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Todo o trabalho de tradução, revisão e layout desta história foi feito por fãs
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Índice
Capa
Página Título
Introdução
Direitos Autorais
Epígrafo
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Fotos Personalizadas
Sobre o Ebook
Agradecimentos
Sobre a Autora
Capítulo 1
Luke estava ofegante, quase sem fôlego, naquele último dos testes de
resistência. Seu Mestre Jedi determinara que fizesse uma maratona pela
mata densa da selva do planeta. Yoda não apenas obrigara Luke a
empenhar-se na corrida extenuante, mas também se convidara para um
passeio. E enquanto o Jedi em treinamento resfolegava e suava na corrida
árdua, o pequeno Mestre Jedi observava o progresso dele, de uma bolsa
presa nas costas de Luke.
Yoda sacudia a cabeça e murmurava para si mesmo, desdenhosamente,
sobre a falta de resistência do rapaz. Ao voltarem para a clareira pequena
em que Erre-dois estava esperando pacientemente, a exaustão de Luke era
quase total. E assim que ele entrou na clareira, cambaleando, Yoda já tinha
outro teste planejado para experimentá-lo.
Antes que Luke tivesse tempo de recuperar o fôlego, o pequeno Jedi em
suas costas jogou uma barra de metal diante de seus olhos. No mesmo
instante, Luke acionou sua espada de laser, apontando freneticamente para a
barra. Mas não foi rápido o bastante. A barra caiu ao solo, intacta, com um
baque surdo. Luke desabou na terra úmida, na mais completa exaustão.
– Não posso... – gemeu ele. – ... cansado demais. Yoda, que não
demonstrava o menor sinal de compaixão, respondeu bruscamente:
– Estaria em sete pedaços, se um Jedi fosse.
Mas Luke sabia que não era um Jedi... ainda não. E o rigoroso programa
de treinamento determinado por Yoda levara-o quase ao fim de sua
resistência.
– Pensei que estivesse em boa forma – balbuciou ele.
– Mas por quais padrões, eu lhe pergunto? – disse o instrutor,
zombeteiramente. – Os seus padrões antigos deve esquecer.
Desaprenda, desaprenda!
Luke sentia-se realmente pronto a desaprender todos os seus padrões
antigos e disposto a livrar-se de tudo para aprender o que o Mestre Jedi
tinha a ensinar-lhe. O treinamento era rigoroso, mas a força e as faculdades
de Luke foram se desenvolvendo, à medida que o tempo passava. Até
mesmo o seu cético mestre estava começando a acalentar alguma esperança.
Mas não era fácil.
Yoda passava longas horas fazendo preleções para o seu discípulo sobre
os costumes dos Jedi. Sentados sob as árvores, perto da pequena casa de
Yoda, Luke escutava atentamente todas as histórias e lições do mestre. E
enquanto Luke escutava, Yoda mastigava seu bastão de Gimer, um graveto
pequeno com três pontas na extremidade.
E havia testes físicos de todos os tipos. Em particular, Luke empenhava-
se arduamente em desenvolver seu pulo. E certo dia achou que já estava
pronto para mostrar a Yoda o seu progresso, quando o mestre, sentado num
tronco ao lado de um charco, ouviu o f ar falhar alto de alguém se
aproximando através da vegetação.
Subitamente, Luke apareceu no outro lado do charco avançando para a
água a correr. E ao chegar perto, aproveitou o impulso para dar um pulo na
direção de Yoda, erguendo-se acima da água e arremessando-se pelo ar.
Mas não conseguiu cobrir toda a distância e foi cair na água, ruidosamente,
encharcando Yoda completamente.
Os lábios azuis de Yoda contraíram-se numa expressão de
desapontamento.
Mas Luke não estava disposto a desistir, mais determinado do que nunca
a tornar-se um Jedi. Não importava o quanto pudesse parecer tolo na
tentativa, acabaria passando em todos os testes que Yoda lhe impunha. Por
isso, não se queixou quando Yoda lhe disse que ficasse apoiado sobre a
cabeça. Um pouco desajeitadamente a princípio, Luke inverteu a posição do
corpo. Depois de uns momentos de vacilação, estava firmemente apoiado
sobre as mãos. Teve a sensação de permanecer nessa posição por muitas
horas, mas era menos difícil do que teria sido no início do treinamento. A
sua concentração melhorara tanto que era capaz de manter um equilíbrio
perfeito... mesmo com Yoda empoleirado nas solas de seus pés.
Mas isso era apenas uma parte do teste. Yoda fez sinal para Luke,
batendo na perna dele com o Bastão de Gimer. Lentamente,
cuidadosamente, com total concentração, Luke levantou uma das mãos do
solo. O corpo oscilou ligeiramente com o deslocamento do peso... mas Luke
manteve o equilíbrio e, concentrando-se, começou a levantar uma pequena
pedra à sua frente. Mas, de repente, uma unidade R2 assoviando e bipando
aproximou-se em disparada de seu jovem senhor.
Luke desabou, enquanto Yoda pulava para longe de seu corpo a cair.
Irritado, o jovem discípulo do Mestre Jedi perguntou:
– O que é, Erre-dois?
Erre-dois Dedois pôs-se a rolar em círculos frenéticos, tentando
comunicar sua mensagem através de uma série de chilreios eletrônicos.
Luke observou o droide encaminhar-se apressadamente para a beira do
pântano. Apressou-se em segui-lo e descobriu o que o pequeno droide
estava querendo informar.
Parado à beira d'água, Luke constatou que, à exceção da ponta, todo o
caça X-Wing já desaparecera abaixo da superfície.
– Oh, não! – gemeu Luke. – Agora não vamos mais conseguir sair
daqui!
Yoda seguira-os e bateu com o pé, furioso, ao ouvir o comentário de
Luke.
– Tanta certeza assim você tem? – indagou o Mestre Jedi, em tom de
censura. – Tentou já? Sempre com você não pode ser feito.
Do que eu falei nada ouviu?
O pequeno rosto encarquilhado estava ainda mais contraído, numa
expressão furiosa. Luke olhou para seu mestre, depois tornou a olhar, em
dúvida, para a espaçonave afundada. E disse, ainda cético:
– Mestre, levantar pedras é uma coisa. Mas isso é um pouco diferente.
Yoda ficou agora realmente zangado.
– Não! Diferente não! Na sua mente estão as diferenças! Delas trate de
se livrar! Para você não são mais de qualquer utilidade!
Luke confiava em seu mestre. Se Yoda dizia que podia ser feito, então,
talvez ele devesse tentar. Olhou para a X-Wing afundado e preparou-se para
uma concentração máxima.
– Está certo – disse ele finalmente. – Vou fazer uma tentativa.
Ele falara novamente as palavras erradas e Yoda disse,
impacientemente:
– Tentar não. Fazer, jazer. Ou fazer não. Não há tentar.
Luke fechou os olhos. Tentou visualizar os contornos, o formato, sentir
o peso do seu caça X-Wing. E concentrou-se no movimento que faria ao se
elevar das águas turvas.
Enquanto se concentrava, começou a ouvir as águas se remexerem e
borbulharem, com o nariz da X-Wing a emergir. A ponta do caça estava se
elevando lentamente da água, pairou assim por um momento, depois tornou
a afundar abaixo da superfície, ruidosamente.
Luke estava esgotado e teve de se esforçar para respirar e conseguir
recuperar o fôlego.
– Não posso – murmurou ele, desanimado. – É grande demais.
– Diferença o tamanho não faz – insistiu Yoda. – Importância não tem.
Olhe para mim. Pelo meu tamanho você me julga?
Devidamente repreendido, Luke limitou-se a sacudir a cabeça.
– E mesmo não deveria julgar – advertiu o Mestre Jedi. – Pois meu
aliado é a Força. E um poderoso aliado ela é. A vida a cria e faz crescer.
Sua energia cerca e une todos nós. Seres luminosos nós somos, não esta
matéria tosca.
Ao terminar de falar, ele beliscou a pele de Luke. Depois, Yoda fez um
gesto largo, para indicar a vastidão do universo ao redor deles.
– Sentir você deve. Sentir o fluxo. Sentir a Força em torno de você.
Aqui – disse ele, apontando enquanto falava – entre você e eu, naquela
árvore, naquela pedra.
Enquanto Yoda dava a sua explicação da Força, Erre-dois girava a
cabeça em forma de domo, tentando em vão registrar aquela "Força" em
seus sensores. E pôs-se a assoviar e bipar de espanto.
– Sim, por toda parte – continuou Yoda, ignorando o pequeno droide –
esperando para ser sentida e usada. Sim, mesmo entre esta terra e aquela
espaçonave.
Yoda virou-se então e olhou para o pântano; no mesmo instante, a água
começou a remoinhar. Lentamente, das águas borbulhantes, o nariz do caça
recomeçou a aparecer.
Luke ficou aturdido, atônito, enquanto a X-Wing graciosamente se
elevava de sua tumba de água, deslocando-se majestosamente na direção da
praia.
Luke prometeu a si mesmo que nunca mais voltaria a usar a palavra
"impossível". Pois ali, parado em seu pedestal – a raiz de uma árvore –
estava o pequeno Yoda, sem o menor esforço tirando a espaçonave
submersa das águas turvas e trazendo-a para terra firme.
Era uma cena em que Luke mal podia acreditar. Mas sabia ser um
exemplo poderoso e convincente do domínio do Mestre Jedi sobre a Força.
Erre-dois, igualmente atônito, mas não tão filosófico, emitiu uma série
de assovios altos, depois disparou para esconder-se por trás de algumas
raízes gigantescas.
A X-Wing pareceu flutuar gentilmente para a praia e depois parou de
repente.
Luke sentia-se humilhado pelo feito que testemunhara e aproximou-se
de Yoda intimidado, atordoado.
– Eu... eu... não acredito... Yoda declarou categoricamente:
– Por isso você fracassa.
Mais aturdido do que nunca, Luke sacudiu a cabeça, imaginando se
algum dia conseguiria elevar-se à posição de um Jedi.
STAR WARS - EPISÓDIO V - O IMPÉRIO CONTA ATACA - EDIÇÃO DO 40ª ANIVERSÁRIO É UM LIVRO DE FICÇÃO. TODOS OS PERSONAGENS, LUGARES E
ACONTECIMENTOS SÃO FICCIONAIS.
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AGRADECIMENTOS