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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

TRABALHO DE PESQUISA

Nome da estudante: Flora João Nhamalipe


Código: 708211341

Curso: Licenciatura em ensino de Português


Disciplina: língua portuguesa 1
Ano de Frequência: 1º Ano
Tutor: Arsénio dos Aflitos Jorge Adriano

Gurué, Janeiro, 2022


Folha de feedback

Classificação
Categorias Indicadores Padrões Nota
Pontuaçã Subtota
do
o máxima l
tutor
 Índice 0.5
 Introdução 0.5
Aspectos
Estrutura 0.5
organizacionais  Discussão
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(Indicação clara do 2.0
problema)
 Descrição dos
Introdução 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao 2.0
objecto do trabalho
 Articulação e
domínio do
discurso académico
(expressão escrita 3.0
Conteúdo cuidada,
coerência / coesão
textual)
Análise e
 Revisão
discussão
bibliográfica
nacional e
2.0
internacional
relevante na área
de estudo
 Exploração dos
2.5
dados
 Contributos
Conclusão 2.0
teóricos práticos
 Paginação, tipo e
tamanho de letra,
Aspectos
Formatação paragrafo, 1.0
gerais
espaçamento entre
linhas
Referências Normas APA  Rigor e coerência 2.0
Bibliográfica 6ª edição em das
s citações e citações/referências
bibliografia bibliográficas
Folha para recomendações de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice
I. Introdução.................................................................................................................................5
1.1. Objetivos...........................................................................................................................5
II. Texto argumentativo.................................................................................................................6
2.1. Texto expositivo-argumentativo (conceito)......................................................................6
III. Estrutura da argumentação.......................................................................................................6
3.1. Exórdio..............................................................................................................................6
3.2. Narração/confirmação.......................................................................................................6
3.3. Digressão...........................................................................................................................7
3.4. Peroração...........................................................................................................................7
IV. Tipos de discursos mais comuns na Argumentação.................................................................7
4.1. Deliberativo: o qual se tenta aconselhar ou levar alguém a decidir se sobre um
determinado comportamento........................................................................................................7
4.2. Judiciário: ataca ou defende em algo ou alguém..............................................................7
4.3. Epidíctico: em que se louva ou reprova, se elogia ou se censura.....................................7
V. Objectivos e finalidade do texto expositivo-argumentativo.....................................................7
VI. Organização do texto expositivo-argumentativo......................................................................7
6.1. Plano por agrupamento.....................................................................................................8
6.2. Plano por oposição............................................................................................................8
6.3. Plano moderado.................................................................................................................8
6.4. Apresentação.....................................................................................................................8
6.5. Actos de falas argumentativos..........................................................................................9
VII. Concordância verbal.................................................................................................................9
7.1. Sujeito simples..................................................................................................................9
7.2. Sujeito composto.............................................................................................................10
7.2.1. Quanto ao numero....................................................................................................10
7.3. Quanto a pessoa verbal...................................................................................................10
7.4. Quando o sujeito é o pronome relativo que....................................................................11
7.5. Verbos impessoais...........................................................................................................11
7.6. Outros casos:...................................................................................................................11
VIII. Conclusão........................................................................................................................12
IX. Bibliografia.............................................................................................................................13
X. Anexos....................................................................................................................................14
I. Introdução

No presente trabalho de pesquisa vou falar de texto expositivo-argumentativo, o trabalho contém


10 capítulos e está estruturado da seguinte maneira: capitulo 1 que é composto por introdução
nela encontramos concretamente objectivo geral, objectivos específicos e metodologia, compõe o
capitulo seguinte a definição do texto argumentativo, no capitulo 3 a estrutura de argumentação
que nela está patente os seguintes elementos: Exórdio, peroração, confirmação e digressão, a
seguir encontramos tipos de discursos mais comuns na argumentação, no capitulo 5
encontramos objectivos e finalidades do texto argumentativo, no sexto encontramos organização
do texto argumentativo, no sétimo capitulo concordância verbal, no capitulo 8 conclusão, no
capitulo 9 bibliografia e no último encontramos anexos.

I.1. Objetivos
I.1.1. Objectivo geral:
 Elaborar um texto expositivo argumentativo.
I.1.2. Objectivos específicos:
 Reconhecer a estrutura do texto expositivo-argumentativo;
 Identificar as características linguísticas e discursivas;
 Utilizar os principais conectores utilizados neste tipo de texto.
I.1.3. Metodologia

As metodologias usadas para a produção deste trabalho foram as consultas


bibliográficas de varias obras.

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II. Texto argumentativo

Argumentar é expressar uma convicção e uma explicação para persuadir o interlocutor a


modificar o seu comportamento para tomar o nosso ponto de vista. Dai que se pode afirmar que o
objectivo primordial e interferir ou transformar o ponto de vista do leitor/interlocutor
relativamente ao mundo que o rodeia.

II.1. Texto expositivo-argumentativo (conceito)

O texto expositivo-argumentativo (ou simplesmente texto argumentativo) apresenta um


raciocínio segundo o qual se defende ou se refuta um ponto de vista.

O autor expõe uma tese e, com base em argumentos, procura convencer, persuadir os
destinatários a aderirem ao seu ponto de vista.
O argumentativo deve ser claro, directo e preciso.
O modo de organização argumentativa compreende varias componentes: um tema (o objecto do
debate), um emissor-argumentador e um receptor-destinatário, argumentos e premissa.

É constituído por um primeiro paragrafo curto, que deixa a ideia no ar, depois o desenvolvimento
deve reflectir a opinião da pessoa que o escreve, com argumentos convincentes e verdadeiros, e
como exemplos claros. Devem também conter contra-argumentos, de forma a não permitir a
meio da leitura que o leitor os faça. Por fim deve ser concluído com um paragrafo que responda
ao primeiro paragrafo, ou simplesmente com a ideia chave da opinião.

A linguagem normalmente é impessoal e objectiva.

III. Estrutura da argumentação

Na perspectiva de Aristóteles, a argumentação é sempre composta, na sua organização, pelas


seguintes partes:

III.1. Exórdio

Parte em que o argumentador torna dócil, atento e benevolente com o tema a apresentar.
Predomina a função fáctica da linguagem.

III.2. Narração/confirmação
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Exposição clara, breve, credível, objectiva dos factos, segundo a necessidade de acusar ou
defender, seguida de refutação dos argumentos adversos. Coisa importante nesta fase é a
ordem dos argumentos começando pelos mis fracos e terminar com os mais fortes, ou o
invés?

III.3. Digressão

Narração ou descrição de factos passados ou antecedentes com intenção de apoiar a posição


defendida.

III.4. Peroração

Conclusão do discurso que pode comportar: uma amplificação para tornar mais relevante a
matéria em discussão indignando convincentemente o auditório.

IV. Tipos de discursos mais comuns na Argumentação


IV.1. Deliberativo: o qual se tenta aconselhar ou levar alguém a decidir se sobre um
determinado comportamento.
IV.2. Judiciário: ataca ou defende em algo ou alguém.
IV.3. Epidíctico: em que se louva ou reprova, se elogia ou se censura.
V. Objectivos e finalidade do texto expositivo-argumentativo

Um texto argumentativo tem como objectivo persuadir alguém das nossas ideias. Deve ser claro
e ter riqueza lexical, podendo tratar qualquer tema ou assunto.

O discurso argumentativo esta sempre presente no nosso quotidiano: nas conversas e discussões
informais, nos tribunais, nas escolas e universidades, políticos, na apresentação do resultado de
investigações nas igrejas, nos artigos jornalísticos, nos discursos cientificas, nos debates, no
comercio e em muitos outros contextos. Embora, muitas vezes, este tipo de discurso seja
produzido informal e inconscientemente, a argumentação o obedece as regras especificas. Nesta
unidade temática, vais aprender a analisar e a produzir textos expositivo-argumentativos.
VI. Organização do texto expositivo-argumentativo
O texto argumentativo é constituído por uma tese geral e vários argumentos.
A tese é uma proposição, uma ideia que o autor do texto pretende defender.

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Um discurso argumentativo pode conter, além da tese principal, ideias secundárias, subordinadas
à principal.
Os argumentos são as razões, as provas a que se recorre para defesa de um pensamento.
Por vezes, o texto argumentativo faz uso de argumentos contrários a tese defendida. A refutação
dos contra-argumentos apresentados contribui para reforçar a tese que o autor pretende defender.
A coexistência de argumentos favoráveis e contrários a uma mesma tese origina um paradoxo,
uma contradição ou confusão que depois é resolvida.
O texto argumentativo segue, geralmente, um dos seguintes planos:
VI.1. Plano por agrupamento
Reúne argumentos da mesma natureza-por exemplo, argumentos técnicos, psicológicos,
históricos, económicos ou outros e organiza-os em função do seu destinatário, pois para certo
grupo alvo, os argumentos económicos ou psicológicos poderão ser mais densos do que os
históricos.
VI.2. Plano por oposição
Organiza-se a partir da refutação sistemática de uma ideia básica, para se deduzirem as
vantagens de uma outra ideia; por outras palavras nega-se uma ideia para elevar outra a contraria.
Também se pose elevar uma ideia em detrimento de outra oposta.
VI.3. Plano moderado
O ponto de vista não e imposto. Um jogo de raciocínios leva, de forma cultural, a oposição do
autor. Os argumentos são moderados, desprovidos de um ataque directo ou de uma exigência
severa. Contudo, exigem grande elaboração. É um processo de argumentação ténue, indirecta,
delicada, mas muito poderosa.
Os argumentos não devem ser ambíguos. Neste modelo, contrariamente aos outros, as marcas
pessoais do sujeito enunciador ficam, normalmente, apagadas, ausentes.
VI.4. Apresentação
Normalmente, o texto argumentativo apresenta-se em três fases principais:
 Fase de exposição da tese;
 Fase de argumentação (é a mais longa; apresenta um conjunto de argumentos);
 Fase de conclusão (é a síntese dos argumentos apresentados; faz se a confirmação da
tese).

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VI.5. Actos de falas argumentativos
Introdução  Comecemos por…
 Analisemos primeiro…
 Recordemo-nos de…
Transição  A seguir vejamos…
 Agora vejamos…
 Consideramos o caso
de…
Enumeração/  Em primeiro lugar…
exemplo  Em segundo lugar…
 Tais como…
 A saber…
 Tal é o caso de…
 Como acontece
com/em…
 Por exemplo…
 Como o exemplo de…
Conclusão  Portanto…
 Por isso,
acreditamos/dizemos/esta
mos convictos

VII. Concordância verbal


As palavras e as categorias gramaticais numa fase ou discurso estabelecem concordância entre si,
em numero e em pessoa.
VII.1. Sujeito simples
 Se o sujeito e simples, o verbo concorda com ele em numero e em pessoa.

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Os clientes são assíduos
Vendi tudo oque tinha. (sujeito subentendido <<eu>>)
NB: Se o sujeito é uma expressão partitiva (parte de uma Porcão de, o resto de, metade de, o
numero de, a maioria de…) seguida de substantivo ou pronome, no plural, o verbo pode ir para o
plural ou singular.
 a maior parte dos reclamantes era(eram) mulheres.
 As expressões de quantidade cerca de, mais de e menos de, seguidas de um substantivo
no plural, levam o verbo para o plural.
Cerca de trinta senhoras foram ouvidas.
Nota:
Só se emprega o verbo no singular quando o sujeito que expressa quantidade for mais de um ou
mais do que um (mais de vigilante inspecionou o mercado); mas, se estas expressões estiverem
repetidas ou se lhes for dada a ideia de reprocidade, o verbo vai para o plural (mais de um
vigilante, mais de um policia de segurança inspecionam o mercado./ mais de um vigilante se
cruzam no mercado.)
VII.2. Sujeito composto
 Se o sujeito é composto, observam-se as seguintes regras:
VII.2.1. Quanto ao numero
 se o sujeito composto esta antes do verbo (sujeito anteposto ou pre-verbal), este vai para
o plural.
Devem chegar a um acordo, os vendedores e a autoridade.
Nota:
Se o elemento mais próximo estiver no singular, o verbo pode ir para o singular.
Deve (devem) chegar a um acordo, autoridade e os vendedores.
 Quando o sujeito composto é sintetizado por um dos pronomes (ou locuções
pronominais) tudo, nada, ninguém, cada um ou cada qual, o verbo vai para o singular.
Mariscos, produtos de beleza, produtos alimentares, nada foi vendido.
Homens, mulheres, cada um reclamou os seus bens.
 Quando os sujeitos estão ligados por uma conjunção ou locução comparativa (como,
assim como, bem como…), o verbo vai para singular ou plural:
-Vai para singular quando quisermos destacar um só sujeito;

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A hortaliça, como os citrinos, é saudável. (destaca-se a hortaliça, que é saudável)
-Vai para plural quando se atribui a acção a mais do que um elemnto.
A Dona Raquel, tal como a Julia vendiam na praça.
VII.3. Quanto a pessoa verbal
 O verbo vai para a primeira pessoa se um dos elementos for d primeira pessoa.
Eu, tu e ele temos de prestar contas ao Conselho Municipal.
 Vai para segunda pessoa, se houver elemento da segunda pessoa e nenhum da primeira
pessoa.
Mário, Zenane e Lucas são todos comerciantes.
VII.4. Quando o sujeito é o pronome relativo que
 O verbo concorda em número e pessoa com antecedente deste pronome.
Eu, que perdi os bens, já recebi a recompensa.
 Depois da expressão um dos poucos ou um dos que, o verbo de que o pronome relativo é
sujeito vai geralmente para a terceira pessoa do plural.
Fui um dos poucos que receberam a recompensa.
Sou um dos que preferem trabalhar.
 Diz-se geralmente: Fui eu quem reclamou.
VII.5. Verbos impessoais
São verbos que, não tendo sujeito, só se usam terceira pessoa do singular: amanhece, anoitece,
chove, relampeja e troveja. O verbo haver, no sentido de existir também é impessoal: há muitas
pessoas.
VII.6. Outros casos:
 O verbo fazer quando indica tempo decorrido (faz tempo que vivo disto.)
 Os verbos tratar e bastar quando regidos de preposição (os vendedores foram expulsos da
praça. Trata se de um lugar de desmandos. Baste que apareça um corpo sem vida para
que se denigra o lugar).

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VIII. Conclusão
O presente trabalho de pesquisa é de extrema relevância no que toca ao estudo e elaboração dum
texto expositivo-argumentativo, pois ela fornece todas ferramentas necessárias para elaboração
da mesma a partir do seu conceito até os elementos da gramática que fazem parte da mesma, pois
na elaboração dum texto argumentativo é imperioso que se siga esses aspectos supracitados,
portanto eles vão nos guiar numa elaboração concisa, precisa e coerente do texto em alusão.

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IX. Bibliografia
CUNHA, Celso, CINTRA, Lindley, Nova Gramática de Português Contemporâneo,15ª ed.,
Lisboa: edições Sá da Costa, 1999.
ECO, Umberto, Como se Faz uma Tese, 12ª ed., Lisboa, Editorial Presença, 1980.
MACIE, Filipe, Pré-universitária: português 11, 1ª ed., Maputo, Longman Moçambique, Pg123-
127,2009.

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X. Anexos
Texto
Práticas religiosas
Amor a Deus e ao próximo
Em primeiro lugar deve-se amar a Deus com toda a sua alma seu pensamento e seu espirito,
recordemo-nos de que o amor de Deus é perfeito por isso que oque nele ama deve estar por
lei de Deus. Nisto sabemos que amamos os filhos de Deus quando amamos a Deus e
guardamos os seus mandamentos, ninguém diz que ama a Deus, porém odiando o seu
próximo, logo, fazendo isso indica que a pessoa não ama a Deus.
O amor de Deus é manso, humilde e esperançoso, deve-se amar ao próximo e a si mesmo,
fazendo isso amas a Deus.
Desde a antiguidade houveram milagres e prosperidade, só acontecia para homens e
mulheres que confiavam em Deus e actualmente também os mesmos milagres acontecem
para os mesmos. Pois o milagre vem por via de obediência a Deus, se todos nos que estamos
na face da terra nos amássemos uns aos outros, não haveria criminalidade, penúria, fome,
roubo, inveja, cobiça, traição, etc. Por isso Deus é amor e não tem excepção de pessoas. De
tal forma que nos ama mandou o seu filho primogénito para morrer na cruz, não obstante,
Deus demonstrou o seu amor por nós matando o seu filho primogénito na cruz por amor a
nós. Devemos amar aos nossos próximos de tal forma que Deus nos ama.
De tal modo que Deus está em nós e em nós o seu amor é perfeito, pois ele nos deu o seu
espirito santo e isto é confiança que temos, mesmo se pedirmos algo segundo a sua vontade,
ele nos ouve em tudo que pedimos sabemos que alcançamos as petições que lhe fizemos.
Portanto a obediência e a fé é instrumento que transporta os milagres para a vida do homem
nisto deve-se andar por fé e não por vista esperando alcançar algum da parte de Deus para a
vida do homem, hoje em dia própria religião defende as suas doutrinas de acordo com as suas
vontades.

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