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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

O Colonialismo e Estruturação Social em África

Hélder Fernando Júlio Cod: 708190986

Tutor: dr. Francisco Dionardo Jató

Licenciatura em ensino de História

Cadeira de História das Sociedades III

3º Ano

Cuamba, Maio de 2021


Categorias Indicadores Padrões Classificaçã
o
Pontuação Not Subtota
Máxima a do l
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura Aspectos  Introdução 0.5
organizacionai  Discussão 0.5
s 0.5
 Conclusão
 Bibliografia 0.5
‘  Contextualização
(indicação clara do 1.0
Introdução problema)
 Discrição dos 1.0
Conteúdo objectivos
 Metodologia
adequação do 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
acadêmico
Analise e (expressão escrita 2.0
Discussão cuidada,
coerencia/coesão
testual)
 Revisões
bibliográficas
nacional e
internacionais
relevantes na área 2.0
do estudo
 Exploração dos 2.0
dados
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
 Paginação, tipo e 1.0
Aspectos Formatação tamanho de letra,
Gerais parágrafo,
espasamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referencias 6ª das
Bibliográfica Edição em citações/referencias 4.0
s citações bibliográficas
e bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

Introdução...................................................................................................................................1

O Colonialismo e Estruturação Social em África.......................................................................2

Causa da fixação dos europeus em África..................................................................................2

Causas econômicas.....................................................................................................................2

Causas políticas...........................................................................................................................2

A resistência africana à ocupação colonial.................................................................................2

Características do colonialismo em em África...........................................................................3

O Estado colonial........................................................................................................................3

A exploração colonial.................................................................................................................3

Conferência de Berlim................................................................................................................3

Conclusão....................................................................................................................................6

Referencias Bibliograficas..........................................................................................................7
Introdução
O presente trabalho fala sobre o colonialismo e estruturação social em África, com objectivo
identificar as causas que motivaram aos Europeus a fixarem-se em África, mencionar o
motivo histórico que levou Portugal a invadir Ceuta, ponto de partida para as viagens
marítimas e de descobrimentos.

A Conferência contou com a participação de 15 países, 13 pertencentes à Europa e o restante


advindo dos Estados Unidos e da Turquia. Apesar dos Estados Unidos não possuírem colônias
no continente africano, era um poderio que se encontrava em fase de crescimento, visando
assim a conquista de novos territórios.

O trabalho ira obedecer a seguinte estrutura: capa folha de tutor, folha de recomendações e
melhoria, índice, introdução, desenvolvimento, conclusão, e referências bibliográficas. A
metodologia usada para a recolha de dados foi a revisão bibliográfica e pesquisa pela internet

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O Colonialismo e Estruturação Social em África

Causa da fixação dos europeus em África


Depois da partilha de África, decidida na conferencia de Berlim em 1884-85, pelas potencias
imperialistas (Franca, Alemanha, Bélgica, Portugal, Inglaterra), deu-se inicio ao processo de
dominação política e econômica dos países africanos. A este fenômeno deu-se o nome de
ocupação colonial,ou colonização, que teve como causas:

Causas econômicas
Procura de novas fontes de matérias – primas para fazer face às crescentes necessidades
por parte das novas indústrias, resultantes da revolução industrial. As matérias primas
incluíam produtos agrícolas e minerais.

Procura de novos mercados, o aumento da produção fez com que os produtos não fossem
todos consumidos dentro da Europa. Consequentemente, os europeus tiveram que procurar
novos mercados para colocar a sua produção.

Causas políticas
Procura de novas colônias, as potencias colonialistas atingiram uma fase de
desenvolvimento chamada imperialismo. Tinha como objectivo conseguir criar um império
com o máximo de colônias possível, trazendo benefícios econômicos às metrópoles.

A resistência africana à ocupação colonial


Desde que foi iniciado o processo de ocupação colonial, os nossos antepassados impuseram
uma forte resistência, a qual assumiu as seguintes formas:

 Confronto militar directo


 Não cooperar
 Aliança diplomática

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Características do colonialismo em em África

O Estado colonial
Os europeus, sem homens suficientes para a administração de todo o território, recorreram à
colonização directa ( manter as tradições e crenças dos africanos e aplicar a dominação
política e econômica).

Neste tipo de dominação o poder estava concentrado nas mãos do governador geral que
representava os interesses da metrópole junto dos territórios colonizados. Este caso foi
aplicado em Moçambique.

A exploração colonial
A exploração das colônias foi feita por forma a tirar o máximo proveito das riquezas naturais
existentes e minimizar os investimentos feitos para essa exploração. Um dos métodos usados
foi o das companhias majestáticas que exploravam o território com capitais privados. Em
Moçambique destacaram-se três companhias: a Companhia de Moçambique, a Companhia da
Embelezaria e a Companhia do Nissan.

O trabalho forçado também foi usado por todas as potencias coloniais. Substituía, a baixos
custos, a tecnologia na construção de infraestruturas, no cultivo das produções agrícolas.

Conferência de Berlim
A repartição da África, realizada de forma despótica, teve seu ápice quando da realização da
Conferência de Berlim, que se iniciou em 1884 e durou até o ano subseqüente.

A Conferência contou com a participação de 15 países, 13 pertencentes à Europa e o restante


advindo dos Estados Unidos e da Turquia. Apesar dos Estados Unidos não possuírem colônias
no continente africano, era um poderio que se encontrava em fase de crescimento, visando
assim a conquista de novos territórios.

Na mesma situação se encontrava o país sede da Conferência, a Alemanha, que desejava


também conquistar para si algumas colônias.

Vários temas foram abordados durante a Conferência, porém, o objetivo maior era a
elaboração de um conjunto de regras que dispusessem sobre a conquista da África pelas

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potências coloniais da forma mais ordenada possível, mas que acabou resultando em uma
divisão nada pacífica.

A Grã-Bretanha e a França foram os países que abocanharam o maior número de territórios,


em seguida veio Portugal, Bélgica, Espanha, Itália – que, apesar de ter adentrado tardiamente
na corrida colonial, devido ao processo de unificação nacional pelo qual passava, não ficou a
ver navios –, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Estados Unidos da América, Suécia, Áustria-
Hungria e Império Otomano.

A Turquia, apesar de não conquistar nenhuma colônia na África, era o cerne do Império
Otomano – Estado que teve sua existência entre os anos de 1299 e 1922 – e tinha interesses
no norte da África.

Os demais países europeus que não foram beneficiados na divisão da África eram potências
comerciais ou industriais que já possuíam negócios mesmo que indiretos com o continente
africano.

Durante a Conferência houve um momento de tensão muito sério. Tudo se deu devido a um
plano apresentado por Portugal, conhecido como Mapa Cor-de-Rosa, no qual ele esboçou a
intenção de ligar Angola a Moçambique a fim de aprimorar a comunicação entre as duas
colônias e tornar mais fácil o comércio e o transporte de mercadorias.

A aprovação da idéia foi unânime, até o momento em que a Inglaterra, que Portugal
considerava sua aliada, se opôs veementemente e ameaçou – por meio de um ultimato que
ficou conhecido na história pelo nome de Ultimato Britânico de 1890 – declarar guerra a
Portugal caso esse não desistisse de seus planos. Portugal agiu com bom senso, pois temendo
represálias, abandonou a idéia.

A Alemanha perderia o domínio de suas colônias africanas após a Primeira Guerra Mundial,
acontecendo a mesma coisa com a Itália no final da Segunda Guerra.

O quadro ficou assim definido após o término desta conferência: a Grã-Bretanha tornou-se a
dirigente de toda a África Austral - pertencente à parte sul, banhada pelo Oceano Índico em
sua região próxima a borda do mar oriental e pelo Atlântico em seu litoral ocidental, exceto
Angola e Moçambique, colônias portuguesas -, do Sudoeste Africano e da África Oriental,
exceto Tanganhica. A costa ocidental e o Norte – da qual faziam parte a Guiné-Bissau e Cabo
Verde - foram repartidos com a França, Espanha e Portugal.
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O Congo, a região mais disputada, o “âmago” da altercação, localizada no centro-oeste da
África, continuou sendo “domínio exclusivo” da Companhia Internacional do Congo, que
tinha como principal acionista o rei Leopoldo II da Bélgica.

As linhas divisórias nacionais vieram à luz a partir da injunção imposta por esta Conferência,
uma arbitrariedade sem proporções, não houve qualquer preocupação em se preservar o que já
existia.

No começo do século XX, o continente africano se encontrava em condições lamentáveis,


totalmente cortado em pedaços, um para cada ocupante imperialista. Havia enormes
aberrações nas organizações sociais e culturais dos territórios que foram jugulados. A
economia tradicional comunitária ou de subsistência foi totalmente desarticulada quando do
ingresso de cultivos destinados exclusivamente para o sustento e bem-estar das carências das
metrópoles.

Na colonização, a África foi retaliada de acordo com os interesses e benfeitorias dos


europeus, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas unidas. É por este motivo que nos
dias de hoje ocorrem tantas guerras civis.

Foi somente após a Segunda Guerra Mundial que as colônias africanas começaram a alcançar
a sua liberdade e a se solidificar no formato dos modernos países africanos.

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Conclusão
No começo do século XX, o continente africano se encontrava em condições lamentáveis,
totalmente cortado em pedaços, um para cada ocupante imperialista. Havia enormes
aberrações nas organizações sociais e culturais dos territórios que foram jugulados. A
economia tradicional comunitária ou de subsistência foi totalmente desarticulada quando do
ingresso de cultivos destinados exclusivamente para o sustento e bem-estar das carências das
metrópoles.

Na colonização, a África foi retaliada de acordo com os interesses e benfeitorias dos


europeus, tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas unidas. É por este motivo que nos
dias de hoje ocorrem tantas guerras civis.

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Referencias Bibliográficas
Baulene, Micas Rodrigues. (s/d). Módulo de Historia das Sociedades III. UCM-Beira

https://web.archive.org/web/20151009012232/http://www.girafamania.com.br:80/africano/
congobrazzaville.html

Santana, Miriam Ilza. Conferência de Berlim. Recuperado de:


https://web.archive.org/web/20070519093221/http://www.tamandare.g12.br:80/
Aulafrica/conferencia%20de%20berlim.htm

Wikipedia. Conferencia de Berlim. Recuperado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Confer


%C3%AAncia_de_Berlim

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