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Contestação - Reconvenção
Contestação - Reconvenção
Em face de Júlia da Silva, brasileira, casada , inscrita no cadastro de Pessoa Física sob nº
052.679.111-19, RG nº 14666239032 e com endereço na Rua Felipe, nº5, Areia Branca, pelos
motivos de fato e direito a seguir aduzidos.
I - PRELIMINARMENTE
O art. 292, inciso V, do CPC, prevê que as ações indenizatórias devem ter por valor da causa o
importe que se pretende.
Na hipótese dos autos a Requerente deu a presente ação o valor de R$ 1.000,00 (mil reais).
Portanto, fica impugnado o valor atribuído à causa pelo Requerente, considerando que o
montante pleiteado pela parte autora é o de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), valor este que,
segundo aduz, foi utilizado no conserto do veículo. Assim, o valor da causa indicado pela parte
autora deveria ser o de R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), devendo o juiz decidir a respeito,
impondo a complementação das custas, nos termos do art. 337, III, CPC, sob pena de extinção
do processo.
A pretensão do réu está fundamentada nos arts 335, I e 343 do CPC, que rezam o réu poderá
oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data
da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando
qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não houver autocomposição, bem como da
possibilidade de o réu propor reconvenção,conexa com a ação principal ou com o fundamento
da defesa.
Júlia dirigia o seu veículo na rua 001, na cidade de Petrolina, quando sofreu uma batida.
Em que pese a argumentação da autora,sua pretensão não merece prosperar, pelo que será a
seguir exposto.
Em atendimento ao contraditório e ampla defesa, tem-se que os pedidos de Júlia, autora, não
merecem prosperar, pois conforme prova o boletim de ocorrência a autora dirigia
embriagada,ultrapassou o sinal vermelho e,com isso,atraiu para si a culpa pelo acidente de
veículo, bem como o dever de indenizar o réu.
Conforme demonstrado pelos fatos narrados e provas anexadas a presente demanda, o nexo
causal entre o dano e a conduta do requerido ficou perfeitamente caracterizado, gerando o
dever de indenizar, conforme preconiza o Código Civil em seu artigo 186: “Aquele que, por
ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
Destarte, apesar do réu transpor o limite de velocidade em 5%, esse valor é mínimo, não sendo
o motivo preeminente para o incidente do acidente.
V- DA RECONVENÇÃO
A Lide revela a necessidade de aplicação do art.186 do Código Civil, que estampa a culpa da
autora pelo dano sofrido pelo réu em face da conduta ilícita daquela.
Ademais, nos termos do art. 343 do CPC, ao réu é lícito propor reconvenção, manifestando
pretensão própria, se conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa.
Dessarte, advindo do mesmo fato, postula o réu reconvinte, indenização pelos danos materiais
sofridos no valor de R$ 30.000,00 (trinta mil reais), monta utilizada para o conserto do veículo
ocasionado pelo acidente, conforme notas fiscais anexadas aos autos.
Diante dos fatos narrados é clarividente o dever indenizatório do reconvindo, nos termos dos
arts. 944 do Código Civil.
c) A procedência do pedido reconvencional,a fim de que a autora indenize o réu nos danos
sofridos,em R$: 30.000,00 (trinta mil reais);
f) F) Pleiteia provar o alegado por todos os meios em direito admitido, em especial com a
juntada das notas fiscais e comprovantes de pagamento dos R$30.000,00 e juntada do boletim
de ocorrência.