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Maria Lucia Beffa Protecao Dos Direitos Autorais Nas Bibliotecas CORR
Maria Lucia Beffa Protecao Dos Direitos Autorais Nas Bibliotecas CORR
Dissertação de Mestrado
Orientador: Prof. Dr. Antônio Carlos Morato
Aprovado em:
Banca Examinadora
Prof.Dr.____________________________Instituição:_______________________
Julgamento:________________________Assinatura:_______________________
Prof.Dr.____________________________Instituição:_______________________
Julgamento:________________________Assinatura:_______________________
Prof.Dr.____________________________Instituição:_______________________
Julgamento:________________________Assinatura:_______________________
Dedico aos meus queridos pais José Beffa e Irene Inigo Beffa (in
memoriam).
Ao Juliano, meu irmão, mais que especial, presente deixado pelos meus
pais para me ensinar a ser uma pessoa melhor.
Aos meus amores, que me fazem sentir mãe sem ser, Emílio, Sofia, Artur,
Beatriz e Valentina.
Aos queridos irmãos José Antônio, Joel Carlos, João Ildes e Marta
Regina, pela compreensão nas ausências.
BEFFA, Maria Lucia. Proteção dos Direitos Autorais nas bibliotecas. 2016. 318 f.
Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São
Paulo, 2016.
BEFFA, Maria Lucia. Tutela dei diritti d'autore nelle biblioteche. 2016. 318 f.
Dissertazione (Master) – Facoltà di Diritto, Università di São Paulo, São Paulo,
2016.
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 14
16 REPROGRAFIA............................................................................................. 184
1 INTRODUÇÃO
O trabalho inicia com uma introdução histórica, que situa o direito autoral
como um direito de personalidade, apontando a natureza jurídica do instituto, bem
como as correntes existentes e a filiação do direito brasileiro dentro desse
contexto, analisando os reflexos da lei nos serviços de biblioteca.
1
DE ROBBIO, Antonella. Diritto d´autore e copyright in biblioteca. In: DE ROBBIO, Antonella.
Diritto d´autore: la proprietà intellettuale tra biblioteche di carta e biblioteche digitali. Roma:
Associazione Italiana Biblioteche, 2001. p. 73.
2
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1997. p. 59.
3
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 15.
18
Vieira Manso define a obra intelectual como “aquela que, sendo original
ou derivada licitamente, pode vir a ser objeto de uma comunicação pública
mediante a qual ela pretende a imortalidade própria e a de seu autor”. A partir da
comunicação pública, a obra precisa estar protegida pela Lei de Direitos Autorais
(LDA). Essa é uma questão conditio sine qua non, visto a necessidade de que
seja disponibilizada à sociedade. Ressalta ser necessário o requisito de ser
original ou criativa para estar sob a égide da legislação pertinente.4
4
VIEIRA MANSO, Eduardo. A informática e os direitos intelectuais. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1985. p. 6, 8.
5
VIEIRA MANSO, Eduardo. A informática e os direitos intelectuais. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1985. p. 6.
6
MINHARRO, Francisco Luciano. A propriedade intelectual no direito do trabalho. São Paulo: LTr,
2010. p. 49.
7
CHAVES, Antonio. Direito de autor: princípios fundamentais I. Rio de Janeiro: Forense, 1987. p.
166.
8
MINHARRO, Francisco Luciano. A propriedade intelectual no direito do trabalho. São Paulo: LTr,
2010. p. 49.
19
Vieira Manso elenca uma lista extensa de itens que se incluem como obra
intelectual. Entretanto, as que importam para o trabalho são: livros, brochuras,
cartas missivas, e outros escritos; as conferências, alocuções, sermões e outras
obras da mesma natureza; e obras derivadas e muitos outros itens.10 Saliente-se,
nesse contexto, que no acervo de uma biblioteca tradicional os documentos
mencionados são totalmente encontráveis no fundo bibliográfico, e com forte
relação entre a biblioteca e seus usuários.
9
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense
Universitária. 1997. p. 61.
10
VIEIRA MANSO, Eduardo. A informática e os direitos intelectuais. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1985. p. 7.
20
Por sua vez, Gama Cerqueira afirma que a “proteção jurídica não tem por
objeto, diretamente, o direito de paternidade, nem o direito de arrependimento,
nem o direito ao inédito, à faculdade de correção e à intangibilidade da obra”, os
quais, para ele, “considerados em si, não são essencialmente pessoais”. Em seu
entendimento, o que “constitui objeto imediato da proteção jurídica é a liberdade
da pessoa, o seu direito à honra, à boa fama, à exteriorização de suas faculdades
intelectuais, em uma palavra, o complexo dos direitos da personalidade”.12
11
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 2 ed. rev. e atual Rio de Janeiro: Forense
Universitária,1994. p. 4-5; p. 20-21.
12
GAMA CERQUEIRA, João. Tratado da propriedade industrial: introdução: evolução histórica da
propriedade industrial no Brasil: parte I: da propriedade industrial no Brasil. Rio de Janeiro:
Revista Forense, 1946. p. 118-119.
13
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1997. p. 2.
21
14
BEVILAQUA, Clóvis. Algumas observações sobre o direito auctoral. Revista de Direito Civil,
o
Commercial e Criminal. Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, maio 1908. p. 208.
15
SANTIAGO, Oswaldo. Aquarela do direito autoral: história, legislação, comentários. Rio de
Janeiro: [Mangione], 1946. p. 12.
16
CASELLI, Eduardo Piola. Codice del diritto di autore: comentário dela nuova legge 22 aprile
o
1941-XIX, n. 633. Torino: Unione Tipografico-Editrice Torinese, 1943. p. 1.
17
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós. Recife:
Livraria Francesa, 1906. p. 7.
18
SANTIAGO, Oswaldo. Aquarela do direito autoral: história, legislação, comentários. Rio de
Janeiro: [Mangione], 1946. p. 12; GANDELMAN, Henrique. De Gutenberg à internet. 5. ed. rev.
e atual. Rio de Janeiro: Record, 2007. p. 26.
19
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) – Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. f. 48.
20
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
29.
21
LEITE, Eduardo Lycurgo. A história do direito de autor no ocidente e os tipos móveis de
o
Gutenberg. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev. 2005. p. 112-113, 123, 152.
22
Outro jurista que criticou a expressão direito autoral foi Rui Barbosa, no
22
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós. Recife:
Livraria Francesa, 1906. p. 6.
23
PINTO FERREIRA. Comentários à Constituição brasileira. São Paulo: Saraiva, 1989. v. 1. p.
111.
24
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) – Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. f. 15.
25
BEVILAQUA, Clóvis. Algumas observações sobre o direito auctoral. Revista de Direito Civil,
o
Commercial e Criminal. Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, 1908. p. 202-203.
26
CARBONI, Guilherme Capinzaiki. O Direito de autor na multimídia. 2001. Dissertação
(Mestrado) – Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. f. 12.
27
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 2. ed. rev. e atual. 1994. p. 10.; CARBONI, Guilherme
Capinzaiki. O Direito de autor na multimídia. 2001. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. f. 12.
23
28
AZEVEDO, Philadelpho. Direito moral do escriptor. Rio de Janeiro: Alba, 1930. p. 5.
29
SANTIAGO, Oswaldo. Aquarela do direito autoral: história, legislação, comentários. Rio de
Janeiro: [Mangione], 1946. p. 11.
24
30
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
33-34.
31
PRAÇA, José Joaquim Lopes. Direito constitucional portuguez. Coimbra: Coimbra, 1997. v. 1. p.
94.
32
PERALTA, Patrícia Pereira; SILVA, Elizabeth Ferreira; TERUYA, Dirceu Yoshikazu. Busca de
consenso entre o direito do autor e o acesso à informação pelo público na rede de
computadores: uma óptica dos tratados relativos ao direito autoral. Perspectivas em Ciência da
o
Informação, Belo Horizonte, v. 16, n. 3, jul./set. 2011. p. 117.
33
BASSO, Maristela; BEAS, Edson. O equilíbrio sistêmico dos sistemas nacional e internacional
de proteção dos direitos autorais: os direitos exclusivos dos autores e a regra do teste dos três
passos (three-step test). In: ACCIOLY, Elizabeth (Coord.). Direito do século XXI: em
homenagem ao Professor Werter Faria. Curitiba: Juruá, 2009. p. 43.
25
Por outro prisma, Ascensão entende que o tempo de proteção relativo aos
direitos autorais é um prazo excessivo, além de ferir as liberdades fundamentais,
aproveitando apenas às empresas de copyright.34 O tempo para que uma obra
caia em domínio público é de 70 anos após a morte do autor, para a Comunidade
Econômica (CE) e Brasil, ou 95 anos, para obras por encomenda, a partir da
criação.
34
ASCENSÂO, José de Oliveira. Dispositivos tecnológicos de proteção. Direitos de acesso e uso
de bens. In: ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em
perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 169.
35
GANDELMAN, Henrique. De Gutenberg à internet. 5. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Record,
2007. p. 24.
36
ASCENSÃO, José Oliveira. Direito autoral. 2. ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar, 1997.
p. 3-4.
37
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Cópia privada: direito de autor e interesse público. In:
ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em perspectiva. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 264.
26
38
PIERRAT, Emmanuel. Approche générale du droit de la propriété littéraire et artistique. In: ALIX,
Yves (Dir.). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie,
2012. p. 67.
39
FICSOR, Mihàly. Changer le droit d’auteur pour que ses valeurs restent inchangées 1.0/Web
2.0 – Droit d’auteur 1.0/Droit d’auteur 2.0? In: CONGRESO ALAI, 2007, Punta del Este. Anais...
Paris: Agência Latinoamericana de Informação, 2007. p. 291.
40
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 7.ed.
Coimbra: Almedina, 2003. p. 1270.
41
VILLALBA, Carlos A. Volviendo a justificar el derecho de autor. In: CONGRESO ALAI, 2007,
Punta del Este. Anais... Paris: Agência Latinoamericana de Informação, 2007. p. 251.
27
Embora classificado dentro dos direitos humanos, o direito autoral não foi
facilmente reconhecido, como será traçado na evolução histórica do instituto.
42
VILLALBA, Carlos A. Volviendo a justificar el derecho de autor. In: CONGRESO ALAI, 2007,
Punta del Este. Anais.... Paris: Agência Latinoamericana de Informação, 2007. p. 251.
28
Está protegido pelo direito à liberdade da pessoa, que não pode ser
forçada a publicar suas obras, assegurado o arbítrio para disseminá-las ou de
mantê-las inéditas; “donde o direito ao inédito e à impenhorabilidade da obra
antes de publicada” estão presentes e garantidas ao autor. Desta maneira, estão
protegidos os direitos personalíssimos como: a reputação, a honra e a dignidade
da pessoa humana, as quais seriam prejudicadas se fosse lícito reproduzir a obra,
ou mutilá-la, ou modificá-la, ou deformá-la para prejudicar a reputação pessoal ou
o prestígio do autor. Deste modo, decorre, o direito à integridade e intangibilidade
e o direito de alterá-la.
43
GAMA CERQUEIRA, João. Tratado da propriedade industrial: introdução: evolução histórica da
propriedade industrial no Brasil: parte I: da propriedade industrial no Brasil. Rio de Janeiro:
Revista Forense, 1946. p. 119.
29
44
GAMA CERQUEIRA, João. Tratado da propriedade industrial: introdução: evolução histórica da
propriedade industrial no Brasil: parte I: da propriedade industrial no Brasil. Rio de Janeiro:
Revista Forense, 1946. p. 118-119.
45
BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor. Revista da Escola Paulista da Magistratura, São
o
Paulo, v. 1, n. 2, jan./abr. 1997. p. 61.
46
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense
Universitária,1994. p. 2.
47
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1994. p. 30.
48
SILVEIRA, Viviane de Melo. O direito à própria imagem, suas violações e respectivas
reparações. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 96, v. 351, jul./set. 2000. p. 227.
30
49
BITTAR, Carlos Alberto. Autonomia científica do direito de autor. Revista da Faculdade de
Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 89, 1994. p. 89-90.
50
LINS, Bruna Rego. O prazo prescricional nas ações relativas à violação de direitos autorais. In:
COSTA, Aléxia Maria de Aragão da. Aspectos polêmicos da propriedade intelectual: o protocolo
de Madri: a imaturidade do Brasil para aderir. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004. p. 125-126.
51
ASCARELLI, Tullio. Teoría de la concurrencia y de los bienes inmateriales. Tradução de E.
Verdera e L. Suárez-LLanos. Barcelona: Bosch, 1970. p. 694-695.
32
[...] domínio que tem o escritor sobre uma obra, de, com o seu
nome, assumir a responsabilidade jurídico-social de seus assertos
e opiniões; praticamente, é a faculdade inalienável que tem este
de perpetuar o seu nome como autor da obra, a qual, uma vez
conhecida do público, jamais poderá ser transferida.54
52
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) – Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. f. 67, 70, 72-73.
53
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós. Recife:
Livraria Francesa, 1906. p. 13.
54
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós. Recife:
Livraria Francesa, 1906. p. 32.
55
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós. Recife:
Livraria Francesa, 1906. p. 13.
56
GOMES, Orlando. Introdução ao direito civil. 7. ed. Rio de Janeiro: Forense, 1989. p. 99.
33
Gama Cerqueira cita Piola Caselli, que explica ser o direito de autor um
instituto de caráter pessoal, mas que adquire, em regra, caráter misto, de instituto
patrimonial e pessoal, rompendo, assim, a barreira teórica entre essas duas
grandes categorias jurídicas.59 Como resultado tem-se a compreensão de ser um
direito sui generis, isto é, com aspectos patrimoniais e de personalidade.
57
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense
Universitária,1994. p. 8.; ver também em ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed.
refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar, 2007. p. 19.
58
COSTA NETTO, José Carlos. Direito autoral no Brasil. 2. ed. São Paulo: FTD, 1998. p. 77-80.
59
GAMA CERQUEIRA, João da. Tratado da propriedade industrial: introdução: evolução histórica
da propriedade industrial no Brasil: parte I: da propriedade industrial no Brasil. Rio de Janeiro:
Revista Forense, 1946. p. 110.
60
BEVILAQUA, Clóvis. Algumas observações sobre o direito auctoral. Revista de Direito Civil,
o
Commercial e Criminal, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, 1908. p. 216.
61
BEVILAQUA, Clóvis. Algumas observações sobre o direito auctoral. Revista de Direito Civil,
o
Commercial e Criminal, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, 1908. p. 202.
34
direito real pelo valor pecuniário que possui, por isso entra para o acervo de bens,
para a composição do patrimônio, e recai sobre uma coisa tangível: o livro.62
62
BEVILAQUA, Clóvis. Algumas observações sobre o direito auctoral. Revista de Direito Civil,
o
Commercial e Criminal, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, 1908. p. 217.
63
SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional positivo. 33. ed. rev. e atual. São Paulo:
Malheiros, 2010. p. 276-277.
64
POLLAUD-DULIAN, Frédéric. Le droit moral em France, à travers la jurisprudence recente.
o
Revue Internationale di Droit D´Auteur, Neuilly, n. 145, jul. 1990. p. 191.
65
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 25, 87.
66
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 103-104.
67
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 25.
35
Edelman.68 A teoria monista e dualista são mais apropriadas aos direitos autorais,
pois refutam a ideia de propriedade, e entre ambas há muitas semelhanças, pois
reconhecem a existência de dualidade: direito moral e direito patrimonial. 69 Os
direitos morais e os patrimoniais são autônomos entre si e não originam ao
mesmo tempo.
68
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 86-87.
69
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 105.
70
Segundo Campos ou Chinellato, a “distinção entre essas teorias reside no fato de que para a
dualista há independência entre direitos morais e patrimoniais, e para a monista há imbricação,
simbiose entre ambos, de tal forma que sua segregação seria impossível”.
71
CAMPOS, Anita Pissolito. Direitos morais no patrimônio cultural imaterial. 2014. 207 p.
Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2014. p.
120.
36
72
CARBONI, Guilherme. Direito autoral e a autoria colaborativa na economia da informação em
Rede. São Paulo: Quartier Latin, 2010. p. 49.
73
VITORINO, António de Macedo. Esboço de uma concepção sobre a natureza jurídica do direito
de autor. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Lisboa, v. 33, 1992. p.
496.
37
74
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 2. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense
Universitária,1994. p. 4.
75
GAMA CERQUEIRA, João da.Tratado da propriedade industrial: introdução: evolução histórica
da propriedade industrial no Brasil: Parte I: da propriedade industrial no Brasil. Rio de Janeiro:
Revista Forense, 1946. p. 112.
76 o
CABRAL, Plínio. Limitações ao direito autoral na Lei n. 6.610. São Paulo, Revista da ABPI, Rio
o
de Janeiro, n. 37, nov./dez. 1998. p. 8.
38
77 o
CABRAL, Plínio. Limitações ao direito autoral na Lei n. 6.610. Revista da ABPI, Rio de Janeiro,
o
n. 37, nov./dez. 1998. p. 8.
78
GAMA CERQUEIRA, João da. Tratado da propriedade industrial: introdução: evolução histórica
da propriedade industrial no Brasil: parte I: da propriedade industrial no Brasil. Rio de Janeiro:
Revista Forense, 1946. p. 155.
79
GAMA CERQUEIRA, João da. Tratado da propriedade industrial: introdução: evolução histórica
da propriedade industrial no Brasil: parte I: da propriedade industrial no Brasil. Rio de Janeiro:
Revista Forense, 1946. p. 157.
39
ou ilicitude dos atos praticados por ela quando do exercício de suas atividades
inerentes à própria missão.
80
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 2.ed. rev. e atual. 1 reimpr. Rio de Janeiro: Forense
Universitária,1994. p. 43.
81
ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva. Considerações sobre o direito moral do autor. Revista da ABPI,
Rio de Janeiro, n.44, , jan./fev. 2000. p. 4.
40
82
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito civil: direito de autor e direitos conexos. Coimbra:
Coimbra, 1992. p. 166.
83
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito civil: direito de autor e direitos conexos. Coimbra:
Coimbra, 1992. p. 166.
84
SILVA, José Afonso da Silva. Ordenação constitucional da Cultura. São Paulo: Malheiros, 2001.
p. 179.
85
AZEVEDO, Philadelpho. Direito moral do escriptor. Rio de Janeiro: Alba, 1930. p. 34.
86
BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor. Revista da Escola Paulista da Magistratura. São
o
Paulo, v. 1, n. 2, jan./abr. 2005. p. 61.
87
PINTO FERREIRA. Comentários à Constituição brasileira. São Paulo: Saraiva, 1989. v. 1. p.
112.
88
ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva. Considerações sobre o direito moral do autor. Revista da ABPI,
o
Rio de Janeiro, n. 44, jan./fev. 2000. p. 3-4.
41
89
BITTAR, Carlos Alberto. Os direitos da personalidade. 3. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro:
Forense Universitária,1999. p. 140.
90
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 256.
91
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito de autor e desenvolvimento tecnológico: controvérsias e
o
estratégias. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2004. p. 8.
92
POLLAUD-DULIAN, Frédéric. Le droit moral em France, à travers la jurisprudence recente.
o
Revue Internationale di Droit D´Auteur, Neuilly, n. 145, jul. 1990. p. 247-249.
42
impostas pelo direito moral, Gama Cerqueira preconiza que tem o autor
assegurado, para obstar alteração da obra, o de modificá-la em nova edição e o
de retirá-la de circulação.93
93
GAMA CERQUEIRA, João da.Tratado da propriedade industrial: introdução: evolução histórica
da propriedade industrial no Brasil: parte I: da propriedade industrial no Brasil. Rio de Janeiro:
Revista Forense, 1946. p. 69-70.
94
VIEIRA MANSO, Eduardo. A informática e os direitos intelectuais. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1985. p. 6.; veja também ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva. As limitações ao direito do
o
autor na legislação autoral brasileira. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev.
2005. p. 9.
95
SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 33. ed. rev. e atual. São Paulo:
Malheiros, 2010. p. 276-277.
96
GAMA CERQUEIRA, João da. Tratado da propriedade industrial: introdução: evolução histórica
da propriedade industrial no Brasil: parte I: da propriedade industrial no Brasil. Rio de Janeiro:
Revista Forense, 1946. p. 159.
43
De início, note-se que Morato afirma não ser possível dissociar o autor da
criação, uma vez que está “indissoluvelmente ligado à criação, ao ato de dar
forma a uma manifestação do espírito, de cunho estético e revestida de
97
VITORINO, António de Macedo. Esboço de uma concepção sobre a natureza jurídica do direito
de autor. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Lisboa, v. 33, 1992. p.
498.
44
Ao autor, como criador de uma obra original, precisa que lhe seja
assegurado amealhar, inclusive, os recursos econômicos produzidos, como em
qualquer atividade humana lícita. Mister se faz ressaltar que o direito patrimonial
consiste no elemento que retribui economicamente ao criador pela sua produção
intelectual, ou seja, o direito à participação nos rendimentos que a obra possa
gerar.100 Nesse sentido, o autor tem direito de fruir dos benefícios que sua obra
venha produzir, além de gozar do respeito pela autoria da criação. É a relação na
esfera intelectual do direito patrimonial de autor e a produção de bens estéticos
ou de utilidades que vão gerar direitos materiais ao titular, garantindo-lhe a
exclusividade de exploração econômica, pelos meios possíveis, objetivando obter
a retribuição pecuniária desejada,101 ou seja, os direitos patrimoniais de autor
98
MORATO, Antônio Carlos. Direito de autor em obra coletiva. São Paulo: Saraiva, 2007. p. 31.
99
BITTAR, Carlos Alberto. O Direito de autor. Revista da Escola Paulista de Magistratura, São
Paulo, n. 2, 1997. p. 61.; BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 2 ed. rev. e atual. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 1994. p. 46-47.
100
BITTAR, Carlos Alberto. Os direitos da personalidade. 3 ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1999. p. 140.
101
BITTAR, Carlos Alberto. Os direitos da personalidade. 3 ed. Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 1999. p. 142.
45
Por esse viés, o autor da obra intelectual vive de sua criação e de seu
talento, não podendo ser “despojado de seu bem maior”, afirma Jundi; assim, tem
o direito de livremente controlar sua criação.105 É preciso reconhecer que o autor
102
JESSEN, Henry; AMARAL, Cláudio. Direito autoral. A cópia privada e o direito exclusivo de
reprodução. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 92, v. 333, jan-mar. 1996. p. 453.
103
VITORINO, António de Macedo. Esboço de uma concepção sobre a natureza jurídica do direito
de autor. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Lisboa, v. 33. 1992. p.
496.
104
VILLALBA, Carlos A. Volviendo a justificar el derecho de autor. In: CONGRESO ALAI, 2007,
Punta del Este. Anais... Paris: Agência Latinoamericana de Informação, 2007. p. 252.
105
JUNDI, Maria Elaine Rise. Das limitações aos direitos autorais. Revista de Direito Autoral, São
o
Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2004. p. 176.
46
cria uma obra, que ele a materializa e dispõe de seu tempo para alcançar o
resultado, embora em determinados momentos o coletivo se sobrepõe ao
individual, inclusive no que tange à propriedade privada.106
106 o
CABRAL, Plínio. Limitações ao direito autoral na Lei n. 9.610. Revista da ABPI, Rio de Janeiro,
o
n. 37, nov./dez. 1998. p. 3.
107
GAMA CERQUEIRA, João. Tratado da propriedade industrial: Introdução: evolução histórica da
propriedade industrial no Brasil: parte I: da propriedade industrial no Brasil. Rio de Janeiro:
Revista Forense, 1946. p. 154-155.
108
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. f. 19-20.
109
PEREIRA, Ana Maria; PIMENTEL, Luís Otávio; MEHLAN, Vivianne. Direitos autorais: estudos e
considerações. In: CIBERÉTICA – SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PROPRIEDADE
INTELECTUAL, INFORMAÇÃO E ÉTICA, 2; ENCONTRO NACIONAL DE INFORMAÇÃO E
DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA, ENIDJ, 8; PAINEL BIBLIOTECONOMIA EM SANTA
CATARINA, 22, 2003, Florianópolis. Anais... Florianópolis, 2003. p. 9. Disponível em:
<http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/default/files/anexos/27894-27904-1-PB.pdf>. Acesso em:
07 jul. 2014.
110
MINHARRO, Francisco Luciano. A propriedade intelectual no direito do trabalho. São Paulo:
LTr, 2010. p. 76.
47
Conta Bevilaqua que o livro não chegava até a população no geral, estava
somente nas esferas superiores e não fazia parte do comércio vulgar.
Seu preço era incompatível para a maioria das pessoas, pela escassez de
mercado, consequentemente, não tinha valor econômico. Além das intempéries
na produção, o custo era uma barreira para a impressão e distribuição, tornando
inviável ao autor sobreviver ao resultado de sua pequena venda.111
111
BEVILAQUA, Clóvis. Algumas observações sobre o direito auctoral. Revista de Direito Civil,
o
Commercial e Criminal. Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, 1908. p. 206.
112
BEVILAQUA, Clóvis. Algumas observações sobre o direito auctoral. Revista de Direito Civil,
o
Commercial e Criminal. Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, 1908. p. 206.
113
MARTINS, Samuel. Direito autoral: seu conceito, sua história e sua legislação entre nós.
Recife: Officinas da Livraria Franceza, 1906. p. 7. ; Cf. ainda o artigo de Carlos Alberto Bittar na
Revista da Faculdade de Direito/USP, v.89, 1994. p. 91.
114
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós.
Recife: Livraria Francesa, 1906. p. 32.
48
115
BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor. Revista da Escola Paulista de Magistratura, São
o
Paulo, v. 1, n. 2, jan./abr. 1997. p. 61.
116
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 166.
117
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós.
Recife: Livraria Francesa, 1906. p. 9.
118
LEMOS, Ronaldo. Direito, tecnologia e cultura. Disponível em:
<https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/2190/Ronaldo%20Lemos%20-
%20Direito%20Tecnologia%20e%20Cultura.pdf?sequence=1&isAllowed=y>. Acesso em: 13
mar. 2016.
119
VILLALBA, Carlos A. Volviendo a justificar el derecho de autor. In: CONGRESO ALAI, 2007,
Punta del Este. Anais... Paris: Agência Latinoamericana de Informação, 2007. p. 255.
49
120
LIMA, Clóvis Montenegro de; SANTINI, Rose Marie. Copyleft e licenças criativas de uso da
o
informação na sociedade da informação. Ciência da Informação, Brasília-DF v. 37, n. 1,
jan./abr. 2008. p. 125.
121
CHINELLATO, 2008, p. 179. A professora Silmara Chinellato em sua tese afirma que a
legislação brasileira não previu o direito de arrependimento, apenas o de retirada. Para alguns
autores não há diferença significativa entre o direito de arrependimento e de retirada, outros,
entretanto, entendem que o direito de retirada significa tirar a obra de circulação e no de
arrependimento, o de fazer modificações.
122
FICSOR, Mihàly. Changer le droit d’auteur pour que ses valeurs restent inchangées Web
1.0/Web 2.0 – Droit d’auteur 1.0/Droit d’auteur 2.0? In: CONGRESO ALAI, 2007, Punta del
Este. Anais.... Paris: Agência Latinoamericana de Informação, 2007. p. 291.
50
123
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor. 2 . ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Forense
Universitária,1994. p. 2.
124
TOMASEVICIUS FILHO, Eduardo. A natureza jurídica, do software à luz da linguística. Revista
da ABPI, Rio de Janeiro, n.79, nov./dez. 2005. p. 47.
125
ARNS, D. Paulo Evaristo. A técnica do livro segundo São Jerônimo. Tradução de Cleone
Augusto Rodrigues. 2 ed. rev. e ampl. São Paulo: Cosac Naify, 2007. p. 87.
51
126
SANTIAGO, Oswaldo. Aquarela do direito autoral: história, legislação, comentários. Rio de
Janeiro: [Mangione], 1946. p. 11.
127
SANTIAGO, Oswaldo. Aquarela do direito autoral: história, legislação, comentários. Rio de
Janeiro: [Mangione], 1946. p. 11.
128
PINTO FERREIRA. Comentários à Constituição brasileira. São Paulo: Saraiva, 1989. v. 1. p.
114.
129
CASELLI, Eduardo Piola. Codice del diritto di autore: comentário dela nuova legge 22 aprile
o
1941-XIX, n. 633. Torinio: Unione Tipografico-Editrice Torinese, 1943. p. 1.
130
SANTIAGO, Oswaldo. Aquarela do direito autoral: história, legislação, comentários. Rio de
Janeiro: [Mangione], 1946. p. 12.
131
POVEDA VELASCO, Ignácio Maria. Action injuriarum e direito de autor. Revista de Direito Civil,
Imobiliário, Agrário e Empresarial, São Paulo, v. 17, v. 63, jan./mar. 1993. p. 109.
132
LEITE, Eduardo Lycurgo - A história do direito de autor no ocidente e os tipos móveis de
o
Gutenberg. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev. 2005. p. 115.; ZANINI,
Leonardo Estevam de Assis. A tutela das criações intelectuais e a existência do direito de autor
52
o
na antiguidade clássica. Revista Eletrônica da Faculdade de Direito de Franca, Franca, v. 8, n.
p. 62, jul. 2013. Diponível em:
<http://www.revista.direitofranca.br/index.php/refdf/article/view/227/192>. Acesso em: 23 abr.
2015.
134
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós.
Recife: Livraria Francesa, 1906. p. 6-7.
135
BEVILAQUA, Clóvis. Algumas observações sobre o direito auctoral. Revista de Direito Civil,
o
Commercial e Criminal. Rio de Janeiro, v. 8, n. 2,1908. p. 207.
136
SANTIAGO, Oswaldo. Aquarela do direito autoral: história, legislação, comentários. Rio de
Janeiro: [Mangione], 1946. p. 11.
137
BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Tradução de
Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. p. 139.
138
SANTIAGO, Oswaldo. Aquarela do direito autoral: história, legislação, comentários. Rio de
Janeiro: [Mangione], 1946. p. 12.
53
139
PINTO FERREIRA. Comentários à Constituição brasileira. São Paulo: Saraiva, 1989. v. 1. p.
115
140
SANTIAGO, Oswaldo. Aquarela do direito autoral: história, legislação, comentários. Rio de
Janeiro: [Mangione], 1946. p. 14.
141
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós.
Recife: Livraria Francesa, 1906. p. 16.
142
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós.
Recife: Livraria Francesa, 1906. p. 3.
143
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós.
Recife: Livraria Francesa, 1906. p. 3.
144
O texto dizia “An Act for the Encouragement of Learning, by Vesting the Copies of printed
Books in the Authors or Purchasers of such Copies during the time therein mentioned”;
BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor nos limiares do século XXI: sugestões para o
aperfeiçoamento dos regimes existentes. Revista de Informação Legislativa, Brasília-DF, v. 31,
o
n. 122, maio/jul. 1994. p. 35.
54
145
ANDRADE, Luciane Barros de; ALBUQUERQUE, Ana Cristina Cavalcanti de. Propriedade
imaterial: direitos de auto: imposto ‘causa mortis’ Disponível em:
<www.pge.sp.gov.br/centrodeestudos/bibliotecavirtual/.../utese33.htm>. Acesso em: 19 maio
2013.
146
BEVILAQUA, Clóvis. Algumas observações sobre o direito auctoral. Revista de Direito Civil,
o
Commercial e Criminal, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, maio 1908. p. 209; Chinellato também
comenta esta decisão.
147
BEVILAQUA, Clóvis. Algumas observações sobre o direito auctoral. Revista de Direito Civil,
o
Commercial e Criminal, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, maio 1908. p. 109, p. 209)
148
CARBONI, Guilherme Capinzaiki. O Direito de autor na multimídia. 2001. Dissertação
(Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. f. 17.
149
VIANNA, Túlio Lima. A ideologia da propriedade intelectual: a inconstitucionalidade da tutela
penal dos direitos patrimoniais do autor. Revista da Escola da Magistratura do Estado do Rio
de Janeiro, Rio de Janeiro, v. 30, 2005. p. 91. ; BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor nos
limiares do século XXI: sugestões para o aperfeiçoamento dos regimes existentes. Revista de
o
Informação legislativa, Brasília-DF, v. 31, n. 122, maio./jul. 1994. p. 34.
150
SANTIAGO, Oswaldo. Aquarela do direito autoral: história, legislação, comentários. Rio de
Janeiro: [Mangione], 1946. p. 14.
55
151
SANTIAGO, Oswaldo. Aquarela do direito autoral: história, legislação, comentários. Rio de
Janeiro: [Mangione], 1946. p. 15)
152
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós.
Recife: Livraria Francesa, 1906. p. 23.
153
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
27.
154
CHAVES, Antonio. Direito de autor: princípios fundamentais I. Rio de Janeiro: Forense, 1987. p.
24.
155
LEITE, Eduardo Lycurgo. A história do direito de autor no ocidente e os tipos móveis de
o
Gutenberg. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev. 2005. p. 111.
156
DIETZ, Adolf. Les entités de gestion collective en droit d´auteur allemand et en droit
communautaire. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Lisboa, v. 33,
1992. p. 305.
56
157
AMARAL, Cláudio de Souza. Os direitos autorais nas Constituições brasileiras. Revista de
Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, ago. 2005. p. 58.
158
CARBONI, Guilherme Capinzaiki. O Direito de autor na multimídia. 2001. Dissertação
(Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. f. 28.
57
159
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 11.
160
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós.
Recife: Livraria Francesa, 1906. p. 21.
161
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós.
Recife: Livraria Francesa, 1906. p. 21.
58
O Projeto de Lei n.o 134 foi apresentado bem mais tarde, em 1893, pelo
deputado Pedro Américo de Figueiredo, e também utilizou o texto de Diogo Velho.
6.1.2 Da Legislação
162
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 10.
163
BRASIL. Lei de 11 de agosto de 1827. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LIM/LIM-11-08-1827.htm>. Acesso em: 14 out. 2015.
59
164 o
BRASIL. Lei n.o 496 de 1. de agosto de 1898 Disponível em:
<http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaNormas.action?numero=496&tipo_norma=LEI&data=
18980801&link=s>. Acesso em: 14 out. 2015
165
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 12.
166
BITTAR, Carlos Alberto. Contornos atuais do Direito do Autor. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1992. p. 89.
167
NUNES, Maria Elizabeth da Silva. Direitos autorais: a experiência brasileira na Fundação
Biblioteca Nacional. Disponível em: <www.stf.jus.br/arquivo/sijed/02.pdf>. Acesso em: 14 jun.
2013.
168
MINHARRO, Francisco Luciano. A propriedade intelectual no direito do trabalho. São Paulo:
LTr, 2010. p. 57.
60
169
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 272.
170
Sobre o Projeto de Lei do prof. Antonio Chaves, sugerimos o artigo de sua autoria: “O projeto
brasileiro do Código de Direito de Autor e direitos conexos”, publicado na Revista da Faculdade
de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 66, p.1-43, 1971.
171
VIEIRA MANSO, Eduardo. Direito autoral: exceções impostas aos direitos autorais. São Paulo:
José Bushatsky. 1980. p. 301.
61
Diante disso, Ascensão faz uma análise do texto do projeto de lei. Seu
estudo vale pelas críticas apontadas e serve para confrontá-las se foram acatadas
ou simplesmente ignoradas ao texto final pelo legislador brasileiro. Para ilustração
dos seus comentários, cita-se a crítica apontada ao art. 103, o qual trata da
remuneração pela cópia privada. No seu entender, a permissão é muito restritiva,
pois a cópia privada é livre, e não está relacionada ao direito de autor, assim
como não deve originar uma compensação generalizada, com “repercussão
inflacionista, que esconde um verdadeiro imposto para beneficiários
particulares!”175 De outra parte, Santos se opõe a essa ideia afirmando que o
172
COSTA NETTO, José Carlos. O novo Regime legal brasileiro de direitos autorais. Revista da
o
ABPI, Rio de Janeiro, n. 30, set./out. 1997. p. 3-12.
173
CABRAL, Plínio. A nova lei de direitos autorais. 2. ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1999. p.
27-28; p. 122.
174
VIEIRA MANSO, Eduardo. A informática e os direitos intelectuais. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1985. p. 2.
175
ASCENSÃO, José de Oliveira. Breves observações ao projeto de substitutivo da Lei de Direitos
Autorais. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 345, 1999. p. 65-73.
62
princípio não pode ser aplicado de forma absoluta; esse princípio era válido
quando o uso privado não ameaçava a exploração normal da obra, portanto não
causava prejuízos injustificados ao autor.176
José Afonso da Silva destaca que a lei, na sua essência, é relevante para
a proteção da cultura pela ampliação dada, saindo da esfera da proteção de obras
literárias, adicionando a proteção às obras culturais de todo gênero.178
176
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. O futuro do uso privado no direito autoral. Revista de Direito
o
Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev., 2005. p. 47.
177 o
SILVEIRA, Newton. Comentários à nova lei de direito autoral n. 9.610, de 19/2/98. Revista da
o
ABPI, Rio de Janeiro, n. 31, nov./dez. 1997. p. 35.
178
SILVA, José Afonso da Silva. Ordenação constitucional da Cultura. São Paulo: Malheiros,
2001. p. 175.
179
CARBONI, Guilherme Capinzaiki. O Direito de autor na multimídia. 2001. Dissertação
(Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. f. 34.
63
direito autoral. A primeira lei propriamente dita surge em 1898, portanto, antes de
uma lei específica, o legislafor pensou na proteção contra a contrafação.
180
BRASIL. Lei de 16 de dezembro de 1830. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lim/lim-16-12-1830.htm>. Acesso em: 14 out. 2015.
181
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós.
Recife: Livraria Francesa, 1906. p. 23.
182
MARTINS, Samuel. Direito autoral, seu conceito, sua história e sua legislação entre nós.
Recife: Livraria Francesa, 1906. p. 29.
64
183
BITTAR, Carlos Alberto. Contornos atuais do direito do autor. 2 ed. rev. Atual. e ampl. de
o
conformidade com a Lei n. 9.610/98, por Eduardo Carlos Bianca Bittar. São Paulo: Revista
dos Tribunais, 1999. p. 90-92.
184
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
36.
185
CARBONI, Guilherme Capinzaiki. O Direito de autor na multimídia. 2001. Dissertação
(Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. f. 27.
186
ROCHA FILHO, Valdir de Oliveira. Violação de direitos de propriedade intelectual através da
internet. In: ROCHA FILHO, Valdir de Oliveira (Coord.). O direito e a Internet. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2002. p. 182-183.
65
187
DIAS, Maria do Carmo Branquinho Ferreira. Las bibliotecas públicas y universitárias ante el
derecho de autor: el caso de Portugal. 2011. 471 f. Tesis (Doctoral) - Departamento de
Biblioteconomía y Documentación, Facutad de Comunicación y Doumentación, Universidad de
Granada. Granada, Esp., 2011. f. 70. Disponível em:
<http://repositorio.uportu.pt/jspui/bitstream/11328/583/2/TDBD%202.pdf>. Acesso em: 10 jul.
2015.
67
A Lei n.o 496, de 1898188, regula o art. 72, § 26, da Constituição de 1891.
Esse texto consagrou o direito exclusivo de reprodução do autor sobre sua obra e
também estabeleceu a proteção dos herdeiros, conforme o tempo que a lei
determinar. Também estabelece no art. 13 a obrigatoriedade do depósito legal na
Biblioteca Nacional.
188 o
BRASIL. Lei n.º 496, de 1. de agosto de 1898. Disponível em:
<http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1824-1899/lei-496-1-agosto-1898-540039-
publicacaooriginal-39820-pl.html>. Acesso em: 28 set. 2015.
189
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 11-12.
68
190
AMARAL, Cláudio de Souza. Os direitos autorais nas Constituições brasileiras. Revista de
o
Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, ago. 2005. p. 59.
191
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 60.
192
AMARAL, Cláudio de Souza. Os direitos autorais nas Constituições brasileiras. Revista de
o
Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, ago. 2005. p. 60.
69
era de forma tímida, sem grandes avanços, reafirmando os sovados pregões dos
textos anteriores.193
Após o golpe militar de 1964, entrou em vigor a Carta de 1967. Esse foi
um período de desprezo às liberdades públicas. O Brasil vivia um período de
exceção. O projeto de Constituição foi redigido por Carlos Medeiros Silva, ministro
da Justiça, e pelo jurista Francisco Campos. Em 1967, passou a vigorar a sexta
Constituição do Brasil e a quinta do período republicano, que serviu para
institucionalizar e legalizar um regime ditatorial. O texto traz uma modificação na
redação em relação à Constituição de 1946, excluindo a expressão “direito
exclusivo de reproduzi-las” para “direito exclusivo de utilizá-las”. Com essa
modificação, houve uma evolução e uma ampliação ao entendimento dado aos
direitos dos autores.194
193
AMARAL, Cláudio de Souza. Os direitos autorais nas Constituições brasileiras. Revista de
o
Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, ago. 2005. p. 61.
194
AMARAL, Cláudio de Souza. Os direitos autorais nas Constituições brasileiras. Revista de
o
Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, ago. 2005. p. 61.
195 o
BRASIL. Emenda Constitucional n. 1, de 17 de outubro de 1969. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc_anterior1988/emc01-69.htm>.
Acesso em: 25 set. 2015.
70
196
SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à Constituição. 5 ed. de acordo com a Emenda
Constitucional 56, de 19.12.2007. São Paulo: Malheiros, 2007. p. 119-120.
197
CHAVES, Antônio. Evolução da propriedade intelectual no Brasil. Revista do Advogado. São
Paulo, v. 38, dez. 1992. p. 36-44.
198
AMARAL, Cláudio de Souza. Os direitos autorais nas Constituições brasileiras. Revista de
o
Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, ago. 2005. p. 61.
71
expressa ao direito moral, entretanto, não significa que não estejam presentes,
pois são ínsitos à criação da obra.199
199
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 55-63.
200
BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor nos meios modernos de comunicação. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1989. p. 120-121.
72
201
BEVILAQUA, Clóvis. Algumas observações sobre o direito auctoral. Revista de Direito Civil,
o
Commercial e Criminal. Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, 1908. p. 210.
202
SANTIAGO, Oswaldo. Aquarela do direito autoral: história, legislação, comentários. Rio de
Janeiro: [Mangione], 1946. p. 16.
203
SANTIAGO, 1946. p. 17.
73
A França foi o país que assegurou no seu direito interno uma legislação
mais flexível em favor da educação, mesmo sendo signatária de tratados
internacionais. Vê-se que os países, mesmo integrando os tratados, podem
trabalhar com as liberdades permitidas para harmonização dos seus direitos
internos em favor da educação, cultura e das bibliotecas e outras entidades
congêneres.
204
CARBONI, Guilherme Capinzaiki. O Direito de autor na multimídia. 2001. Dissertação
(Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. f. 25.
205
BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor nos limiares do século XXI: sugestões para o
aperfeiçoamento dos regimes existentes. Revista de Informação legislativa, Brasília-DF, v. 31,
o
n. 122, maio/jul. 1994. p. 34.
206
ALLEAUME, Christiphe. Les exceptions à des fins d´enseignement et de recherche en droit
français. LUCAS, André; SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra (Dir.) Les exceptions au
droit d´auteur: état des lieux et perspectives dans l´Union européene. Paris: Dalloz, 2012. p.
141.
74
207
CONVENÇÃO de Berna, 1886. Disponível em:
<http://www.unesco.org/culture/natlaws/media/pdf/bresil/brazil_conv_berna_09_09_1886_por_o
rof.pdf>. Acesso em: 04 jul. 2015.
208
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
85.
209
SOARES, Sílvia Simões. Aspectos jurídicos do compartilhamento de arquivos MP3 P2P via
Internet: a experiência do Napster e as novas tecnologias da legislação de copyright dos
75
Estados Unidos. In: DE LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.) Direito & Internet:
aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2008. v. 2. p. 619.
210
DIAS, Maria do Carmo Branquinho Ferreira. Las bibliotecas públicas y universitárias ante el
derecho de autor: el caso de Portugal. 2011. 471 f. Tesis (Doctoral) - Departamento de
Biblioteconomía y Documentación, Facutad de Comunicación y Doumentación, Universidad de
Granada. Granada, Esp., 2011. f. 195. Disponível em:
<http://repositorio.uportu.pt/jspui/bitstream/11328/583/2/TDBD%202.pdf>. Acesso em: 10 jul.
2015.
76
211
ZANINI, Leonardo Estevam de Assis. A proteção internacional do direito de autor e o embate
o
entre os sistemas de copyright e do droit d´auteur. Rev. SJRJ, Rio de Janeiro, v. 18, n. 30, abr.
2011. p. 125-126. Disponível em:
<http://www4.jfrj.jus.br/seer/index.php/revista_sjrj/article/viewFile/242/231>. Acesso em: 30 jul.
2015.
212
SOUSA, Marcos Rogério de. A reprodução digital de obras literárias e seus reflexos no Direito
de Autor. 2013. 225 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São
Paulo. 2013. f. 60-61
77
213
TRATADO da OMPI sobre direito de autor (WCT). 1996. Disponível em:
<https://dre.pt/application/dir/pdf1sdip/2009/07/14600/0488904896.pdf> Accesso em: 20 set.
2015.
214
1 — Em determinados casos especiais que não obstam à exploração normal da obra e não
prejudiquem de forma injustificável os legítimos interesses do autor, as Partes Contratantes
podem estabelecer na sua legislação nacional limitações ou excepções aos direitos
reconhecidos no presente Tratado aos autores de obras literárias e artísticas.
2 — Na aplicação da Convenção de Berna, as Partes Contratantes devem restringir as limitações
ou excepções aos direitos nela previstos a determinados casos especiais que não obstem à
exploração normal da obra e não prejudiquem de forma injustificável os legítimos interesses do
autor.
78
215
ASCENSÃO, José de Oliveira. O direito de autor e a Internet: em particular as recentes
orientações da comunidade europeia. In: ______ (Coord.) Direito da sociedade da informação.
Coimbra: Coimbra, 2008. v. 7. p. 15.
216
MICHEL, Jean. Direito de autor, direito de cópia e direito à informação: o ponto de vista e a
ação das associações de profissionais da informação e da documentação. Ciência da
79
o
Informação, v. 26, n. 2, 1997. p. 1-6. Disponível em:
<http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/392/352>. Acesso em: 07 abr. 2015.
217
A sigla significa Direção Geral XV da CE.
218
SORT, Miriam. La proposta de directiva europea sobre drets d’autor. Una amenaça per a les
biblioteques?. Educación y Biblioteca, Madrid, v. 11, n. 104, 1999. p. 46. Disponível em:
<http://www.raco.cat/index.php/Item/article/viewFile/22519/22353>. Acesso em: 10 nov. 2105.
219
SORT, Miriam. La proposta de directiva europea sobre drets d’autor. Una amenaça per a les
biblioteques?.Educación y Biblioteca, Madrid, v. 11, n. 104, 1999. p. 46. Disponível em:
<http://www.raco.cat/index.php/Item/article/viewFile/22519/22353>. Acesso em: 10 nov. 2105.
80
que será comercializado. Essa preocupação pode fazer sentido, mas há também
a possibilidade de o usuário que emprestou a obra lhe atribuir significativa
importância àquele trabalho e resolver adiquiri-la. A perspectiva de uma nova
diretiva e mais restritiva suscitou reações na área das bibliotecas de vários países
da CE contra as mudanças que visam, por exemplo, implantar cobranças pelo
empréstimo nas bibliotecas.
Sort afirma que a nova diretiva do direito de autor poderia efetuar uma
mudança drástica, implicando inclusive no futuro das bibliotecas, uma vez que,
além do suporte em papel, a inclusão de documentos em suporte digital está
numa crescente em muitos países, inclusive era o caso da Espanha.
220
ESPANHA. Constituição, 1978. Disponível em:
<http://www.boe.es/buscar/doc.php?coleccion=iberlex&id=1978/31229.>. Acesso em: 01 dez.
2014.
81
Art. 5.º
Derrogação ao direito exclusivo de comodato. 1. Os Estados-
membros poderão derrogar o direito exclusivo previsto para os
comodatos públicos no artigo 1.o, desde que pelo menos os
autores aufiram remuneração por conta de tais comodatos. Os
Estados-membros poderão determinar livremente tal remuneração
tendo em conta os seus objectivos de promoção da cultura.
2. Sempre que os Estados-membros não aplicarem o direito
exclusivo de comodato referido no artigo 1.o relativamente aos
221
DIRETIVA da Comunidade Econômica Europeia. Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/PT/TXT/?uri=CELEX:31992L0100>. Acesso em: 6 jun. 2015.
82
222
FRANCESCHELLI, Vincenzo. Diritto comuninatio, diritto d´autore e biblioteche a pagamento.
o
Rivista di Diritto Industriale, Bologna, v. 56, n. 1, 2007. p. 69.
223
DIAS, Maria do Carmo; FERNÁNDEZ-MOLINA, J. Carlos; BORGES, Maria Manuel. As
excepções aos direitos de autor em benefícios das bibliotecas: análise comparativa entre a
União Europeia e a América Latina. Perspectivas da Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.
o
16, n. 1, jan./mar. 2011. p. 13.
83
224
DIRECTIVA 2001/29/CE. Disponível em: <http://eur-
lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2001:167:0010:0019:PT:PDF>. .Acesso em:
6 jun. 2015.
225
DIRECTIVA 29/2001/CE. Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/PT/TXT/?uri=CELEX:32001L0029>. Acesso em: 06 jun. 2015.
84
226
ALIX, Yves. Le droit de prêt des livres, le droit de consultation et de prêt des vidéogrammes et
des phonogrammes, le prêt dématérialisé. In: ALIX, Yves (Dir.). Droit d´auteur et bibliothèques.
Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 114.
85
227
LEWINSKI, Silke von. Les limitations à des fins d´enseignement et de recherche en droit
Allemand. In: LUCAS, André; SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au
droit d´auteur: état des lieux et perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p.
153.
228
DIRECTIVA 2006/115/CE . Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/PT/TXT/?uri=CELEX%3A32006L0115>. Acesso em 12 fev. 2016.
229
MORETTI, Marcello. Il diritto di prestito pubblico alla luce delle recenti innovazioni legislative. Il
Diritto di Autore: Rivista Trimestrale della Società Italiana degli Autori ed Editori, Milano, v. 79,
o
n. 1, gen./mar., 2008. p. 40.
230
BIBLIOTECA de Corralejo. Disponível em:
<http://www.bibliotecaspublicas.es/corralejo/espo.htm>. Acesso em: 12 fev. 2016.
86
231
No al préstamo de pago en Bibliotecas. Disponível em: <http://noalprestamodepago.org/>.
Acesso em: 12 fev. 2016.
232
Non pago di leggere. Disponível em: <http://www.nopago.org/>. Acesso em: 12 fev. 2016.
87
233
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
13.
234
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
17; 19.
235
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
18.
236
TAKAHASHI, Tadao (Coord.). Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde. Brasília-DF,
Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. p. 5. Disponível em:
<http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/434/1/Livro%20Verde.pdf>. Acesso em: 24 out. 2015.
88
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BURKE, Peter. Uma história social do conhecimento: de Gutenberg a Diderot. Tradução de
Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. p. 136.
238
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89
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SARDAS, Letícia de Faria. Lineamentos do direito de autor na sociedade de informação.
Disponível em: <http://www.tjrj.jus.br/c/document_library/get_file?uuid=9ff3a1c9-8bc5-4392-
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240
CAPURRO, Rafael; HJORLAND, Birger. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da
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Informação, Belo Horizonte, v. 12, n. 1, jan./abr. 2007. p. 149.
241 o
CABRAL, Plinio. Limitações ao direito autoral na Lei n. 9.610. Revista da ABPI, Rio de Janeiro,
n. 37, nov./dez. 1998. p. 4.
90
242
WACHOWICZ, Marcos. Reflexões sobre a revolução tecnológica e a tutela da propriedade
intelectual. In: ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em
perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 302. p. 290.
243
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 19.
244
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consenso entre o direito do autor e o acesso à informação pelo público na rede de
computadores: uma ótica dos tratados relativos ao direito autoral. Perspectivas em Ciência da
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245
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o
estratégias. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2004. p. 4.
246
MORATO, Antônio Carlos. Mensagens eletrônicas não solicitadas como prática abusiva no
o
mercado de consumo. Revista do Instituto dos Advogados de São Paulo, São Paulo, n. 16,
2005. p. 56.
91
247
TAKAHASHI, Tadao (Coord.). Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde. Brasília-DF,
Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. Disponível em:
<http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/434/1/Livro%20Verde.pdf>. Acesso em: 24 out. 2015. p. 7.
248
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abordagem do Sense-Making para estudo de comportamento de usuários do Instituto de Física
da USP. 1995. Tese (Doutorado) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 1995. f. 39.
249
TAKAHASHI, Tadao (Coord.). Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde. Brasília-DF,
Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. Disponível em:
<http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/434/1/Livro%20Verde.pdf>. Acesso em: 24 out. 2015. p. 4.
92
250
MORATO, Antônio Carlos. Mensagens eletrônicas não solicitadas como prática abusiva no
o
mercado de consumo. Revista do Instituto dos Advogados de São Paulo, São Paulo, n. 16,
2005. P. 55.
251
SOARES, Sílvia Simões. Aspectos jurídicos do compartilhamento de arquivos MP3 P2P via
Internet: a experiência do napster Napster e as novas tecnologias da legislação de copyright
dos Estados Unidos. In: De LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito &
Internet: aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2008. v. 2. p. 614.
252
MILANESI, Luís. Biblioteca. 3 ed. Cotia, SP: Ateliê editorial, 2013. p. 55.
253
PERALTA, Patrícia Pereira; SILVA, Elizabeth Ferreira; TERUYA, Dirceu Yoshikazu. Busca de
consenso entre o direito do autor e o acesso à informação pelo público na rede de
computadores: uma ótica dos tratados relativos ao direito autoral. Perspectivas em Ciência da
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Informação, Belo Horizonte, v. 16, n. 3, jul./set. 2011. p. 121.
254
ICTDSC-International Centre for Trade Sustainable Development. Disponível em:
<http://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/a-agenda-de-desenvolvimento-da-ompi-
avan%C3%A7a>. Acesso em: 05 jul. 2015.
93
intelectuais.255 A afirmação pode ser pertinente, mas há outro fato que contribui
para o desenvolvimento do conhecimento; isso é consequência do tratamento
atribuído como estratégico e os investimentos que se fazem naquela sociedade.
255
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
83.
256
WACHOWICZ, Marcos. La revisón de la Ley de la propriedad intelectual brasileña:
instrumentos de acceso al conocimiento, la cultura y la educación. Disponível em:
<http://www.gedai.com.br/sites/default/files/arquivos/artigo_marcos_wachowicz_pasajes_36.pdf
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2007. p. 246-247.
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informação e do conhecimento: questões no debate contemporâneo. Disponível em:
<http://repositorio.ibict.br/bitstream/123456789/314/1/ALBAGLIENANCIB2009.pdf>. Acesso
em: 17/05/2014.>. p. 1514.
94
259
ASCENSÃO, José de Oliveira. Estudos sobre direito da Internet e da sociedade da informação.
Coimbra:Almedina, 2001. p. 137.
260
SOUZA, Allan Rocha de; ALMEIDA Júnior, Vitor de Azevedo. Direitos autorais como direitos
culturais: os efeitos sobre a interpretação das limitações. In: SIMÃO, José Fernando;
BELTRÃO, Sílvio Romero (Coord.). Direito civil: estudos em homenagem a José Oliveira
Ascensão. São Paulo: Atlas, 2015. v.1. p. 149.
95
261
GRAU, Eros Roberto. O direito posto e o direito pressuposto. 6 ed. rev. e ampl. São Paulo:
Malheiros, 2005. p. 113.
262
CAPURRO, Rafael; HJORLAND, Birger. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da
o
Informação, Belo Horizonte, v. 12, n. 1, jan./abr. 2007. p. 161.
263
MORATO, Antônio Carlos. Mensagens eletrônicas não solicitadas como prática abusiva no
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mercado de consumo. Revista do Instituto dos Advogados de São Paulo, São Paulo, n. 16,
2005. p. 63.
264
CAPURRO, Rafael; HJORLAND, Birger.O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da
o
Informação, Belo Horizonte, v. 12, n. 1, jan./abr. 2007. p. 149.
96
265
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito de autor e desenvolvimento tecnológico: controvérsias e
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estratégias. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2004. p. 17.
266
MILANESI, Luís. Biblioteca. 3 ed. Cotia-SP: Ateliê editorial, 2013. p. 13.
267
ASSAD, Leonor. Doenças negligenciadas estão nos países mais pobres e em desenvolvimento.
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Ciência e Cultura, São Paulo, v. 62, n. 1, 2010. Diponível em:
<http://cienciaecultura.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0009-67252010000100003>.
Acesso em: 07 set. 2015.
268
LARREA RICHERAND, Gabriel Ernesto. Evolución del acuerdo sobre los ADPIC y de los
Tratados de la OMPI de 1996: cambiando el Derecho de autor para que sus valores
permanezcan inalterable. In: CONGRESO ALAI, 2007, Punta del Este. Anais.... Paris: Agência
Latinoamericana de Informação, 2007. p. 345.
97
269
MORATO, Antônio Carlos. Mensagens eletrônicas não solicitadas como prática abusiva no
o
mercado de consumo. Revista do Instituto dos Advogados de São Paulo, São Paulo, n. 16,
2005. p. 56.
270
BITTAR, Carlos Alberto. O Direito de autor e o impacto das novas técnicas. Revista dos
o
Tribunais, São Paulo, v. 83, n. 701, p. 15, mar. 1994.; Como solução para tal conflito ou
colisão de interesses entre desenvolvimento da sociedade e direitos individuais, sugere que a
solução passará pela ampliação de “mecanismos próprios de arrecadação e de distribuição
desses direitos”, sem, contudo, operar pela exclusão dos existentes, que poderiam ser
aprimorados ou atualizados.
98
A informação cada vez mais tem sido tratada como um produto valioso,
pois é recurso primordial para o desenvolvimento econômico e social, e muitas
vezes transformada em lucro. Assim, nos breves apontamentos ora trazidos, tem-
se a informação relacionada ao capital ao mesmo tempo que é matéria importante
para o desenvolvimento.
271
CHAVES, Antônio. Imprensa. Captação audiovisual. Informatica e os direitos da personalidade.
o
Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 85, n. 729, 1996. p. 26.
272
ROCHA FILHO, Valdir de Oliveira. Violação de direitos de propriedade intelectual através da
internet. In: ROCHA FILHO, Valdir de Oliveira (Coord.). O direito e a Internet. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2002. p. 182-183.
273
CLAESSENS, Fleur. A agenda de desenvolvimento da OMPI avança. Tradução do artigo
publicado originalmente em Puentes entre el Comercio y el Desarrollo Sostenible, v. 8, n. 1,
Marzo. 2007. p. 13. Disponível em: <http://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/a-agenda-
de-desenvolvimento-da-ompi-avan%C3%A7a>. Acesso em: 10 jul. 2015.
99
Caritá, citado por Chaves, estava certo na sua prospecção. Nas últimas
décadas, a evolução tecnológica está tão açodada que a obsolescência ocorre
em curto prazo, inimaginável até há pouco tempo, deixando marcas profundas
nas relações sociais.274
274
CHAVES, Antônio. Imprensa. Captação audiovisual. Informatica e os direitos da personalidade.
Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 85, v. 729, 1996. p. 26.
275
BITTAR, Carlos Alberto. O Direito de autor e o impacto das novas técnicas. Revista dos
o
Tribunais, São Paulo, v. 83, n 701, mar. 1994. p. 13-14.
100
276
BITTAR, Carlos Alberto. O Direito de autor e o impacto das novas técnicas. Revista dos
o
Tribunais, São Paulo, v. 83, n. 701, mar. 1994. p. 14.
277
MILANESI, Luís. A casa da invenção. São Paulo: Siciliano, 1991. p. 86.
278
MALLIA, Manlio. Biblioteche e diritto d’autore. Disponível em: <http://www.lexenia.it/biblioteche-
e-diritto-dautore/>. Acesso em: 23 set. 2015.
279
WACHOWICZ, Marcos. Reflexões sobre a revolução tecnológica e a tutela da propriedade
intelectual. In: ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em
perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 291.
280
VEJA-ALMEIDA, Rosa; FERNÁNDEZ-MOLINA, J. Carlos; LINARES, Radamés. Coordenadas
paradigmáticas, históricas y epistemológicas de la Ciencia de la Información: una
o
sistemátización. Information Research, Sheffield, v. 14, n. 2, june, 2009. Disponível em:
<http://www.informationr.net/ir/14-2/paper399.html>. Acesso em: 30 jun. 2014.
281
FERREIRA, Sueli Mara Soares Pinto. Redes eletrônicas e necessidade de informação:
abordagem do Sense-Making para estudo de comportamento de usuários do Instituto de Física
da USP. 1995. Tese (Doutorado) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São
101
que afirma ser a Internet responsável por uma mudança radical, permitindo que a
informação, em um novo suporte, isto é, o digital, seja descentralizada,
diversificada e democratizada, deixando a pessoa interagir com a informação.
Lembra que essa nova dinâmica traz consequências ao Direito, uma vez que o
Direito acontece das relações sociais, e torna necessário aceitar que a ingerência
da Internet na sociedade é irreversível282 e, acrescenta-se, incontrolável,
propiciando maiores conveniências e mais riscos.
Nos idos da década de 1994, Bittar se debruçava sobre uma questão que
ainda se faz no momento: como agir diante das tecnologias, como usufruir delas
sem desrespeitar os direitos do autor?285 Aqui estão algumas questões
importantes já lembradas por ele: como conciliar o desenvolvimento e a proteção
da criação intelectual; como disseminar cultura com emprego das tecnologias e
Paulo, São Paulo, 1995. f. 11; 23-24; 27-31. Nestes capítulos a autora faz um histórico do
surgimento da Internet nos EUA e Brasil.
282
LEONARDI, Marcel. Tutela e privacidade na Internet. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 28, 37- 38.
283
FERREIRA, Sueli Mara Soares Pinto. Redes eletrônicas e necessidade de informação:
abordagem do Sense-Making para estudo de comportamento de usuários do Instituto de Física
da USP. 1995. Tese (Doutorado) - Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 1995. f. 17
284
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 246.
285
BITTAR, Carlos Alberto. O Direito de autor e o impacto das novas técnicas. Revista dos
o
Tribunais, São Paulo, v. 83, n 701, mar. 1994. p. 15.
102
286
BITTAR, Carlos Alberto. O Direito de autor e o impacto das novas técnicas. Revista dos
o
Tribunais, São Paulo, v. 83, n. 701, mar. 1994. p. 15.
287
BITTAR, Carlos Alberto. O Direito de autor. Revista da Escola Paulista da Magistratura, São
o
Paulo, v. 1, n. 2, p.64-65, 1997.
288
BITTAR, Carlos Alberto. O Direito de autor. Revista da Escola Paulista da Magistratura, São
o
Paulo, v. 1, n. 2, 1997. p. 65.
103
289
BITTAR, Carlos Alberto. O Direito de autor e o impacto das novas técnicas. Revista dos
o
Tribunais, São Paulo, v. 83, n. 701, mar. 1994. p. 15.
290
BITTAR, Carlos Alberto. O Direito de autor e o impacto das novas técnicas. Revista dos
o
Tribunais, São Paulo, v. 83, n. 701, mar. 1994. p. 13.
291
VIEIRA MANSO, Eduardo. A informática e os direitos intelectuais. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1985. p. 68.
292
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito de autor e desenvolvimento tecnológico: controvérsias e
o
estratégias. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2004. p. 17.
293
ASCENSÃO, José de Oliveira. Estudos sobre direito da Internet e da sociedade da informação.
Coimbra : Almedina, 2001. p. 136.
294
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito de autor e desenvolvimento tecnológico: controvérsias e
o
estratégias. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v 1, n. 1, ago. 2004. p. 17.
104
Numa das extremidades, estão ativistas que se dividem nos que buscam
a liberdade completa de expressão e a utilização livre de obras, e outros que
anseiam o reconhecimento público, são os iniciantes e os simplesmente
idealistas. Reconhece-se, ainda, que os direitos autoral e industrial estão em uma
fase crucial e provavelmente serão modificados pelos fatos sociais.296 Reconhece
Rocha Filho que os envolvidos com os direitos intelectuais “encontram-se
295
WACHOWICZ, Marcos. Reflexões sobre a revolução tecnológica e a tutela da propriedade
intelectual. In: ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em
perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 302, 303.
296
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internet. In: ROCHA FILHO, Valdir de Oliveira (Coord.). O direito e a Internet. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2002. p. 165.
105
297
ROCHA FILHO, Valdir de Oliveira. Violação de direitos de propriedade intelectual através da
o
Internet. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2002. p. 183.
298
LIMA, Clóvis Montenegro de; SANTINI, Rose Marie. Copyleft e licenças criativas de uso de
o
informação na sociedade da informação. Ciência da Informação, Brasília-DF, v. 37, n. 1,
jan./abr. 2008. p. 123.
299
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informação e do conhecimento: questões no debate contemporâneo. Disponível em:
<http://repositorio.ibict.br/bitstream/123456789/314/1/ALBAGLIENANCIB2009.pdf>. Acesso
em: 10 maio 2014. p. 1521.
106
300
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor e interesse público nos países em desenvolvimento.
o
Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Paulo, v. 80, n. 80, 1985. p.
154.
301
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor e interesse público nos países em desenvolvimento.
o
Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 80, n. 80, 1985.
p. 151.
302
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor e interesse público nos países em desenvolvimento.
o
Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, v. 80, n. 80, 1985. p. 131-134.
107
303
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor e interesse público nos países em desenvolvimento.
Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 80, n. 80, 1985.
p. 120.
304
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de autor e interesse público nos países em desenvolvimento.
Revista da Faculdade de direito Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v.80, n. 80,
1985. p. 125, 151.
305
BEVILAQUA, Clóvis. Algumas observações sobre o direito auctoral. Revista de Direito Civil,
Commercial e Criminal, Rio de Janeiro, v. 8, n. 2, 1908. p. 215.
306
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de Lourdes Moreno Pascual. Informe CIBER: Anales de Documentacion, Murcia, n. 11, 2008.
p. 235-258. Disponível em: <http://revistas.um.es/analesdoc/article/download/.../24221>.
Acesso em: 01 jun. 2014. p. 248.
108
307
SOARES, Sílvia Simões. Aspectos jurídicos do compartilhamento de arquivos MP3 P2P via
Internet: a experiência do Napster e as novas tecnologias da legislação de copyright dos
Estados Unidos. In: DE LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & Internet:
aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2008. v. 2. p. 615.
308
LARREA RICHERAND, Gabriel Ernesto. Evolución del acuerdo sobre los ADPIC y de los
Tratados de la OMPI de 1996: cambiando el Derecho de autor para que sus valores
permanezcan inalterable. In: CONGRESO ALAI, 2007, Punta del Este. Anais... Paris: Agência
Latinoamericana de Informação, 2007. p. 345.
309
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 20.
109
reconhecimento maior dos direitos autorais se dará com o ensino da matéria nos
cursos de Direito.310
Há, porém, aqueles que entendem que sempre houve uma relação entre
as tecnologias e o direito autoral. Leite apresenta esse entendimento e afirma
que, desde o “desenvolvimento dos sistemas de proteção autoral, desde o seu
surgimento”, o direito autoral “tem respondido continuamente aos desafios
310
CLAESSENS, Fleur. A agenda de desenvolvimento da OMPI avança. Tradução do artigo
o
publicado originalmente em Puentes entre el Comercio y el Desarrollo Sostenible, v. 8, n. 1,
Marzo. 2007. p. 13. Disponível em: <http://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/a-agenda-
de-desenvolvimento-da-ompi-avan%C3%A7a>. Acesso em: 12 jul. 2015.
311
PEREIRA, Ana Maria; PIMENTEL, Luís Otávio; MEHLAN, Vivianne. Direitos autorais: estudos e
considerações. In: CIBERÉTICA – SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE PROPRIEDADE
INTELECTUAL, INFORMAÇÃO E ÉTICA, 2.; ENCONTRO NACIONAL DE INFORMAÇÃO E
DOCUMENTAÇÃO JURÍDICA, ENIDJ, 8.; PAINEL BIBLIOTECONOMIA EM SANTA
CATARINA, 22., 2003, Florianópolis. Anais... Florianópolis, 2003. p. 9.
312
VOGT Carlos. A espiral da cultura científica. Disponível em:
<http://www.comciencia.br/reportagens/cultura/cultura01.shtml>. Acesso em: 29 maio 2014.
313
LEONARDI, Marcel. Tutela e privacidade na Internet. São Paulo: Saraiva, 2012. p. 361.
110
314
LEITE, Eduardo Lycurgo - A história do direito de autor no Ocidente e os tipos móveis de
o
Gutenberg. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev. 2005. p. 132.
315
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
22.
316
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 19-20.
111
317
NICODEMOS, Erika Cassandra de. Os direitos da personalidade e as novas tecnologias.
Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,os-direitos-da-personalidade-e-as-
novas-tecnologias,44858.html>. Acesso em: 14 out. 2013.
318
CLAESSENS, Fleur. A agenda de desenvolvimento da OMPI avança. Tradução do artigo
o
publicado originalmente em Puentes entre el Comercio y el Desarrollo Sostenible, v. 8, n. 1,
Marzo. 2007. p. 13. Disponível em: <http://www.ictsd.org/bridges-news/pontes/news/a-agenda-
de-desenvolvimento-da-ompi-avan%C3%A7a>. Acesso em: 12 jul. 2015.
112
319
MILANESI, Luís. Ordenar para desordenar: centros de cultura e bibliotecas públicas. 2 ed. São
Paulo: Brasiliense, 1989. p. 12
320
PATALANO, Mercedes. Los usuários de las bibliotecas: perspectivas futuras. Boletín
Electrónico ABGRA, Buenos Aires, v. 2, n 4, diciembre 2010. Disponível em:
<http://www.academia.edu/1048242/Los_usuarios_de_las_bibliotecas_perspectivas_futuras>.
Acesso em: 30 jun. 2014. p. 1.
321
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informação e do conhecimento: questões no debate contemporâneo. Disponível em:
<http://repositorio.ibict.br/bitstream/123456789/314/1/ALBAGLIENANCIB2009.pdf>. Acesso
em: 10 maio 2014. p. 1523.
113
322
GOUVEIA, Luis Manuel Borges. Sociedade da Informação: notas de contribuição para uma
definição operacional. Disponível em:
<http://homepage.ufp.pt/lmbg/reserva/lbg_socinformacao04.pdf>. Acesso em: 30 ago. 2015.
323
CAPURRO, Rafael; HJORLAND, Birger. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da
Informação, Belo Horizonte, v. 12, n. 1, jan./abr. 2007. p. 174.
324
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Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,os-direitos-da-personalidade-e-as-
novas-tecnologias,44858.html>. Acesso em: 14 out. 2013.
325
PEREIRA, Alexandre Libório Dias. Comércio electrónico na sociedade da informação: da
segurança técnica à confiança jurídica. Coimbra: Almedina, 1999. p. 9.
114
326
EJNISMAN, Marcela W. Privacidade possível na Internet. In: VALLE, Regina Ribeiro (Org.). E-
dicas: o direito na sociedade da informação. São Paulo: Usina do Livro, 2005. p. 92.
327
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mercado de consumo. Revista do Instituto dos Advogados de São Paulo, São Paulo, n. 16,
2005. p. 58-59.
328
COSTA JÚNIOR, Paulo José da. O direito de estar só: tutela penal da intimidade (art. 162 do
novo Código Penal). São Paulo: Revista dos Tribunais. 1970. p. 21.
329
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Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br/artigo,os-direitos-da-personalidade-e-as-
novas-tecnologias,44858.html>. Acesso em: 14 out. 2013.
115
330
ALBAGLI, Sarita; MACIEL, Maria Lucia. Novas condições de circulação e apropriação da
informação e do conhecimento: questões no debate contemporâneo. Disponível em:
<http://repositorio.ibict.br/bitstream/123456789/314/1/ALBAGLIENANCIB2009.pdf>. Acesso
em: 10 maio 2014. p. 1520.
331
WACHOWICZ, Marcos; MARTINS, Diana Z. de C.. Desenvolvimento econômico e social:
escopo e limites da tutela da propriedade intelectual. Disponível em:
<http://www.conpedi.org.br/manaus/arquivos/anais/salvador/diana_zerbini_de_carvalho_martin
s.pdf>. Acesso em: 09 mar. 2015.
116
Para Sort, a proteção da lei não pode ser absoluta, pois contraria
interesses do público em geral. Esse é o motivo para que haja na lei
determinação de limites ao direito de autor, isto é, a sobreposição do interesse
coletivo ao direito privado.332
332
SORT, Mirian. La proposta de directiva europea sobre drets d´autor. Una amenaça per a les
biblioteques? Educación y Biblioteca, Madrid, v. 11, n. 104, 1999. p. 46. Disponível em:
<http://www.raco.cat/index.php/Item/article/viewFile/22519/22353>. Acesso em: 10 nov. 2015.
333
WACHOWICZ, Marcos. A revisão da lei brasileira de direitos autorais. In: WACHOWICZ,
Marcos; SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Estudos de direito de autor: a revisão da Lei de
Direitos Autorais. Florianópolis: Fundação José Arthur Boiteux, 2010. p. 83.
118
Jundi entende que a lei dos direitos autorais é taxativa, não admitindo
analogia. Sustenta que são dois interesses legítimos que o legislador deve
observar, o do autor da obra, que deve ser protegido e remunerado por sua
criação, e, por outro lado, a sociedade, objetivando atingir a sua função social.336
334
BASSO, Maristela; BEAS, Edson. O equilíbrio sistêmico dos sistemas nacional e internacional
de proteção dos direitos autorais: os direitos exclusivos dos autores e a regra do teste dos três
passos (three-step test). In: ACCIOLY, Elizabeth (Coord.). Direito do século XXI: em
homenagem ao Professor Werter Faria. Curitiba: Juruá, 2009. p. 439
335
BASSO, Maristela; BEAS, Edson. O equilíbrio sistêmico dos sistemas nacional e internacional
de proteção dos direitos autorais: os direitos exclusivos dos autores e a regra do teste dos três
passos (three-step test). In: ACCIOLY, Elizabeth (Coord.). Direito do século XXI: em
homenagem ao Professor Werter Faria. Curitiba: Juruá, 2009. p. 446.
336
JUNDI, Maria Elaine Rise. Das limitações aos direitos autorais. Revista de Direito Autoral, São
Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2004. p. 175.
337
CARBONI, Guilherme. A função social do direito do autor e sua regulamentação no Brasil.
2006. Tese (Doutorado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. f.
220.
338
BOYLE, James. Um manifesto acerca da OMPI e o futuro da propriedade intelectual.
Disponível em: <https://web.law.duke.edu/cspd/portuguese/manifesto>. Acesso em: 23 nov.
2014.
119
339
BOYLE, James. Um manifesto acerca da OMPI e o futuro da propriedade intelectual.
Disponível em: <https://web.law.duke.edu/cspd/portuguese/manifesto>. Acesso em: 23 11 de
2014.
340
VIEIRA MANSO, Eduardo. Direito autoral: exceções impostas aos direitos autorais. São Paulo:
José Bushatsky. 1980. p. 24-25.
341
MINHARRO, Francisco Luciano. A propriedade intelectual no direito do trabalho. São Paulo:
LTr, 2010. p. 67.
342
MAEDA, Bruno Carneiro. A cópia privada no direito autoral e o impacto do desenvolvimento
tecnológico. 2006. 187 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Direito, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2006. f. 80.
343
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
30.
120
Cabral ressalta que a nova lei ficou mais “clara e objetiva” ao tratar das
limitações do direito autoral.345 As limitações do art. 46 da LDA estão
intrínsicamente associadas à função social que o direito de autor precisa
desempenhar em relação à sociedade, ficando os dois polos em equilíbrio.
344
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 176-177. Professora comenta que
outra corrente com visão oposta tem surgido, ou seja, entende não se tratar de rol taxativo,
mas exemplificativo.
345 o
CABRAL, Plínio. Limitações ao direito autoral na Lei n. 9.610. Revista da ABPI, Rio de Janeiro,
n. 37, nov./dez. 1998. p. 6.
346
Artigo 9.2. Às legislações dos países da União reserva-se a faculdade de permitir a reprodução
das referidas obras em certos casos especiais, contanto que tal reprodução não afete a
exploração normal da obra nem cause prejuízo injustificado aos interesses legítimos do autor.
347
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 176.
121
para que se torne efetiva, a não ser a contagem de datas e a morte do autor, fatos
objetivos que dispensam, a rigor, interpretações”.348
348 o
CABRAL, Plínio. Limitações ao direito autoral na Lei n. 9.610. Revista da ABPI, Rio de Janeiro,
n. 37, nov./dez. 1998. p. 5-6.
349
DIAS, Maria do Carmo; FERNÁNDEZ-MOLINA, J. Carlos; BORGES, Maria Manuel. As
excepções aos direitos de autor em benefícios das bibliotecas: análise comparativa entre a
União Europeia e a América Latina. Perspectivas da Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.
16, n. 1, jan./mar. 2011. p. 16.
350
TEIXEIRA, Diogo Dias. A legalidade da reprodução integral de obra protegida por direito autoral
para uso privado. In: ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual
em perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 45-46.
122
Vieira Manso concorda como razoável que a obra que não esteja à venda
tenha possibilidade de ser reproduzida livremente, apenas ressalvando a
aplicação dos direitos morais de autor; essa teoria não é aplicável quando o autor
não deseja dar a obra a público ou mantê-la inédita.352 A proposta não é de
considerar abusiva, pois, em tese, a prática da cópia privada é realidade
recorrente e não pode ser alegado desconhecimento dessa prática no Brasil e em
tantos outros países. Aliás, fato concreto é a recepção do assunto nas legislações
de muitos países. Ademais, as bibliotecas poderiam se valer da limitação para
salvaguardar livros com suporte frágil ou para incorporar no seu acervo obras nele
inexistentes.
351
STOKKMO, Olav. Bibliotecas digitales. Soluciones para la iniciativa i2010 de la Comisión
Europea (CE). Disponível em: <http://iidautor.org/doctrina.html>. Acesso em: 03 ago. 2015.
352
VIEIRA MANSO, Eduardo. Direito autoral: exceções impostas aos direitos autorais:
derrogações e limitações. São Paulo: José Bushatsky, 1980. p. 233.
353
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 179.
123
354
VIEIRA MANSO, Eduardo. Direito autoral: exceções impostas aos direitos autorais. São Paulo:
José Bushatsky. 1980. p. 35.
355 o
CABRAL, Plínio. Limitações ao direito autoral na Lei n. 9.610. Revista da ABPI, Rio de Janeiro,
n. 37, nov./dez. 1998. p. 5.
356
DIAS, Maria do Carmo; FERNÁNDEZ-MOLINA, J. Carlos; BORGES, Maria Manuel. As
excepções aos direitos de autor em benefícios das bibliotecas: análise comparativa entre a
União Europeia e a América Latina. Perspectivas da Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.
16, n. 1, jan./mar. 2011. p. 7.
357
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito de autor e desenvolvimento tecnológico: controvérsias e
estratégias. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2004. p. 21. ; DIRECTIVA
2001/29. Disponível em: <http://eur-
lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2001:167:0010:0019:PT:PDF>. Acesso em:
6 jun. 2015.
124
Mas, no caso do Brasil, não foi pensada uma limitação que favorecesse
as bibliotecas públicas ou abertas ao público, aqui entendidas todas aquelas
358
SOARES, Sílvia Simões. Aspectos jurídicos do compartilhamento de arquivos MP3 P2P via
Internet: a experiência do Napster e as novas tecnologias da legislação de copyright dos
Estados Unidos. In: DE LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito &
Internetinternet: aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2008. v. 2. p. 624.
359
DE ROBBIO, Antonella. Eccezioni e limitazioni al diritto d´autore e diritti connessi in Itália.
Disponível em: <http://bibliotecadigitale.cab.unipd.it/collezioni_navigazione/cartella-servizi/per-
chi-pubblica-1/documenti-e-materiali/eccezioni_diritto_d_autore.pdf>. Acesso em: 25 maio
2015.
360
PERALTA, Patrícia Pereira; SILVA, Elizabeth Ferreira; TERUYA, Dirceu Yoshikazu. Busca de
consenso entre o direito do autor e o acesso à informação pelo público na rede de
computadores: uma ótica dos tratados relativos ao direito autoral. Perspectivas em Ciência da
Informação, Belo Horizonte, v. 16, n. 3, jul./set. 2011. p. 120.
125
12 BIBLIOTECA
361
DARNTON, Robert. A questão dos livros: passado, presente e futuro. Tradução Daniel
Pellizzari. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 61.
362
YOURCENAR, Marguerite. Memórias de Adriano: seguido do Cadernos de Notas das
“Memórias de Adriano” e da nota. Trad. de Martha Calderaro. 10. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1980. p. 131.
363
International Standard – ISO 2789:2006. Geneva. 4 ed. p. 2. “Library – organization, or part of
an organization, the main aims of which are to build and maintain a collection and to facilitate
the use of such information resources and facilities as are required to meet the informational,
research, educational, cultural or recreational needs of its users.”
364
NUNES, Beatriz Helena C. Biblioteca e reprografia: problema ou solução? In: SEMINÁRIOS
REFLEÕES SOBRE DIREITO AUTORAL E REPROGRAFIA, UM PERMANENTE DESAFIO,
1995, Rio de Janeiro. Anais... Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, 1997. p. 216-217.
127
para o público, não importando se por meio dos livros ou de outros suportes. 365
Portanto, com um papel relevante na sociedade.
No “Livro Verde”, as bibliotecas, particularmente as públicas, são
classificadas como importantes e estratégicas para a difusão do conhecimento na
sociedade da informação, para ampliar o acesso a serviços e produtos já
existentes, visando a alcançar os mais variados grupos sociais.366
Outras questões também importantes foram destacadas por Amad, como
a preservação da informação, a preservação da cultura, os aspectos da forma
técnica, nos quais se socorre a sociedade em padronizações e métodos e ainda
na evolução cultural, por meio de textos e outras fontes que proporcionam
ferramentas para a criação de material intelectual para novos livros. 367
365
NEGRÃO, May Brooking. A reprografia nas bibliotecas e o direito autoral. Revista Brasileira de
Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 11, n. 3/4, jul./dez. 1978. p. 200.
366
TAKAHASHI, Tadao (Coord.). Sociedade da Informação no Brasil: Livro Verde. Brasília-DF,
Ministério da Ciência e Tecnologia, 2000. Disponível em:
<http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/434/1/Livro%20Verde.pdf>. Acesso em: 24 out. 2015.
367
AMAD, Emir Isvandor. Bibliotecas digitais: entre o acesso à cultura e a proteção do autor. 2015.
136 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2015. f. 57.
128
368
JACOB, Christian. Prefácio. In: O poder das bibliotecas: a memória dos livros no Ocidente.
Tradução de Marcela Mortara. Rio de Janeiro: UERJ, 2000. p. 11.
369
FRANCESCHELLI, Vincenzo. Diritto comuninatio, diritto d´autore e biblioteche a pagamento.
Rivista di Diritto Industriale, Bologna, v. 56, n. 1, 2007. p.71.
370
YOURCENAR, Marguerite. Memórias de Adriano: seguido do Cadernos de Notas das
“Memórias de Adriano” e da nota. Trad. de Martha Calderaro. 10. ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1980. p. 226.
371
GAIMAN, Neil. Por que nosso futuro depende de bibliotecas, de leitura e de sonhar acordado.
Tradução de Dora Garrido. Disponível em: <https://indexadora.wordpress.com/>. Acesso em:
10 jul. 2015.
372
PRATTER, Jonathan. A instituição inclusiva: o papel da biblioteca na era digital. Trad. de
Edilenice Passos e Marilúcia Chamarelli; revisto por Maria Isabel de A. F. B.Taveira. Senatus:
Cadernos da Secretaria de Informação e Documentação, Brasília-DF, v. 6, n. 2, out. 2008. p.
61-69. Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/item/id/141094>. Acesso em: 14 jun.
2015.
129
373
DIAS, Maria do Carmo Branquinho Ferreira. Las bibliotecas públicas y universitárias ante el
derecho de autor: el caso de Portugal. 2011. 471 f. Tesis (Doctoral) - Departamento de
Biblioteconomía y Documentación, Facutad de Comunicación y Doumentación, Universidad de
Granada. Granada, Esp., 2011. f. 66. Disponível em:
<http://repositorio.uportu.pt/jspui/bitstream/11328/583/2/TDBD%202.pdf>. Acesso em: 10 jul.
2015.
374
STOKKMO, Olav. Bibliotecas digitales. Soluciones para la iniciativa i2010 de la Comisión
Europea (CE). Disponível em: <http://iidautor.org/doctrina.html>. Acesso em: 03 ago. 2015.
130
375
MARTINS, Matheus Barcelos. O acesso ao conhecimento no âmbito digital em face dos direitos
autorais. Revista CEJ, Brasília-DF, v. 16, n. 56, jan./abr. 2012. p. 87.
376
JACOB, Christian. Ler para escrever: navegações alexandrinas. In: O poder das bibliotecas: a
memória dos livros no Ocidente. Tradução de Marcela Mortara. Rio de Janeiro: UERJ, 2000. p.
68.
377
JACOB, Christian. Ler para escrever: navegações alexandrinas. In: O poder das bibliotecas: a
memória dos livros no Ocidente. Tradução de Marcela Mortara. Rio de Janeiro: UERJ, 2000. p.
70
131
Quase a totalidade das obras de uma biblioteca estão sob a proteção dos
direitos autorais. Essa proteção atribui aos autores um monopólio de uso, daí a
relação entre biblioteca e direitos autorais.
378
ANGLADA, Lluís. Son las bibliotecas sostenibles en un mundo de información libre, digital y en
red? El profissional de la información, v. 23, n. 6, nov./dic. 2014. p. 603. Disponível em:
<http://www.elprofesionaldelainformacion.com/contenidos/2014/nov/07_esp.pdf>. Acesso em:
26 abr. 2015.
132
379
ALIX, Yves. Bibliothèque et action culturelle: expositions, spectacles, concerts, animations,
lectures et rencontres, édition et publications. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et
bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 157-158.
380
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Cópia privada: direito de autor e interesse público. In:
ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em perspectiva. Rio
de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 267-268.
133
381
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito de autor e desenvolvimento tecnológico: controvérsias e
estratégias. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 100, n. 374, jul./ago. 2004. p. 160.
382
MERLO VEGA, José A. La sinrazón del canon por préstamo bibliotecário. Disponível em:
<http://biblioblog.org/2014/09/03/la-sinrazon-del-canon-por-prestamo-bibliotecario/>. Acesso
em: 21 abr. 2015.
383
BLATTES, Mathew. A conturbada história das bibliotecas. São Paulo: Planeta do Brasil, 2003.
134
384
LINDOSO, Felipe. Reprografia, direitos autorais e biblioteca. Disponível em:
<http://www.publicações.com.br/telas/colunas/detalhes.aspx?id=67449>. Acesso em: 30 mar.
2013.
385
DIAS, Maria do Carmo Branquinho Ferreira. Las bibliotecas públicas y universitárias ante el
derecho de autor: el caso de Portugal. 2011. 471 f. Tesis (Doctoral) - Departamento de
Biblioteconomía y Documentación, Facutad de Comunicación y Doumentación, Universidad de
Granada. Granada, Esp., 2011. f. 177. Disponível em:
<http://repositorio.uportu.pt/jspui/bitstream/11328/583/2/TDBD%202.pdf>. Acesso em: 10 jul.
2015.
386
NEGRÃO, May Brooking. A reprografia nas bibliotecas e o direito autoral. Revista Brasileira de
Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 11, n. 3/4, jul./dez. 1978. p. 200.
387
DE ROBBIO, Antonella. Diritto d´autore in biblioteca. Disponível em:
<https://bibliotecadigitale.cab.unipd.it/collezioni_navigazione/cartella-servizi/per-chi-pubblica-
1/documenti-e-materiali/dirittodautore_biblioteca.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
135
388
MAUREL, Lionel. La bibliothèque sur le Web et le nouvel environnement de la publication
numérique: situation et perspectives. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris:
Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 204-205.
389
MAUREL, Lionel. La bibliothèque sur le Web et le nouvel environnement de la publication
numérique: situation et perspectives. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris:
Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 203.
390
PABÓN CADAVID, Jhonny Antonio. Guía de derecho de autor para bibliotecas. Disponível em:
<http://www.bibliotecanacional.gov.co/content/gu%C3%AD-de-derecho-de-autor-para-
bibliotecas>. Acesso em: 12 jul. 2015.
136
Atualmente no Projeto de Lei (PL) que está sendo estudado, a exemplo das
legislações de outros países, como da Europa e da América Latina, a biblioteca
está citada explicitamente. Essas limitações são importantes para que a
sociedade goze do benefício das criações intelectuais.
391
DIAS, Maria do Carmo; FERNÁNDEZ-MOLINA, J. Carlos; BORGES, Maria Manuel. As
excepções aos direitos de autor em benefícios das bibliotecas: análise comparativa entre a
União Europeia e a América Latina. Perspectivas da Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.
16, n. 1, jan./mar. 2011. p. 6-7.
137
13 SERVIÇOS DE BIBLIOTECA
392
SPEDICATO, Giorgio. Il diritto d´autore in ambito universitario. Disponível em:
<http://dirittoautore.cab.unipd.it/progetti/documentazione-del-progetto-rimini-gramsci/Spedicato-
il-diritto-d-autore-in-ambito-universitario-web.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2015.
393
DIAS, Maria do Carmo; FERNÁNDEZ-MOLINA, J. Carlos; BORGES, Maria Manuel. As
excepções aos direitos de autor em benefícios das bibliotecas: análise comparativa entre a
União Europeia e a América Latina. Perspectivas da Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.
16, n. 1, jan./mar. 2011. p. 6.
394
BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor nos meios modernos de comunicação. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1989. p. 116.
138
Na Itália, a Lei n.o 633, de 22 de abril de 1941, foi modificada para acolher
as tecnologias digitais e também recepcionar a diretiva da comunidade europeia
que, em alguns casos, impôs modificações restritivas à prática dos serviços de
bibliotecas abertas ao público, como a limitação de cópias de documentos.395
395
PERUGINELLI, Ginevra. Biblioteche digitali in Itália: scenari, utente, staff e sistemi informativi:
problematiche in tema di diritto d’autore e biblioteche digitali. Disponível em:
<http://www.rinascimento-digitale.it/documenti/dla/dla-contributi/Diritto-Autore.pdf>. Acesso em:
30 maio 2015.
396
Bittar quando menciona o “sistema Comut” associa à catalogação, entretanto a função do
programa é o acesso ao documento entre instituições do país mediante pagamento pelas
cópias.
397
JUNDI, Maria Elaine Rise. Das limitações aos direitos autorais. Revista de Direito Autoral, São
Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2004. p. 177.
139
Muitos dos serviços devem observar normas sobre direito autoral e, com
as tecnologias, muitos desses serviços passaram para um novo formato valendo-
se delas, por exemplo, os serviços oferecidos on-line. A necessidade das
tecnologias para implementar ou criar novos serviços nas bibliotecas é essencial;
concomitantemente, há que se observar a legislação dos direitos autorais, uma
vez que a relação entre tecnologia, biblioteca e direitos autorais está intimamente
ligada.
398
A definição dada pela ABNT sobre o que é uma norma: “Norma é o documento estabelecido
por consenso e aprovado por um organismo reconhecido, que fornece regras, diretrizes ou
características mínimas para atividades ou para seus resultados, visando à obtenção de um
grau ótimo de ordenação em um dado contexto”. ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas. Disponível em: <http://www.abnt.org.br/normalizacao/o-que-e/o-que-e>. Acesso em:
25 abr. 2015.
399
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em:
<http://www.abnt.org.br/>. Acesso em: 11 ago. 2016.
400
BRASIL. Lei n.º 4.150, de 21 de novembro de 1962. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L4150.htm>. Acesso em: 05 jul. 2015.
140
401
FERRAZ, Anna Cândida da. O posicionamento institucional da ABNT e das normas técnicas no
quadro dos direitos fundamentais. Revista Mestrado em Direito, Osasco, v. 6, n. 1, 2006. p. 64,
70-71,79.
402
CRIVELLI, Ivana Có Galdino. Direito de Autor: exceções, com ênfase em normas técnicas.
1992. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo,
1992. f. 117.
403
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Disponível em:
<http://www.abnt.org.br/>. Acesso em: 25 abr. 2015.
141
404
CONSELHO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL.
Resolução 4, de 8 novembro de 2004. Disponível em:
<http://www.inmetro.gov.br/legislacao/resc/pdf/RESC000179.pdf>. Acesso em: 08 ago. 2015.
142
alegando que normas técnicas da ABNT não estão protegidas pelos direitos
autorais. Como argumento, indica o art. 8.º, incisos I e IV, da Lei n.o 9.610/98.
Alegou ainda que, de acordo a própria ABNT, a “elaboração das normas técnicas
não utiliza o trabalho intelectual individualizado”, e, sim, que as normas são
resultado de estudo de grupos de pessoas especialistas a tal sistemática,
buscando um consenso quanto à melhor norma a seguir, dentro da área de
atuação; alega, ainda, que pessoa jurídica não pode ser considerada autora,
baseando-se no art. 11 da Lei n.o 9.610/98, embora, ressalte-se, haja
entendimento contrário na doutrina.405
Segundo Chinellato, o art. 7.º da Lei n.o 9.610/98, embora tal artigo não
seja taxativo, nem toda obra está protegida pelo direito de autor. Para ser
reconhecida como uma obra passível de proteção, deve estar investida de
405
MORATO, Antonio Carlos. Direito de autor em obra coletiva. São Paulo: Saraiva, 2007.
406
TARGET: aviso legal. Disponível em:
<https://www.target.com.br/produtossolucoes/solucoes/Aviso_Legal_Target.pdf>. Acesso em:
08 ago. 2015.
143
407
CHINELLATO, Silmara. Norma técnica, direito de autor e direito do consumidor. In: MORATO,
Antonio Carlos; NERI, Paulo de Tarso. 20 anos do Código de defesa do consumidor. São
Paulo: Atlas, 2010. p. 39-50.
408
CHINELLATO, Silmara. Norma técnica, direito de autor e direito do consumidor. In: MORATO,
Antonio Carlos; NERI, Paulo de Tarso. 20 anos do Código de defesa do consumidor. São
Paulo: Atlas, 2010. p. 47.
409
SILVEIRA, Newton. As fronteiras da técnica. Revista Criação, São Paulo, v. 1, n. 1, 2009. p.
221-224.
410
CRIVELLI, Ivana Có Galdino. Direito de Autor: exceções, com ênfase em normas técnicas.
1992. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo,
1992. f. 129.
144
conseguinte, não podem ser considerados uma obra literária ou artística, pois não
possuem os elementos necessários, que são a originalidade e a criatividade.411
411
CRIVELLI, Ivana Có Galdino. Direito de Autor: exceções, com ênfase em normas técnicas.
1992. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo,
1992. f. 121-122.
412
CARVALHO, Nuno Pires. Normas técnicas e direito de autor: breve análise do caso ABNT.
Revista da ABPI, Rio de Janeiro, n. 132, set./out. 2014. p. 32-41.
413
CRIVELLI, Ivana Có Galdino. Direito de Autor: exceções, com ênfase em normas técnicas.
1992. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo,
1992. f. 166.
145
14 BIBLIOTECAS DIGITAIS
Neste capítulo trataremos das bibliotecas digitais, pois hoje não se pode
pensar em uma biblioteca que tenha documentos apenas em suporte de papel. As
bibliotecas da modernidade possuem uma característica híbrida (ou seja, são
parte em papel e outros materiais tradicionais e parte em formato digital com um
crescente aumento deste último). As bibliotecas digitais não só são utilizadas,
como também podem ser criadas pelas bibliotecas tradicionais.
O que é uma biblioteca digital? Segundo Amad, não é fácil defini-la, uma
vez que há expressões diferentes para o mesmo objeto, como biblioteca virtual.
Os termos “digital” e “virtual” sinalizam a estrutura do documento digital. O seu
suporte não está em papel, e sim virtual, portanto, não é palpável. No documento
em papel, a priori, só é consultado por um indivíduo de cada vez, ao passo que o
414
AMAD, Emir Isvandor. Bibliotecas digitais: entre o acesso à cultura e a proteção do autor. 2015.
136 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2015. f. 56.
146
digital pode ser utilizado por milhões de pessoas ao mesmo tempo, das mais
variadas posições geográficas.415 Essa é uma das grandes vantagens da
biblioteca digital.
Há, ainda, aquelas obras protegidas pelo direito autoral, às quais não se
pode ignorar a necessidade de autorização pelos seus titulares. Amiúde, o que
415
AMAD, Emir Isvandor. Bibliotecas digitais: entre o acesso à cultura e a proteção do autor. 2015.
136 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2015. f. 26.
416
AMAD, Emir Isvandor. Bibliotecas digitais: entre o acesso à cultura e a proteção do autor. 2015.
136 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2015. f. 27.
417
YOURCENAR, Marguerite. Memórias de Adriano: seguido do Cadernos de Notas das
“Memórias de Adriano” e da nota. Trad. de Martha Calderaro. 10 ed. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1980. p. 216.
147
ocorre é uma biblioteca digitalizar uma obra de seu acervo que corre risco de
degradação absoluta. Ressalta ser, nesse impasse, notável o choque entre o
direito de autor e a cultura, pois as tecnologias permitem a disseminação e o
acesso aos conteúdos, mas o direito de autor é limitador das possibilidades
disponíveis na sociedade da informação com emprego das tecnologias.418
418
ASCENSÃO, José de Oliveira. O direito de autor e a internete: em particular as recentes
orientações da comunidade europeia. In: ASCENSÃO, José de Oliveira (Coord.). Direito da
sociedade da informação. Coimbra: Coimbra, 2008. v. 7. p. 21-22.
419
ASCENSÃO, José de Oliveira. Digitalização, preservação e acesso ao patrimônio cultural
imaterial. In: ASCENSÃO, José de Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da informação.
Coimbra: Coimbra, 2011. v. 9. p. 12.
148
Ascensão afirma, o “problema sobe de grau”, mesmo que a biblioteca tenha como
objetivo apenas o cumprimento do seu papel, a disseminação da informação se
depara com os aspectos legais a serem observados, e em alguns casos acabam
por inviabilizar o projeto. E, argumentando por meio de uma comparação, afirma
que, do mesmo modo que a biblioteca é livre para dar acesso a obras literárias
para consulta em papel, também deve ser livre para colocar essas mesmas obras
no formato digital. Para equilibrar a relação acesso aos arquivos digitais e direitos
autorais, defende que a via adequada é a adoção de uma remuneração ou
compensação equitativa para os autores, mediante critérios objetivos e legais.420
Bjork afirma que o desejo dos cientistas, além do avanço da ciência em si,
é estabelecer relacionamentos com outros cientistas e construir uma reputação
que ajude em suas carreiras. Querem muito ser lidos e citados, isto interessa ao
pesquisador. Normalmente o cientista não pesquisa ou escreve visando lucro. O
entrave é a estrutura de décadas passadas sendo aplicadas à era da Internet, o
que acaba por impedir o avanço do progresso.
420
ASCENSÃO, José de Oliveira. Digitalização, preservação e acesso ao patrimônio cultural
imaterial. In: ASCENSÃO, José de Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da informação.
Coimbra: Coimbra, 2011. v. 9. p. 26-28.
421
MATTOS, Miriam de Cássia do Carmo M.; KROEFF, Márcia Silveira. Acesso aberto e direitos
autorais: desafios para os profissionais da informação. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, SNBU, 18, 2014, Belo Horizonte, MG. Anais... Belo
Horizonte, MG, 2014. Disponível em: <https://www.bu.ufmg.br/snbu2014/anais/>. Acesso em:
22 jul. 2015.
149
O mesmo problema foi sentido na Alemanha e teve início nos anos 1990.
Segundo Lewinski, é particularmente específico às publicações científicas. Com o
fato de que as bibliotecas públicas e universitárias tiveram que conter gastos, e,
para atingir essa economia necessária, cancelaram assinaturas de periódicos,
que, geralmente, custam muito. Como resultado dessa medida, os editores
aumentaram os preços das assinaturas dos periódicos, a fim de compensar suas
perdas. As instituições alemãs, sentindo um círculo vicioso, propuseram que era
preciso refletir sobre o problema. Alegaram que, como em outros ambientes
universitários, são os recursos públicos que financiam os pesquisadores. Estes,
consequentemente, publicam artigos e, depois de publicados, as instituições e as
bibliotecas, paradoxalmente, compram a produção dos seus próprios
pesquisadores. Essa situação foi considerada prejudicial e necessária sua
extinção.423
422
BJORK, Bo-Christer. A model of scientific communication as a global distributed information
system. Information Research, Sheffield, v. 12, n. 2, 2007. Disponível em:
<http://www.informationr.net/ir/12-2/paper307.html>. Acesso: em 22 jul. 2015.
423
LEWINSKI, Silke von. Les limitations à des fins d´enseignement et de recherche en droit
Allemand. In: LUCAS, André; SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au
droit d´auteur: état des lieux et perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p.
155.
150
424
VENÂNCIO, Pedro Dias. Das compilações às bases de dados enquanto objetos de propriedade
intelectual. Scientia Iuridica: revista de direito comparado português e brasileiro. Braga, t. 61, n.
330, set./dez. 2012. p. 608.
151
Outra definição da obra Manual, citada também por Arruda, faz menção a
uma diferença entre os dois termos: no banco de dados podem estar contidas
várias bases de dados. A definição para banco de dados é de que constitui
“[a]rquivos de dados de diversas fontes, armazenadas de forma a possibilitar o
acesso por vários usuários”.428
Para Cunha, que também não faz distinção entre os dois termos, banco de
dados é a
425
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Considerações iniciais sobre a Proteção Jurídica das bases
de dados. In: DE LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & Internet:
aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 324.
426
RECORDER, 1995. p. 177 citado por ARRUDA, Susana Margaret de. Glossário de
biblioteconomia e ciências afins. Florianópolis: Cidade Futura, 1995. p. 177.
427
LANCASTER citado por citado por ARRUDA, Susana Margaret de. Glossário de
biblioteconomia e ciências afins. Florianópolis: Cidade Futura, 1993. p. 305.
428
MANUAL, 1997. p. 147, citado por ARRUDA, Susana Margaret de. Glossário de
biblioteconomia e ciências afins. Florianópolis: Cidade Futura, 1997. p. 147.
152
Santos, por sua vez, define base de dados conforme a Directiva 96/9/CE.
Para o autor, a proteção jurídica às bases de dados consiste na
São dois os tipos de bases de dados: bases de dados com texto completo
e bases de dados referenciais. As bases de dados de texto completo, como o
próprio nome indica, é o documento como tradicionalmente seria publicado em
papel, mas foi publicado ou transposto para a forma digital.
429
CUNHA, Murilo Bastos da; CAVALCANTI, Cordélia Robalinho de Oliveira. Dicionário de
biblioteconomia e arquivologia. Brasília-DF: Briquet de Lemos, 2008. p. 42.
430
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Considerações iniciais sobre a Proteção Jurídica das bases
de dados. In: De LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & Internet:
aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 322.
153
431
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Considerações iniciais sobre a Proteção Jurídica das bases
de dados. In: De LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & Internet:
aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 323.
432
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Considerações iniciais sobre a Proteção Jurídica das bases
de dados. In: De LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & Internet:
aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 326.
433
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p.673.
434
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Considerações iniciais sobre a Proteção Jurídica das bases
de dados. In: De LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & Internet:
aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 328.
154
435
MATTOS, Miriam de Cássia do Carmo M.; KROEFF, Márcia Silveira. Acesso aberto e direitos
autorais: desafios para os profissionais da informação. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE
BIBLIOTECAS UNIVERSITÁRIAS, SNBU, 18, 2014, Belo Horizonte, MG. Anais... Belo
Horizonte, MG, 2014. Disponível em: <https://www.bu.ufmg.br/snbu2014/anais/>. Acesso em:
22 jul. 2015.
155
436
MARANDOLA, Marco. Nuove regole per le banche dati. AIB Notizie, Roma, v. 11, n. 7, 1999. p.
8. Disponível em: <http://www.aib.it/aib/editoria/n11/99-07maran.htm>. Acesso em: 12 fev.
2016.
437
Cf. Marcos Rogério de Sousa. p. 72-73, que um dos maiores problemas das convenções
internacionais é definir o país de origem da obra.
438
CF. em Marcos Rogério de Sousa como se dá a aplicação da Convenção de Berna e o conflito
de leis no cenário internacional, bem como tratando do país de origem da obra e no item 6.3 As
bibliotecas virtuais, f. 94-103.
439
DE ROBBIO, Antonella. Diritto d’autore in biblioteca. Disponível em:
<https://bibliotecadigitale.cab.unipd.it/collezioni_navigazione/cartella-servizi/per-chi-pubblica-
1/documenti-e-materiali/dirittodautore_biblioteca.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
156
de acesso ao conteúdo e, por isso, nem sempre podem ser consideradas obras
intelectuais. Assim, a falta de originalidade, ou seja: da simples disposição dos
conteúdos decorre, em regra, a impossibilidade de considerar-se a base de dados
uma obra intelectual.440
440
MEDRADO, André Rivail. Da proteção jurídica às bases de dados. In: Direito e a Internet. Rio
de Janeiro: Forense Universitária, 2012. p. 68.
157
Na análise sobre o Tratado da OMPI no art. 10, n.º 2, 2.º parágrafo, 2.º do
acordo TRIPS, Lewinski afirma que a “proteção das bases de dados deve existir
sem prejuízo do direito de autor sobre os dados e materiais contidos na base de
dados”. Conforme esclarece, o Tratado sobre Direito de Autor – OMPI –, se
concentra no direito de autor, não é facultativa à escolha dos Estados uma outra
forma de proteção sobre as bases de dados que possa prejudicar os outros
direitos existentes no conteúdo dessas bases de dados.441
441
LEWINSKI, Silke von. Novas tecnologias e direito internacional de autor. In: SOCIEDADE da
informação: estudos jurídicos. Coimbra : Almedina, 1999. p. 56.
442
DIRECTIVA 96/9/CE. Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/PT/TXT/?uri=CELEX:31996L0009>. Acesso em: 09 nov. 2015.
443
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Considerações iniciais sobre a Proteção Jurídica das bases
de dados. In: DE LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & Internet:
aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 322.
444
VENÂNCIO, Pedro Dias. Das compilações às bases de dados enquanto objetos de propriedade
intelectual. Scientia Iuridica: revista de direito comparado português e brasileiro, Braga, t. 61, n.
330, set./dez. 2012. p. 618.
158
No item 3 desse art. 1.º, explicita o que não está protegido pela diretiva,
isto é, os programas de computador adotados para a criação da base de
dados.445 Nesse diapasão, Ascensão escreve que há um conflito entre as bases
de dados com o direito à informação, tornando-a essencialmente cara. Mesmo
quando é extraída da base de dados em condições que não implicam
concorrência em relação ao empresário dessa base, ainda que para uso privado.
Há, então, que se pagar duas vezes: não apenas em contrapartida pelo acesso à
base, que essa não suscita reparo, mas também do particular ao produtor da
base como titular sui generis.446 Nesses casos, a liberdade de informação sai
prejudicada por um direito empresarial espúrio, afirma.447
445
3. A protecção prevista na presente directiva não é aplicável aos programas de computador
utilizados no fabrico ou no funcionamento de bases de dados acessíveis por meios
electrónicos.
446
O direito sui generis do fabricante da base de dado: conforme esse direito, o fabricante passa a
ter o direito de impedir a extração de partes substanciais do conteúdo da base; ver em
ASCENSÃO, José de Oliveira. Estudos sobre direito da Internet e da sociedade da informação.
Coimbra:Almedina, 2001. p. 10.
447
ASCENSÂO, José de Oliveira. Dispositivos tecnológicos de proteção. Direitos de acesso e uso
de bens. In: ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em
perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 169.
159
O art. 8.º, no item 1, permite que o usuário possa extrair, e neste caso
entende-se fazer download de artigos científicos, por exemplo para as respectivas
pesquisas. Em outra situação, esse usuário solicita à biblioteca para baixar
documentos dessa base, com os recursos tecnológicos, e essas cópias são
retransmitidas para algum endereço eletrônico. Entendemos como justo este uso,
pois, se assim não for o procedimento, não há justificativa para que as bibliotecas
adquiram tais produtos informacionais.
Art. 8.º
Direitos e obrigações do utilizador legítimo
1. O fabricante de uma base de dados posta à disposição do
público, seja por que meio for, não pode impedir o utilizador
legítimo dessa base de extrair e/ou reutilizar partes não
substanciais do respectivo conteúdo, avaliadas qualitativa ou
quantitativamente, para qualquer efeito. Se o utilizador legítimo
estiver autorizado a extrair e/ou a reutilizar apenas uma parte da
base de dados, o presente número é aplicável unicamente a essa
parte.
448
KEUNECKE, Karla. Das bases de dados-proteção jurídica no âmbito da propriedade intelectual.
Revista da ABPI, Rio de Janeiro, n. 57, mar./abr. 2002. p. 54.
449
DIRECTIVA 96/9/CE. Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/PT/TXT/?uri=CELEX:31996L0009>. Acesso em: 02 out. 2015.
160
O art. 9.º cuida das exceções ao direito sui generis. No caput do artigo,
assegura aos Estados-membros prever o uso do conteúdo das bases sem a
obrigatoriedade de autorização prévia do fabricante. Os usuários, alunos,
docentes, pesquisadores etc. vão poder utilizar na medida da exceção
estabelecida no artigo.
450
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito da Internet e da sociedade da informação: estudos. Rio
de Janeiro: Forense, 2002. p. 14.
451
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Considerações iniciais sobre a Proteção Jurídica das bases
de dados. In: De LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & Internet:
aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 332.
161
O art. 7.º, XIII, da Lei n.o 9.610/98, incluiu as bases de dados, deixando
explícita sua proteção ao lado das coletâneas ou compilações, antologias,
enciclopédias e dicionários.453
452
PIERRAT, Emmanuel. Approche générale du droit de la propriété littéraire et artistique. In:
ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la
Librairie, 2012. p. 85-86.
162
O Capítulo VII, art. 87, trata do direito patrimonial exclusivo do seu titular,
especialmente os incisos I e III. Nesse artigo, o inciso I trata da exclusividade na
exploração da base de dados, portanto, toda utilização que a biblioteca fizer deve
ser observada na disposição legal, tal como os livros impressos.454
453
XIII - as coletâneas ou compilações, antologias, enciclopédias, dicionários, bases de dados e
outras obras, que, por sua seleção, organização ou disposição de seu conteúdo, constituam
uma criação intelectual.
454
Art. 87. O titular do direito patrimonial sobre uma base de dados terá o direito exclusivo, a
respeito da forma de expressão da estrutura da referida base, de autorizar ou proibir:
I - sua reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo;
III - a distribuição do original ou cópias da base de dados ou a sua comunicação ao público;
455
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Considerações iniciais sobre a Proteção Jurídica das bases
de dados. In: De LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & Internet:
aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 330.
456
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito da Internet e da sociedade da informação: estudos. Rio
de Janeiro: Forense, 2002. p. 101.
163
A falta de proteção para as bases de dados não originais é que fez com
que fosse criado o direito sui generis, que protege o conteúdo por ele mesmo a
fim de proteger o investimento do fabricante.462 Com essa mudança, não importa
se são elas criativas ou não, em qualquer hipótese o “fabricante” da base de
457
ASCENSÃO, José de Oliveira. Estudos sobre direito da Internet e da sociedade da informação.
Coimbra: Almedina, 2001. p. 176.
458
DIRECTIVA 96/9/EC. Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/EN/ALL/?uri=CELEX:31996L0009>. Acesso em: 18 set. 2015.; ASCENSÃO, José de
Oliveira. Estudos sobre direito da Internet e da sociedade da informação. Coimbra: Almedina,
2001. p. 174-176.
459
MEDRADO, André Rivail. Da proteção jurídica às bases de dados. In: Direito e a Internet. Rio
de Janeiro: Forense Universitária, 2012. p. 71; SANCTIS, Vittorio M. I soggetti del diritto d’
autore. 2 ed. Milano: Giuffrè, 2005. p. 109-110.
460
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Considerações iniciais sobre a Proteção Jurídica das bases
de dados. In: De LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & Internet:
aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 328.
461
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Considerações iniciais sobre a Proteção Jurídica das bases
de dados. In: DE LUCCA, Newton; SIMÃO FILHO, Adalberto (Coord.). Direito & Internet:
aspectos jurídicos relevantes. São Paulo: Quartier Latin, 2005. p. 327.
462
KEUNECKE, Karla. Das bases de dados-proteção jurídica no âmbito da propriedade intelectual.
Revista da ABPI, Rio de Janeiro, n. 57, mar./abr. 2002. p. 52.
164
463
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
1997. p. 676.
464
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito de autor e desenvolvimento tecnológico: controvérsias e
estratégias. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2004. p. 30.
465
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito de autor e desenvolvimento tecnológico: controvérsias e
estratégias. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v, 1, n. 1, ago. 2004. p. 12-13.
466
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito de autor e desenvolvimento tecnológico: controvérsias e
estratégias. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2004. p. 20.
467
MEDRADO, André Rivail. Da proteção jurídica às bases de dados. In: Direito e a Internet. Rio
de Janeiro: Forense Universitária, 2012. p. 72.
165
14.4 CATÁLOGOS
Uma biblioteca não pode reivindicar a proteção por seu catálogo conter
dados como autor, título e assuntos, pois isto não tem nada de original.
Entretanto, se um resumo foi produzido pela biblioteca e integrado a um registro,
isto já permite um reconhecimento de um direito de autor. Nesse caso, que o
catálogo está protegido por conter originalidade, sua reprodução não é permitida
sem autorização, exceto os dados gerais inerentes a um catálogo de biblioteca.
468
GINSBURG, Jane. Bibliothèques numérisées et quelques-uns des problemes de droit d´auteur
qu´elles soulevent. Revue Internationale du Droit D´Auteur, Neuilly, v. 169, Jui. 1996. p. 3-49.
166
469
VIEIRA MANSO, Eduardo. A informática e os direitos intelectuais. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1985. p. 52.
470
BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor nos meios modernos de comunicação. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1989. p. 116.
167
471
MAUREL, Lionel. La bibliothèque sur le Web et le nouvel environnement de la publication
numérique: situation et perspectives. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris:
Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 206.
168
Maurel diz que são poucas as margens de atuação do ponto de vista legal
para as bibliotecas francesas enriquecerem os seus catálogos, e não entende por
que elas não tentaram negociar com os titulares dos direitos.
472
MAUREL, Lionel. La bibliothèque sur le Web et le nouvel environnement de la publication
numérique: situation et perspectives. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris:
Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 207.
473
MAUREL, Lionel. La bibliothèque sur le Web et le nouvel environnement de la publication
numérique: situation et perspectives. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris:
Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 207.
169
474
MAUREL, Lionel. La bibliothèque sur le Web et le nouvel environnement de la publication
numérique: situation et perspectives. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris:
Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 207.
170
15 O LIVRO
A política nacional do livro foi estabelecida pela Lei n.o 10.753, de 2003.
No seu art. 1.º, inciso II, há a afirmação de que o livro é o meio principal e
insubstituível para a disseminação da cultura nacional, transmissão do
conhecimento e responsável pela preservação da memória nacional.
A definição para livro, nessa lei, está no seu art. 2.º com a seguinte
redação: “A publicação de textos escritos em fichas ou folhas, não periódica,
grampeada, colada ou costurada, em volume cartonado, encadernado ou em
brochura, em capas avulsas, em qualquer formato e acabamento”.476 Nessa
definição não foi incluído formato digital, mas a expressão “em qualquer formato e
acabamento”, e fica subentendido pela proposição ampla que ampara as novas
formas de livro. Tepedino afirma que os dispositivos mencionados anteriormente
devem ser interpretados mediante uma leitura mais extensiva com foco na
realidade atual sem considerar o suporte do livro tradicional.477
475
SILVA, José Afonso da Silva. Ordenação constitucional da Cultura. São Paulo: Malheiros,
2001. p. 91.
476 o
BRASIL. Lei n. 10.753 de 30 de outubro de 2003. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.753.htm>. Acesso em: 27 ago. 2015.
477
TEPEDINO, Gustavo. Livro (eletrônico) e o perfil funcional dos bens jurídicos na experiência
brasileira. In: VICENTE, Dário Moura, et. al. (Coord.). Estudos de Direito intelectual em
homenagem ao prof. Doutor José de Oliveira Ascensão: 50 anos de vida universitária.
Coimbra: Almedina, 2015. p. 270.
171
478
AMAD, Emir Isvandor. Bibliotecas digitais: entre o acesso à cultura e a proteção do autor. 2015.
136 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2015. f. 16.
479
TEPEDINO, Gustavo. Livro (eletrônico) e o perfil funcional dos bens jurídicos na experiência
brasileira. In: VICENTE, Dário Moura, et. al. (Coord.). Estudos de Direito intelectual em
homenagem ao prof. Doutor José de Oliveira Ascensão: 50 anos de vida universitária.
Coimbra: Almedina, 2015. p. 270.
480
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
71.
481
TEPEDINO, Gustavo. Livro (eletrônico) e o perfil funcional dos bens jurídicos na experiência
brasileira. In: VICENTE, Dário Moura, et. al. (Coord.). Estudos de Direito intelectual em
homenagem ao prof. Doutor José de Oliveira Ascensão: 50 anos de vida universitária.
Coimbra: Almedina, 2015. p. 274.
172
Seja qual for o formato dado ao livro, digital ou impresso, está sob a
proteção dos direitos autorais, e as bibliotecas precisam estar atentas na
observância da lei, ainda que isso dificulte o acesso dos seus usuários à
informação.
482
MORATO, Antonio Carlos. Os direitos autorais na Revista da Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo: a obra coletiva e a titularidade originária decorrente da
organização da obra. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São
Paulo, v. 109, jan./dez. 2014. p. 114.
483
CHAVES CORRALES, Pedro Bernal. Libro eletrônico. Revista de Ciencias Jurídicas, Costa
Rica, n. 118, ene-abr, 2009. p. 87.
484
MORAES, Walter. Questões de direito de autor. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1977. p. 10.
173
485
LEONARDI, Fernanda Stinchi Pascale. Tutela civil da voz. 2010. 238 f. Dissertação (Mestrado)
- Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2010. f. 209.
486
MARIOT, Gilberto. O impacto das novas tecnologias do livro sobre os direitos de autor. 2010.
Dissertação (Mestrado) Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas, São
Paulo, 2010.p.110-11.
174
da cópia digitalizada e a impressão em papel decorre por ser aquela muito mais
apropriada à disseminação sem controle pelas redes, enquanto que a cópia em
papel tem um caráter mais privado e dificultoso de se propalar.
Battisti afirma que é mais perigoso propor um escâner numa biblioteca que
uma fotocopiadora tradicional, pois o medo desta já está sendo superado. Os
arquivos digitais produzidos com o escâner são mais facilmente reutilizáveis, por
isso Battisti entende a importância de levantar as condições jurídicas de sua
utilização à atenção do público.487
No Brasil, foi promulgada a Lei n.o 12.682, de 9 de julho de 2012, que regula a
digitalização e seu armazenamento de documentos públicos e privados. No
parágrafo único, dá o entendimento para a digitalização como a conversão fiel da
imagem de um documento para o código digital.
487
BATTISTI, Michèle. Le droit de reproduction. De la fotocopie au numérique. In: ALIX, Yves (Dir).
Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 144
488 o
BRASIL. Lei n. 12.682 de 9 de julho de 2012. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/Lei/L12682.htm>. Acesso em: 27
set. 2015.
489
DIAS, Maria do Carmo Branquinho Ferreira. Las bibliotecas públicas y universitárias ante el
derecho de autor: el caso de Portugal. 2011. 471 f. Tesis (Doctoral) - Departamento de
Biblioteconomía y Documentación, Facutad de Comunicación y Doumentación, Universidad de
Granada. Granada, Esp., 2011. f. 65. Disponível em:
<http://repositorio.uportu.pt/jspui/bitstream/11328/583/2/TDBD%202.pdf>. Acesso em: 10 jul.
2015.
490
DARNTON, Robert. A questão dos livros: passado, presente e futuro. Tradução Daniel
Pellizzari. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 75.
175
491
MORATO, Antonio Carlos. Os direitos autorais na Revista da Faculdade de Direito da
Universidade de São Paulo: a obra coletiva e a titularidade originária decorrente da
organização da obra. Revista da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São
Paulo, v. 109, jan./dez. 2014. p. 110-111.
492
DARNTON, Robert. A questão dos livros: passado, presente e futuro. Tradução Daniel
Pellizzari. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 63-65.
493
DARNTON, Robert. A questão dos livros: passado, presente e futuro. Tradução Daniel
Pellizzari. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 33.
176
494
United States of Court of Appeals for the Second Circuit. Case 13-4829 - Authors Guild v.
Google, Inc. Disponível em: <https://www.eff.org/files/2015/10/16/agvgoogle.pdf>. Acesso em
26 out. 2015.
495
BATTISTI, Michèle. Le droit de reproduction. De la fotocopie au numérique. In: ALIX, Yves (Dir).
Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 144
496
SOUSA, Marcos Rogério de. A reprodução digital de obras literárias e seus reflexos no Direito
de Autor. 2013. 225 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São
Paulo. 2013. f. 133.
497
ASCENSÃO, José de Oliveira. Breves observações ao projeto de substitutivo da Lei de Direitos
Autorais. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 345, 1999. p. 65-73.
498
Esta possibilidade é citada por SANTOS, Manoel J. Pereira dos. O futuro do uso privado no
direito autoral. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev., 2005. p. 56. Para o autor
poderia haver uma remuneração para o ambiente digital.
177
Contudo, essas limitações estão restritas a grupos pequenos, para fins das
próprias pesquisas científicas, e sem fins lucrativos. Entretanto, há uma limitação
à aplicação do art. 53, “3” do UrhG, a de não incidir nos manuais escolares, para
não lesionar o mercado principal desses livros.499
499
LEWINSKI, Silke von. Les limitations à des fins d´enseignement et de recherche en droit
Allemand. In: LUCAS, André; SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au
droit d´auteur: état des lieux et perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p.
147.
178
500
JÄÄSKINEN, Niilo. Conclusiones del abogado general: presentadas el 5 de junio de 2014.
Disponível em: <http://s01.s3c.es/imag/doc/2014-06-05/conclusiones-biblioteca.pdf>. Acesso
em: 13 jun. 21015.
501
LA UE PUEDE autorizar a las bibliotecas a digitalizar sus libros sin permiso de los titulares.
Disponível em: <http://www.abc.es/cultura/20140605/abci-bruselas-admite-digitalizacion-
bibliotecas-201406051647.html>. Acesso em: 13 jun. 2015.
502
UNIÓN EUROPEA. Tribunal de Justicia de La Unión Europea. Comunicado de prensa 124/14.
Los Estados miembros pueden autorizar que las bibliotecas digitalicen algunos libros de su
colección para ofrecerlos a los usuarios en puestos de lectura electrónica sin necesidad de
contar con el acuerdo de los titulares de los derechos sobre las obras: Dentro de ciertos límites
y bajo ciertas condiciones, entre ellas el pago de una compensación equitativa a los titulares de
los derechos sobre las obras, los Estados miembros pueden autorizar que los usuarios
impriman en papel o almacenen en una llave de memoria USB los libros digitalizados por la
biblioteca. Luxenburgo, 11 de septiembre de 2014. Disponível em:
<http://curia.europa.eu/jcms/upload/docs/application/pdf/2014-09/cp140124es.pdf>. Acesso em:
14 out. 2015.
503
LA UNIÓN Europea autoriza la digitalización de libros sin el permiso del autor. Disponível em:
<http://borbolla.eu/noticias-abogados/la-union-europea-autoriza-la-digitalizacion-de-libros-sin-
el-permiso-del-autor/>. Acesso em: 13 jun. 2015.
504
CORTE de Justiça da UE. Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/PT/TXT/?uri=CELEX:62013CJ0117#>. Acesso em: 09 jun. 2015.
505
MARQUINA, Julián. Las bibliotecas podrán digitalizar libros, incluso sin acuerdo de sus
titulares. Disponível em: <http://www.julianmarquina.es/las-bibliotecas-podran-digitalizar-libros-
incluso-sin-acuerdo-de-sus-titulares/>. Acesso em: 13 jun. 2015.
179
O objetivo dos dois requisitos foi atender interesses dos autores e editores,
para impedir que uma biblioteca comprasse apenas um exemplar de uma obra e o
deixasse gratuitamente nos terminais com multiacesso ao mesmo tempo. Essa
limitação está ligada a um direito a remuneração fixa, que, em 2009, atingiu a
quantia de 100 mil euros.506
Outra razão que justifica a cópia do livro digital é a sua preservação, pois
as tecnologias vão se tornando obsoletas e ficam indisponíveis a curto e médio
prazos. A obsolescência é cada vez mais veloz, uma vez que os avanços
tecnológicos ocorrem em períodos bastante exíguos.
Nesse contexto, de nada adianta para uma biblioteca ter uma cópia em
um “disquete”, dos anos de 1990, sem um equipamento capaz de lê-lo, por isso a
transposição de suporte é crucial para manter aquele documento em condições
de acesso.
506
LEWINSKI, Silke von. Les limitations à des fins d´enseignement et de recherche en droit
Allemand. In: LUCAS, André; SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au
droit d´auteur: état des lieux et perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p.
153.
180
507
ALIX, Yves. Le droit de prêt des livres, le droit de consultation et de prêt des vidéogrammes et
des phonogrammes, le prêt dématérialisé. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques.
Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 119-120.
508
BATTISTI, Michèle. Le droit de reproduction. De la fotocopie au numérique. In: ALIX, Yves (Dir).
Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 134-
135. p. 144
509
DARNTON, Robert. A questão dos livros: passado, presente e futuro. Tradução Daniel
Pellizzari. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 30.
181
510
ASCENSÃO, José de Oliveira. O direito autoral numa perspectiva de reforma. In:
WACHOWICZ, Marcos; SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Estudos de direito de autor: a revisão
da Lei de Direitos Autorais. Florianópolis: Fundação José Arthur Boiteux, 2010. p. 23.
511
PONTES, Leonardo Machado. Das exceções e limitações legais à clausula geral e à regra dos
três passos: conservação de acervos, reprografia e estudos privados em biblioteca e
estabelecimentos de ensino – análise do Anteprojeto de Reforma da Lei de Direitos Autorais e
dos Direitos Conexos. [No prelo].
512
ESPÍN, Isabel. Bibliotecas digitales y la transposición al derecho español de la directiva sobre
ciertos usos autorizados de la obras huérfanas. In: VICENTE, Dário Moura, et. al. (Coord.).
Estudos de Direito intelectual em homenagem ao prof. Doutor José de Oliveira Ascensão: 50
anos de vida universitária. Coimbra: Almedina, 2015. p. 291.
513
STOKKMO, Olav. Bibliotecas digitales: soluciones para la iniciativa i2010 de la Comisión
Europea (CE). Disponível em: <http://iidautor.org/doctrina.html>. Acesso em: 03 ago. 2015.
182
514
PONTES, Leonardo Machado. Das exceções e limitações legais à clausula geral e à regra dos
três passos: conservação de acervos, reprografia e estudos privados em biblioteca e
estabelecimentos de ensino: análise do Anteprojeto de Reforma da Lei de Direitos Autorais e
dos Direitos Conexos. 2015. [No prelo].
515
BARBOSA, Denis Borges. Direitos autorais e acesso à cultura: domínio público e obras órfãs.
Disponível em: <http://denisbarbosa.addr.com/orfandade1.pdf>. Acesso em: 29 ago. 2015.
516
MALLIA, Manlio. Biblioteche e diritto d’autore. Disponível em: <http://www.lexenia.it/biblioteche-
e-diritto-dautore/>. Acesso em: 23 set. 2015.
517
ESPÍN, Isabel. Bibliotecas digitales y la transposición al derecho español de la directiva sobre
ciertos usos autorizados de la obras huérfanas. In: VICENTE, Dário Moura, et. al. (Coord.).
Estudos de Direito intelectual em homenagem ao prof. Doutor José de Oliveira Ascensão. 50
anos de vida universitária. Coimbra: Almedina, 2015. p. 296, 299 .
518
STOKKMO, Olav. Bibliotecas digitales: soluciones para la iniciativa i2010 de la Comisión
Europea (CE). Disponível em: <http://iidautor.org/doctrina.html>. Acesso em: 03 ago. 2015.
183
ainda estivessem protegidas pelo direito do autor. Essa operação resultaria numa
recomercialização de obras esgotadas, e, a partir desse acordo, poderiam
alcançar milhares de títulos, mas não logrou êxito.
519
LAHARY, Dominique. De la loi DADVSI à l´affaire Google et aux oeuvres orphelines: les
bibliothèques dans le débat politique et juridique. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et
bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 175.
184
16 REPROGRAFIA
520
VIEIRA MANSO, Eduardo. Direito autoral: exceções impostas aos direitos autorais. São Paulo:
José Bushatsky. 1980. p. 233.
521
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
1997. p. 244.
522
GANDELMAN, Henrique. De Gutenberg à internet: direitos autorais na era digital. 2 ed. Rio de
Janeiro: Record, 1997. p. 56.
185
A reprografia ocorre para evitar a aquisição de uma obra, sim, pode ser.
Mas pode também ser para facilitar anotações e comentários durante os estudos;
ou por economia, quando não há interesse pela obra toda, apenas por um
capítulo. Bittar também atribui a popularidade da reprografia às restrições
financeiras, para adquirir o original e, nos casos das obras estrangeiras, da
523
MINHARRO, Francisco Luciano. A propriedade intelectual no direito do trabalho. São Paulo:
LTr, 2010. p. 60.
524
ARNS, D. Paulo Evaristo. A técnica do livro segundo São Jerônimo. Tradução de Cleone
Augusto Rodrigues. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cosac Naify, 2007. p. 21.
525
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
68.
186
dificuldade para adquiri-las,526 e muito mais difícil no tempo em que não havia o
forte comércio eletrônico de hoje. As bibliotecas, conforme Bittar, devem poder
tirar cópias para facilitar o acesso aos seus usuários.527
526
BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor nos meios modernos de comunicação. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1989. p. 114-115.
527
BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor nos meios modernos de comunicação. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1989. p. 120.
528
NEGRÃO, May Brooking. A reprografia nas bibliotecas e o direito autoral. Revista Brasileira de
Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 11, n. 3/4, jul./dez. 1978. p. 200.
529
NEGRÃO, May Brooking. A reprografia nas bibliotecas e o direito autoral. Revista Brasileira de
Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 11, n. 3/4, jul./dez. 1978. p. 202.
187
pelas normas que tratam do direito de autor, não sejam obrigados a pagar uma
remuneração ou que não seja tão alta.530
530
VIEIRA MANSO, Eduardo. Direito autoral: exceções impostas aos direitos autorais. São Paulo:
José Bushatsky. 1980. p. 237-238.
531
BATTISTI, Michèle. Le droit de reproduction. De la fotocopie au numérique. In: ALIX, Yves (Dir).
Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 134-
135.
188
532
DIAS, Maria do Carmo Branquinho Ferreira. Las bibliotecas públicas y universitárias ante el
derecho de autor: el caso de Portugal. Facultad De Comunicación Y Documentación.
Departamento De Biblioteconomía Y Documentación. Granada, 2011. p. 62. Disponiível em:
<http://repositorio.uportu.pt/jspui/bitstream/11328/583/2/TDBD%202.pdf>. Acesso em: 10 jul.
2015.
533
BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor nos meios modernos de comunicação. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1989. p. 114-115.
534
LEWINSKI, Silke von. Novas tecnologias e direito internacional de autor. In: Sociedade da
informação: estudos jurídicos. Coimbra: Livraria Almedina, 1999. p. 48.
535
MICHEL, Jean. Direito de autor, direito de cópia e direito à informação: o ponto de vista e a
ação das associações de profissionais da informação e da documentação. Ciência da
189
que, a seu pedido, recebeu de uma biblioteca um poema inglês para uso em sala
de aula. Atribui à situação uma injustiça ao autor e a todos os envolvidos na
cadeia de publicação.542 O atendimento da biblioteca visa ao estudo e ensino,
porque a biblioteca faz parte de uma universidade, e deveria ou não atender? A
resposta está na missão da biblioteca, tratada neste trabalho, pois, se assim não
for, pergunta-se: bibliotecas para quê?
542
SANTOS, Newton Paulo Teixeira dos. Reprografia e reprodução em massa. In: Reflexões
sobre direito autoral. Seminários Reflexões sobre direito autoral e reprografia, um permanente
desafio. Departamento Nacional do Livro, da Fundação Biblioteca Nacional, em 5 e 6 de
dezembro de 1994 e 10 e 11 de agosto de 1995. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional,
1997. p. 221-222.
191
A liberação que pode ser dada pelo autor é a do preprint, que, para a
biblioteca, é satisfatório. Spedicato propõe o preprint como solução para não usar
a versão da editora, evitando conduzir a uma violação do direito exclusivo do
editor.544
543
PIERRAT, Emmanuel. Approche générale du droit de la propriété littéraire et artistique. In:
ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la
Librairie, 2012. p. 47-48.
544
SPEDICATO, Giorgio. Il diritto d´autore in ambito universitario. Disponível em
<http://dirittoautore.cab.unipd.it/progetti/documentazione-del-progetto-rimini-gramsci/Spedicato-
il-diritto-d-autore-in-ambito-universitario-web.pdf>. Acesso em: 29 mar. 2015.
192
545
DIAS, Maria do Carmo; FERNÁNDEZ-MOLINA, J. Carlos; BORGES, Maria Manuel. As
excepções aos direitos de autor em benefícios das bibliotecas: análise comparativa entre a
União Europeia e a América Latina. Perspectivas da Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.
16, n. 1, jan./mar. 2011. p. 14-16.
546
ASCENSÃO, José de Oliveira. O direito autoral numa perspectiva de reforma. In:
WACHOWICZ, Marcos; SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Estudos de direito de autor: a revisão
da Lei de Direitos Autorais. Florianópolis: Fundação José Arthur Boiteux, 2010. p. 48.
547
ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva. Painel IV: limitações aos direitos autorais I. In: WACHOWICZ,
Marcos; SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Estudos de direito de autor: a revisão da Lei de
Direitos Autorais. Florianópolis: Fundação José Arthur Boiteux, 2010.
193
548
LINDOSO, Felipe. Reprografia, direitos autorais e biblioteca. Disponível em:
<http://www.publicações.com.br/telas/colunas/detalhes.aspx?id=67449>. Acesso em: 30 março
2013.
549
SANTOS, Manoel J. Pereira. Entrevista. Disponível em:
<http://www.rodrigomoraes.adv.br/index.php?site=1&modulo=entrevista&acao=exibir_entrevista
&en_cod=8>. Acesso em: 19 abr. 2015.
550
DE ROBBIO, Antonella. Diritto d´autore in biblioteca. Disponível em:
<https://bibliotecadigitale.cab.unipd.it/collezioni_navigazione/cartella-servizi/per-chi-pubblica-
1/documenti-e-materiali/dirittodautore_biblioteca.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
551
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. O futuro do uso privado no direito autoral. Revista de Direito
Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev., 2005. p. 43.
194
A cópia privada na LDA está prevista no art. 46, inciso II, do Capítulo IV –
Das Limitações aos Direitos Autorais. A cópia privada deve ser executada pelo
próprio interessado, denominado “copista”, a partir de um livro por ele adquirido
legalmente, não importando em que suporte aquele conhecimento foi produzido,
isto é, em papel, e-book, sonoro etc.
Cópia para o direito autoral é entendida pelo sentido dado pela Lei de
Direitos Autorais como de pequenos trechos, ou seja, parcial ou integral,
conforme disposto no art. 5.o, inciso VI.553
552
GAUDENZI, Andrea Sirotti. Il nuovo diritto d´autore: la tutela della proprietà intellettuale nella
società dell’informazione: 7. ed. Santarcangelo di Romagna: Maggioli Editore, 2012. Con
formulário e giusrisprudenza su CD-ROM. p. 93.
553
VI - reprodução - a cópia de um ou vários exemplares de uma obra literária, artística ou
científica ou de um fonograma, de qualquer forma tangível, incluindo qualquer armazenamento
permanente ou temporário por meios eletrônicos ou qualquer outro meio de fixação que venha
a ser desenvolvido.
195
554
LIPSZY, Deliz Utilizaciones libres y uso privado. Discurso proferido no II Congresso Ibero-
Americano do Direito de Autor e Direitos Conexos, 1994, p. 304 apud SOUSA, Marcos Rogério
de. A reprodução digital de obras literárias e seus reflexos no Direito de Autor. 2013. 225 f.
Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo. 2013. f. 134
555
AMAD, Emir Isvandor. Bibliotecas digitais: entre o acesso à cultura e a proteção do autor. 2015.
136 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2015. f. 134.
556
DELGADO, Antonio. La “copia privada” em España. Revue Internationale di Droit D´Auteur.
Neuilly, n. 145, jul., 1990. p. 29.
557
II - a reprodução, em um só exemplar de pequenos trechos, para uso privado do copista, desde
que feita por este, sem intuito de lucro;
196
558
MAEDA, Bruno Carneiro. A cópia privada no direito autoral e o impacto do desenvolvimento
tecnológico. 2006. 187 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Direito, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2006. f. 60-61, 63.
559
JESSEN, Henry; AMARAL, Cláudio. Direito autoral. A cópia privada e o direito exclusivo de
reprodução. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 92, n. 333, jan-mar. 1996. p. 452.
197
560
AZEVEDO, Rodrigo; HERMIDA, Nicolás. Cópia privada: em busca do equilíbrio adequado: uma
sugestão de abordagem para o direito brasileiro frente às tecnologias digitais. In: ADOLFO,
Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em perspectiva. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 364.
561
MAEDA, Bruno Carneiro. A cópia privada no direito autoral e o impacto do desenvolvimento
tecnológico. 2006. 187 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Direito, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2006. f. 150.
562
JESSEN, Henry; AMARAL, Cláudio. Direito autoral. A cópia privada e o direito exclusivo de
reprodução. Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 92, v. 333, jan-mar. 1996. p. 452.
198
De outro modo, para Ascensão, a reprografia para uso privado não deve
ser vista como um problema. O problema existe quando a reprografia não tem
objetivo para o uso privado, aqui sim há a necessidade de soluções jurídicas. 564
Considerando o uso das tecnologias, o autor sustenta que a troca de conteúdos
de terminal para terminal é um ato de uso privado, e que o uso privado é
“tendencialmente livre”, porque o direito de autor respeita a exploração pública de
obras.565
563
PEREIRA, Alexandre Dias. A reprodução para uso privado no ambiente analógico e no
ambiente digital. In: ASCENSÃO, José de Oliveira (Coord.) Direito da sociedade da informação.
Coimbra: Coimbra, 2008. v. 7. p. 330-335.
564
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 249.
565
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito de autor e desenvolvimento tecnológico: controvérsias e
estratégias. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2004. p. 4-5.
566
DIRECTIVA 2001/29/CE. Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/PT/TXT/?uri=celex:32001L0029>. Acesso em: 09 nov. 2015.
199
567
DIRECTIVAS 92/100/CEE e 96/9/CE. Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/pt/txt/html/?uri=celex:32001l0029&from=pt>. Acesso em: 14 out. 2015.
201
16.1.1 Portugal
568
PEREIRA, Alexandre Dias. A reprodução para uso privado no ambiente analógico e no
ambiente digital. In: ASCENSÃO, José de Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da
informação. Coimbra: Coimbra, 2008. v. 7. p. 337.; PEREIRA, Alexandre Dias. Pirataria e cópia
privada. In: ASCENSÃO, José de Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da informação.
Coimbra: Coimbra, 2011. v. 9. p. 129-131.
569
VICENTE, Dário. Moura. Direito de autor e medidas tecnológicas de proteção. In: ASCENSÃO,
José de Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da informação. Coimbra: Coimbra, 2008. v. 7. p.
500.
202
o e-book emprestado de uma biblioteca, do qual pretende fazer uma cópia para
seu uso privado.570
O art. 75, “e”, do CDA, permite a reprodução de uma obra se a cópia for
realizada por uma biblioteca pública, um museu público, um arquivo público, uma
instituição de ensino ou pesquisa. A permissão existente no texto é específica
para algumas entidades e desde que a cópia não se “destine ao público”. A
proibição para vantagens econômicas e comerciais é perfeitamente aceitável,
mas permitir a cópia para preservação e proibi-la de acesso ao público entende-
se não razoável, pois, se a biblioteca possui um exemplar licitamente e para a
preservação faz uma cópia, é fundamental que essa cópia passe a ser consultada
pelo usuário para preservar o original.
570
VICENTE, Dário. Moura. O equilíbrio de interesses no direito de autor. In: ASCENSÃO, José de
Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da informação. Coimbra: Coimbra, 2011. v.9. p. 266.
203
571 o
PORTUGAL. Lei n. 50/2004. Disponível em:
<http://www.parlamento.pt/ActividadeParlamentar/Paginas/DetalheDiplomaAprovado.aspx?BID
=5488#>. Acesso em: 21 jun 2015.
572 o
REBELLO, Luiz Francisco. A transposição da directiva n. 2001/29/CE: um comentário crítico.
In: ASCENSÃO, José de Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da informação. Coimbra:
Coimbra, 2008. v. 7. p. 433-458. No seu trabalho, Rebello primeiro traça um histórico de 8
o
diretivas e comenta a diretiva n. 2001/29 e na segunda metade faz uma análise comparativa
o
entre o texto desta diretva e a Lei portuguesa n. 50/2004.
573
PEREIRA, Alexandre Dias. A reprodução para uso privado no ambiente analógico e no
ambiente digital. In: ASCENSÃO, José de Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da
informação. Coimbra: Coimbra, 2008. v. 7. p. 346.
574
PEREIRA, Alexandre Dias. A reprodução para uso privado no ambiente analógico e no
ambiente digital. In: ASCENSÃO, José de Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da
informação. Coimbra: Coimbra, 2008. v. 7. p. 356.
575
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 248.
204
16.1.2 Espanha
576
1. Los titulares de los derechos de autor no podrán oponerse a las reproducciones de las obras,
cuando aquéllas se realicen sin finalidad lucrativa por los museos, bibliotecas, fonotecas,
filmotecas, hemerotecas o archivos de titularidad pública o integradas en instituciones de
carácter cultural o científico y la reproducción se realice exclusivamente para fines de
investigación o conservación.
577
3. No necesitará autorización del autor la comunicación de obras o su puesta a disposición de
personas concretas del público a efectos de investigación cuando se realice mediante red
cerrada e interna a través de terminales especializados instalados a tal efecto en los locales de
los establecimientos citados en el anterior apartado y siempre que tales obras figuren en las
colecciones del propio establecimiento y no sean objeto de condiciones de adquisición o de
licencia. Todo ello sin perjuicio del derecho del autor a percibir una remuneración equitativa
205
público, dentro dos estabelecimentos determinados pela lei. Outro quesito exigido
é de que a obra faça parte da coleção da biblioteca e que haja uma remuneração
ao autor.578
578
ESPANHA. Ley 23/2006, de 7 de julio, por la que se modifica el texto refundido de la ley de
propiedad intelectual, aprobado por el real decreto legislativo 1/1996, de 12 de abril. Disponível
em: <http://www.boe.es/buscar/doc.php?id=boe-a-2006-12308>. Acesso em: 20 abr. 2015.
579
BARBOSA, Mariana Costa. Cópia privada de livros: diferenças entre tratamento Espanhol e o
brasileiro. In: ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em
perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 313-314.
580
DELGADO, Antonio. La “copia privada” em España. Revue Internationale di Droit D´Auteur,
Neuilly, n. 145, jul. p. 3, 1990.
581
DELGADO, Antonio. La “copia privada” em España. Revue Internationale di Droit D´Auteur,
Neuilly, n. 145, jul. p. 7, 1990.
206
16.1.3 Itália
582
DELGADO, Antonio. La “copia privada” em España. Revue Internationale di Droit D´Auteur,
Neuilly, n. 145, jul. p. 7, 1990.
583
DELGADO, Antonio. La “copia privada” em España. Revue Internationale di Droit D´Auteur,
Neuilly, n. 145, jul. p. 27, 1990.
584
MALLIA, Manlio. Biblioteche e diritto d’autore. Disponível em: <http://www.lexenia.it/biblioteche-
e-diritto-dautore/>. Acesso em: 23 set. 2015.
207
585
D´AMMASSA, Giovanni. Le fotocopie (Art.68). Disponível em: <http://www.dirittodautore.it/la-
guida-al-diritto-dautore/eccezioni-e-limitazioni/la-reprografia/#.VWpwJc9Vikp>. Acesso em: 31
maio 2015.
586
Distinção entre cliente e usuário, isto é, cliente quando a cópia é realizada num
estabelecimento comercial que tem como atividade a de efetuar cópias e usuários, os
frequentadores das bibliotecas que têm por objetivo primordial a realizar estudos e pesquisas
nas bibliotecas sem fins lucrativos.
208
587
GAUDENZI, Andrea Sirotti. Il nuovo diritto d´autore: la tutela della proprietà intellettuale nella
società dell’informazione: 7. ed. Santarcangelo di Romagna: Maggioli Editore, 2012. Con
formulário e giusrisprudenza su CD-ROM. 2012. p. 394.
588
CASELLI, Eduardo Piola. Codice del diritto di autore: comentário dela nuova legge 22 aprile
1941-XIX, n. 633. Torino: Unione Tipografico-Editrice Torinese, 1943. p. 449.
589
2. È’ libera la fotocopia da opere esistenti nelle biblioteche, fatta per i servizi della biblioteca o,
nei limiti e con le modalità di cui ai commi quarto e quinto, per uso personale.
590
GAUDENZI, Andrea Sirotti. Il nuovo diritto d´autore: la tutela della proprietà intellettuale nella
società dell’informazione: 7. ed. Santarcangelo di Romagna: Maggioli Editore, 2012. Con
formulário e giusrisprudenza su CD-ROM. p. 393.
209
591
MALLIA, Manlio. Biblioteche e diritto d’autore. Disponível em: <http://www.lexenia.it/biblioteche-
e-diritto-dautore/>. Acesso em: 23 set. 2015.
592
4. È consentita, conformemente alla convenzione di Berna per la protezione delle opere
letterarie ed artistiche, ratificata e resa esecutiva ai sensi della legge 20 giugno 1978, n. 399,
nei limiti del quindici per cento di ciascun volume o fascicolo di periodico, escluse le pagine di
pubblicità, la riproduzione per uso personale di opere dell’ingegno effettuata mediante
fotocopia, xerocopia o sistema analogo.
593
I responsabili dei punti o centri di riproduzione, i quali utilizzino nel proprio ambito o mettano a
disposizione di terzi, anche gratuitamente, apparecchi per fotocopia, xerocopia o analogo
sistema di riproduzione, devono corrispondere un compenso agli autori ed agli editori delle
opere dell’ingegno pubblicate per le stampe che mediante tali apparecchi vengono riprodotte
per gli usi previsti nel primo periodo del presente comma. La misura di detto compenso e le
modalità per la riscossione e la ripartizione sono determinate secondo i criteri posti all’articolo
181-ter della presente legge. Salvo diverso accordo tra la SIAE e le associazioni delle categorie
interessate, tale compenso non può essere inferiore per ciascuna pagina riprodotta al prezzo
medio a pagina rilevato annualmente dall’ISTAT per i libri. Gli articoli 1 e 2 della legge 22
maggio 1993, n. 159, sono abrogati.
210
cumprimento da lei. O usuário da biblioteca pode fazer até 15% de uma obra e, se
protegida, deve pagar a taxa prevista na lei.594
16.1.4 França
Na França, desde 1976 foi instituída uma taxa parafiscal, embutida nos
aparelhos de reprodução fabricados ou importados pelo país, para compensar o
autor ou aqueles que possuem os direitos. Essa medida foi tomada em razão do
aumento do número de cópias.596
594
5. Le riproduzioni delle opere esistenti nelle biblioteche pubbliche, fatte all’interno delle stesse
con i mezzi di cui al quarto comma, possono essere effettuate liberamente, nei limiti stabiliti dal
medesimo comma, salvo che si tratti di opera rara fuori dai cataloghi editoriali, con
corresponsione di un compenso in forma forfettaria a favore degli aventi diritto, di cui al comma
2 dell’articolo 181-ter, determinato ai sensi del secondo periodo del comma 1 del medesimo
articolo 181-ter. Tale compenso è versato direttamente ogni anno dalle biblioteche, nei limiti
degli introiti riscossi per il servizio, senza oneri aggiuntivi a carico del bilancio dello Stato o degli
enti dai quali le biblioteche dipendono. Disponível em:
<http://www.interlex.it/testi/l41_633.htm#68>. Acesso em: 04 jan. 2016.
595
D´AMMASSA, Giovanni. Le fotocopie (Art.68). Disponível em: <http://www.dirittodautore.it/la-
guida-al-diritto-dautore/eccezioni-e-limitazioni/la-reprografia/#.VWpwJc9Vikp>. Acesso em: 31
maio 2015. ; GAUDENZI, Andrea Sirotti. Il nuovo diritto d´autore: la tutela della proprietà
intellettuale nella società dell’informazione: 7. ed. Santarcangelo di Romagna: Maggioli Editore,
2012. Con formulário e giusrisprudenza su CD-ROM. p. 396.
596
PIERRAT, Emmanuel. Approche générale du droit de la propriété littéraire et artistique. In:
ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la
Librairie, 2012. p. 45.
211
597
PIERRAT, Emmanuel. Approche générale du droit de la propriété littéraire et artistique. In:
ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la
Librairie, 2012. p. 40.
598
AZEVEDO, Rodrigo; HERMIDA, Nicolás. Cópia privada: em busca do equilíbrio adequado: uma
sugestão de abordagem para o direito brasileiro frente às tecnologias digitais. In: ADOLFO,
Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em perspectiva. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 382.
599
ALIX, Yves. Les exceptions au droit exclusif dans le Code de la propriété intellectuelle.
In:______. (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la
Librairie, 2012. p. 51.
212
A cópia privada no Reino Unido está a cargo das licenças e dos contratos,
o que se diferencia dos países da CE. São somente duas exceções que permitem
um segmento de pessoas a fazer cópia privada. A primeira são as pessoas com
necessidades especiais visuais e a segunda, à educação escolar e aos exames.
A exceção só se aplica se aquela obra não estiver disponível no mercado em
condições especiais, isto é, adaptada. Portanto, o portador só pode se valer da
exceção se o editor não disponibilizou uma versão que atenda o indivíduo com
600
ALIX, Yves. Les exceptions au droit exclusif dans le Code de la propriété intellectuelle.
In:______. (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la
Librairie, 2012. p. 49-50.
601
POLLAUD-DULIAN, Fréderic. L´exception de copie privée en France. In: LUCAS, André;
SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra (Dir.) Les exceptions au droit d´auteur: état des
lieux et perspectives dans l´Union européene. Paris: Dalloz, 2012. p. 88.
213
602
TORREMANS, Paul L. C. L´exceptions de copie privée au Royaume-Uni. In: LUCAS, André;
SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au droit d´auteur: état des lieux et
perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p. 95.
603
TORREMANS, Paul L. C. L´exceptions de copie privée au Royaume-Uni. In: LUCAS, André;
SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au droit d´auteur: état des lieux et
perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p. 97-98.
604
TORREMANS, Paul L. C. L´exceptions de copie privée au Royaume-Uni. In: LUCAS, André;
SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au droit d´auteur: état des lieux et
perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p. 101.
605
TORREMANS, Paul L. C. L´exceptions de copie privée au Royaume-Uni. In: LUCAS, André;
SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au droit d´auteur: état des lieux et
perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p. 101-102.
214
16.1.6 Alemanha
O UrhG, Lei dos Direitos Autorais da Alemanha, no seu art. 52a, regulou a
utilização das obras nas redes internas das escolas e universidades.
606
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito de autor e desenvolvimento tecnológico: controvérsias e
estratégias. Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 1, ago. 2004. p. 19; ASCENSÃO,
José de Oliveira. Direito de autor e desenvolvimento tecnológico: controvérsias e estratégias.
Revista Forense, Rio de Janeiro, v. 100, n.374, jul./ago. 2004. p. 160.; ASCENSÃO, José de
Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar, 2007. p. 248.; Também
o assunto é comentado por Gandelman, Henrique. De Gutenberg à internet: direitos autorais na
era digital. 2. ed. Rio de Janeiro: Record, 1997. p. 58.
607
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 248.
608
AZEVEDO, Rodrigo; HERMIDA, Nicolás. Cópia privada: em busca do equilíbrio adequado: uma
sugestão de abordagem para o direito brasileiro frente às tecnologias digitais. In: ADOLFO,
Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em perspectiva. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 365.; Menciona também o assunto PEREIRA, Alexandre Dias. A
reprodução para uso privado no ambiente analógico e no ambiente digital. In: ASCENSÃO,
José de Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da informação. Coimbra: Coimbra, 2008. v. 7. p.
357.
215
16.1.7 Brasil
o
Com o advento da Lei n. 9.610/98, a cópia privada sofreu uma
involução,610 do ponto de vista do copista, se comparada à Lei n. o 5.988/73, que
permitia a cópia integral de um único exemplar e desde que para uso privado,
portanto, sem intuito de lucro.611
609
LEWINSKI, Silke von. Les limitations à des fins d´enseignement et de recherche en droit
Allemand. In: LUCAS, André; SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au
droit d´auteur: état des lieux et perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p.
147.
610
WACHOWICZ, Marcos; GIBRAN, Sandro Mansur. A propriedade autoral e licenciamentos
criativos: liberdade de acesso e interação para o fortalecimento da economia criativa. In:
WACHOWICZ, Marcos (Coord.) Direito autoral e economia criativa. Curitiba: Gedai, 2015. p.
209.
611
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Principais tópicos para uma revisão da lei de direitos autorais
brasileira. In: ASCENSÃO, José de Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da informação.
Coimbra: Coimbra, 2011. v. 9. p. 177, 180.
216
612
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. O futuro do uso privado no direito autoral. Revista de Direito
Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev., 2005. p. 49.
613
ROCHA, Allan. Painel V: limitações aos direitos autorais II. In: WACHOWICZ, Marcos;
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Estudos de direito de autor: a revisão da Lei de Direitos
Autorais. Florianópolis: Fundação José Arthur Boiteux, 2010. p. 172.
614
VIEIRA MANSO, Eduardo. Direito autoral: exceções impostas aos direitos autorais. São Paulo:
José Bushatsky. 1980. p. 249-250.
615
O posicionamento de Manoel J. Pereira Santos é o de que a transcrição integral é admissível
ver em SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Principais tópicos para uma revisão da lei de direitos
autorais brasileira. In: ASCENSÃO, José de Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da
informação. Coimbra: Coimbra, 2011. v. 9. p. 180.
616
MAEDA, Bruno Carneiro. A cópia privada no direito autoral e o impacto do desenvolvimento
tecnológico. 2006. 187 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Direito, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2006. f. 88.
217
como jamais visto. Entretanto, essa nova relação põe em risco o equilíbrio entre
os direitos autorais e o acesso à informação, dificultando o uso livre em geral e a
cópia privada.617
617
MAEDA, Bruno Carneiro. A cópia privada no direito autoral e o impacto do desenvolvimento
tecnológico. 2006. 187 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Direito, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2006. f. 149.
618
AZEVEDO, Rodrigo; HERMIDA, Nicolás. Cópia privada: em busca do equilíbrio adequado: uma
sugestão de abordagem para o direito brasileiro frente às tecnologias digitais. In: ADOLFO,
Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em perspectiva. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 377.
619 o
SANTIAGO, Vanisa. A Lei n. 9.610 de 19 de fevereiro de 1998 – aspectos contraditórios.
Revista CEJ, Brasília-DF, n. 21, abr./jun. 2003. p. 12.
218
620
TEIXEIRA, Diogo Dias. A legalidade da reprodução integral de obra protegida por direito autoral
para uso privado. In: ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual
em perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 37-41.
621
BARBOSA, Mariana Costa. Cópia privada de livros: diferenças entre o tratamento espanhol e o
brasileiro. In: ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em
perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 310.
622
AZEVEDO, Rodrigo; HERMIDA, Nicolás. Cópia privada: em busca do equilíbrio adequado: uma
sugestão de abordagem para o direito brasileiro frente às tecnologias digitais. In: ADOLFO,
Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em perspectiva. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 377.
623
LEONARDI, Fernanda Stinchi Pascale. Licenças compulsórias e direitos autorais. Tese de
Doutorado. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. f. 164. 2014.
219
LDA brasileira.624 Para resolver o alegado por Leonardi, isto é, a falta de previsão
legal, faz-se necessário que os setores interessados da sociedade defendam uma
nova redação ao anteprojeto de lei que está em discussão.
624
LEONARDI, Fernanda Stinchi Pascale. Licenças compulsórias e direitos autorais. Tese de
Doutorado. Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. f. 193. 2014.
625
AZEVEDO, Rodrigo; HERMIDA, Nicolás. Cópia privada: em busca do equilíbrio adequado: uma
sugestão de abordagem para o direito brasileiro frente às tecnologias digitais. In: ADOLFO,
Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em perspectiva. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 370-371, 373.
626
Xavier Desjeux citado por VIEIRA MANSO, Eduardo. Direito autoral: exceções impostas aos
direitos autorais. São Paulo: José Bushatsky. 1980. p. 249-250.
627
AZEVEDO, Rodrigo; HERMIDA, Nicolás. Cópia privada: em busca do equilíbrio adequado: uma
sugestão de abordagem para o direito brasileiro frente às tecnologias digitais. In: ADOLFO,
Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em perspectiva. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 374.
220
Também Nemoga Soto, citado por Cabral, afirma que é impossível impedir
a cópia reprográfica. Como já afirmado, há situações que não são possíveis de
controlar. Olav Stokkomo, outro autor citado por Cabral, também trata da
dificuldade de impedir a sociedade de realizar a cópia, que acaba sendo tirada,
ainda que ilegalmente.629 É prejudicial, isto é, viola os direitos autorais quando o
indivíduo faz cópia integral ou parcial, apenas para não adquirir o original, mesmo
estando no mercado. Na hipótese de uma cobrança compensatória, o copista
interessado só o faria pela impossibilidade da obra no mercado.
A cópia privada de uma obra na íntegra é fato, seja um livro, uma tese, um
CD-ROM, um DVD etc. Uma possibilidade de controle seria a existência de um
dispositivo anticópia que impedisse a reprodução, como nos casos de alguns
álbuns de música, mas também recebe muitas criticas pela possibilidade de
violação da intimidade do usuário.
628
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. O futuro do uso privado no direito autoral. Revista de Direito
Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev., 2005. p. 49.
629
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
60, 61-62.
630
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. O futuro do uso privado no direito autoral. Revista de Direito
Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev., 2005. p. 49.
221
toda sem qualquer possibilidade de alcance da sanção da lei, apenas uma sanção
moral do próprio copiador que, ao fazer uma reprodução na íntegra, no seu
íntimo, sabe que age inversamente ao disposto no texto legal. Com a dificuldade
de aplicação do dispositivo da lei, não há muita justificativa para não haver
mudança. Vale considerar que, na maioria dos países, com algumas
particularidades, é autorizada a cópia de uma única obra para proveito próprio,
ainda que haja uma remuneração como compensação.
631
BATTISTI, Michèle. Le droit de reproduction. De la fotocopie au numérique. In: ALIX, Yves (Dir).
Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 134.
222
Negrão afirma que a lei americana que entrou em vigor em 1978, Seção
107, previa o uso legal da reprodução, e, na Seção 108, previa a autorização de
alguns tipos de reprodução sem pagamentos de direitos para bibliotecas e
arquivos. No entanto,, era proibida uma assinatura de periódico para uma
biblioteca central e a reprodução sistemática de artigos de revista para os
usuários de uma biblioteca ramal. Os trabalhos de cooperação interbibliotecas
foram considerados assistemáticos, a menos que o número de cópias feitas
substituísse a compra de um livro ou a assinatura de um periódico.634
632
OLIVEIRA, Cristina da Cruz de; BOTELHO, Rafael Guimarães. Direitos autorais versus pirataria
editorial nas universidades: algumas reflexões. Disponível em
<http://www.dgz.org.br/abr07/Art_04.htm>. Acesso em: 30 mar. 2015.
633
MAEDA, Bruno Carneiro. A cópia privada no direito autoral e o impacto do desenvolvimento
tecnológico. 2006. 187 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Direito, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2006. f. 65.
634
NEGRÃO, May Brooking. A reprografia nas bibliotecas e o direito autoral. Revista Brasileira de
Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 11, n. 3/4, jul./dez. 1978. p. 204.
635
BARBOSA, Mariana Costa. Cópia privada de livros: diferenças entre o tratamento espanhol e o
brasileiro. In: ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em
perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 309.
223
636
MAEDA, Bruno Carneiro. A cópia privada no direito autoral e o impacto do desenvolvimento
tecnológico. 2006. 187 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Direito, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2006. f. 45.
637
O termo alugar empregado deve ser entendido como emprestar, pois o aluguel, que representa
uma contrapartida remuneratória, não é prática usual nas bibliotecas. Como nas locadoras se
aluga um filme, muitos usuários de biblioteca ao se referirem ao empréstimo de um livro
mencionam a expressão alugar.
638
BARBOSA, Mariana Costa. Cópia privada de livros: diferenças entre o tratamento espanhol e o
brasileiro. In: ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em
perspectiva. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 311.
224
de cópia privada feita pelo copista. Pelo entendimento, a cópia deve ser feita pelo
usuário, direta e pessoalmente, e sem intenção de algum ganho comercial ou
mesmo que seja sem intuito de lucro, ou seja, para distribuir gratuitamente.639
639
AZEVEDO, Rodrigo; HERMIDA, Nicolás. Cópia privada: em busca do equilíbrio adequado: uma
sugestão de abordagem para o direito brasileiro frente às tecnologias digitais. In: ADOLFO,
Luiz Gonzaga Silva; MORAES, Rodrigo. Propriedade intelectual em perspectiva. Rio de
Janeiro: Lumen Juris, 2008. p. 373.
640
AMAD, Emir Isvandor. Bibliotecas digitais: entre o acesso à cultura e a proteção do autor. 2015.
136 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2015. f. 57.
641
D´AMMASSA, Giovanni. Le fotocopie (Art.68). Disponível em: <http://www.dirittodautore.it/la-
guida-al-diritto-dautore/eccezioni-e-limitazioni/la-reprografia/#.VWpwJc9Vikp>. Acesso em: 31
maio 2015.
225
642
BITTAR, Carlos Alberto. Contornos atuais do Direito do Autor. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1992. p. 191.
643
ALLEAUME, Christophe. Les exceptions à des fins d´enseignement et de recherche en droit
français. In: LUCAS, André; SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au
droit d´auteur: état des lieux et perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p.
140.
644
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
68.
226
645
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
81-82.
646
ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva. As limitações ao direito do autor na legislação autoral brasileira.
Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev. 2005. p. 25.
647
CABRAL, Plínio. A nova lei de direitos autorais. 2 ed. Porto Alegre: Sagra Luzzatto, 1999. p.
123.
227
Segundo ela, é nas universidades que está o maior mercado consumidor das
cópias. O cálculo da evasão de recursos das editoras em razão das cópias foi
calculado em R$ 350 milhões de reais a cada ano.648 Um meio equânime deve
ser criado para que não haja abusos ou locupletação ancorados no trabalho
alheio e nem um direito absoluto que a sociedade não possa aproveitar para o
bem-estar social.
648
REPROGRAFIA, guerra dos piratas: pesquisa revela números preocupantes referentes à cópia
ilegal de livros: combate à pirataria. Disponível em:
<http://portaldacomunicacao.uol.com.br/graficas-livros/2/artigo204180-1.asp>. Acesso em: 17
maio 2015.
649
DIREITO autoral / Dona de copiadora é presa. Disponível em:
<http://www.abdr.org.br/site/textoview.asp?id=31>. Acesso em: 18 maio 2015.
650
MAEDA, Bruno Carneiro. A cópia privada no direito autoral e o impacto do desenvolvimento
tecnológico. 2006. 187 f. Dissertação (Mestrado) Faculdade de Direito, Universidade de São
Paulo, São Paulo, 2006. f. 88.
651
SANTOS, Newton Paulo Teixeira dos. Reprografia e reprodução em massa. In: Reflexões
sobre direito autoral. Seminários Reflexões sobre direito autoral e reprografia, um permanente
desafio. Departamento Nacional do Livro, da Fundação Biblioteca Nacional, em 5 e 6 de
dezembro de 1994 e 10 e 11 de agosto de 1995. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional,
1997. p. 224.
228
17 EMPRÉSTIMO
652
ARNS, D. Paulo Evaristo. A técnica do livro segundo São Jerônimo. Tradução de Cleone
Augusto Rodrigues. 2 ed. rev. e ampl. São Paulo: Cosac Naify, 2007. p. 147-149.
653
CASELLI, Eduardo Piola. Codice del diritto di autore: comentário dela nuova legge 22 aprile
1941-XIX, n. 633. Torino: Unione Tipografico-Editrice Torinese, 1943. p. 451.
229
654
POLLAUD-DULIAN, Frédéric. Le droit d´auteur. Paris: Economica, 2005. p. 482.
655
VICENTE, Dário. Moura. O equilíbrio de interesses no Direito de Autor. In: ASCENSÃO, José
de Oliveira (Coord.). Direito da sociedade da informação. Coimbra: Coimbra, 2011. v. 9. p. 257.
656
Art. 1.º – Objecto de harmonização 1. Em conformidade com o disposto neste capítulo, os
o
Estados-membros deverão prever, sem prejuízo do disposto no art. 5. , o direito de autorizar ou
proibir o aluguer e o comodato de originais e cópias de obras protegidas por direitos de autor e
de outros objectos referidos no 1 do artigo 2.º.
230
2. Para efeitos da presente directiva, entende-se por «aluguer» a colocação à disposição para
utilização, durante um período de tempo limitado e com benefícios comerciais directos ou
indirectos.
3. Para efeitos da presente directiva, entende-se por «comodato» a colocação à disposição para
utilização, durante um período de tempo limitado, sem benefícios económicos ou comerciais,
directos ou indirectos, se for efectuada através de estabelecimentos acessíveis ao público.
657
Art. 5.º – Derrogação ao direito exclusivo de comodato 1. Os Estados-membros poderão
o
derrogar o direito exclusivo previsto para os comodatos públicos no artigo 1. , desde que pelo
menos os autores aufiram remuneração por conta de tais comodatos. Os Estados-membros
poderão determinar livremente tal remuneração tendo em conta os seus objectivos de
promoção da cultura.
658
POLLAUD-DULIAN, Frédéric. Le droit d´auteur. Paris: Economica, 2005. p. 483.
231
659
VIEIRA, José Alberto. O comodato público de obras protegidas pelo direito de autor. In: Direito
da Sociedade da Informação e Direito de Autor. Coimbra: Coimbra, 2006. v. 6. p. 188.
660
ROCHA, Daniel. Remuneração ao autor pelas bibliotecas nos países nórdicos. Revista de
Teatro, Rio de Janeiro, n. 391, jan./fev. 1973. p. 10.
661
MICHEL, Jean. Direito de autor, direito de cópia e direito à informação: o ponto de vista e a
ação das associações de profissionais da informação e da documentação. Ciência da
Informação, Brasília-DF, v. 26, n. 2, 1997. p. 1-6. Disponível em:
<http://revista.ibict.br/index.php/ciinf/article/view/392/352>. Acesso em: 07 abr. 2015.
232
662
DIRECTIVA 92/100/CEE. Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/PT/TXT/?uri=CELEX:31992L0100>. Acesso em: 12 jul. 2015.
663
MERLO VEGA, José A. Derechos de autor y préstamo público. Publicado em: 28 diciembre
2004. Disponível em: <http://Biblioblog.Org/2004/12/28/Derechos-De-Autor-Y-Prestamo-
Publico/>. Acesso em: 13 jul. 2015.
664
DIRECTIVA 2006/115/CE. Disponível em: <http://eur-lex.europa.eu/legal-
content/PT/TXT/?uri=CELEX:32006L0115>. Acesso em: 02 out. 2015.
665
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito da Internet e da sociedade da informação: estudos. Rio
de Janeiro: Forense, 2002. p. 136.
666
TABELA com o histórico de cobrança pelo empréstimo em bibliotecas da Europa . Disponível
em: <http://www.nopago.org/sinottica.pdf>. Acesso em: 12 fev. 2016.
233
17.1.1 Espanha
667
BORREGO, Angel. El dret de préstec a les biblioteques: panorama internacional. BID:
biblioteconomia i documentanció, n. 11, dez. 2003. Disponível em:
<http://bid.ub.edu/consulta_articulos.php?fichero=11borreg.htm>. Acesso em: 12 fev. 2016.
668
ESPANHA. Real Decreto 624/2014, de 18 de julio, por el que se desarrolla el derecho de
remuneración a los autores por los préstamos de sus obras realizados en determinados
establecimientos accesibles al público. BOE – Boletín Oficial del Estado, Madrid, n. 186,
viernes 1 de agosto de 2014, Sec. 1, p. 61523. Disponível em:
<http://www.boe.es/diario_boe/txt.php?id=BOE-A-2014-8275>. Acesso em: 20 abr. 2015.
669
LAS BIBLIOTECAS deberán pagar una tasa por derechos de autor con el préstamo de libros .
Disponível em: <http:wwwlaculturaglobal.com/portada/las-bibliotecas-deberan-pagar-una-tasa-
por-d...>. Acesso em: 01 mar. 2013.
234
670
LOS DERECHOS de autor también se cobran en las bibliotecas. Disponível em:
<http://www.abc.es/videos-cultura/20140808/derechos-autor-tambien-cobran-
3721405656001.html>. Acesso em: 20 abr. 2015.
671
Ver texto completo das moções: Alhaurín de la Torre. Disponível em:
<http://www.electoresalhaurin.com/wp-content/uploads/2013/10/Moci%C3%B3n-55-2013-
Defensa-biblioteca-publica-y-gratuita.pdf>. Acesso em 20 abr. 2015; Murcia - Disponível em:
<http://equomurcia.proyectoequo.org/wp-content/uploads/2013/10/MOCION-Equo-Murcia-
registrada-pr%C3%A9stamo-bibliotecas.pdf>. Acesso em 20 abr. 2015 e tantos outros
manifestos que podem ser vistos no sitio. Disponível em:
<http://noalprestamodepago.org/page/2/>. Acesso em: 20 abr. 2015; há também manifestações
de repúdio a cobrança apoiada por escritores que podem ser vistas no mesmo endereço.
235
17.1.2 Itália
672
MERLO VEGA, José A. La sinrazón del canon por préstamo bibliotecario. Disponível em:
<http://biblioblog.org/2014/09/03/la-sinrazon-del-canon-por-prestamo-bibliotecario/>. Acesso
em: 21 abr. 2015.
673
Art. 69.1. Il prestito eseguito dalle biblioteche e discoteche dello Stato e degli enti pubblici, ai fini
esclusivi di promozione culturale e studio personale, non è soggetto ad autorizzazione da parte
1
del titolare del relativo diritto, ed ha ad oggetto esclusivamente: ( )
a) gli esemplari a stampa delle opere, eccettuati gli spartiti e le partiture musicali;
b) i fonogrammi ed i videogrammi contenenti opere cinematografiche o audiovisive o sequenze
d'immagini in movimento, siano esse sonore o meno, decorsi almeno diciotto mesi dal primo
atto di esercizio del diritto di distribuzione, ovvero, non essendo stato esercitato il diritto di
distribuzione, decorsi almeno ventiquattro mesi dalla realizzazione delle dette opere e
sequenze di immagini.
2. Per i servizi delle biblioteche, discoteche e cineteche dello Stato e degli enti pubblici è consentita
la riproduzione, senza alcun vantaggio economico o commerciale diretto o indiretto, in un unico
esemplare, dei fonogrammi e dei videogrammi contenenti opere cinematografiche o audiovisive
o sequenze di immagini in movimento, siano esse sonore o meno, esistenti presso le medesime
biblioteche, cineteche e discoteche dello Stato e degli enti pubblici.
(1) Le parole: "al quale non è dovuta alcuna remunerazione" sono state soppresse dall'art. 2,
o o
D.L. 3 ottobre 2006, n. 262, convertito, con L. 24 novembre 2006, n. 286.
674 o o
ITÁLIA. Lei 22/4/1941 n. 633, G.U. 16/4/1941, D.Lgs. 21 febbraio 2014, n. 22 e dal D.Lgs. 10
o
novembre 2014, n. 163. Disponível em: <http://www.altalex.com/documents/codici-
altalex/2014/06/26/legge-sul-diritto-d-autore#titolo1>. Acesso em: 27 maio 2015.
675
Legge 22 aprile de 1941 n.o 633. Disponível em:
<http://www.librari.beniculturali.it/opencms/export/sites/dgbid/it/documenti/legge_633_del_1941.
pdf>. Acesso em: 6 jun. 2015.
676 o
L. n. 633/1941- 18-bis. 1. Il diritto esclusivo di noleggiare ha per oggetto la cessione in uso
degli originali, di copie o di supporti di opere, tutelate dal diritto d'autore, fatta per un periodo
236
pelo empréstimo. Ocorre que a diretiva 92/100, no art. 5.o, n.os 1, 2 e 3, facultava
aos Estados-membros derrogar a cobrança para o empréstimo público, e a lei
italiana deu esse entendimento. Entretanto, a Corte de Justiça da comunidade
entendeu que o texto legal italiano facultava o empréstimo público sem
remuneração a todas as categorias de instituições, bibliotecas e discotecas do
Estado e dos entes públicos. A leitura da Corte foi de não ser possível a todas as
instituições a não cobrança, somente possível para algumas delas. Concluiu que
a norma italiana excedia os limites estabelecidos nos arts. 1-5 da diretiva.
Franceschelli contesta a decisão da Corte de Justiça, que não foi bem
aceita, e diz que por uma vez o país tinha feito algo justo.680
Exceto as bibliotecas públicas e as dos entes públicos, as demais
categorias de bibliotecas com empréstimo estão subordinadas à autorização do
titular dos direitos de autor, mediante solicitação, para poderem oferecer o serviço
de empréstimo.
O art. 69 foi modificado pelo DL n.o 262/2003; as bibliotecas e discotecas
públicas continuaram a fazer o empréstimo de obras protegidas sem necessidade
de autorização do autor, como promoção cultural, e para estudos, observando a
remuneração. No DL n.o 685/1994 havia a previsão de não cobrança do
empréstimo.681 Na mudança legislativa, as bibliotecas e os usuários tiveram a
gratuidade assegurada. Entretanto, com a decisão da Corte de Justiça de 2006,
na qual foi constatado o inadimplemento do Estado italiano da obrigação de
o
recepção da Diretiva 92/100/CEE, foi alterado. O DL n. 262/2006 instituiu o
Fondo per il Diritto di Prestito Pubblico para atender a sentença da Corte de
Justiça. 682
A não cobrança direta das bibliotecas e dos usuários foi decidida para não
dissuadir a frequência nas bibliotecas e para não sacrificar o direito da
coletividade com a diminuição dos recursos para melhoria da coleção, e também
680
FRANCESCHELLI, Vincenzo. Diritto comuninatio, diritto d´autore e biblioteche a pagamento.
Rivista di Diritto Industriale, Bologna, v. 56, n. 1, 2007. p. 68-76.
681
GAUDENZI, Andrea Sirotti. Il nuovo diritto d´autore: la tutela della proprietà intellettuale nella
società dell’informazione: 7. ed. Santarcangelo di Romagna: Maggioli Editore, 2012. Con
formulário e giusrisprudenza su CD-ROM. p. 397; A Lei que revogou a cobrança pelo
o
empréstimo nas bibliotecas publicas italianas era a Dec. Leg. n. 262/2006.
682
GAUDENZI, Andrea Sirotti. Il nuovo diritto d´autore: la tutela della proprietà intellettuale nella
società dell’informazione: 7. ed. Santarcangelo di Romagna: Maggioli Editore, 2012. Con
formulário e giusrisprudenza su CD-ROM. p. 397-398.
238
17.1.3 França
683
MORETTI, Marcello. Il diritto di prestito pubblico alla luce delle recenti innovazioni legislative. Il
Diritto di Autore: Rivista Trimestrale della Società Italiana degli Autori ed Editori, Milano, v. 79,
n. 1, gen./mar., 2008. p. 52; p. 54
684
DE ROBBIO, Antonella. Eccezioni e limitazioni al diritto d´autore e diritti connessi in Itália.
Disponível em: <http://bibliotecadigitale.cab.unipd.it/collezioni_navigazione/cartella-servizi/per-
chi-pubblica-1/documenti-e-materiali/eccezioni_diritto_d_autore.pdf>. Acesso em: 25 maio
2015.
685
RENEAUD, Fabrice. La Lou du 18 Juin. 2003 (1): une nouvelle réglementation du prêt public
des livres dans les bibliothèques. Revue Internationale du Droit D´Auteur, Neuilly, v. 199, trim.,
Jan. 2004. p. 64.
239
686
Diretiva revogada pela Diretiva 2006/115/CE.
687 o
BRASIL. Lei n. 2003-517, de 18 de junho de 2003, publicada no Diário Oficial de 19 de junho
de 2003. Disponível em:
<http://www.legifrance.gouv.fr/affichTexte.do?cidTexte=JORFTEXT000000411828&categorieLi
en=id>. Acesso em: 07 nov. 2015.
688
PIERRAT, Emmanuel. Approche générale du droit de la propriété littéraire et artistique. In:
ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la
Librairie, 2012. p. 40.
689
POLLAUD-DULIAN, Frédéric. Le droit d´auteur. Paris: Economica, 2005. p. 831.
690
TORREMANS, Paul L. C. L´exceptions de copie privée au Royaume-Uni. In: LUCAS, André;
SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au droit d´auteur: état des lieux et
perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p. 97.
691
RENEAUD, Fabrice. La Lou du 18 Juin. 2003 (1): une nouvelle réglementation du prêt public
des livres dans les bibliothèques. Revue Internationale du Droit D´Auteur, Neuilly, v. 199, trim.,
Jan. 2004. p. 66.
240
692
POLLAUD-DULIAN, Fréderic. Le droit d´auteur. Paris: Economica, 2005. p. 483.
693
POLLAUD-DULIAN, Fréderic. Le droit d´auteur. Paris: Economica, 2005. p. 525.
694
RENEAUD, Fabrice. La Lou du 18 Juin. 2003 (1): une nouvelle réglementation du prêt public
des livres dans les bibliothèques. Revue Internationale du Droit D´Auteur, Neuilly, v. 199, trim.,
Jan. 2004. p. 68.
695
RENEAUD, Fabrice. La Lou du 18 Juin. 2003 (1): une nouvelle réglementation du prêt public
des livres dans les bibliothèques. Revue Internationale du Droit D´Auteur, Neuilly, v. 199, trim.,
Jan. 2004. p. 88.
241
Por decreto é definido o valor da contribuição, que pode ser diferente para
as bibliotecas das instituições de ensino superior, bem como os métodos para
determinar o número de usuários registrados a ter em conta para o cálculo dessa
parcela.698 O montante da remuneração, fixado pelo decreto, é de 1 euro por
usuário inscrito nas bibliotecas de estabelecimentos públicos de caráter científico,
cultural e profissional, e estabelecimentos públicos de ensino superior; e de 1,50
euro por usuário inscrito nas bibliotecas abertas ao público por empréstimo e
pago pelo Ministério encarregado da Cultura.699
696
POLLAUD-DULIAN, Frédéric. Le droit d´auteur. Paris: Economica, 2005. p. 483.
697
ALIX, Yves. Le droit de prêt des livres, le droit de consultation et de prêt des vidéogrammes et
des phonogrammes, le prêt dématérialisé. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques.
Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 123.
698
ALIX, Yves. Le droit de prêt des livres, le droit de consultation et de prêt des vidéogrammes et
des phonogrammes, le prêt dématérialisé. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques.
Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 123-124.
699
ALIX, Yves. Le droit de prêt des livres, le droit de consultation et de prêt des vidéogrammes et
des phonogrammes, le prêt dématérialisé. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques.
Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 123-125.
242
700
Na obra publicada por Pollaud-Dulian no ano de 2005 cita como exemplo que a % será durante
um ano de 3%, depois passará a 6% do preço público fora taxa.
701
POLLAUD-DULIAN, Frédéric. Le droit d´auteur. Paris: Economica, 2005. p. 832.
702
ALLEAUME, Christiphe. Les exceptions à des fins d´enseignement et de recherche en droit
français. In: LUCAS, André; SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra (Dir.) Les exceptions
au droit d´auteur: état des lieux et perspectives dans l´Union européene. Paris: Dalloz, 2012. p.
141.
703
ALIX, Yves. Le droit de prêt des livres, le droit de consultation et de prêt des vidéogrammes et
des phonogrammes, le prêt dématérialisé. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques.
Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 123-124.
243
704
ALIX, Yves. Le droit de prêt des livres, le droit de consultation et de prêt des vidéogrammes et
des phonogrammes, le prêt dématérialisé. In: ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques.
Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 115.
705
Alix, p. 126.
706
ALLEAUME, Christiphe. Les exceptions à des fins d´enseignement et de recherche en droit
français. In: LUCAS, André; SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au
droit d´auteur: état des lieux et perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p.
142.
244
17.1.4 Bélgica
será maior que o das bibliotecas menores, tendo que considerar, no cômputo do
valor devido, o número de inscritos nas bibliotecas.707
707
UNIÃO EUROPEIA. Tribunal de Justiça da União Europeia. A remuneração dos autores em
caso de empréstimo público não pode ser calculada exclusivamente em função do número de
pessoas que desfrutam do empréstimo. Disponível em:
<http://curia.europa.eu/jcms/upload/docs/application/pdf/2011-06/cp110066pt.pdf>. Acesso em
21 abr. 2015.
708
FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DAS ASSOCIAÇÕES E INSTITUIÇÕES BIBLIOTECÁRIAS.
Disponível em: <http://www.ifla.org/ES/voucher-scheme>. Acesso em: 18 jul. 2015.
709
NEGRÃO, May Brooking. A reprografia nas bibliotecas e o direito autoral. Revista Brasileira de
Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 11, n. 3/4, jul./dez. 1978. p. 200.
246
710
DIAS, Maria do Carmo; FERNÁNDEZ-MOLINA, J. Carlos; BORGES, Maria Manuel. As
excepções aos direitos de autor em benefícios das bibliotecas: análise comparativa entre a
União Europeia e a América Latina. Perspectivas da Ciência da Informação, Belo Horizonte, v.
16, n. 1, jan./mar. 2011. p. 12.
247
711
DIAS, Maria do Carmo Branquinho Ferreira. Las bibliotecas públicas y universitárias ante el
derecho de autor: el caso de Portugal. 2011. 471 f. Tesis (Doctoral) - Departamento de
Biblioteconomía y Documentación, Facutad de Comunicación y Doumentación, Universidad de
Granada. Granada, Esp., 2011. f. 227. Disponível em:
<http://repositorio.uportu.pt/jspui/bitstream/11328/583/2/TDBD%202.pdf>. Acesso em: 10 jul.
2015.
712
NEGRÃO, May Brooking. A reprografia nas bibliotecas e o direito autoral. Revista Brasileira de
Biblioteconomia Documentação, São Paulo,v. 11, n. 3/4, jul./dez. 1978. p. 205.
713
Art. 41 – Copying by librarians: supply of copies to other libraries. (b) the whole or part of a
published edition of a literary, dramatic or musical work, without infringing any copyright in the
text of the article or, as the case may be, in the work, in any illustrations accompanying it or in
the typographical arrangement.
714
THE COPYRIGHT and rights in Performances (Research, Education, Libraries and Archives)
Regulations. 2014. Disponível em:
<http://www.legislation.gov.uk/uksi/2014/1372/regulation/5/made>. Acesso em: 28 fev. 2016.
715
COPYRIGHT – Rights Performances – Publication Right – Database Right – Unofficial
Consolidated Text of UK Legislation to 31st, December 2003. Disponível em:
<http://portal.unesco.org/culture/fr/files/30387/11424298283uk_copyright_2003_en.pdf/uk_copy
right_2003_en.pdf>. Acesso em: 19 jul. 2015. Tradução livre.
248
18 SERVIÇO DE CLIPPING
716
I – a reprodução: a) na imprensa diária ou periódica, de notícia ou de artigo informativo,
publicado em diários ou periódicos, com a menção do nome do autor, se assinados, e da
publicação de onde foram transcritos;
VIII – a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de
qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução
em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da
obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores.
717
ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva. As limitações ao direito do autor na legislação autoral brasileira.
Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev. 2005. p. 20.
249
Adolfo, citando Hammes, afirma que fatos noticiados não são privilégio de
ninguém, e que não é obra uma notícia veiculada, sendo assim, não há por que
reclamar direito de autor; em contrapartida, os artigos de conteúdo informático
possuem características de obra e estão protegidos pelo direito de autor.720
718
CLIPPING da Biblioteca do Senado ficará disponível para consulta na Internet. Disponível em:
<http://idgnow.com.br/blog/circuito/2010/08/14/clipping-da-biblioteca-do-senado-ficara-
disponivel-para-consulta-na-internet/>. Acesso em: 07 jun. 2015.
719
SENADO não poderá reproduzir conteúdo da Folha em seu clipping. Disponível em:
<http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/03/1609657-senado-nao-podera-reproduzir-
conteudo-da-folha-em-seu-clipping.shtml>. Acesso em: 07 jun. 2015.
720
ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva. As limitações ao direito do autor na legislação autoral brasileira.
Revista de Direito Autoral, São Paulo, v. 1, n. 2, fev. 2005. p. 20.
250
721
BASSO, Maristela; BEAS, Edson. O equilíbrio sistêmico dos sistemas nacional e internacional
de proteção dos direitos autorais: os direitos exclusivos dos autores e a regra do teste dos três
passos (three-step test). In: ACCIOLY, Elizabeth (Coord.). Direito do século XXI: em
homenagem ao Professor Werter Faria. Curitiba: Juruá, 2009. p. 441.
722
BASSO, Maristela; BEAS, Edson. O equilíbrio sistêmico dos sistemas nacional e internacional
de proteção dos direitos autorais: os direitos exclusivos dos autores e a regra do teste dos três
passos (three-step test). In: ACCIOLY, Elizabeth (Coord.). Direito do século XXI: em
homenagem ao Professor Werter Faria. Curitiba: Juruá, 2009. p. 450.
723
Art. 65 – 1. Gli articoli di attualita' di carattere economico, politico o religioso, pubblicati nelle
riviste o nei giornali, oppure radiodiffusi o messi a disposizione del pubblico, e gli altri materiali
dello stesso carattere possono essere liberamente riprodotti o comunicati al pubblico in altre
riviste o giornali, anche radiotelevisivi, se la riproduzione o l'utilizzazione non e' stata
espressamente riservata, purche' si indichino la fonte da cui sono tratti, la data e il nome
dell'autore, se riportato.
2. La riproduzione o comunicazione al pubblico di opere o materiali protetti utilizzati in occasione di
avvenimenti di attualita' e' consentita ai fini dell'esercizio del diritto di cronaca e nei limiti dello
scopo informativo, sempre che si indichi, salvo caso di impossibilita', la fonte, incluso il nome
dell'autore, se riportato. Itália, Legge n. 68/2003. Disponível em:
<http://www.camera.it/parlam/leggi/deleghe/03068dl.htm>. Acesso em: 7 nov. 2015.
724
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Painel IV: limitações aos direitos autorais I. In: WACHOWICZ,
Marcos; SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Estudos de direito de autor: a revisão da Lei de
Direitos Autorais. Florianópolis: Fundação José Arthur Boiteux, 2010. p. 155.
251
725
ADOLFO, Luiz Gonzaga Silva; SANTOS, Manoel J. Pereira dos; ROVER, Aires José. Painel IV:
limitações aos direitos autorais I. In: WACHOWICZ, Marcos; SANTOS, Manoel J. Pereira dos.
Estudos de direito de autor: a revisão da Lei de Direitos Autorais. Florianópolis: Fundação José
Arthur Boiteux, 2010. p. 165.
252
19 PASTA DO PROFESSOR
726
LINDOSO, Felipe. Reprografia, direitos autorais e biblioteca. Disponível em:
<http://www.publicações.com.br/telas/colunas/detalhes.aspx?id=67449>. Acesso em: 30 mar.
2013.
727
OLIVEIRA, Cristina da Cruz de; BOTELHO, Rafael Guimarães. Direitos autorais, versus
pirataria editorial nas universidades: algumas reflexões. Disponível em:
<http://www.dgz.org.br/abr07/Art_04.htm>. Acesso em: 30 mar. 2015.
728
ROSA, Flávia Goulart Garia. Pasta do professor: o uso de cópias nas universidades. Maceió:
EDFAL, 2007. p. 121-123.
729
CABRAL, Plínio. Revolução tecnológica e direito autoral. Porto Alegre: Sagra Luzatto, 1998. p.
58.
253
730
ROSA, Flávia Goulart Garia. Pasta do professor: o uso de cópias nas universidades. Maceió:
EDFAL, 2007. p. 60.
731
ROSA, Flávia Goulart Garia. Pasta do professor: o uso de cópias nas universidades. Maceió:
EDFAL, 2007. p. 75-76.
254
20 COMUTAÇÃO BIBLIOGRÁFICA
732
MUELLER, Suzana Pinheiro Machado. A comunicação científica e o movimento de acesso livre
ao conhecimento. Ciência da Informação, Brasília-DF, v. 35, n. 2, maio/ago. 2006. p. 31.
733
NEGRÃO, May Brooking. A reprografia nas bibliotecas e o direito autoral. Revista Brasileira de
Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 11, n. 3/4, jul./dez. 1978. p. 200.
255
734
NEGRÃO, May Brooking. A reprografia nas bibliotecas e o direito autoral. Revista Brasileira de
Biblioteconomia e Documentação, São Paulo, v. 11, n. 3/4, jul./dez. 1978. p. 203-204.
735
MUELLER, Suzana Pinheiro Machado. A comunicação científica e o movimento de acesso livre
ao conhecimento. Ciência da Informação, Brasília-DF, v. 35, n. 2, maio/ago. 2006. p. 34.
736
BATTISTI, Michèle. Le droit de reproduction. De la fotocopie au numérique. In: ALIX, Yves (Dir).
Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p. 134-
135. p. 144.
737
NEGRÃO, May Brooking. A reprografia nas bibliotecas e o direito autoral. Revista Brasileira de
Biblioteconomia e Documentação, São Paulo,v. 11, n. 3/4, jul./dez. 1978. p. 200.
256
738
DARNTON, Robert. A questão dos livros: passado, presente e futuro. Tradução Daniel
Pellizzari. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 28-29.
257
solicitado e não atender por questões de direitos autorais; isto significa uma
exclusão de milhares de bibliotecas e usuários de todo o mundo à informação.739
739
HACKET, Teresa. Uma legislação única e global de direitos autorais para Bibliotecas e
Arquivos. Tradução e Adaptação de Elisabeth A. Dudziak (artigo original “Time for a single
global copyright framework for libraries and archives“. WIPO Magazine, Dec. 2015). Jan. 2016.
Disponível em: <http://www.sibi.usp.br/?p=4385>. Acesso em:03 fev. 2016.
740
MALLIA, Manlio. Biblioteche e diritto d’autore. Disponível em: <http://www.lexenia.it/biblioteche-
e-diritto-dautore/>. Acesso em: 23 set. 2015.
741
DE ROBBIO, Antonella. Diritto d´autore in biblioteca. Disponível em:
<https://bibliotecadigitale.cab.unipd.it/collezioni_navigazione/cartella-servizi/per-chi-pubblica-
1/documenti-e-materiali/dirittodautore_biblioteca.pdf>. Acesso em: 27 maio 2015.
742
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 251.
743
BATTISTI, Michèle. Le droit de reproduction. De la photocopie au numérique. In: ALIX, Yves
(Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p.
138.
258
20.1 COMUT
744
BATTISTI, Michèle. Le droit de reproduction. De la photocopie au numérique. In: ALIX, Yves
(Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p.
138.
745
LEWINSKI, Silke von. Les limitations à des fins d´enseignement et de recherche en droit
Allemand. In: LUCAS, André; SIRINELLI, Pierre; BENSAMOUN, Alexandra. Les exceptions au
droit d´auteur: état des lieux et perspectives dans l´Union européenne. Paris: Dalloz, 2012. p.
154.
259
746
PROGRAMA de Comutação Bibliográfica (Comut). Disponível em:
<http://www.ibict.br/informacao-para-ciencia-tecnologia-e-inovacao%20/programa-de-
comutacao-bibliografica-(comut)>. Acesso em: 14 jul. 2015.
747
Por exemplo: Biblioteca da Univ. Federal do Paraná. Disponível em:
<http://www.portal.ufpr.br/comut.html>. Acesso em: 14 jul. 2015; Univ. Federal de Goiás.
Disponível em: <https://bc.ufg.br/n/33112-comutacao-bibliografica-comut>. Acesso em: 14 jul.
2015; Unesp – Câmpus de São José do Rio Preto. Disponível em:
<http://www.ibilce.unesp.br/#!/biblioteca/servicos-oferecidos/comut3421/>. Acesso em: 14 jul.
2015.
748
BITTAR, Carlos Alberto. Reprografia e direito de autor: estado atual da questão. Revista de
informação Legislativa, Brasília-DF, v. 20, n. 80, 1983. p. 367. Disponível em:
260
<http://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/181999/000415919.pdf?sequence=1>.
Acesso em: 30 ago. 2015.
749
SANTOS, Newton Paulo Teixeira dos. COMUT, reprografia e direito autoral. Disponível em:
<http://lqes.iqm.unicamp.br/images/lqes_responde_comut-reprografia.pdf>. Acesso em: 14 jul.
2015.
750
SANTOS, Newton Paulo Teixeira dos. COMUT, reprografia e direito autoral. Revista de
Informação Legislativa, Brasília-DF, v. 35, n. 140, out./dez. 1998. p. 140.
261
751
MALLIA, Manlio. Biblioteche e diritto d’autore. Disponível em: <http://www.lexenia.it/biblioteche-
e-diritto-dautore/>. Acesso em: 23 set. 2015.
752
SANTOS, Newton Paulo Teixeira dos. COMUT, reprografia e direito autoral. Revista de
Informação Legislativa, Brasília-DF, v. 35, n. 140, out./dez. 1998. p. 143.
262
21 DESCARTE
753
Art. 64 – Somente decorrido um ano de lançamento da edição, o editor poderá vender, como
saldo, os exemplares restantes, desde que o autor seja notificado de que, no prazo de trinta
dias, terá prioridade na aquisição dos referidos exemplares pelo preço de saldo.
754
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Direito de autor e direitos da personalidade: reflexões à
luz do Código Civil. 2008. Tese (Concurso de Professor Titular de Direito Civil) - Faculdade de
Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008. p. 201.
263
Chinellato afirma que o editor deve consultar seu autor para não incorrer
num processo de indenização, mesmo não estando explicitamente contemplado
na LDA n. o 9.610/98, mas observando o art. 64 da LDA, que assegura ao editor
vender os exemplares sobressalentes depois de cumprido o exigido pela lei.
Por mais delicado que seja o descarte de uma obra, as bibliotecas não
estão obrigadas a comunicar os autores sobre o procedimento administrativo da
instituição. É uma situação adversa dos editores; estes, sim, têm um contrato com
o autor, e a destinação da obra deve ser apresentada aos interessados por
direito.
755 o
Universidade de São Paulo. Resolução n. 5213, de 2 de Junho de 2005. Disponível em:
<http://www.leginf.usp.br/?resolucao=resolucao-no-5213-de-02-de-junho-de-2005>. Acesso
em: 03 out. 2015.
756 o
Universidade de São Paulo. Resolução n. 5213, de 2 de Junho de 2005. Interessada:
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Relator: Waletr Colli. Ementa: O cerne do
recurso da ABDR é a insistência em ver o problema sob a ótica exclusiva da legislação de
direitos autorais, agravada pela restritiva interpretação da norma. Disponível em: <http:/
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0ahUKEwj8joz
1vMLLAhXJhpAKHQtpD-
sQFggdMAA&url=http%3A%2F%2Fpaje.fe.usp.br%2F~mbarbosa%2Fdpi%2Fparecer2.doc&us
g=AFQjCNFMV8uYJWT9BAuwzw02vP8l1gh1Iw&cad=rja>. Acesso: em: 14 out. 2015
266
Sobre o mesmo assunto, na Lei n.o 9.610/98, o art. 46, inciso II,
reproduzido abaixo, cuida das questões reprográficas de livros e periódicos:
A LDA, art. 46, permite para pequenos trechos. Alguns autores afirmam
que isso significa 10%. A portaria USP estabelece a cópia de pequenos trechos,
mas destaca, como exemplo, extração de capítulos de livros e artigos de revistas.
Sugere-se que o texto defendido pela portaria USP faça parte da proposta
que será apresentada ao Congresso Nacional, por estar, em vários aspectos,
mais próximo da prática das bibliotecas, e um novo texto, colocaria o Brasil com
uma lei mais à realidade da era digital.
270
757
PRATTER, Jonathan. A instituição inclusiva: o papel da biblioteca na era digital. Trad. de
Edilenice Passos e Marilúcia Chamarelli; revisto por Maria Isabel de A. F. B.Taveira. Senatus:
Cadernos da Secretaria de Informação e Documentação, v. 6, n. 2, out. 2008. p. 61-69.
Disponível em: <http://www2.senado.leg.br/bdsf/item/id/141094>. Acesso em: 14 jun 2015.
758
VIEIRA MANSO, Eduardo. A informática e os direitos intelectuais. São Paulo: Revista dos
Tribunais, 1985. p. 52.
271
759
BITTAR, Carlos Alberto. O direito de autor nos meios modernos de comunicação. São Paulo:
Revista dos Tribunais, 1989. p. 116.
272
760
CHINELLATO, Silmara Juny de Abreu. Agora é obrigatório. Jornal da USP, São Paulo, 2007
[Entrevista]. p. 2. Disponível em: Acesso em: 03 jul. 2015.
273
761
ENSSIB – Ècole Nationale Supérieure des Sciences de d´Information et des Bibliothéques.
Disponível em: <http://enssibal.enssib.fr/bibliotheque/documents/formulaire.html>. Acesso em:
31 jan. 2016.
274
deve ser feito o diálogo com o estudante sobre a sensibilização para os direitos
intelectuais.762
762
ALIX, Yves. Thèses et travaux universitaires: les enjeux de la diffusion en ligne. In: ALIX, Yves
(Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p.
200.
763
SANTOS, Márcia Walquiria Batista dos Santos. Universidade de São Paulo – Disponibilização
de teses e dissertações via Web para consulta – direitos autorais possibilidade do repasse do
desenvolvimento do sistema a terceiros cobrança pelo acesso ao material – divisão de valores.
BDA – Boletim de Direito Administrativo, São Paulo, v. 22, n. 12, dez. 2006. p. 1341.
764
ASCENSÃO, José de Oliveira. Direito autoral. 2 ed. refund. e ampl. Rio de Janeiro: Renovar,
2007. p. 133.
765
ALIX, Yves. Thèses et travaux universitaires: les enjeux de la diffusion en ligne. In: ALIX, Yves
(Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la Librairie, 2012. p.
200.
766
MARTINS, Plínio Agora é obrigatório. Jornal da USP, São Paulo, 2007 [Entrevista]. p. 3.
Disponível em: Acesso em: 03 jul. 2015.
275
Para a Capes, o art. 2.º assegura o direito para aqueles que, por motivo
de patente, por exemplo, não possam e não queiram publicar seu trabalho. Mas, e
para aqueles que o motivo seja outro. Os direitos morais de autor foram excluídos
na redação deste artigo.
767
AMAD, Emir Isvandor. Bibliotecas digitais: entre o acesso à cultura e a proteção do autor. 2015.
136 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, São Paulo,
2015. f.100.
276
dois anos, dos quais, quando findo, o autor não dispõe de alternativa, e sua obra
ficará disponível na íntegra no portal de trabalhos acadêmicos.
O art. 5.º da portaria Capes trata dos trabalhos produzidos com verba
pública, e assim determina que:
Parece que Santos faz uma leitura também abrangente do art. 5.º.
Acredita no fato de a Universidade de São Paulo ter colocado sua estrutura
acadêmica e funcional à disposição do candidato, com vista a possibilitar-lhe
768
ROSA, Flávia. O direito de autor e o acesso aberto. In: SILVA, Rubens Ribeiro Gonçalves
(Org.). Direito autoral, propriedade intelectual e plágio. Salvador: UDUFBA, 2014. p. 104.
277
[...] que financia a educação dos novos cientistas, desde seu início
até a obtenção dos graus mais altos, seja em instituição nacional
ou estrangeira. Uma vez formado e já pesquisando, normalmente
em uma universidade também mantida pelo Estado, sua pesquisa
é frequentemente financiada pelas agências de fomento federais
ou estaduais, vale dizer, de novo, dinheiro público. Terminada a
pesquisa, sua divulgação em reuniões e congressos será de novo
financiada pelo Estado. Finalmente, a publicação em revista
indexada poderá também receber auxílio dos cofres públicos, pois
em algumas áreas as editoras cobram dos autores por página
publicada. Ao publicar em uma revista, é hábito o autor ceder às
editoras o direito autoral sobre o artigo. Uma vez publicada, entra
em cena de novo o Estado, financiando as bibliotecas para sua
compra.771
769
SANTOS, Márcia Walquiria Batista dos Santos. Universidade de São Paulo – Disponibilização
de teses e dissertações via Web para consulta – direitos autorais possibilidade do repasse do
desenvolvimento do sistema a terceiros cobrança pelo acesso ao material – divisão de valores.
BDA – Boletim de Direito Administrativo, São Paulo, v. 22, n. 12, dez. 2006. f. 1341.
770
ORTELLADO, Pablo; MACHADO, Jorge Alberto. Direitos autorais e o acesso às publicações
científicas. Revista da ADUSP, São Paulo, ago. 2006. p. 12.
771
MUELLER, Suzana Pinheiro Machado. A comunicação científica e o movimento de acesso livre
ao conhecimento. Ciência da Informação, Brasília-DF, v. 35, n. 2, maio/ago. 2006. p. 33.
278
772
PL 1513/2001. Disponível em:
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280
776
ALIX, Yves. Thèses et travaux universitaires: les enjeux de la diffusion en ligne. In: ALIX, Yves
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780
PONTES, Leonardo Machado. Das exceções e limitações legais à clausula geral e à regra dos
três passos: conservação de acervos, reprografia e estudos privados em biblioteca e
estabelecimentos de ensino – análise do Anteprojeto de Reforma da Lei de Direitos Autorais e
dos Direitos Conexos. 2015. [No prelo]
282
Pela atual Lei de Direitos Autorais brasileira, a cópia, ainda que seja para
segurança ou preservação, como não está prevista no rol das limitações, viola os
direitos autorais, razão pela qual as bibliotecas precisam viabilizar, no texto da
próxima lei, essa ampliação, para facilitar a missão que a sociedade atribui às
bibliotecas.
781
PIERRAT, Emmanuel. Approche générale du droit de la propriété littéraire et artistique. In:
ALIX, Yves (Dir). Droit d´auteur et bibliothèques. Paris: Electre – Éditions du Cercle de la
Librairie, 2012. p. 49.
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n. 052, de 2014. Indicante: Fernando Máximo de Almeida Pizarro Drummond. Relator: João
Carlos de Camargo Eboli. Ementa: Considero justificável a inclusão na legislação autoral pátria,
... Parecer à Comissão de Propriedade Intelectual do Instituto dos Advogados Brasileiros. Rio
de Janeiro, 11 fev. 2015. Disponível em: <http://www.iabnacional.org.br/IMG/pdf/doc-
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ASCENSÃO, José de Oliveira. O direito da Internet em Portugal e no Brasil. Direito da
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MORAES, Rodrigo. Cinco pães, dois peixes e um livro. Disponível em:
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de Autor. 2013. 225 f. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Direito, Universidade de São
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da Lei de Direitos Autorais. Florianópolis: Fundação José Arthur Boiteux, 2010. p. 49.
788
CONTRIBUIÇÃO À CONSULTA PÚBLICA SOBRE A REFORMA DA LEI DE DIREITOS
AUTORAIS (Lei 9.610/98) Rede pela reforma da lei de direitos autorais Disponível em:
286
Art. XXI
§ 2.º – O Poder Judiciário poderá autorizar a utilização de obras
em casos análogos aos incisos desse artigo, desde que atendidas
cumulativamente as seguintes condições:
I – não tenha finalidade comercial nem intuito de lucro direto ou
indireto;
II – não concorra com a exploração comercial da obra; e
http://www.cultura.gov.br/documents/18021/130362/Rede-pela-Reforma-da-Lei-de-Direitos-
Autorais2.pdf/25f85d4a-b401-4204-8d1f-d5f70fe16bff. Acesso em:15 ago 2015.
287
789
NORMA: anteprojeto de reforma da lei de direitos autorais. Disponível em:
<http://egov.ufsc.br/portal/conteudo/norma-anteprojeto-de-reforma-da-lei-de-direitos-autorais>.
Acesso em: 14 out. 2015.
790
CARBONI, Guilherme. Painel V: limitações aos direitos autorais II. In: WACHOWICZ, Marcos;
SANTOS, Manoel J. Pereira dos. Estudos de direito de autor: a revisão da Lei de Direitos
Autorais. Florianópolis: Fundação José Arthur Boiteux, 2010. p. 168.
288
791 o o
BRASIL. Projeto de Lei n. 3133/2012 – Altera a Lei n. 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que
“altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e dá outras providências”. Dep.
Nazareno Fonteles. Disponível em:
<http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=534039>. Acesso
em: 03 jul. 2015.
289
CONCLUSÕES
Código Civil e as leis nacionais para delinear o caminho percorrido até este novo
paradigma, que são os direitos autorais na sociedade da informação.
792
CREWS, Kenneth. Estudio sobre las limitaciones y excepciones al derecho de autor en
beneficio de bibliotecas y archivos. Ginebra : OMPI/Organización Mundial de la Propriedad
Intelectual :Comité Permanente de Derecho de Autor y Derechos Conexos, Decimoséptima sesión
293
Por outro lado, a criação humana existe por si só, pois é inerente ao
homem. É bem verdade que os direitos autorais incidem desde o momento da
criação da obra, independentemente da sua publicação ou disponibilização a um
determinado número de pessoas. Não obstante, a obra só aquire contornos
expressivos a partir do momento em que é conhecida e reconhecida pela
sociedade. E, neste campo, o papel das bibliotecas é fundamental para a
profusão dessas obras.
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LEGISLAÇÃO
JURISPRUDÊNCIA