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Capo Palo Gaia Preparasodes origina: aqui Jost de Paria "Edorag Conexto Editorial eviado: Rogée Carvalho Sales Ribeiro Prodi editorial: Adal Capers Fash “Fools de capa: SM Fotato 3° Ego - 2007 ‘Tio orginal rosipesfondamenta de philosophic radu: Silvio Denizte Chagas sernacionas de Catalognso na Publiass0 (CIP) (Camara Brasileira do Livre, SF, Bras) las Cas O19 oe goo sive Deaare Gap ‘ota: 0 on “in og: ricigs fondue de onic. Ison 97-820 Bibi (©2007 CENTAURO EDITORA, ‘E-eai dacnroier com ‘www centnurooditors com SUMARIO Precio Prinuien Parte (Os Problemas Floséfco Inodugso 1. Porgue deveros esudar fos? 1, Ovetudo da lowofia & uma coisa dit? IL Oqueéa filosofis? TV. Oque éa flosofa materialist? YV. Quis so as relates etre o materialise 0 mars? ‘VIL. Campanha da barguesa contra. © marismo Capitulo I— 0 problema fundamental da flsoa 1." Come devemoscomagar 0 extudo da Hosoi? I Duas maneina de explcar onda I Amatiria 0 epito IV. O que és materi? O que 0 expo? \.Apergumta ovo problems fundamental ds floss ‘Vi. Isalsmo ou materi Capitulo 0 aeatiomo 1. Kelso more iestismo flosiico Ii, Porque devemos estar delimo de Berkeley? I, O idealism de Berkeley IV, Conseyténcas dos acioenis “idealists” V. Os argument idealias ‘Captlo I — 0 materilomo 1. Porque dovemoe estado matrilisme? 1 Deonde ver mateialis0? I, Come poe que evolu 0 materialise TN. Quis so os princpis eos angumentosmateiaistas? Capitulo 1V — Quem tom raz, 0 idatiomo ou 0 matrialiona? 1, Como devemos pro problems 1, B verde qu © mundo existe apenas no nosso pensamento? I E verdad que so as nossa iis gue cram as ons? 1¥, verdad que o esi ri maria? ‘Os merits ti azo, ea cigcia prove as suns firmages| Capitlo V — Huma tercira flo? 0 agnasticsmo 1. Porque una trea lost? 1, Argumentac desta terciafilosofia I, Dende vem es fos? IV. Asus conseypéneas ‘Como eefiutar esta "Yerei” losis? Vi. Conctsto Pergnis 6 controle Segunda Parte (0 Materialismo Flossfco Catala I— A matriae on materalisas 1 Ogque éamatriat I, Terie sues IIL, © que a mati para os materiaistas IN, O esago, o tempo, © movimento ea maria ¥, Concusto| ome da mata 4“ a 2 6 ” 0 9 so 51 53 ss ss ss 58 cy Capital — Que signifi ser materialist? 1.” Unit deo eda ria 1, Que significa er adpto do materialism, no dominio do peasamento? IL, Conse € masini? IN. Concusto| Capital — Mira co matrilomo I. Necestdade de ertadar cna iste 1, Onmteriismo pré-marasta: 1, Antiguidade gregs 2.0 materialism inglés 3.0 matralimo oa Franga $0 mutraimo do culo XVII IL, De onde ver delim? IN. Dende ver a religio? V. Os mess do materialism prémarsist ‘VI. Or dfetos do materaimopré-marita Pergunas de controle ‘Tercera Parte Evtndo de Metfsca pital Unico — Bim gue conse “modo metafsioo” 1. On crscteres deste método 1. Primeiro carter: O principio de idenidade 2 Segundo carte: Isclamento das coisas 5. Terecio carter Dive ler neanspontveis 4 Quan carter Opie das contias 1 Ajustager Il, A soncepeSo msaisia da arreza IN A concepeso main da socedade V. Aconcepeso meaisica do pensamento Vi. Ogueeatosies? VILA expla da paw: “etasca Pergutas de console ‘Quarta Parte tudo da Diatica Capitulo 1 — radu ao estado da dea IL Preys preliminares 1, Dende arcevo métdo diltico? I, Porque foi edna, dante muito tempo, dominada pela conepeso menses? 1. Por gus era etafscoomaterilismo do século XVIII? 'V._ Como nasceuomsterialixme diktico: Hegel e Mars Cait II — Aste d cdaléia — Primera le: ‘2 madara daca 1. Oguese entnde pelo movimento diléco 1 "Pama dialtc, nfo hs nada definitive, bso, snd.” (ENGELS) I, O proceso capital tl — Segunda et: «ado reciroea 1. Oenoadeament ds procesos Ths grander decobents do sculo XIK 1A desaberad lula vive edo su deteavlviento 2 Adescobera da ransformagio da eer 3A escobera da vole no home e ns animais 1,0 desenvolvimento istic ov em esial IN. Conchsto CCapitlo IV — Tevcia et comtradigao 1 A vida ea mone 1 As coisas wransforman-se m sun contra I, Afmmago, negate negate d nego IN. Recaptuemes YAumidade da contias Vi. Feros a evita i Conseghncias petcas da dais 8 my 13 m4 17 17 20 10 rT 21 ire ns 136, 7 129 132 i Ls 7 Capitulo V — Quarta leis mamsormast da quamtdade em qualidade ole do progress por slo 1. Reformas ou revolt? 1A arguments polis 2. Aargumentao histrica 3. Aargumentuso ceatifica 1H. O matilisme histrico 1. Com expos hints? 2. A itr obra dos homens Pergntas de coatole Quinta Parte 0 Maeraiomo Histirico CCaptlo As orga motize de hstria Umer aevitr 1 O"er social” 8 consitaca 1, Terie idealists IV, O “ser social” eas condbes de exstncia Y. As tas das clases, motor da hstria Capitulo — De ande vim a class a condiges econimicas? 1. Primi grande divisio do tabalbo 1, Primi divs da sociedade em clases I, Segunda grande divs do batho IV, Segunda dvisio da sociedad em classes \V. Osqe determina ss condigdes econdmicas “Vi, Os modos de produsao viLObserages Pergutas de controle ut 1 1a 12. 1 “9 “9 9 150 151 131 12 1s 155 156 st 158 19 160 161 12 Sexta Parte (0 Maeriatiomo Disldico eas Ideologias Capital Unico —Apiopdi do modo daltico x ideolgias 1, Qual 64 iportnca das idelopias pra o mars? TO que é ua deoogia? (Foto e formas ieolgicas) I. Estuturacoonica eet aobgica 1. Conscignia verdad econseiocia fsa YV._ Agta e rears dos ttre idelégios ‘VL Metodo de adie diltca Necessdade de lata deoégica Conchsto Porguta de controle Exereico de reapitlag geal Indice dos nomes cid Diblogratia 10 1a 1a 164 16s 1687 199 m 13 us 176, 16, im 17 PREFACIO Este manual elementar wansreve as ota tomadas por um os snos de Georges Politzer no ewes por el profesados mi Universidade Operrin, no ano eicolr de 1938-36, Para proposi= to, compreender ose crite aleance, éneessro precisa, em rimeir lugar, objetivo e 0 metodo do nosso mete ‘Sabe-se que # Universidade Opera fora fundada em 1932 rum peo grupo de profesores, pars ensinsr acacia mar- ‘ita no abalhadores manunis dando-thes um metodo de raciot- rio qu es permis compreeade o nosso tempo, erentndo ‘sua ao, tanto na sua tees, como no dominio politico e sea Dede nici, Georges Polizerencarregou-se de ensinr na Universidade Opera losoiamarista, omateialismo dice: taf tanto me necessria, uma vez qb o esi oficial cntina- ‘va igtorr ou a reprodurnnexatamente esta Hilson Neslum dos qe vera 0 priviégio do asia tai cursos le flav, em cd ao, para um numeroso audtro, onde se rmistra oa sidades e proissbe, mas predominavam sj ‘eas operiios— eguscers a profindaimpresdo que todos expe Timentavam em fen dase grande rpaz ruivo, o eausiata © bio, to conscieniose fate, to aplicado em pr aoseance ‘dum podicoinexperente ura maria ia eingrata ‘sua atoridae ipa ao curso una discplnn agradivl, que sia ser sever, mas permaneca Sempre usta, «desprendi-s= (dss pssoe uma tl fora de vids uma bro, quer admirado ‘esmido poe todos os alunos ‘are melhor fer cmproende, Politzer eomeqava por so- primi do seu voebulsio toda a gia fils, todos 8 tem0s "Neicos qe os nciados podem entender. desjava empregat u PRINCIPIOS BLEMENTARHS DE FILOSOFTA palavas simples onbecas de todos. Quando ea obignd Haar mn eo expecil, ni dita deo explicardemeoradament, través de exemplos familiares, Se, nas discusses, algum dos eusakinos empregaa terms eruits,rprecadi-oe ogave fel com agus ionis mordnz que todos os que com ele con ‘ram hem coahecam. ‘Queiasersimplese claro, asia sempre peo ao bom sen50, sem, conto, jams serifear algo da exsdoe da verdade das ‘aia etorias que expunh. Sabin tomar os seus eusos extreme ‘ment vivo, fzeado participa oaditrio em discuss, antes © ‘spose, Eis como proce: no final deca lio, dava 0 {qe cle chamava um ou dois temas de controle; nha por objeto ‘esumis io, ou apliar ose comebdo a qualquer sssunio part- ‘lr. Os alos nin eram obrigndos a abordaro tea, mas muitos ‘ram os ques obrigavam a sa waza un taba esrito no into do cure squint, Pergnta, et, quem tna eto 0 tar blo; levantvamos «mo, ese escola guns pra ler texto ‘completo, se press, com expiagbes ois. Plier ertiava ‘4 flietav, provocava entre os alunos uma breve discuss, ‘epois, conus, extaindo de sa concksfo ensismentos. Esta ‘rava cern de mein hora € permit aos ue nha fltado 10 ‘curso anterior preencher lacuna ¢ faze a liga com o qu t ham sprenidoanterormeat; isto perma também ao profesor ‘erica em que medids for compreendio; insist, em cao de necessdade, os ponts elicads on obscures. omega, eno, a lg80 do di, que duava cerca de uma or; depois, sano iam pergunta Sobre o que acabava dese dit, Tis pergutaseram gerlmente interessante ejudicioss, Politzer provi pars fornecer elementos necessrioscretomar ‘csencial do cus, sob um ingulo diferent. ‘Georges Poizt,que nha um eonecimento aprofundad da soa matin uma inligtncia de uma admirivel melesbiidade, reoeupvt-se, antes de mais nad, com as rapes do seu audit fio Tine, de ver em quando, a “temperatura” per vein, ‘onstanemente gr de stim dos alunos. Dest od, er 1s a, i suid por cles com um interesseapaxonado. Contbuiu par a forma de ihre de lita, , dels, muitos soos que hoje ‘capa lugares de responsabilidad, ‘Nis, que compresndamoso valor deste ensin e pensivamos em todoro8 gue mo © podiam vi, pariculamente nos aos ‘amaradas de provncs desejavames publica os seus cursos. le romata pense nso, mas, no meio do seu imenso trabalho, munca ‘rconrava tempo par realizar al proto, Foi enti que, no decuso de meu segundo anode ilosotia ma Univenidade Opera, onde fs eriada um curso superior, tive ‘ceasido de peda Politzer parame corigr os tabalbos, eth en tteguei novaments, 2 seu pedo, of meuseaderos de curso. chow {qcestavam bem los, ele props odin partir dos meus gpor- faments, a ligds do caro element. Encorajou-me as, pro- ietendo-me revels ¢cortigilas. Inflizmente, mio enconou tenn prea, Sendo ae sae ccupages cadaver mais duns, dei ou 0 curso superior de lovafia 20 030 amigo René Mable. us este a0 coment ds nososprojtos,e pode pare rever as primeira ges qu tina redid AcitouSlicitament, inca tome a acaar esse trabalho, que deviamos, depois, apreseatar a (Georges Politer Mas veiowguera: Politzer devia encontrar uma morte herbs ns lta conta a ocupos hitrian. Ebors o noss professor no esivesse ene ns pars l= mar um taba que taka apovado © encorajado, julgamos dll ublis-o, om se nos meus apontamentos ‘Georges Potter, que iniiava todos s anos o seu urs de filoota na Universidade Operisi ixandoo verdadero seo da lve terial, epotesando conta s deforms calunio- {Ssaquealgunsssjltvam,rvordava cnegicamente que ao f6- ‘ofo materialist no alta ideal, eq et pronto a combater pars Foto runt Soube, a paride ent, prov-lo pelo seu sucri- ‘io, ea se more heb stra ese cus nical om qu aims ‘Vonio, no marssna, da ori eda pies, No & in ass tobe eta deiaso a um idea, esta abnegato e ete alo valor ‘moral numa Spec em gue, deaove, Sousa aeesentaro maxis 18 como “us dousina gue faz do homem una mdguina, ou um ani- ‘mal apenas sporior gris ou ao chimpunze” (Seamo de que- resma em Notre-Dame de Paris, romuncado, em 18 de fverio 4e 1945, pelorev.p. Pai). [to protestaremos nuns basante con tas laos me- ra dos nosso mamas. Recordamos soment uel que ‘audica de os profi aexemplo de Georges Politzer, de Gabriel Pari de egues Solomon, de aeques Decor, uc eram macs © asinavam na Universidade Operiia de Paris: toes Bos eamare- hs: simples, genres, fateros, que nde hesitavam em cosagrar ‘ua boa parte de sea tempo, vado a um bio peeddoeasinar os ‘perros lofi, a economia polica, a histia ova ciacias. ‘A Universidad Opera fo dissolvida em 1939, Reaparecca, no din seguint Libera, sob 0 nome de Universidade Nova ‘Una nova equipe de proferores devotados,subsituinds 0 que ‘omberam, ei dr continsidae # ob interop "Nada os pode eocorjar mais nest tare esencil do gue ‘ender homenagem am dos fundadores © animadores da Universi- ade Opie nenuma nos parece mas jus ti do que pubi- a Pritipasclomenars de flosfa de Georges Polite. Maurice Le Goss ivy Primeira Parte Os Problemas Filoséficos Introdugio 1. Porque devemos extudar alos? Propomo-os, no dearo desta obra, apresenar¢ expicar 5 pinciioselementares da ilsofa materialist, Por qs? Porque materialism ests itimamentsHigado a una ‘lout eum metodo odo materalino dali, Epo i- peorvel extudar evs flovofiaeese modo, para na verdade com Precnder omarssm eefuaros arguments ds tors burgess, rm como prs empesnder un us politica eis. “Gorn eft, Lénin dese: "Sem tera revluconiri, nfo ht ‘movimento revolvionrio™ Into quer dizer antes de mais nad: € precio junta tora prin, ‘Oqueé a pric? Eo aio de realizar Por exemplo, inds- tras agrcltra elizam (to tomam eis) cera ers (2 as qulmics, seas ou biogas) ‘Ocgue a teri? Eo conhciment ds esas que queremo® realizar Pode se-s spenaspritico — mas, eno, ealiz-se por ri- ‘Pode sere aponus ico — mas, eld, o qu se concebe & ttn veze imealinvelEpeeiso, portant, que baja igato en tea tora a pitica. A questo € saber quis dever ser ess ‘corn asa liga com s pric Pensumas que € acceso 20 ‘itn eperro um metodo de anise e de raicinio just pars oder eliza im 80 revolcionria jst. Que the eciso um ‘método qu no sea um dogma, dando The solutes acabadas, mas tim métogo qu ens em cont fos cireustncias que munca So ‘owmestos, im dtodo qu nunca soar tora da pica, racio- ‘aio da vida. Or, ss metodo est conti a flosfia do materi. iam alice base do marizne, qu nos propames expicar. TT Oe fe, tion Sc, Pai 17. 15 PRINCIPIOS BLEMENTARES DE FILOSOFLA 1. O etd da flop 6 wma coisa fil? Peag-se,gerlete, que esti d soi & para 0 ops riros, una cosa ceia de difcaldades, necesitand conhecime tov eapeciisEpecioconfesar que mane como eth rediios ‘oe manvnisbargueses tm a iateng de levies pensar esse ‘modo, eno pode sentoaborec-los No pensos nga a i tildades que o esta, em geal, comport, © 0 da Mlosofa, em Particular nas ess dilcaldades sto perfetament sperves, ¢ coe, sobretido, peo fio de wert de coisas nova pare mi ton dow nosos Litres Desde o ini, vamos, por outro Indo, precisndo as coisas, ‘hums rover cers deingbs de alaras qu esto dtu sn inguagem coment ML O que éa flsofa? ‘ulgarment;enende-se pr filsofo: ov aquele que vive nas ravens, to qu tra a coins poo lado Bam end fa Or, to enti, o Mls €aguele que que, a ceras permis, di ‘espora precise, consderamos qu losofia que dar uma ‘xpliagso as problems do universo (de onde vr ound? pars. ‘ede vamos? et), vemos, por eonsepunt, qo soo se ocupe ‘de muita coisas, , a contro do que diem, aban uit, Diremos, porano, pars defini lwo, que ela quer expli- ‘caro univer, ature: que€ 0 esto dos problemas mais rule. Os mcnoe geri so extudos pels cincias. A Hosoi 6 Poi um prolongamento ds ciaciss, o sentido em que se apdia fs ict dels depend, ‘Acresceataremos em seguida, que a osofia marist liza um modo de resolugo de fod os problemas, equ a todo ‘kepende do ue cham 0 matrilisna 1. Oaue a flosofia materiale? “Tomb a exit uma confso, que devemosdenunar ime latent; vlga entender por materialist aguele que 6 pens 16 em goea com os passes materiss, logan coma para mated limo — que conti a pars motério —,ehegowse xd iso lum eid completamente flo. ‘unos estdando o materialise no sentido cinco da pale- a retin theo sou verdadizo significado; sr materi, nto impede, remos vo, de trum ideale de tarp fz wana Dissemos ques lost guar dr una expisas20 as role mas mais gerais do mundo Mas, no decurso da hist da huani- ade, xa expicag30 no fi sempre a mes. ‘Os primero homens procurram explicar ansturza,o mundo, ‘mas cansegiran O que permite, com fie, explcaro mundo ‘Cos fenimcnos que no oda so igi or os deecbets ‘qe permitram as eigneis proredir do mito reste, ’Aignoriacia dos primctos homens er, pois un obsicul bs sus investigagbes.Poriso€ que ne decuse da Hist, por causa ‘desta ignrdncia, vemos sur a religden que quren expe, também elas, o mundo, mas por forassobrnaturais.E eta una expliceio antcenca, Ora, como, pouco a pou, no decid os sculos, a cinca se vai desenvoler, os homens vo texa ex- plier o mundo através defatos materi partir de expeiacias ‘lenis, € dl, desta vontade de explicaras coisas pla ici $8, que mace flosfia materialist, "Ne paginas segues, vance cur o que ¢0 materials, mas, desde deveros fe que 0 materialismo nde € mals do que ‘expleagio eentfiea do nivero. studando a hitra da lsofa materials, veremos quanto foi spec difcl lutcont ignodncia rain, ais, cons tnar gue, mesmo nos nosos dis, eta uta no teeminou ainda, ‘una Ver gue o merilismo e ignorinciacontinuam 4 sobsistit juntos, ad a ado no erat desta ta que Mar engl intervirsm. Com ‘rceadedo a importincia das grandes desobertas do culo XIX, ‘Permian 4 Gwofa materia fer enemies progrssos eX ical clentifice do univeo, Fol asia que asceuo material. ‘mo dlc, Depo ox primeiros compreeaersm ge a sie que ‘egem o mundo permite amb expicar a evolu das sci ‘des formlaran, assim cebe fora do mterilismo istic, a7 Propomo-nos exudes obra, rimeiramet, 0 materia tismo, depos © materalismo dines e, por fm, o matrasmo strco, Mas, primeiramete,queremos etabelecer as relies creo mateisimo eo maximo LV. Quay so as relates ene 0 materiale €0 mariana? 1. ils do matriatimo consi a base do marsismo, 2. Eat losofia materia, quo quer dar uma explicagoei> ‘otfia ao problemas do mundo, progride, no decurso da Hira, to mesmo tempo que a cinch. Pr cnsegpéaca, 0 mars ten origem nas eign, apis alse evoli com ess. "Ants de Maree Engel, houve, em vrias ease sb for= mas diferentes, losis mers. Mas, no seu XIX, dando ts cincae um grande poss A frente, Marx e Engels renovaram ‘Sse materia antigo, apt das cfacas moderna, edema ‘oso materialism mexro, ques chama matrialano dlc, ue consti «hae do marae. "ems, por estas beves exlcades, qua flosofia do mate rials, contariamente ao ue ize, ta ua histra. Esta sth inkmamente adn das efacasO marssm, baseado no materi= also, ato teveorgem no cerebro deumn shomem. Eo resultado, ‘A continuag do mei antigo, que stv mut avanga- ‘oem Dero marcsmo é maniestaro do mateialismo de- ‘etvolvdo pos Eeilopeisas doséculo XVI, eniqucid pols trans descoberas do seul XIX. O marasmo & ur teoria vv, pla mostrar metitamente de que manera considera os proble- thas, vamos tomar com exempl o problems da us declase. ‘Que pens ae pessoas sabe al assunio? Uns, que a defen so poo ented ha plten Outros, que bast Tatar na 5, nogando a necesidade de crganizaio. Outros, ands, pretendem {he aba lta politica tart ume solo aetepeoblema. aro marsismo It de cases comprocade 2) Una lta eondica 1) Uma ina pica 1) Una lata idole 18 (© problema deve ser posto, simaaneamente, estes tres campos: {@) Nio se poe uta pelo po sem ar pap, ser defender liberia e todas a ds que server ita po is bjeivos. ')O mesmo aontece na uta pois, qu, depois de Mar, ‘omou uma verdadera lec: precs-se ler em coal, 20 meso ‘ero, stin;doecondmcs ea corente idole par ond air ea it, ©) Quant lua ideolgice, que se manifesta pla propegan- 4s, deve terse em considers, par que seja fica, a sitags0 econimicae pola. ‘eros, oi, qu todos estes problemas ext intimament | dos, assim, que nto € postvel dei em face de quale as to deste grande problema que a lta de classes — numa reve, or exemplo — sm tomar em considera ada dado do problema 0 conjunto do pri problema. E, portant, aquele que for expr de uta em fds os campos gue da a movimento «melhor ies. assim que un marist compreende este problem da as

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