ANNE CAROLINE Curso de Férias de Direito Internacional Público. 1- Sim. É importante ressaltar que, a regra geral é a liberdade dos Estados para escolherem que mecanismo de solução de controvérsia querem adotar para determinado caso específico. No entanto, como o art. 36 da Carta da ONU prevê que, diante de um litígio entre Estados, o Conselho de Segurança recomenda a adoção de métodos de solução apropriados para melhor resolver o caso, sem desconsiderar aqueles já adotados entre as Partes. Logo, deve-se considerar que essa resolução, na verdade, pode ser imposta às partes, tendo em vista que as decisões do referido Conselho são executáveis.
2- É um meio não-jurisdicional de solução pacífica de conflitos. A mediação é o ato pela qual
uma ou mais partes se fazem intermediários oficiais de uma negociação para a solução pacífica de um litígio entre Estados. É uma tentativa de ajuste por uma parte considerada “amiga” que procura propor uma ação de acordo. O mediador propõe a base jurídica que fundamenta o processo de negociação, buscando diminuir o dissenso e aproximar as partes. O mediador pode oferecer uma solução ao litígio. Assim, a mediação pressupõe uma implicação de um terceiro que propõe as bases de negociação do conflito.
Chefes de Estado e autoridades internacionais, além do Conselho de Segurança da ONU e
outras entidades internacionais são exemplos de pessoas que podem exercer a mediação. O Conselho de Segurança pode impor os mecanismos da mediação, que se torna obrigatório.
É um procedimento facultativo de negociação conduzido por uma comissão de conciliadores
que busca indicar o direito aplicado ao caso e os fatos apurados na investigação. Os conciliadores não têm poder de decisão e são escolhidos pelos Estados. É a solução não- jurisdicional que se encontra maior participação de terceiros, que indicam questões de fato e de direito. As partes que compõem o litígio escolhem os conciliadores, que não necessariamente são neutros. A solução proposta pela comissão conciliadora é opcional e não tem valor perante as cortes e tribunais arbitrais internacionais. Os conciliadores podem ser nomeados de acordo com a função que eles exercem.
A conciliação se assemelha a mediação, mas com uma importante diferença. Na conciliação
não existe um único mediador, porém uma comissão integrada em número total ímpar. As decisões são tomadas por maioria.
2) A diferença entre mediação e conciliação é que a última caracteriza-se especialmente pela
existência não de um mediador, mas de uma comissão de conciliação, em geral, composta por representantes das partes em conflito e por pessoas neutras, com número ímpar de membros.
3) Tal princípio encontra-se consagrado no art. 2º da Carta da ONU, in verbis: Todos os
Membros, a fim de assegurarem para todos em geral os direitos e vantagens resultantes de sua qualidade de Membros, deverão cumprir de boa fé as obrigações por eles assumidas de acordo com a presente Carta. Atividade 5- Respostas
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