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MATERIAL DIDÁTICO DE BATERIA: Teoria musical, apresentação

do instrumento, técnicas, primeiro rudimento e exercícios.

INTRODUÇÃO: ​A música pode ser dividida em três elementos básicos que são
eles: Melodia, Harmonia e Rítmo.

Melodia: Sons que são executados um após o outro, nota por nota, formando uma linha
melódica. Um exemplo de melodia é a voz cantada, o som de uma flauta, saxofone, etc.
Harmonia: É um conjunto de sons simultâneos. Duas ou mais notas que são executadas
ao mesmo tempo, formando o que chamados de acordes. Ex: Violão.
Rítmo: É o balanço no som, o que nos faz dançar e o que caracteriza um gênero
musical.

PROPRIEDADES DO SOM: ​Altura, Timbre, Intensidade, Duração.

Altura:​ É o que classifica o som em agudo, médio ou grave


Timbre: ​É a propriedade que nos permite conhecer a origem do som. ​É o que diferencia
o som das vozes ou dos instrumentos. Ex: O timbre de um violão é diferente do timbre
de uma guitarra.
Intensidade:​ É a força empregada na execução de um som: Fraco, médio ou forte.
Duração: ​É o que diferencia um som ou nota de curto, médio e longo.

PULSAÇÃO: É um batimento regular que está presente na música. Essa pulsação


não estará explícita na maioria das vezes, sendo assim, devemos prestar bastante
atenção quando estivermos ouvindo alguma música, com a finalidade de identificar a
pulsação dela. Com o passar do tempo essa identificação torna-se natural.

FIGURAS RÍTMICAS:

Nome das Figura: Duração de tempo Número relativo


figuras: no metrônomo: das figuras

Semibreve 4 tempos 1
Mínima 2 tempos 2

Semínima 1 tempo 4

Colcheia 1/2 tempo 8

Semicolcheia 1/4 tempo 16

Fusa 1/8 tempo 32

As figuras rítmicas são formadas por: Cabeça, Haste e Colchete. Os colchetes começam
a aparecer a partir da Colcheia.

Quando ligamos uma figura que possui colchete à outra é comum olharmos elas unidas
pelos colchetes. Desta forma:

EXERCÍCIO DE SOLFEJO: Bata palma marcando o tempo de 1 a 4 e cante as


notas com a sílaba ‘TA’ de acordo com sua duração ​seguindo a ordem das figuras
abaixo:
PAUSAS: ​As pausas são o silêncio na música. Elas correspondem à mesma
duração de tempo de suas respectivas figuras rítmicas.

EXERCÍCIOS DE PAUSAS:

PAUTA OU PENTAGRAMA: ​É o conjunto de 5 linhas e 4 espaços que são


contados de baixo para cima onde escrevemos as figuras musicais.

CLAVE: ​Sempre usada no começo da pauta para identificar qual tonalidade ou


instrumento será escrito. A clave que utilizamos para a escrita de partitura de bateria é a
clave de percussão.
COMPASSO: São as partes onde se dividem os trechos musicais que são
divididos pelas barras de compasso, ou travessão.

FÓRMULA DE COMPASSO: ​São os números que ficam no início da pauta


logo após a clave​. ​As fórmulas de compasso que iremos estudar são as de compasso
simples. Ou seja: compassos binários (numerador 2), ternários
(numerador 3) e quaternários (numerador 4).

Numerador: ​representa a quantidade de tempos que haverá em cada


compasso. (representado pelos números 2, 3 ou 4).

Denominador: nos mostra qual nota preencherá cada tempo do compasso, ou quais
notas, que unindo-as completará a quantidade de tempo desses compassos.
(representado pelos números 2 , 4 , ou 8).

Para falarmos sobre fórmula de compasso precisamos falar sobre o número


relativo das figuras musicais.

A imagem abaixo é um exemplo do termo “número relativo das figuras”.

Ou seja, para cada semibreve


em um compasso com
denominador 4 (semínima)
teremos: 2 mínimas, 4
semínimas, 8 colcheias, 16
semicolcheias, ou 32 fusas.
Exemplos de fórmulas de compasso com o denominador 4 (semínima):

CONHECENDO O INSTRUMENTO
Nome das peças da bateria

PEÇAS DA BATERIA NO PENTAGRAMA​:


VAMOS À PRÁTICA

COMO SEGURAR AS BAQUETAS: ​Inicialmente devemos dividir a baqueta


em 3 partes: ponta, corpo e cabo. Em seguida iremos segurar a baqueta pelo cabo
tentando encontrar o melhor ponto de rebote (ponto de equilíbrio). Encontrando o ponto
de equilíbrio vamos segurar a baqueta inicialmente com o dedo polegar e o indicador
(na ponta dos dedos), isso formará o que chamamos de PINÇA. Apoiaremos o dedo
médio, anelar e mindinho nas baquetas, formando a MOLA. Agora tente movimentar a
baqueta somente com os dedos, sem usar movimento de braço.

EMPUNHADURAS: ​A empunhadura definirá a posição das mãos ao


movimentar as baquetas. Existem 3 tipos de empunhaduras mais usadas:

Alemã: ​Palma das mãos inclinadas para baixo, fazendo maior movimento no pulso para
cima e para baixo

Americana:​ Palma das mãos um pouco mais relaxadas, quase paralelas uma à outra.

Francesa:​ Palma das mãos paralelas uma à outra.

Experimente todas as empunhaduras e defina qual a mais confortável para você.


Não é obrigatório usar a mesma empunhadura nas duas mãos.
POSIÇÃO INICIAL DAS MÃOS E BAQUETAS: ​Depois de definido qual a
melhor empunhadura, posicione as baquetas no pad em formato de V de cabeça para
baixo. Esta será a posição inicial.

METRÔNOMO: ​O metrônomo é um relógio que marca o tempo (andamento)


musical, produzindo pulsos de duração regular, que servem para medir o tempo em que
você deve executar cada nota em uma música.

RUDIMENTOS: São exercícios técnicos que precisam ser praticados


diariamente para que o estudante tenha um bom desenvolvimento e domínio sob o
instrumento.

SINGLE STROKE (toque simples): É o primeiro e um dos principais exercícios


da tabela dos 40 rudimentos. O single stroke é executado com toques alternados de
mãos (DEDE e EDED)

EXERCÍCIO DAS FIGURAS RÍTMICAS: ​Antes de começarmos a executar as


figuras rítmicas na bateria, iremos praticá-las no pad. Use o rudimento single stroke
para praticar o exercício e não esqueça do metrônomo.

EXERCÍCIO DAS FIGURAS RÍTMICAS DISTRIBUINDO NO KIT: ​A


partir daqui iremos usar semínima, colcheia e semicolcheia, pois são as figuras rítmicas
mais utilizadas na bateria.
EXERCÍCIO DAS FIGURAS RÍTMICAS NO BUMBO: ​Antes de iniciarmos
o exercício de bumbo, iremos conhecer duas técnicas muito utilizadas:

Heel Down (calcanhar abaixado): Esta técnica é executada com o pé totalmente


apoiado no pedal, usada para tocar ritmos mais lentos e com menos intensidade.

Heel Up (calcanhar levantado): Esta técnica é executada com o calcanhar levemente


levantado, utilizando com mais frequência a parte da frente dos pés, próximo aos dedos.

Obs:Pratique o exercício com uma técnica de cada vez.

Material didático idealizado e escrito por


Loísa Oliveira com a finalidade de somar
com as aulas introdutórias do curso de bateria.

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