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FACAPE- Faculdade

Professora: de PetrolinaRODRIGUES SERRA


ANNE CAROLINE
Curso de Férias de Direito Internacional Público.
1- Sim. É importante ressaltar que, a regra geral é a liberdade dos Estados para escolherem
que mecanismo de solução de controvérsia querem adotar para determinado caso específico.
No entanto, como o art. 36 da Carta da ONU prevê que, diante de um litígio entre Estados, o
Conselho de Segurança recomenda a adoção de métodos de solução apropriados para melhor
resolver o caso, sem desconsiderar aqueles já adotados entre as Partes. Logo, deve-se
considerar que essa resolução, na verdade, pode ser imposta às partes, tendo em vista que as
decisões do referido Conselho são executáveis.

2- É um meio não-jurisdicional de solução pacífica de conflitos. A mediação é o ato pela qual


uma ou mais partes se fazem intermediários oficiais de uma negociação para a solução
pacífica de um litígio entre Estados. É uma tentativa de ajuste por uma parte considerada
“amiga” que procura propor uma ação de acordo. O mediador propõe a base jurídica que
fundamenta o processo de negociação, buscando diminuir o dissenso e aproximar as partes. O
mediador pode oferecer uma solução ao litígio. Assim, a mediação pressupõe uma implicação
de um terceiro que propõe as bases de negociação do conflito.

Chefes de Estado e autoridades internacionais, além do Conselho de Segurança da ONU e


outras entidades internacionais são exemplos de pessoas que podem exercer a mediação. O
Conselho de Segurança pode impor os mecanismos da mediação, que se torna obrigatório.

É um procedimento facultativo de negociação conduzido por uma comissão de conciliadores


que busca indicar o direito aplicado ao caso e os fatos apurados na investigação. Os
conciliadores não têm poder de decisão e são escolhidos pelos Estados. É a solução não-
jurisdicional que se encontra maior participação de terceiros, que indicam questões de fato e
de direito. As partes que compõem o litígio escolhem os conciliadores, que não
necessariamente são neutros. A solução proposta pela comissão conciliadora é opcional e não
tem valor perante as cortes e tribunais arbitrais internacionais. Os conciliadores podem ser
nomeados de acordo com a função que eles exercem.

A conciliação se assemelha a mediação, mas com uma importante diferença. Na conciliação


não existe um único mediador, porém uma comissão integrada em número total ímpar. As
decisões são tomadas por maioria.

2) A diferença entre mediação e conciliação é que a última caracteriza-se especialmente pela


existência não de um mediador, mas de uma comissão de conciliação, em geral, composta por
representantes das partes em conflito e por pessoas neutras, com número ímpar de membros.

3) Tal princípio encontra-se consagrado no art. 2º da Carta da ONU, in verbis: Todos os


Membros, a fim de assegurarem para todos em geral os direitos e vantagens resultantes de sua
qualidade de Membros, deverão cumprir de boa fé as obrigações por eles assumidas de
acordo com a presente Carta.
Atividade 5- Respostas

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