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ISBN: 978-85-8490-461-7
CDD 240
Impresso no Brasil
Printed in Brazil
Uma só carne
O valor da aliança......................................................................11
Dois serão UM...........................................................................19
As responsabilidades.................................................................31
O poder da unidade...................................................................47
Perigos da internet....................................................................57
Comunhão financeira...............................................................65
A graça do perdão......................................................................71
Intimidade sexual......................................................................79
Alinhando a rota.......................................................................97
Referências................................................................................104
O valor da
aliança
Introdução
Com o passar dos anos, a nossa sociedade tem se tornan-
do cada vez mais flexível aos padrões morais outrora estabe-
lecidos, e tem passado a atendender às demandas deste mun-
do contemporâneo. Algumas dessas reivindicações atendidas
são: a facilidade jurídica com que os casais se divorciam; o
próprio reconhecimento pelo governo das Uniões Estáveis; e
das relações homo afetivas.
Importante ressaltar que nenhuma dessas flexibilizações
fazem parte do que Deus idealizou para o casamento. Como
Criador, somente Ele tem as verdades e os valores universais
de uma aliança matrimonial autêntica, capaz de proporcio-
nar ao casal o mais profundo nível de intimidade nas áreas
física, emocional e espiritual. Então, vamos conhecê-las?
Conceito de aliança
Definições
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O valor da aliança
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Deus também estabeleceu um memorial com o ser huma-
no após o dilúvio – o arco-íris. Ao vermos o seu arco no céu,
nos lembrarmos do seu compromisso, de que não destruiria
mais a terra com água (Gn 9.11-16).
Jesus também estabeleceu a Ceia como seu memorial,
para que recordássemos dele e de sua aliança para conosco
(Lc 22.19-20).
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O valor da aliança
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Se assim não fosse, seus filhos seriam impuros, mas agora são
santos (1 Coríntios 7.14).
Aplicação pessoal
1) Essa foi uma oportunidade em que ambos recordaram da ce-
rimônia de casamento. Enumerem o que vocês identificaram
como falha e, se preciso for, façam novos votos.
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Dois serão UM
Introdução
No último estudo aprendemos acerca da aliança matrimo-
nial, e como ela se dá. Uma de suas vertentes é a mistura de
vida por meio do ato sexual, tornando o homem e a mulher
uma só carne por meio da união de ambos no casamento.
Lembrando que a união de uma só carne não se dá apenas
pelo ato sexual, mas é por meio do ato sagrado do sexo que
um casal consuma sua aliança tornando-se um.
Divórcio
Para iniciar esse tópico é importante destacarmos que o
casamento não foi criação do homem, mas é uma institui-
ção divina, como descreve a Palavra de Deus em Gn 2.18 e
conforme o próprio Senhor Jesus reafirmou essa origem em
Mateus 19.4-6:
25
Notem que apesar da possibilidade do divórcio estar con-
tido na lei mosaica, Jesus deixou bem claro que essa não é a
ideia original do Criador, e relacionou o repúdio à dureza do
coração do homem.
Dessa forma, é indiscutível que o Senhor Deus, ao instituir
o casamento, pensou em uma instituição indissolúvel, uma vez
que marido e mulher não são mais dois e sim uma só carne.
Ao relacionar a possibilidade de divórcio e novo casamen-
to (Mt 19.3-10) à dureza do coração humano, Jesus demons-
tra que mesmo diante de uma relação sexual ilícita, a partir
do momento que temos um coração amável, disposto a per-
doar, é possível a restauração dessa relação.
Em Ez 11.19-20 o Senhor promete colocar dentro de nós
um coração de carne, no lugar do coração de pedra.
Para aqueles que são nascidos de novo e participantes da
natureza Divina (2Pe 1.4), e, partir do momento que o Espí-
rito de Deus habita em nós (Ez 36.26-27), é possível vencer
os problemas conjugais, até mesmo um adultério, se tivermos
um coração de carne e não de pedra, e se rendidos à vontade
de Deus e ao agir do Espírito (Ef 4.17-24) formos perdoado-
res, pacientes, compreensivos e perseverantes (Tg 1.4-5).
Vale ressaltar que apesar de o adultério provocar dor no
cônjuge ofendido, e também no ofensor, o divórcio também
causará dor não apenas nos cônjuges como também nos fi-
lhos, na família e traz consequências na vida espiritual de sua
descendência (Dt 28.30-32).
Divórcio e novo casamento
No texto de Mateus 19.3-10 Jesus aborda a questão do
novo casamento a partir de um divórcio.
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Dois serão UM
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Cristo, ou até mesmo daqueles que apesar de convertidos não
tinham um entendimento pleno da Palavra de Deus a respei-
to do casamento.
Muitos, antes de conhecerem a Cristo, passaram por um
divórcio e novo casamento, sendo assim, a Palavra nos ensi-
na que o Senhor não leva em conta esse tempo de ignorância
(At 17.30). Porém, Ele nos chama à confissão de pecados e
arrependimento (1Jo 1.9), a fim se sermos por Ele perdoados
e purificados da injustiça.
Se você se encontra nessa condição, arrependa-se do seu
divórcio, entendendo que não era vontade de Deus. Se você
foi alcançado por Deus depois do divórcio, mas já está casado
novamente com outra pessoa (1Co 7.20-22), prossiga firme
para alvo (Fl 3.13-14), uma vez que foi liberto pela Lei do Es-
pírito de vida, e agora é conhecedor da verdade do evangelho
e da vontade de Deus.
Para aqueles que já conheciam ao Senhor, a condição é a
mesma, se arrependa da decisão a respeito do divórcio, peça
perdão pela decisão de novo casamento, e, agora conhecedor
da plena verdade, caminhe neste novo tempo, colocando em
prática tudo que a Palavra ensina, para que esse casamento
prospere dentro do querer divino.
Importante destacar que esse arrependimento com rela-
ção ao novo casamento não tem a ver com a pessoa do novo
cônjuge, mas apenas quanto ao fundamento dessa nova
aliança, uma vez que foi concebida no pecado. Por essa ra-
zão, é importante esse entendimento, para que por meio do
arrependimento possa haver a libertação, cura e uma nova
vida conjugal.
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Dois serão UM
Aplicação pessoal
1) Diante do estudo apresentado, você tem vivido a unidade
de uma só carne no casamento?
2) Faça uma análise pessoal: você ainda tem vivido como sol-
teiro, priorizando questões pessoais, ou tem vivido o ca-
samento respeitando e colocando a necessidade do outro
à frente da sua?
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Responsabilidades
do casal
Introdução
É importante termos em mente a distinção entre ser (essên-
cia) e função. O ser se refere à nossa existência, substância ou
natureza, em outras palavras, quem somos em nosso interior.
Nesse aspecto, os seres humanos são iguais. A função, no en-
tanto, se refere ao propósito, responsabilidade ou papel. Nesse
campo de visão, homens e mulheres são diferentes por experi-
mentarem uma diversificação nos seus papeis e responsabili-
dades, de maneira que se tornam complementares um em re-
lação ao outro. Portanto, homens e mulheres são diferentes no
cumprimento dos seus papeis, mas possuem a mesma essência
e valor como seres humanos em sua essência.
Prioridades
A escala de valores e prioridades de muitas pessoas está
desordenada. Alguns estão vivendo de modo desorgani-
zado, porque não fazem a menor ideia do que as Escritu-
ras ensinam a respeito do assunto. Outros, mesmo tendo
valores e prioridades devidamente ordenados no conceito
mental, não conseguem tê-los na prática, acabam deixan-
do que aquilo que é urgente tome o lugar daquilo que é
importante.
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“Ora, se alguém não tem cuidado com os seus e es-
pecialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é
pior do que o descrente” (1Tm 5.8).
Ordem de prioridades
1° lugar – Deus
Jesus nos ensina como deve iniciar nossa escala de valores
e prioridades em Marcos 12.28-31. O texto bíblico nos mos-
tra que todas as outras “coisas” vêm depois de Deus. Buscai
o Senhor ao se levantar antes de tudo e todos; buscai a Deus
de todo o coração; e buscai de Deus qual é a boa, perfeita e
agradável vontade Dele para você e sua família. Precisamos
aprender a colocar Deus sempre em primeiro lugar em nos-
sas vidas.
2° Lugar – família
Não há dúvida que a família é nossa segunda priorida-
de depois de Deus. Se alguém negligenciar sua família em
função de outros relacionamentos, está contra a Palavra de
Deus. Paulo disse que tal pessoa está negando a fé e é pior do
que um incrédulo (1Tm 5.8).
Importante esclarecer que o cônjuge deve ser a prioridade
na família. Somente depois do cônjuge é que vêm os filhos.
3° Lugar – trabalho
O trabalho é importante e vem em terceiro lugar em uma
escala de prioridades. Entretanto, é impressionante a facili-
dade com que as pessoas vão aos extremos, colocando o tra-
balho em primeiro lugar. Temos também aqueles que deram
ao trabalho o último lugar na sua escala de valores, ou que
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Responsabilidades do casal
4° Lugar – igreja
Para muitos parece falta de espiritualidade deixar a igreja
depois da família e do trabalho, mas essa é a forma correta de
encarar nossas prioridades.
Note que estamos falando de valores e sua ordem, e não
sobre a escolha de quais desses fatores terão lugar ou não em
nossa vida. Todos eles devem ter lugar em nossa vida, e a
verdade é que a igreja somos nós, templo do Espírito Santo,
onde Ele habita. Se a nossa vida está uma bagunça, como a
noiva do Senhor vai recebê-lo, pura e sem mácula?
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É necessário que frequentemos a igreja. O fato de a fa-
mília vir antes da congregação não me dá o direito de não
congregar com os irmãos. Isso significa apenas que não devo
negligenciar minha casa por causa da congregação.
A igreja é um lugar de adoração e comunhão. Não apenas
porque ali seremos edificados e fortalecidos, mas também
porque precisamos uns dos outros (Hb 10.25).
A Bíblia diz que: quem vive isolado insurge-se contra a
verdadeira sabedoria (Pv 18.1). Precisamos estar juntos
como corpo, pois brasa fora do braseiro esfria!
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Responsabilidades do casal
Honra
A Palavra de Deus nos ensina a buscar os interesses dos
outros e não apenas os nossos, conforme escreve o apóstolo
Paulo em Filipenses 2.4:
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honrado e amado com tal atitude, e, certamente, é motivado
a fazer o mesmo. Ser empático com as necessidades do seu
cônjuge demonstrará honra e amor.
Intercessão
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Responsabilidades do casal
Responsabilidades do marido
Liderança
Deus instituiu o homem como cabeça do lar, e lhe deu um
papel de liderança, como podemos destacar claramente em
alguns textos bíblicos reproduzidos abaixo:
“(...) sujeitando-vos uns aos outros no temor de Cris-
to. Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos,
como ao Senhor; porque o marido é a cabeça da mu-
lher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo
ele próprio o Salvador do corpo” (Ef 5.21-23).
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Ser o líder da família, o cabeça do lar, traz consigo respon-
sabilidades que precisam estar bem definidas na mente de
cada marido.
Como líder, a responsabilidade final está sobre o homem,
mas ele não pode desenvolver essa liderança sozinho. Sua li-
derança e autoridade devem ser exercidas em amor, serviço e
por meio de exemplo. Note que em Ef 5.21, antes de dizer às
mulheres para se submeterem aos maridos, Paulo, primeiro,
diz que devem se sujeitar um ao outro. A Bíblia jamais afirma
que a mulher é inferior ao homem, pelo contrário, a função
dela é ser uma ajudadora idônea do homem, que lhe corres-
ponda no mesmo nível.
O apóstolo Paulo ensina que o marido deve amar sua mu-
lhere da forma que Jesus amou a igreja, a ponto de se entregar
por ela. E diz mais, que deve apresentá-la pura, sem mácula,
santa e irrepreensível. E finaliza dizendo que o marido deve
amar a esposa como a si mesmo, nutrindo e honrando.
Maridos, atentem para uma verdade: não existe uma es-
posa que não será submissa e se deixará ser liderada por um
homem que, guiado pelo Espírito Santo, a trate da forma
como descreveu o apóstolo Paulo.
Sacerdócio
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Responsabilidades do casal
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(Dt 6.6-9). No texto de Deuteronômio vemos a importância
e a responsabilidade de se repassar aos filhos tudo o que foi
aprendido no Senhor.
A provisão financeira, emocional e espiritual demonstrará
cuidado e carinho com sua esposa e filhos, e eles se sentirão
protegidos e amparados.
Vivemos num tempo em que as mulheres estão fortes no
mercado de trabalho, e muitas têm investidos seus salários
na provisão de suas casas, e, sendo assim, cabe um esclare-
cimento sobre essa questão. Por mais que a esposa trabalhe
fora de casa e tenha um ganho financeiro (às vezes até maior
que o marido), tal situação não retira a responsabilidade de
provedor do marido. Cabe o entendimento de que a esposa
completa a renda familiar, e não se torna a principal prove-
dora, pois não foi assim que Deus estabeleceu (Ef 5.29).
Proteção
40
Responsabilidades do casal
Responsabilidades da esposa
O autor de Provérbios escreveu, no capítulo 31, um poema
acróstico onde uma mãe descreve para o seu filho como seria
a esposa exemplar:
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Muitas mulheres são exemplares, mas você a todas su-
pera. A beleza é enganosa, e a formosura é passageira;
mas a mulher que teme ao Senhor será elogiada. Que
ela receba a recompensa merecida, e as suas obras se-
jam elogiadas à porta da cidade” (Pv 31.10-31).
Auxiliadora
Submissão
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Responsabilidades do casal
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A liderança de Jesus nunca foi autoritária, e sim uma li-
derança servidora. Jesus nos ensinou a servir e a amar, e essa
deve ser a atitude do marido. Honrar a liderança do marido
traz proteção para esposa, ao passo que resistir à ela traz mais
peso para sua caminhada, como está escrito em Romanos
13.2. Mulher, o homem precisa ser respeitado no seu papel
e para que isto aconteça, você não precisa se diminuir, mas
sim, utilizar suas habilidades para contribuir para o bom an-
damento e ordem dentro de casa.
Respeite a autoridade delegada por Deus a seu marido!
O marido quando desrespeitado se sente inútil. Lembre-se:
use seu dom para abençoar. A Palavra diz que a esposa sá-
bia edifica a casa, mas a tola destrói (Provérbios 14.1). Te-
mos visto em muitos casos as mulheres se omitindo, ou até
mesmo, deixando que o erro aconteça. A frase: “Eu avisei, é
bom para ver se você aprende”, não ajudará seu marido, mas
tornará vocês cada vez mais distantes um do outro. Crítica e
conselhos são coisas distintas, e as críticas só irão impedi-lo
de agir.
Honre seu marido, cuidando dele e de seus filhos com pra-
zer e estima. Não se sinta menosprezada por cuidar da sua fa-
mília e de seu lar. Entenda sua responsabilidade, é um dom
que Deus te deu para cumprir tal tarefa. Ame-o, respeite-o e
ministre na vida dele, ainda que seu comportamento não seja
digno, cumprindo assim a palavra que diz: “pelo comporta-
mento de suas mulheres sejam ganhos sem palavra” (1Pe 3.1).
Administradora
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Responsabilidades do casal
Conclusão
A Palavra liberta e o arrependimento cura! A Palavra
de Deus tem o poder de nos tirar do engano, trazer li-
berdade, mas a cura vem pelo reconhecimento dos nossos
erros e arrependimento por nossas falhas. Precisamos nos
posicionar de forma correta frente a nossas responsabili-
dades e nossos papéis, entender que a responsabilidade da
família é dos dois, tanto o homem quanto a mulher pre-
cisam corresponder aos seus papéis e depender de Deus
para exercê-los.
Não negue a si mesmo ou a seu cônjuge os seus dons e
talentos; afinal, é com eles que Deus completará o plano ma-
ravilhoso que Ele tem para vocês como casal.
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Talvez você esteja longe de conseguir cumprir seu papel
como marido ou esposa. Não desanime! Lembre-se: Deus
não terminou seu trabalho em nenhum de nós.
Se você constatou que há falhas quanto à sua responsabi-
lidade no casamento, confie no Senhor e busque mudança a
partir de hoje. Arrependa-se, ore, e não aceite condenação
do inimigo.
Aplicação pessoal
Levando em consideração tudo o que aprendeu, responda,
juntos, as perguntas a seguir e compartilhem as respostas.
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O poder da
unidade
Introdução
Esta lição tem como objetivo ensinar vocês, “Casais Bem
Casados”, a tomarem decisões dentro dos princípios da Pala-
vra de Deus, com embasamento bíblico, linguagem objetiva,
atualizada, buscando exemplos e situações do nosso cotidia-
no, retratando a realidade vivenciada por gerações.
A todo tempo, no nosso dia a dia, decidimos sobre algo,
seja no trabalho, na escola, em casa com os filhos, com a es-
posa e com o marido: combinamos, consentimos, permiti-
mos, tomamos decisão ou resolução em conjunto, fazemos
mudanças para adaptação à novas condições. Tudo isto faz
parte da vida em família.
Dessa forma, como os “dois” são agora “um”, é impossível
caminhar em unidade se entre eles não houver acordo, confor-
me a Palavra de Deus nos fala no livro do profeta Amós “Anda-
rão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Amós 3.3).
Podemos ver o poder da unidade na construção da Torre
de Babel. A unidade no falar e no propósito daquele povo
chamou a atenção de Deus, mesmo não sendo uma unidade
com motivações corretas.
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“Eis que o povo é um, e todos têm a mesma lingua-
gem. Isto é apenas o começo; agora não haverá restri-
ção para tudo que intentam fazer. Vinde, desçamos e
confundamos ali a sua linguagem, para que um não
entenda a linguagem de outro” (Gn 11.1-9).
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O poder da unidade
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Apesar de tantos exemplos, em nenhum deles Deus foi
consultado sobre Sua vontade a respeito da questão. Dessa
forma, podemos dizer que nenhuma dessas maneiras se ali-
nham à forma de Deus para que o casal entre em acordo.
Devemos aprender com o exemplo de Jesus, que sempre pro-
curou fazer a vontade do Pai, como vemos em Jo 4.34 e 5.30.
Somente uma decisão tomada com base na vontade de
Deus é que trará segurança quanto ao alcance do objetivo
esperado.
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O poder da unidade
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“O tempo que se dedica para entrar
em acordo dessa maneira é muito
menor do que o tempo que se gasta
para desenrolar uma decisão erra-
da” (Mike e Marilyn Phillipps – MMI)
Marido
Esposa
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O poder da unidade
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Decisões a respeito da educação dos filhos
Com o mercado cada vez mais competitivo, é real a ne-
cessidade dos profissionais se ausentarem mais do ambiente
familiar. Se os dois trabalham fora, os filhos são afetados por
essa ausência e pela má qualidade do tempo oferecidos a eles.
Precisamos, portanto, ter um acordo sobre como admi-
nistrar esse tempo em casa. Detalhes como organizar os ho-
rários dos filhos e colocar disciplina. Toda rotina tem que ter
um acordo entre o casal, para que não haja desgaste futuro de
um dos cônjuges.
Se houver um desacordo entre vocês numa direção dada
aos filhos ou disciplina aplicada, espere o momento adequa-
do para conversarem sobre o assunto. Não o faça na presença
dos filhos, pois isso tira a autoridade de um ou de outro pe-
rante eles. Sempre conversem e entrem em acordo sobre as
correções, disciplina e planejamento familiar.
Amizades e casamento
As relações humanas são necessárias e inevitáveis em
todas as fases da nossa vida. Mas quando casados, é muito
importante que sejam cuidadosos na escolha dos amigos.
E o mais importante, como essas amizades se desenvolvem.
Quando casados, nosso melhor amigo(a) é nosso cônjuge.
Tome cuidado ao revelar intimidades que só dizem respeito
a você e seu cônjuge. Os amigos não precisam saber de certos
assuntos.
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O poder da unidade
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Aplicação pessoal
1) Com base no estudo realizado, qual a forma de entrar em
acordo?
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Perigos da
internet
Introdução
Vivemos a era digital, os laptops, smartfones e tablets to-
maram conta do nosso cotidiano e não sabemos mais viver
sem os computadores e a internet, esta que foi criada, inicial-
mente, para ser uma ferramenta de comunicação durante as
guerras, mas em pouco tempo caiu no gosto dos civis e suas
aplicações e utilidades não têm fim.
São inegáveis os benefícios desse poderoso acessório. Fi-
cou mais fácil pesquisar assuntos, comunicar com pessoas do
outro lado do mundo, expor uma ideia, um vídeo, se tornar
conhecido e fazer amizades. Nosso país é o quarto no mundo
na utilização da grande rede, perdendo apenas para China,
Índia e Estados Unidos.
O estudo de hoje é um alerta para todos, e um aviso de que
a internet não deve ser usada para o pecado. Vamos estudar os
perigos, mas também apontar as soluções para que nenhum de
nós caia nas ciladas da grande rede de computadores.
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se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pen-
sai” (Filipenses 4.8).
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Perigos da internet
Adultério virtual
“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás
adultério. Eu, porém, vos digo, que qualquer que
atentar numa mulher para cobiçá-la, já em seu cora-
ção cometeu adultério com ela. Portanto, se o teu olho
direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe
de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus mem-
bros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
E se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a
para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus
membros se perca do que seja todo o teu corpo lança-
do no inferno” (Mateus 5.27-30).
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Perigos da internet
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Despriorização de Deus e das disciplinas espirituais
“Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça,
e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus
6.33).
Conclusão
Objetivo deste estudo não é declarar guerra contra a in-
ternet. Mas um alerta contra o seu mau uso, que tem sido
o fator mais comum dentro e fora da igreja. Se você se en-
quadrou em, pelo menos, um dos casos citados, não seja
indiferente, busque a Deus, faça um jejum de internet. Se
necessário for, busque ajuda, mas jamais deixe para depois
o seu tratamento.
Reflitamos sobre as palavras de Pedro:
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Aplicação pessoal
Analise com muita sinceridade no coração se o seu compor-
tamento está equilibrado e saudável, tanto para você quanto
para os que estão à sua volta:
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Comunhão
financeira
Introdução
Por meio deste estudo vocês aprenderão o que Deus diz
acerca do dinheiro, e como integrar isso à vida de vocês, para
desfrutarem de um casamento maravilhoso e de finanças
saudáveis. Deus quer que os casais usem o dinheiro, e até
mesmo os desafios e as crises que porventura surjam, para
torná-los mais próximos. No entanto, por diversos motivos o
dinheiro tem sido objeto de separação.
Um dos compromissos assumidos no momento dos votos
do casamento é quando dizemos SIM na “riqueza ou pobre-
za”. Assim, neste estudo aprenderemos como um casal deve
lidar com as questões financeiras, ambiente de fidelidade a
Deus, verdade, transparência mútua, amor, respeito e “co-
munhão financeira” entre o casal. Desse modo, as finanças
que, às vezes, é o pivô de grandes conflitos e crises conjugais,
possa se tornar uma grande bênção na vida do casal e fami-
liar. Você verá como a vida financeira é uma bênção, como
ter comunhão financeira com seu cônjuge e sua família, bem
como quais as barreiras que impedem uma família de viver a
plenitude financeira planejada por Deus.
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“Assim, se vocês não forem dignos de confiança em
lidar com as riquezas deste mundo ímpio, quem lhes
confiará as verdadeiras riquezas?” (Lucas 16.11).
Comunhão financeira
A palavra comunhão significa “ter coisas em comum”,
compartilhamento, partilhar experiências e viver em união.
Quando pensamos em finanças no casamento, devemos
pensar em comunhão financeira, que de acordo com o que
vimos, leva ao que deve, como casal, fazer o planejamento
financeiro do lar juntos, traçar objetivos em comum. Vive-
mos num tempo em que muitos casais no tocante às finanças,
escolhem administrá-las separadamente, cada um cuida de
suas contas, deixando à margem a bênção de viverem juntos,
construírem e compartilharem as finanças em comum.
Muitos até tentam se justificar dizendo que age assim de-
vido a desorganização financeira da outra parte, mas creia,
essa escolha caminha na contramão do que diz a Palavra de
Deus no livro do profeta Amós 3.3.
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Comunhão financeira
b) Planeje juntos
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ofertas. Com maldição sois amaldiçoados, porque a
mim me roubais, vós, a nação toda. Trazei todos os
dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento
na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos
Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não
derramar sobre vós bênção sem medida” (Malaquias
3.8-10).
Conclusão
Sejam fiéis ao Senhor com as finanças, tenham uma boa
comunicação e sejam transparentes.
Aplicação pessoal
1) Defina bênção financeira
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A graça do
perdão
Introdução
O perdão só existe porque somos humanos e falhamos
com muita frequência com Deus, conosco e com aqueles
que estão à nossa volta. Brigas, desentendimentos, iras,
mágoas e separações acontecem todos os dias, por isso ele
se torna tão importante para mantermos saudáveis os nos-
sos relacionamentos. Falar de perdão é muito fácil, pois é
uma atitude nobre, que engrandece o ser humano; porém,
difícil vivê-lo. Ele é um dos pilares de sustentação do ca-
samento. A sua ausência no nosso dia a dia nos impede de
alcançar a felicidade e dentro do casamento nos impede
de avançar e experimentar a grandeza do relacionamento
conjugal.
Definições
Perdão é conceder remissão de qualquer ofensa ou dívi-
da; desistir de qualquer reivindicação, desculpar um erro ou
uma ofensa.
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Perdão é um remédio amargo, que proporciona uma doce
cura para as almas. Perdão é deixar o outro nascer de novo
na nossa história, sem as memórias que fizeram dele uma
desagradável lembrança. Perdão é o reconhecimento de que
só Deus está em condições de julgar alguém.
Mas o que é?
• Graça: receber aquilo que você não merece / favor sem
mérito algum da nossa parte.
• Misericórdia: não receber aquilo que você merece /
punição impedida, contida.
• Justiça: um dos atributos de Deus, pelo qual pune o
mau e recompensa o bem.
72
A graça do perdão
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A graça do perdão
Benefícios do perdão
• Perdão sara, fortalece e amadurece a união conjugal.
• Liberta-nos das doenças físicas, emocionais e espiritu-
ais causadas pela falta de perdão.
• Perdão faz renascer a chama do amor e sustenta o ca-
samento.
• Seu viver perdoador servirá de modelo e ensino para
os filhos.
• O perdão sustenta o diálogo e a unidade conjugal
• Perdão nos fortalece e nos aproxima de Deus.
Deixando as amarras
Perdão é uma atitude e não um sentimento. Se você deci-
dir perdoar, seus sentimentos acompanharão a sua atitude.
Dizer “não posso perdoar” é o mesmo que dizer “não que-
ro perdoar”. Reconheça o senhorio do Senhor em sua vida
e diga: “Senhor, de mim mesmo não consigo perdoar, mas
decido perdoar”. Sua vontade alinhada à vontade de Deus,
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te capacitará a olhar para os seus ofensores da mesma forma
como Deus os vê, com misericórdia e graça.
Quem realmente perdoa não fica relembrando pecados já
perdoados; evite trazer o assunto à baila com o objetivo de fe-
rir o ofensor. Se Deus não se lembra de um pecado perdoado,
por que haveremos de lembrá-los?
Aplicação pessoal
As perguntas abaixo devem ser respondidas individualmente:
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4) Há algo que precisa ser perdoado entre você e seu cônjuge?
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Intimidade
sexual
Introdução
Sexo é bom. Sexo é revigorante. Sexo é vida. Sexo satisfaz.
Sexo alivia. Sexo acalma. Sexo alegra. Sexo completa. Sexo
une os cônjuges. Sexo é tão bom que só poderia ser sido cria-
do por Deus. Sexo é excelente. Sexo é sensacional!
Todos sabemos que Deus é o criador de todas as coisas,
e isso inclui, obviamente, o relacionamento sexual. O sexo
conjugal não é pecado, ao contrário, é algo bom e santo, cria-
do para ser apreciado, celebrado e vivido, exclusivamente,
dentro do casamento.
79
A sua bagagem sexual
Cada pessoa tem a sua visão sobre o sexo, fruto do que re-
cebeu do seu ambiente familiar de origem. Assim, cada côn-
juge leva consigo a sua “bagagem ou regulamento”, que são
as crenças inconscientes que você tem sobre como as coisas
devem ser feitas. Esse regulamento determina tudo o que se
relaciona à vida de alguém; especialmente, a sua sexualidade.
Se, por exemplo, um dos cônjuges foi criado num ambien-
te muito religioso, onde não era permitido falar sobre sexo, é
bem provável que esse cônjuge encontrará mais dificuldade,
não sentindo tão confortável para se entregar ao seu amado
no desfrute da experiência sexual.
A boa ou a má notícia é que esse regulamento sexual po-
derá ser reeditado, seja por meio de influências dos colegas,
práticas sexuais anteriores, abusos sofridos ou mesmo a partir
de um novo entendimento adquirido de um livro, curso e etc.
Celebrando as diferenças
Dedicar um tempo de qualidade para ministrar um ao
outro sexualmente requer trabalho e disposição, porém são
grandes os benefícios para o casamento, pois como sabemos,
o sexo traz vida e unidade ao relacionamento conjugal.
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Vejamos os benefícios de ter um cônjuge sexualmente sa-
tisfeito:
Para as esposas
Entenda que a sua esposa foi feita por Deus de forma dife-
rente de você, a começar pelo seu material constitucional. O
homem foi feito do pó da terra e a mulher da costela do ho-
mem. Homens são razão, mulheres, emoção. Os hormônios da
sua esposa funcionam de forma diferente da dos seus, afetando
grandemente a atividade sexual dela.
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costelas, e cerrou a carne em seu lugar, e da costela
que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma
mulher, e trouxe-a a Adão” (Gênesis 2.21, 22).
Para ambos
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Intimidade sexual
Definição de pecado:
pecado é a transgressão da lei.
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“Todo aquele que pratica o pecado transgride a Lei;
de fato, o pecado é a transgressão da Lei” (1 João 3:4).
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Intimidade sexual
Pornografia
Infelizmente, alguns casais maculam seus leitos na in-
trodução de filmes pornográficos na busca por apimentar a
relação. Esse comportamento não é saudável para nenhum
casal que busca viver a verdadeira intimidade que Deus pla-
nejou.
A pornografia é altamente viciante para os homens.
As imagens que são vistas ficam impressas de forma per-
manente no cérebro masculino, podendo ser resgatadas a
qualquer instante. Quando o sexo é visto como um instru-
mento para o orgasmo e não como um instrumento para a
unidade conjugal, ele perde a sua naturalidade e pureza e
não desenvolve a verdadeira intimidade que Deus desejou
para o casal.
Pelo meio da criatividade, muitas coisas podem ser fei-
tas para elevar a temperatura sexual sem precisar introduzir
um outro casal em vídeo ou foto no relacionamento amo-
roso do casal. Como já vimos, a intimidade do casal é o
termômetro do seu casamento. Sendo assim, é necessário
avaliar o motivo pelo qual a pornografia tem encontrado
espaço entre vocês e tomar atitudes práticas, a fim de elimi-
nar essa erva daninha no relacionamento.
“Assim, façam morrer tudo o que pertence à nature-
za terrena de vocês: imoralidade sexual, impureza,
87
paixão, desejos maus e a ganância, que é idolatria”
(Colossenses 3.5).
Sexo anal
Muitos utilizam erroneamente os versículos de Romanos
1.26-27 para condenar a prática do sexo oral e anal, porém
o que realmente é abordado no texto é a condenação do ho-
mossexualismo.
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Intimidade sexual
89
Muitos especialistas também afirmam que essa prática
é perigosa, tendo em vista que o tecido do ânus é muito
sensível e mais delicado do que a vagina, o que pode acar-
retar sérias consequências médicas como hemorroidas, ca-
losidades e hemorragias em seu interior e aumentando o
risco de contaminação por meio das doenças sexualmente
transmissíveis.
Laços de almas
Quando nos relacionamos sexualmente com outra pes-
soa que não seja o nosso cônjuge – antes do casamento
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(fornicação, prostituição) ou dentro do casamento (adulté-
rio), nos tornamos um com essa pessoa por meio dos laços
de almas, que é a união profunda de mente, vontade e emo-
ções em um relacionamento. Esses laços podem ser contrá-
rios ou abençoados por Deus:
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Intimidade sexual
Aplicação pessoal
Individualmente, faça uma análise sobre as bagagens que
ambos levaram para o casamento. Poderão optar por manter
as bagagens saudáveis ou livrar-se das que foram prejudiciais
a vocês.
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alguma mensagem amorosa? Seu pai era frio com sua mãe
ou com você?
Talvez, na sua infância seus pais não conseguiram te ins-
truir de forma esclarecedora sobre o sexo e você acabou
adquirindo uma visão errada por meio das influências de
amigos, revistas e sites pornográficos. Ou, ainda pior, você
sofreu algum tipo de abuso e o fez incapaz de confiar no sexo
oposto.
Você se sente violada ao menor toque de seu cônjuge?
(nesse caso você precisa de ajuda pastoral e profissional).
A sua “bagagem” distorceu a visão sobre o sexo?
Converse com o seu cônjuge sobre isso, mas importante
não revelar segredos sexuais do passado. Entrar nesses de-
talhes traz mais problemas do que soluções.
Se você foi abusado sexualmente quando criança ou adul-
to, perdoe àqueles que te causaram tanto mal. A falta de per-
dão nos mantém em escravidão e nos leva a andar nas trevas,
porém o perdão cura e liberta você e seu ofensor.
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Intimidade sexual
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Alinhando
a rota
Introdução
Às vezes, é difícil identificar o nosso próprio estilo de vida,
mas, independente do estilo que possa identificar na vida ou
no casamento, a Palavra de Deus sempre será o padrão a ser
seguido. Tudo aquilo que se amolda aos princípios de Deus
pode ser chamado de um estilo de vida santo, e, da mesma
forma, tudo que foge ao padrão de Deus pode ser chamado
de estilo de vida profano.
O conhecimento da Palavra de Deus a respeito dos princí-
pios conjugais ministrados trará liberdade e renovação para
o casal.
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Identificando o estilo de vida
Como foi descrito no tópico, o estilo de vida pode ser san-
to ou ser profano. O autor da carta aos Gálatas, no capítulo
5, dos versos 16 a 25, é claro ao descrever as práticas de uma
vida com estilo santo e também profano.
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• Resistir ao pecado: dizer “não” ao pecado e a qual-
quer influência espiritual que se amolde ao profano,
escolhendo acreditar e declarar a verdade de Deus
(Tiago 4.7-8).
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Alinhando a rota
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“Fortalecerá o cordão de três dobras (e se alguém qui-
ser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; e o
cordão de três dobras não se quebra tão depressa)”
(Eclesiastes 4.12).
A revelação da Palavra
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Alinhando a rota
Aplicação pessoal
• Por meio de quais atitudes práticas você tem mudado
seu estilo de vida profano para santo?
• Quais as batalhas o casal tem enfrentado no dia a dia
para viver conforme o propósito de Deus?
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Referências bibliográficas
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familiar na relação com Deus. 1ª Edição. Curitiba. Orvalho.com, 2013
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rege o mundo. 1ª Edição. Editora Publicações Transforma. Darronw
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Bíblia Revista e Atualizada.
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