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Manual de Licenciamento Ambiental
Manual de Licenciamento Ambiental
(Biblioteca da SEMAS)
75f.
Equipe Técnica:
Luiz Flávio Fonseca Bezerra
Rose Cristine Queiroz Chaves
Andressa Dourado Rodrigues S. De Carvalho
Camila Oliveira Nascimento Veloso
Debora Emmylly de Oliveira Arruda
Equipe de Apoio:
Jéssica brilhante Machado
Elisama Cancio Moreira
Luciana de Almeida Borges
Vitor Marone Teixeira Lisboa
Walmir Carneiro Corumbá
Josilena Damasceno Silva
Paulo Maia (Bibliotecário)
Buna Brabo (ASCOM)
Estagiários:
Letícia Fernanda Pinheiro Bilóia
Raylon Roberto Alvarenga Álvares
3
Sumário
LISTA DE SIGLAS.....................................................................................................................................4
1. O LICENCIAMENTO AMBIENTAL........................................................................................................9
2. A SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE - SEMAS............................11
3. IDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO AMBIENTAL COMPETENTE PARA O LICENCIAMENTO AMBIENTAL....13
3.1. Da Competência da União (IBAMA)..........................................................................................17
3.2. Da Competência dos Estados (SEMAS).....................................................................................17
3.3. Da Competência do Município (Secretaria Municipal de Meio Ambiente)..............................19
3.4 Da Delegação de Competência..................................................................................................19
3.5. Dos Municípios aptos a licenciar..............................................................................................20
4. REGULARIZAÇÃO DE ATIVIDADES/EMPREENDIMENTO POTENCIALMENTE POLUIDORAS NA
SEMAS..................................................................................................................................................21
4.1. Inexigibilidade de Licença.........................................................................................................23
4.2. Dispensa de Licenciamento Ambiental - DLA...........................................................................23
4.3. Licenciamento Ambiental - LA..................................................................................................24
4.3.1. Atividades licenciáveis........................................................................................................25
5. ATOS AUTORIZATIVOS E PRAZOS DE VALIDADES (LICENÇA, AUTORIZAÇÕES E GUIAS) EMITIDOS
PELA SEMAS.........................................................................................................................................26
5.1. Condicionantes de Licença Ambiental......................................................................................27
5.2. Renovação das Licenças Ambientais.........................................................................................28
5.3. Manutenção das Licenças.........................................................................................................29
5.4. Enquadramento e Taxas de Licenças, Autorizações e Guias.....................................................29
6. SISTEMAS OPERACIONAIS VINCULADOS AO LICENCIAMENTO AMBIENTAL...................................31
6.1. Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental - Módulo Técnico (SIMLAM
Técnico)............................................................................................................................................31
6.2. Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental - Módulo Público (SIMLAM
Público)............................................................................................................................................32
6.3. Sistema de Licenciamento Ambiental Declaratório/Simplificado............................................32
6.4. Sistema de Comercialização e Transporte de Produtos Florestais - SISFLORA.........................33
6.5. Declaração Ambiental para fins de extração e Produção de Palmito e Frutos de Açaí – DAPP.
.........................................................................................................................................................33
6.6. Sistema de Cadastro de Criadores Amadoristas de Passeriformes - SISPASS...........................33
6.7. Sistema de Fauna, Aquicultura e Pesca- SISFAP........................................................................34
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LISTA DE SIGLAS
AF - Autorização de Funcionamento
AU - Autorização
GF - Guia Florestal
LC – Lei Complementar
LI - Licença de Instalação
LO - Licença de Operação
LP - Licença Prévia
RL - Reserva Legal
TC - Termo de Compromisso
TR - Termo de Referência
UC - Unidade de Conservação
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APRESENTAÇÃO
Esse controle permite, além da preservação dos recursos naturais, o bem-estar da socieda-
de, na busca do equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico, salvaguardando a conservação da
biodiversidade e o uso sustentável dos recursos da amazônia no território paraense.
Desta forma, este manual insere-se no esforço do Governo do Estado do Pará em proporci-
onar aos investidores, empreendedores e a população paraense, de maneira clara e objetiva, as in-
formações e as respostas às dúvidas mais relevantes referentes ao licenciamento ambiental, inclu-
sive disponibilizando a legislação aplicável, o que reforça a transparência e a viabilidade de uma
gestão consciente na proteção e conservação do meio ambiente.
9
1. O LICENCIAMENTO AMBIENTAL
A preocupação com a preservação do meio ambiente equilibrado e com a possível escas-
sez de recursos naturais é relativamente recente, em comparação ao histórico da exploração dos
recursos naturais no nosso planeta. À nível internacional, as primeiras discussões que abordam
os principais problemas ambientais se iniciaram na Conferência das Nações Unidas sobre o Meio
Ambiente Humano, em 1972, com a participação de 113 (cento e treze) países, 250 (duzentos e
cinquenta) organizações não governamentais e organismos da Organização das Nações Unidas -
ONU, tendo como principais resultados a criação do Programa das Nações Unidas para o Meio
Ambiente – PNUMA e a aprovação da Declaração sobre o Meio Ambiente Humano.
No Brasil, a Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981, que instituiu a Política Nacional
do Meio Ambiente, estabeleceu, dentre outros, no art. 9 º, inciso IV, como instrumento da Políti-
ca, o licenciamento ambiental e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.
Como procedimento de incumbência Estatal, o licenciamento ambiental é a manifestação do po-
der de polícia administrativa, que deve dirimir o contraste entre o desenvolvimento econômico, a
necessidade de preservação ambiental e a conservação do equilíbrio ecológico. É a forma proce-
dimental com que os órgãos estatais promovem a gerência dos bens ambientais por meio da ad-
ministração geral das atividades efetivamente ou possivelmente poluidoras.
A concepção intrínseca à existência do licenciamento ambiental é a do desenvolvimento
sustentável, ideia desenvolvida a partir da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambien-
te e Desenvolvimento, que ficou conhecida como “Eco 92” ou “Rio 92”, na qual se discutiu formas
de inserção de aspectos ambientais ao desenvolvimento de políticas públicas, além da ideia de
desenvolvimento socioeconômico compatível com a preservação do meio ambiente.
Um dos importantes marcos produzidos neste evento foi a Agenda 21, documento de pla-
nejamento estratégico para a implementação de políticas de meio ambiente mais sustentáveis,
vinculando um tripé de ações de justiça social, eficiência econômica e proteção ambiental que
devem guiar a atividade governamental na proteção do meio ambiente.
No mesmo sentido dos Tratados Internacionais, o artigo 225 da Constituição Federal de
1988, também dá ênfase à importância da preservação do meio ambiente em sintonia com o de-
senvolvimento econômico-social, sendo garantida a proteção ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, impondo-se, ao Poder Público e à coletividade, o dever de defendê-lo e preservá-lo
para as presentes e futuras gerações, inaugurando um verdadeiro “Estado de Direito Ambiental”.
Como uma carta de intenções para um século mais sustentável, a Agenda 21 requer dos
entes estatais a responsabilidade de aderência à políticas públicas que incluam 3 (três) frentes de
ações definidas como agendas: a Verde, a Marrom e a Azul. É importante ressaltar a complemen-
10
tariedade dessas frentes, que devem ser introduzidas de modo que a gestão de políticas se com-
prometa a não preterir uma em relação a outra(s), já que apenas com o compromisso de realizá-
las unificadamente podemos alcançar o objetivo de uma governança sustentável.
Nesta senda, a importância das estratégias constituídas nas agendas é destacada quando
tratamos sobre o Licenciamento Ambiental seguindo seus diferentes temas:
SECRETARIA ADJUNTA DE
SECRETARIA ADJUNTA DE GESTÃO SECRETARIA ADJUNTA DE GESTÃO E
GESTÃO ADMINISTRATIVA E
DE RECURSOS HÍDRICOS E CLIMA REGULARIDADE AMBIENTAL
TECNOLOGIAS
SAGRH SAGRA
SAGAT
A competência para licenciar é dos órgãos integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambi-
ente -SISNAMA, responsáveis pela melhoria e qualidade ambiental. Trata-se, portanto, de uma
atribuição compartilhada estabelecida pela Constituição Federativa de 1988, cuja regulamenta-
ção adveio com a edição da Lei Complementar nº 140, de 08 de dezembro de 2011.
A referida Lei tem como objetivo fixar normas nos termos dos incisos III, VI e VII do caput e
do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação entre a União, os Esta-
dos, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do exercício da
competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção do meio
ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das florestas, da
fauna e da flora.
Ao tratar sobre a competência dos Municípios, o art. 9 º da Lei, define que cabe a eles o li-
cenciamento de atividades e empreendimentos que causem, ou possam causar, impacto ambi-
ental de âmbito local, bem como aqueles localizados em unidades de conservação instituídas
pelo município - exceto em Áreas de Proteção Ambiental (APA’s) e daquelas delegadas pelo Es-
tado por instrumento legal ou convênio -, conforme tipologia definida pelos respectivos Conse-
lhos Estaduais de Meio Ambiente, considerados os critérios de porte, potencial poluidor e natu-
reza da atividade.
ÓRGÃO COMPETENTE E
PROCEDIMENTOS
Pode ser
Dispensado de licenciamento
licenciado pelo
ambiental pelo Estado?
Estado?
(Empreendedor) Solicitar
(Empreendedor) (Empreendedor) declaração de Dispensa do
Procurar o IBAMA ou (Empreendedor) Procurar o Órgão Licenciamento Ambiental
Órgão Ambiental Procurar a SEMAS Ambiental Municipal (DLA), via meio eletrônico
Municipal
EIA/RIMA
Outro Estudo
Ambiental
1 2
15
(Empreendedor)
(Empreendedor)
Atendimento de
Publicação da
condicionantes da
1 concessão da Licença
licença concedida
Sim
Licença
concedida?
(Empreendedor)
(Empreendedor)
Protocolar o requerimento de Interpor recurso, caso
Licença Ambiental, documentos
conveniente
técnicos e jurídicos Não
Sim (COEMA)
Votação colegiada para decidir
a concessão da Licença
(SEMAS)
Análise do EIA/RIMA
(SEMAS)
(SEMAS)
Solicitação de anuência de Emissão de Parecer Técnico
Órgãos Intervenientes Não
envolvidos, se for o caso
Processo com
2
EIA/RIMA
(SEMAS)
Sim (SEMAS) Análise da nova
Emissão de Parecer documentação
Jurídico, se for o caso
(SEMAS)
Realização de vistoria
técnica, se for o caso (SEMAS)
Convocação de
audiência pública Sim
(Empreendedor)
Protocolar documento
complementar dos
estudos/documentos
Houve demandas na
audiência pública?
Não
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(SEMAS)
(SEMAS)- Realização de vistoria (SEMAS)
Comunica a solicitação de licença
técnica, se for o caso Análise da documentação
ambiental aos órgãos intervenientes
envolvidos, se for o caso
Houve demandas da
vistoria técnica?
Não
Sim
(Empreendedor)
Protocolar a
complementação dos
estudos/documentos
(SEMAS)
(SEMAS) Análise da nova Documentação
Emissão de Parecer
Jurídico, se for o
caso (SEMAS) Emissão de Parecer
Técnico
Licença (Empreendedor)
concedida? Interpor recurso, caso
conveniente
Sim Não
(Empreendedor) (Empreendedor)
Publicar a concessão condicionantes da licença
da licença concedida
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A Resolução COEMA nº 117 de 2014, traz em seu anexo a tabela de enquadramento das ati-
vidades licenciadas pelo Estado.
A SEMAS pode ainda ser demandada para atuar de forma SUPLETIVA decor-
rente da ausência de Órgão Municipal de Meio Ambiente capacitado ou Con-
selho de Meio Ambiente, bem como por meio de delegação de competência.
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A Resolução COEMA nº 162, de 2021, no seu art. 21 preconiza: “O Município poderá obter
delegação de competência, por meio de convênio, para a execução de ações administrativas cuja
competência seja do Estado, mediante o atendimento de requisitos definidos em norma específi-
ca”, portanto, o Estado poderá delegar ao município a competência para licenciar exclusivamente
um determinado empreendimento ou atividade.
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Nos atos de delegação devem ser especificados: o empreendimento ou atividade cujo licen-
ciamento será delegado, o prazo de vigência da delegação, bem como o regramento das relações
institucionais e administrativas entre os entes partícipes.
Desde 2015, a SEMAS, através da Portaria n° 179, mantém uma lista atualizada que dispõe
sobre os Municípios do Estado do Pará que possuem capacidade para exercer a gestão ambiental
municipal e dá outras providências. Dos 144 (cento e quarenta e quatro) municípios do estado do
Pará, 127 (cento e vinte e sete) se declaram aptos ao exercício da gestão ambiental municipal,
atendendo aos requisitos apresentados na Resolução COEMA nº 162, de 2021, para a prática dos
instrumentos legais voltados a gestão ambiental, por meio da promoção do licenciamento ambien-
tal em âmbito local e ações de fiscalização.
Conselho Municipal de Meio Ambiente e outros requisitos normativos e técnicos previstos na Reso-
lução COEMA nº 162, de 2021.
4. REGULARIZAÇÃO DE ATIVIDADES/EMPREENDIMENTO
POTENCIALMENTE POLUIDORAS NA SEMAS.
• Inexigibilidade de Licença
Carta Consulta
• Identificação do empreendedor;
ATENÇÃO
O fato de o Estado não regularizar ambientalmente essas tipologias e práticas,
seja pela Dispensa, Inexigibilidade ou Licença, não desobriga o ente municipal
de licenciar, vez que a atividade poderá ser enquadrada como de impacto local.
Portanto, recomenda-se que o interessado consulte o órgão municipal de Meio
Ambiente, a fim de verificar as regras estabelecidas.
ATENÇÃO
Algumas tipologias listadas no Anexo Único da Resolução COEMA nº117, de 2014,
poderão ser dispensadas do licenciamento ambiental, desde que se enquadrem
nos quesitos estabelecidos no Anexo I da Resolução do COEMA nº 107, de 2013.
Tabela 02: Instrumentos de licenciamento e autorizações emitidos na SEMAS e seus respectivos prazos de validade.
CONDICIONANTES
Meio físico: Relatório de automonitoramento do efluente industrial, com pon-
tos de amostragem na entrada (bruto) e saída (tratado) do referido sistema de
tratamento, contemplando os seguintes parâmetros: cor, DBO5 20ºC, DQO,
fósforo total, nitrito, nitrato, nitrogênio amoniacal, óleos e graxas, sólidos dis-
solvidos, materiais sedimentáveis, sólidos totais, coliformes termotolerantes,
temperatura, condutividade elétrica, turbidez, pH, sulfato e oxigênio dissolvi-
do;
Meio Biótico: Apresentar relatório anual referente ao programa de monitora-
mento integrado dos manguezais, em meio impresso e digital contendo a res-
pectiva Anotação de Responsabilidade Técnica (ART);
Meio antrópico: Apresentar semestralmente relatórios referentes aos planos e
programas do meio socioeconômico e cultural.
ATENÇÃO
A não apresentação do RIA, bem como o não recolhimento de taxa administrativa
anual referente a atividade licenciada, implicará na suspensão ou cancelamento
imediato das Licenças.
A Lei Estadual n° 6.013, de 27 de dezembro de 1996 estabeleceu a base de cálculo das taxas
é a Unidade Padrão Fiscal do Estado do Pará – UPF-PA, ou outro índice que venha a substituí-la, vi -
gente à data do pagamento, sobre o qual incidirá o número de vezes o Índice de Aplicação (IA).
Considerar-se-á, para efeito do cálculo das taxas de que trata esta Lei, a equação matemáti-
ca seguinte:
a) T = denominação da taxa;
c) IA = índice de aplicação (número de vezes que deve ser considerado em relação à Unidade Pa-
drão Fiscal do Estado do Pará;
d) VT = Valor da taxa.
A seguir apresentamos a tabela com as licenças que são emitidas pela SEMAS, o porte do
empreendimento e o Índice de Aplicação (IA), para que o interessado possa visualizar o valor a ser
pago pela licença a ser requerida.
Tabela 03. Alíquota aplicada nos títulos autorizativos emitidos pela SEMAS.
Exemplo: Uma empresa que venha se implantar no estado e vá produzir 100.000 to-
neladas de ferro-gusa por ano pagará as seguintes taxas para fins de licenciamento:
Unidade Padrão Fiscal do Estado do Pará (UPF/PA), a vigorar no exercício fiscal de 2020,
foi fixado em 30 de dezembro de 2019:
UPF/PA= R$ 3,5751
Além das taxas acima especificadas, o empreendimento poderá ter que pagar, ainda, taxas
das Autorizações para Inventário de Fauna Silvestre (fase que antecede a Licença Prévia – LP); Su-
pressão Vegetal (ASV); para captura, coleta, resgate, transporte e soltura de manejo de fauna sil-
vestre (ambas na fase de Licença de Instalação) e monitoramento faunístico (na fase de Licença de
Operação).
O protocolo digital é o meio para a inscrição no banco de dados destinado às pessoas físicas
e jurídicas responsáveis pelos empreendimentos que estiverem contemplados pela Resolução COE-
MA nº 107 de 2013 e Resolução COEMA nº 127 de 18 de novembro de 2016. O interessado deverá
preencher as informações referentes a atividade que deseja licenciar e poderá verificar, no siste-
ma, se ele se encaixa dentro dos requisitos do licenciamento simplificado.
Essa proposta foi pensada para que os empreendedores tenham a possibilidade de registrar
no sistema de forma mais rápida, sem precisar fazer o deslocamento até uma unidade da SEMAS.
Declaração Ambiental para Extração e Produção de Palmito e Frutos de Açaí – DAPP e o Re-
latório Ambiental Anual de Extração, Produção e Comercialização de Palmito – RAP consistem em
instrumentos simplificados para a autorização e o controle das atividades de manejo, extração e
produção de palmito e frutos da espécie açaí (Euterpe oleracea Mart.), realizadas em florestas nati-
vas de várzeas e em áreas de baixios e grotas de florestas de terra firme, por populações agroextra -
tivistas no Estado do Pará. A declaração é emitida em sistema específico disponibilizado no site da
SEMAS.
Tem como uma de suas finalidades instruir os criadores amadoristas a criar seus pássaros
dentro dos preceitos legais, especialmente a Instrução Normativa IBAMA n° 10, de 20 de setembro
de 2011.
neste site. Esse cadastro é feito pelo interessado e deve ser homologado pela SEMAS, sendo que o
“novo” criador não pode adquirir pássaros antes de finalizar esse processo.
Vale esclarecer que a aquisição das aves que formam o plantel dentro do SISPASS, só pode
se dar de duas maneiras: pela transferência entre criadores amadoristas ou através da compra de
um criador comercial, ambos em situação regular junto aos órgãos ambientais.
Sistema eletrônico digital de regularização do Uso dos Recursos Hídricos de domínio estadu-
al, por meio de Outorgas, Dispensas de Outorga e Autorizações para perfuração de poços, tem
como objetivo agilizar e otimizar procedimentos, reduzir custos, atendendo o princípio da econo-
micidade e de transparência.
A Instrução Normativa SEMAS nº 06, de 18 de dezembro de 2018, institui o SIGERH, de uso
obrigatório e eletrônico para solicitação de regularização do uso de recursos hídricos de domínio
do estado do pará.
As análises, notificações, envio de retificações e alterações dos Cadastros, são processadas neste
sistema, assim, tem interação tanto do usuário externo quanto do técnico analista dos órgãos
ambientais que avaliam CAR. Além disso, a base está disponível para consulta pública.
Identificar o órgão
Identificar o tipo de Colecionar Formalização do
competente para
Licença/Dispensa a documentos e Processo
emissão da
ser requerida estudo eletrônico ou
Licença/Dispensa
técnico ambiental físico
Passo
ATENÇÃO
Nos casos de elaboração de estudos ambientais, para fins de Inventário de
Fauna Silvestre, a partir de dados primários, o interessado deverá solicitar a
autorização para captura, coleta, resgate, transporte e soltura de manejo de
fauna silvestre, conforme estabelece a Instrução Normativa nº 52, de 15 de se-
tembro de 2010.
ATENÇÃO
Prazo máximo para atendimento da notificação: 04 meses.
Prazo para conclusão da análise de Processos com EIA-RIMA:12 meses.
Prazo para conclusão da análise de Processos com outros estudos ambientais:
06 meses.
PRAZOS SUSPENSOS nos casos de emissão de Notificação.
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Após a análise do PCA e do Projeto Executivo, bem como a realização de vistoria (se for o
caso), e a equipe técnica encontre dúvidas ou divergências de informações, a SEMAS notificará o
interessado a apresentar informações complementares, conforme prazo previsto na legislação am-
biental vigente, não superior a 120 (cento e vinte) dias.
A concessão da Licença de Operação também se aplica para casos em que a atividade se im-
plantou ou está em operação sem a devida licença da SEMAS, neste caso o interessado deverá
apresentar para análise todas as informações pertinentes as fases de LP e LI, como processo corre-
tivo de licenciamento ambiental.
ATENÇÃO
Independentemente do processo de licenciamento corretivo o empreendimen-
to ou atividade será autuada por ter se implantado e/ou estar em operação
sem a devida licença da SEMAS, conforme estabelece a Lei Ambiental do Esta-
do do Pará.
Além disto, tal Resolução prevê 54 (cinquenta e quatro) tipologias que se enquadram como
de “baixo impacto”, sendo que 24 (vinte e quatro) poderão ser obtidas pelo rito “Simplificado” e 30
(trinta) na modalidade de “Declaratório”.
8. FLUXO DE ANÁLISE
Protocolo
Sede/NURES
COFIN
Para confirmação do
pagamento do DAE
Emissão da Licença
DLA (Agenda Marrom)
DGFLOR (Agenda Verde)
NURES
VISTORIA
A SEMAS, a qualquer tempo, poderá agendar vistoria técnica na área do em-
preendimento, a fim de avaliar a veracidade das informações apresentadas,
além de obter informações que subsidiarão o estabelecimento das condicio-
nantes ambientais.
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A licença ambiental, via de regra, não constitui o único ato autorizativo necessário para a
regular implantação e funcionamento de um empreendimento ou atividade utilizadora de recursos
ambientais. Algumas intervenções sobre o ambiente, muitas vezes indispensáveis para o empreen-
dimento, devem ser precedidas de autorizações, tais como: outorga de direito de uso de recurso
hídrico, autorização da Agência Nacional de Mineração-ANM, autorização de coleta para materi-
al biológico fornecida pelo IBAMA visando diagnóstico com dados primários. Estas autorizações po-
dem ser obtidas na própria SEMAS ou em outros órgãos.
De acordo com o art. 12 da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de 1997, estão sujeitos a outorga
pelo Poder Público os direitos dos seguintes usos de recursos hídricos:
A outorga pode ser emitida pelo ente estadual ou federal dependendo do domínio do corpo
de água.
(...)
De acordo com a Lei nº 6.381, de 25 de julho de 2001, que dispõe sobre a Política Estadual
de Recursos Hídricos no estado do Pará, as seguintes atividades estão sujeitas à outorga:
Outorga Preventiva: ato autorizativo emitido pelo órgão gestor de recursos hídricos que declara a
disponibilidade de água para os usos requeridos pelo usuário, de forma a reservar a vazão passível
de outorga, não conferindo a este o direito de uso de recursos. Deve ser solicitada pelos novos em-
preendimentos, ou empreendimentos que estejam em fase de instalação sem uso da água.
Outorga de Direito: ato autorizativo emitido pelo órgão gestor de recursos hídricos que concede o
efetivo direito de uso da água, por prazo e e condições determinadas. Deve ser requerida por em-
preendimentos já existentes em fase de operação.
Autorização para perfuração de poço: documento emitido pelo órgão gestor de recursos hídricos,
que autoriza o usuário a executar a construção de poço (s) tubular (es), porém, não conferindo a
este o direito de uso de recursos hídricos.
Declaração de Dispensa de Outorga: documento emitido pelo órgão gestor de recursos hídricos,
para usuários que realizam captação subterrânea ou captação superficial para volumes de água
considerados insignificantes.
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DISPENSADOS DE OUTORGA
De acordo a Alteração da Resolução nº 9, de 18/10/2010:
- É considerada captação superficial insignificante aquelas que não excedam a vazão
máxima de até 86 m³/dia;
- É considerada captação subterrânea insignificante aquelas que se destinam
ao abastecimento residencial unifamiliar; aquelas com vazão de até 40 m³/dia
para uso residencial multifamiliar e aquelas com vazão máxima de captação
de até 5 m³/dia para demais usos.
RIMA
Relatório de Impacto Ambiental: documento que apresenta os
resultados técnicos do EIA e explica todos os subsídios da proposta em es-
tudo,a fim de que possa ser divulgado e dado a devida publicidade sobre a
implantação do projeto ou empreendimento em questão.
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PCA
ra, o empreendimento e sua inserção no meio ambiente com todas as suas
medidas mitigadoras e compensatórias, visando proteger o meio ambiente
dos impactos causados pelo desenvolvimento de um empreendimento.
RCA
Relatório de Controle Ambiental: Exigido para empreendimentos
rurais já instalados. Seu conteúdo constitui-se numa série de informações,
levantamentos e estudos que visam à identificação de não conformidades
legais e de impactos ambientais, efetivos ou potenciais, decorrentes da
instalação e do funcionamento do empreendimento para o qual está sen-
do solicitada a licença.
PSS
necedores e quantitativos de matéria-prima necessários para funciona-
mento, submetido à aprovação do órgão, visando obtenção de licença
ambiental.
PMFS
da vegetação natural para a obtenção de benefícios econômicos, sociais e
ambientais, respeitando-se os mecanismos de sustentação do ecossiste-
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POA
Plano Operacional Anual: documento apresentado pelo detentor
do PMFS ao órgão ambiental competente e que serve como um instru-
mento de planejamento, no qual constam as informações definidas em
suas diretrizes técnicas constantes do PMFS, com a cronologia e especifi-
cação das atividades a serem realizadas no ano a que se refere.
EST
ros que possuem rendimentos diferentes dos apresentados na legislação
sobre o tema.
Ficam também sujeitas a LAR as atividades agrossilvipastoris instaladas no território sob ju-
risdição do Estado do Pará, pendentes de regularização ambiental, e aquelas em fase de renovação
da licença ambiental anteriormente concedida.
Identificação do imóvel por meio de planta e memorial descritivo, contendo a indicação das
coordenadas geográficas, informando a localização dos remanescentes de vegetação nativa, das
Áreas de Preservação Permanente, das Áreas de Uso Restrito, das áreas consolidadas e, caso exis-
tente, também da localização da Reserva Legal.
Área de Preservação Permanente - APP: área protegida, coberta ou não por vegetação na-
tiva, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológi-
ca e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-
estar das populações humanas.
Reserva Legal: área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, com a função
de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar
a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversida-
de, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa;
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Área rural consolidada: área de imóvel rural com ocupação antrópica preexistente a 22 de
julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último
caso, a adoção do regime de pousio;
Uso alternativo do solo: substituição de vegetação nativa e formações sucessoras por ou-
tras coberturas do solo, como atividades agropecuárias, industriais, de geração e transmissão de
energia, de mineração e de transporte, assentamentos urbanos ou outras formas de ocupação hu-
mana.
A SEMAS poderá emitir uma única LAR para todas as atividades rurais exercidas ou a serem
exercidas no imóvel mesmo rural.
ATENÇÃO
Durante o embargo, são proibidas as atividades de exploração (construção de es-
tradas, pátios, derruba e arraste) e de transporte de madeiras nas estradas. Sen-
do permitidas as atividades de manejo florestal, que não estejam diretamente
relacionadas com a exploração florestal; transporte de madeira realizado nas es-
tradas principais do pátio de concentração para fora da Unidade Manejo Flores-
tal – UMF; e de comercialização da madeira já extraída e romaneada, desde que
a mesma tenha seu estoque declarado previamente.
ATENÇÃO
O manejo sustentável para exploração florestal eventual sem propósito comerci-
al, para consumo no próprio imóvel, independe de autorização dos órgãos com-
petentes, devendo apenas ser declarados previamente ao órgão ambiental a mo-
tivação da exploração e o volume explorado, limitado à exploração anual a 20
(vinte) metros cúbicos.
Exemplos de produtos que precisam de GF: Madeira em tora, madeira serrada, carvão ve-
getal, resíduos de madeira, dentre outros.
Para emissão das Guias Florestais, faz-se necessário a inscrição no Cadastro de Exploradores
e Consumidores de Produtos Florestais do Estado do Pará – CEPROF-PA, por meio do Sistema de
Comercialização e Transporte dos Produtos Florestais do Estado do Pará – SISFLORA-PA.
Ficam dispensadas da emissão de GF-PA: as operações internas que envolvam madeira ser-
rada, beneficiada ou industrializada, destinada ao consumidor final, com volume até 2m³ (dois me-
tros cúbicos), mobiliário acabado, componentes de utensílios ou móveis semiacabados, utensílios
que, por sua natureza, já se apresentam acabados, embalados e manufaturados para uso final, ca-
bos para ferramentas e para cutelaria, em madeira, acabados e semiacabados, correspondente e o
briquete nas operações intermunicipais.
ATENÇÃO
O empreendimento licenciado pelo ente municipal, deverá solicitar GF na
SEMAS , vez que a gestão florestal é de competência do estado, conforme previs-
to Código Florestal.
A Lei Federal nº 6.938 de 1981 (Política Nacional do Meio Ambiente), em seu art. 17, inciso
II, institui, sob a administração do IBAMA, o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmen-
te poluidoras e utilizadoras de recursos ambientais (CTF/APP).
A ausência de manifestação dos órgãos e entidades, no prazo previsto, não implicará prejuí-
zo ao andamento do processo de licenciamento ambiental, nem para a expedição da respectiva li-
cença.
A participação popular pode ser por meio de audiência pública ou reuniões técnicas infor-
mativas, nos moldes da Resolução CONAMA n º 279, de 27 de junho de 2001, ou através de Consul-
tas Públicas realizadas pela SEMAS visando elaboração de Termo de Referências, normas e afins.
A SEMAS atende aos critérios e procedimentos para realização de audiências públicas esta-
belecidos na Resolução CONAMA nº 9, de 03 de dezembro de 1987, cuja regulamentação expressa
na Portaria da Secretaria nº 39, de 27 de novembro de 1992.
53
ATENÇÃO
Órgão do Meio Ambiente promoverá a realização de Audiência Pública sempre
que julgar necessário, ou quando for solicitado por entidade civil, pelo Ministério
Público, ou por 50 (cinquenta) ou mais cidadãos.
Santarém
Itaituba
Altamira
Redenção
Marabá
Paragominas
RECOMENDAÇÕES E INFORMAÇÕES
AO USUÁRIO
Para assegurar a manutenção da licença, seguem
algumas recomendações, que merecem muita
atenção:
✔ Manter sempre disponível, no local onde a atividade está sendo exercida, uma
cópia autenticada da licença a fim de evitar problemas com a fiscalização.
✔ A empresa estará sujeita às sanções impostas pela legislação ambiental por qual-
quer impacto ambiental negativo decorrente da sua operação, mesmo após o encerra-
mento das atividades.
✔ A SEMAS pode definir que determinada tipologia, mesmo não estando na Reso-
lução COEMA, precise ser licenciada, por entender que a atividade gera algum risco am-
biental.
✔ O interessado poderá ser notificado por meio eletrônico, desde que haja meio que
assegure o seu recebimento. ( art.4º; § 2º da IN 11 de 2019)
RECURSO: Art. 73. Salvo disposição legal específica, é de dez dias úteis o prazo para
interposição de recurso, contado da ciência ou divulgação oficial da decisão recorri-
da. (Lei Ordinária nº 8.972, de 13 de janeiro de 2020).
A LO, portanto, deverá ser requerida quando o empreendimento ou sua ampliação já está
instalado e pronto para operar (licenciamento preventivo) ou para regularizar a situação de ativida-
des em operação (licenciamento corretivo).
De acordo com o § 1º, do art. 94, da Lei Estadual n º 5.887, de 09 de maio de 1995, a Licen-
ça Prévia poderá ser dispensada no caso de ampliação de atividades.
60
Por isso, qualquer alteração deve ser comunicada a SEMAS para a definição sobre a necessi-
dade de licenciamento para essa ampliação ou modificação.
Já o parágrafo único, do art. 7º, do Decreto Estadual nº 1.120 de 2008, com redação altera-
da pelo Decreto Estadual nº 1.881 de 14 de setembro de 2009, que regulamentou a Lei Ambiental
61
Estadual nº 5.887 de 1995, estabeleceu que “a não apresentação do Relatório de Informação Am-
biental, bem como o não recolhimento de taxa administrativa anual referente a atividade licencia-
da, implicará na suspensão ou cancelamento imediato das Licenças de Instalação e Operação, bem
como a instauração de procedimento administrativo”.
A não apresentação do Relatório de Informação Ambiental Anual-RIAA, bem como o não re-
colhimento de taxa administrativa anual referente a atividade licenciada, implicará na suspensão
ou cancelamento imediato das Licenças.
Ela destaca, principalmente, a atuação do IBAMA como órgão de primeira análise do pro-
cesso de licenciamento por meio da exigência da Ficha de Caracterização da Atividade (FCA), e a do
ICMBio como avaliador técnico desses empreendimentos, que pode autorizar a licença ou solicitar
sua reconsideração.
62
Aos Empreendimentos não sujeitos a EIA/RIMA, o artigo 5 º da Resolução CONAMA nº 428, de 2010
prevê que o órgão ambiental licenciador deverá dar ciência ao órgão responsável pela administra-
ção da UC, quando o empreendimento:
I – puder causar impacto direto em UC;
II – estiver localizado na sua ZA;
III – estiver localizado no limite de até 2 mil metros da UC,
cuja ZA não tenha sido estabelecida no prazo de até 5
anos a partir da data da publicação da Resolução nº 473,
de 11 de dezembro de 2015;
Cabe aos órgãos ambientais que integram o Sistema Nacional de meio Ambiente a
responsabilidade pelo licenciamento ambiental, observando a competência legal disposta na
Constituição da República de 1988 e regulamentada pela Lei Complementar nº 140, de 8 de
dezembro de 2011.
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
1. NORMAS FEDERAIS
BRASIL. Lei Complementar nº 140, de 8 de dezembro de 2011. Fixa normas, nos termos dos incisos
III, VI e VII do caput e do parágrafo único do art. 23 da Constituição Federal, para a cooperação en-
tre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios nas ações administrativas decorrentes do
exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens naturais notáveis, à proteção
do meio ambiente, ao combate à poluição em qualquer de suas formas e à preservação das flores-
tas, da fauna e da flora; e altera a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/LCP/Lcp140.htm.
BRASIL. Lei Federal nº 9.605, de 12 de fevereiro de 1998. Dispõe sobre as sanções penais e admi-
nistrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9605.htm
BRASIL. Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000. Regulamenta o art. 225, § 1o, incisos I, II, III e
VII da Constituição Federal, institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza e
dá outras providências. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9985.htm
BRASIL. Decreto Federal nº 6.514, de 22 de julho de 2008. Dispõe sobre as infrações e sanções ad-
ministrativas ao meio ambiente, estabelece o processo administrativo federal para apuração des-
tas infrações, e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
_ato2007-2010/2008/decreto/d6514.htm
BRASIL. Decreto Federal nº 8.437, de 22 de abril de 2015. Regulamenta o disposto no art. 7 º , ca-
put, inciso XIV, alínea “h”, e parágrafo único, da Lei Complementar n º 140, de 8 de dezembro de
2011, para estabelecer as tipologias de empreendimentos e atividades. Disponível em: http://
www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2015/Decreto/D8437.htm
BRASIL. Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências. Disponível
em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm
BRASIL. Resolução CONAMA nº 001, de 23 de janeiro de 1986. Dispõe sobre critérios básicos e di-
retrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental. Disponível em: http://www2.mma.gov.br/
port/conama/legislacao/CONAMA_RES_CONS_1986_001.pdf
67
BRASIL. Resolução CONAMA nº 006, de 24 de janeiro de 1986. Dispõe sobre a aprovação de mo-
delos para publicação de pedidos de licenciamento. Disponível em: http://www2.mma.gov.br/
port/conama/legiabre.cfm?codlegi=29.
BRASIL. Resolução CONAMA nº 009, de 03 de dezembro de 1987. Dispõe sobre a realização de Au-
diências Públicas no processo de licenciamento ambiental. Disponível em: http://www2.mma.gov.-
br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=60
2. NORMAS ESTADUAIS
68
PARÁ. Lei Estadual nº 5.752, de 26 julho de 1993. Dispõe sobre a reorganização e cria cargos na se-
cretaria de estado de Ciência, tecnologia e meio ambiente - SECTAM e dá outras providências. Dis-
ponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/4095.pdf
PARÁ. Lei Estadual nº 5.887, de 09 maio de 1995. Dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambi-
ente do Estado do Pará e dá outras providências. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/le-
gislacao/files/pdf/424.pdf
PARÁ. Lei nº 6.381, de 25 de julho de 2001. Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos
no estado do Pará. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/517.pdf
PARÁ. Lei Estadual n° 6.724, de 2 fevereiro de 2005. Altera as Tabelas da Lei nº 6.430, de 27 de de-
zembro de 2001, e dispositivos da Lei nº 6.013, de 27 de dezembro de 1996, que estabelecem as
taxas administrativas e de serviços instituídas pelo Poder Público Estadual. Disponível em: https://
www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/488.pdf
PARÁ. Lei Estadual nº 8.972, de 13 de janeiro de 2020. Regula o processo administrativo no âmbito
da Administração Pública do Estado do Pará. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legisla-
cao/files/pdf/3008.pdf
PARÁ. Decreto Estadual nº 1.120, de 08 de julho de 2008. Dispõe sobre o prazo de validade das Li-
cenças Ambientais, sua renovação, e dá outras providências. Disponível em: https://www.semas.-
pa.gov.br/legislacao/files/pdf/585.pdf
PARÁ. Resolução COEMA nº 023, de 13 de dezembro de 2002. Dispõe sobre a concessão de Auto-
rização para as atividades que se caracterizam pela diversidade e transitoriedade, que não se coa-
dunam com as características da licença, mas que nem por isso podem ficar isentas de controle
pelo órgão ambiental competente. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/
pdf/250.pdf
PARÁ. Resolução COEMA nº 024, de 13 de dezembro de 2002. Dispõe sobre a concessão de Auto-
rização de Funcionamento, como procedimento de regulação provisória, anterior à concessão da
Licença de Operação. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/251.pdf
PARÁ. Resolução COEMA nº 107, de 8 de março de 2013. Define os critérios para enquadramento
de obra ou empreendimentos/atividades de baixo potencial poluidor/degradador ou baixo impacto
69
PARÁ. Resolução COEMA nº 117, de 25 de novembro de 2014. Dispõe sobre a aprovação “Ad Re-
ferendum” do anexo que estabelece a tabela de enquadramento das atividades sujeitas à cobrança
de taxas pelo exercício regular do poder de polícia administrativa ambiental nas classes previstas
na Lei Estadual nº 6.724, de 02 de fevereiro de 2005 que alterou a Lei Estadual nº 6.013, de 27 de
dezembro de 1996. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/235.pdf
PARÁ. Resolução COEMA nº 134, de 03, de outubro de 2017. Dispõe sobre a alteração da Resolu-
ção nº 127, de 18 de novembro de 2016, do Conselho Estadual de Meio Ambiente do Pará – COE-
MA/PA. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/222.pdf
PARÁ. Resolução COEMA nº 149, de 01 de outubro de 2019. Altera o Anexo único das Resoluções
COEMA nº 117, de 25 de novembro de 2014, e nº 120, de 28 de outubro de 2015. Disponível em:
https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/772.pdf
PARÁ. Resolução COEMA nº 154, de 04 de dezembro de 2019. Altera o Anexo Único da Resolução
COEMA nº120, de 28 de outubro de 2015, acerca do complexo de destinação final de Resíduos Sóli-
dos Urbanos – Aterro, reciclagem e compostagem (população atendida). Disponível em: https://
www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/2508.pdf
PARÁ. Resolução COEMA nº 162, de 02 de fevereiro de 2021. Dispõe sobre as atividades de impac-
to ambiental local, para fins de licenciamento ambiental, de competência dos Municípios, e dá ou-
tras providências. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/normas/view/25758
PARÁ. Instrução Normativa nº 52, de 15 de setembro de 2010. Estabelecer normas, critérios e pa-
drões relativos à execução do Plano de Conservação de Fauna Silvestre em áreas que necessitem
de prévia supressão vegetal em processos de licenciamento ambiental, de competência da Secreta-
ria de Estado de Meio Ambiente – SEMA. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/
files/pdf/1414.pdf
PARÁ. Instrução Normativa nº 02, de 25 de abril de 2012. Dispõe sobre procedimentos para proto-
colo de processos de licenciamento ambiental que dependem de Outorga Preventiva ou Outorga
70
PARÁ. Instrução Normativa nº 02, de 06 de julho de 2015. Dispõe sobre a Autorização de Supres-
são de Vegetação – ASV, no âmbito dos processos de licenciamento ambiental da Secretaria de Es-
tado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará – SEMAS/PA, e dá outras providências. https://
www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/176.pdf
PARÁ. Instrução Normativa nº 5, de 10 de setembro de 2015. Dispõe sobre procedimentos técni-
cos para elaboração, apresentação, execução e avaliação técnica de PMFS nas florestas nativas ex-
ploradas ou não e suas formas de sucessão no Estado do Pará. Disponível em: https://www.semas.-
pa.gov.br/legislacao/files/pdf/184.pdf
PARÁ. Instrução Normativa nº 01 de 25 de janeiro de 2018. Dispõe sobre o protocolo digital, para
cadastro e emissão da Dispensa de Licenciamento Ambiental – DLA e do Licenciamento Ambiental
Declaratório e Licenciamento Ambiental Simplificado na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Sustentabilidade – SEMAS/PA, e dá outras providências. Disponível em: https://www.semas.pa.-
gov.br/legislacao/files/pdf/36.pdf
PARÁ. Instrução Normativa SEMAS nº 06, de 18 de dezembro de 2018. Institui o SIGERH, de uso
obrigatório e eletrônico para solicitação de regularização do uso de recursos hídricos de domínio
do estado do Pará. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/46.pdf
PARÁ. Instrução Normativa nº 11, de 16 de dezembro de 2019. Define os procedimentos e crité-
rios para a instauração de processos de licenciamento ambiental, em quaisquer de suas modalida -
des e sua renovação, no âmbito de competência da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilida-
de do Pará – SEMAS. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/1510.pdf
PARÁ. Portaria nº 39, de 27 de novembro de 1992 da SECTAM. Dispõe sobre a realização das au-
diências públicas, como parte do processo de licenciamento das atividades modificadoras do meio
ambiente sujeitas a apresentação de Estudos de Impacto Ambiental – EIA e Relatório de Impacto.
Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/1992/11/27/9843/
PARÁ. Portaria SEMAS nº 794, de 23 de maio de 2017. Dispõe sobre a definição, no âmbito da Se-
cretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará – SEMAS/PA, da área de abran-
gência territorial para atuação dos Núcleos Regionais de Gestão e Regularidade Ambiental, e dá ou-
tras providências. Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/646.pdf
PARÁ. Portaria nº 1324, de 11 de julho de 2018. Altera o anexo único da Portaria nº 794, de 23 de
maio de 2017, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará – SEMAS/PA.
Disponível em: https://www.semas.pa.gov.br/legislacao/files/pdf/638.pdf
72
ANEXOS
MODELO DE DECLARAÇÃO DE DISPENSA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL – DLA
73
MODELO DE OUTORGA