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As Marcas de Cristo
As Marcas de Cristo
(Gálatas 6-17)
– Vejamos a seguir algumas marcas que nós podemos carregar em
nossas vidas que nos identificará com Cristo:
I- MARCA DA HUMILDADE
“Alegra-te muito , ó filha de Sião! Exulta ó filha de Jerusalém! Vê! O
teu rei virá a ti, justo e salvador, humilde, montado em jumento, num
jumentinho, filho de jumenta” Zc 9.9
• Jesus nos deu o exemplo lavando os pés dos discípulos (Jo. 13.5-
14)
• Ele se esvaziou de si mesmo (Fil. 2.5-9)
• Ele nos ensinou a aprender com ele (Mt. 11.29)
II- MARCA DO ZELO
“Ele se revestiu de retidão, como de uma couraça, e pôs o elmo da
salvação na cabeça, tomou sobre si as veste da vingança, e se cobriu
de zelo, com de um manto” Is. 59.17
• Zelo no trabalho (Jô. 9.4)
• Zelo pela casa do Pai (Jo. 2.17 Mt. 21.12)
• Zelo pelas almas (Jô. 4.34) “A minha comida é fazer a vontade
daquele que me enviou”
III- MARCA DO PERDÃO
• A mulher adúltera (Jô. 8.11)
• Perdão aos seus algozes (Lc. 23.34)
IV- MARCA DA SANTIDADE
• Ele nunca cometeu pecado nem ouve engano na sua boca (Is. 53.9,
IPÊ. 2.22)
V- MARCA DA OBEDIÊNCIA (Hb. 5.8)
“Embora sendo Filho, aprendeu a obediência por meio daquilo que
sofreu”
• Cristo não veio fazer sua Vontade
• Ele foi obediente até a morte
VI- MARCA DA FIDELIDADE
• Ele não se rendeu as pressões de satanás (Mt. 4-10)
• Se formos infiéis, Ele permanece fiel. (II Tm. 2.13)
VII- MARCA DO AMOR
• Ele é a maior expressão do Amor de Deus (Jo. 3.16)
• Ele deu sua Vida como prova do seu Amor
• Ele nos deu o Exemplo (Jo. 15.12)
“ O Meu mandamento é este: Amai-vos uns aos outros como eu vos
amei”
AS MARCAS DE JESUS - Gálatas 6.17
A palavra grega para “marcas” é stigmata, donde surge a nossa palavra estigma. Os homens
da idade média acreditavam que essas marcas eram cicatrizes das mãos, dos pés e do lado de
Jesus, e através de uma profunda identificação de Paulo com Cristo elas haviam aparecido no
corpo do apóstolo. Entretanto, é muito pouco provável que as marcas de Jesus que Paulo
levava fossem desse tipo.
No grego secular essa palavra relaciona-se com o verbo stizo, “ferrar”, “marcar com um
instrumento pontiagudo”, e, quando se aplica a carne de homens e animais , “ferretear”,
“tatuar”. Usava-se para a marcação de um escravo ou um criminoso. Creio com isso que Paulo
não estava querendo dizer que tinha o seu corpo tatuado com um símbolo cristão, como a
cruz, ou o nome de Jesus. Em 2 Coríntios 11.23-25 Paulo conta-nos dos sofrimentos
enfrentados: açoites, apedrejamento, naufrágios, prisões, etc. Os ferimentos que seus
perseguidores lhe infligiram e as cicatrizes que ficaram estas eram as marcas de Jesus. É
possível que, neste texto, ele estivesse afirmando que a perseguição e não a circuncisão era a
autêntica tatuagem cristã. O Rev. J. Stott declara que “como judeu, ele tinha em seu corpo a
marca que os judaizantes enfatizavam; mas também tinha outras marcas, provando que
pertencia a Jesus Cristo, não ao povo Judeu. Ele não havia evitado a perseguição por causa da
cruz de Cristo. Pelo contrário, carregava em seu corpo ferimentos que o marcavam como
verdadeiro escravo, um devoto fiel de Jesus Cristo”. Deste modo, o apóstolo está pensando
metaforicamente no distintivo de Jesus sobre ele, o escravo do Senhor. Aos filipenses (3.3)
escreveu: “Porque nós é que somos a circuncisão, nós que adoramos a Deus no Espírito, e nos
gloriamos em Cristo Jesus, e não confiamos na carne”. Sua ênfase está não num rito exterior e
físico como o da circuncisão, mas nas evidências internas que nos confirma como verdadeiros
cristãos.
Temos nós hoje, em nosso corpo, as marcas de Cristo? Quais os sinais que evidenciam o
senhorio de Jesus em nossas vidas? É claro que não falo de cicatrizes que possa haver em
nossos corpos, pois, pela misericórdia de Deus, não enfrentamos perseguições. Contudo, falo
de evidências em nosso viver diário que autenticam o nosso cristianismo; que comprovem
que, verdadeiramente, somos de Cristo, somos filhos de Deus. Creio que algumas marcas são
comuns a todos os cristãos.
A primeira delas é A MARCA DA CONVERSÃO. Li em uma revista cristã, intitulada Fé para Hoje,
um tópico intitulado “Regeneração e Conversão”. Neste pequeno extrato de teologia o autor
declara: “As Escrituras nos ensinam não somente que a regeneração é essencial em todo
conversão, mas também que toda regeneração é invariavelmente acompanhada pela
conversão responsável e inteligente da alma (...) a regeneração é uma obra divina, uma obra
que transforma o coração do homem, por meio da soberana vontade de Deus; enquanto a
conversão é a atitude de uma pessoa em voltar-se para Deus, tendo uma nova inclinação
outorgada ao seu coração”.
A conversão é o lado humano da mudança espiritual que se opera no homem, a qual, vista do
lado divino, nós chamamos de regeneração. Nela há dois elementos. O primeiro deles é
negativo e é chamado de arrependimento, constituído de tristeza que sente o pecador pelo
seu estado de miséria e da resolução de abandonar o pecado. O segundo é positivo, chamado
de fé, que é a resolução do pecador de voltar-se para Cristo. Portanto a conversão envolve fé e
arrependimento. Certo estudioso afirmou que “a conversão é tanto um evento como um
processo. Significa a atuação do Espírito Santo sobre nós, por meio do qual somos movidos a
responder a Jesus mediante a fé. Inclui também a obra contínua do Espírito Santo dentro de
nós, purificando-nos e remoldando-nos à imagem de Cristo”. A prova de que a nova vida
realmente começou precisa ser buscada na conduta diária da pessoa. Paulo exorta-nos
“Desenvolvei a vossa salvação”. Temos nós apresentado em nosso viver a marca da
conversão? Há evidências claras da graça de Deus operada em nós?
Outra marca que é comum a todos os cristãos é A MARCA DO SOFRIMENTO. O Rev. John
MacArthur declarou que “a dor e o sofrimento são resultantes da hostilidade do mundo aos
crentes e assim, seriam algo normal; alguma coisa que os crentes devem esperar acontecer em
suas vidas”. Ainda que não gostemos de admitir, é algo que deve ser dito: o sofrimento faz
parte da própria natureza da nossa vida com Cristo aqui neste mundo.. O Senhor mesmo
declarou isto: “No mundo tereis aflições”; e referiu-se ao discipulado como “lançar mão no
arado”, “tomar a cruz”, “negar a si mesmo”. Não devemos nos desanimar se nosso
cristianismo não é popular e se poucos concordam conosco. “Estreita é a porta, e apertado o
caminho e são poucos os que acertam por ela” (Mateus 7.14). Paulo enfrentou grandes
tribulações, como já mencionamos, e ele comissionou Timóteo aos crentes de Tessalônica
dizendo: “... a fim de que ninguém se inquiete com estas tribulações. Porque vós mesmos
sabeis que estamos designados para isto”.
A Bíblia afirma que estamos crucificados com Cristo, o que nos identifica com o seu sofrimento
e sua morte, ou como diz o apóstolo Pedro somos co-participantes dos sofrimentos de Cristo.
Contudo, do mesmo modo que com Ele sofremos, também com Ele seremos consolados. “Se
com Ele (Cristo) sofremos, também com Ele seremos glorificados” (Romanos 8.17). Paulo nos
lembra que estas aflições sãos leves e temporárias em comparação com a glória eterna
vindoura. Houve um missionário que resolveu colocar sua vida no altar de Deus. Trabalhou
entre os índios da América do Norte. Seu nome: David Brainard. Ele calculou o preço de seguir
a Cristo e deliberadamente fez uma escolha significava separar-se do mundo civilizado, com
suas vantagens, e associar-se à dureza, ao trabalho e, possivelmente, a uma morte prematura.
Morreu aos 29 anos devido a sua fragilidade física e aos rigores do campo missionário, ele
contraiu tuberculose. Certo biógrafo escreveu: “Ele foi como uma vela que na medida em que
se consumia, transmitia luz àqueles que estavam em trevas” (Testemunho extraído da Revista
Fé para Hoje).
Uma terceira marca a destacar é A MARCA DO SERVIÇO. Marcos, o evangelista apresenta-nos
Jesus como exemplo de servo. O próprio Mestre afirmou que não veio para ser servido, mas
para servir. Toda existência foi gasta em prol do próximo. Suas palavras de graça, seu ensino
com autoridade, seus milagres, tudo foi evidência que Ele havia vindo ao mundo para servir.
Neste aspecto revolucionou o mundo grego, pois “a entrega voluntária de si mesmo ao serviço
de seu próximo é estranha ao pensamento grego. O alvo mais sublime do homem era o
desenvolvimento de sua própria personalidade”. Jesus traz a novidade de uma vida de serviço
e exorta a sua igreja a seguir seu exemplo.
Paulo nos lembra que outrora fomos escravos do pecado, mas que pela misericórdia de Deus,
Jesus Cristo nos libertou desta escravidão e nos fez escravos de Deus. Para o apóstolo o
homem sempre será escravo; ou do pecado, que traz vergonha e morte, ou de Deus, que
resulta em santificação e vida eterna. Ele mesmo se viu como servo de Deus e se considerava
um ministro. Ele é ministro de Deus, de Cristo, do Evangelho e da Igreja. A palavra ministro
traduz a palavra grega diakonos que quer dizer servo. Então, quando se referia a si mesmo
como ministro não estava atribuindo um título de honra, mas colocava-se como servo de Deus,
de Cristo, do Evangelho e da Igreja.
A Bíblia nos exorta: “esforçai-vos por fazer o bem perante todos os homens”. J. C. Ryle
declarou: “Esforcemo-nos por deixar o mundo melhor, mais santo, mais feliz do que era
quando nascemos. Uma vida dessa maneira verdadeiramente se assemelha à de Cristo”.Por
certo poderíamos enumerar outras marcas, mas creio que estas já nos são suficientes. Que as
marcas da conversão, do sofrimento e do serviço estejam presentes em nosso viver.
Galatas 6:17
4 – Firmeza
Muitos pensam que estas marcas a que Paulo se referia eram as suas cicatrizes que
ele por causa do testemunho que dava de Jesus, acabou por receber das pedras e
chicotadas com que várias vezes foi agredido.
Mas marcas destas, muitos poderão também ter, que muito embora se consideram
cristãos, nunca souberam ou conheceram quem verdadeiramente Cristo é.
Existem muitos pelo mundo fora, é verdade, que tem sido presos e torturados por
causa do nome de Cristo, mas nós sabemos que alguns deles, não podendo dizer que
Jesus salvou a sua alma e que habita dentro deles mesmos.
Enquanto Paulo escrevia esta carta, ele podia olhar para as suas cadeias e ver ali
marcas, que eram as marcas de César. Nas espadas como nas vestes dos soldados
que o guardavam, nas portas da prisão, lá estavam as marcas de César.
Para onde quer que Paulo olha-se estas marcas estavam presentes. Era a prova e o
sinal de que o dono e senhor de tudo aquilo era César.
Paulo então ao terminar esta carta aos Gálatas e aborrecido com algumas coisas que
se estavam a passar entre eles, queria afirmar veementemente que apesar do seu
estado de humilhação em que se encontrava, ele era propriedade de Jesus.
Paulo podia também despir as suas roupas e mostrar as várias cicatrizes e pisaduras,
devido aos maus tratos recebidos pelos vários lugares onde passou e falou de Jesus,
e estas suas marcas bem se podiam também chamar de marcas de Jesus, pois foi por
causa de Jesus que ele as recebeu.
Existem muitos crentes verdadeiros como Paulo, mas que nunca foram perseguidos e
maltratados e que por isso não poderão mostrar marcas como aquelas de Paulo.
Uma coisa terão de ter todos os crentes em Jesus.
1 – Conversão
Esta é a primeira marca que o crente deverá evidenciar, seja ele que crente for. Quer
seja pobre ou rico, bem formado ou analfabeto, ou tenha ele ou não responsabilidade
na igreja.
Conversão não é apenas a crença e aceitação da fé no Senhor Jesus, mas implica
numa mudança na sua vida e no seu pensamento.
Muitos são simplesmente religiosos como Nicodemos, mas não tem uma experiência
pessoal com Jesus, não o recebendo ainda no coração podendo dizer: “Ele me salvou!
Agora pertenço-lhE e quando morrer irei estar com Ele eternamente”
Se alguém diz que é crente em Jesus e não tem esta marca, que é uma fé firme de
que Jesus o salvou ao morrer na cruz do calvário, e de que isso transformou a sua
vida, tendo passado a ser uma nova criatura, então esse tal ainda não é um filho de
Deus.
2 – Consagração
Esta é outra das marcas que demonstra que pertencemos ao Senhor, a consagração.
No A.T. quando algo era consagrado ao Senhor, significava que isso pertencia ao
Senhor e só podia ser usado em Seu benefício.
A igreja tem vindo a perder o impacto no mundo devido aos crentes serem cada vez
menos consagrados.
A igreja primitiva teve aquele grande impacto que nós lemos no livro de Atos dos
Apóstolos, porque aqueles crentes eram consagrados ao Senhor.
Se nós hoje fazemos o que os outros também fazem, e vamos aos mesmos lugares
onde eles vão, eles não conseguem ver em nós alguma marca de Jesus que nos
distinga deles e por isso não nos levam a sério, nem as palavra que possamos dizer.
Aquilo que tem maior força e influência nos descrentes para que venham a crer em
Jesus, não é o que dissermos, mas mais o que fazemos.
A Índia é um dos países mais populosos do mundo, onde a maioria está mergulhada
na mais profunda das trevas e idolatria. O que seria se no tempo de Gandhi ele
tivesse encontrado cristãos verdadeiramente consagrados?
O mundo pode mudar para melhor se cada um de nós for mais consagrado ao Senhor.
3 – Perseverança
Eles vão à igreja mas se tiverem ou sobrar tempo para isso. Quando não existir outra
coisa para fazer ou outro lugar onde ir.
Hoje falta-se à igreja pelas mais simples das razões. Não existe uma verdadeira
perseverança.
Sem esta marca o nosso testemunho não será eficaz, e isto é uma prática que não
agrada a Deus.
Numa certa igreja havia um jovem crente que era completamente surdo, mas ele ia a
todos os cultos.
Certo dia alguém lhe perguntou descabidamente, porque vens a todos os cultos se
não ouves uma sequer palavra?
O jovem respondeu muito bem e claramente: É verdade, não ouço uma palavra nem
uma só nota musical, mas venho aqui para mostrar a todos de que lado eu estou. Que
estou do lado de Jesus e não do lado do diabo.
Quando nós ficamos em casa (não sendo por motivos de força maior) ficamos de que
lado?
É muito importante virmos à igreja, ainda que por vezes possamos pensar que não
valeu ou vai valer muito a pena.
Uma coisa estamos a fazer. Mostrar perseverança, ajudar outros que lá estarão e
mostrando ao mundo de que lado nós estamos.
Outra marca muito importante é a da nossa firmeza. Muitos até são bons crentes mas
perante certas pressões ou circunstâncias não mostram firmeza.
O crente que está bem firmado na palavra de Deus sabe a diferença entre o que está
certo e o que é errado. Ele mede bem tudo pela Bíblia e toma sempre posição pelo
lado certo.
Certo crente tinha um cargo importante no seu emprego e teve de viajar com seu
chefe em negócios para uma outra cidade. Chegada a noite o chefe convidou-o para
irem a um lugar. Quando ali chegaram, o crente viu que o local era uma boate, então
ele recusou entrar.
O chefe zangado disse que foi ali que fora marcado o encontro com os empresários
com quem teriam de negociar e que teria de entrar, senão ficaria sem salário naquele
mês.
Mesmo assim o crente recusou-se a entrar e então o chefe o despediu. Este crente
ficou desempregado mas não negou a sua convicção. Depois de 6 meses
desempregado o Senhor o recompensou dando-lhe um novo trabalho a ganhar o
dobro do que ganhava antes.
Não pensemos que com a nossa firmeza no Senhor ficaremos a perder. Deus terá
sempre uma recompensa maior para os que são firmes, sempre maior do que aquilo
que aparentemente tenhamos “perdido.”
Poderíamos falar de muitas outras marcas que nos podem identificar como
pertencentes ao Senhor, mas ficamos por estas 4, que já são suficientes para nos
fazerem refletir sobre a nossa conduta.
Se já temos estas marcas, graças a Deus! Então podemos dizer como Paulo: “Eu
trago no meu corpo as marcas de Jesus”
Isto é bom para nós e vai contribuir para a glória de Deus e honra do Seu nome, e
certamente para a salvação de almas.
Se porventura tu ainda não tens qualquer marca de Jesus, oxalá ouvindo o que
ouviste venhas a examinar-te a ti mesmo e pedir ao Senhor que te ajude a entregares
a tua vida a Ele, e que a tua alma seja salva e marcada com a primeira marca que é a
do selo do Espírito Santo.
Então depois disso, venhas a possuir e demonstrar todas aquelas marcas que Jesus
revelou quando viveu aqui neste mundo. Se queres saber quais são as marcas de
Jesus, só o saberás conhecendo mais e melhor o Senhor.
Porém a Bíblia não nos deixa sem auxílio para que nos conheçamos. O fato de
que não podemos entender completamente o quão pecadores nós somos, não
significa que não possamos conhecer profundamente o quão pecadores nós
somos. A Bíblia tem uma mensagem clara e devastadora sobre o estado das
nossas próprias almas. E a razão disto é para que saibamos do que é que
precisamos, e gritar de alegria quando Deus nos dá.
Eu considero este milagre, “ele nos deu vida”, como sendo virtualmente o
mesmo que Jesus chama de novo nascimento. Antes nós não tínhamos vida
espiritual, e então Deus nos levantou daquele estado de morte espiritual. E
agora estamos vivos. Isto é o mesmo que Jesus dizer que necessitamos nascer
do Espírito (João 3:5) e “o Espírito é o que vivifica” (João 6:63).
Aqui estão sete das explicações bíblicas sobre a nossa condição sem o novo
nascimento e porque ele é tão necessário.
Eu não tive primeiro uma boa natureza e, em seguida, fiz coisas ruins e passei
a ter uma natureza má. “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu
minha mãe” (Salmo 51:5). Este é quem eu sou. Minha natureza é egoísta,
egocêntrica, exigente e muito hábil em fazer você se sentir como se fosse o
problema. E se a sua primeira resposta a essa afirmação é conheço pessoas
assim</ em>, você pode estar totalmente cego para o engano do seu próprio
coração.
Esta palavra de Jesus enuncia algumas das coisas que a nossa natureza é sem o
novo nascimento. Nós não somos neutros quando nos aproximamos da luz
espiritual. Nós a resistimos. E nós não somos neutros quando as trevas
espirituais nos envolvem. Nós a abraçamos. Amor e ódio estão ativos no
coração não regenerado. E eles se movem em direções exatamente opostas —
odiando o que deveria ser amado e amando o que deveria ser odiado.
Seu ponto é que sem o Espírito Santo, nossas mentes são tão resistentes à
autoridade de Deus, que nós não iremos, e, portanto, não poderemos nos
submeter a ele. “O pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está
sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.” E se não podemos nos
submeter a ele, não podemos agradá-lo. “Os que estão na carne não podem
agradar a Deus.” Isso é o quão mortos, e em trevas, e o quão duros nós somos
para com Deus, até que Deus nos faça nascer de novo.
Lembre-se de que este é um “não pode” moral, e não um “não pode” físico.
Quando Paulo diz “O homem natural. . . não pode entendê-las”, ele quer dizer
que o coração é tão resistente a recebê-las que a mente justifica a rebelião do
coração vendo-as, então, como loucura. Esta rebeldia é tão abrangente que o
coração realmente não pode receber as coisas do Espírito. Isto é uma
verdadeira incapacidade. Mas não é uma incapacidade coagida. A pessoa não
regenerada não pode porque ela não quer. Suas preferências pelo pecado são
tão fortes que ela não consegue escolher o bem. É uma verdadeira e terrível
escravidão. Mas não é uma escravidão inocente.
Ou, como Jesus diz três vezes em João 6, ninguém pode vir a ele, a menos que
o Pai o traga. E quando essa proximidade produz numa pessoa uma ligação
viva com Jesus, nós a chamamos de novo nascimento. Versículo 37: “Todo
aquele que o Pai me dá, esse virá a mim.” Versículo 44: “Ninguém pode vir a
mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer. Versículo 65: “Ninguém poderá
vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido.” Todas essas maravilhosas
obras de trazer, conceder e dar são as obras de Deus na regeneração. Sem elas
nós não vamos a Cristo, porque nós não queremos ir. Isso é o que tem que ser
mudado no novo nascimento.
O novo nascimento
Introdução
A conversa de Jesus com Nicodemos revela que mesmo ele crendo em
Jesus, não era salvo!
Uma Necessidade
Quem é nascido da carne é carne. A referência é ao pecado e não ao corpo,
mas ao estado pecaminoso e depravado do homem. Sendo assim, o corpo
e a alma estão em pecado, de maneira que até a mente está contaminada.
Mas quem é nascido do Espírito Santo é homem espiritual, guiado pela
vontade do Espírito.
O batismo é uma necessidade, necessitamos ser nascidos do Espírito para
compreender as coisas espirituais, isso não significa que não iremos pecar,
mas com certeza estaremos mais próximos do Pai para pedir o seu perdão
e que Ele nos conduza ao caminho da busca pela santidade e comunhão
com Ele.