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do

1ª edição
Índice:
A 1
B 4
C 5
D 10
E 11
G 13
I 15
M 20
P 26
S 30
U 33
V 34
W 35
A
Acessada:
Distribuidora de energia detentora das instalações às
quais o acessante conecta suas instalações próprias.

Acessante:
Consumidor, central geradora, distribuidora, agente
importador ou exportador de energia cujas instala-
ções se conectem ao sistema elétrico de distribui-
ção individualmente ou acossiado a outros.
Ex: Nosso cliente.

Acordo Operativo:
Acordo celebrado entre acessante e acessada que
descreve e define as atribuições, responsabilidades
e relacionamento técnico-operacional e comercial
do ponto de conexão e instalações de conexão.

Agentes do Setor Elétrico:


Empresas que atuam no setor de energia elétrica
nas áreas de geração, transmissão, distribuição e
comercialização. Há ainda os consumidores livres e
consumidores especiais.

ANEEL - Agência Nacional de Energia


Elétrica:
Orgão sob regime especial, vinculada ao Ministério de
Minas Energia, que tem a finalidade de regular e fis-
calizar a produção, a transmissão, a distribuição e co-
1
A
mercialização de energia elétrica. Foi criado pela Lei
nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996. A Agência Na-
cional de Energia Elétrica fiscaliza as empresas do
setor para garantir luz com qualidade. Aquelas que
descumprem as normas podem sofrer punições,
multas e até perder a concessão. É a ANEEL que faz
as regras para que toda a rede de fornecimento de
energia funcione; desde a geradora até a tomada
da sua casa.
Área de Concessão:
Área definida, por ato do poder público, para a explo-
ração dos serviços públicos de energia elétrica.
Arranjo fotovoltaico:
Conjunto de módulos fotovoltaicos ou subarrajos fo-
tovoltaicos mecânicamente e eletricamente integra-
dos, incluindo a estrutura de suporte.

2
A
ART - Anotação
de ResponsabilidadeTécnica:
ART é um documento legal que identifica o respon-
sável técnico por um serviço prestado ou uma obra
realizada. A ART é um instrumento indispensável pa-
ra identificar a responsabilidade técnica pelas obras
ou serviços prestados por profissionais ou empresas.
A ART assegura à sociedade que essas atividades
técnicas são realizadas por um profissional habilitado.

Aterramento para proteção:


Consiste em realizar a ligação à terra de um ponto
de um equipamento ou de um sistema, seu objetivo
é proporcionar segurança a equipamentos e huma-
nos.

Autoconsumo Remoto:
Caracterizado por unidades consumidoras de titula-
ridade de uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas ma-
triz e filial, ou Pessoa Física que possua unidade con-
sumidora com microgeração ou minigeração distri-
buída em local diferente das unidades consumido-
ras, dentro da mesma área de concessão ou permis-
são, nas quais a energia excedente será compesada.

3
B
BT - Baixa tensão de distribuição:
Tensão entre fases cujo valor eficaz é igual ou infe-
rior a 1kV.

BEP - Barramento de
Equipotencialização Principal:
Barramento único ao qual são ligados eletricamente
todos os elementos de equipotencialização da insta-
lação.

4
C
Caixa de junção:
Invólucro no qual sub arranjos fotovoltaicos, séries
fotovoltaicas ou módulos fotovoltaicos são conecta-
dos em paralelo, e que pode alojar dispositivos de
proteção e/ou de manobra. Em termos simples é o
quadro onde iremos fazer o paralelo das nossas
strings caso seja necessário e colocar todos os dis-
positivos de proteção e manobra do sistema foto-
voltaico.
Nota: Termos equivalentes em inglês: String box ou
combiner box.

Carta acordo:
Contrato de condições comerciais e técnicas para
execução de obras no Sistema Elétrico de Distribu-
ição. Estabelece as características técnicas e as
condições comerciais para execução de obras de
conexão.
CCER - Contrato de Compra de Energia
Regulada:
Instrumento celebrado entre distribuidora e consu-
midor responsável por unidade consumidora do Gru-
5
C
po “A”, Estabelecendo as características técnicas e
as condições comerciais do fornecimento de ener-
gia elétrica.

Célula Fotovoltaica:
Dispositivo fotovoltaico elementar desenvolvido pa-
ra realizar a conversão direta da energia solar em
energia elétrica.

Ciclo de faturamento:
Período correspondente ao faturamento de deter-
minada unidade consumidora, conforme intervalo
de tempo estabelecido.
Cogeração de energia:
Cogeração de energia é o processo de geração de
energia elétrica combinado com o aproveitamento
da energia térmica dissipada pelo gerador, o que
permite alcançar até 90% de eficiência energética
total.
Condições de Acesso:
Condições gerais de acesso que compreendem am-
pliações, reforços e/ou melhorias necessárias às
redes ou linhas de distribuição da acessada, bem
6
C
como os requisitos técnicos e de projeto, proce-
dimentos de solicitação e prazos, estabelecidos
nos Procedimentos de Distribuição para que se pos-
sa efetivar o acesso.

Condições de conexão:
Requisitos que o Acessante obriga-se a atender pa-
ra que possa efetivar a conexão de suas instalações
ao sistema elétrico da acessada.

Condomínio Solar:
São instalações de energia fotovoltaica, criadas a
partir do investimento de várias pessoas, e legali-
zadas por meio da Resolução Normativa 687/2015
da ANEEL. Eles têm o objetivo de fornecer créditos
de energia solar para os consumidores de energia.
O condomínio solar é um modelo de negócio que
permite você comprar uma pequena parte de uma
grande usina, ou seja, pequenos lotes.

7
C
Consulta de acesso:
Relação entre concessionária e os agentes, com o
objetivo de obter informações técnicas que subsi-
diem os estudos pertinentes ao acesso, sendo fa-
cultado ao acessante a indicação de um ponto de
conexão de interesse.

Consumidor:
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou
de direito, legalmente representada, que solicite o
fornecimento de energia elética e/ou o uso do siste-
ma elétrico à distribuidora e assume a responsabili-
dade pelo pagamento das faturas e pelas demais
obrigações fixadas em normas e regulamentos da
ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de for-
necimento de uso e de conexão ou de adesão.

Consumidor cativo:
Consumidor ao qual só é permitido comprar energia
da distribuidora detentora da concessão ou permis-
são na área onde se localizam as instalações do a-
cessante, e, por isso, não participa do mercado livre
e é atendido sob condições reguladas.

Comissionamento:
Ato de submeter equipamentos, instalações e siste-
mas a testes e ensaios especificados, antes de sua
entrada em operação.
8
C
Créditos de energia:
Caso a energia injetada na rede seja superior à con-
sumida, cria-se um "crédito de energia" que nao po-
de ser revertido em dinheiro, mas pode ser utilizado
para abater o consumo da unidade consumidora nos
meses subsequentes ou em outras unidades de
mesma titularidade (desde que todas as unidades
estejam na mesma área de concessão), com valida-
de de 60 meses. Um exemplo é o da microgeração
por fonte solar fotovoltaica: de dia, a "sobra" da e-
nergia gerada pela central é passada para a rede; à
noite, a rede devolve a energia para a unidade con-
sumidora e supre necessidades adicionais. Portanto,
a rede funciona como uma bateria, armazenando o
excedente até o momento em que a unidade consu-
midora necessite de energia proveniente da distribu-
idora.

CUSD - Contrato de Uso do Sistema de


Distribuição:
Contrato celebrado entre o acessante e a distribui-
dora que estabelece os termos e condições para o
uso do sistema de distribuição e os corresponden-
tes direitos, obrigações e exigências operacionais
das partes.

9
D
Distribuidora:
Agente titular de concessão ou permissão federal
para prestar o serviço público de distribuição de e-
nergia elétrica.
DPS - Classe I:
Dispositivos com capacidade de corrente suficiente
para drenar correntes parciais de um raio. É a prote-
ção primária, utilizada em ambientes expostos a
descargas atmosféricas diretas, como áreas urba-
nas periféricas ou áreas rurais. Instalados nos qua-
dros primários (QGBT) de distribuição.
DPS - Classe II:
Dispositivos com capacidade para drenar correntes
induzidas que penetram nas edificações, ou seja, os
efeitos indiretos de uma descarga atmosférica. Uti-
lizados em áreas urbanas e instalados nos quadros
secundários de distribuição.

DPS - Classe III:


Dispositivos destinados à proteção fina de equipa-
mentos, instalados próximos aos equipamentos. São
utilizados para proteção de equipamentos ligados à
rede elétrica, à linha de dados e linhas telefonicas.

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E
Efeito fotovoltaico:
O efeito fotovoltaico é a criação de tensão elétrica
ou de uma corrente elétrica correspondente num
material, após a sua exposição à luz. Embora o efei-
to fotovoltaico esteja diretamente relacionado com
o efeito fotoelétrico, trata-se de processos diferen-
tes.

Energia consumida:
Energia consumida da rede da distribuidora local.
Energia Excedente:
Parte da energia injetada que será transformada em
créditos que podem ser utilizados em até 60 meses.
A energia excedente é a Energia Injetada - Energia
Consumida.
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E
Energia Injetada:
A energia injetada é aquela energia que supera o
consumo naquele instante e vai para o medidor,
sendo registrado.

Empreendimento com Multiplas Unida-


des Consumidoras?
Caracterizado pela unidade consumidora referente
às áreas de uso comum do condomínio, com micro
ou minigeração conectada, desde que as unidades
consumidoras (apartamentos) estejam localizadas
em uma mesma propriedade ou em propriedades
contíguas, sendo vedada a utilização de vias públi-
cas, de passagem aérea ou subterrânea e de propri-
edades de terceiros mão integrantes do empreendi-
mento.

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G
Geração compartilhada:
Caracterizada pela reunião de consumidores, dentro
da área de concessão da concessionária de energia
local, por meio de consórcio ou cooperativa, com-
posta por pessoa física ou jurídica, que possua uni-
dade consumidora com micro ou minigeração distri-
buída em local diferente das unidades consumido-
ras nas quais a energia excedente será compensa-
da, ou seja, podendo ser de titularidades distintas.

GD - Geração Distribuida:
É o processo que permite ao cliente instalar peque-
nos geradores de fontes renováveis em sua unida-
de consumidora. A geração de energia pode ser so-
lar, eólica, biomassa, hídrica e cogeração qualifica-
da. A energia gerada no mês é descontada da ener-
gia consumida, proporcionando uma redução no va-
lor da conta de energia do cliente.

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G
Grupo A:
Grupamento composto de unidades consumidoras
com fornecimento em tensão igual ou superior a
2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a
2,3 kV a partir de sistema subterrâneo de distribui-
ção e faturadas neste Grupo nos termos definidos
para opção do consumidor, caracterizado pela es-
truturação tarifária binômia e subdividido nos se-
guintes subgrupos:
Subgrupo A1 - Tensão de fornecimento igual ou superior
a 230 kV.
Subgrupo A2 - Tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV.
Subgrupo A3 - Tensão de fornecimento de 69 kV.
Subgrupo A3a - Tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV.
Subgrupo A4 - Tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV.
Subgrupo A5 - Tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV,
atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição.
Grupo B:
Grupamento composto de unidades consumidoras
com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV, cara-
cterizado pela tarifa monômia e subdividido nos se-
guintes subgrupos:
Subgrupo B1 - Residencial
Subgrupo B2 - Rural
Subgrupo B3 - Demais classes
Subgrupo B4 - Iluminação pública

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I
Imp - Corrente de Máxima Potência:
Corrente elétrica que o módulo fotovoltaico forne-
ce no ponto de máxima potência sobre determina-
das situações de irradiação solar e temperatura.
Essa corrente é considerada como a corrente nomi-
nal do módulo.
Informação de acesso:
A informação de acesso é o documento emitido pe-
la acessada, após a consulta de acesso, pelo qual é
apresentada a alternativa de conexão da central ge-
radora, selecionada de acordo com o critério de mí-
nimo custo global, e esclarece os procedimentos a
serem seguidos pela central geradora para posteri-
or formalização da solicitação de acesso.

Inversor:
Em um sistema fotovoltaico (FV), o inversor é o e-
quipamento responsável pela conversão da corren-
te contínua gerada pelos módulos fotovoltaicos em
corrente alternada. Podemos separar os inversores
em três grupos: os inversores on-grid, inversores
off-grid e inversores híbridos.

15
I
Inversor Híbrido:
São os inversores 2 em 1, além de trabalhar cone-
ctado a rede da concessionária de energia, também
vão usar as baterias.
A função das baterias nos sistemas híbridos é con-
tinuar fornecendo energia às cargas prioritárias ou
essenciais na falta de energia da rede elétrica local,
o que traz uma segurança muito maior para o con-
sumidor.

Inversor Off-Grid:
Os inversores off-grid são projetados para funcionar
sem a rede elétrica da concessionária, alimentando
as cargas somente com a energia dos módulos fo-
tovoltaicos e das baterias.
São bastante utilizados em locais remotos, onde a
rede da concessionária não chega, como algumas
propriedades rurais, estações meteorológicas, pos-
tes de iluminação solar (nas estradas, por exemplo),
etc.
Inversor On-Grid:
Os inversores On-Grid também são conhecidos como
inversores grid-tie ou inversores iterativos e são o
cérebro do sistema fotovoltaico.
Além de converter a energia dos módulos fotovol-
taicos, ele também é responsável por gerenciar e
otimizar a energia produzida, além de fazer o moni-
toramento da geração de energia do sistema.
Outra função muito importante do inversor iterativo.
16
I
é a de realizar a conexão do nosso sistema fotovol-
taico com a rede elétrica da concessionária local.
Os inversores on-grid são divididos em 3 tipos: In-
versores String, inversores centrais e microinverso
res.
Inversor central:
São os inversores utilizados em sistemas de grande
porte, como os sistemas industriais e nas fazendas
solares. Neste tipo de inversor conseguimos ligar
um número muito grande de módulos fotovoltaicos.
Geralmente são inversores com potência superior a
100 kW.

Inversor String:
Inversores utilizados nos sistemas fotovoltaicos de
baixo e médio porte, geralmente com potência infe-
rior a 100 kW. Esse tipo de inversor é muito utiliza-
do em residência, comercio e pequenas industrias.
Eles também podem ser utilizados em sistemas de
grande porte, para isso basta realizarmos a associa-
ção de diversos inversores em paralelo.
17
I
Irradiação solar:
Taxa na qual a radiação solar incide em uma super-
fície, por unidade de área desta superfície, normal-
mente expressa em watts por metro quadrado
(W/m²). Em termos simples podemos dizer que é a
potência do sol no local.

Isc - MOD:
Corrente de curto-circuito de módulo fotovoltaco ou
de uma série fotovoltaica nas STC, desde que sejam
ligados somente módulos fotovoltaicos do mesmo
modelo.
Nota: Como séries fotovoltaicas são um grupo de
módulos fotovoltaicos ligados em série, a corrente
de curto-circuito de uma série fotovoltaica é igual
à do módulo fotovoltaico.

Isc s-Arranjo:
Corrente de curto-circuito de um subarranjo foto-
voltaico nas STC, dada pela seguinte equação:
Isc s-arranjo = Isc - MOD x SSA
Onde: SSA é o número total de séries fotovoltaicas
conectadas em paralelo ao subarranjo fotovoltaico.

Isolação básica:
Isolação aplicada a partes vivas para assegurar o
mínimo de proteção contra choques elétricos.
18
I
Isolação dupla:
Isolação composta por isolação básica e isolação
suplementar.

Isolação galvânica:
Isolação de seções funcionais de sistemas elétricos
para evitar o fluxo de corrente entre elas. A energia
é transferida entre as seções por outros meios, co-
mo por exemplo, por meio de acoplamento magné-
tico.

Isolação reforçada:
Isolação única, mas não necessariamente homogê-
nea, aplicada sobre as partes vivas e que tem pro-
priedades elétricas equivalentes às de uma isola-
ção dupla.
19
M
Max. Series Fuse Rating:
Máxima corrente reversa do módulo fotofoltaico.

Média Tensão de Distribuição - MT:


Tensão entre fases cujo valor eficaz é superior a
1kV e inferior a 69 kV.
20
M
Medidor:
Instrumento registrador de energia elétrica ativa ou
reativa e potência.

Memorial Descritivo:
Documento com a descrição completa do projeto fo-
tovoltaico.
Microgeração distribuída:
Central geradora de energia elétrica com potência
instalada menor ou igual a 75 kW e que utiliza fon-
tes renováveis de energia elétrica (hidráulica, solar,
eólica, biomassa, etc) ou cogeração qualificada, con-
forme regulamentação da ANEEL (REN nº 235/2006,
de 14/11/2006), conectada na rede de distribuição
por meio de instalações de unidades consumidoras.
Mismatch:
É a diferença de potência entre módulos fotovoltai-
cos de um mesmo modelo ou lote devido ao proces-
so de fabricação. Também chamado de incompati-
bilidade ou descasamento entre as quantidades de
energia geradas por dois ou mais módulos dentro
de um arranjo fotovoltaico.
21
M
Microinversor:
Inversor onde cada entrada em corrente contínua
está associada a um único dispositivo de seguimen-
to do ponto de máxima potência - SPMP e que pos-
sui tensão máxima por entrada, em corrente contí-
nua, não superior a faixa I da ABNT NBR 5410:2004

Monocristalino:
Célula monocristalina, como o próprio nome sugere
é uma célula que é formada por um único cristal de
silício. Para fabricar esse tipo de célula, é necessário
submeter o silício purificado a um método de fabri-
cação denominado de método Czochralski.
Módulo Fotovoltaico:
Unidade básica formada por um conjunto de células
fotovoltaicas, interligadas eletricamente encapsula-
das, com o objetivo de gerar energia elétrica.
Os módulos mais utilizados atualmente são os mo-
nocristalinos e policristalinos.
22
M
Monocristalino

Policristalino

23
M
MPPT:
Sigla para o termo em inglês - Maximum Power Po-
int Tracking, podemos traduzir para o português co-
mo Rastreador ou Seguidor do Ponto de Máxima Po-
tência. Sua função é implementar a estratégia de
controle utilizada para maximizar a potência forne-
cida pelo gerador fotovoltaico em função das condi-
ções de operação.
Modalidade tarifária:
Conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de
consumo de energia elétrica e demanda de potên-
cia ativa.

Modalidade tarifária convencional binô


mia:
Aplicada às unidades consumidoras do grupo A, ca-
racterizada por tarifas de consumo de energia elé-
trica e demanda de potência, independentemente
das horas de utilização do dia.
Modalidade tarifária
convencional monônima:
Aplicada às unidades consumidoras do grupo B, ca-
racterizada por tarifas de consumo de energia elé-
trica, independentemente das horas de utilização do
dia.
24
M
Modalidade tarifária horária branca:
Aplicada às unidades consumidoras do grupo B,
exceto para o subgrupo B4 e para as subclasses
Baixa Renda do subgrupo B1, caracterizada por ta-
rifas diferenciadas de consumo de energia elétrica,
de acordo com as horas de utilização do dia.

25
P
Parecer de Acesso:
O parecer de acesso é um documento formal obriga-
tório apresentado pela acessada, sem ônus para o
acessante, em que são informadas as condições de
acesso, compreendendo a conexão e o uso, e os re-
quisitos técnicos que permitam a conexão das insta-
lações do acessante com os respectivos prazos.
Parelelismo:
Operação dos geradores das centrais geradoras em
paralelo com o sistema elétrico da distribuidora. Ex:
A conexão de um gerador fotovoltaico.
Policristalino:
A célula policristalina, como o próprio nome sugere,
é uma célula formada por múltiplos cristais de silício.
O processo de fabricação deste tipo de célula é mui-
to mais simples (portanto mais barato) do que o pro-
cesso de fabricação da célla monocristalina. Basica-
mente, se derrete o silício purificado e deixa-se o si-
lício líquido solidificar na forma de um grande bloco
cúbico.
Ponto de Conexão:
Conjunto de equipamentos que se destina a estabe-
lecer a conexão na fronteira entre as instalações da
acessada e do acessante, comumente caracterizado
por módulo de manobra necessário à conexão das
instalações de propriedade do acessante não con-
templando o seu Sistema de Medição para Fatura-
mento.
26
P
Ponto de Entrega:
Conexão do sistema elétrico da distribuidora com a
unidade consumidora e situa-se no limite da via pú-
blica com a propriedade onde esteja localizada a u-
nidade consumidora.

Posto tarifário:
Período de tempo em horas para aplicação das tari-
fas de forma diferenciada ao longo do dia.

Posto tarifário fora de ponta:


Período composto pelo conjunto das horas diárias
consecutivas e complementares àquelas definidas
nos postos ponta e, para o gupo B, intermediário.

Posto tarifário fora de ponta:


Período de horas conjugado ao posto tarifário pon-
ta, sendo uma hora imediatamente anterior e outra
imediatamente posterior, aplicado para o Grupo B,
admitida sua flexibilização conforme Módulo 7 dos
Procedimentos de Regulação Tarifária.

Posto tarifário ponta:


Período composto por 3 (Três) horas diárias conse-
cutivas definidas pela distribuidora considerando a
curva de carga de seu sistema elétrico, aprovado pe-
la ANEEL para toda a área de concessão ou permis-
são com exceção feita aos sábados, domingos, ter-
27
P
ça-feira de carnaval, sexta-feira da Paixão, Corpus
Christi, e os seguintes feriados:

01 de Janeiro (Confraternização Universal)


21 de Abril (Tiradentes)
01 de Maio (Dia do Trabalho)
07 de Setembro (Independência)
12 de Outubro (Nossa Senhora Aparecida)
02 de Novembro (Finados)
15 de Novembro (Proclamação da República)
25 de Dezembro (Natal)

Potência disponibilizada:
Potência que o sistema elétrico da distribuidora de-
ve dispor para atender aos equipamentos elétricos
da unidade consumidora, segundo os critérios esta-
belecidos nesta Resolução e configurada com base
nos seguintes parâmetros:
a) Unidade consumidora do grupo A: a demanda contratada,
expressa em quilowatts (kW);
b) Unidade consumidora do grupo B: a resultante da multipli-
cação da capacidade nominal de condução de corrente elétri-
ca do dispositivo de proteção geral da unidade consumidora
pela tensão nominal, observado o fator específico referente ao
número de fases, expressa em quilovolt-ampère (kVA).

Potência disponível máxima:


Disponibilidade máxima de geração contínua.

28
P
Potência do arranjo:
Potência elétrica, normalmente em kWp (quilowatt-
pico), obtida a partir do efeito fotovoltaico em mó-
dulos agrupados em arranjos.

Potência instalada:
Capacidade bruta (kW) que determina o porte da
central geradora para fins de outorga, regulação e
fiscalização, definida pelo somatório das potências
elétricas ativas nominais das unidades geradoras
principais da central.

Potência instalada da unidade geradora


de UFV:
Potência nominal elétrica, em kW (quilowatt), na sa-
ída do inversor, respeitadas as limitações de potên-
cia decorrentes dos módulos, do controle de potên-
cia do inversor ou de outras restrições técnicas.
29
S
Série Fotovoltaica:
Circuito no qual módulos fotovoltaicos são conecta-
dos em série, com o intuito de gerar a tensão de sa-
ída desejada de um arranjo fotovoltaico.

Subarranjo Fotovoltaico:
Parte de um arranjo fotovoltaico que pode ser con-
siderada uma unidade.

30
S
Sistema de compensação de energia
elétrica:
Sistema no qual a energia ativa injetada por unida-
de consumidora com microgeração ou minigeração
distribuída e cedida à distribuidora local e, posterior-
mente, compensada com o consumo de energia elé-
trica ativa.

Solicitação de Acesso:
Conjunto de equipamentos que se destina a estabe-
lecer a conexão na fronteira entre as instalações da
acessada e do acessante, comumente caracterizado
por módulo de manobra necessário à conexão das
instalações de propriedade do acessante, não con-
templando o seu Sistema de Medição para Fatura-
mento - SMF.

STC - Standard Test Conditions:


Condições de ensaio especificadas na IEC 60904-3
para células e módulos fotovoltaicos. As condições-
padrão de ensaio são:

Temperatura da célula fotovoltaica de 25 ºC


Irradiância no plano da célula ou do módulo fotovoltaico de
1000 W/m
Espectro da radiação luminosa correspondente a uma massa
de ar de 1,5 AM.
31
S
String box:
Termo em inglês para Caixa de Junção.

Sistema de Distribuição:
Conjunto de linhas, subestações e demais equipa-
mentos associados, necessários à interligação elé-
trica entre o Sistema de Transmissão ou Geração e
as instalações dos consumidores finais.

32
U
Uc - Unidade Consumidora:
Conjunto composto por instalações, ramal de entra-
da, equipamentos elétricos, condutores, acessórios
e, no caso de conexão em tensão maior ou igual a
2,3 kV, a subestação, sendo caracterizada por:
a) Recebimento de energia elétrica em apenas um
ponto de conexão;
b) Medição individualizada
c) pertencente a um único consumidor; e
d) localizado em um mesmo imóvel ou em imóveis
contíguos.

UCP - Unidade
de condicionamento de potência:
Sistema que converte a potência elétrica entregue
por um arranjo fotovoltaico na potência elétrica com
valores apropriados de tensão e/ou frequência para
ser entregue à carga, e/ou armazenada em uma ba-
teria e/ou injetada na rede elétrica.
Uma UCO pode ser um inversor c.c./c.a. para cone-
xão à rede, um inversor c.c./c.a. para sistema autô-
nomo, um controlador de carga e descarga de bate-
rias, dentre outros.
33
V
Voc arranjo:
Tensão de circuito aberto de um arranjo fotovoltaico
Voc arranjo = Voc MOD x M
Onde M é o número de módulos fotovoltaicos cone-
ctados em série.
Voc mod:
Tensão de circuito aberto de um módulo fotovoltai-
co nas STC, como especificado pelo fabricante.

Vmp:
Tensão elétrica que o módulo fotovoltaico fornece
no seu ponto de máxima potência.
34
W
Wp - Watt Pico:
Unidade de potência associada a células e módulos
fotovoltaicos.

35

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