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M anual

Linha
P .C.M .
P . C. M 1 0 0 C
ÍNDICE:

INTRODUÇÃO GERAL ...........................................................................................................................2

1 – PCM 100 C ............................................................................................................................................3

1.1 – DESCRIÇÃO DAS PARTES ............................................................ 3


1.2 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS .................................................. 5
1.3 – FUNCIONAMENTO COM BATERIA ............................................ 6
1.4 – TABELA DE ÓLEOS RECOMENDADOS ..................................... 6
1.5 – MODO DE OPERAÇÃO DO COMANDO DIGITAL ..................... 6
1.6 – OPERAÇÃO ..................................................................................... 7
1.7 – ROTEIRO PARA A EXECUÇÃO DOS ENSAIOS.......................... 9
1.8 – CONFIGURAÇÕES PARA OS DIVERSOS ENSAIOS ............... 10
2 - CUIDADOS COM O SEU EQUIPAMENTO ..................................................................................11

2.1 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA ................................................... 11


2.2 – MANUTENÇÃO CORRETIVA E CALIBRAÇÃO ....................... 11
MANUAL DA LINHA P.C.M.
P.C.M.
(PCM 100 C)

(Informações Preliminares)

EDIÇÃO 2

Manual da PCM 100 C 1


Introdução geral

O modelo PCM 100 C foi construído para realizar ensaios em corpos de


prova de concreto.
Na configuração básica permite o ensaio em corpo de prova de φ15x30cm
com capeamento de enxofre.
Com a aquisição de dispositivos especiais esse modelo também permite
ensaiar corpos de provas de φ10x20cm. Estes acessórios são descritos
mais adiante neste manual.
O modelo PCM 100 C é configurado em um único módulo onde estão
alocados todos os seus componentes (vide figura 1).
A capacidade nominal do equipamento é 1000 kN, o acionamento é
hidráulico através de bomba manual.
OBSERVAÇÃO:

A EMIC mantém um Departamento de Assistência Técnica que está apto a


prestar serviços de calibração pela norma NBR ISSO 7500, sendo que a
DCAME (Divisão de Calibração EMIC) (é certificada pela RBC - Rede
Brasileira de Calibração).

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1 – PCM 100 C
1.1 – DESCRIÇÃO DAS PARTES

• Bomba hidráulica manual: geradora da pressão necessária ao sistema,


composta de dois pistões, um de avanço rápido, situado no lado esquerdo da
bomba hidráulica (o qual deve ser utilizado para se fazer a aproximação do
corpo de prova ao prato oscilante superior) e outro de avanço lento, situado no
lado direito da bomba hidráulica (o qual deve ser utilizado para a realização do
ensaio). Possui ainda, registro geral e tampa do reservatório de óleo;

• Pistão: peça fixada na estrutura da prensa através de um parafuso aloja os


anéis de vedação ó-ring e serve de guia para o deslocamento da camisa do
pistão;

• Camisa do pistão: peça que sofre o deslocamento para aplicar a carga sobre
corpo de prova, de simples efeito com curso máximo de 25mm;

• Anéis de vedação ó-ring: elementos que garantem a vedação do sistema para


que se obtenha a pressão necessária;

• Mangueira de óleo: transmite a pressão da bomba hidráulica até o conjunto


camisa/pistão;

• Painel Digital: substitui o manômetro, processa os resultados eletronicamente.


Possui memória para detecção de pico máximo, é calibrado em fábrica e não
necessita de outra calibração no momento da instalação do equipamento.

• Estrutura: sofre a reação imposta pela carga de ensaio e é onde se fixam os


outros componentes;

• Prato inferior: prato aonde vai apoiado o corpo de prova para a realização do
ensaio;

• Prato oscilante superior: prato com oscilação superior a 5º em todos os


sentidos, oscilação esta que compensa alguma irregularidade entre as faces do
corpo de prova;

• Molas de retorno da camisa do pistão: molas que garantem o retorno da camisa


do pistão à sua posição inicial após a realização dos ensaios;

• Pinos das molas de retorno da camisa do pistão: pinos suportes destas molas
que dão sustentação para estas;

• Haste de aplicação de carga: haste que, manualmente, aciona a bomba


hidráulica para gerar a pressão no sistema hidráulico;

• Abas para fixação da prensa: cantoneiras fixadas na parte inferior das laterais
da estrutura. São usadas tanto para a fixação da prensa na ocasião de
transporte, quanto para a fixação da prensa na sua bancada de trabalho;

• Suporte da bomba hidráulica: base fixada na lateral direita da estrutura da


prensa onde fica apoiada e fixada a bomba hidráulica;
Manual da PCM 100 C 3
• Suporte das pilhas: base fixada na parte traseira da estrutura da prensa onde
fica o compartimento para as pilhas;

• Pistão de avanço rápido: aproximação do corpo de prova em relação ao


oscilante;

• Pistão de avanço lento: para realização do ensaio manual;

• Registro geral: manopla para retenção do óleo;

• Tampa do reservatório de óleo: serve para completar o óleo e como respiro.

Todas as partes da prensa estão ilustradas na figura 1, sendo:

1. Painel digital
2. Prato oscilante superior
3. Estrutura
4. Haste de aplicação de carga
5. Prato inferior
6. Camisa do pistão
7. Anéis de vedação ó-ring
8. Pistão
9. Molas de retorno da camisa do pistão
10. Pinos das molas de retorno da camisa do pistão
11. Abas para fixação da prensa
12. Mangueira de óleo
13. Suporte da bomba hidráulica
14. Pistão de avanço rápido
15. Pistão de avanço lento
16. Bomba hidráulica manual
17. Tampa de reservatório de óleo
18. Registro geral
19. Suporte das pilhas

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Figura1 – Partes componentes da PCM100C

1.2 – CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

Altura (min/máx) - 1050 mm


Largura - 780 mm
Profundidade - 340 mm
Peso - 380 kgf
Altura útil de ensaio - até 315 mm
Distância entre colunas - 270 mm
Pressão de trabalho - 315 kgf/cm2 a 100 tf
Curso máximo do pistão - 25 mm
Alimentação elétrica - 9 volts Vcc ou 8 pilhas1.5 volts ( recomenda –
se pilhas alcalinas )duração de até 200 horas.

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1.3 – FUNCIONAMENTO COM BATERIA

O IDC 2 poderá também ser alimentado com bateria de 12 V, ou então um conjunto


de 8 pilhas de 1,5 V cada, resultando na mesma tensão.
No caso de utilização com pilhas, recomenda-se a utilização de pilhas tamanho
"D", do tipo alcalina.
Em ambos os casos, ocorrerá fatalmente uma perda de energia acumulada nas
pilhas / bateria conforme se utiliza o instrumento, resultando em um decréscimo de
tensão ao longo do tempo, maior ou menor conforme seja o tipo de pilha / bateria
utilizado. Uma tensão excessivamente baixa poderia ocasionar uma perda de
precisão do instrumento.
O Indicador Digital IDC 2 é provido com um circuito supervisor de tensão, que
informa quando a tensão está chegando a níveis críticos. Quando a tensão está
chegando abaixo de um certo limiar, o instrumento começa a piscar a mensagem
"bAt" no display, alternando entre esta mensagem e a indicação de força. Esta
condição indica a necessidade de troca de pilhas ou recarga da bateria, mantendo
ainda, no entanto toda a sua operacionalidade e precisão. Num segundo estágio,
quando a tensão cai ainda mais, a mensagem "bAt" permanecerá em tempo
integral no display, significando que o instrumento perdeu sua funcionalidade por
não mais poder garantir a precisão especificada.
Caso exista uma tomada 110/220v próximo ao equipamento com a fonte de 9Vots
Vcc deve ser ligada ao conector que se localiza na parte traseira do equipamento
dispensando o uso das pilhas sem que sejam retiradas, pois o sistema interrompe
a alimentação das pilhas sem afetar o sistema de leitura.

1.4 – TABELA DE ÓLEOS RECOMENDADOS

Temperatura Ambiente
Marca 0ºC a 25ºC 25ºC a 50ºC
Esso NUTO H46 NUTO H46
Esso TURBINE OIL 46 TURBINE OIL 46
Mobil DTE 25 DTE 26
Shell TELLUS 29 TELLUS 33
Texaco REGAL OIL B REGAL OIL PC

1.5 – MODO DE OPERAÇÃO DO COMANDO DIGITAL

O Indicador Digital de Carga IDC 2 é um instrumento desenvolvido especificamente


para utilização em Máquinas de Ensaio de Compressão ("prensas"), tendo por
função a apresentação em display digital das forças desenvolvidas sobre o corpo
de prova ao longo de todo o ensaio, bem como da máxima força atingida (carga de
ruptura).
O IDC 2 é um instrumento totalmente microprocessado, utilizando-se de modernas
técnicas de condicionamento e conversão de sinal. Sua precisão interna de
trabalho é de 20000 divisões relativo ao fim de escala, o que, em conjunto com sua

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alta velocidade de detecção de pico, permite ao instrumento atender com folga as
especificações da NBR 6156 para máquinas de classe II (classe 1%).
Adicionalmente, o IDC 2 pode ser alimentado com bateria de 12 Vcc ou fonte de 9
Vcc , característica esta bastante interessante para utilização com máquinas
manuais para utilização em campo.

1.6 – OPERAÇÃO
O painel frontal do instrumento consta de três teclas, conforme a seguir:

Figura 2 - Painel Digital

Além destas teclas frontais, existe ainda a chave de liga / desliga localizada no
painel traseiro.
A operação do instrumento deverá obedecer ao seguinte procedimento:
1. Ligar o instrumento através da chave "Liga / Desliga" no painel traseiro.

2. Aguardar pelo menos 5 minutos antes de utilizar o instrumento. Este é um


tempo de "pré-aquecimento", necessário para tanto o instrumento quanto o
transdutor de pressão estabilizem seus sinais internamente.

3. Ao final dos 5 minutos a leitura deverá estar estável, porém via de regra
será diferente de zero, mesmo que nenhuma carga esteja sendo aplicada
pelo equipamento. Isto é absolutamente normal, pois o instrumento não
memoriza nenhum ajuste de zero que tenha sido anteriormente efetuado.
No entanto, se a leitura ultrapassar 25 % da carga máxima do equipamento,
isto poderá significar algum problema com o equipamento, e nestes casos o
fabricante deverá ser contatado. Por exemplo, se a capacidade máxima do
equipamento for de 1000 kN, então após o período de estabilização a
indicação deverá estar abaixo de 250 kN, considerando que o equipamento
esteja completamente descarregado.

4. Em seguida dever-se-á proceder ao zeramento do equipamento. Por se


tratar de equipamento hidráulico, o zeramento deverá ser efetuado com o
equipamento em movimento. Para tanto se deve, com a estrutura de carga
em vazio (isto é, sem nenhum corpo de prova), imprimir um movimento ao
pistão no mesmo sentido da aplicação de carga, com velocidade da mesma
ordem de grandeza da velocidade de ensaio, e durante o movimento
pressionar a tecla "Zerar". No instante seguinte ao pressionamento da tecla
a indicação no instrumento deverá ser zero.

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5. Retornar o pistão. Quando o pistão estiver retornando, ou mesmo quando
atingir sua posição de repouso, a indicação no instrumento via de regra
deixará de ser zero. Este é uma condição absolutamente normal, pois o
zero estabelecido somente será válido durante o movimento no sentido de
aplicação de carga.

6. Embora o zeramento do equipamento somente seja de fato necessário no


ligamento do equipamento, este ponto poderá sofrer pequenas alterações
ao longo do dia, notadamente se for experimentada uma grande variação
de temperatura ambiente. Recomenda-se, portanto que se repita
periodicamente o zeramento ao longo do dia, especialmente na primeira
hora de funcionamento após o ligamento.

7. Uma vez zerado o equipamento, o mesmo estará apto à execução do


ensaio. Para tanto basta resetar a memória de pico pressionando-se a tecla
"Reset / Pico" e dar início ao carregamento do corpo de prova.

8. Durante o ensaio, pode-se acompanhar a evolução das forças no indicador


em um de dois modos possíveis: modo normal e modo pico. A alternância
entre estes modos se dá pressionando-se a tecla "Normal / Pico". Quando
em seguida ao pressionamento desta tecla se observa o aparecimento da
letra "P" no canto esquerdo do indicador digital por cerca de 5 segundos, é
porque se entrou no modo pico; quando a letra "P" não aparece, é porque
se entrou no modo normal.

9. No modo normal, o instrumento simplesmente apresenta a indicação da


carga existente sobre o corpo de prova a cada instante. Desta maneira
pode-se observar tanto o aumento quando a diminuição das forças
desenvolvidas, podendo-se desta forma perceber quando ocorreu a ruptura.
Para se saber a força máxima atingida durante o ensaio deve-se passar
para modo pico e efetuar a leitura, após o que pode-se retornar ao modo
normal.

10. No modo pico, o instrumento apresenta sempre a máxima força atingida


desde o último pressionamento da tecla "Reset / Pico". Neste modo não se
pode observar a queda de carga ocorrida após a ruptura do corpo de prova;
após esse evento a leitura ficará congelada no valor da carga da máxima
atingida (carga de ruptura).

11. O ensaio pode ser desenvolvido com o indicador tanto em modo normal
como em modo pico. O modo normal apresenta a vantagem de se detectar
com mais facilidade a ruptura do corpo de prova, mas a custo do trabalho
adicional de se ter que chavear para o modo pico para se conhecer a carga
de ruptura, e posteriormente retornar ao modo normal. O modo pico
apresenta a vantagem de se poder permanecer sempre no mesmo modo,
mas pode em alguns casos dificultar a detecção da ruptura. Em ambos os
casos, porém, é importante nunca se esquecer de pressionar "Reset / Pico"
antes de cada ensaio.

12. Internamente, o detector de pico tem funcionamento bem mais rápido do


que o indicador digital. Portanto, o valor de pico lido ao final de um ensaio
pode ser ligeiramente maior do que todas as leituras observadas durante o
ensaio, comportamento este que deve ser interpretado como absolutamente
normal, dado que uma boa velocidade de detecção de pico é desejável.

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Esta característica não muda, quer se esteja operando em modo normal ou
modo pico.

13. No caso da máxima capacidade do equipamento ser ultrapassada,


aparecerá no indicador a mensagem "OFL". Deve-se sempre evitar que
esta condição seja atingida, pois pode danificar irremediavelmente o
equipamento.

14. Em caso de alguma anormalidade, poderá também aparecer a mensagem


"UFL", caso em que o fabricante deverá ser consultado.

1.7 – ROTEIRO PARA A EXECUÇÃO DOS ENSAIOS

Verifique o procedimento abaixo e utilize como suporte a Figura 1 e a


Descrição das partes:

1. Coloque um corpo de prova sobre o prato inferior, centralizando este


visualmente neste prato;

2. Feche o registro geral, girando-o no sentido horário e dando um


aperto quando este travar;

3. Utilizando a haste de aplicação de carga, acione o pistão de avanço


rápido da bomba hidráulica manual até que o corpo de prova
encoste-se ao prato oscilante superior e seja indicada alguma carga
no manômetro;

4. Passe a haste de aplicação de carga para o pistão de avanço lento


da bomba hidráulica manual e acione esta até a ruptura do corpo de
prova;

5. Visualize os dados no display digital (usando seus recursos citados


no capitulo 1.6);

6. Abra lentamente o registro geral;

7. Aguarde que a camisa do pistão retorne para a sua posição inicial;

8. Retire o corpo de prova rompido da prensa e limpe a região onde


será colocado o próximo corpo de prova;
9. Retorne o ponteiro do manômetro até as proximidades do zero
pressionando e girando o botão localizado no centro do acrílico do
manômetro. Não tente forçar a zeragem do ponteiro do manômetro,
isto não é necessário;
10. Para a realização do ensaio no próximo corpo de prova siga as
mesmas instruções, iniciando no ítem I.

Manual da PCM 100 C 9


1.8 – CONFIGURAÇÕES PARA OS DIVERSOS ENSAIOS

Os corpos de provas de concreto possuem várias formas e dimensões,


dependendo das propriedades do concreto que estão sendo requeridas.
Estão ilustradas abaixo algumas das configurações da prensa PCM 100
para os corpos de provas mais comumente utilizados, sejam elas:

Configuração Básica para a realização


de ensaios em corpos de provas de φ15x30cm
com capeamento de enxofre.

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Configuração para a realização de
ensaios em corpos de provas de φ10x20cm.
Acessórios a serem adquiridos para
esta configuração: 01 prato oscilante superior
de φ110mm, com calço.

2 - Cuidados com o seu equipamento—

2.1 – MANUTENÇÃO PREVENTIVA

• Limpe depois de cada ensaio a parte da estrutura onde se alojam o pistão e a


camisa do pistão;

• Verifique os corpos de prova (comprimento, paralelismo de suas faces e o


esquadro), isso evitará problemas com o equipamento;

• Verifique o óleo a cada trinta dias.

• Não permita que pessoas estranhas ou alheias ao serviço acionem o


equipamento;

• No fim de cada período de trabalho faça uma limpeza geral.

2.2 – MANUTENÇÃO CORRETIVA E CALIBRAÇÃO

Este equipamento é aferido segundo a norma NBR-6156 da ABNT, a qual diz que
“As máquinas de ensaio devem ser verificadas pelo menos a cada doze meses.
Para a realização dessas calibrações a EMIC está certificada com a NBR-ISO-
9002. Sempre que necessário que se efetue algum serviço, seja de calibração ou
de manutenção, o cliente deve dirigir suas solicitações à fábrica, pois é nela que

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estão centralizados esses serviços. Para esses serviços a EMIC mantém base de
técnicos em São Paulo (capital) e em nossa fábrica em São José dos Pinhais – PR.

Em caso de dúvida entre em contato conosco.

EMIC Equipamentos e Sistemas de Ensaio Ltda.


Rua Quirino Zagonel, 257
83020-250 São José dos Pinhais-PR
Fone: (0XX41) 3035-9400
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