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INTRODUÇÃO

PROGAMAÇÃO
Algoritmia, Paradigramas de programação e linguagens de
programação

Qing Zheng Nº26;Messias luis Nº30


Índice

O algoritmo 3

O que são os algoritmos? 3

Como surgiram os algoritmos? 3

Formação da estrutura dos algoritmos 4

Algoritmos estruturado 5

Algoritmos não estruturados 5

Exemplo de algoritmos 4

Escrever título do capítulo (nível 1) 4

Escrever título do capítulo (nível 2) 5

Escrever título do capítulo (nível 3) 6


O Algoritmo
O que são algoritmos?

Um algoritmo é uma sequência de raciocínios, instruções ou operações para


alcançar um objetivo, sendo necessário que os passos sejam finitos e operados
sistematicamente. Um algoritmo, portanto, conta com a entrada (input) e saída
(output) de informações mediadas pelas instruções.

À primeira vista, esse conceito pode parecer complexo, mas basta trazer para o
contexto do nosso cotidiano que fica mais fácil entender. Isso porque existem
várias tarefas do nosso dia a dia que são basicamente algoritmos, como seguir um
manual de instruções para instalar um eletrodoméstico. Fazer um bolo seguindo
uma receita é outro ótimo exemplo disso. Nela, temos os ingredientes — ou seja,
dados que serão manipulados para atingir a solução —, os passos que devem ser
feitos para executar a tarefa e, no final, atingimos o resultado esperado, que é o
bolo pronto.

Como surgiram os algoritmos?


O surgimento do termo algoritmo veio do nome do matemático Abu Abdullah
Muhammad Bin Musa Al-Khwarizmique, pois, quando seu sobrenome foi
transposto para o latim, ele ficou como Algoritmi. No caso, esse matemático é o
responsável pelos primeiros passos do sistema de numeração decimal no
Ocidente.

Abdullah também foi responsável por criar um método para resolução de


equações de primeiro e segundo grau. Antigamente, eram utilizados numerais
hindu-arábicos para a realização dos cálculos dessas operações. 

Isso quer dizer que os algoritmos surgiram muito antes de existirem os


computadores? Isso mesmo! Na Grécia Antiga, matemáticos antigos como
Pitágoras, Euclides, Arquimedes faziam o uso de algoritmos para a elaboração de
seus teoremas e filosofias, tais como a determinação do máximo divisor comum
(MDC), a inserção do número Pi e sua aproximação, dentre outros.

No ano de 1800, foi criado o sistema booleano graças a


George Boole. O sistema é utilizado para operações e
construção de circuitos lógicos nos nossos
equipamentos. Seu trabalho foi primordial para os
próximos que surgiram, como o de Ada Lovelace, por
exemplo.

 Assim, em 1930, os matemáticos Emil Post e Alan


Turing iniciavam os primeiros passos para construir o
primeiro computador moderno, utilizando vários algoritmos na produção do
equipamento. 

Com o passar dos anos, essas regras ficariam envolvidas na construção de


sistemas de avaliação. Os teoremas podem ser utilizados em nosso cotidiano para
diversas operações matemáticas. Serão exibidos alguns dos principais algoritmos
nos tópicos a seguir do artigo. Agora, verificaremos um exemplo prático de
algoritmo.

Formação da estrutura dos algoritmos

Lógica

A lógica de programação ajuda-nos a entender como montar um algoritmo a


partir de ferramentas básicas. Antes de iniciar a codificação do programa,
devemos entender como ele funcionará para definirmos a sequência de comandos,
sem ocorrerem erros.

De uma forma simples, os algoritmos dizem respeito a um conjunto de instruções


bem definidas, finitas e que, ao serem executadas, precisam gerar um resultado.
Por exemplo, uma receita de suco de laranja, com o passo a passo em lista, que
organiza o processo desde o uso do primeiro ingrediente, até obter o resultado
final.

Variáveis 

As variáveis são expressões que utilizam letras e números (por exemplo, “x =


5” ou “y = 4”), similares ao que aprendemos na Matemática. Elas auxiliam no
armazenamento de valores trabalhados durante a execução dos algoritmos.

Comandos de repetição

Essa ferramenta é justamente a determinação da condição para que uma


ação seja executada ou interrompida, utilizando os comandos “se” e
“enquanto”. Por exemplo: “ande até chegar à Avenida Paulista”.

Processamento
Toda ferramenta precisa de dados que alimentam o sistema e permitirem que
o algoritmo trabalhe. Nesse caso, se encaixam vídeos, imagens, arquivos de
texto, memórias de dispositivos eletrônicos, entre outros.

Dados de saída

É a categorização das informações internas, mostrando como elas devem ser


processadas — por exemplo, de que forma se apresentam texto, números, frações,
etc.

Algoritmos estruturado
Os algoritmos estruturados, com a utilização de um computador, procuram
resolver problemas e, para isso, utilizam códigos que podem ser escritos em
inúmeras linguagens de programação, de várias maneiras.

Vejamos um exemplo de um algoritmo estruturado, escrito na linguagem de


programação JavaScript:

Algoritmos não estruturado


Em alguns casos pode existir para alem dos Algoritmos estruturados , os não
estruturados , que por definição são os manuais de instruções. Manuais de
instruções sempre contêm informações detalhadas sobre o que fazer em cada
situação e nos previnem de maiores problemas.

Imaginem a situação:

Dirigir até uma lanchonete e almoçar

 1º Passo: Saia de casa.


 2º Passo: Entre no carro.
 3 º Passo: Se a garagem estiver aberta, saia. Senão, abra-a e saia.
 4 º Passo: Dirija até o local desejado.
 5º Passo: Se chegou, estacione o carro. Senão, continue até chegar
e estacionar.
 6 º Passo: Se estacionou, retire a chave da ignição e saia do carro.
 7 º Passo: Tranque o carro e dirija-se à lanchonete.
 8 º Passo: Se a lanchonete estiver aberta, entre e dirija-se ao caixa.
Senão, volte para o carro. Procure outra lanchonete aberta, entre e
dirija-se ao caixa.
 9º Passo: Faça o pedido e efetue o pagamento.
 10º Passo: Aguarde.
 11º Passo: Se o número de seu pedido for chamado, dirija-se ao
caixa e pegue sua refeição. Senão, aguarde ser chamado e pegue-
a.
 12 º Passo: Procure um lugar para sentar e coma.
 13 º Passo: Se estiver satisfeito, jogue o resto na lixeira. Senão,
faça outro pedido e coma.
 14º Passo: Saia da lanchonete e dirija-se ao carro.
 15 º Passo: Entre, ponha o sinto de segurança e vá para casa.

Exemplos de algoritmo
Existem várias formas de se representar um algoritmo, como a descrição
narrativa, o fluxograma ou o pseudocódigo. Em geral, na programação o mais
usado é o pseudocódigo, também chamado de portugol, pois ele é bem estruturado
e se assemelha a uma linguagem de programação. Abaixo, separamos o algoritmo
“Tomar café” para você entender melhor.

 Pseudocódigo

Pseudocódigo é um método de descrever um processo ou escrever código de


programação e algoritmos usando uma linguagem natural, como o inglês.
Ou seja, o pseudocódigo não é o código em si, mas sim uma descrição do que o
código deve fazer. Ele é usado como um plano ou passo a passo detalhado, mas
compreensível, a partir do qual um programa pode ser escrito. 

Essa palavra “pseudocódigo” é uma junção de duas


palavras: pseudo e código. “Pseudo” é algo cujo conteúdo não é real ou
verdadeiro. Dessa forma, o pseudocódigo nada mais é do que um rascunho de um
programa ou algoritmo antes de ser implementado em uma linguagem de
programação.

Qual a importância e principais aplicações dos pseudocódigos?


Com a ajuda do pseudocódigo, podemos escrever um algoritmo usando
inglês simples. Ele permite que a pessoa desenvolvedora de uma linguagem de
programação específica entenda a lógica do programa e o implemente em uma
linguagem de programação específica. Com pseudocódigo, lidamos com a lógica
real e as operações básicas de cada linguagem de programação.

Ao escrever pseudocódigo, nos concentramos nos métodos fornecidos por todas


as linguagens de programação. Com base nessas operações e métodos, tentamos
construir um algoritmo. Quando escrevemos pseudocódigo para um algoritmo,
existem várias operações, operadores e métodos que podemos usar. 

Alguns pontos importantes que você precisa saber sobre pseudocódigos:

1. Não é uma linguagem de programação;


2. É apenas uma ferramenta de aprendizado e raciocínio, usada por
pessoas programadoras para sublinhar como escrever o código real;
3. O pseudocódigo não pode ser executado ou compilado por nenhum
compilador, interpretador ou montador;
4. Ao contrário do código da linguagem de programação, o pseudocódigo
não segue uma estrutura e sintaxe rígidas. A pessoa programadora pode
escrever a sintaxe do pseudocódigo como quiser;
Contudo o mesmo tem códigos de comando que podem ser utilizados para dar

instruções:

Relembrado que as variáveis são expressões que utilizam letras e números,


similares ao que aprendemos na Matemática. E esta classificada em
diferentes tipos que são:

Numérico- Específicas para armazenamento de números, que posteriormente


poderão ser utilizados para cálculos.

Inteiro- Números inteiros, que não possuam casas decimais, como 0, 1, 100,
2000, 3054.

Real- Números que possuem casas decimais, números negativos, fracionários,


como 0.25, 1.44, 3.22, 20.10, -30.54, 1/3.

Caractere- Essas variáveis são utilizadas para armazenamento de conjunto de


caracteres que não contenham números (literais). Ex: nomes, cargos, etc.

Lógica- Armazenam somente dados lógicos que podem ser Verdadeiro ou Falso
ou 0 e 1.

Quais as ferramentas para criar um pseudocódigo?

A escrita manual, em um papel, pode ser um bom começo, mas, depois de um


tempo de prática, é igualmente importante migrar para um software. A seguir,
confira as principais alternativas.

1. VisuAlg
O VisuAlg é a principal opção para a interpretação de algoritmos em Portugol. É
uma boa alternativa para iniciantes e não apenas para escrever pseudocódigo, mas
também para entender melhor como ele é executado.

2. Portugol Studio

O Portugol Studio é outra alternativa para quem quer aprender programação e


fala português. Com uma sintaxe baseada nas linguagens de programação C
e PHP, conta com diversos exemplos e materiais de apoio e permite até mesmo a
criação de jogos.

 Fluxogramas

Um fluxograma é um diagrama que descreve um processo, sistema ou algoritmo


de computador. São amplamente utilizados em várias áreas para documentar,
estudar, planejar, melhorar e comunicar processos complexos por meio de
diagramas claros e fáceis de entender. Fluxogramas usam retângulos, ovais,
diamantes e muitas outras formas para definir os tipos de passos, assim como
setas conectoras para definir fluxo e sequência. Podem ser gráficos simples e
desenhados à mão ou diagramas abrangentes desenhados por computador
descrevendo as várias etapas e rotas. Se considerarmos todas as diversas formas
de fluxogramas, vemos que estão entre os diagramas mais comuns do mundo,
utilizados por pessoas técnicas e não técnicas e em variadas áreas de atuação.
Fluxogramas também são conhecidos por nomes mais especializados, como
fluxogramas de processo, mapas de processos, fluxogramas funcionais,
mapeamento de processos de negócios, notação de modelagem de processos de
negócio (BPMN, em inglês) ou diagramas de fluxo de processos (PFD, em
inglês). Eles estão relacionados com outros diagramas bastante utilizados, como
diagramas de fluxo de dados (DFDS) e diagramas de atividade de linguagem de
modelagem unificada (UML, em inglês).
História de fluxograma

Fluxogramas para documentar processos de negócios passaram a ser utilizados


nos anos 1920 e 30. Em 1921, Frank e Lillian Gilbreth, engenheiros industriais
apresentaram o “gráfico de fluxo de processos” à Sociedade Americana de
Engenheiros Mecânicos (ASME, em inglês). No início dos anos 1930, o
engenheiro industrial Allan H. Morgensen utilizou as ferramentas de Gilbreth para
dar palestras sobre como deixar o trabalho mais eficiente para pessoas de negócios
em sua empresa. Na década de 1940, dois alunos de Morgensen, Art Spinanger e
Ben S. Graham, difundiram os métodos. Spinanger apresentou os métodos de
simplificação de trabalho à Procter and Gamble. Graham, diretor da Standard
Register Industrial, adaptou gráficos de fluxo de processos ao processamento de
informações. Em 1947, a ASME adotou um sistema de símbolos para gráficos de
fluxo de processos, inspirado no trabalho do casal Gilbreth.

Também no final dos anos 1940, Herman Goldstine e John Van Neumann usaram
fluxogramas para desenvolver programas de computador, e a diagramação foi
cada vez mais utilizada em programas de computador e algoritmos de todos os
tipos. Fluxogramas ainda são utilizados para a programação, embora o
pseudocódigo, uma combinação de palavras e linguagem de codificação
destinadas à leitura humana, seja frequentemente usada para descrever níveis mais
profundos de detalhe e se aproximar de um produto final.
No Japão, Kaoru Ishikawa (1915-1989), figura importante nas iniciativas de
qualidade de produção, considerou fluxogramas como uma das principais
ferramentas de controle de qualidade, junto com ferramentas complementares,
como o Histograma, folha de verificação e diagrama de causa e efeito, muitas
vezes chamado de diagrama de Ishikawa.

Simbologia de um Fluxograma

Fluxogramas para a programação informática / algoritmos

Como representação visual do fluxo de dados, fluxogramas são úteis para escrever
um programa ou algoritmo e explicá-lo aos outros ou colaborar com eles. Você
pode usar um fluxograma para descrever a lógica por trás de um programa antes
mesmo de começar a codificar o processo automatizado. Ele ajuda a organizar o
seu pensamento de visão geral e fornece um guia para quando chegar a hora de
codificar. Mais especificamente, fluxogramas podem:

 Demonstrar a forma como o código é organizado.


 Visualizar a execução do código dentro de um programa.
 Mostrar a estrutura de um site ou aplicativo.
 Entender como usuários navegam um site ou programa.
Muitas vezes, programadores escrevem pseudocódigo, uma combinação de
linguagem natural e linguagem de computador que pode ser lido por pessoas. Isso
pode proporcionar maiores detalhes do que contidos no fluxograma e servir para
substituir o fluxograma ou ser um próximo passo para criar o código real.

Diagramas relacionados usados em software de computador incluem:

 Linguagem de modelagem unificada (UML): uma linguagem geral usada


na engenharia de software para modelagem.
 Diagramas Nassi-Schneiderman: usados para a programação estruturada
de computadores. Nomeado em homenagem a Isaac Nassi e Ben
Schneiderman, que desenvolveu o diagrama em 1972, na universidade
SUNY-Stony Brook. Também chamado de estruturogramas.
 Gráficos DRAKON: DRAKON é uma linguagem de programação visual
algorítmica usada para criar fluxogramas.

 Descrição narrativa

A descrição narrativa consiste em analisar o enunciado do problema e escrever,


utilizando uma linguagem natural (por exemplo, a língua portuguesa), os passos
que devem ser seguidos para a resolução do problema.

Linguagem de programação

O que é una linguagem de programação?


É uma linguagem formal que, através de uma série de instruções, permite que um
programador escreva um conjunto de ordens, ações consecutivas, dados e
algoritmos para criar programas que controlam o comportamento físico e lógico
de uma máquina.

Programador e máquina se comunicam por meio dessa linguagem,


permitindo especificar, com precisão, aspectos como:

 quais dados um software deve operar;


 como esses dados devem ser armazenados ou transmitidos;
 quais ações o software deve executar, de acordo com cada circunstância
variável.

Para explicar melhor (e com menos palavras), a linguagem de programação é


um sistema de comunicação estruturado, composto por conjuntos de
símbolos, palavras-chave, regras semânticas e sintáticas que permitem o
entendimento entre um programador e uma máquina.
É importante enfatizar que é um erro comum usar a linguagem de programação e
a linguagem de computação como sinônimos. Mas por que não devemos
confundi-las?

Bem, é porque a linguagem de programação obedece a um conjunto de regras que


permitem expressar as instruções que serão interpretadas pelo programador. Já a
linguagem de computação inclui outras linguagens que formatam um texto, mas
não podemos considerá-la uma programação em si mesma.

Portanto, nem todas as linguagens computacionais são de programação, mas todas


as linguagens de programação são computacionais.

Linguagem natural e linguagem formal


As linguagens naturais são os idiomas que as pessoas falam, como inglês,
espanhol e francês. Elas não foram criadas pelas pessoas (embora as pessoas
tentem impor certa ordem a elas); desenvolveram-se naturalmente.

As linguagens formais são linguagens criadas pelas pessoas para aplicações


específicas. Por exemplo, a notação que os matemáticos usam é uma linguagem
formal especialmente boa para denotar relações entre números e símbolos. Os
químicos usam uma linguagem formal para representar a estrutura química de
moléculas. E o mais importante:

As linguagens de programação são idiomas formais criados para expressar


operações de computação.

A diferença entre a linguagem natural e linguagem formal


As linguagens formais geralmente têm regras de sintaxe estritas que governam a
estrutura de declarações. Por exemplo, na matemática a declaração 3 + 3 = 6 tem
uma sintaxe correta, mas não 3 + = 3$6. Na química, H2O é uma fórmula
sintaticamente correta, mas 2Zz não é.

As regras de sintaxe vêm em duas categorias relativas a símbolos e estrutura. Os


símbolos são os elementos básicos da linguagem, como palavras, números e
elementos químicos. Um dos problemas com 3 + = 3$6 é que o $ não é
um símbolo legítimo na matemática (pelo menos até onde eu sei). De forma
similar, 2Zz não é legítimo porque não há nenhum elemento com a abreviatura Zz.

O segundo tipo de regra de sintaxe refere-se ao modo no qual os símbolos são


combinados. A equação 3 + = 3 não é legítima porque, embora + e = sejam
símbolos legítimos, não se pode ter um na sequência do outro. De forma similar,
em uma fórmula química o subscrito vem depois do nome de elemento, não antes.
Esta é um@ frase bem estruturada em portuguê$, mas com s*mbolos inválidos.
Esta frase todos os símbolos válidos tem, mas estrutura válida sem.

Ao ler uma frase em português ou uma declaração em uma linguagem formal, é


preciso compreender a estrutura (embora em uma linguagem natural você faça isto
de forma subconsciente). Este processo é chamado de análise.

Paradigmas de programação
O que é paradigma de programação?
Um paradigma é um estilo de
programação, uma metodologia. Não se
trata de uma linguagem, mas a forma
como você soluciona problemas usando
determinado código. Existem muitas
linguagens de programação conhecidas,
mas todas elas precisam seguir algumas
regras quando implementadas. E essas
regras são os paradigmas.

Para exemplificar, imagine a seguinte


situação: você precisa ir da sua casa ao trabalho. O problema é a locomoção e a
forma como você pode ir (a pé, de bicicleta, de carro ou transporte público) será o
paradigma. Logo, a denominação paradigma é a maneira como você resolve uma
questão.

Todas as formas (paradigmas) envolvem um esforço e demandam tempo, alguns


mais (ir a pé ou de bicicleta), outros menos (ir de transporte público ou de carro),
podendo ser algo simples e rápido de resolver ou mais trabalhoso e moroso.
Assim é na programação: você possui diversas soluções, basta escolher a que
resolverá o problema da melhor forma, preferencialmente da maneira mais rápida,
fácil e eficiente.

Mas, para escolher bem, é preciso antes conhecer as alternativas. Desta forma,
quando uma nova linguagem de programação é desenvolvida, conforme suas
peculiaridades, ela tende a se enquadrar em um paradigma.

Qual a diferença de paradigmas de programação e linguagem de


programação?
Em alguns casos, as pessoas confundem linguagem com paradigmas de
programação devido às similaridades, mas, eles não tratam da mesma coisa.
Os paradigmas são modelagens de escrita de código que podem ser aplicados a
várias linguagens. É possível ainda usar mais de um paradigma a uma mesma
solução em uma linguagem previamente escolhida.

Já a linguagem de programação é o meio que os humanos usam para instruir e


comunicar os computadores a fazer diferentes tarefas e ações. Elas também
possuem seus próprios vocabulários e regras gramaticais para desenvolver essas
instruções.

A importância de aprender sobre os paradigmas de programação


Cada problema pode ter mais de uma solução, logo existem diversos paradigmas
para resolvê-los. Por isso, um paradigma pode ser mais vantajoso do que outro,
conforme o desenvolvimento de determinado sistema, oferecendo técnicas
apropriadas para uma aplicação específica.

Ao escolher o paradigma de desenvolvimento adequado ao projeto, é possível que


sejam desenvolvidas aplicações com maior produtividade, possibilitando a
singularidade na orientação de escrita do código entre a equipe, tornando-o mais
legível e facilitando a manutenção ao longo de sua existência.

Além disso, manter o mesmo paradigma determinará o objetivo do dev sobre a


composição da estrutura e execução do sistema. Isso permite que as técnicas
adequadas sejam utilizadas. E é essencial manter essa metodologia durante todo o
trabalho.

Por isso é importante entender sobre os diferentes tipos de paradigmas, pois fará
com que você - e o projeto - seja ainda mais profissional. Saber qual tipo escolher
na resolução de um problema tornará seu raciocínio diferenciado. Dessa forma,
antes de refletir sobre a solução de um problema, você pensará na modelagem
dessa solução e sobre o paradigma a ser utilizado.

Quais são os principais paradigmas de programação?


Basicamente, existem seis principais tipos de paradigmas. Cada um deles criado
para cumprir diferentes finalidades no desenvolvimento web e, portanto, com prós
e contras distintos, conforme a aplicação. Dependendo da linguagem de
programação utilizada, você pode usar mais de um.

Os principais paradigmas de programação, basicamente, pertencem a dois grupos:


imperativos ou declarativos. Para entender melhor, separamos os principais:

Paradigma imperativo
No paradigma imperativo, também chamado de procedural, o foco da execução ou
da solução de um problema está em como ele deve ser feito. Nesse tipo de
construção, as instruções devem ser passadas ao computador na sequência em que
devem ser executadas, onde o programador ou programadora descreve um passo a
passo detalhado do que deve ser cumprido pela máquina.

Nesse caso, a solução do problema será muito dependente da experiência e


criatividade de quem trabalha com a programação. O foco da resolução estará em
“como” deve ser feito.

Esse paradigma tem a vantagem de ser eficiente e de permitir uma modelagem tal
qual o mundo real, além de ser bem estabelecido e flexível. Por outro lado, o
código-fonte gerado é de difícil legibilidade.

Por se tratar de um paradigma relativamente complexo, não é indicado para a


construção de aplicações que necessitam de manutenção no curto prazo ou
mudanças muito frequentes. Vários tipos de linguagem de programação suportam
esse tipo de paradigma, sendo Cobol, Pascal e Fortran as principais.

Paradigma orientado a objetos

O paradigma orientado a objetos é o mais popular devido aos seus benefícios,


como a modularidade do código e a capacidade de associar diretamente problemas
reais em termos de código. Com o objetivo de facilitar o desenvolvimento de
aplicações web, este foi o primeiro paradigma a permitir a programação
multiplataforma.

Com ele, não é necessário criar uma mesma aplicação de maneiras diferentes de
acordo com o sistema operacional onde ele rodará: os sites, aplicativos e softwares
são desenvolvidos uma única vez e são interpretados por diferentes plataformas
sem obstáculos. Neste caso, o programa é escrito como uma coleção de classes e
objetos para uma boa comunicação. A entidade menor e básica é objeto e todo
tipo de cálculo é realizado apenas nos objetos.

As principais linguagens de programação que utilizam este paradigma são Python,


C++ e Java, PHP e Ruby. É indicado a sua utilização quando vários
programadores atuam juntos e não precisam entender tudo sobre cada componente
ou quando são previstas muitas mudanças no projeto.

Paradigma orientado a eventos


Os paradigmas orientados a eventos são usados por toda linguagem de
programação que tem uso de recursos gráficos, como jogos e formulários, e
depende de uma ação prévia do usuário para efetuar um movimento.
Dessa forma, a execução do programa se dá à medida que determinados eventos
são disparados. Portanto, quem usa é responsável pelo momento em que o
programa é executado.

As principais linguagens de programação que utilizam este paradigma são: Visual


Basic e Delphi.

Paradigma funcional

O paradigma funcional é aquele que destaca o uso das funções onde o problema é
dividido em blocos e, para sua resolução, são implementadas atribuições que
definem variáveis em seu escopo que podem ou não retornar resultados.

É indicado quando a solução requerida depende de uma base matemática. Assim,


subdivide-se o problema proposto e as funções implementadas farão os cálculos
matemáticos. Ao final, o programador ou programadora deve integrar a solução
entregue.

As principais linguagens de programação que utilizam este paradigma são


Haskell, Scheme e LISP.

Paradigma declarativo

O paradigma declarativo, ao contrário do imperativo, está mais focado em “no


que” deve ser resolvido do que em “como” isso será feito.

Ele leva este nome porque, ao utilizá-lo, o programador ou programadora declara


verdades lógicas imutáveis para as quais os resultados serão sempre os mesmos
após suas interações.

O nível de abstração aqui é muito maior e as principais linguagens declarativas


são também de marcação: HTML, XML, XSLT e XAML.

Paradigma logico

O paradigma lógico, também conhecido como restritivo, é um pouco distinto dos


demais e deriva do declarativo. Muito popular no setor de Inteligência Artificial
por obter resultados através da análise lógico-matemática, ele utiliza formas de
lógica simbólica como padrões de entrada e saída. A partir daí, realiza inferências
para produzir os resultados. Os principais elementos deste paradigma são:
proposições, regras de inferência e busca.

Dentre as linguagens de programação que utilizam esse paradigma, podemos citar


QLISP, Mercury e Prolog.
Além dos paradigmas citados, a computação paralela é uma forma de resolução de
problemas onde vários computadores trabalham simultaneamente para chegar a
um mesmo objetivo, permitindo que muitos processadores executem um programa
em menos tempo, dividindo-os. Essa solução, muitas vezes, exige um esforço de
trabalho maior, por isso podem ser aplicações mais robustas e que sirvam a muitos
usuários.

Essa abordagem é recomendada, geralmente, quando você tem um sistema que


possui mais de uma CPU ou processadores multinúcleos ou precisa resolver
problemas computacionais que podem levar até dias para serem resolvidos. As
linguagens que suportam a abordagem de processamento paralelo são C e C++.

Pelo que você pôde ler até aqui, os paradigmas de programação são uma ótima
fonte de conhecimento adicional. Certamente, conhecê-los bem e dominar sua
aplicabilidade coloca quem trabalha com desenvolvimento de softwares em um
nível acima da média.
https://rockcontent.com/br/blog/algoritmo/

https://blog.betrybe.com/tecnologia/algoritmo/

https://dicasdeprogramacao.com.br/o-que-e-algoritmo/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Algoritmo

https://blog.betrybe.com/tecnologia/pseudocodigo/

https://www.devmedia.com.br/nocoes-basicas-de-algoritmo/26405

https://pt.slideshare.net/gercelia/logica-1-narrativa

https://blogdaqualidade.com.br/fluxograma-de-processo/

https://www.lucidchart.com/pages/pt/o-que-e-um-fluxograma

https://treinamento24.com/library/lecture/read/27439-o-que-e-uma-descricao-
narrativa

https://rockcontent.com/br/blog/linguagem-de-programacao/

https://pense-python.caravela.club/01-a-jornada-do-programa/06-linguagens-
formais-e-naturais.html

https://www.digitalhouse.com/br/blog/paradigmas-de-programacao/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Alan_Turing

http://protocoloti.blogspot.com/2012/04/paradigmas-de-programacao.html

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