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Proteus
Teoria e Prática
Belo Horizonte
2012
1
Presidente da FIEMG
Olavo Machado Júnior
2
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais - FIEMG
Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI
Departamento Regional de Minas Gerais
Centro Tecnológico de Eletroeletrônica “César Rodrigues”
Proteus
Teoria e Prática
David Maciel
Diogo Rafael
Jackson Douglas dos Santos
Natália Trindade de Souza
Belo Horizonte
2012
3
© 2012. SENAI. Departamento Regional de Minas Gerais
SENAI/MG
Centro Tecnológico de Eletroeletrônica “César Rodrigues”
Ficha Catalográfica
SENAI FIEMG
Serviço Nacional de Aprendizagem Av. do Contorno, 4456
Industrial Bairro Funcionários
Departamento Regional de Minas 30110-916 – Belo Horizonte
Gerais Minas Gerais
4
Sumário
Apresentação .............................................................................................................. 7
1 O Proteus ................................................................................................................. 8
2 ISIS .......................................................................................................................... 9
2.1 Criando legenda .................................................................................................. 11
2.2 Configurando o tempo de backup ....................................................................... 13
2.3 Criando esquemáticos ......................................................................................... 13
2.4 Práticas de simulação ......................................................................................... 23
2.4.1Prática 1 ............................................................................................................ 23
2.4.2 Prática 2 ........................................................................................................... 26
2.4.3 Prática 3 ........................................................................................................... 28
2.4.4 Prática 4 ........................................................................................................... 34
2.4.5 Prática 5 ........................................................................................................... 35
2.4.6 Prática 6 ........................................................................................................... 36
2.4.7 Prática 7 ........................................................................................................... 38
2.4.8 Prática 8 ........................................................................................................... 39
2.4.9 Prática 9 ........................................................................................................... 40
2.4.10 Prática 10 ....................................................................................................... 41
2.5 Criando componentes na biblioteca do ISIS e do ARES ..................................... 42
2.6 Práticas de criação de componentes .................................................................. 50
2.6.1Prática 1 ............................................................................................................ 50
2.6.2 Prática 2 ........................................................................................................... 50
2.6.3 Prática 3 ........................................................................................................... 51
2.6.4 Prática 4 ........................................................................................................... 52
2.7 Confeccionando Layouts ..................................................................................... 53
Referências Bibliográficas ......................................................................................... 59
5
Prefácio
Isto porque, nos embates diários, instrutores e alunos, nas diversas oficinas e
laboratórios do SENAI, fazem com que as informações, contidas nos materiais
didáticos, tomem sentido e se concretizem em múltiplos conhecimentos.
O SENAI deseja, por meio dos diversos materiais didáticos, aguçar a sua
curiosidade, responder às suas demandas de informações e construir links entre os
diversos conhecimentos, tão importantes para sua formação continuada !
6
Apresentação
É um prazer termos você em mais uma etapa de sua formação profissional. Nessa
disciplina será apresentado a você o aplicativo PROTEUS, uma poderosa
ferramenta de desenvolvimento.
Ao final dessa etapa você estará apto a desenvolver circuitos impressos e executar
simulação de circuitos eletrônicos: analógicos, digitais e microcontrolados utilizando-
se deste aplicativo.
7
1 O Proteus
PROTEUS é um aplicativo de simulação de circuitos eletrônicos e desenvolvimento
de circuitos impressos (PCB). É uma ferramenta útil para estudantes e profissionais
que desejam acelerar e melhorar suas habilidades para o desenvolvimento de
aplicações analógicas e digitais.
8
2 ISIS
Barra de
menus
Barra de
Janela de ferramentas
visualização Barra de
completa títulos
Barra de
ferramentas Botões de Barra de
vertical simulação status
9
Figura 3: Acesso a biblioteca de
componentes.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
Figura 4: Menu File e suas funções.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
4. Atalho para criação do netlist e tela do ARES (deve ser utilizado após a
conclusão do esquemático);
11
Salve o Template com seu nome, já com a legenda padronizada e identificada. Para
isso faça:
12
2.2 Configurando o tempo de backup
13
Figura 12: Barra de ferramentas vertical.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
14
Palavra chave Vista prévia do
para busca componente
Sub-categorias Visualização
do footprint
Fabricantes
4. Vamos buscar uma porta AND, por exemplo, temos 4 opções de categorias para
escolher:
Figura 15: Famílias reais CMOS da série 4000. Figura 16: Famílias reais TTL.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010. Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
15
Figura 17: Modelos para simulação.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
16
Obs: caso apareça a frase no Simulator Model na janela de visualização prévia do
componente, significa que este poderá ser utilizado somente para esquemático e
não para simulação de funcionamento do circuito.
11. Para girar o componente antes de colocá-lo na área de trabalho, basta clicar
sobre a barra de ferramentas inferior nos atalhos para este fim. Faça um teste e
tente girar a posição da porta AND;
12. Clique sobre a porta 7408 na janela de dispositivos e depois na área de trabalho
com 2 cliques. O segundo clique coloca o componente no lugar;
17
13. Para selecionar a porta AND na área de trabalho clique sobre o símbolo
esquemático com o botão esquerdo do mouse. O componente fica vermelho
indicando que ele está selecionado;
14. Para girar o componente depois de ter sido colocado na área de trabalho, ele
precisa estar selecionado, a partir daí os mesmos ícones de rotação deverão ser
utilizados;
15. Para remover a seleção do componente clique em qualquer parte livre da área de
trabalho. O componente volta à cor normal;
16. Para deletar o componente clique duas vezes sobre ele com o botão direito do
mouse ou clique uma única vez e na janela de menus que se abre escolha a
opção Delete Object;
17. Para voltar com o componente para a tela, ou até mesmo qualquer parte do
circuito que seja apagada acidentalmente, basta apertar Ctrl+z ou ir no menu Edit
> Undo, ou ainda clicar sobre o ícone de desfazer;
18. Para mover o componente de lugar na área de trabalho, clique sobre ele com o
botão esquerdo. Clique novamente com o botão esquerdo e segure, basta
arrastar o mouse que o componente será movido;
19. Para aumentar o zoom de visualização do circuito escolha uma das opções:
barra de ferramentas (zoom in, zoom out, zoom de área, zoom para visualizar
toda a tela); as teclas F6 ou F7; com o mouse;
18
20. Teste os ícones da barra de ferramentas, para usar o zoom in ou zoom out.
Clique sobre os ícones repetidas vezes até chegar ao zoom desejado. Ao clicar
no ícone para o zoom de área o ponteiro do mouse se transformará em um
retângulo com uma pequena cruz dentro, basta clicar e segurar criando uma
marcação (uma área) que será aumentada;
21. Teste as teclas F6 e F7, uma é para zoom in e a outra para zoom out;
22. Teste o mouse: Aperte e segure a tecla shift e clique e segure o botão esquerdo
do mouse marcando uma área de seleção para o zoom, solte o botão do mouse.
Uma segunda forma é mover o scroll do mouse para frente e para trás, você
conseguirá os efeitos de zoom in e zoom out;
23. Para ajustar a grade da área de trabalho, para que o passo de posicionamento
dos componentes fique menor, clique no menu View e escolha a medida em
polegadas ou milésimos de polegada;
24. Para copiar um componente clique novamente sobre o seu nome na janela de
dispositivos e recoloque-o na área de trabalho. Outra forma é selecionar o
19
componente que está na área de trabalho e clicar no ícone de cópia. Se algum
parâmetro do componente foi modificado, como seu valor nominal de um resistor,
por exemplo, é mais vantajoso copiá-lo do que inseri-lo novamente, pois com a
cópia os parâmetros modificados serão mantidos;
25. Insira um resistor na tela. Para isto abra a biblioteca de componentes e escolha
Categoria Resistors, Sub-categoria Generic, Dispositivo RES com PCB RES40,
ou digite a palavra chave RES;
26. Coloque-o na área de trabalho;
27. Para alterar o valor do resistor clique sobre ele na área de trabalho duas vezes
com o botão esquerdo do mouse;
28. Irá abrir a janela de edição do componente como na figura abaixo;
Texto de
referência
Valor nominal
Espaço para do componente
digitar novas
informações
20
29. No valor da resistência digite 330. Se as janelas de Hidden forem marcadas as
informações de referência e valores serão omitidas na área de trabalho. Clique
em ok;
21
em que ele será salvo. A pasta padrão que irá aparecer é a pasta Sample onde
alguns circuitos já estão salvos como exemplos;
34. Para simular o funcionamento do circuito a barra de ferramentas de simulação
deve ser utilizada para iniciar, pausar e parar a simulação, ou mostrar passo-a-
passo a sua execução. Esta barra de ferramentas está na parte inferior da tela;
35. Para visualizar o sentido das correntes no circuito abra o menu System e
escolha a opção Set Animation Options. Na janela que se abre marque a opção
Show wire current with Arrows. Aparecerão setas sobre os fios indicando o
sentido de circulação das correntes;
22
36. Para a simulação estão disponíveis vários instrumentos de medição. Explore a
barra de instrumentos. O funcionamento de cada um deles não será o foco desta
prática. Nosso objetivo é gerar a placa de circuito impresso.
Agora você já pode praticar. Construa aula a aula os circuitos das práticas a seguir.
Solicite as devidas orientações do instrutor caso tenha alguma dúvida que não ficou
esclarecida nesta breve apresentação.
2.4.1Prática 1
Objetivo: Acesso à biblioteca, ligação de componentes, medição de tensão e
corrente.
23
Mesmo que você coloque o circuito em simulação não será possível visualizar
nenhuma alteração uma vez que ainda não foram colocados os instrumentos de
medida. Adicione os instrumentos e escreva os valores encontrados.
Ligue o voltímetro conforme a teoria de circuitos elétricos, neste caso não abrimos o
circuito, pois o voltimetro é conectado em paralelo ao
componente.
24
2. Ajuste o valor da fonte de alimentação. Dê um duplo click na fonte e troque o
valor em Voltage acompanhado da letra V.
Verifique que os
instrumentos
apresentam um sinal
negativo, indicando
que a polaridade está
invertida. Figura 36: Circuito em simulação.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
25
2.4.2 Prática 2
Objetivo: Criar circuitos com chaves, LEDs, efeito na simulação e cópia de circuitos.
Observe nas figuras abaixo como localizar a chave e o led na biblioteca do ISIS.
V Figura 38:
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
26
Verifique as várias possibilidades de Leds e display que a biblioteca
disponibiliza.
Selecione o bloco e
depois click na opção
desejada.
Para incrementar o circuito coloque uma chave rotativa de quatro pólos e acione um
led de cada vez. Para acionar o chave pelo teclado deixe o mouse apontado para a
chave e utilize as teclas PgUp e PgDn do seu techado.
27
2.4.3 Prática 3
Objetivo: Aprender a utilizar terminais, osciloscópio, capacitor, geradores. Criar
gráficos e lista de componentes.
28
Figura 42: Geradores.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
Cada terminal tem uma função e para configurar o mesmo de um duplo clique no
mesmo e escolha a String ou coloque uma nova. Neste caso temos: GND, conexão
bidirecional, entrada de sinal, saída de sinal, padrão e Vcc. Respeite a string
escolhida para todas as conexões do circuito para não haver ligações erradas, ou
seja, terminais com o mesmo nome (string) estão conectados.
29
Figura 46: Tipos de terminais.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
Neste circuito você deve: Medir com o auxílio do osciloscópio o valor do ganho em
cada estágio do amplificador. Verifique as formas de onda e gere a lista de material
do circuito.
R1(1) D
R1 R3 R2 R5
470k 2200 56k 6800
C1(-) C2 C5
36u 36u
C1 Q1 Q2
2N2222 2N2222
1.35u
30
Utilize o recurso de cursor do osciloscópio para medir os valores na forma de onda
de cada sinal. O valor fica congelado no display facilitando sua leitura.
Ativar o
cursor
31
3. Para gerar gráficos a partir dos
Figura 51: Lista de componentes.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010. valores medidos no circuito
faça:
Selecione a ferramenta Voltage Probe Mode.
Coloque a ferramenta de sondagem no ponto onde se pretende levantar o gráfico do
sinal.
Ferramenta de
gráficos
Ferramenta de
sondagem
32
Figura 46: Janela do gráfico.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010. Figura 45: Gráfico simulado.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
Tempo por
divisão
Para este circuito os valores acima são 100microseg por divisão e 6.5 miliseg para a
geração do gráfico.
33
Para gerar um arquivo do gráfico com seus devidos valores, para utilizá-lo em um
relatório técnico, por exemplo, clique na linha vermelha do gráfico. O formtao do
arquivo a ser gerado deve ser escolhido dentre as opções que aparecem na figura
abaixo.
O arquivo com o gráfico será enviado para a
pasta onde esta salvo o projeto conforme o
desenho acima.
2.4.4 Prática 4
Objetivos: Utilizar o gerador senoidal (sine), testar retificadores e reguladores de
tensão.
34
Depois substitua o valor do capacitor para 100nmicroF, 1000microF e 4700microF e
anote os valores em uma tabela.
É importante verificar que a saida não altera seu valor mesmo com a troca dos
capacitores, observe com o auxílio de um multímetro DC na saida. Qual o problema
apresentado quando se liga o simulador? Neste caso podemos trocar o fusivel por
um da biblioteca de simulação, digite no atalho FUSE e utilize o fusível que possui o
recurso de simulação.
Figura 50: Configuração do fusível.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
Alguns componentes não foram criados para serem simulados, então devemos
2.4.5 Prática 5
Objetivo: utilizar o transistor como driver, potenciômentro, relé e lâmpada.
35
A partir desta prática faremos referência somente aos atalhos dos
componentes considerando que você já tenha aprendido a montar os circuitos
esquemáticos no ISIS.
BL1 BL2
12V 12V
RL1
12V
R1
500R
B1
12V
RV1
500 R2 Q1 B2
2n2222
12V
500R
2.4.6 Prática 6
Objetivos: utilizar o gerador de função, amplificador operacional e ferramentas de
texto.
Monte o circuito da figura abaixo. Ele apresenta um amplificar com ganho unitário
com o objetivo de verificar o funcionamento do gerador de funções.
36
A
R1
B
10k
C
U1
7
1
R2 BAT1
+ 9V 3
10k 6
2
4
5
AM FM
LM741
GND
GND
O gerador está configurado para gerar na saída uma tensão de 2Vpp (pico à pico)
com uma frequência de 100Hz. Esta informação pode ser vista através do
osciloscópio. A vantagem de se utilizar o gerador de função é a liberdade de alterar
os valores e a forma de onda da saída em tempo real, o que não acontece com os
geradores de sinal.
Figura 53: Gerador de sinais
Seletor
de
forma
de
onda
de
saída.
Ajuste de Ajuste de
frequência, amplitude, fino
fino e grosso. e grosso.
37
Para colocar textos explicativos no circuito utilize a Função text, clique na área de
trabalho e digite o texto desejado.
Verifique que o circuito está mais detalhado, as fontes são determinadas pelo
usuário e podem ser configuradas conforme cada circuito.
2.4.7 Prática 7
Objetivos: Simular circuito com LM 555 , gerador de clock, contador de pulso ou
frequencímetro.
U1 R3
10k
NE555
8
NE555 OUT
4 3
VCC
RV1 R Q CLK
CE
7
DC RST
5
CV
BAT1 R1
12V 10k
GND
1k 2 6
TR TH
1
MODFILE=POT_LIN
C1
1u
PRECHARGE=0
38
Figura 66: Janela de configuração.
Figura 65: Tela do frequencímetro. Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
2.4.8 Prática 8
Objetivo: Testar portas lógicas e a tabela verdade.
Monte o circuito abaixo e teste as portas lógicas e suas funções. Monte uma tabela
verdade utilizando as ferramentas de desenho do ISIS.
VCC
A B S
D1
LED-BLUE
GND
39
Substitua a porta 7400 pelas portas 7404, 7408 e 74132 e construa a tabela verdade
de cada uma delas.
U2:A
1 2
7404
U3:A
1
3
2 Figura 57: Ferramenta de desenho.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
7408
U4:A
1
3
2
74132
2.4.9 Prática 9
Objetivo: Utilizar o FF tipo D, gerador de clock e pontas lógicas.
Procure na palavra chave de busca na biblioteca (keyword) pelo código 7474 para
encontrar o flip-flop tipo D. Utilizando este CI construa o circuito da prática.
Preset
1
? ? ? ?
U4:A U1:A U1:B U2:A
10
4
2 5 2 5 12 9 2 5
0
S
D Q D Q D Q D Q
3 3 11 3
CLK CLK CLK CLK
6 6 8 6
Q Q Q Q
R
Gerador de clock
1
13
CLOCK=1Hz
INIT=0
1
Reset
40
Procure na biblioteca as pontas de prova lógicas e gerador de clock.
Basta digitar na palavra chave: Logicprobe, Logicstate, Clock. As pontas
lógicas são utilizadas em circuitos digitais para simular as variáveis de
entrada e saída.
Debugging,
logicstate
Debugging,
loggicprobe
Clock, Simulator
primitives.
2.4.10 Prática 10
Objetivo: Testar o contador com FFs JK e display de sete segmentos.
41
Figura 73: Circuito da prática 10.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
Siga os passos abaixo para aprender a criar o componente completo nas bibliotecas:
42
2. Depois de desenhar o encapsulamento (o entorno do componente) devemos
acrescentar os pinos. Utilize a ferramenta Pins e escolha o tipo
do pino: Padrão, lógica invertida, Clock em borda positiva ou
negativa, Curto ou barramento;
3. Escolha o tipo padrão e depois de colocar todos os pinos em seu devido lugar
(observe que o X que indica o ponto de conexão fica para fora) dê um duplo
clique em cada um deles para configurá-lo;
43
6. Na primeira tela Device Properties preencha as informações dos parâmetros:
nome do componente, prefixo de referência, etc. Clique em Next>;
7. Na tela Packagings escolha a opção Add/Edit;
8. Na próxima tela (Package Device) clique sobre o botão Add;
44
10. Também é possível encontrarmos encapsulamentos para soldagem em
superfície. Procure na biblioteca o encapsulamento CHIPSMT8;
Figura 82:
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
Figura 83:
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
11. Preencher a coluna A com o nome dos pinos do encapsulamento. Basta clicar na
coluna A na primeira linha e digitar o número do pino A. Observe a figura abaixo;
45
Figura 84: Associação dos pinos.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
12. Clique no botão Assign Package(s). Na próxima tela confira o desenho e clique
em Next>;
13. Na tela Component Properties & Definitions todas as características do
componente serão resumidas e não precisam ser modificadas. Basta clicar em
Next>;
14. Na tela Device data Sheet & Help File você pode associar ao componente um
data sheet apesar de não ser necessário. Basta clicar em Next>;
15. Na tela Indexing and Library Selection, aparecerão os dados para a busca do
componente que não precisam ser modificados. Clique em Ok;
Um novo encapsulmento também poderá ser criado, para saber como siga os
passos abaixo.
16. Abra o programa ARES. Verifique que a tela principal do programa é muito
semelhante à tela principal do ISIS. As ferramentas específicas para a
elaboração do layout neste programa serão vistas mais a frente;
46
17. Antes de tudo precisamos modificar os valores dos passos disponíveis na grade
da tela. Visualize no menu View que estão disponíveis as escalas de 1th, 5th,
25th e 50th. O sistema de medida também poderá ser o métrico. Para alterar
abra o menu View e escolha a opção Metric;
18. Para inserir novos passos ao sistema de medida, como o de 1 polegada, por
exemplo, abra o menu System, e entre na opção Set Grids;
19. Substitua a medida de 50th por 0.1in digitando o novo valor. A janela de
configuração deve ficar como na figura abaixo. Clique sobre o botão Ok para
fechar a janela e salvar a alteração;
20. Confira no menu View que o passo de 0.1in agora está disponível;
21. Escolha o sistema métrico e marque o passo de 0.1mm para desenhar o
encapsulamento proposto;
22. Na barra de ferramentas vertical estão disponíveis ferramentas de desenho que
deverão ser utilizadas para criar o encapsulamento da chave. Para desenhar um
retângulo de 13.2mm por 12.7mm, utilize a ferramenta de “caixa” (2D Graphics
Box Mode);
47
Figura 86: Ferramentas de desenho.
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
23. Perceba que à medida que você faz o desenho com a ferramenta “caixa”, no
rodapé da página aparecem as medidas de largura e altura do desenho, assim
há como controlar o tamanho do desenho para que ele tenha 12.700mm de
largura e 13.100mm de altura;
24. Coloque três ilhas PTH no desenho. No ARES estão disponíveis 18 tamanhos de
furos (ilhas) circulares e 12 de ilhas retangulares. Clique na ferramenta Square
Through-Hole Pad Mode ou Round Through-Hole Pad Mode para verificar
quais são os modelos. A TABELA 2 mostra em milímetros e em polegadas os
tamanhos de cada furo. O furo identificado, por exemplo, como C – 40 – 15 tem
formato circular (C), medida externa de 1,028mm (40th) e medida interna de
0,389 mm (15th);
48
Tabela 1: Medidas dos furos
th mm
15 0,389 mm
25 0,6425mm
30 0,771mm
40 1,028mm
45 1,1565mm
50 1,285mm
60 1,542mm
Obs: Para converter de mils (th) para milímetros (mm) multiplique por 0,0257. Para
converter de milímetros (mm) para mils (th) divida por 0.0257.
27. Após concluir o desenho abra o menu Tools e escolha a opção Auto Name
Generator. Na janela que abre clique em OK (não precisa digitar nada).
28. Clique nos pads na ordem correta para que estes sejam enumerados.
29. Agora vamos salvar o encapsulamento no banco de dados do ARES. Para isso
selecione com o mouse todo o desenho. Com o desenho selecionado clique com
o botão direito do mouse. No menu suspenso que se abre escolha a opção Make
Package.
49
30. Na janela preencha as informações do encapsulamento. Para nome digite SW,
em Categoria escolha Micellaneous, em Package Type escolha Through Hole,
em Sub-categoria escolha Switches. Escolha a biblioteca Package ou User para
salvar o componente. Clique em Ok e pronto.
2.6.1Prática 1
Objetivo: Criar o encapsulamento no ARES.
Crie o encapsulamento do Buzzer e associe ao componente do ISIS Buzzer.
2.6.2 Prática 2
Objetivo: Criar o encapsulamento no ARES.
Crie o encapsulamento da chave e associe ao componente do ISIS Button.
50
Figura 69: Chave táctil.
Fonte: <http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-425232726-chave-tactil-10pcs-
componentes-eletronicos-pic-atmel-
JM?redirectedFromParent=MLB228540334>.
2.6.3 Prática 3
Objetivo: Criar o encapsulamento no ARES
Crie o encapsulamento da lâmpada e associe
ao componente do ISIS Lamp. O furo deverá
ser o C-250-M4 com pad.
51
Figura 94: Encapsulamento do slot para lâmpada
Fonte: Autor.
2.6.4 Prática 4
Objetivo: Criar o encapsulamento no ARES.
Figura 95:
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
Figura 96:
Fonte: Labcenter Eletronics, 2010.
52
2.7 Confeccionando Layouts
2. Neste momento poderão surgir algumas janelas para informar que para algum
ponto do circuito não foram encontradas conexões. Confira o desenho, se não
houver erros, prossiga clicando em OK.
3. Observe que a aparência da janela de Layout não é muito diferente da janela do
ISIS.
4. Utilizaremos o circuito que foi desenvolvido na prática 4 do capítulo 2.4 Práticas
de simulação. Para relembrar segue o circuito abaixo.
FUSE
BR1
1A U1
7805
J2
1 3 1
VI VO
2
GND
J1
2 C1 R1 SIL-156-02
1 100u 270R
GND
2
2W005G
SIL-156-02
D1
LED-GREEN
GND
GND
GND
53
modificada. Utilize a ferramenta de desenho “2D Graphics Box” e escolha a
opção Board Edge. Clique na área de trabalho e trace uma área para a placa.
54
(devem ficar próximos à borda da placa), componentes de potência (que necessitam
de dissipadores), entre outros.
10. Entre as opções de trilha deve-se escolher a espessura a ser utilizada. A regra
geral prevê que para cada 1 Ampére de corrente deve-se ter 1mm de espessura
de trilha basicamente. Para que não seja necessário substituir a espessura a
todo momento deve-se ajustar como opção padrão o valor escolhido. Acesse o
menu System > Set Strategies. Determine em Traces Style a largura da trilha
para todos os tipos de conexões disponíveis (POWER, SIGNAL e GND).
11. Basta clicar sobre um pad e o ARES irá destacar a net com a qual você está
trabalhando, bem como irá mostrar o caminho da trilha que está sendo feita.
Deve-se construir todas as trilhas desta forma atentando para não fechar curtos-
55
circuitos. Caso exista algum erro de conexão o ARES abrirá uma janela de aviso
de erro de DRC. Avalie o erro e se for necessário delete a trilha para fazê-la
novamente.
12. Recomendamos criarmos uma malha de terra no bottom da placa. Para isto
primeiro escolha a espessura da malha, a distância para os pads e demais trilhas
e o tipo de pino a ser conectado (no caso GND) através do menu Tools > Power
Plane Generator. A figura abaixo mostra um exemplo de configuração.
13.
14. Ao clicar na ferramenta Zone Place and editing a malha será criada. A
vantagem está em conectar automaticamente todos os pontos de GND sem o
uso de trilhas. Veja abaixo como fica uma parte do circuito.
56
15. Caso não conste nenhum erro de conexão na placa, mostrado na barra de status
na parte inferior da tela, a placa estará pronta. Em algumas versões do ARES é
possível visualizar a placa em 3D através do menu Output > 3D Visualization.
16. Segue na figura abaixo um exemplo de layout da placa proposta.
17.
18. Para inspecionar a placa sem componentes, clique no ícone Show the
components.
19. Para treinar a confecção de placas sugerimos alguns circuitos abaixo. Escolha as
melhores estratégias quanto a conectores e encapsulamentos de componentes
consultando os datasheets fornecidos pelos fabricantes caso necessário.
Abaixo, temos uma tabela que ajudará no dimensionamento da largura de trilha para
uma determinada corrente.
57
Corrente (A) Largura da trilha (mil/th) para 1 oz Largura da trilha (mil/th) para 2 oz
1 10 5
2 30 15
3 50 25
4 80 40
5 110 55
6 150 75
7 180 90
8 220 110
9 260 130
10 300 150
Figura 108:
Fonte:
Exemplificando, para uma largura de trilha de 30 mils, usando-se uma placa com
espessura de 1oz, essa trilha suportará 2 A.
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Referências Bibliográficas
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