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Índice

Dedicatória....................................................................................................................................................3

Agradecimentos.............................................................................................................................................4

Abreviaturas..................................................................................................................................................4

Resumo..........................................................................................................................................................5

1. Introdução..................................................................................................................................................6

1.2. Objectivos do Relatório..........................................................................................................................7

Objectivo Geral.............................................................................................................................................7

Objectivos específicos...................................................................................................................................7

1.3. Metodologias do Trabalho.....................................................................................................................7

Descrição da etapa.........................................................................................................................................8

1.4. Referências Teóricas..............................................................................................................................8

Importâncias..................................................................................................................................................9

2. Resumo das PPGD no campus da UniLicungo.........................................................................................9

As micro-aulas...........................................................................................................................................11

Breve resumo de trabalho do campo...........................................................................................................12

Escola..........................................................................................................................................................12

Documentos normativos da escola..............................................................................................................13

Documentos do sector pedagógico..............................................................................................................13

Documentos normativos da Secretaria........................................................................................................13

Localização Geográfica da Escola Secundaria Geral Eduardo Mondlane..................................................13

Historial da Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane..........................................................................13

Trabalho do campo sobre a observação......................................................................................................15

Técnicas e instrumentos de recolha de dados..............................................................................................15

Estrutura das Turmas...................................................................................................................................15

Número de Estudantes e Professores..........................................................................................................16


Delegada da Disciplina de Educação Visual:..............................................................................................16

2.2.1. Estrutura Administrativa da Escola e a sua Descrição Física da Escola e o seu Funcionamento.....16

2.2.2. Organigrama da ESG Eduardo Mondlane.........................................................................................17

Funções de cada estrutura...........................................................................................................................17

Caracterização da Turma e Caracterização Física da Sala de Aulas...........................................................18

Horário da 12ª Classe turma 2.....................................................................................................................18

Caracterização do Tutor..............................................................................................................................18

Aulas leccionadas pelo Tutor......................................................................................................................18

Limitações...................................................................................................................................................19

Dificuldades encontradas durante a assistência das aulas...........................................................................19

5.2. Sugestões..............................................................................................................................................20

6.1.Conclusões............................................................................................................................................21

ANEXOS NA PASTA................................................................................................................................21

7. Bibliografia..............................................................................................................................................22

Apêndice......................................................................................................................................................23

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Dedicatória

Dedico aos meus pais, Eduardo Aindamais e Ângela Júlio Patrício, aos meus irmãos, Pascoa, Eurico,
Inês, Gina, Gelinda, Júlio, Cecília, ao meu cunhado Miguel Sandaca e por fim dedico a todos aqueles que
directa ou indirectamente contribuem dia pós dia para minha formação.

Por fim dedico ao meu docente da cadeira cujo contribuiu e motivou para a melhoria e busca de novos
horizontes e conhecimentos através das críticas e orientações para a melhoria das capacidades no mundo
académico.

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Agradecimentos

Quero expressar os meus sinceros agradecimentos a direcção da UL, ao docente da cadeira pela forca e
paciência que teve sobretudo, pela maneira sabia e inteligente com que nos orientou para que a
observação das aulas nas escolas fosse uma realidade. Também os meus agradecimentos vão para a
direcção da escola e ao pedagógico que me recebeu, aos meus pais que me deram apoio na deslocação e
organização do trabalho, e finalmente agradeço a todos que participaram directa ou indirectamente na
existência deste relatório.

Abreviaturas

PPDGD – Praticas Pedagógicas de Desenho de Geometria Descritiva

ESG – Ensino Secundário Geral

PEA – Processo de Ensino e Aprendizagem;

MINEDH – Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano

UL – Universidade Licungo

ESGEM – Escola Secundaria Geral Eduardo Mondlane;

PAAE – Plano Anual das Actividades da Escola;

PE – Programas de Ensino;

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Resumo

O presente Relatório que tem como foco a assistências das aulas e observação da escola, para a sua
elaboração utilizou um conjunto de metodologias e técnicas que tornaram realizável o trabalho. Assim, o
trabalho obedece a seguinte estrutura, elementos pré-textuais, elementos textuais e pós-textuais. Onde no
seu desenvolvimento se divide em 3 fases, a pré-observação, que aborda todos assuntos tratados na sala
de aula no campus da UL, a fase de observação de trabalho do campo, que aborda todos os
acontecimentos durante as praticas pedagógicas de educação visual, a descrição da Escola Secundaria
Geral Eduardo Mondlane de Quelimane, e a 3ª fase, a pós-observação que descreve os acontecimentos
realizadas após o trabalho do campo que consiste na analise da escola observada. E a conclusão que
aborda, os problemas encontrados no trabalho do campo e as recomendações e por fim a bibliografia e os
apêndices e anexos.

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1. Introdução

A PP é uma actividade que visa fornecer subsídios teóricos e práticos imprescindíveis para compressão
do PP, este relatório refere o que foram as práticas pedagógicas de Geometria Descritiva I, realizadas
pelos estudantes do curso de Educação Visual na Escola Secundaria Eduardo Mondlane, nesta se
encontram os factos desde o decurso das aulas do 1º semestre e a descrição da escola e as actividades

O presente relatório resulta de um trabalho referente as Práticas Pedagógicas de Geometria Descritiva I


que são um dos critérios de avaliação da Universidade Licungo. Tem a finalidade de atingir o
cumprimento do regulamento em vigor na Universidade Licungo como forma de familiarizar-se com as
actividades internas da Escola no geral. Vendo a escola como um espaço próprio de um clima de bom
senso em que todas as PP’s se devem integrar progressivamente.

Educação é a preparação do Homem para integrar-se na sociedade. É neste âmbito que, a Universidade
Licungo, Instituição vocacionada para a formação de professores e quadros da educação, com espírito
criativo e inovador, através da cadeira de Práticas Pedagógicas leva o estudante à realidade das escolas
moçambicanas, fazendo assim a ligação da teoria adquirida nos seminários, conferências e na sala de
aulas à prática marcada pelo trabalho de campo, contribuindo directa ou indirectamente para a expansão e
melhoria da qualidade de ensino (DIAS et al, 2008).

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1.2. Objectivos do Relatório

Objectivo Geral

Segundo MARCONI e LAKATOS (2001: 102) os objectivos gerais estão ligados a uma visão global e
abrangente.

 Mostrar de forma científica, integrada e coerente o resumo da vivência das Práticas Pedagógicas
de Geometria Descritiva

Objectivos específicos

 Identificar os trabalhos realizados nas práticas pedagógicas de Geometria Descritiva na Escola


Secundaria Geral Eduardo Mondlane de Quelimane;
 Aproximar o futuro professor à realidade escolar;
 Desenvolver capacidades e habilidades na elaboração e operacionalização adequada dos planos de
lição prevendo adequadamente o decorrer de todo o Processo de Ensino e Aprendizagem;
 Identificar problemas curriculares bem como programa de ensino e fazer uma integração
adequada ao mesmo de acordo com a realidade escolar;
 Enumerar as actividades da escola em diversos sectores organizacional, pedagógica e
administrativa.

1.3. Metodologias do Trabalho

Para efectivar esta reflexão, baseou-se fundamentalmente na observação das aulas e da escola, uma
leitura bibliográfica que segundo KOCHE (1997:125), este método utiliza diversas obras publicadas de
modo a obter pressupostos teóricos para sustentar as informações. Ajudou a confrontar com diversas
posições de autores e com as fontes orais. Utilizou o método descritivo que consistiu nas assistências das
aulas, descrição da escola, salas de aulas, e o seu espaço físico. Pesquisa Documental, Questionários e
Formulários, Observação Sistemática, Estudo de Caso, Relatórios de Estágio, Consulta na Internet.

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Descrição da etapa

A primeira etapa das PP corresponde a PPGD1 que tiveram lugar no lectivo de 2022, no 2º semestre nas
instalações da UL Campus universitários de Quelimane no período diurno, sob a orientação do dr.
Madjer M.V. Alfredo.

O objecto principal assistência das aulas e da observação do funcionamento da Escola Secundaria


Geometria Descritiva como do estudo e análise de documento fornecidos pela instituição

1.4. Referências Teóricas

Práticas Pedagógicas são entendidas como sendo uma actividade curricular articulada da teoria e da
prática, que garantem por contacto experimental com situações psíquicas - pedagógicas e didácticas
concretas e que contribuem para preparar de forma gradual o estudante para a vida profissional (DIAS, et
al; 2008). As PP’s devem ser desenvolvidas como experiências verdadeiras de ensino, pesquisa, gestão e
avaliação da aprendizagem e avaliação institucional.

Observação: Método técnico de recolha de dados, partir de hipóteses Colocadas explicitamente.

Observação: “Vulgar, científica, assistemática e sistemática”,(DIAS at all, 2006; 75- 77) [1].

Observação “possibilita um contacto pessoal e estreito do pesquisador com o fenómeno pesquisado”,


(LUDKE, 1986) [2].

Análise documental: “são considerados documentos quaisquer, materiais escritos possam ser usados
como fonte de informação sobre o comportamento humano”, (PHILLIS, Apud LUDKE, 1986: 39) [2]. A
análise documental baseia-se na colecta de dados registados em documentos escritos não constituindo as
fontes primárias. A análise pode ser feita no memento em que o facto ou fenómeno ocorre ou depois.

Material Didáctico: é todo recurso que o professor no PEA para caracterizar a sua mensagem ao
educando.

Aula: “conjunto dos meios e condições pelos quais o professor dirige e estimula o PEA em função da
actividade própria do aluno no processo de aprendizagem escolar”, (LIBÂNEO, 1994:177) [3].

Aluno: “é um indivíduo que recebe formação de um professor para adquirir ou ampliar seus
conhecimentos em um determinado assunto”, (NERCI, 1989:19) [6].

Aprender: é adquirir novas formas de conduta ou modificar as anteriores (NEVES e GRAÇAS, 1987:
124) [7].

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Planificação: “actividade que consiste em definir, sequenciar os objectivos de ensinos e aprendizagem,
(NEVES e GRAÇAS, 1987: 267) [7].

Motivação: segundo NERCI (1989)[6], “é o processo de incentivo destinado a desencadear impulsos no


interior do individuo a fim de predispôs- lo a querer participar nas actividades escolares oferecidas pelo
professor”. Isto é, a motivação é o factor decisivo no PEA, não poderá a haver por parte do professor
direcção de aprendizagem se o aluno não estiver motivado e não estiver disposto a despender esforços,
em suma a motivação é contínua na aula do PEA.

Meios de ensinos no PEA: para GOLIAS (1995) [4], “servem para designar os materiais auxiliares que
tornam o processo de ensino e aprendizagem mais eficaz e consequente atingir os objectivos”.

Entrevista: segundo LAKARTOS e MARCONI (2001:107) [11], definem entrevista como “uma
conversação efectuada face à face, de maneira metódica, proporcionando ao investigador, verbalmente, a
informação necessária”.

Recomendações e Sugestões: segundo LAKARTOS e MARCONI (2001:134) [11], afirmam o seguinte,


“as recomendações e sugestões consistem em indicações de ordem prática, de intervenções na natureza
ou na sociedade, de acordo com as conclusões da pesquisa”.

Importâncias

As práticas pedagógicas são muito importantes na medida em que a partir dela, o estudante entra em
contacto directo com actividades que vai enfrentar futuramente e nela permite saber o funcionamento e a
estrutura da escola e como lidar e ultrapassar as possíveis dificuldades que vai encarar. Também ajuda o
estudante a aprender de forma oral ou escrita nos seus estudos, conclusões e propostas para além de usar
a criatividade de forma autónoma, tentando alcançar novas soluções em contexto.

2. Resumo das PPGD no campus da UniLicungo

Para poder-se cumprir com a primeira actividade que foi o trabalho de campo procedeu-se a preparação e
organização da turma para o trabalho de campo, tendo sido dirigido pelos Docente, onde a turma foi
dividida em grupos e distribuídos pelas escolas.
As aulas foram realizadas no campus da UL, onde foram discutidas de forma activa com dois
intervenientes do processo de ensino aprendizagem, em diversos conteúdos.

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A 1ª aula foi dia, 01/ 08/ 2022
Apresentação do docente e estudantes e vice-versa, como também do plano temático e as actividades das
Praticas Pedagogias de Geometria Descritiva que inclui o desenvolvimento de seguintes temas e
actividades.
 O Professor de Geometria Descritiva, como gestor: direcção de turma, delegado de disciplina,
direcção de classe;
 Estudos de Livros de Geometria Descritiva e outros materiais de apoio para leccionação de aulas
de Geometria Descritiva;
 Análise de aulas filmadas de Geometria Descritiva;
 Oficina de Produção de Meios de Ensino e Aprendizagem de Geometria Descritiva;
 Observação de Aulas de Geometria Descritiva como técnica de recolha de dados na escola;
 Planificação de aulas de Geometria Descritiva;
 Micro-Aulas e Oficinas Pedagógicas de Geometria Descritiva.
Em seguida o docente explicou o processo de avaliação perante o semestre.

A 2ª aula foi no dia 08/ 08/ 2022


 Recapitulação da aula passada e o docente deu uma recomendação de Recolha de livros de
diferentes classes de Geometria Descritiva no ensino geral e profissional;
 Abordamos sobre, Professor de Geometria Descritiva como Gestor;
 Falamos sobre Gestão, direcção da turma e Delegado de disciplina.

A 3ª aula foi no dia 15/ 08/ 2022


Recapitulação da aula anterior, em seguida aborda sobre as Competências do Director de classe,
Competências do Director da Turma, Competências do delegado de disciplina.
1º Trabalho avaliativo de reflexão
O professor de Geometria Descritiva, como gestor de: direcção de turma, delegado de disciplina e
direcção de classe” segundo o Regulamento do Ensino Secundário.
 Nível de Cumprimento das competências;
 Possíveis Limitações no cumprimento das competências;
 Estratégias para a implementação efectivas de tais competências;
 Outros aspectos que achar relevante.

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 Culminamos com a entrega de credenciais e o docente marca a data das recolhas de dados das
práticas pedagógicas de Geometria Descritiva

A 4ª aula foi no dia 22/ 08/ 2022


Não tivemos aulas,

A 5ª aula foi no dia 29/ 08/ 2022


Apresentação dos materiais didácticos e Debate/seminário e Análise dos livros de Geometria Descritiva e
materiais de apoio para a leccionação;
 Análise de capa de livros, Análise das Unidades temáticas, Analise dos conteúdos, Análise de
sequência de cada livro, Análise de apresentação gráfica, Análise bibliográfica dos livros,
Relevância dos conteúdos.

A 6ª aula foi no dia 03/ 10/ 2022


Docente procurou saber o andamento do trabalho do campo, a proposto era para se abordar sobre a
micro-aulas, devido a falta de material didáctico Data show, não foi possível, em seguida docente deu
uma recomendação de análise de vídeos aulas. Discussão das actividades das práticas pedagógicas do
campo. Entrega de 2º trabalho de análise e critica dos livros de DGD, e terminamos com a marcação do
3º trabalho (analise de vídeos aulas).

As micro-aulas
Segundo DIA Setal,(2008), as micro-aulas inserem-se numa perspectiva ampla de desenvolver nos
praticantes habilidades instrumentais, actividades de “saber fazer” indispensáveis à realização da prática
profissional do professor. Neste contexto procedeu-se as apresentações das micro-aulas:

A 7ª aula foi no dia 17/ 10/ 2022

Debates e analise de reflexão das Micro-aulas


A 8ª aula foi no dia 24/ 10/ 2022
1ª Semana das defesas das micro-aulas.
A 9ª aula foi no dia 04/ 11/ 2022
2ª Semana e ultima das defesas das micro-aulas.

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Breve resumo de trabalho do campo

Dia 29/ 08/ 2022


Foi o nosso primeiro dia de apresentação, entregamos a nossa credencial ao Bloco Administrativo da
Escola, receberam-nos com o chefe da secretaria, infelizmente por ausência do director da escola,
mandaram-nos para voltar no dia seguinte para o visto da credencial.

Dia 07/ 09/ 2022


Nos apresentamos com o delegado da disciplina de DGD, discutimos sobre as nossas práticas
pedagógicas, culminou-se com a marcação do dia para assistência das aulas.

Dia 09/ 09/ 2022 primeiro dia de assistência de aula


Primeiro dia de assistência das aulas. 12ª Classe, a aula começou pela discussão da aula anterior, em
seguida introduziu-se o Sumario: Sombras produzidas sobre os planos de projecção por um polígono,
resoluções de exercícios e culminou-se com a marcação de trabalhos de casa.

Dia 14/ 09/ 2022 segundo dia de assistências de aula


Começou-se com a resolução do TPC, apresentação das dúvidas em seguida introduziu-se o sumario:
Sombras produzidas sobre os planos de projecção por uma circunferência.
O 3º e 4º tempo assistência de aula na 11ª classe,
Sumario: Intersecção entre planos projectantes. Debates, correcção dos exercícios.

Dia 05/ 10/ 2022 Quarto dia de assistências de aula


Começou-se com a entrega das actividades de casa, debates e em seguida introduziu-se o sumario:
sombras próprias projectadas de sólidos (triangulo e pirâmide).
O 3º e 4º tempo assistência de aula na 11ª classe,
Sumario: projecção de sólidos geométricos. Resolução dos exercícios, levantamento de duvidas,
culminou-se com a marcação com o trabalho de casa.

Escola

Segundo NHAPULO, (2005) é um estabelecimento de ensino que visa desenvolver, capacidades, atitudes
e convicções que permitam as crianças adquirir competências, de modo a torna-los cidadãos autónomos,
dignos e úteis à sociedade.

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Documentos normativos da escola

Segundo o director adjunto pedagógico A escola tem como documentos: Regulamento da escola, um
plano anual da escola, estatuto dos funcionários e agente do estado, um plano curricular e de estudo,
manuais de ensino, programas, livros de turma, pasta de classe de disciplina.

Documentos do sector pedagógico

Instrução ministerial no 03/2021, diplomas ministeriais, Regulamento interno da Escola,


Regulamento de Escola, Regulamento de Avaliações, Estatuto do professor, BR e O regulamento
do MINED.

Planos de aulas: semanais; quinzenais, trimestrais e anuais.

Modelo e Dosificação do programa da disciplina de DGD;

Modelo e Acta de Planificação;

Documentos normativos da Secretaria

Livro de ponto, Livro de registo de expediente, uma lista de docentes e trabalhadores,


Regulamento das Escolas do ensino básico, Processos individuais dos alunos, minutas para
diversos tipos de regulamentos, Modelos para o processamento de salários.

Localização Geográfica da Escola Secundaria Geral Eduardo Mondlane

A Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane localiza-se a Norte da cidade de Quelimane, ao lado da
estrada nacional EN1, no bairro floresta desta cidade acima referenciada.

Historial da Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane

Historial do Surgimento da Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane-Quelimane.

A actual Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane, surgiu de igual modo como tantas outras escolas
que tendem a responder a constante e crescente demanda dos alunos escolarizados no Sistema Nacional
de Educação.

Essa Escola de forma específica, pretendia encurtar a distância dos alunos que graduam nas EPC Samora
Moisés Machel, bem como nas outras escolas dos bairros circunvizinhos como: Sampene,17 de Abril
Cololo, Acordos de Lusaka e até 17 de Setembro.

Não obstante em 1998, o Governo Provincial juntamente com a DPECZ (Direcção Provincial de
Educação e Cultura da Zambézia) e DDECQ (Direcção Distrital de Educação e Cultura de Quelimane),

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naquela altura; chamadas vieram nesta comunidade e junto com os líderes e em várias rondas negociaram
o espaço que na altura era campo de futebol usado pelos jovens deste bairro.

Houve muitos protestos uma vez que os jovens queriam que continuasse como espaço de recreação, mas
com o trabalho de sensibilizações por parte dos líderes comunitários, acabaram por ceder para a
edificação da obra, obra esta, que foi construída por empreitada Ceta e com o financiamento da OPEP
(Organização dos Países Exportadoras de Petróleo).

Enquanto se negociava, o Governo permitiu o começo do funcionamento da Escola em 1998, na EPC 7


de Abril-Cololo, com a 8ª classe, curso diurno estando sub condição de salas anexas da futura escola em
negociação no bairro floresta. Finalizada a obra, a escola foi sugerida o nome de Escola Secundária
Samora Moisés Machel, enquanto aguardava a sua inauguração oficial.

Aquando a visita presidencial em 1999, na altura o presidente Joaquim Alberto Chissano, ele propôs a
mudança do nome uma vez que no seu entender não faria tanto sentido encontrar num raio menor duas
escolas com o nome do mesmo antigo Chefe do Estado Samora Moisés Machel, e desta forma passou-se
a chamar actual Escola Secundária Geral Eduardo Mondlane- Quelimane.

No ano 2000 a Escola introduziu a 10ª classe em ambos os cursos, Diurno e Noturno respectivamente.

1. Desde a sua inauguração esta foi dirigida pelos seguintes directores da escola:
2. Flávio Lente (1998-2001);
3. Constantino Amalique (2001-2002);
4. Afonso Joaquim Mocuba (2002-2005);
5. Ernesto Muassinle (2005-2009)
6. Aurélio Ernesto da Rocha (2009-2013);
7. Manuel Mendiante (2013-2014)
8. Maria Estanha Francisco caetano Arrissane 2015-2020).

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Trabalho do campo sobre a observação

Segundo ALARCAO e TAVARES, citado por DIAS (2008:63), observação é um conjunto de actividades
destinadas a obter dados e informações sobre o que se passa no processo de ensino e aprendizagem com a
finalidade de fazer avaliação.

Esta actividade decorreu em diferentes escolas para os quais os estudantes foram destinados de acordo
com a sua autoria escolha. Para a efectuação do trabalho de campo, eu fui na Escola Primaria do 1º e 2º
Grau de 3 de Fevereiro no período da manha de acordo com o horário fornecido pela escola,
concretamente no dia 16 de Abril de 2021.

Técnicas e instrumentos de recolha de dados

Para efectuação do trabalho do campo, pude utilizar as seguintes técnicas: observação directa, observação
indirecta (entrevista e questionário).

Para QUIVY e CAMPENHOUDT, (1998:164), observação direita acontece quando o investigador,


procede directamente a recolha de informação, sem se dirigir aos sujeitos interessados, apela
directamente ao seu sentido de observação. Para obter as informações, o investigador pode usar uma
ficha de observação ou pode ir registando as observações num diário.

A entrevista é um dos instrumentos básicos para recolha de dados. A entrevista é uma conversa entre o
entrevistador e um entrevistado que tem um objectivo de extrair determinada informação do entrevistado.
‘MOSER e KALTON, (1971) citado por BELL, (1997:118).

O questionário é um conjunto de questões pré-elaboradas sistemáticas e sequencialmente dispostas em


que constituem tema de pesquisa, com objectivo de suscitar das informantes respostas por escritos ou
verbalmente sobre o assunto que os informantes saibam opinar ou informar, (CHIZZOTTI, 2000:55).

Estrutura das Turmas

Divisão das salas por Blocos Total de salas

1º Bloco 4 Salas

2º Bloco 4 Salas
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3º Bloco 4 Salas

4º Bloco 4 Salas

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Número de Estudantes e Professores

Professores Nº 105

Professores de DGD Nº 1

Total de professores Nº 105

Delegada da Disciplina de Educação Visual:

Cantawa

2.2.1. Estrutura Administrativa da Escola e a sua Descrição Física da Escola e o seu


Funcionamento.

Sala de aula 12 ESCOLA SECUNDARIA GERL 25 DE SETEMBRO

Director da escola 1

Gabinetes 3
Director adjunto 1

Chefe da secretaria/ Chefe Administrativa 1

Casa de Funcionários 2
banho 4
Alunos 3

Sala de Prf 1

Porta 1 Em cada sala Janelas 2 Em cada sala

Alunos 25 a 30 Em cada sala No total dos alunos 3295

Uniforme Camisa branca e calças Verdes

Turnos Diurno I e II Ciclo e Nocturno I e II Ciclo Classe 8ª, 9ª, 10ª, 11ª e 12ª

Professores 77

Campo de futebol 1 No total de turmas 18

Tabela 1: Descrição Física da Escola e o seu Funcionamento


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2.2.2. Organigrama da ESG Eduardo Mondlane

Segundo LACOMBE (2003), “organização é o agrupamento de pessoas, que se reuniram de forma


estruturada e deliberada e em associação, traçando metas para alcançarem objectivos planeados e comuns
a todos os seus membros”.
Desta forma a Escola Secundaria Geral Eduardo Mondlane apresenta a seguinte estrutura organizacional
dos sectores:

Director

Director Adjunto
Pedagógico
Delegados de Delegados de Disciplina
disciplinas Chefe da e Coordenadores de
Secretaria Ciclos

Directores de
Turma

Funcionários da Escola

Alunos Tabela 2: Organigrama da


Secundaria Geral Eduardo
Mondlane

Funções de cada estrutura

Director da escola Dirigir, coordenar e orientar as actividades da instituição;

Director adjunto Pedagógico Zelar o trabalho do sector pedagógico ao nível das classes e das disciplinas;

Chefe da Secretaria Administrar, regular os processos dos alunos.

Delegados de Classes Controlar tudo o que acontece nas classes em que dirigem.

Director de turma Responsável pelo que acontece na turma.

Alunos Responsáveis em estudar e se aplicarem correctamente nos ensinamentos.

Caracterização da Turma e Caracterização Física da Sala de Aulas

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A turma 2 da 12ª Classe é uma turma composta por 25 alunos, de salientar que a sala desta turma anda
sempre limpa, mas verifica-se que existem muitas carteiras danificadas. Os alunos são corteses com os
professores, porem o maior problema é a carga horária, a turma tem aulas de DGD duas Vez por semana.

Horário da 12ª Classe turma 2

Tempo Horas Seg. Feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

1º 06:45 – 07:20 DGD

2º 07:45 – 08:20 DGD

Tabela 4: O horário da turma

Caracterização do Tutor

O tutor do grupo durante as actividades do campo era o Professor Cantaua. Ele tem um domínio do
conhecimento e usa o método básico de elaboração conjunta facto que motiva os alunos.

Aulas leccionadas pelo Tutor

O tutor nas suas abordagens usou uma linguagem adequada que ia de acordo com o nível de percepção
dos alunos; houve uma ligação do conteúdo com a prática, isto é, aproximava o conteúdo com a realidade
local dos alunos. O Tutor tinha plano de lição cujos objectivos foi explicar a importância e aplicação do
desenho geométrico.

Na apresentação das dúvidas, o Tutor sempre disponibilizou tempo para esclarecimento, atendendo a
questão da insuficiência do tempo previsto para cada aula. Os alunos têm uma biblioteca para as
possíveis consultas. De acordo com SANTANA (1988) [10], “os materiais didácticos servem para
tornar a aprendizagem mais significativa e para manter e se possível melhorar o rendimento do sistema
educativo”

No total leccionou se 5 (duas) aulas, no decurso os estudantes faziam-se acompanhados com o tutor, com
alguns materiais didácticos disponíveis pelo tutor como manual da 12ª classe e alguns estratos da
Internet. Nas aulas usavam- se os seguintes métodos: expositivo - explicativo e a elaboração conjunta.

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No início de cada aula efectuava-se uma breve conversa com os alunos como forma de os estimular para
aula, no final de cada aula dava-se aos alunos trabalho para casa e que por sua vez a correcção era feita
logo no início da aula seguinte como recomenda as funções didácticas. Foram feitos dois trabalhos em
grupos que englobaram todas perguntas dos trabalhos para casa e que constituíam uma preparação para as
avaliações.

Limitações

Segundo MARCONIE LAKATOS, “limitação é quando há dificuldades de expressão, de comunicação


ou incorporação clara dos significados, levando a uma falsa interpretação, havendo possibilidade do
entrevistador sofrer influência do questionado.”

Em relação as práticas feitas na Escola Secundaria Geral Eduardo Mondlane, teve-se como limitação na
colecta de dados onde, constatou-se que o Delegado da Disciplina se encontrava doente e teve uma
infelicidade, no momento da colecta de dados dificultou as informações inerentes.

Alguns dos documentos requisitados por nos, não tivemos acesso. Porque a direcção, não nos forneceu.

Dificuldades encontradas durante a assistência das aulas

Um dos constrangimentos que se verificou durante a realização das PPʼs na sala de aula foi o uso de
Livro do Aluno. Visto que a maior parte dos Alunos não tinham Livros, salvo em uma média de cerca de
5% deles.

Uma outra dificuldade centra–se no âmbito didático – pedagógico: “ou o professor não consegue
adequar os meios de ensino durante o PEA ou não tem iniciativa em criar modelos como por exemplo
objectos representativos que reduzam o máximo possível o grau de abstração dos alunos”.

Com a redução da carga horária foi bastante difícil usar meios diversificados na sala, lutando se apenas
por cumprir com o dosificado de acordo com a orientação do tutor.

5.2. Sugestões

Terminado o presente trabalho, há que sugerir o seguinte:

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I. Que os professores comuniquem os encarregados de educação atempadamente sobre a
importância da compra dos manuais necessários para o garante do PEA, explicando o simples
facto de o ensino para este nível não ser gratuito;

II. A dosificação deve ser elaborada em conformidade aos programas em vigor vigentes na escola,
obedecendo uma escolha bem criteriosa para fazer face à redução da carga horária;

III. Que a planificação de aula seja feita em função das condições da escola e de forma a ocupar
alunos;

IV. Para a melhoria do sistema de educação no PEA sistematizado, o professor deve fazer uma boa
planificação, isto implica, adequar os métodos básicos as suas respectivas funções didácticas,
para além do uso pertinente dos meios de ensino;

V. Para que o estagiário perceba melhor os problemas existentes no aluno, o tempo de estágio deve
ser relativamente maior, no mínimo três meses. Pois, é com a identificação dos problemas que se
podem traçar novas metas para a melhoria do PEA.

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6.1.Conclusões

O relatório serviu para a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos ao longo da


nossa formação académica. Permitiu-nos obter uma perspectiva real da concepção. A partir do Programa
de Ensino viu-se que a observação é uma actividade cognitiva em que o aluno desenvolve em cada PEA.
Ela é imprescindível neste processo porque ajuda o Aluno a relacionar os factos ou processo.

A planificação de uma aula é uma condição sim quando para uma boa aula e consequente uma
aprendizagem efectiva, ela evita improvisações, contribui para a realização dos objectivos traçados,
garante maior segurança na direcção do ensino, garante maior economia do tempo.

Para avaliar o cumprimento dos objectivos e competências básicas que o aluno deve possuir, o professor
sempre que prepara as aulas ou outros trabalhos deve consultar o programa de ensino.

A escolha de métodos compatíveis com o tipo de actividades dos alunos depende dos objectivos, dos
conteúdos, do tempo disponível, das particularidades de cada matéria. Cabe ao professor ter uma
criatividade e flexibilidade para escolher os melhores procedimentos e combiná-los, tendo em vista o
desenvolvimento das capacidades cognitivas dos Alunos.

O professor deve ter em conta para além da melhoria do ensino escolar, deve ter observância as
necessidades dos alunos e manter os currículos e métodos actualizados.

A partir do estágio há melhoria na formação dos futuros professores tornando-os flexíveis no


desenvolvimento de saber fazer, saber ser, saber estar e enfrentar novas situações

ANEXOS NA PASTA

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7. Bibliografia

DIAS, Hildizina Norberto, at all. Guia de Práticas pedagógicas. Maputo. 2006

GOLIAS, Manuel. Manual da Didáctica Geral. Maputo. 1995. 136p

KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: ciência e iniciação a Pesquisa ,2ªedição,
Petrópolis, vozes,1997~

LAKARTOS, Eva Maria e MARCONI, Maria Andrade. Metodologia de Trabalho Científico. 6a ed. rev.
E. Ampliada. S. Paulo. atlas S. 2001

LAKATOS, Eva Maria & MARCONI ,Maria de Andrade. Fundamentos de Metodologia científica.5ªed,
Editora Atlas S.A.SãoPaulo,2003.

LUDKE, Merga e ANDRÉ, Marli. Premissa em Educação. Abordagem Qualitativa. São Paulo. Atlas.
EPEU. 1986

LIBANEO, José Carlos. Didáctica. São Paulo. Cortez. 1994. 263p

NERCI, Imídio Guissepe. Didáctica uma Introdução. 2a edição. São Paulo. Atlas. 1989

NEVES, Eduino e GRAÇAS, Maria. Princípios Básicos da Prática Pedagógica, Didáctica. Lisboa. Porto
Editora.1987

PILLET, C. Didáctica Geral, 23a Edição. São Paulo. 1997

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Apêndice

Fonte: autor

Fonte: autor
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