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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Resumo das unidades da História das Instituições Politica

Hélder Fernando Júlio Cod: 708190986

Tutor: dr. Artur José Moisés

Licenciatura em ensino de História

Cadeira de História das Instituições Politica III

3º Ano

Cuamba, Maio de 2021


Categorias Indicadores Padrões Classificaçã
o
Pontuação Not Subtota
Máxima a do l
tutor
 Capa 0.5
 Índice 0.5
Estrutura Aspectos  Introdução 0.5
organizacionai  Discussão 0.5
s 0.5
 Conclusão
 Bibliografia 0.5
‘  Contextualização
(indicação clara do 1.0
Introdução problema)
 Discrição dos 1.0
Conteúdo objectivos
 Metodologia
adequação do 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico
Analise e (expressão escrita 2.0
Discussão cuidada,
coerência/coesão
textual)
 Revisões
bibliográficas
nacionais e
internacionais
relevantes na área 2.0
do estudo
 Exploração dos 2.0
dados
Conclusão  Contributos teóricos 2.0
práticos
 Paginação, tipo e 1.0
Aspectos Formatação tamanho de letra,
Gerais parágrafo,
espaçamento entre
linhas
Normas APA  Rigor e coerência
Referencias 6ª das
Bibliográfica Edição em citações/referências 4.0
s citações bibliográficas
e bibliografia
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

Introdução...................................................................................................................................1

Sistema política não centralizados..............................................................................................2

Conceitos de estado e nação.......................................................................................................2

Estado..........................................................................................................................................2

Nação..........................................................................................................................................2

Poder...........................................................................................................................................3

Dominação..................................................................................................................................3

Diferença entre poder e dominação............................................................................................3

Tipos de dominação....................................................................................................................4

Dominação legal.........................................................................................................................4
Dominação carismática...............................................................................................................4
As causas da realização da conferência de Berlim.....................................................................4

Resistência Africana...................................................................................................................5

Exemplos de movimentos de resistência que aconteceram no continente africano....................5

Colonização europeia em África.................................................................................................7

Tipos de Colónias.......................................................................................................................7

Processo de descolonização........................................................................................................7

Primeira Guerra Mundial............................................................................................................8

Conclusão..................................................................................................................................11

Referencias Bibliográficas........................................................................................................12
Introdução
O presente trabalho de cadeira de Historia das Instituições Politicas com o tema de resumo
das unidades de Historia das Instituições Politicas, tem por objectivo responder as questões
propostos em cada unidade das lições seleccionadas.

Neste trabalho trataremos dos conteúdos como o sistema político não estruturados, conceito
de estado e nação, conferência de Berlim, resistência africana, colonização europeia em
África, processo de descolonização e a primeira guerra mundial.

O trabalho ira obedecer a seguinte estrutura: capa, contra capa, folha de folha de tutor, folha
de recomendações e melhoria, índice, introdução, desenvolvimento, conclusão, e referências
bibliográficas. A metodologia usada para a recolha de dados foi a revisão bibliográfica e
pesquisa pela internet

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Sistema política não centralizados
Sociedade centralizado

A sociedade, atuando como titular e prestador do próprio serviço, exerce as suas atividades
administrativas diretamente, sem desvirtuar sua competência para pessoa diversa. A União, os
Estados, os Municípios e o Distrito Federal, em permitindo a execução de seus serviços por
meio de órgãos e agentes, não perdem a titularidade de tais serviços, visto que órgão é mero
centro de competência e configura ente despersonalizado, e seus agentes estão em imputação
à pessoa jurídica a que estão vinculados.

Sociedade descentralizado

Aqui, a sociedade conta com atuações indiretas. O Poder Público atribui a pessoas
juridicamente distintas a ele, sejam da própria administração pública ou da esfera privada, a
execução ou a titularidade de seus serviços, por meio de outorga ou delegação.

Conceitos de estado e nação

Estado
O Estado corresponde ao conjunto de instituições no campo político e administrativo que
organiza o espaço de um povo ou nação. Para o Estado existir, é necessário que ele possua o
seu próprio território e que exerça sobre este a sua cidadania, ou seja, o Estado deve ser a
autoridade máxima na área a ele correspondente.

Os elementos essenciais para a formação do Estado é o território, a população e a soberania,


que é garantida por meio das leis e do estabelecimento de suas fronteiras. Assim, ele
representa tudo o que é público dentro de um país, incluindo uma série de instituições, tais
como as escolas, os hospitais, as forças armadas, as prisões, a polícia, os órgãos de
fiscalização, as empresas estatais, entre outras.

Nação
As definições de nação variam, mas o conceito de Otto Bauer (2000 [1924]), para quem a
nação é um tipo de sociedade caracterizada por uma história e um destino comum, é a mais
geral. A nação é a sociedade politicamente organizada que com partilha uma história e um
destino comum, e conta (ou tem perspectivas de contar) com um território e um Estado para,
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assim, formar um estado-nação que lhe sirva de instrumento. A luta dos povos para se
tornarem nações é muitas vezes longa e difícil e só pode ser explicada pelo fato de que toda
sociedade precisa de um instrumento político para a realização do que entende serem seus
objectivos políticos ou seu destino comum.

Poder
A palavra poder vem do latim potere, e seu significado remete-nos à posse de capacidade ou
faculdade de fazer algo, bem como à posse do mando e da imposição da vontade

Para o sociólogo alemão Max Weber, poder é a imposição da vontade de uma pessoa ou


instituição sobre os indivíduos. Essa imposição é directa e deliberada e pode ter aceitação
como força de ordem ou não. Quando as pessoas submetidas ao poder de alguém aceitam a
ordem, há uma transição de forças do âmbito do poder para o âmbito da dominação, ou seja, a
pessoa que aceita a imposição de ordem submete-se à autoridade da outra.
Para o filósofo, sociólogo e economista alemão Karl Marx, o poder reside naquele que
possui os meios materiais de produção de capital, o que, em sua época, eram as fábricas e
as terras. Por meio da posse dos meios de produção, o proprietário submete seus empregados
ao seu poder. Isso, para Marx, causa injustiças sociais, pois o patrão apropria-se do trabalho
de seu empregado para obter o capital todo para si.

Dominação
A dominação para o sociólogo alemão Max Weber é um fenómeno social intrínseco a todas
as sociedades e presente em diversas relações sociais.

Diferença entre poder e dominação


Na teoria weberiana sobre a organização da sociedade, é simples a diferença entre o poder e a
dominação. Esses dois elementos são como dois polos de uma mesma concepção: o poder é
uma espécie de emissão, enquanto a dominação é uma espécie de recepção.
Enquanto o poder é o exercício da vontade sobre os indivíduos,  a dominação é a aceitação
e a subordinação dos indivíduos ao poder exercido por alguém. Desse modo, a legitimidade
do poder é conferida pelas formas de dominação legítimas, ou seja, se os indivíduos aceitam
certos tipos de poder exercidos por alguém, esses próprios indivíduos conferem a legitimidade
da dominação e, consequentemente, do poder que alguém exerce.

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Dominação seria, nas palavras de Weber, “a probabilidade de encontrar obediência para
ordens específicas (ou todas) dentro de determinado grupo de pessoas”. Por isso,  a
dominação (que é legitimada pela aceitação) confere a autoridade a quem exerce o
poder.

Tipos de dominação
Dominação legal
Esse tipo de dominação é a forma mais oficial de legitimidade da dominação, pois ela 
estabelece-se por meio de uma convenção social estabelecida entre os indivíduos de uma
mesma sociedade.
Dominação tradicional
Essa forma de dominação é conferida pela forma do respeito à tradição. A forma mais
comum de estabelecimento dessa autoridade vem pelo sistema patriarcal,  que domina a
sociedade, em que a figura do patriarca ou senhor é uma figura de liderança e os submetidos a
essa liderança são os seus súditos ou servidores.

Dominação carismática
Essa forma de dominação ocorre por meio da capacidade carismática que uma pessoa tem
de mobilizar as massas e comandar as pessoas. Geralmente, os súditos desse tipo de pessoa
conferem uma devoção ao líder carismático não só pela sua personalidade de liderança, mas
também pela crença e pela fé.

As causas da realização da conferência de Berlim

As principais potências europeias lançaram-se, nas últimas décadas do século XIX, numa
corrida pela exploração de África, que permanecia, até essa altura,  um continente
desconhecido e inexplorado. Essa corrida era feita de forma caótica, mediante a ocupação da
linha de costa e o envio de missões ditas “civilizadoras” pelo interior do continente.

Em causa estavam, naturalmente, razões económicas e geopolíticas, de exploração de


recursos, criação de novos mercados e expansão colonial das várias potências, que ora
competiam, ora colaboravam entre si. Além disso, o surgimento de novas ambições coloniais,
nomeadamente por parte da Bélgica e da Alemanha, agravou o risco de agravamento das
tensões e de surgimento de novos conflitos.

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A realização de uma conferência foi sugerida pela Inglaterra e por Portugal como forma de
resolver os problemas e de elaborar uma partilha de África por meio da diplomacia e do
consenso entre as diversas potências envolvidas.

Resistência Africana

A maior causa da resistência africana contra a ocupação europeia foi a luta pela


autonomia, liberdade e defesa das sociedades africanas, visto que os europeus exploravam
o continente ao criar estados fantoches.

Ao estabelecerem o Neocolonialismo, os europeus invadiam, ocupavam e


"colonizavam" as diversas regiões da África, basicamente em busca da exploração de
recursos naturais, da mão-de-obra barata e da conquista de novos mercados.

Exemplos de movimentos de resistência que aconteceram no continente africano


A resistencia na Africa do Sul
Tal como em toda parte de africa, africa do sul tambem foi alvo do sistema colonial ainda
mais este pelo seu potencial agrario e mininerio. Com a descoberta de importantes minas de
diamantes em Kimberley, as colonias britanicas passaram a interessar-se pela zona. O facto
desta regiao dispertar atencao aos Britanicos, vai se natar que o povo nativo não vai deixar por
isso mesmo vai impor resistencia contra a ocupacao colonial
Resistência em Moçambique:
O Estado de Barue
Estado de Barue
Segundo Newitt (1995:56) “Barue era uma zona montanhosa e inóspita que se estendia para o
interior a partir do desfiladeiro de luporta. Conseguiu-se manter-se independente face ao
domínio afro-portugues. Barue c ontrolava as estradas que partiam do Zambeze a Manica fora
da posse dos portugueses. Na década de 1840, por influencia dos ngunis, Barue e Manica
haviam sido forcados a reconhecer a soberanhia do rei de Gaza”. Os Barues são produtos de
desagregação do estado de monomutapa. Era um reino bastante poderoso que conseguiu
resistir contra os nguni e outros estados militares vizinhos. Resistiu contra os portugueses ate
1917 que marca o fim das resistências primárias.
A derrota dos estados deixou a nação Barue como o único grande estado zambeziano fora do
controlo dos portugueses. O Barue manteve este estatuto, apesar da contínua fragmentação no
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seio da família real e dos repetidos esforços de Lisboa que pretendia a ocupação e exploração
da terra natal do Barue como factor essencial para a prosperidade da colónia.

Líbia

A Líbia, localizada no norte da África, foi invadida pelos italianos em Outubro de 1911. Os
invasores atacaram quatro grandes cidades líbias, Trípoli, Benghazi, Homs e Tobruk, e
conquistaram-nas dos turcos otomanos, que até então dominavam o país. No entanto, a ação
italiana provocou um grande levante de líbios que buscava a expulsão dos invasores.

A resistência líbia foi, a princípio, vitoriosa em impedir a expansão dos italianos, que ficaram
reclusos a essas quatro cidades. No entanto, após a Primeira Guerra Mundial, os italianos
deram início a uma ofensiva que gradativamente resultou na conquista da Líbia em definitivo.

Costa do Ouro

A região chamada de Costa do Ouro (actualmente Gana) era habitada pelo povo ashanti. Os
ashanti organizaram um dos maiores movimentos de resistência enfrentados pelos britânicos
no continente africano. Os primeiros conflitos entre britânicos e ashantis remontam ao século
XVIII. A conquista parcial da região aconteceu em 1874, após uma grande ofensiva britânica
na região, mas o controle definitivo sobre a Costa do Ouro só ocorreu oficialmente em 1896.
Nessa época, os líderes ashanti haviam concordado em encerrar a disputa com o Reino Unido.
Para consolidar seu poder na região, os britânicos prenderam e mandaram esses líderes para as
ilhas Seychelles, localizadas no meio do Oceano Índico.

Madagáscar

Na década de 1880, o Reino de Madagáscar era independente e liderado pelo primeiro-


ministro Rainilaiarivony. Nessa época, estava sendo instituído em Madagáscar um programa
de modernização para que o país pudesse desenvolver-se e, assim, evitar o domínio das
potências europeias.

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Colonização europeia em África

Tipos de Colónias
Colónias de povoamento ou enraizamento – por falta de habitantes ou por ser reduzido, as
potências colonizadoras se viam obrigadas a povoarem o novo território com os seus próprios
habitantes, gente vinda da Europa. Esta prática foi usada pela Inglaterra ao colonizar a
Áustria, Nova Zelândia e Espanha ao colonizar a América Latina.

Colónias de exploração ou de rendimento – territórios onde existia um número razoável de


habitantes que são usados como mão-de-obra para a exploração colonial. Colónias de
protectorado – são territórios com uma administração indirecta, onde a autoridade tradicional
é mantida de forma intacta sem haver qualquer interferência da metrópole. Geralmente as
monarquias continuavam a exercer as suas actividades controladoras, mas protegidas pela
potência colonizadora. Ex: Lesotho, Swazilândia, Malawi, Egipto.

Processo de descolonização
Após a Segunda Guerra Mundial, conflito que ocorreu entre os anos de 1939 a 1945, os países
envolvidos, principalmente os europeus (Alemanha, França, Itália, Reino Unido, Áustria, etc.)
sofreram pesadas baixas nos sectores económicos, populacional, de infra-estrutura, entre
outros. A União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), apesar dos prejuízos gerados
pela participação activa na Guerra, conseguiu sair vitoriosa do conflito e manteve uma
estabilidade financeira, fato que as outras nações do continente não conseguiram.
Os Estados Unidos da América (EUA), que já vinham apresentando crescimento económico
acelerado desde a segunda metade do século XIX, conseguiram manter sua estabilidade
económica após a participação na Segunda Guerra Mundial e aproveitaram da debilidade das
outras nações para expandirem suas zonas de influência.
Portanto, com o fim da Segunda Guerra Mundial (1945), apenas Estados Unidos e União
Soviética se encontravam em boas condições económicas, militares e tecnológicas. Esse fato
fez com que essas duas nações ficassem conhecidas como superpotências, sobretudo em razão
do desenvolvimento de tecnologia para a fabricação de armas nucleares.

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Essas duas superpotências apresentavam ideologias diferentes: Estados Unidos, capitalista; e
União Soviética, socialista. Com isso, EUA e URSS passaram a exercer forte influência na
política global, estabelecendo, portanto, uma ordem geopolítica mundial bipolar.

A União Soviética liderava o bloco socialista, exercendo grande influência nos países do
Leste Europeu, em algumas nações da Ásia e da África, além de Cuba, na América Central. Já
os Estados Unidos destinaram créditos para a reestruturação de países envolvidos na Segunda
Guerra Mundial (Itália, França, Reino Unido, etc.), além de exercerem grande influência no
continente americano, na África, na Ásia e Oceânia.

Esse jogo geopolítico para demonstrar a supremacia entre as superpotências de ideologia


política diferente interferiu na política de vários países, entre os acontecimentos
desencadeados durante esse processo estão:

- Divisão da Alemanha em Alemanha Ocidental (capitalista) e Alemanha Oriental (socialista);


- Financiamento de conflitos armados entre diferentes grupos étnicos na África;
- Guerra do Vietnã;
- Guerra da Coreia – Coreia do Sul (capitalista), Coreia do Norte (comunista);
- Financiamento por parte dos Estados Unidos para o golpe militar no Chile;
- Financiamento estadunidense para a ditadura militar no Brasil;

Primeira Guerra Mundial

A causa imediata da eclosão do conflito foi o assassinato em Sarajevo, em 28 de junho de


1914, do herdeiro do trono austro-húngaro, arquiduque Francisco Ferdinando, por um
militante nacionalista sérvio. O fato motivou um ultimato do Império Austro-Húngaro à
Sérvia e, em 28 de Julho seguinte, a declaração de guerra àquele país. Na verdade, as tensões
e rivalidades que, desde meados do século XIX, envolviam as principais potências europeias e
não europeias haviam crescido a tal ponto que foi rompido o equilíbrio de poder que
governava a política internacional. O resultado foi uma corrida armamentista sem precedentes
e a formação de alianças diplomático-militares que, embora tivessem inicialmente carácter
defensivo, bloquearam a possibilidade de uma guerra localizada. A declaração de guerra da
Áustria-Hungria à Sérvia, república independente aliada da Rússia, apenas precipitou a
generalização do conflito. Enfrentaram-se, de um lado, a aliança entre a Alemanha e o
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Império Austro-Húngaro, fortalecida a seguir pela adesão da Turquia e da Bulgária, e, de
outro, a entente cordiale entre a França e a Inglaterra, com a posterior adesão da Rússia e de
mais outros 18 países, entre eles os Estados Unidos.

Em janeiro de 1918, o presidente norte-americano Woodrow Wilson tornou públicos os seus


Quatorze Pontos, que deveriam servir de base à condução das negociações de paz. Estes
incluíam, entre outras questões, a resolução das disputas coloniais, o retorno da Alsácia-
Lorena à França, a independência da Turquia e a criação de uma Liga das Nações.

O Papel da SDN nas relações

Ainda antes da assinatura dos tratados de paz, os aliados concluem o pacto da socidade das
nacoes, em Abril de 1919 coma sede em Genebra. O texto da criacao deste organismo
iternacional foi incorporados como preambulo do tratado de Versalhes. A sociedade das
nacoes propunha-se garantir:
 A manutencao da paz e a independência politica dos estados;
 A reducao dos armamentos;
 A protaccao das minorias nacionais e das populacoes indígenas;

 A cooperacao social, cultural e financeira entre as nacoes.

Durante os vintes anos da sua duracao (1919 -1939), a Socidade da nacoes viu-se muitas
vezes impotente para impor as suas decisões. Apesar de constituída pela maioria dos países
vencedores da grande guerra e, mais tarde, pela alemnha em 1926 e 1933, bem como pela
URSS, o seu poder e âmbito de actuacao foram limitados por causa de:
 Divergências entre a França e a Inglaterra quanto ao cumprimento integral do tratado
de Versalhes pela Alemanha (por questões económicas e de segurança a França
asumia uma posicao intransigente);
 A não integracao dos EUA na Sociedade das Nacoes constituiu um dos motivos do seu
fracasso.
 A ausência dos EUA, em virtude de o senado americano discoradar da dureza do
tratado do tratado de Versalhes e, em particular, da participacao do pais nesse
organismo internacional (so em 1921, conclui uma paz separada com a Alemanha).

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Desta forma, a aplicacao e o controlo dos tratados de paz pela Socidade das Nacoes, tornou-se
bastante difícil. Ao longo da década de 1930 a sua accao no campo politico revela-se cada
mais ineficaz – a questão do desmamento e a resolucao dos confiltosninternacionais ficam
sempre em suspenso. Apenas as iniciativas non domínio social e técnico obetem resultados
positivos. Assim, o grande objectivo da Sociedade das Nacoes, de garantir a paz entre as
nacoes, não se chega a cumprir, os golpes de forca vulgarizam-se ate que em 1930 eclode um
novo conflito mundial.

A Europa, palco das grandes operacoes militares da primeira Guerra mundial, sai do conflito
profundamente devastadora e empobrecida. Os anos que se seguem ao tratado de Versalhes
marcam tempos dificies e de graves problemas. Em todos os domínios são sensíveis as
alteracoes provocadas pelo confronto mundial. Os EUA tornaram-se a primeira grande
Potencia no fim do conflito.

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Conclusão
Depois de ter respondido as questões proposto neste trabalho de campo percebemos que A
causa imediata da eclosão do conflito foi o assassinato em Sarajevo, em 28 de Junho de 1914,
do herdeiro do trono austro-húngaro, arquiduque Francisco Ferdinando, por um militante
nacionalista sérvio. O fato motivou um ultimato do Império Austro-Húngaro à Sérvia e, em
28 de Julho seguinte, a declaração de guerra àquele país

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Referencias Bibliográficas
Beirão, Elton Berth. Módulo de História das Instituições Politicas III. UCM-Beira.

Infoescola. Historia causas da primeira guerra mundial Recuperado de:


http://www.infoescola.com/historia/causas-da-primeira-guerra-mundial/

Sua pesquisa. Causa Primeira guerra mundial Recuperado de:


http://www.suapesquisa.com/primeiraguerra/causas_primeira_guerra.htm

Weber, Max. (2009). Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. (4.


ed). Brasília: Editora Universidade de Brasília.

Wikipedia. Primeira guerra mundial Recuperado de:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Guerra_Mundial#/media/File:WWImontage.jpg

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