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I.

COMPREENSÃO – AS DIFERENÇAS

TEMPERAMENTOS

1. SANGÜÍNEO Sentimento é vital no seu comportamento.

Aspectos Positivos: cordial, divertido, faz amizades com facilidade, comunicativo,


apreciador da vida, vive o presente, é um otimista, pessoa sincera,
bom companheiro, entusiasta.

Aspectos Negativos: desorganizado, agitado, indisciplinado, instabilidade emocional,


volúvel, inseguro, exagerado, explosivo, nunca tem úlcera, mas
causa nos outros.
CORAÇÃO – EMOÇÃO

2. COLÉRICO Vontade é fundamental para o comportamento.

Aspectos Positivos: vivaz, prático, voluntarioso, decidido, otimista, perseverante,


extrovertido, auto-disciplina e determinação.

Aspectos Negativos: insensível, violento e agressivo, impetuoso e obstinado, auto


suficiente, intolerante, prepotente, impaciente e vaidoso.

VONTADE, FAZER – PESSOA DE TEMPERAMENTO FORTE (BRAVA)

3. MELANCÓLICO Aspecto básico para o comportamento é pensar.

Aspectos Positivos: analítico, dedicado e perfeccionista, sensível e criativo, idealista,


leal.

Aspectos Negativos: pessimista, egocêntrico, hipocondríaco, inseguro, crítico,


vingativo, teórico, confuso, anti-social, inflexível.

SISTEMÁTICO – PENSAR

4. FLEUMÁTICO

Aspecto básico de se envolver o mínimo possível com as coisas, regra é viver


tranqüilo.

Aspectos Positivos: calmo, bem equilibrado, pacificador, tímido, diplomata,


conservador, prático, bom conselheiro.

Aspectos Negativos: moroso (expectador da vida, só faz o mínimo), é contra qualquer


mudança, indeciso, temeroso, desmotivado, desconfiado,
calculista.
PESSOA FRIA
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COMPORTAMENTO – REFLETE O TEMPERAMENTO – HÁBITO PERPETUA E


REFORÇA ESSE COMPORTAMENTO

- As fraquezas do nosso temperamento criam hábitos fortes.


- Pessoa é a mescla destes temperamentos, onde um predomina mais.

NÃO EXISTE TEMPERAMENTO BOM OU RUIM, POIS O PECADO DETURPOU


TODOS OS TEMPERAMENTOS, POR ISSO TEMOS QUE TRANSFORMÁ-LO
ATRAVÉS DO FRUTO DO ESPÍRITO QUE ATUA PROFUNDAMENTE EM NOSSO
TEMPERAMENTO.
TEMPERAMENTOS NÃO MUDAM, MAS SÃO APERFEIÇOADOS POR DEUS
TEMPERAMENTOS TRANSFORMADOS PELO ESPÍRITO (através do Fruto do
Espírito)

a. Amor

Derrotar o egoísmo, nos fazer pessoas sensíveis, compassivas e amorosas.

b. Alegria

Derrotar o pessimismo, alegria duradoura vinda de Deus, que não é enfraquecida pela
adversidade. Alegria que Deus dá – Sl 4.7; Fp 4.4, 11-12.

c. Paz

Vencer o ódio, a amargura, as desuniões. Paz com Deus e com os outros. Paz nas
circunstâncias difíceis – Fp 4.6-7.

d. Longanimidade

Vencer a impaciência e intolerância. Capacidade de suportar ofensas, passar


provações e enfrentar desgostos sem revidar. Ausência quase total de queixas.

e. Benignidade

Ato de bondade profunda, capacidade de perdoar. Remédio contra a crueldade.

f. Bondade ou Generosidade

Hospitalidade, disposição em servir, está mais interessado em fazer mais pelo próximo
do que por si mesmo. Remédio contra o egoísmo.

g. Fidelidade ou Fé

Dependência absoluta de Deus. É o antídoto ao temor, que causa preocupação e


pessimismo. Existem duas fontes de Fé: a palavra – Rm 10.17 e o Espírito Santo
Gl 5.22
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h. Mansidão ou Docilidade

Humilde e meigo. Contra a tendência natural de defender-se e auto suficiência.

i. Auto-Controle

O temperamento controlado pelo Espírito é aquele que é estável, digno de confiança e


ordenado.

- O temperamento é controlado por Deus.


- Debaixo das paixões ou inclinações da carne.
- Fp 4.11-13, não somos mais vítimas das circunstâncias.

DIFERENÇAS – SEXUALIDADE
1. Mental e Emocional

Mulher – Tendem a ser mais pessoais do que os homens. Elas têm um interesse e
envolvimento, mais profundo pelas pessoas. Precisam de tempo para se
ajustar a mudanças, como o próprio casamento
1 Pe 3.7; Rm 14.1 – frágil, sensível.

Homem – Tendem a preocupar-se mais com as coisas práticas que podem ser
entendidas mediante a dedução lógica. Não têm tendência de se envolver
com as coisas.
- Existe uma diferença enorme de percepção nos dois sexos:

2. Físicas

- Metabolismo basal das mulheres é normalmente mais baixo que do homem.


- Hormônios femininos são diferentes e mais numerosos que os masculinos.
- Menstruação, gravidez, menopausa.
- Diferenças que influenciam o comportamento e os sentimentos.
- Maior vitalidade constitucional, por isso vivem mais as mulheres.
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3. Sexuais

A mulher é mais estimulada pelo toque e palavras, ela sente-se em grande parte
atraída pela personalidade masculina, enquanto o homem é estimulado pelo que vê.

4. Diferenças Intuitivas

Mulher simplesmente percebe algo sobre uma situação ou pessoa, enquanto o


homem tende a seguir uma análise lógica das circunstâncias ou indivíduos.

5. Diferenças Cerebrais

- Emotividade e a habilidade manual, traços femininos.


- Agressividade, a noção espacial e a lógica matemática são identidades masculinas.

6. Necessidades Diferentes

- Temos que procurar satisfazer as necessidades do outro, sob o ponto de vista dele.
- Fazer as coisas para os outros a nosso modo é uma forma imatura e egoísta de amor.
MULHER

Mulher precisa harmonizar-se com o marido através de um relacionamento profundo, ela


necessita de camaradagem, tranqüilidade e um sentimento de união. Suas necessidades
básicas são:

1. Esposa precisa sentir que ela tem grande valor em sua vida, sendo mais importante
que sua mãe, filhos, amigos, emprego, etc...
- Se percebe que você tem muita coisa mais importante do que ele vai resultar em
insegurança e ciúmes – Pv 18.22

2. Esposa precisa saber que você está disposto a compartilhar de um momento íntimo de
conforto, disposição de passar tempo com ela.

3. Precisa ser elogiada a fim de sentir-se como parte importante em sua vida.
- Expressar gratidão pelo que faz – Pv 31.23, 28-29.
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4. Precisa saber que você irá defendê-la e protegê-la.


- Preocupação constante com a companheira, ela precisa saber que existe alguém que
se preocupa constantemente com ela.
- Necessidade de descanso – Ef 5.29; 1 Tm 5.8.

5. Precisa de comunicação aberta e desimpedida e precisa saber que sua opinião é tão
valiosa que você irá discutir com ela as suas decisões e agir apenas depois de ter
avaliado cuidadosamente o conselho dela. Ela precisa participar de sua vida em todas
as áreas: lar, família e interesses internos, sentir livre para ajudar.
Gl 2.20 – está na própria natureza da criação da mulher.

6. Precisa que você seja o tipo de homem que seu filho possa imitar e sua filha desejar
como marido.
Ter admiração do seu marido.
- Geralmente são as que mais comentam sobre o companheiro.

Dois aspectos que a mulher espera do homem:

- FIRMEZA – uma pessoa que lidera o lar em todos os sentidos.

a. Disciplina
b. Espiritual
c. Econômico

- TERNURA – bom companheiro, ouvinte e um eterno amante.

NECESSIDADES DO HOMEM
1. Tranqüilidade e Calma.

O excesso de reação não só diminui o desejo do marido de satisfazer suas


necessidades, como também força você a enfrentar muitos problemas que seriam
evitados – 1 Pe 3.4; Pv 21.19, 25.24; 27.15.
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2. Respeito e Reconhecimento

As pessoas são atraídas por aqueles que as admiram e repelidas por quem as
deprecia ou se mostra superior.
Necessidade de valorizar as suas opiniões.

3. Compreendidos e Aceitos.

- Por mais que possa desenvolver sua sensibilidade, nunca vai atingir o ideal feminino.
- Cobrança excessiva é um aspecto tremendamente negativo para o homem, resulta
num desânimo por parte do homem.

4. Sexualidade.

II. OS PAPEIS DOS CONJUGES NO CASAMENTO

O PAPEL DO ESPOSO

LIDERANÇA - Ef 5.23

Esta liderança é fundamental para a estabilidade da família e na conquista da


confiança da esposa.

- O respeito não é natural na mulher como o amor. Ele tem que ser conquistado.
Palavra cabeça em 1 Co 11.3, significa degrau, ordem, classe, posição, e não
superioridade.

Amor como Cristo amou – Ef 5.25

- Cristo amou sem ser amado, amou sacrificialmente, amou com propósito, amou
voluntariamente, amou totalmente.

Amor Cuidado

- Ef 5.28-29 – alimentar e cuidar.


- 1 Pe 3.7 – discernimento, consideração e dignidade.
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Liderar servindo Mt 20:26-28

Princípios importantes:

1. Nunca tome uma decisão sem ouvir e examinar as opiniões da esposa.

2. Ore sempre, pedindo a Deus sabedoria própria para se tomar decisões, Ele promete
em Sua Palavra dar sabedoria – Tg 1.5.

3. Analise sempre a sua motivação ao tomar uma decisão. Será ela para o bem da
família, ou estaria sendo inspirada por um desejo egoísta ou por preconceitos?

4. Use sempre tato na tomada de decisões – um pai inteligente não irá alienar de si os
familiares que ama.

5. Não mude de decisão por causa de pressões, mas somente quando realmente ela
tiver sido errada.

Áreas importantes na liderança

- amor, espiritualidade, finanças, disciplina.


* Disciplina – se perde o respeito da mulher quando não assumimos o papel de estar
participando e liderando esta parte.
- Alguns não fazem nada, outros atrapalham (discordando da mãe na frente dos filhos,
mudando as disciplinas dadas pela mãe).
- Outros fazem regras para a mãe executar, e ficam bravos com a mãe quando as
regras não são executadas.
- Pai deve amar os filhos (ajuda-los, ser amigo), deve instruí-los como responsável
bíblico por este papel de sacerdote da família (ex.: 1 Sm 1.3-4; Jó 1.5), disciplinar
seus filhos sendo modelo de vida.
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O PAPEL DA ESPOSA

1. Submissão – Ef 5.22-23

- Expressão bíblica “Auxiliadora”


- Subalterna
- Liderança é algo positivo e necessário para a mulher – 1 Pe 3.7
- Não adianta querer tomar conta de tudo, pois a mulher acaba sendo muito
prejudicada.
- Respeito – Ef 5.33 – (não venerar, temer) marido, e não outros homens.
- Todos devem viver debaixo da soberania de Deus – 2 Co 11.11-12; Ef 5.21.

2. Auxiliadora capaz e necessária - Gn 2.18

- Pv 31.10-30 – Mulher é capaz de fazer

3. Mãe – 1 Tm 2.5

- Nesta tarefa a mulher é insubstituível.


- Expressão “Missão” – tarefa específica para certas pessoas.

4. Administração da Casa – Pv 31.13-15.

- Hoje existe uma depreciação desta função.


- Expressão de fé – 1 Tm 5.8.
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III. RESTABELECENDO A PARCERIA – RELACIONAMENTO DE APOIO.

Existe uma mudança de situação na relação do homem e mulher. Quando olhamos para
Gn 2:18, vemos a expressão auxiliadora idônea, uma parceira para a administração da
nossa casa. Em Gn 3:16 “E o teu desejo será para o teu marido e ele te governará”

1. Submissão mútua Ef 5:21

- Submissão é a essência de todo relacionamento cristão

a) Submissão é o desejo de uma das partes de adaptar seus próprios


direitos aos direitos do outro
b) Submissão mútua reconhece as habilidades individuais
c) Submissão mútua só acontece quando ambos os cônjuges crêem
estar em pé de igualdade e dependência de Deus Jo 15:5

2. Necessidade do Relacionamento de Apoio

a) Apoio nas adversidades da vida Ecl 4:12


b) Apoio nas nossas fragilidades Ecl 4:10
c) Apoio nas nossas limitações. Num relacionamento de apoio o marido deverá assumir a
liderança, devido à sua competência em certas áreas, em outras, a esposa deverá liderar,
devido às suas aptidões.

3. Relacionamento de apoio

- Num relacionamento de apoio, ambos os cônjuges desistem do poder absoluto de


ordenar e controlar.
- Num relacionamento de apoio, ambas as partes concordam que o esposo deverá
assumir a responsabilidade pela liderança geral da família, de acordo com sua
compreensão dos princípios bíblicos.
- Num relacionamento de apoio existe o respeito das opiniões, interesses e atividades
um do outro.
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3. Exercício de liderança

- Há necessidade de um plano de ação para a família. Os planos e objetivos


estabelecidos devem ser resultado da contribuição de ambos.
- Num lar bem organizado, é necessário que haja uma cuidadosa divisão de
responsabilidades, de modo que cada pessoa possa exercer sua função ao máximo
de seu potencial.
- Estabelecer o processo de tomar decisões em comum acordo, o que resultará no
reforço da igualdade e do respeito-próprio no lar.

4. Os benefícios de um relacionamento de apoio

- O lar que atua dentro do sistema de apoio mútuo enfrenta menos discussões e
contendas
- Produz uma união e intimidade maior entre o casal.
- Ambos os cônjuges enriquecerão seu relacionamento e tornarão seu casamento
mais feliz e prazeroso
- As crianças desenvolverão um respeito natural pela organização do lar, da escola,
da igreja e da sociedade como um todo, através da observação do modelo em sua
família.

IV. COMUNICAÇÃO

É fundamental haver uma ponte que ligue o mundo da esposa ao do marido e vice-versa,
esta ponte é a comunicação.
Comunicação é um processo verbal ou não verbal de transmitir uma informação a uma
pessoa de maneira que entenda o que está sendo dito.
Am 3.3 – “Andarão dois juntos se não houver entre eles acordo?”

Níveis de Comunicação

Nível 4 - Conversa superficial


Nível 3 – Relatando fato sobre os outros (fofocar).
Nível 2 – Minhas idéias e julgamentos (opinar).
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Nível 1 – Meus sentimentos e emoções (compartilhar).

Bloqueios da Comunicação

1. Cônjuge freqüentemente corrige o que digo.


2. Cônjuge sempre me contradiz e diz que estou errado.
3. Cônjuge sempre interrompe.
4. Cônjuge vai ficar com raiva, portanto não se toca no assunto.
5. Cônjuge não se preocupa em compreender o que digo.
6. Cônjuge sempre distorce o que foi dito.
7. Cônjuge critica tudo.
8. Cônjuge usa o que foi dito contra o companheiro/a.
9. Cônjuge conta aos outros o que digo em particular.
10. Cônjuge nem sempre me leva a sério.
11. Cônjuge dá pouca atenção a mim e não me ouve atentamente.
12. Cônjuge ridiculariza ou é sarcástico quando fala.

- Ouvir o primeiro problema na questão da comunicação? Tg 1.19.


- Se o ouvinte não está interessado naquele assunto e não está motivado a prestar
atenção, é quase impossível haver comunicação.
- Relação de Cristo com a Igreja / escutar dos dois lados – Ef 5.22s.

- Para sermos bons ouvintes temos que superar alguns obstáculos:

a. Preconceitos – Rejeitamos a pessoa por fatos que ocorreram no casamento e nos


ofendeu e magoou.

- Não vou escutar uma pessoa que faz isso? O que ele pode ter para me dizer
Mt 7.1-2 (o que eu penso dele/a).

b. Posição de defesa – Quando se age assim, ou chega-se a conclusões precipitadas


ou julga-se saber o que o outro está para dizer e não lhe é dada a devida atenção
1 Pe 5.5; Fp 2.3 (o que eu penso de mim).

d. Interrupção – Não existe a paciência para esperar seu companheiro/a relatar tudo
que deseja, com todos detalhes e minúcias – Pv 18.13.
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d. Interesses Diferentes – Coisas importantes são as que me envolvem – Fp 2.4


(o que ele está falando não é importante).

- Mito de que mais comunicação é melhor.


- Mas tem sido interpretado como: ser absolutamente honesto e dizer exatamente o
que se tem vontade de dizer.
- Falar tem que ser orientado pelos princípios da Palavra.

e – Existe uma dificuldade enorme do ser humano em trabalhar esta área, nós
praticamente não aprendemos na vida em sociedade, a termos uma comunicação
aberta e sadia. Isto não é comum na família e nem na Igreja. Mt 18.15-17.

FALAR – Pv 18.21

a. Falar a verdade – Ef 4.25


b. Prudência no falar – Pv 10.19
c. Prudência no corrigir – Gl 6.1

RESPONDER

a. Brandura – Pv 15.1, 4; 29.11


b. Resposta certa na hora certa – Pv 15.23; 25.11.
- Não procurar falar com outro quando estiver envolvido e concentrado em
alguma atividade.
- Cansaço.
- Clima sempre quente.

c. Aceitar os nossos erros – Pv 25.12; 13.18; 28.13.

AMADURECER

Controle no falar é sinal de maturidade com Deus – Tg 3.1-9.


- Pv 21.23 – Angústias pelo falar.
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V. ACEITANDO E VALORIZANDO

“O fato de nos sentirmos respeitados, amados e aceitos, assim como somos, é algo
básico para a nossa felicidade”

1. ACEITAÇÃO
a) Aceitação envolve:

1.Considerar seu parceiro como uma pessoa de valor, amá-lo como ele/a é.
Diferente não significa errado.
2. Respeitar seu direito de ser diferente de você (ex. administração do tempo).
3. Aceitar suas atitudes. Não significa gostar, mas ausência de hostilidade.

b) Aceitação não significa:

1. Fazer de conta que seu cônjuge é perfeito - 1 Jo 1:8.


2. Suportar o outro (reprimindo as críticas e não o sentimento de rejeição).

c) Aceitação Significa:

Reconhecer as imperfeições e a necessidade de mudanças nos dois - Is 6:5.

2 .FALTA DE ACEITAÇÃO

a) Formas comuns de falta de aceitação

1. Críticas Abertas com observações negativas e depreciativas -2 Sm 6:20.


2. Sugestões sutis e indiretas.
3. Atitudes não verbais- Gn 18:12.

b) O resultado da censura

1. Aumenta os problemas, interrupção da comunicação, insegurança nos filhos.


2. Mata o amor e provoca o ressentimento. Repetição dos defeitos do outro.
3. Incita uma atitude defensiva e vingativa.
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4. Não surte o efeito desejado - Pv 27:15; Pv 25:24 (insuportável), Cl 3:21
Desânimo,
Ef 6:4 - Ira

3.TENTATIVAS DE MUDANÇA

Como apontar erros: momento oportuno: maneira correta, tomar cuidado com as
palavras (Você parece criança) - Pv 27:5-6.

1.DESENVOLVENDO A ACEITAÇÃO
a) Passos para a aceitação

1. Permitir que o cônjuge seja ele mesmo. Não precisamos de conselho, mas de
aceitação.
2. Concentrar-se em pontos positivos.

b) Como expressar aceitação em palavras

Mencione aquelas áreas onde seu cônjuge realizou suas esperanças e sonhos.
Palavras fundamentais em períodos de crise.

2. ASPECTOS QUE ESTÃO LIGADOS À PRÁTICA DA ACEITAÇÃO


1. Orgulho - Lc 18:9-12.
2. Dificuldade de ver nossos erros - Mt 7:1-4; todos têm erros - Jo 8:1-11.
3. Estabelecemos costumes como padrão - At 15:1-2. Só a palavra é padrão
para todos. Temos que parecer com Cristo.
4. Reconhecimento das limitações humanas - Rm 7:15.
5. Prática do amor - Gn 50:15-21.
6. Ser realista - Fp 3:12.

VALORIZANDO

1. Temos a capacidade para fazer com que nosso cônjuge se sinta importante, vivaz e de
valor, ou podemos fazê-lo sentir-se inadequado e inútil.
2. Acabamos nos acostumando com as virtudes e temos facilidade para ir de encontro
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aos erros e fraquezas que nos irritam.
3. Apreciar o doador e não o presente.
4. Apreço é um dos anseios mais profundos do ser humano. Quando ignoramos as
qualidades do nosso cônjuge estamos matando a relação.

5. Maneiras de expressar apreço

a) Como expressar apreço

1. Expresse-o verbalmente, precisamos ouvir


2. Identifique uma qualidade específica mostrando a sua sinceridade

b) Efeitos do apreço

1. Pode modificar o comportamento


2. Reforça uma auto-imagem positiva
3. Cria um ambiente de afeto

6. Visão Bíblica da Questão

- Procurando qualidades num meio difícil - At 17:16,22-23


- Troca de Elogios - Ct 1:8-17; 5:10;1:8
- Situação de falta de apreço - Gn 29:31-35
- Pv 31:28-29: A mulher é estimada em sua casa
- Pv 31:23: Seu marido também é estimado.
- Fp 2:29-30: Reconhecimento faz parte da prática da Igreja
- Pv 27:2: O reconhecimento é bom quando vem dos outros

VI. RESOLVENDO CONFLITOS

- Não existe um lar isento de conflitos.


Mesmo os relacionamentos mais amadurecidos e profundos enfrentam diferenças e
discórdias.
- Casamentos são edificados sobre as qualidades e não nos seus defeitos.
- A verdade é que nossos cônjuges em sempre ns agradam. Alguns hábitos e manias nos
deixam doidos.
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Quatro maneiras erradas de resolver conflitos:

1. Afastar-se do conflito / Afastar-se da pessoa.


- Quando não se consegue uma solução depois de seguidas discussões.
- Afastar-se fisicamente e emocionalmente criando um muro de separação.

2. Ponto de vista pessoal precisa prevalecer custe o que custar. (magoar o outro).
- Desejo pela palavra final e decisiva. Uso de todos os meios para sair vitorioso.

3. Desistir do próprio ponto de vista.


- Deixar o outro vencer uma certa velada ironia.
- Gerando frustração e ressentimento.

4. Fazer concessões
- Nem um, nem outro é vencedor, o que acaba sendo superficial.

Atitudes que contribuem para resolver o conflito:

a. Você é capaz de discordar do seu cônjuge sem rejeita-lo.


b. Vocês conversam sobre os conflitos.
c. Você é capaz de discordar do seu cônjuge sem perder o controle.
d. Você procura identificar sua culpa no conflito – Pv 28.13; 29.1.
e. Você ora com seu cônjuge quando há conflito não resolvido – Fp 4.2; Gl 5.20. 22-23.
f. Você procurar perdoar seu cônjuge quando ele ofende.
- Parceiros que desfrutam um casamento melhor são aqueles que toleram erros.
Perdoar e esquecer – Cl 3.13.
- PERDÃO – vai custar o seu orgulho, é não exigir os seus direitos; deixar de se
defender; deixar de se vingar; não condicionar o perdão a mudanças; e recusar a
própria vontade.

* Mt 18.23-25 – diante do perdão de Deus, não existe o que eu não vá perdoar


(precisamos aprender)

Procurar identificar o problema – algumas coisas tem que ser mudadas e outras
toleradas.

FRACASSO CONJUGAL É UM PROCESSO – NÃO UM ATO


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“Não é o amor ter partido que entristece os meus dias. Mas, sim, ele ter partido aos
poucos”.

VII. SEXUALIDADE

- Muitos esperam que um bom relacionamento sexual seja o alicerce de um bom


casamento, o oposto é mais verdadeiro, um bom relacionamento conjugal é o
alicerce de um bom relacionamento sexual.
- Expectativas irreais ocasionando frustração inicial.
- Onde começa o sexo: a cabeça determina todas as emoções ou sentimentos que dão
vida à nossa experiência sexual.
- Entender as diferenças na sexualidade.

1. Deus é o criador do sexo – Gn 1.27-28, 31.


- Origem divina, aspecto da procriação.

2. Salomão exorta seu filho sobre os perigos da mulher adúltera e também exalta as
delícias da relação sexual no casamento – Pv 5.1-9.
- Aspecto do prazer.

3. Cantares de Salomão descreve o amor conjugal – Ct 4.12-16 – Pv 5.18-19.

4. Em 1 Co 7.1-5 o apóstolo Paulo aborda os direitos conjugais do marido e da esposa.


- Alerta para o casal.

5. Em Hb 13.4, a Palavra de Deus confirma que o casamento é digno de honra.

6. Sexo tem a função de unir o casal – Gn 2.24.

PROBLEMA DE AJUSTAMENTO SEXUAL

a. Conflitos no relacionamento sexual entre marido e esposa.


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* Problemas e conflitos no namoro e noivado


* Conflitos na lua de mel – desajuste nas primeiras vezes.
* Conflitos em outras áreas.

b. Problemas pessoais do marido

* Egoísmo na busca da satisfação sexual.


* Experiências sexuais no passado.
* Medo do fracasso.

c. Problemas pessoais da esposa

* Falta de instrução adequada pelos pais.


* Sentimento de insegurança e inferioridade.
* Falta de liberdade de falar sobre a questão sexual do marido.

d. Outros problemas

* Problema físico – deve ser corrigido por médico


* Falta de conhecimento sobre sexo.
* Falta de asseio corporal.
* Privacidade e tempo.

VIII. FINANÇAS
Dinheiro deve ter o objetivo de suprir necessidades, e não simbolizar sucesso, poder,
posição social, segurança emocional.
Um dos maiores causadores de stress na vida familiar.

1. Princípios básicos

a. Reconhecer que tudo o que tenho não me pertence.


De Deus provém tudo – 1 Cr 29.12, 14; Dt 8.17-18.
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b. Estabelecer um sistema de valores baseado na Palavra.
Mt 6.20-21, 33; Tg 1.9-11.

c. Distinguir entre necessidades e desejos.


Fp 4.19; Pv 30.8b.

d. Estar pronto e flexível para ajustar-se financeiramente e mudanças radicais


Fp 4.11-12.

e. Desenvolver sensibilidade às necessidades dos outros


At 4.32-35; Ef 4.28; Pv 11.24-25

2. Causas da instabilidade financeira

a. Falta de honestidade no ganhar


Pv 20.10, 17 (este dinheiro não vem de Deus).

b. Não trabalhar - 2 Ts 3.7-12.

c. Infidelidade a Deus
Dízimo – Mt 3.8-10
Colocar as coisas de Deus em segundo plano – Ag 1.9
Vida de pecado – Dt 28.15-19

d. Má administração – Lc 14.28-30
Gastar mais do que ganha.
Não planejar, não estabelecer prioridades: família.

a. Casa própria
b. Plano de saúde
c. Reserva para imprevistos, etc.

e. Fascinação das riquezas – 1 Tm 6:9-10

3. Conseqüências

a. Desgaste físico e emocional – Sl 127.2; Mt 6.25


b. Escravo das dívidas – Pv 22.7
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c. Mortificação da vida espiritual – Mt 13.22
d. Mau testemunho – Mt 18.7-8
e. Desequilíbrio da vida familiar

CURSO PARA CASAIS

Prof.: Rev. Carlos Cesar M. Ribeiro

Igreja Presbiteriana do Jardim Augusta

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