Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
da camada
de aplicação
Silveira, da Ricardo Zanni Mendes
SST Protocolos da camada de aplicação / Ricardo Zanni
Mendes da Silveira
Ano: 2020
nº de p.: 12
Apresentação
Nessa unidade, iremos aprender sobre os protocolos da camada de aplicação,
lembrando que esta camada é a que se encontra mais próxima aos usuários e suas
aplicações.
Nela existem, por sua vez, diversos protocolos. Para cada aplicação existente, é
necessário um protocolo específico. Iremos estudar os conceitos dos protocolos de
aplicação mais utilizados, sendo eles: serviço de nomes (hyper text), web, correio
eletrônico (e-mail), transferência de arquivos, terminal remoto, gerência remota,
áudio e videoconferência.
Curiosidade
A camada de aplicação é a mais próxima dos usuários e de suas
aplicações. Ela possibilita o uso da rede e de suas facilidades da
forma mais transparente possível, oferecendo uma interface de
programação que simplifica o processo de desenvolvimento de
aplicações em rede. (MAIA, 2013)
Nela, existem vários protocolos, um para cada tipo de serviço de rede, em que um
mesmo serviço pode exigir diversos protocolos de aplicação.
3
Envio de mensagem no serviço de correio eletrônico
SMTP
Correio eletrônico POP
IMAP
4
Saiba mais
Quer saber mais sobre gerenciamento de redes? Assista ao
vídeo: Introdução ao Gerenciamento de Redes – Parte 4 -
SNMP. Acesse pelo endereço: https://www.youtube.com/
watch?v=PqgDoG4gLK0.
Atenção
Tecnicamente falando, HTTP permite que uma página web que
está armazenada em um computador servidor seja copiada para
o usuário e exibida pelo browser. Ele utiliza o TCP para realizar
o transporte dos pacotes de dados, visto que as mensagens
utilizadas estão no formato de texto e podem ser de dois tipos:
solicitações do usuário para o servidor, e respostas do servidor
para o usuário. (MAIA, 2013)
De acordo com Maia (2013), HTTP não identifica o cliente (usuário) no momento
da conexão, nem mantém informações sobre o que o cliente está solicitando ao
servidor web. Esse método de acesso é conhecido como conexão sem estado e,
5
para manter o controle das conexões, foi criado um serviço chamado cookies:
arquivos temporários que armazenam por um determinado limite de tempo o
conteúdo da web que o usuário está acessando.
Atenção
Os cookies são enviados pelo servidor web com as páginas
solicitadas pelo usuário e armazenados em um diretório no
computador do usuário. Sempre que novas solicitações forem
feitas ao servidor, os cookies também serão enviados e, com isso, o
servidor pode reconhecer, atualizar e acompanhar as solicitações
do usuário. (MAIA, 2013)
A versão mais segura dele é a HTTPS, conhecida como HTTP Secure, que combina
HTTP com Secure Socket Layer (Camada Segura de Soquetes – SSL), permitindo
garantir o sigilo das transações bancárias e também do comércio eletrônico na
internet (MAIA, 2013).
6
Segundo Maia (2013), o agente de usuário tem como responsabilidade permitir
ao usuário criar, editar, enviar e receber mensagens. Já o agente de transferência
tem como objetivo receber uma mensagem de um agente usuário e enviá-la para
o seu destino.
Reflita
Os aplicativos de gerenciamento de contas de e-mail, como o
Outlook, são exemplos de agentes de usuários, e os servidores
de e-mail, como o Lotus Notes, são exemplos de agentes de
transferência.
Nesse caso, o usuário que vai enviar a mensagem precisa utilizar um programa,
sendo este considerado o agente de usuário. O servidor de e-mail implementa uma
fila para armazenar as mensagens que estão aguardando para serem enviadas.
7
Saiba mais
Para receber correio eletrônico, você precisa ter uma conta em um
servidor de correio. Já para enviar uma mensagem, é necessária
uma conexão com a internet e acesso ao servidor de correio que
encaminhará o seu correio.
Sendo assim, os acessos aos sites hospedados na internet passam a ser feitos
pelo nome do site, os quais conhecemos por www.nomedosite.com.br, em vez
de se utilizar o endereço IP do site registrado (SOUSA, 2009). Por exemplo, para
acessar o site do Google, basta digitar na barra de endereços do browser o domínio
do site que é <http://www.google.com>, em vez de digitar o seu endereço IP que é
216.58.195.228, o qual também fará o acesso ao site.
8
Reflita
O DNS é conhecido como o sistema de tradução de domínios
(http://www.exemplo.com.br) para os seus respectivos endereços
de IP que acessam à rede (FOROUZAN; FIGUEIREDO; ABREU,
2008). Esses nomes e endereços IP ficam armazenados em
tabelas nos bancos de dados dos servidores DNS. A tarefa do DNS
é gerenciar e traduzir os nomes dos domínios para os endereços
IP correspondentes. (SOUSA, 2009)
Para que isso funcione, os computadores da rede devem ter um software cliente
DHCP para fazer a comunicação com o servidor DHCP, e, normalmente, esse
software cliente já vem instalado no sistema operacional do computador (SOUSA,
2009). Ele solicita e recebe do servidor DHCP as configurações básicas do TCP/
IP, como o endereço IP, a máscara de rede e o endereço IP do gateway padrão
(FOROUZAN; FIGUEIREDO; ABREU, 2008).
9
Esse serviço permite ao usuário copiar arquivos utilizando a rede, visualizar o
conteúdo de arquivos em diretórios, definir o formato dos arquivos transferidos e
criar e excluir arquivos e diretórios.
Existem dois protocolos que implementam esse serviço no modelo internet, o FTP
(File Transfer Protocol) e o TFTP (Trivial File Transfer Protocol).
FTP
TFTP
10
Saiba mais
Para se aprofundar no assunto sobre DNS, assista ao vídeo “A
importância do DNS nas redes, explicada pelo NIC.br”. Disponível
em: https://www.youtube.com/watch?v=epWv0-eqRMw.
Fechamento
Nesta unidade, foram apresentados os conceitos dos principais serviços da camada
de aplicação, bem como os principais protocolos que se relacionam com esses
serviços.
HTTP constitui a base da World Wide Web; o e-mail se utiliza de três protocolos,
sendo que SMTP utiliza o TCP; DNS traduz o endereço desejado para um endereço
IP; DHCP facilita elaboração e gerenciamento de endereços IP; e a transferência de
arquivos realizada pelo usuário ocorre a partir de um utilitário chamado FTP que,
normalmente, já faz parte dos sistemas operacionais existentes.
11
Referências
FOROUZAN, B. A.; FIGUEIREDO, G. E.; ABREU, P. M. Comunicação de dados e redes
de computadores. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.
12