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MONITOR
ESCOLAR
PROFESSOR - VALDERCLEY SANTOS
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MONITOR ESCOLAR
Ficha Técnica
Ebook - Monitor Escolar
Autor: Professor Valdercley Santos
Revisão Pedagógica e EAD: Prof. Dr. Wender Antônio da Silva
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INTRODUÇÃO
O sistema de educação realmente está crescendo cada vez mais durante os
anos. E com isso novos cargos estão surgindo para os profissionais que desejam
seguir essa área, mas, alguns deles acabam gerando certa confusão já que tem
uma ideia parecida. A exemplo aos Monitores, Inspetores ou Bedéis escolar, são
agora chamados de Agentes de Organização Escolar e são responsáveis pela
continuidade diária da educação trabalhada dentro da sala de aula pelo professor,
organizando o ambiente escolar através do diálogo e bons exemplos. Logo, esse
profissional precisa participar dos diversos momentos de discussões pedagógicas
que ocorrem no interior da escola, fazer parte de fato da equipe educacional, se
sentir pertencente ao grande projeto chamado Escola (Bocchi, 2018).
Os Monitores de escola são pessoas por diversas vezes mais próximas dos
alunos, por se relacionarem com os educandos em horários mais descontraídos,
de conversa livre, onde a empolgação da turma de amigos permite a descoberta
de percepções discentes fundamentais para o sucesso escolar.
Quem aceitar o cargo também terá que garantir o auxílio nos serviços de
portaria, ajudando todos que estão passando pelo local, controle de presença dos
alunos que estudam na instituição, guarda e proteção dos alunos, se necessário
prestando primeiros socorros, em caso de algum acidente.
“O conhecimento é libertador”.
Paulo Freire
Bons estudos!
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SUMÁRIO
UNIDADE I Contextualização........................................................... 6
1.1 Breve olhar sobre a profissão.......................................................................6
1.2 A inspetoria escolar............................................................................................8
1.3 Conceitos segundo a CBO............................................................................10
1.4 Funções.....................................................................................................................12
1.5 Atribuições...............................................................................................................13
1.6 Perfil do profissional.........................................................................................14
Considerações Finais.......................................................................... 53
Referências............................................................................................. 54
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UNIDADE I
CONTEXTUALIZAÇÃO
1. 1 BREVE OLHAR SOBRE A PROFISSÃO
Desde o século XIX até a atualidade, todos os brasileiros que já foram estudantes,
seja em escolas particulares ou em escolas públicas, conheceram a figura do
inspetor de alunos. Cícero Alvernaz (2011) afirma que o inspetor de alunos, esse
profissional, na atualidade, tem múltiplas funções e é considerado “pau para toda
obra” dentro da escola, mas que seu trabalho é pouco reconhecido. 1
Vamos ver que a inspeção escolar é, no Brasil, uma profissão quase tão antiga
quanto o próprio país. Sua história anda passo a passo com a evolução da
educação (ABREU, 2012)2. Ao longo dessa história, recebeu várias denominações,
muitas das quais ainda hoje são usadas, como bedel (nomenclatura dada aos
inspetores de alunos no Centro Universitário Hermínio Ometto, conhecido como
UNIARARAS, na cidade de Araras, a 20 km de Rio Claro, SP).
No ano de 1799 teve início a fiscalização das aulas régias, atividade de inspeção
efetuada por um professor de confiança do vice-rei. “O trabalho do inspetor nessa
época era de fiscalizar o funcionamento das escolas, os métodos de ensino, o
comportamento dos professores e o aproveitamento dos alunos” (ABREU, 2012)3.
No final do século XIX, com a reforma de Afonso Pena, os inspetores passaram a
ser nomeados por concurso.
1
ALVERNAZ, Cícero. A figura heroica do inspetor de alunos. Ultimato, 28 ago. 2011. Disponível em: . Acesso em: 22 mai. 2020. Não
paginado
2
ABREU, Humberto Magela de. Inspeção escolar: do controle à democratização do ensino. Pós em Revista, 19 nov. 2012. Disponível
em: . Acesso em: 22 mai. 2020. Não paginado.
3
Idem.
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IAVELBERG, Catarina. O papel do monitor, inspetor ou bedel na formação dos alunos. Gestão escolar, 01 mar. 2011. Disponível em:
. Acesso em: 22 mai. 2020. Não paginado.
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ALVERNAZ, Cícero. A figura heroica do inspetor de alunos. Ultimato, 28 ago. 2011. Disponível em: . Acesso em: 22 mai. 2020. Não
paginado
6
IAVELBERG, Catarina. O papel do monitor, inspetor ou bedel na formação dos alunos. Gestão escolar, 01 mar. 2011. Disponível em:
. Acesso em: 22 mai. 2020. Não paginado.
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IAVELBERG, Catarina. O papel do monitor, inspetor ou bedel na formação dos alunos. Gestão escolar, 01 mar. 2011. Disponível em:
. Acesso em: 22 mai. 2020. Não paginado.
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É possível que por ter essas atribuições continue-se a acreditar que os alunos
precisam ser continuamente vigiados e, assim, perpetuam-se os princípios e regras
existentes no século XVIII apontados por Foucault (1987) quando examinamos
as atribuições do agente escolar, a saber, o princípio da clausura e as regras
de localizações funcionais: Infelizmente, muitos diretores entendem que quem
atua nessa função deve apenas controlar os espaços coletivos para impedir a
ocorrência de agressões, depredações e furtos, vigiar grupos de alunos, observar
comportamentos suspeitos e até mesmo revistar armários e mochilas.
Esse tipo de controle, além de perigoso - pois os conflitos abafados por ações
repressoras acabam se manifestando com mais violência - , contribui para reforçar
a desconfiança entre a instituição e os estudantes. E uma relação fundada na
insegurança fragiliza a construção de valores democráticos, que deveria ser um
dos objetivos de todas as escolas. (IAVELBERG, 2011).
Muitas vezes a impressão que o inspetor de alunos passa é de que é o chato que
está ali somente para manter a ordem, para dar bronca e levar para a diretoria. Na
verdade, cremos que as atribuições dos inspetores concentram-se basicamente
no aluno: cuidados e prevenção de pequenos acidentes, zelar pelo bem estar
dos alunos principalmente nos intervalos das aulas, momentos em que estão
sob total responsabilidade do inspetor, socorrer e prestar atendimento básico de
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Sinônimos do CBO:
• 3341-10 – Bedel;
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Descrição Sumária
Formação e Experiência
Fonte: mtecbo.gov.br
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1.4 FUNÇÕES
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1.5 ATRIBUIÇÕES
Entre as principais atribuições dos Inspetores de alunos CBO 3341-10 estão as
de:
• demonstrar credibilidade;
• Ser tolerante com o tempo do outro e respeito pelo ritmo das pessoas.
UNIDADE II
CONHECENDO O AMBIENTE ESCOLAR
O Estado deve garantir a educação do seu povo. Posto isto, a sua função consiste
em inspecionar e supervisionar as escolas para que funcionem corretamente e
ofereçam um serviço educativo de qualidade aos seus estudantes/alunos.
Mas o que é mais aceito é que escola defina as instituições que tenham até o
9º ano (8ª série) do ensino fundamental, enquanto que os colégios tenham até
o ensino médio. Atualmente, há também as escolas para adultos, onde pessoas
que não tiveram a oportunidade de concluir seus estudos o podem fazer. No
Brasil, por exemplo, isso costuma acontecer em escolas públicas comuns e as
aulas ocorrem durante a noite.
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Em alguns países, as escolas ainda podem ser apenas para meninas ou para
meninos. Por fim, existem ainda as escolas religiosas, onde os alunos estudam
as mesmas matérias de escolas comuns, mas com foco numa educação religiosa:
aprendendo sobre os valores, costumes e sobre os fundamentos que estruturam
uma determinada religião.
DIRETOR ESCOLAR
VICE-DIRETOR
COORDENADOR PEDAGÓGICO
ORIENTADOR EDUCACIONAL
Os outros profissionais:
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UNIDADE III
INTRODUÇÃO À ROTINA ADMINISTRATIVA
Ata
É um relato fiel de fatos que ocorreram e decisões que foram feitas durante
reuniões e assembleias, segundo uma pauta previamente estabelecida,
garantindo a posterior execução dos acordos ali tratados. Além disso, vale lembrar
que é geralmente registrada em livro próprio e, ao final da reunião, costuma ser
assinada pelos participantes.
Declaração
É um documento que se assemelha ao atestado, mas que não deve ser expedido
por órgãos públicos. Além disso, é um documento em que se manifesta uma
opinião, conceito, resolução ou até uma observação.
Certidão
Decreto
Edital
É um ato escrito oficial que inclui aviso, determinação ou citação. Dessa forma,
ele é publicado por uma autoridade competente e divulgado na imprensa oficial e
em outros órgãos, de modo a ser facilmente acessado por todos. Além disso, ele
geralmente comunica novos concursos públicos, intimações e até convocações,
que exigem uma ampla divulgação.
Lei
Memorando
Portaria
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Processo
Requerimento
Relatório
Ofício
Sendo assim, para que uma equipe funcione bem, cada colaborador ou
especialista precisa fazer a sua parte, sem precisar passar por cima do trabalho
dos outros. Na verdade, no trabalho em equipe o profissional não se importa em
tentar ajudar o outro colega que estiver precisando.
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1. Respeito
Não existe trabalho em equipe, sem respeito mútuo. Não é a toa que os
profissionais que não se respeitam em um ambiente de trabalho, não conseguem
ter um bom relacionamento e dificilmente alcançam bons resultados.
2. Gerenciamento de conflitos
Mas para que o trabalho em equipe tenha êxito, ao invés de fugir dessas
situações, o profissional precisa identificar, gerenciar e resolver os conflitos. Para
isso, desenvolva a empatia e a assertividade.
3. Confiança
4. Comunicação
Para alinhar as metas e objetivos que devem ser alcançados pela equipe é
fundamental passar essas informações de forma clara para todos. Se fazer
entender é a melhor forma de ver o time executando o seu trabalho corretamente.
5. Inovação
6. Proatividade
1. Individualismo
2. Falta de objetivos
3. Liderança despreparada
5. Inflexibilidade
Ser inflexível com as ideias dos colegas e discordar sempre da opinião do time
não ajuda em nada o trabalho em equipe. Logo, é importante entender que o
outro não precisa pensar igual a você.
6. Comunicação ineficiente
Não adianta fazer parte de uma equipe se você não consegue valorizar o
trabalho dos seus colegas. O funcionário que acha que sabe mais do que o outro
ou que tem mais experiência inferiorizando o seu colega, pode prejudicar o
trabalho em equipe.
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Por outro lado, pode ser marcado por outras situações como litígios, disputas,
inimizades, ou outras formas de conflito interpessoal. Os conflitos surgem de
divergências e falhas de comunicação entre dois ou mais indivíduos.
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Elton Mayo e Fritz Jules Roethlisberger foram dois dos nomes mais sonantes no
estudo das teorias das relações humanas.
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O que é ética?
A ética está ligada ao caráter, tratando de uma conduta interior que reflete no
exterior do indivíduo. A pessoa ética age dentro dos padrões corretos e cumpre
o que é exigido em sociedade sem prejudicar o próximo.
UNIDADE IV
OS TIPOS DE MONITORIAS
O QUE É MONITORIA?
Algumas definições:
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Cargo de Monitor de Sala. Dísponíverl em: <<https://www.novaconcursos.com.br/portal/cargos/monitor-de-sala/>>.
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• Creches;
• Escolas;
• Em projetos sociais;
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Entendemos que esse profissional atua como Recreador, assim sendo a pessoa
responsável em organizar, desenvolver e controlar atividades recreativas em
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diversos locais, como exemplo: hotéis, clubes, casas de festas, eventos, entre
outros.
Atribuições:
Promovem atividades recreativas diversificadas, visando ao entretenimento, à
integração social e ao desenvolvimento pessoal dos clientes. Para tanto, elaboram
projetos e executam atividades recreativas; promovem atividades lúdicas,
estimulantes à participação; atendem clientes, criam atividades recreativas e
coordenam setores de recreação; administram equipamentos e materiais para
recreação. As atividades são desenvolvidas segundo normas de segurança.
COMPETÊNCIAS PESSOAIS 9
• Servir como referencial de conduta
• Demonstrar comprometimento educacional
• Trabalhar em equipe
• Demonstrar liderança
• Demonstrar extroversão
• Demonstrar criatividade
• Transmitir segurança
• Demonstrar senso de organização
• Atualizar-se
• Demonstrar empatia
• Demonstrar dinamismo
• Mediar conflitos
• Contornar situações adversas
• Demonstrar imparcialidade
• Demonstrar tolerância
• Demonstrar facilidade de comunicação
• Demonstrar disposição
• Demonstrar habilidade para realizar tarefas diversificadas
• Demonstrar habilidade para lidar com público
• Estimular disciplina
• Difundir valores éticos
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Classificação Brasileira de Ocupações <<http://www.mtecbo.gov.br/>> Acessado em 22.05.2020.
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SALA DE AULA:
NO HORÁRIO DA ALIMENTAÇÃO:
“ Muitas vezes não é a Deficiência que limita a pessoa, mas o ambiente, a falta
de recursos” - Valdirene Stiegler Simão.
Estimular o contato com outras crianças, nem que para isso o Monitor
insira-se nas brincadeiras e à medida que a interação com outra(s)
criança(s) vá se dando, retire-se e fique só observando.
USO DO BANHEIRO:
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SOUZA, Paulo Rogerio Areias de. A importância da monitoria na formação de futuros professores universitários. In: Âmbito Jurí-
dico, Rio Grande, XII, n. 61, fev 2009. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_lei-
tura&artigo_id=5990>
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SOUZA, Paulo Rogerio Areias de. A importância da monitoria na formação de futuros professores universitários. In: Âmbito Jurídi-
co, Rio Grande, XII, n. 61, fev 2009. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitu-
ra&artigo_id=5990>
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da aprendizagem;
Proibições expressas
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MONITORIA NO PIBID
Atualmente embora seja nítido que os cursos de licenciatura crescem cada vez
mais ainda é crescente o número de licenciandos que fazem uma licenciatura e
que com o passar dos anos percebem que não deviam ter optado pela profissão
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SOUZA, Paulo Rogerio Areias de. A importância da monitoria na formação de futuros professores universitários. In: Âmbito Jurí-
dico, Rio Grande, XII, n. 61, fev 2009. Disponível em: < http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_lei-
tura&artigo_id=5990>
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docente, pois não conseguiram viver na prática o que até então só era visto em
teoria na sala de aula da universidade.
Diante deste e de muitos outros motivos surgiu há alguns anos por meio de
uma proposta do governo federal um programa que atua diretamente na escola,
o PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) sendo este
um programa que foi criado com o intuito de aprimorar a formação dos futuros
docentes, promovendo o contato deste que ainda está em formação com a
escola. O mesmo é composto por eixos, os quais são: eixo de monitoria, práticas
pedagógicas e de ações complementares, todos atuam na promoção do ensino e
aprendizagem dos educandos.
Os três eixos são a base que constitui o programa PIBID, juntos atuam em
cursos de licenciaturas, em favor da melhoria da qualidade de ensino nas escolas
públicas. Dessa forma, consideramos o PIBID um espaço importante na formação
inicial em que seria possível garantir aos futuros professores a oportunidade
de refletirem sobre os problemas reais de ensino-aprendizagem nas escolas
participantes. (PAREDES e GUIMARÃES, 2012).
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UNIDADE V
O MONITOR ESCOLAR E O AMBIENTE DE TRABALHO
Para Lavelberg (2011) esse tipo de controle, além de perigoso - pois os conflitos
abafados por ações repressoras acabam se manifestando com mais violência -,
contribui para reforçar a desconfiança entre a instituição e os estudantes. E uma
relação fundada na insegurança fragiliza a construção de valores democráticos,
que deveria ser um dos objetivos de todas as escolas. Como qualquer profissional
do nosso meio, os monitores também são educadores e cabe à equipe gestora
realizar ações formativas para que eles saibam como interagir com as crianças
e os jovens nos diversos espaços (como o pátio, os corredores, as quadras, a
cantina, o banheiro etc). Com uma boa formação, eles são capazes de trazer
informações importantes sobre a convivência entre os alunos que poderão ser
objeto de análise para que o orientador educacional, juntamente com o diretor
e a equipe docente, planeje e execute intervenções. Algumas das atribuições dos
monitores que favorecem a análise da convivência são:
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Lavelberg. Catarina. O papel do monitor, inspetor ou bedel na formação dos alunos. https://gestaoescolar.org.br/conteu-
do/523/o-papel-do-monitor-inspetor-ou-bedel-na-formacao-dos-alunos. 01 de Março de 2011. Acessado em 25/05/2020.
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das decisões que envolvem toda a equipe. Ao mesmo tempo, os encontros deles
com a equipe de direção podem entrar na rotina, pois assim se cria um canal de
comunicação em que eles se sintam seguros para expor as dúvidas, explicitar as
incertezas e discutir os acontecimentos. Escolas que optam por formar monitores
capazes de favorecer a segurança dos alunos e atuar na prevenção e intervenção
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Idem
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Apesar de ser comum associar o monitor escolar com fiscais que transitam pela
escola para garantir a sua segurança, eles devem ser vistos como educadores com
funções extremamente importantes, assim como professores, coordenadores e
diretor. Confira algumas das suas principais atribuições:
• Conhecer os alunos
Uma das suas maiores qualidades deve ser dialogar e conviver com
diferentes tipos de personalidades, respeitando e observando. A relação
de confiança entre alunos e monitores é uma das mais importantes da
escola e garante a boa convivência e segurança.
• Solução de conflitos
• Líderes na adaptação
Monitores também são uma peça chave para auxiliar aqueles que têm
dificuldades sociais ou de aprendizado a compreender suas limitações
e encontrar soluções de engajamento, com apoio dos orientadores
pedagógicos.
Desde 2013, foi aprovado, pela Comissão de Educação, uma proposta que
tornou obrigatória a presença de um cuidador nas escolas regulares para auxiliar
os alunos com deficiência, conforme a necessidade.
O que faz um cuidador de aluno?
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Monitor escolar qual e o papel dele na escola Disponível em <<https://jornadaedu.com.br/gestao-escolar/monitor-escolar-qual-e-
-o-papel-dele-na-escola/>> acessado em 22.05.2020
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UNIDADE VI
MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NO AMBIENTE ESCOLAR
Podem ser objeto de uma mediação os conflitos entre alunos, entre alunos e
professores, entre professores, pais e professores, casos de indisciplina e bullying,
atos infracionais de menor gravidade, casos de violência entre alunos e até mesmo
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Porém é necessário que o monitor escolar deva conhecer sobre a escola, sua
atuação, seus departamentos, entre outras coisas. Conhecer a instituição em
que se trabalha, deve ser um requisito para qualquer colaborador de qualidade.
Conhecer o todo, o ambiente em que se está inserido, é sempre benéfico ao
colaborador e aos que se relacionam com ele.
O mercado de trabalho está cada vez mais exigente. As pessoas querem ser
bem atendidas e receber serviços com padrão cada vez mais elevado. Dessa
maneira, a capacitação que ora se finda é um degrau escalado, de muitos a
serem transpostos. Porém, como no antigo ditado chinês, uma longa caminhada
sempre começa com o primeiro passo.
Que tenha este curso sido um dos passos para sua realização profissional!
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REFERÊNCIAS
ABREU, Humberto Magela de. Inspeção escolar: do controle à democratização
do ensino. Pós em Revista, 19 nov. 2012. Disponível em: . Acesso em: 16.12.2021.
Não paginado.
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