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(Introdução)

Assim começa a história de izendore e os 5 continentes. A aliança de magos das raças, a


traição, a subjugação das nações, a morte e a extinção na guerra de sangue da aliança e
da nação dos elfos sem poupar um único sequer. Ou pelo menos assim pensou mordrir o rei
dos humanos e seus aliados. Sem perceber que um último, um jovem de linhagem única e
poderes desconhecidos até mesmo por ele, foi capaz por sorte ou destino de sobreviver a
batalha de sangue iniciada no baile do conselho das 5 grandes nações. Esse é o começo
da jornada de um jovem que morreu para se tornar um homem,e viveu pra se transformar
em um monstro.

Cap 1.

A corrida da colheita

È primavera no reino de rasgrid. A terra dos elfos.


As crianças brincam sobre as árvores da grande floresta de carvalhos carmesim, apostando
para ver quem terminaria primeiro a corrida da caça anual. Muitos jovens elfos competiam
entre si pelo posto de primeiro a chegar, a quem era reservado a honra de iniciar o ritual da
colheita, oferecendo parte do seu sangue na fonte da magia elfica. Marcando assim o
começo de mais um ano de paz e fartura em alimentos e caça, e também renovando os
laços místicos que envolviam todos os elfos concedendo a eles poderes especiais. Mas
esse ano uma honraria maior seria concedida uma vez que o vencedor receberia a honra de
estar no banquete das 5 grandes nações e receber presentes de cada rei dentre os 5
grandes reis e bençãos dos 5 grandes mestres sábios.

Dentre todos os jovens elfos e elfas, la-rarir a filha da rainha dos elfos armedrir,senhora de
alfeir, se destacava entre os demais em um páreo inigualável com seu primo serdriel, filho
de Ardriel irmão da rainha armedrir e também senhor e rei de alfeir. Fosse nas batalhas ou
nas incontáveis noites a fio juntos sob os mais estrelados céus, ambos sempre ;ou quase
sempre, sabiam um do paradeiro do outro ou acompanhavam um ao outro, unidos pela
espada,pela coroa ou pela cama, eternos amantes e rivais.

Serdriel:
Vai precisar de mais que isso pra me vencer prima. Porque não desiste logo, afinal, parece
cansada do seu passeio a galope ontem.

Disse o jovem a sua prima com quem estivera a noite passada enquanto saltava entre os
galhos da floresta a toda velocidade.

La-rarir:
(Esboça uma risada de ironia)
Quanta preocupação meu primo. Mas não se faz necessário. O passeio não foi dos
melhores, tenho energia sobrando ainda. Deveria guardar as suas para a corrida e
desperdiçar menos comigo. Um bom guerreiro sabe o valor do silêncio. E um bom amante o
valor das palavras. Infelizmente aparenta desconhecer ambos ,meu jovem e querido primo.
Retrucou la-rarir enquanto corria e saltava nos galhos pouco atras de seu primo. Pronta
para sacar uma de suas pequenas lâminas.

Serdriel: não me lembro de dizerem que armas eram permitidas, rarir.

Disse o jovem após desviar de uma lâmina que passou raspando em seu rosto fazendo um
leve corte.

La-rarir: não me recordo de dizerem que não era permitido. Se quiser parar para chorar e
reclamar como o bebê que ainda é, fique a vontade.

Disse a jovem assumindo a liderança esboçando um sorriso descarado.

Serdriel olha fixamente a jovem, com certa paixão no olhar pela competição e orgulho pela
destreza de sua oponente. Sente-se relativamente feliz por um instante ao pensar que ainda
existe alguém digno de ser um oponente a sua altura.
La-rarir ao sentir o sabor doce de sua vitória se aproximar ergue e estica seus braços em
direção a bandeira de chegada com o brasão de sua família, sem ver a corda presa com
duas flexa vindo a seu encontro por trás. Deixando a mesma surpresa e furiosa por ser
pega tão facilmente e ver sua vitória escapar de suas mãos ao passo que seu primo
assumia a liderança finalizando a corrida ao pegar pra si a bandeira e a erguer pro alto.

"Você não passa de um trapasseiro, sabia que não venceria sem seu arco não é primo?!"
Gritou La-rarir.

"Poderia responder as suas acusações prima, mas como você mesma disse sabiamente,
um bom guerreiro sabe o valor do silêncio." Disse
Serdriel, esboçando uma gargalhada orgulhosa porém cínica e provocativa.

Não fique triste prima, terá a chance de provar seu valor com suas palavras essa noite após
nosso pre banquete em honra ao fim da corrida desse ano, ao início de um novo ano de
abundância e tranquilidade, e também a propriedade de seu campeão. Lembre-se de usar
bem suas valiosas palavras prima durante o banquete e caso queira, depois em meus
aposentos. Venha izendore, nossa tarefa aqui terminou. Precisarei de sua ajuda para me
arrumar e de seus conselhos meu amigo para ser o mais preciso e afiado amanhã "pela
glória do nosso povo, do nosso reino" …exclamou o jovem enquanto ia se retirando do local
com seu vassalo e amigo mais íntimo carregando a bandeira como troféu de sua conquista
e a pondo sobre os ombros de seu belo e jovem amigo e vassalo.

Izendore era um jovem mestiço com sangue elfo,mas sem manifestações de poderes. Oque
o fez buscar sabedoria nos livros na busca de conhecimento sobre táticas,histórias e mitos,
poções e sua maior paixão, seu mestre.
Izendore se apaixonou por Serdriel instantaneamente. Assim que o viu entrar no grande
salão do castelo de Orion, que recebeu esse nome por ser intencionalmente construído de
forma que sempre que Orion surgisse no céu sua luz e visão fossem expostas a todo o
salão principal no centro exato do castelo. Izendore olhava atentamente o jovem elfo de
longos cabelos brancos como a lua cheia brilhando no céu e seus olhos tons de turquesa
claros. Sua postura imponente porém gentil, fez o coração coração de izendore se contrair
como os músculos no corpo do jovem príncipe segurando sua espada e andando em
direção ao trono. Bastou uma única vez na presença do príncipe elfo e izendore se perdeu
em paixões e pensamentos que o mesmo não ousava deixar transparecer. Percebendo o
repentino interesse do jovem por seu sobrinho e perceber certo talento e potencial oculto,
armedrir logo cuidou de designar izendore para ser vassalo de seu sobrinho. Acreditando
que isso renderia bons frutos no futuro.

"Meu senhor, já passam das 5, é hora de se lavar, vou preparar suas roupas,deve estar
pronto logo para o banquete. Cuidarei para que fique deslumbrante assim como esteve sua
vitória hoje. "Disse izendore com seu rostou inclinado para baixo demonstrando respeito.

Serdriel: Sempre estou deslumbrante. Apenas um cego não veria isso.


Levante esse rosto homem. Não tem mais nobres aqui, não precisa de tanta
formalidade,somos apenas nós,meu querido e estimado amigo. Venha, tome banho comigo,
vamos escolher as melhores roupas. E ambos brilharemos essa noite.
Izendore só para constar. Eu teria deixado que você vencesse se desejasse, na verdade
desconfio que o faria de qualquer forma se realmente quizesse…

Izendore: jamais me atreveria a competir com você. Meu maior desejo é que o que desejar
seja conquistado. Que alcance tudo que seu coração almejar.

Serdriel: infelizmente para nós meu amigo, o que meu coração mais deseja, parece não me
desejar e estar fora do alcance da minha beleza

Izendore: La-rarir sem dúvida não está fora do seu alcance meu senhor. Certamente não
despreza sua beleza nem sua destreza.

Serdriel: (risos) é verdade. Pelo menos em parte.


Agora venha, tire suas roupas, vamos tomar banho para nos arrumar. Meu pai nos matará
se nos atrasarmos.

Disse Serdriel enquanto tirava suas roupas e as roupas de izendore

Izendore: seu pai nos matará se chegar aqui e encontrar seu filho com um vassalo nús
numa banheira. Como poderia um vassalo defender seu senhor estando sem seus trajes?!

Serdriel sorri ao ver o profundo censo de compromisso do seu amigo embora ache chato.

Serdriel:
Meu pai não precisa saber de tudo. Eu certamente não conto tudo a ele, ou já estaria morto
e pendurado em alguma árvore do bosque. (Risos)
Além do mais, mesmo nu poderia matar eles com sua espada prontamente.

Izendore: eu não estou portando armas meu senhor. Tirou-as de mim instantes atrás.

Disse o vassalo com rosto lemente aflito.


Serdriel: não me referi aquela espada. E sim…

Disse o príncipe olhando para a cintura de seu amigo.

Serdriel: vamos meu amigo. Não há mais tempo para brincadeiras. Temos de nos apressar.
Lave-se, escolha a roupa que desejar, vista-se, pegue suas armas e então partiremos para
o banquete da corrida. Se eu me atrasar para a valsa com minha tia, meu pai matará nós
dois.

Izendore: a valsa do campeão. Atrasar seria um insulto a nossos rei e rainha. A nosso povo.
Nem mesmo podemos sonhar em fazê-lo.

Falou o belo jovem, de longos cabelos negros ondulados e olhos rubis, pele rosada e
sorriso branco como a lã, lábios vermelhos como maçãs frescas, aparência levemente
esguia mas de porte aceitável para um vassalo.

Cap. 2

A valsa da morte

A noite se aproxima em rasgrid, as borboletas e os pássaros começam a se organizar para


dirigirem-se a seus abrigos, criando um belo espetáculo junto aos últimos raios de sol do
dia, como uma verdadeira e magnífica dança perfeitamente ensaiada. O vento sopra
suavemente espalhando o odor das flores que cercam os campos e casas em rasgrid e
também o cheiro das ervas elficas famosas nos 5 reinos por suas propriedades de cura. É
possível sentir mais forte o cheiro da canela, do lírio e da gardênia. O som das risadas das
crianças correndo e de suas mães chamando seus pequenos para se lavarem pro jantar. O
caminho para o castelo de Orion se encontrava todo enfeitado com tecidos carmesim,ouro
nas paredes,tochas de prata, e pétalas de jasmim na longa faixa carmesim que levava a
entrada do castelo e de seu salão principal.
A cidade começa a ficar mais animada, e movimentada, com a chegada das carroças com
todos os tipos de bebidas, comidas, e artistas para o grande evento no dia seguinte. Os
lordes e suas famílias começavam a chegar também aos poucos, assim como os grandes
sábios. O povo se imergia na música elfica,bebidas,comidas e dancas elficas e suas
cantigas. Todos juntos como um só, reis,rainhas,príncipes e princesas,
mercadores,soldados e agricultores. Todos comemorando juntos como iguais até a lua
atingir seu ápice e todos voltarem a suas casas. E restar apenas o som das corujas,grilos e
cigarras.

Apenas uma luz no castelo de Orion seguia acesa embora de forma discreta. Vinda do
quarto da princesa. De onde os ouvidos mais aguçados conseguiam ouvir o que se
assemelhava ao barulho de uma cama e de objetos caindo, tecidos sendo rasgados e
guardas sorrindo ao ver a agitada noite de repouso de sua princesa voraz.

"Seja mais discreta Lá rarir, ou vão ouvir sua voz e seremos pegos." Disse uma voz quase
sussurrando.

"Deixe que venham, quantos mais melhor. Cem homens não seriam o suficiente pra me
conter que dirá pra me exaurir" retrucou a princesa com voz risonha levemente baixa.

A manhã se inicia, e junto com a luz do sol, o povo se levanta. Cada um incumbido de uma
tarefa, seguindo para cumprir suas responsabilidades . Mesas são postas.
Salões enfeitados, perfumes espalhados e flores posicionadas em pouco tempo. As portas
de Orion se abrem, junto com as portas do salão principal que começa a emanar sons de
instrumentos variados e flautas . A rainha e o rei já se encontram em seus lugares.
Recebendo todos os seus convidados. Mas algo não parecia estar como devia.

"Armedrir, minha querida irmã, quando sua filha nos agraciará com sua beleza única?"
Pergunta Ardriel levemente impaciente.

"Ela sem dúvidas está terminando de se arrumar. Sabe como são as mulheres jovens."
Responde a rainha que acena para o soldado ao seu lado e diz
"Ache a princesa e traga aqui imediatamente,antes dos convidados termjnarem de chegar"
disse a rainha sussurrando no ouvido de seu soldado.

"Vejo que Serdriel Se faz ausente. Diga- me irmão, o que de tão importante exije a presença
do príncipe? Devemos nos preparar para alguma surpresa?" Pergunta a rainha num tom
risonho e ligeiramente preocupado.

Ardriel: nossos convidados começam a chegar, espero que nossos filhos estejam entre eles.

Armedrir: acho que eles preferem estar em outro lugar nesse momento com certeza não
estão longe um do outro nesse exato momento. Provavelmente estão catando suas roupas.
Ardriel: esses jovens. Não tomam jeito…

Armedrir: disse o elfo que perdeu vários banquetes porque estava ocupado demais em
outros lugares.

Ardriel: disse a elfa que cavalgava comigo pra cada um desses lugares em busca de
diversão.

Armedrir : saudade desses tempos. Queria que nossas crianças tivessem mais tempo…

Ardriel: mas eles não têm. Especialmente meu filho. O príncipe é o vencedor da corrida.
Isso vem com privilégios e responsabilidades. Até ele deveria saber disso.

Armedrir: venha irmão, vamos receber e distrair os convidados, dar algum tempo pra esses
dois cabeças de vento.

A música aumenta. O rei toma a mão da rainha e ambos levantam-se ficando de pé de


frente aos seus súditos e nobres presentes.

Izendore termina de preparar seu príncipe e também sua princesa usando um feitiço
simples para criar roupas e então segura sua pedra de diamante roxo para transportar os
três para o local do banquete de forma discreta. Mas se cansa pela quantidade de energia
gasta e mal.consegue ficar de pé. O príncipe logo ergue a primeira taça que vê enquanto
segura a mão da princesa e diz se dirigindo ao centro do salão:

"Meu rei,minha rainha!" E se curva

" Meus queridos convidados, meu amado povo" exclama la-rarir

"Hoje estamos aqui para dar início a mais um ano, de paz,alegria e prosperidade. Bebam,
comam, dancem e se divirtam o máximo que seus corações puderem aguentar."

Rei e rainha ascemam com a cabeça num sinal de que faziam deles as palavras dos dois
jovens príncipe e princesa. Descendo então ao centro do salão juntos para darem início a
Valsa da colheita.

Embora parecesse que todos ali estavam felizes e satisfeitos. O rei dos humanos, senhor
de crisália terra dos cristais e minérios, irsmiv . E o senhor dos magos, kirslam . Que
pareciam cochichar um com o outro com olhares, sérios e afiados como uma espada e uma
águia ao caçar sua presa.

Ismirv: olhe para eles, banquetes, bailes, toda essa exposição em ouro,prata e jóias.
Certamente acreditam que sua floresta magica e sua magia protegerão esse castelo de
tudo e todos. Sem duvida se acham superiores a todos os demais.

Comentou o lorde dos humanos com desprezo em voz baixa.


Ismirv: Não sendo o bastante elegerem dentre si para receber tesouros e bençãos de todos,
ainda escolhem o próprio príncipe, para demonstrar sua superioridade. Vou conceder-lhe
meus votos, e durante a valsa todos terão a maior surpresa já vista nessa floresta mofada.

Dissse o lorde dessa vez quebrando sua taça e enrigecendo seu semblante.

Kirslam: acalme-se meu lorde. Ainda não é a hora de deixar suas emoções e verdadeiras
intenções fluírem. Foram décadas de planejamento e preparação sigilosa. Certamente não
vai querer por tudo a perder agora. Recomponha-se a vá para o centro dançar com todos,
sorria, corteje e aproveite a visão desse banquete e dessa valsa,pois será a última.

Disse o senhor dos magos com voz macia,discreta, porém rancorosa.

Ismirv: sabe mago. As vezes me esqueço do quanto você os odeia mais do que eu. Não me
sentiria diferente se cortassem minha fonte de masculinidade e prazer assim como fizeram
com você. Para os elfos tanto faz a forma como vão trepar ou com quem. Mas para você
druida. Acredito que valorizava bastante oque lhe foi tirado. Soube que o pai dos gêmeos
elfos, antigo rei desse lugar que construiu esses salões e castelo, não foi muito gentil com
você e seu povo. Usar uma criança pra aliviar seus desejos e satisfazer seus prazeres não
parece ser comum por aqui. O rei louco. Morto pelas mãos de Deus filhos. Que assumiram
o trono. Diga mago. Não deveria ser grato a eles. De certa forma o vingaram.

Kirslam: não. Planejava matar o rei, mas fui surpreendido com sua morte. Não devo nada a
elfos. Me tiraram do meu povo. Me castraram. Me forçaram a ver meu povo exterminado ao
se recusarem abandonar seus costumes e fé. Me estupraram. Privarsm da minha liberdade
. descendência e até mesmo do meu verdadeiro nome. E por fim, me tiraram a chance de
vingança contra o responsável por tudo isso. Mas essa noite. Essa noite eu terei o que
busco. E destruirei qualquer um no meu caminho,ou que arrisque a razão pela minha vinda
aqui.

Disse o mago com semblante sério, e olhar fervendo de ódio. Deixando o lorde dos
humanos um tanto assustado.

Ardriel: Meus amigos. É chegada a hora. Vamos a valsa do campeão. Todos abram espaço
para nosso jovem príncipe e nossa bela rainha.

A música aumenta, todos aplaudem, o vinho jorra mais intensamente por todos os lados,
uma infinidade de iguarias começa a ser servida. O povo canta alegre em homenagem a
seu princepe e sua rainha. Os lordes dançam ao redor com suas esposas,muitos sorrindo
tomados pela alegria do vinho doce como amoras. Seguindo por quase uma hora. Até que a
musica e a dança chegam ao fim. Os reis assumem seu lugares. O jovem príncipe ao
centro, se ajoelhar perante todos, para receber suas bençãos e presentes. Um a um os reis
foram tecendo palavras de prosperidade,saúde e elogios ao galante e forte jovem príncipe.
Mesmo o rei dos humanos não foi diferente. Mas alguém não se encontrava ali. E em sua
vez, sua ausência foi percebida.
Kirslam: Meu príncipe! Desejo-lhe saúde, beleza, e glórias. Como presente. Lhe dou um
lugar na ordem dos sábios. Serás um aprendiz dos magos. Viverá em balfom. Será instruído
para aprender sobre todas as magias e feitiços mais poderosos.

Serdriel: meu senhor. É de fato uma enorme honra. Mas não sei se posso aceitar esse
presente. Minhas responsabilidades são para com meu povo e estás terras…

Armedrir: você nos honra mago. E agradecemos imensamente. Mas temo que meu
sobrinho tenha razão. Infelizmente o príncipe não pode deixar seu reino.

Ardriel: Senhor do sábios. Por favor, não deixe que esse pequeno problema seja um
impecilho. A outras coisas certamente com as quais pode presentear este jovem. Nosso
reino ficará feliz em aceita-las .

Nesse momento izendore se aproxima do príncipe e ajoelha-se também.

Izendore: meu senhores, se desejam uma vida para estar nas torres de balfom. Por favor,
deixem o príncipe, levem a mim. Eu os servirei em seu lugar. Darei até a última gota do meu
sangue para deixá-los satisfeitos e contentes.

Kirslam: izendore, levante-se. Pois não é o seu sangue sendo reclamado hoje. Deixe este
lugar. Nada aqui tem haver com você vassalo mestiço.
Armedrir, Ardriel, Serdriel. Acredito que esteja acontecendo um enorme engano. Parecem
acreditar que foi um pedido. Mas não foi. Estou dizendo que seu príncipe irá para balfom. E
como ordena os rituais de seu antigo rei para a ordem dos sábios, ele será castrado e após
isso será vassalo em balfom dos magos e aprendiz deles e amante de quem o quizer.

Armedrir: BASTA! OUSA VIR AO MEU REINO, ENTRAR EM MEU CASTELO E DAR
ORDENS A RAINHA DOS ELFOS!

Ardriel: KIRSLAM, QUEM PENSA QUE É? COMO OUSA DIZER A REIS OQUE DEVEM
FAZER. OQUE LHE FAZ ACREDITAR QUE TEM PODER AQUI PARA LEVAR A SUA
VONTADE O PRINCIPE ENQUANTO DESRESPEITA O REI É A RAINHA ? POR ACASO
ESTA DESEJANDO ALGUMA GUERRA?

La harir:
VEJO QUE A POEIRA DE SEUS LIVROS INVADIU SEU CÉREBRO, SENHOR DOS
MAGOS. E A FALTA DE BOM SENSO DOMINOU SUA MENTE. COMO OUSA UM SEMI
DRUIDA, OU OQUE SOBROU DE UM, DIZER A SUA REALEZA OQUE FAZER? ACASO
PROCURA A MORTE PARA SI, VELHO ESTUPIDO!

Gritaram de pé enfurecidos.
Os convidados e lordes presentes ,menos ismirv, começaram a recuar assustados, sem
entender o que estava acontecendo. Flexas foram apontadas e armas sacadas todas na
direção de kirslam que seguia parado de pé com aparência calma e de deleite com a
situação.
Kirslam: acha mesmo que eu viria aqui, sem a força necessária para subjugar cada um de
vocês aqui presentes? Acredita mesmo, que oque seu pai fez seria esquecido e apagado?
Acham que sua magia os protegerá? Eu estudei sua magia por anos enquanto seu antigo
rei ao qual vocês assassinaram, me estuprava, pesquisei as táticas de guerra elfica, suas
estruturas biológicas, sua floresta, e seu castelo. Tudo para 600 anos depois de ser tirado
de meu povo e vê-los exterminados, poder vir aqui e fazer o mesmo com vocês. E não
estou sozinho.

Disse o senhor dos magos tranquila e prazerosamente.

Ismirv: suas florestas já estão cercadas e sendo invadidas por meus exércitos. Em alguns
poucos minutos todo seu vilarejo será destruído, e sua magia? Armaduras de veridium
feitas por magos,são imunes a magia elfica. Sua magia não os protegerá. Tomaremos suas
minas, seus cofres, apenas suas floresta sagrada e sua fonte bem como esse castelo será
deixado de pé, pois são o despojo do mago. A essa altura todos fora desse salão ou já
morreram ou estão provando o gosto do aço em suas gargantas. E vossas majestades e
nobres serão os próximos.

A fumaça e pequenas fagulhas de fogo e pedaços de cinzas começam a entrar pelas


janelas do grande salão.

Ardriel: como ousam?!


Armedrir: soldados, matem-nos . Se formos morrer hoje, levaremos todos em nosso
caminho conosco.

La-rarir: águas mágicas da fonte sagrada, dêem a seu povo mais uma vez a força e a magia
necessitada. Matem nossos inimigos nessas terras e salve seu povo para a glória eterna.

Disse a jovem princesa recitando o cântico ancestral para acessar a magia da terra e ativar
suas defesas.

As águas na fonte ao fundo do trono começam a se agitar , se levantando e tomando a


forma de guerreiros sem face mudando sua cor clara para um tom de sangue.

Ismirv: achei que tivesse dito que não restavam mais sacerdotisas mago?!

Kirslam: e não restam. Essa jovem não eh uma sacerdotisa ordenada. Então vocês também
tinham seus segredos. Pena. Não funcionará.

VET!

gritou o mago, trazendo o príncipe e o seu vassalo.


Mesmo tentando correr para impedir não ouve tempo,

VORDERT!
Gritou novamente o mago, criando uma explosão sonica repelindo tudo a sua volta
brutalmente.
Ardriel: como pode ter magia? Está desarmado! Como consegue conjurar seus feitiços?!

disse o rei elfo com a voz ainda trêmula da pancada contra as paredes ao usar seu corpo
como escudo para proteger a rainha que desmaiou com o impacto.

Kirslam: de fato entrei aqui sem qualquer tipo de acessório ou arma. Mas nem todos foram
tão bem revistados não é?! Eu disse que não estava sozinho.

Ismirv: eu trouxe o anel para o mago dentro de uma de minhas filhas. O anel ganha poderes
após ser banhado com uma vida. A mesma se encontra morta em algum lugar, após
cumprir sua obrigação para com seu rei.

La-rarir: MONSTRO! QUE PAI MATA A PRÓPRIA FILHA?!

ismirv: cuidado princesa, se bem me recordo foi sua mãe quem matou seu avô.

Disse o rei dos humanos debochando.

Ismirv: Mas não se preocupe. Não vai precisar lutar comigo. A conjuração do mago já lhe
quebrou vários ossos com o impacto, sorte a nossa não sermos afetados graças a nossas
armaduras de veridium. Morrerá rapidamente princesa sacerdotisa, assim que eu enfiar
minha espada em seu coração.

Disse o rei dos homens atravessando sua espada no corpo ensanguentado da princesa dos
elfos.

Izendore: kurminos vêr, rarktrar vulrlur….

Sussurrou o vassalo. Conjurando um feitiço ao encostar no anel do mago que se


encontrava em volta do seu pescoço, assim como seu príncipe. Fazendo a maioria dos
inimigos ali terem seu sangue transformado em ácido e derretendo de dentro pra fora.

Kirslam: MAGIA DRUIDA? QUEM É VOCÊ VASSALO? OU MELHOR, OQUE É VOCÊ?!

Após essa distração o mago esqueceu-se do príncipe elfo por alguns segundos. Vendo a
oportunidade o príncipe corta com a espada a mão que segurava izendore.

Serdriel: fuja izendore. Fuja daqui. Vou segura-lo o quanto puder. Apenas vá e não olhe pra
trás. Fuja e fique vivo leve a rainha com você pois ela ainda não está morta..

Izendore: meu senhor por favor. Não me peça para deixá-lo para morrer.

Serdriel: ISSO FOI UMA ORDEM,VASSALO. LEVE SUA SENHORA!

Gritou o principe esquecendo-se do mago por segundos ao olhar para seu amigo izendore.

Kirslam: Mortos não dão ordens a vivos, meu jovem!


Exclamou o mago atravessando o príncipe no peito com um punhal com a mão que lhe
restará.

Serdriel: izendore…

Disse o príncipe olhando para seu amigo enquanto vomitava sangue e sentia sua vida indo
embora.

Izendore: Não, não, não ,não …. Eu vou salva-lo eu posso. Vou salvar vocês dois. Eu sei
que posso. Serdriel por favor…por favor não morra .

Disse o jovem entre gritos e lágrimas. Em completo desespero, correndo para direção de
seu senhor.

Serdriel: izendore. Essa foi a primeira vez que me chamou pelo nome. Queria viver para
ouvir mais vezes.

Disse o jovem príncipe sorrindo e entrando no sono da morte.


Nesse instante enquanto izendore corria, uma pedra que havia se desencaixado das
pilastras com o impacto do corpo de ardriel, soltasse e cai sobre armedrir, que estava
inconsciente pelo impacto recebido, sendo totalmente esmagada.

Kirslam: PARA QUE CORRE JOVEM? OQUE ACREDITA PODER FAZER? O DESTINO
AQUI SE CUMPRIU E A VINGANÇA DO MEU POVO ESTÁ CONSUMADA DEPOIS DE
600 ANOS DE ESPERA. SE OUSAR INTERFERIR DA MENOR FORMA QUE FOR, VOU
MATAR VOCÊ ASSIM CIMI FIZ COM ELES!

Gritou o senhor dos magos indo em direção do príncipe e de izendore.

Izendore: seu lugar não eh aqui. Não vai mais pisar nesse solo sagrado. Desapareça.
VORDERT!
Gritou o jovem após abraçar seu senhor Serdriel,e pegar o anel de kirslam no chão. E então
uma segunda onda soncica porem 100 vezes mais poderosa lançou para léguas de
distância tudo que estava ao redor dos jovens, restando apenas a fonte mágica que ficava
atrás do trono.mesmo as árvores e florestas, nada sobrou ao redor deles, tudo foi
completamente varrido. Além deles e a fonte.

Izendore: Serdriel! Serdriel! Por favor acorda.


Não me deixe aqui sozinho.

Dizia o jovem em prantos.

Izendore: a fonte. O sangue do campeão pode ativa-la, o anel de sangue pode potencializar
ela.
Eu posso pedir que você volte, mas não restou nada para oferecer em troca ao anel. A não
ser minha vida. Espero que seja o bastante. Tem que ser.
Cap3

O pedido imprudente

A noite chega nas desoladas terras de alfeir, que instantes antes eram belas e cheias de
vida. E agora se assemelha a um deserto sombrio e sem vida, com exceção de um jovem
rapaz. Que por horas pinta com sangue símbolos para formar círculos e estrelas ao redor
de si e de um cadáver. A lua começa a aparecer e logo atinge seu ápice, enquanto
testemunha izendore em seus cânticos, símbolos e rituais circulando a área em seu entorno
e da antiga fonte simbolo de alfeir o reino dos elfos.

Izendore: oh fonte sagrada, cujas águas banharam e abençoaram esse povo, erguam-se
em sua glória e tragam vida ao corpo do príncipe de outrora e de seu povo!

Repetia o jovem firmemente embora cansado, segurando o príncipe em seus braços para
levá-lo a fonte. A água começou a se agitar, parecia que subiria e o milagre realizaria. Mas
não era o bastante e izendore sabia. Um preço seria exigido.

Izendore: oh espíritos ancestrais que está terra habitam, dêem -me sua força, atendam meu
desejo, eu vos suplico!

Muitas Vozes começaram a circular com o vento e sussurrar com vozes conturbadas.

"Quem é você para nós invocar, mestiço. Não tem autoridade para pedir nada"

Respondiam.

Izendore: Por favor. Salvem o príncipe. Eu os imploro!

Chorava e dizia o jovem vassalo.

" Como ousa desrespeitar as leis. Sabe bem que trazer a vida o que foi perdido é
expressamente proíbido."

Izendore: ancestrais por favor , deixem o príncipe retornar. Podem levar-me em seu lugar.
"Um pedido foi feito e um pedido será realizado, assim que o sangue do campeão na fonte
for derramado."

Quando izendore estáva prestes a sangrar seu senhor na fonte um emaranhado de vultos e
vozes que se moviam rápido clareando o céu disse

"Não jovem mestiço, não faça isso. Essa vida perdida não será retornada, apenas a sua
será ceifada. O anel deseja enga-lo para de seu corpo se apoderar, e a fonte de nosso povo
manchar pra usurpar"

Izendore: quem eh você? Pode me ajudar? Por favor traga o de volta. Não tenho a força
necessária sozinho.

Disse o jovem soltando a faca, e detaindo seu mestre na pedra em volta das águas.

"Izendore, não seja tolo. Tudo que começa posteriormente termina. Todo início tem seu fim.
Se seguir com isso certamente encontrar o seu. "

Izendore: se não irá me ajudar, fique fora do meu caminho .

Retrucou o jovem. E nesse momento. A mão de Serdriel toca a água da fonte a


Ascendendo ardentemente.

"Um campeão foi apresentado, um desejo lhe será concedido. Se seu coração não for puro
então será destruído" falou uma voz vindo das águas.

"Use-me izendore. Com meu poder terá a força necessária. Lhe concederei seu desejo.
Mas em troca me entregará seu corpo, esses são os termos do acordo." Disse a voz do anel
que reluzia um vermelho ardente.

Izendore: que assim seja.

"Não, não faça isso!"


Exclamava os vultos no céu.

Izendore: oh fonte sagrada. Meu desejo mais puro e ardente. È que a vida aqui perdida
retorne em corpo vivente. Traga meu príncipe a sua vida imaculada oh fonte sagrada.

Fonte: um pedido foi feito. E será realizado. Mas junto com desejo o preço será pago. Uma
vida perdida será retornada, e o corpo aqui vivente será sua morada.

Anel: seu pedido será realizado graças ao meu poder que lhe for emprestado. Agora tomei
o que me foi como pagamento acordado.

Nesse momento as águas envolveram izendore e Serdriel, sombras começaram a sair do


anel e a misturar-se a izendore. Bem como uma alma que da terra fluía a caminho do corpo
do jovem, enquanto o de seu príncipe desaparecia.
A terra logo escureceu, e ficou negra como carvão. Os espíritos se espalharam e sumiram
nos céus. Densas nuvens negras tomaram conta do céu, mesmo a lua cheia começou a
desaparecer tomada por sombras, que foram capazes de engolir metade dela, trazendo
trevas a metade de toda a terra.

Raízes negras podres começam a brotar no que já foi o belo reino de alfeir. Uma densa
neblina negra cobria o solo. Enquanto o desejo re realizava. Uma criatura então descia das
águas da fonte que se tornaram sangue podre. Alto, forte, com uma armadura impenetrável
misturada a sombras que exalava morte. O herdeiro das trevas ali renascia.

"Finalmente, temos um corpo para cumprir nosso destino e vingar nossos mortos, libertar
morte, terror e caos sobre a terra de novo."
Disse a criatura que não se assemelhava a nenhuma espécie até então conhecida.

Serdriel: Não! Izendore, acorde. Izendore! Oque você fez?!


Diz a voz do príncipe vindo da criatura

Izendore: Não foi isso. Não foi o que desejei. Oque é isso? Quem é isso ?

Disse a voz de izendore também vindo da criatura.

"O caos, nós somos o caos. E vocês, como podem estar vivos e como ousam estar dentro
de nós? Deveriam estar mortos. Maldita sacerdotisa. A voz sumindo. Certamente foi ela se
misturando ao meu corpo para salvar vocês. Saiam..saiam daqui.

Izendore e Serdriel: não vamos entregar esse corpo a voce. Voce è quem sairá!

Uma guerra se inicia na criatura por dentro. Fazendo ela se debater por fora, e gritar.
Após dias. Finalmente ela para. Sua máscara se parte. E o rosto de um elfo com traços de
ambos os jovens se revela. Mas antes de ser expulso o caos amaldiçoa izendore,
envenenando sua alma, trazendo seu lado mais sombrio e cruel a tona. E prende Serdriel
na parte mais profunda da alma desse corpo. para que não interfira nas ações de izendore
a quem ele chamou de kao hurr o príncipe do caos e herdeiro da meia noite.

Kall hurr observa o lugar, respira fundo. Estala o pescoço, ergue a mão e uma espada negra
surge do chão feita com os ossos dos elfos ali mortos, com uma pedra vermelha criada pelo
sangue derramado na terra. Ele olha a lua que começa a desaparecer para dar lugar ao sol,
e vira seu rosto.

Kall hurr: está na hora. Todos vocês aqui enterrados. Vamos vingar cada um. O mundo
conhecerá o caos e se tingirá com sangue. Assim como esse reino foi.

E das sombras no chão um cavalo negro se levanta com olhos cor de rubis.

Mortis: meu senhor. É o meu nome. Chame por mim, e eu aparecerei das sombras.

Disse o cavalo para kall hurr. Enquanto se abaixava para que ele montasse.
Mortis: para onde vamos meu senhor?

Kall hurr: balfom. A torre dos magos, será a primeira que cairá. O primeiro lugar que vou
destruir. Kirslam ainda respira, e isso pra mim é um insulto. Vou destruir ele e transformar
seu corpo em receptáculo para o caos. Junto com todos os magos de balfom. A noite logo
chegará pra eles, assim como chegou para alfeir.

Cap4.
Sangue por sangue, a jornada da vingança.

Kall hurr cavalga rapidamente, incapaz de sentir cansaço ou fome, calor ou frio; assim como
mortis seu companheiro de viagem. Dias de viajem ainda o separam da torre dos magos.

Longe dali kirslam chega ferido em balfom. Todos os magos em sua torre comessam a
correr agitados para curar seu mestre.

Kirslam: Rápido idiotas, tragam-me um servo e preparem-no para servir de ingrediente para
um feitiço de restauração. Reúnam todos os sábios mais fortes e seus discípulos,
armem-se, conjurem todas as maldições proibidas e soltem todos os monstros presos
nessas terras. A ruina se aproxima. Logo estaremos sob ataque. Fortiquem as defesas da
torre. Ninguém sai deste lugar. Reúnam todos os humanos que nos foram dados como
cobaias no pátio em frente a torre e preparem-se para gastar cada gota de seu sangue de
necessário para completar o ritual de beatificação em massa. Os de aparencia mais fortes
tragam a minha sala de magia obscura, transformarei todos esses em esquecidos e
errantes.

Saiu gritando o lorde dos magos corredores a fora de sua torre enquanto curavam a ferida e
paravsm o sangramento pra iniciarem o processo de preparação pro feitiço de restauração.
Todos apressaram-se para cumprir o que lhes ordenara. E os gritos e choros de desespero
podiam ser escutado por longas distâncias. Os céus começavam a se fechar. E a escuridão
a predominar pelas terras de balfom. Inúmeras bestas e monstros, centenas delas saiam da
grande torre sedentas por carne,sangue, e almas, destruindo tudo em seu caminho.
Alto Sacerdote : Meu senhor, sua sala o aguarda, precisará do seu braço novamente.
Por favor, perdoe minha insolência, mas o que está vindo? Porque estamos nos preparando
para guerra?

Kirslam: a morte está vindo e ela não vai parar. Oque eu vi, e o que pude sentir em seguida.
É algo que jamais vimos, que não há registros, a própria forma da morte, o caos. E se ele
chegar aqui, seremos os primeiros a morrer. Para sorte de todos, um equilíbrio é sempre
mantido. O caos não pode ser destruído, mas foi contido num corpo de um imortal fundido
ao corpo de outro imortal. Venenos e maldições espirituais não farão efeito. Como todo
maldito elfo ele é imune. Mas também sangra. E se sangra pode morrer.
Vamos destruir o corpo. E eu vou selar o poder do caos nessa torre para trazer de volta os
dias de glória dos druidas.

Alto Sacerdote: estamos prontos pro feitiço. Morda esse tecido de couro senhor, porque isso
vai doer, e vai doer muito.

O ritual inicia-se e os gritos desesperados de dor de kirslam sobrepujam todos os outros do


castelo, por horas.

Quase 6h depois do início, a voz do mago cessa. O feitiço é concluído e kirslam desmaia
completamente esgotado. Mesmo assim, o movimento no castelo não desacelera.

Alto Sacerdote: meus irmãos. Nosso senhor nos Deu as ordens. Agora tragam a mim os
mais fortes e dentre eles eu escolherei 12 entre cada um desses. O resto deles, devem ser
convertidos em matéria para uma arma especial. Magia proibida será usada e eles servirao
de combustível. Os mais fracos de todos, rasguem suas gargantas deixem o sangue fluir
sobre a terra e absorvam o máximo de poder dela, vão precisar de toda a força que
puderem reunir. Preparem o banho do mestre. Tragam as crianças humanas escravas,
encham o lago do mestre com seus sangues. Queimem a carne e os ossos,.moam até virar
pó, soprem ao vento e façam todas as maldições que conseguirem fora desta torre.

Disse o sacerdote ao sair do quarto de seu mestre e percorrer os corredores da torre.

Dias ainda dali estava kall hurr. A toda velocidade. Até derrepente se dar conta de que não
estava sozinho.

Mortis: meu senhor, temos companhias e são muitas, se aproximam desenfreadamente.

Kall hurr: eu sei. Retorne as sombras mortis. Vou cuidar de quem estiver a caminho.

Mortis: sim meu senhor. Aguardarei por seu chamado.

Kall hurr se senta e começa a observar sua espada, enquanto os monstros aceleram ainda
mais seu passo o sentir o cheiro ainda longe de carne e sangue. Criaturas sem emoções,
sentimentos, sem qualquer vestígio de humanidade. Dominados pela fome e o desejo de
matar. Sua lâmina negra emanava sombras, era mais afiada que qualquer lâmina já forjada,
capaz de cortar até mesmo rochas como se fossem folhas das árvores. Sua pedra no centro
da empunhadura passava de vermelho rubi, para roxo escuro na presença de sinais de
magias e espíritos hostis. Nada escapava de seus olhos, capazes de ver a longas
distâncias os rastros de magias e feitiçarias, assim como o seu nariz era capaz de sentir a
presença do medo e do desespero no ar. Atributos que o tornavam um predador perfeito
para caçar e destruir sua presa.
Só uma coisa era capaz de parar kall hurr, mas tal coisa deixou de existir nesse mundo. Ou
pelo menos era o que se pensava.

Diversos monstros começaram a brotar nos limites da fronteira de alfeir. Um a um kall hurr
os eliminou, partindo-os em dois com sua espada e banhando o solo negro com o sangue
vermelho deles. Estrigas, espíritos de darachs, banshees vindo pelo ar, errantes, vormes
saindo da terra, mutações de espectros. Todos sedentos pelo sangue de kall hurr. Todos
derrotados em segundos incapazes de se quer tocalos. Até que um dos esquecidos
aparece. Sua forma e aparência acabam deixando o grande guerreiro confuso, e de guarda
baixa. Oque da ao monstro a oportunidade de apunhalar no braço kall hurr, que escutava
uma voz chamando um nome desconhecido para ele. Mas uma voz que o pertubou, e
deixou incomodado, até que sentiu a lâmina perfurar seu braço, e então kall hurr decapitou
o esquecido. Mas por alguma razão pegou sua cabeça e guardou em sua bolsa após
chamar por mortis, uma vez que aquela batalha havia se encerrado.

Kall hurr: mortis! Apareça. Temos muito para percorrer ainda .

Mortis: meu senhor, está ferido. Deveria descansar.

Kall hurr: apenas se apresse. Não tenho tempo para besteiras. Esse corpo se curará antes
que eu chegue ao meu destino.

Mortis: sim meu senhor.


Se eu puder perguntar. Gostaria de saber porque segura está cabeça.

Kall hurr: por causa dela perdi minha concentração e fui ferido, sua aparência me perturba.
Quero saber o porquê e depois então vou queima-la até as cinzas virarem pó e sumirem.

Mortis: como desejar meu senhor.

Disse o cavalo se abaixando para que seu mestre o montasse e seguindo o rumo ordenado
e deixando para trás inúmeros corpos mutilados de bestas.

Cap 5
Uma voz na jornada

Após dias de cavalgada kall hurr avista um vilarejo humano, um dos primeiros e mais
distantes do centro do território do reino de crisália, governada pelo sucessor de ismirv.
Que em homenagem ao pai ordenou que em todo o reino fosse realizado festas por 2 dias,
com muita comida e bebida, e os jogos da lua. Onde qualquer mulher encontrada fora de
sua casa a noite, deveria ser usada como forma de prazer e diversão pra quem a achasse.
Mesmo as crianças não estavam imunes aos jogos.
Música, risos, gritos, e o som de coisas quebrando poderiam facilmente ser escutados antes
mesmo de cruzar o limite para entrar no vilarejo. Mortis se põe de joelhos para seu senhor
descer, e então se vai nas sombras. Kall hurr saca sua espada ao sentir o cheiro de um
medo descontrolado vindo em sua direção. Uma jovem criança de 9 anos de cabelos loiros
e olhos âmbar, pele rosada e aparência inocente e apavorada, corria em sua direção com
suas vestes rasgadas, seu pequeno seio meio a amostra sendo segurados por seus
pequenos braços frágeis, chorando, com sangue descendo por sua cintura e manchando
suas vestes desgastadas. E enquanto kall hurr se prepara para matar a jovem, algo
acontece.

"Izendore! Izendore! Izendore ! Não faça isso. Não a mate. Proteja essa menina." Sussurrou
a voz em sua cabeça repetidamente.

Kall hurr: izendore? Quem é izendore? Bruxa! Ousa tentar me ludibriar!.

A jovem desmaia no campo perto de kall hurr. Que segue em sua direção para mata-la. Mas
acaba confrontado pelos homens ali.

"Essa garota, nos pertence. Por ordem do rei podemos fazer o que bem desejarmos com
mulheres fora de casa a noite. Esse lixo se quer tem casa. Mestiça nojenta. Não possue
nada abaixo do vestido, então tivemos que abrir e criar algo. Ao menos ela agora tem
alguma utilidade antes de morrer. Saia do nosso caminho. Ou mataremos você também."
Disseram os aldeões

Kall hurr: não vão nem mesmo valer a sujeira que farão na minha espada. Vou destruir
vocês primeiro. e em seguida seu vilarejo. Não sobrará nada além de cinzas aqui.

Os homens começaram então a tentar matar kall hurr. No primeiro ataque do primeiro deles,
kall hurr se desviou e partiu o homem ao meio num único golpe de espada. O segundo
tentou esfaquear kall hurr pelas costas, mas sua faca quebrou ao brandir contra a armadura
do guerreiro que rapidamente se virou girando a espada e decapitando o homem. Com
medo, o terceiro tentou fugir, mas acabou empalado pelas costas com a espada que kall
hurr havia lançado, caindo também morto. O guerreiro então se volta para a jovem e
quando estava pronto para decapitar a menina. Novamente é interrompido.

"Izendore! Pare! Izendore esse não é você! Resista! Izendore você jamais mataria alguém
sem culpa e indefeso. " Disse a voz em sua mente.
Kall hurr: quem eh você?! Oque quer?! Saia da minha cabeça. Quem é izendore?! Quem
eh você para me dizer o que fazer?!

Disse o guerreiro irritado voltando seu olhar pro vilarejo. E estendendo a mão.

Kall hurr: tezkghar rahorim ezver

Exclamou o guerreiro. E em segundos o vilarejo começou a ser consumido por um fogo


negro intenso e denso, que varreu tudo no vilarejo, restando apenas o chão negro coberto
pelo pó dos ossos dos mortos.

Kall hurr: só falta você.

Voltou-se o guerreiro pra jovem, elevando a espada para decapita-la. Quando derrepente a
jovem abre os olhos que estão branco como a lua cheia e segura a perna de kall hurr dando
a ele imagens emaranhadas sem sentido para ele.

"Kall hurr, pergunta sobre mim. Mas nem sabe quem é, não é izendore?! Você se perdeu e
foi corrompido mas algo em você ainda está aí lutando pra sair. Antes que tudo acabe lua e
sol se alinharam novamente, e o grande eclipse trará o fim para o príncipe do caos, você
morrerá pelas mãos de um amigo e rival, e aceitará por própria vontade. Vai limpar essas
terras para o que há de vir. O começo e o fim. Pra isso você foi feito, e por isso será
destruído por quem menos espera." Soltou então a garota que ficou com os olhos negros. E
em seguida foi morta e queimada.

Kall hurr: Mortis! È hora de partir, isso é só o começo. Antes da próxima lua cheia, quero ver
toda a crisália em chamas. Ver seu solo tão negro banhado em cinzas quanto alfeir.

Enquanto isso todos os magos,tudo dentro e fora da torre, movia-se aceleradamente dia e
noite sem parar em toda dalfom. Prisioneiros eram separados, sacricios
realizados,manchando o chão com sangue que corria como uma fonte interminável.
enormes Piras eram erguidas para queimar os incontáveis corpos que chegavam mais
rápido do que se podia contar. Cânticos se escutavam todo o tempo em todos os cantos. As
florestas ao redor iam sendo destruídas e monstros de diversos tipos saiam por elas.

Kirslam: NÃO PAREM. CONTINUEM ATÉ QUE SUAS VIDAS SE ACABEM SE


NECESSARIO. A GUERRA CHEGARÁ ATÉ NÓS,E SE APROXIMA RÁPIDO. SE
CONSIDERAM RENDIÇÃO UMA OPÇÃO, SAIBAM QUE NAO HAVERÁ PRISIONEIROS.
PODEM LUTAR AGORA PARA VIVER OU MORRER A MERCER DA ESPADA.
Disse o mago de uma das janelas mais altas da torre para todos abaixo.

Kirslam: MAIS ALTO, FACAM COMO SE SUAS VIDAS DEPENDESSEM DISSO, PORQUE
DEPENDEM!

tornou o lord de dalfom a falar para que todos escutassem.


Aprendiz:
Meu senhor. A matéria que temos para o feitiço que deseja não serão o bastante.

Kirslam; eu sei. Reuna os dois magos sacerdotes. Irei com eles ao reino dos humanos.
Preparem-se para quando chegarem.

Aprendiz:
Mas meu senhor. Mesmo assim teria que matar todos no reino dos humanos para
conseguir.

Kirslam: pode tomar o lugar deles se assim desejar.

Aprendiz: não meu senhor. Por favor me perdoe.

Kirslam: não existe espaço para piedade aqui garoto. Acha mesmo que eles não fariam o
mesmo conosco se pudessem?!
Deixe que seus corpos e sangue sirvam para algo maior do que eles.

Aprendiz: como desejar meu senhor

Kirslam: diga a todos os magos para se prepararem também e os monstros para irmos ao
reino das fadas. Elas e suas asas são o último ingrediente para o que preciso.

Aprendiz: mas meu senhor….quantos mais devem morrer pra isso?

Disse o jovem assustado.

Kirslam: contra o que vem ao nosso encontro. Se necessario for. Eu derramarei o sangue
de todos os outros reino. Mulheres e crianças, sem excessão. Tinjo de vermelho tudo a
minha frente se nessessario. Quando meu povo foi exterminado eu era jovem demais, fraco
demais. Não teria feito o que fosse necessário, mesmo se pudesse. Agora 600 anos depois.
Além dessas fronteiras, eu vou matar tudo e todos que vierem contra essas terras e se
preciso for, ponho fogo no mundo todo para que não entrem aqui.

Disse o mago sério e friamente.

Aprendiz: mas porque senhor? Porque guerra? Porque não podemos viver em paz?

Disse o jovem perturbado com tudo o que via.

Kirslam: A PAZ! o maior desejo de todos. E o maior combustível para as guerras. Não existe
paz sem caos. As pessoas o matarão quando for conveniente. Se for esperto, as matará
primeiro.
Disse o mago enquanto se afastava pra entrar em seu quarto de feitiços.

Enquanto isso kall hurr galopava em seu cavalo a todo o vapor, rumo a Dalfom.
Atormentado pelo que havia visto. Porém lentamente sendo tomado por ódio,fúria e desejo
de sangue. Até que….

"Izendore! Izendore! Izendore escute-me. Pare. Não encontrará nada além de morte no
caminho que segue.

Izendore. Acorde. Você pode, é mais forte do que imagina. Acorde izendore! Antes que não
haja nada mais a sua frente."

Disse uma voz ecoando por todas as direções.

Kall hurr: mortis! Mais rápido!

"Izendore! Me escute…."

Mortis: meu senhor. Estamos a algumas horas de entrar em terras humanas. são caminho
para dalfom..
Disse o cavalo acelerando ainda mais.

"Izendore, escute a minha voz. Não vá adiante."

Repetia em ecos a voz. Que seguia sendo ignorada.

Kall hurr: que seja então, Mortis! Que a morte seja o último encontro de tudo que estiver em
nosso caminho. Deixe que ouçam os gritos em dalfom. E que saibam que o caos logo
chegará até eles. Que a morte cairá sobre eles assim como em alfeir.

"Izendore, izendore! Pare! "


Insistia a voz a ecoar, e continuamente sendo ignorada por kall hurr.

Cap. 6

O grito.
Kall hurr se aproxima de uma das muralhas da grande crisália, a capital e centro das terras
humanas, sente no ar o cheiro de magia e, de sangue, e da presença marcante de corpo
podre de esquecidos. Estranha não ser recepcionado com saraivadas de flexas. Sem ver
um único guarda em seu posto, kall hurr desce de seu cavalo e escuta suavemente o voo
de uma das criaturas, uma banshee pronta para ataca-lo pelas costas. Fingindo não
perceber ele segue de costas, conjura sua espada saindo de suas mãos, no exato momento
do ataque ele se vira numa velocidade sobre humana e lança sua espada contra a criatura,
que eh arremessada com a forca e o impacto a uma árvore onde acaba empalada.

Kall hurr: quem mandou você? Oque houve aqui?

A banshee se contorcia e dizia coisas que soavam como uma língua morta, totalmente sem
sentido.

Kall hurr: kirslam! Ele conjurou você não foi?!

A banshee seguia se contorcendo sendo rasgada ainda mais pela lâmina da espada.

Kall hurr: se não vai falar. Vou descobrir de outra forma.

Kall hurr enfia a mão no peito da criatura, e puxa seu coração. Que sai podre como todo o
resto dela parecia estar. E nesse momento ela libera um grito, e morre.

Kall hurr: gritos de uma merda de Banshee fajuta não vão me ferir,deveria saber disso
criatura estúpida.

No momento do grito dentro da cidade aparentemente vazia até então, um grito de


sofrimento se faz audível em alto tom.
Kall hurr logo pega sua espada e vai investigar.
Após entrar, vê uma cidade fantasma, sem ninguém nas ruas nem rastros de nada.
Aparentemente sem qualquer sinal de vida. Até que ele começa a sentir o cheiro de medo,
e escuta um coração bater disparado. Ao se aproximar de uma enorme carroça de lixo e
restos percebe que algo estava ali. Ao levantar sua espada para destroçar a carroça vê algo
sair dela pulando e tentando correr,mas caindo ao tocar o chão.

Kall hurr: uma criança! Humana?

Ele respira fundo. E sente que havia algo mais nela.

Kall hurr: não! Você não é humana! Oque você é, oque faz aqui?

A criança então responde assustada "me chamo lore"

Kall hurr: o que faz aqui lore? Responda e talvez eu a deixe viva!
Lore: nasci aqui meu senhor. Minha mãe morreu ao me dar a luz, e meu pai me criou depois
disso. Até que a cidade foi atacada uma vez por um monstro a anos atrás, ele matou muitas
pessoas incluindo meu pai, quando ele estava prestes a me atacar, simplesmente parou,me
cheirou, passou por mim como se eu não existisse e foi adianta para matar mais pessoas,
mas um mago surgiu e o matou o que resultou em uma aliança com o rei smirv que havia
sido ferido no ataque e quase morreu. Nesse momento pessoas apontaram pra mim, me
chamaram de demônio, alegando que não fui atacada por ser filha do demônio. Meu direito
de herança deixado por meu pai me foi tirado. Perdi todas as minhas posses, e virei uma
pedinte. Sempre que entrava na cidade era chingada e amaldiçoada mas o fazia a cada três
dias para pegar suprimentos para viver escondida na floresta. Um mercador amigo do meu
falecido pai me dava alguns alimentos, e quando necessario roupas.

Kall hurr: ele a viu, e desviou? Deve estar comendo pão estragado demais garota. Monstros
não tem qualquer sinal de piedade.

Mas me diga o que houve aqui e porque estava no lixo?

Lore: vim buscar alimentos e encontrei monstros voando e atacando as pessoas, magos
saindo do castelo dizendo algo estranho, e então as pessoas simplesmente sumiram
enquanto os guardas eram comidos pelos monstros. Senti medo então me escondi na
carroça. Mas um dos monstros me achou, achei que fosse morrer mas ela ficou me
encarando, me cheirou, disse algo estranho, não faço ideia do que era e saiu voando em
direção a floresta. Depois disso alguns minutos depois escutei um barulho de grito
ensurdecedor, era de desespero e dor, e então eu senti de alguma forma a mesma dor, e
gritei, depois disso acordei com o barulho dos portões abrindo. Achei que era mais algum
monstro ou um dos magos e fiquei aqui escondida. Eles já haviam me procurado antes mas
não aqui. Por isso fiquei no lixo.

Kall hurr: então kirslam quer você por alguma razão?! Bom.
Você vai viver garota enquanto for conveniente para mim. Agora levante-se e vamos sair
daqui. Se me atrasar ou me atrapalhar vou partir você ao meio sem pensar uma única vez.
Esteja avisada.

Lore: meu senhor, eu certamente farei oque disser. Mas não aguento me levantar. Não
como nem bebo nada a três dias. Não tenho forças para ficar de pé.

Kall hurr: a cidade está vazia, as vendas estão abandonadas, coma o que quiser, pegue
oque necessitar. Tem 20min. Se tentar fugir, vou atrás de você, cortarei suas pernas e darei
para esquecidos comerem.

Lore: obrigado meu senhor. Mas temo não conseguir sair do lugar. Meu corpo simplesmente
não consegue mais se erguer.

Disse a menina com seus braços e pernas finas e ossudas trêmulas.

Kall hurr: mortis! traga algo para essa alma infeliz, antes que eu volte atrás no que dizer e a
mate agora mesmo!
Disse kall hurr impaciente.

Mortis: sim meu senhor.

Disse seu cavalo surgindo da sombra de kall hurr projetada no solo.

Mortis: aqui minha jovem coma, beba e se recupere.

Disse o cavalo, que em seguida deitou e ficou a observando, enquanto a jovem comia
aceleradamente.

Mortis: tenha calma menina, não vai querer passar mal.

Lore: me chamo lore. Você se chama mortis, quem é ele?

Mortis: call hurr, o príncipe do caos e herdeiro da meia noite.

Lore: ele é uma pessoa ruim?

Mortis: depende do seu ponto de vista. Ele é um estranho, e está a alimentando. As


pessoas dessa mesma cidade segundo você a amaldiçoaram, tiraram tudo de você e
mesmo sem que você tenha feito nada desprezaram sua existência. Até que desgraça caiu
sobre eles por meio de kirslam. Que a teria matado ou feito coisa pior certamente. Então me
diga criança. Como podemos medir o que é certo e o que não é? Oque é justo e o que não
é? Oaue é bom e o que não é?

Lore: então ele é um salvador? Ele veio nos salvar desse mundo caótico?

Mortis: ao contrário. Ele veio tomar oque é seu por direito, ele é o príncipe do caos, seu
destino é reina-lo, e não conte-lo.

Lore: então o mundo acabará no caos? Não existe esperança?

Mortis: veja está árvore minha jovem. Oque pode ver?

Lore: um cedro ainda jovem, que está sendo atacado por orquídeas

Mortis: será mesmo que está sendo atacado? Olhe bem.

Lore: as orquídeas sugam a vida dele para existirem.

Mortis: não minha jovem, ambos coexistem em equilíbrio. A orquídea surge e vai se
desenvolver spartir dele, florescerá, e então será colhida para fins variados ou dará vida a
mais outras a partir dela.

Lore: isso se ela não matar o carvalho.


Mortis: tudo vem com um preço criança. Ambos entendem isso e convivem ainda assim
harmonicamente.
Assim também é o caos. Não pode haver caos sem paz nem paz sem caos. Sem luz não
existem trevas e claro sem as trevas não seria possível haver luz.

Lore admira espantada a astúcia e calma de mortis.

Lore: você é um cavalo, mas fala como o maior dos sábios. Como pode um cavalo falar Tão
sabiamente?

Mortis: apenas coma garota, apresse-se ou ficará para trás morta.

Lore: responda-me e comerei.

Mortis: você fala demais.

Lore: por favor,me responda, eu dou minha palavra que não falarei mais.

Mortis: como pode não falar, e dar sua palavra?

A jovem então se pega pelas palavras de mortis e fica sem respostas.

Mortis: coma. E quando acabar. Pegue está orquídea e guarde. Não a perca.
Posteriormente vou ensinar algo a você.

A jovem ascena com a cabeça de forma positiva, mostrando que entendeu e fará o
ordenado.

Kall hurr: se já acabaram de comer e bater papo…

Mortis: meu senhor. Apenas mais uns minutos e estaremos pronto. Deixe me descansar
mais um pouco.

Kall hurr: mortis, você não se cansa. Não tente me irritar.

Mortis: de forma alguma meu senhor. Apenas preciso de uns minutos a mais. Poderia me
da-los?

Kall hurr: Que seja!

Mortis: oque deseja fazer. Eu sei o quanto precisará. Estou armazenando o que precisa.
Ainda preciso de uns minutos. Mas aviso. Uma vez feito não será capaz de me invocar
novamente por 3 dias. Tão pouco será capaz de canalizar mais energia novamente. Deverá
dormir ou seu receptáculo acaba sendo consumido e destruído. Durante seu sono, suas
reservas voltarão ao normal.
Kall hurr: 3 dias então.

Lore: oque Vão fazer mortis?

Mortis: quieta garota..cale-se e observe por 3 dias. Não deixe que nada se aproxime ou
acorde o mestre. Estenda sua mão, vou lhe dar uma pequena parte da minha essência.
Poderá usar duas vezes apenas. Uma quando o mestre entrar em seu sono e uma em caso
de grande necessidade. Após isso ela se perderá.

Lore levanta a mão e estende em direção de mortis, que fecha seus olhos e faz surgir um
colar para a jovem, negro como a noite sem lua. Rapidamente a menina o coloca em seu
pescoço.

Kall hurr: quando quiser mortis.

Disse o guerreiro já irritado com a demora e a conversa dos dois.

Mortis: sim meu senhor. Estou pronto.

Cap. 7

A Donzela Na Torre.

Após horas se passarem com kall hurr e mortis recitando palavras em um idioma
desconhecido para a jovem menina que os assistia atentamente. O dia nas terras dos
humanos se esvai e a noite com densas nuvens tomam conta do lugar. E uma enorme torre
se levanta do chão a frente de kall hurr, deixando a jovem sem palavras por nunca ter visto
algo assim. Uma torre enorme e visível até os olhos de kirslam.
A torre foi chamada de grietel - a torre das almas esquecidas. Logo em seguida a menina vê
kall hurr entrar nela e simplesmente cair no chão, o que era compreensível para ela ao
pensar em quanta magia ele usou para tal feito. A menina então pegou o seu jovem mestre
e levou a um dos aposentos com certa dificuldade dado ao peso dele. Após deita-lo em sua
cama. A jovem começa a levar suas mãos na armadura para removê-la e limpar, e ao
toca-la a mesma desaparece, ficando apenas as roupas de baixo. A menina então as
remove e limpa o corpo do jovem. Lava suas roupas e põe para secar. Encontra em um
quarto com seu nome uma banheira com água quente e roupas novas, belíssimas, dignas
de uma rainha, assim como jóias de topazio e diamantes negros.

Lore: que roupas lindas. Nem parece que sou eu. Preciso ver se consigo comida, todo esse
trabalho me deu fome. Oque mais será que tem nessa torre?! Ela parece ser habitada.
Será que há mais alguém aqui?! Bom. Se houver certamente se fará presente e notavel em
algum momento.
Lore sai pelos corredores e vê várias portas mas não consegue abrilas. ateh que chega a
cozinha e encontra a mesa repleta de comidas, doces,bolos e sem pensar duas vezes
ataca, comendo tudo o que podia.

Lore: preciso me assegurar de que todas as portas e janelas estejam fechadas antes que
eu durma. O jovem mestre kall não ficará satisfeito se algo o importunar.
Esse lugar. É estranho parece ter uma aura pesada. Sinto como se o tempo todo eu
estivesse sendo vigiada por algo ou alguém. Bom. Preciso parar de paranóias e pegar as
roupas do mestre kall que deixei estendidas perto da lareira. Já devem estar secas. Se ele
acordar e se ver pelado. Não vai ficar feliz.

E assim a jovem faz. Recolhe as vestes. Vai ao encontro de seu mestre que seguia
dormindo e o veste. No momento em que as roupas são postas no corpo dele, sua
armadura ressurge por cima, e uma aura negra então envolve o corpo do rapaz.
Lore então, tendo feito as suas tarefas se recolhe para seu quarto pois desejava dormir
depois desse longo dia.

Seis horas se passam e derrepente lore escuta um estrondo de algo quebrando.


A menina sai correndo até o corpo de seu mestre e encontra um monstro que se
assemelhava a uma quimera de humano com uma harpia demoníaca.

Lore: MEU SENHOR! MEU SENHOR ACORDE! ACORDE!

grita a jovem segurando seu cordão com uma mão e tentando espantar a quimera com a
lança que segurava na outra.

Lore: MORTIS! MORTIS! POR FAVOR! NOS PROTEJA. MORTIS!

Derrepente um guerreiro aparece das sombras saltando a frente de lore segurando um


machado de dupla face.

Lore: quem eh você?

Mortis: sou eu lore. Oque está acontecendo? Porque me invocou?

Lore: em cima de você

Diz a jovem apontando para o quimera.


Mas sem tempo de reação mortis acaba pego pelo quimera e eh lançado no chão.

Mortis: corra garota. Não vai querer ver o que vai acontecer aqui.

Lore: não consigo correr. Eu, não consigo me mexer nem respirar direito.

As unhas da quimera rasgam a armadura, mas não havia nada além de escuridão dentro.
O guerreiro estende sua mão em direção ao peito do quimera, e seu machado é
imediatamente energizado e atraído para a mão do guerreiro partindo ao meio o monstro.

Lore: você….o que é você?

Mortis: pronto. Fim do problema.

Lore: oque e você?

Mortis: eu sou o que eu sou. A vontade de meu mestre. Uma parte do caos que tomou
forma física. Uma existência que transcende a morte e o tempo. E você. É apenas um
garotinha frágil com crise de pânico que faz perguntas as quais não suporta a compreensão
das respostas. Devia focar melhor seu tempo em aprender a respirar sozinha.

Lore: desculpe se o meu medo da morte eminente o incomodou.

Mortis: seu medo? Não. Apenas sua burrice.


Eu disse que só poderia vir uma vez. E depois precisaria ser convocado pelo príncipe.
Não me resta muito tempo aqui. E a única coisa aqui era uma merda de quimera.

Lore: nem todos transcendem a vida e a morte e o tempo e sla mais oque. Alguns são de
carne e morrem.

Mortis: mais uma razão para aprender a ficar de pé sozinha. Esse quimera era apenas um
batedor. Os monstros de verdade virão agora. Vou gastar o resto da minha energia para
selar estar torre e selar ainda mais este quarto. Não sei quanto tempo se manterá assim,
mas pro seu bem. É bom que aprenda a se defender, ou acabará morta mais rápido do que
imagina.

Lore: e oque eu faço?

Mortis: a flor que eu te dei.

Lore: sério? Vai me ensinar botânica agora?!

Mortis: pegue a flor e erga.

Lore então leva a mão no vestido e puxa a flor.e ergue para cima.

Mortis: agora diga " kahim Sur ditch vorr morr'em vitta!"

Lore: porque eu tenho que dizer isso não faz sentido!?!

Mortis: não é pra entender as palavras apenas repita!

Lore: tá bom. Calma.


"Que o caos brilhe sobre a luz e separe a morte da vida"

Mortis: como você ..?

Então a flor viva, começa a murchar e vira pó, e o quimera se separa em um humano e uma
harpia ambos vivos mas em sono profundo.

Lore: meu Deus…esse homem, como ele?


Como eu?!
Mas o que..?!

Mortis: garota como sabia a tradução do feitiço?

Lore: foi o que você disse.

Mortis: mas eu não disse em seu idioma. Como você é capaz de entender a língua anciã?
Oque eh você? Porque está aqui?

Disse mortis desaparecendo.

Lore: oque? Eu só disse o que você mando.


Espera. Eu ainda não sei o que fazer.

Enquanto ele desaparecia. Lore pode escuta-lo dizer.

"Use os corpos e o colar. Vai poder me ouvir apenas. Confie nos seus instintos, se você se
sentir compelida a fazer algo, apenas faça!"

Lore: não pera! Vc precisa ficar. Eu não tenho como defender tudo aqui sozinha.
Mas que droga! Eu tô morta!

Disse a jovem num momento de desespero.

Enquanto isso passos faziam o chão tremer ao longe. Um grupo enorme de outros monstros
se aproximavam. Incluindo os esquecidos, monstros enormes com mais de 4 metros de
altura. Humanos com sua forma deturpada, lembravam cadáveres ambulantes. Com uma
enorme força,mas de velocidade vagarosa.

Lore: droga, inferno! Inferno!!!!!! Mas que porra!


Oque eu vou fazer. Não não não! Isso não tá certo!
Ok. Respira, eu preciso me acalmar e respirar. Respirar fundo.

Durante vários minutos a jovem se manteve assim. Até que os esquecidos chegasse a
barreira da torre. Nesse momento ela abre seus olhos e diz…..
Cap.8
Uma conversa inesperada

Esdriel:
Ora ora, que visita mais inesperada. A que eu devo a honra ?

Kall hurr:

Quem é você? Oque faz no meu corpo?

Serdriel:

Seu corpo? Não me faça rir. Rsrs

Quanto a quem sou eu, porque eu deveria responder a essa pergunta a alguém que se quer
sabe quem é?!

Kall hurr:
Deseja tanto a morte a ponto de me desafiar?

Serdriel:
Ora vamos. Você nunca me venceu antes izendore, não vai ser agora que irá começar a
vencer.

Kall hurr: do que você me chamou?

Serdriel: viu?! Nem mesmo sabe reconhecer o próprio nome. Aprendeu pelo menos a
discernir as coisas ou estou falando em elfico pra você?!
Ah eh. Esqueçi, sou um elfo. É um milagre que você entenda o que eu digo.
Ou não né. Já que você também é.

Kall hurr: também sou o que elfo?!

Serdriel: olha izendore, acho que seu feitiço te deixou mais burro e meio surdo também.
Oque não fazemos por quem amamos. Rsrs
Eu te explico seu monte de sucata.

Kall hurr: Como você ousa se dirigir a mim dessa forma insolente?!

Serdriel: vai fazer o que meu anjo? Me matar? Novidade! Eu já estou morto. Ou pelo menos
estava. Agora eu estou aqui. E você também.
Já que teremos que conviver porque não aprende boas maneiras? yE a tomar um banho
também, você cheira a podre e morte.

Kall hurr: igual o corpo dos seus pais e do seu povo.


Serdriel: outch! Essa foi forte. Eu ficaria profundamente irritado com isso. Mas é a primeira
vez em séculos que te vejo fazer uma piada então vou deixar passar.

Kall hurr: e o que você acha que poderia fazer comigo seu verme?!

Serdriel: que bom que perguntou cova razão de trolls.


Sabe eu estou aqui já faz um tempinho e aprendi uns truques bem legais.
Porque não senta? Vamos fazer um passeio bem didático. Não que você vá gostar dele.
Mas eu pretendo me divertir.

Kall hurr: não recebo ordens de restos de um elfo!

Serdriel então estala os dedos e uma cadeira com correntes surge , as correntes se
embolam em kall hurr e o arrastam para a cadeira.

Serdriel: não me lembro de dizer que era opcional.

Kall hurr: como se atreve?!

Serdriel: cara você é muito chato. Nossa, não relaxa nunca?! Deve ser horrível ser você.

Kall hurr: ME SOLTE AGORA!

Serdriel: que fofo ele tá irritadinho. Não vou soltar você tão cedo. Se me encher o saco, vou
amordaça-lo também.

Serdriel:

Ótimo. Por onde começamos?


Ah sim. Quem eu sou.
Sou o príncipe dos elfos, e de toda rasgrid
E você? Se diz senhor do que mesmo?

Kall hurr: sou o herdeiro da meia noite e o príncipe do caos.

Serdriel: aaaah sim. E se vestir mal assim faz parte disso?


Cara você tá um trapo.

Kall hurr : roupas não são importantes.


Serdriel: cuidado, posso acreditar que de ficaria confortável sem roupas.

Kall hurr: posso acreditar que está querendo tira-las.

Serdriel: quem disse que não estou? Pois bem. Que seja.

Novamente num estalo de dedos Serdriel tira todas as vestes de seu prisioneiro.

Kall hurr: satisfeito com sua visão?!

Serdriel: já vi melhores.

Onde paramos? Ah sim. Quem é você.

Bom. Você se chama ou chamava izendore. Era meu melhor amigo. Meu vassalo. E
ressentemente descobri que também era apaixonado por mim. Sabe. Ao dividir o mesmo
corpo, temos acesso aos sentimentos um do outro. E você meu amigo era caidinho por
mim. Ou pelo menos parte de você.

Kall hurr: metade de mim?

Serdriel: sim. Metade de você.

Kall hurr: do que diabos está falando?!

Serdriel: parte de se encontra aqui, presa. Já tentei libertar mas não consegui. Acredito que
não esteja interessado em me ajudar.

Kall hurr: rs! Começou a ficar mais inteligente elfo.

Serdriel: ora ora. O troglodita sabe fazer elogios. Cuidado para não se apaixonar por mim
também.
kkkk

Kall hurr: Vai sonhando!

Serdriel: ora ora. Você me deu uma excelente ideia.

Serdriel então começa a desenhar algumas runas ao redor de kall hurr. Em si mesmo e
também no jovem guerreiro preso por ele.
Kall hurr: o que diabos pensa que está fazendo!

Serdriel: criando uma ponte melhor entre mim e você. Vou conectar nossas duas almas .
Vamos poder passar mais tempo juntos. Assim vou poder atormentar voce melhor e te
amansar.

Kall hurr: não pense que vou facilitar pra você.

Serdriel: tudo bem. Gosto do jeito mais difícil.

Serdriel então entra no círculo. E começa a recitar o cântico de seu feitiço. Sua energia
espiritual se choca contra a de kall hurr e um cabo de guerra começa.
Os dois comecsm a tentar se forçar sobre o outro.

Serdriel: você até que dá um certo trabalho.

Kall hurr: faça seu pior, príncipe de nada.

Serdriel: quer mesmo ver o meu melhor?!

"Azdra kull verni et vermirrer"

Kall hurr: acha que sua musiquinha vai te deixar mais forte?!.

Serdriel abre os olhos. E todo seu corpo virar uma luz ardente como o sol.

Serdriel: vai desejar não ter me desafiado.

"Que haja a luz, sobre tudo e todos, e varrà a face de toda a terra! Queime! Queime tudo a
sua frente, e tragame a vitória sobre meus oponentes!"

Kall hurr: que bonitinho. Ele sabe fazer rimas e shows com luzinha. Um elfo vagalume.

Serdriel: agora! Receba o meu poder máximo.

Serdriel então rapidamente invade toda a alma de kall hurr deixando sua marca em sua
testa que aparece então um sol e uma meia lua.

Kall hurr: Mas que porra foi essa?! Como pode ter tanto poder?!

Disse o guerreiro tendo seu corpo complemente invadido pela energia vital de Serdriel, que
em seguida aparece desmaiado.
As correntes que prendiam kall hurr se desfazem.
E uma vez solto ele invoca sua espada e se aproxima do corpo caído de serdriel com a
intenção de mata-lo. Ergue sua espada, mas ao desferir o golpe ,para. Por alguma razão
não conseguia causar qualquer dano ao rapaz.
O guerreiro então de senta, e decide aguardar até que o rapaz volte a sua consciência.

Kall hurr: esse imbecil. Nem mesmo presta pra fazer um feitiço. Se soubesse seus limites
não se exauria.
Bom. Até de que boca fechada ele é de fato um belo rapaz. Tem um rosto lindo. Quase sinto
pena de mata-lo quando ele despertar.

Espera. Porque diabos estou falando tanto?!

Serdriel: contra feitiço da franqueza. Não pode mais guardar oque pensa nem oque sente.
Não de mim.

Disse o jovem baqueado ainda enquanto tentava levantar.

Kall hurr: desfaça!

Serdriel: e perder você sendo obrigado a reconhecer e externar o quanto me acha belo?
Nunca! Rsrs.

Kall hurr: odeio você!

Serdriel: que pena. Porque eu até começo a gostar de você. E do seu mau humor
charmoso.
Além do mais você não é de se jogar fora.

Kall hurr: queria jogar você fora!

Serdriel : ah eu sei eu sei. Mas também queria fazer outras coisas comigo. Não adianta
mentir. Eu sei tudo o que pensa e sente.

Kall hurr então faz uma investida contra o jovem tentando partilo ao meio.

Serdriel: boa tentativa. Mas vai precisar de muito mais que isso.

Disse o jovem se esquivando do golpe.

Kall hurr: vou matar você. Na primeira oportunidade que eu tiver.

Serdriel: eh uma promessa?! Rsrs


Gosto de relações apimentadas.
Kall hurr com raiva lança sua espada contra Serdriel que novamente se esquiva rindo.

Serdriel: ui. Passou perto . Sabe , você seria um ótimo destruidor. De paredes.
Não consegue acertar nada além delas. Rsrs

Kall hurr: vou arrancar sua cabeça e empalhar pra servir de troféu na minha parede.

Serdriel: então me ama tanto assim? Mesmo na morte quer me preservar para sempre me
admirar e lembrar de mim!?! Rsrsrs
Você meu amigo tem sérios problemas mentais.

Kall hurr: desgraçado. Vou fazer estripar você!

Serdriel: eu sei. Não consegue deixar suas mãos longe do meu corpo neh?! Deve ser difícil
pra você. Mas não costumo deixar que me toquem antes de pelo menos um encontro e uma
bebida.

Kall hurr: venha cá e lute sério seu filho de uma meretriz.

Serdriel: como desejar!

Os dois começam então a lutar contra um ao outro. Suas espadas começam a brandir em
altas velocidades, as faíscas saídas dos metais de ambas se chocando começam a surgir
por todo o lugar. Feridas começam a aparecer em ambos. Que simplesmente não se
cansam nem diminuem o ritmo.

Por várias horas ambos lutam entre si. Com uma força e um desejo voraz pela vitória. Uma
luta que parece nunca chegar aí fim. Ambos começam a entender o nível de habilidade de
seu oponente e a desenvolver um certo respeito por isso.

Kall hurr: você não é tão ruim quanto parece. Isso vai ser divertido.

Serdriel: você realmente melhor absurdamente seu nível de luta izendore.

Kall hurr: quem?

Serdriel: você. Você é uma parte de izendore.

Kall hurr: porque insiste em dizer isso?!

Serdriel: porque é a verdade.


Se me der mais diversão nessa luta. Deixarei que o veja. Sua outra parte.
Kall hurr: que seja! Matarei vocês dois.

Serdriel: tem certeza!?!

Kall hurr: o que está insinuando?!.

Serdriel: eu não sou burro. Já percebi a extensão do seu poder com sua espada. Se
quizesse essa luta já tinha acabado.
Mas ela segue porque você está gostando.

Kall hurr: sim. Faz tempo que alguém não aguenta tantos golpes meus assim. Quero me
divertir um pouco mais com você antes de mata-lo.

Serdriel: Me matar? Rsrs


Não seja tolo garoto.
Nem se você quisesse poderia fazer isso.
Porque eu não estou vivo, embora não esteja morto também.

Kall hurr: você vomita palavras sem sentido, igual um bêbado vomita bebidas baratas.

Serdriel: já te disseram que você é uma pessoa muito agradável pra se conviver? Eh sério.
Você é sem dúvidas uma figura apaixonante. Ver você é quase tão bom quanto ver uma
ninhada de putas humanas que passaram da idade e estão cheias de pus e doenças, e que
já perderam os dentes.
Sua companhia é tão prazerosa e agradável quanto comer esterco num deserto pra não
morrer de fome.
Estar preso a você sem dúvidas e a maior insatisfação a qual já fui agraciado em vida,
embora não esteja mais vivo, de certa forma.

Kall hurr: SEU MOLEQUE. COMO OUSA SE DIRIGIR A MIM DESSA FORMA?!

Serdriel: oras, como ouso? Ousando! Oque pretende fazer a respeito? Me matar de tédio
com esse Papinho furado de "ahh não tenho sentimentos" ou " ahhhh, olhem pra mim sou
um velho de 900 anos que perdeu os culhoes e vive amargurado"
Acorda cara. Essa pose sua não engana ninguém. Age como se não tivesse medo de nada
e fosse inatingível mas seu maior medo é você mesmo.
Você é chato, esquisito, sabesse la de onde sai e onde guarda essas armas. Espero que
não seja num lugar ….bom. prefiro não falar disso. Onde paramos? Ah sim. Você acha que
com essa marra falsificada e essa pose de bad boy das trevas pode fazer todos tremerem
ao te verem por pavor de perderem a vida. Acorda bonitão, eu já perdi, e não tenho medo
de você. Não passa de uma criança birrenta que quebrou o brinquedo e agora quer
descontar em tudo ao redor. Porque eu deveria temer alguém assim? Que nem tem
identidade própria?

Kall hurr ao escutar as provocações cai nelas, e vai furioso em direção a Serdriel na
intenção de mata-lo.
Derrepente seu campo de batalha começa a se desfigurar.

Serdriel: chegou a hora. Foi divertido. Volte mais vezes. Foi legal lutar contra você.

Kall hurr: eu ainda não acabei. Ainda não parti você ao meio.

Serdriel: não funciona assim bonitão. Só podemos nos ver enquanto você dorme. E já está
para acordar.

Kall hurr: vou voltar, e matarei você quando vier aqui novamente.

Serdriel: esteja pronto então para outra luta garoto. Não pretendo facilitar pra você.
Mas não esquenta, logo nos veremos.

Kall hurr: Oque voce quer dizer com isso?!


Acha mesmo que virei aqui de novo pra ser obrigado a ver sua cara ?!

E então Serdriel começa a desaparecer assim como todo o lugar ao qual Kall hurr se
encontrava. E o jovem guerreiro percebeu que seu sono chegava ao fim e estava então
prestes a acordar.

Cap. 9

O Grito Da Banshee

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