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Denner de Oliveira Reis

EQUILÍBRIO ENERGÉTICO DE UM COMPRESSOR


ALTERNATIVO

Data de Realização: 07/02/2022


Data de Entrega: 18/02/2022

Universidade Federal de Juiz de Fora


Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica
Máquinas de Fluxo - Prática - MEC570
Prof. Dr. Washington Orlando Irrazabal Bohorquez

Juiz de Fora
Fevereiro 2022
Sumário

1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

3 Procedimento do Ensaio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.1 Níveis de ruído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.2 Segurança nos experimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.3 Procedimento A - Montagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.4 Procedimento B - Torque da perda mecânica . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
3.5 Procedimento C - Desempenho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

4 Leiaute da Bancada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

5 Tabela de Dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

6 Equações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

7 Resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

8 Análise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20

Conclusão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
3

1 Objetivos

Este relatório tem como objetivo apresentar os resultados referentes ao procedi-


mento efetuado no dia 14/02/2022, a fim de:

• Calcular as perdas, desempenho e as deficiências do compressor a diferentes veloci-


dades e pressões.

• Avaliar os seguintes parâmetros do compressor:

• Taxa de vazão volumétrica;

• Taxa de vazão mássica;

• Eficiência volumétrica;

• Eficiência isotérmica global;

• Eficiência isotérmica;

• Eficiência mecânica.
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2 Introdução

Compressores consistem em um elemento rotativo (chamado de impulsor ou ro-


tor dependendo do tipo de máquina), acionado por uma fonte de energia externa (por
exemplo, um motor ou outra máquina de fluxo) para aumentar a energia cinética do esco-
amento. Na sequência, um elemento desacelera o fluxo, aumentando, assim, sua pressão.
Essa combinação é conhecida como estágio. Um compressor pode consistir em vários está-
gios com uma só carcaça, dependendo do valor da razão de pressão requerida da máquina.
Esses elementos estão contidos na carcaça ou alojamento. O eixo que transfere energia
mecânica para o rotor penetra na carcaça. Um sistema de mancais e selos é necessário
minimizar as perdas (mecânicas) por atrito e prevenir vazamentos do fluido de trabalho.

Figura 1 – Estágio de compressor de fluxo axial

Figura 2 – Fotografia de um rotor de compressor axial de múltiplo estágio para uma turbina a gás
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3 Procedimento do Ensaio

3.1 Níveis de ruído


Nível de registro em dB(A)
Posição do registro
num período Leq = 2 minutos
No nível de audição dos operadores 85.2
EM frente ao aparelho à distância de 1m e altura de 1.6m 82.6
Atrás do aparelho à distância de 1m e altura de 1.6m 815
Lado esquerdo do aparelho à distância de 1m e altura de 1.6m 78.7
Lado direito do aparelho à distância de 1m e altura de 1.6m 79.7
Na exaustão (ao esvaziar o reservatório de pressão) 112.4

Tabela 1 – Níveis de ruído

3.2 Segurança nos experimentos

• O ar comprimido pode ser perigoso se você não usá-lo corretamente. Se você direcioná-
lo diretamente à sua pele, sem proteção, especialmente em cortes ou feridas, minús-
culas bolhas de gás podem ser injetadas na sua circulação sanguínea, provocando
graves doenças ou até a morte.

• Nunca bloqueie o duto de saída de ar.

• Sempre abra e feche as válvulas lentamente. Mudanças rápidas na pressão são rui-
dosas, perigosas e podem causar estragos.

• Use óculos de proteção e protetores auriculares ao usar este aparelho.

• Mantenha as suas mãos longe do compressor. Ele aquecerá muito durante o uso.

3.3 Procedimento A - Montagem

1. Verifique se você conectou os tubos e cabos corretamente e se o nível de óleo no


compressor está correto (consulte o tópico de montagem e instalação para detalhes).
8.

2. Se usar o VDAS, o software lhe garantirá as pressões.

3. Selecionar "MFP104"no VDAS®.


Capítulo 3. Procedimento do Ensaio 6

4. Certifique-se de que o controle de velocidade do dinamômetro universal está ajus-


tado para o mínimo (girado completamente no sentido anti-horário). ligar a chave
principal do acionador do motor.

5. Esperar pelo menos 5 minutos para os instrumentos aquecerem e estabilizarem. Este


passo é importante para os sensores de pressão.

6. Balançar levemente o dinamômetro para remover qualquer pequena efeito de atrito.


Ajuste a leitura de torque para 0 pressionando e segurando o botão no painel dian-
teiro do acionador do motor.

7. Ajustar as leituras de pressão para 0 no instrumento de pressão pressionando e


segurando o botão em seu painel dianteiro.

8. Observe as leituras do instrumento de temperatura. Elas variaram ligeiramente a


temperatura ambiente por que algumas entradas tem sensibilidade de diferentes
para proporcionar resultados mais precisos

3.4 Procedimento B - Torque da perda mecânica

9. Abra completamente a válvula de descarga. De que o tap de dreno (sobre o reser-


vatório) está fechado.

10. Use o acionador do motor do dinamômetro universal para dar a partida no mo-
tor e aumente lentamente a velocidade do compressor para aproximadamente 100
rev/min. (velocidade do dinamômetro igual a 200 rev/min)

11. Anotar o valor de torque e vivo em seguida, reduzir a velocidade de volta 0 e


pressionar o botão de parada. O valor do torque é aproximadamente o valor perdido
como atrito. O compressor gira, mas não está executando o trabalho útil. Se você
estiver usando o VDAS entrar com este valor no software

3.5 Procedimento C - Desempenho

12. Uma válvula de descarga ainda completamente aberta, posicionamento da universal


para lentamente aumentar a velocidade do compressor para 1000 rev/min (veloci-
dade no dinamômetro igual a 2000 rev/min).

13. Feche lentamente a válvula de descarga no próprio S até a pressão do reservatório


alcançar um bar. Abra lentamente a válvula de descarga para ajudar a taxa de vazão
a fim de manter a pressão em um bar. E veja velocidade no compressor e reajuste-a
se necessário
Capítulo 3. Procedimento do Ensaio 7

14. Reveja pressão e velocidade uma vez mais e espere o sistema estabilizar. Para ob-
tenção de bons resultados a velocidade deverá ser precisa (±10𝑟𝑒𝑣/𝑚𝑖𝑛); a pressão
poderá ser aproximada. É mais importante o sistema ficar estável a uma determi-
nada velocidade do que ter uma pressão de entrega exata. Ainda, o sistema terá
uma constante de tempo longa, portanto, levará muito tempo para pressão mudar
e as condições estabilizar em cada vez que a válvula for ajustada.

15. Observe a temperatura de saída do compressor, quando ela for estável, o sistema
estará estável.

16. Registre todos os resultados da tabela.

17. Novamente, fecha lentamente a válvula de descarga até a pressão alcançar aproxima-
damente 2 bar em seguida abra lentamente a válvula para obter uma taxa de vazão
que mantém a pressão e aproximadamente 2 bar ponto final reveja a velocidade do
compressor e reajuste a, se necessário ponto final registre todas as leituras quando
o sistema ficar estável.

18. Repita este procedimento para as pressões de 3,4, 5 e 6 bar (máxima). Não trabalha
acima de 6 bar, pois a válvula de alívio de pressão começar a operar proporcionando
leituras incorretas.

19. Pare o dinamômetro e feche lentamente a válvula de descarga a fim de manter


um pouco de pressão no reservatório. Certifique-se de que você está usando ócu-
los de segurança e abra cuidadosamente a válvula no fundo do reservatório. Isso
despressurizará o sistema e escoará qualquer condensado existente (vapor de água
condensado).
8

4 Leiaute da Bancada

O equipamento utilizado na realização desta prática é a sistema MFP104, que é


um sistema de treinamento em compressor alternativo, onde é constituído das seguintes
partes:

• Suporte de instrumentos;

• Compressor alternativo compacto;

• Dinamômetro universal;

• Acionador de correia;

• Display digital de pressão;

• Painel de conexão;

• Válvula de descarga - v/v de segurança;

• Sistema de aquisição de dados versátil (VDAS);

• Reservatório - orifício - tap de dreno.

Estes componentes estão montados em uma bancada educacional, conforme a


figura 3

Figura 3 – Sistema MFP104


Capítulo 4. Leiaute da Bancada 9

O leiaute dválvula unidirecional pode ser observado na figura 4.

Figura 4 – Válvula unidirecional

Figura 5 – Válvula de alívio de pressão


Capítulo 4. Leiaute da Bancada 10

Figura 6 – Conexões para o compressor alternativo

Figura 7 – Conexões do VDAS


Capítulo 4. Leiaute da Bancada 11

Figura 8 – Detalhes técnicos


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5 Tabela de Dados

Figura 9 – Tabela fornecida para o experimento - parte 1

Figura 10 – Tabela fornecida para o experimento - parte 2


13

6 Equações

Para este experimento, usaremos a seguintes equações:

Figura 11 – Velocidade Torque e Potência

Figura 12 – Vazão de ar através do Orifício


Capítulo 6. Equações 14

Figura 13 – Eficiência volumétrica

Figura 14 – Eficiência mecânica


Capítulo 6. Equações 15

Figura 15 – Perda potência por transferência de calor

Figura 16 – Trabalho isotérmico executado (potência), Eficiência isotérmica global


Capítulo 6. Equações 16

Figura 17 – Eficiência isotérmica


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7 Resultados

Os resultados do experimento, consistem na plotagem de gráficos comparativos


de taxa de vazão volumétrica versus velocidade do compressor; taxa de va-
zão mássica versus velocidade do compressor; eficiência volumétrica versus
velocidade do compressor; eficiência isotérmica global versus velocidade do
compressor; eficiência isotérmica versus velocidade do compressor; eficiência
mecânica versus velocidade do compressor;
Através do auxilio computacional do software Microsoft Excel, foi possível plotar
os gráficos solicitados.

Figura 18 – Taxa de vazão volumétrica x velocidade

Figura 19 – Taxa de vazão mássica x velocidade


Capítulo 7. Resultados 18

Figura 20 – Eficiência volumétrica x velocidade

Figura 21 – Eficiência isotérmica global x velocidade

Figura 22 – Eficiência isotérmica x velocidade


Capítulo 7. Resultados 19

Figura 23 – Eficiência mecânica x velocidade

Figura 24 – Potência x taxa de vazão volumétrica x pressão de entrega

Figura 25 – Eficiências x pressão de entrega


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8 Análise

Os valores dos tipos de energia variam em ordem decrescente em relação ao au-


mento da pressão na saída do compressor, em relação as eficiências, o comportamento é
crescente até a pressão média gerada pelo compressor e decrescente conforme o compres-
sor gera pressões maiores de trabalho. A válvula unidirecional evita que haja formação
de turbulência dentro da câmara de compressão do compressor, fazendo com que a taxa
de vazão volumétrica tenha valores constantes por permitir escoamento laminar. A efici-
ência volumétrica diminui em função do aumento da densidade do ar, que faz com que
o compressor diminua a quantidade de volume de ar para gerar o ar comprimido. Não
aparenta ser uma máquina eficiente, visto que 67,1%, foi a máxima eficiência atingida e
compressores parafuso de mesmo porte podem atingir valores de até 80%.
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Conclusão

Diante da produção deste relatório, foi possível observar como o comportamento


de compressor alternativo em relação ao desempenho e eficiência do mesmo.
Os dados foram coletados em um laboratório com condições específicas de trabalho,
então a realização sob condições distintas poderia alterar minimamente os resultados da
experiência.
Por fim, construir este relatório e todos os gráficos de taxa de vazão volumétrica,
mássica e eficiências desde a volumétrica até a mecânica, nele inseridos, possibilitou a
melhor compreensão da teoria introduzida na disciplina teórica.
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Referências

BOHORQUEZ, W. O. I. ERE - Aula 14: Equilíbrio Energético de um Compressor


Alternativo - MEC570 - Máquinas de Fluxo - Prática. Universidade Federal de Juiz de
Fora, fev 2022.

FOX, R. W.; MCDONALD, A. T.; PRITCHARD, P. J. Introdução à Mecânica dos


Fluidos. 8a. edição. [S.l.]: LTC Editora, 2014.

MACINTYRE, A. J. Máquinas Motrizes Hidráulicos. 1a. edição. Rio de Janeiro: Editora


Guanabara Dois S.A, 1983.

WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. 6a. edição. ed. [S.l.]: AMGH Editora Ltda., 2007.

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