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DIREITO
INTERNACIONAL
PÚBLICO E PRIVADO
Uma controvérsia
internacional,
é qualquer desacordo
em relação a questões
de fato ou de direito
internacional,
que oponham as
posições ou interesses
das partes em disputa.
CONTROVÉRSIA
A controvérsia é o mal a ser eliminado pelo
Direito Internacional.
Por meio de mecanismos preventivos,
formados por um conjunto de regras
costumeiras, valores e normas,
e de mecanismos sistematizados para as partes.
Sejam eles diplomáticos, políticos ou jurídicos,
acessíveis aos Estados para a resolução de
conflitos.
CONFLITOS
CONFLITOS
Os conflitos sempre existiram desde os primórdios da
civilização humana.
onde passaram da disputa por alimentos para embates
de território e comércio.
que passou a evoluir para interesses cada vez maiores
entre os povos.
No mundo todo existem regiões que vivem intensos
conflitos, originados pelos mais diversos motivos.
Podem ser disputas por territórios, pela independência,
por questões religiosas, recursos minerais, entre outros.
CONFLITOS
INTERNACIONAIS
O conflito internacional foi definido pela
Corte de Haia,
como todo desacordo entre fato ou direito
entre dois Estados,
assim como o conflito de duas teses
jurídicas que possa ocorrer entre dois
Estados.
CORTE INTERNACIONAL DE
JUSTIÇA
CORTE INTERNACIONAL DE
JUSTIÇA
DESACORDO ENTRE ESTADOS
Controvérsia internacional é um desacordo entre
Estados sobre um ponto de direito ou de fato,
uma contradição, ou uma oposição de teses jurídicas ou
de interesses.
Diantedo conflito, seja ele de que natureza for, os
Estados deverão buscar caminhos para colocar fim a ele,
deacordo com as possibilidades disponíveis e mais
adequadas.
CONTROVÉRSIAS JURÍDICAS
Uma controvérsia apenas se torna jurídica,
quando as partes apelam a uma instância,
ad hoc ou institucionalizada,
para que seja determinada a aplicação de
princípios e regras jurídicas na solução
requerida.
TRIBUNAL AD HOC
Tribunais ou juízos instituídos
excepcionalmente,
com a finalidade de julgar crimes
específicos, posteriores ao fato,
ou até mesmo, em razão da pessoa e
possuem um caráter temporário.
TRIBUNAL PARA A EX-
IUGUSLÁVIA
Dentre os tribunais atualmente em
funcionamento,
há um ad hoc, o Tribunal para a
Ex-Iugoslávia, localizado em Haia,
que visa punir os agentes das
atrocidades cometidas durante as
Guerras Iugoslavas,
TRIBUNAIS INSTALADOS
Além do Tribunal Penal Internacional e da Corte
Internacional de Justiça,
o mundo tem hoje alguns tribunais instalados com a
intenção de salvaguardar os Direitos Humanos e
punir os crimes contra o Direito Internacional.
Corte Interamericana de Direitos Humanos, Corte
Europeia de Direitos Humanos e a Corte Africana de
Direitos Humanos.
SOLUÇÕES DE
CONTROVÉRSIAS
SOLUÇÕES PACÍFICAS
SOLUÇÕES
COERCITIVAS
SOLUÇÕES PACÍFICAS DE
CONTROVÉRSIAS
Meios Diplomáticos
Meios Políticos
Meios Jurídicos
SOLUÇÕES PACÍFICAS DE
CONTROVÉRSIAS
Meios
Diplomáticos
MEIOS DIPLOMÁTICOS
Negociações Diretas
Bons Ofícios
Mediação
Conciliação
Investigação ou Inquérito
Sistema Consultivo
NEGOCIAÇÕES DIRETAS
MEIOS DIPLOMÁTICOS
Trata-se
de método pacífico de solução de controvérsias, meios
amistosos.
Negociações diretas é o meio usual e geralmente o de melhores
resultados.
Namaioria dos casos, a solução da controvérsia constará de uma
troca de notas.
Os resultados da negociação podem ser:
desistência por um dos Estados;
aquiescência - reconhecimento das pretensões do outro Estado;
NEGOCIAÇÕES DIRETAS
BONS OFÍCIOS
MEIOS DIPLOMÁTICOS
Meios
Políticos
MECANISMOS POLÍTICOS
SOLUÇÕES PACÍFICAS DE CONTROVÉRSIAS
No âmbito das organizações internacionais,
os estados se fazem representar politicamente,
como atores que compõem a organização, que agem em
ambiente onde têm direito a voto e veto,
nas decisões que são tomadas e que vão representar a
vontade da instituição.
As Organizações Internacionais têm sido palco de
importantes reuniões, conferências e documentos para
resolução de conflitos.
MEIOS POLÍTICOS DE
SOLUÇÃO
Os meios políticos de solução de controvérsias são próprios do
direito internacional público.
Diferentemente dos meios negociais e jurisdicionais, não têm
equivalente no âmbito interno do Estado.
No plano estatal, as controvérsias se resolvem por negociação ou, então, por
via de mecanismos jurisdicionais – arbitragem ou órgão judicial –, aos quais
cabe resolver qualquer litígio através da aplicação do direito, de forma
técnica, sendo a decisão
impositiva para as partes.
Essas duas modalidades – negociais e jurisdicionais – encontram
paralelo no direito internacional público.
EFEITOS SIMILARES
JURISDICIONAIS
Ao ensejar decisão de caráter obrigatório para as partes, um órgão político
de solução de controvérsias produz efeitos similares aos dos mecanismos e
procedimentos jurisdicionais.
A diferença é que o órgão político não precisa fundamentar sua decisão no
direito vigente para as partes, não sendo nem mesmo composto por técnicos
com formação jurídica.
Estabelecido por meio de normas jurídicas (dispostas em tratados), que
regulam sua composição e seu procedimento, os órgãos políticos têm o poder
de deliberar com base em critérios subjetivos, que podem ou não contemplar
elementos jurídico.
Daí a denominação de meio ou mecanismo político para esse tipo de
estrutura de resolução de litígios.
ACATAMENTO OBRIGATÓRIO
Em sentido estrito, o uso de meio político implica a atuação, em uma
controvérsia,
deórgão que não está vinculado à aplicação técnica do direito, mas que,
apesar disso, tem competência jurídica para produzir decisão de acatamento
obrigatório pelas partes em litígio.
A expressãoplena desse tipo de mecanismo pode ser encontrada na atuação
do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU)
CONSELHO DE SEGURANÇA - ONU
O Conselho de Segurança da ONU (CS) é órgão que expressa de
modo pleno a condição de mecanismo político de solução de
controvérsias.
Compostopor 15 Estados-membros da organização, cinco deles
permanentes e com direito de veto,
o CS está autorizado pelo conjunto de Estados-membros da
organização a decidir em situações que representem ameaça à paz
e à segurança internacional.
Suas decisões são de caráter obrigatório e não necessitam
estar fundamentadas no direito
SOLUÇÕES PACÍFICAS DE
CONTROVÉRSIAS
MEIOS
JURÍDICOS
SOLUÇÕES PACÍFICAS DE
CONTROVÉRSIAS
MEIOS JURÍDICOS
Enquanto nos meios diplomáticos de bons
ofícios, mediação e conciliação,
os terceiros buscam a aproximação das partes,
sem, no entanto, decidir a questão.
Nos meios jurisdicionais é auferida competência
ao terceiro
Para decidir, pondo fim ao litígio
TRIBUNAIS
INTERNACIONAIS
Tribunais Internacionais ou Cortes Internacionais
são órgãos autônomos, dotados de
poder jurisdicional
conferido pelos Estados,
com competência para dirimir sob a égide do Direito
Internacional questões ligadas à sua aplicação,
por meio de um rito processual e procedimental
judiciário que tem seu fim em uma sentença que
dever ser obrigatoriamente cumprida pelas partes.
JURISDIÇÃO DOS TRIBUNAIS
INTERNACIONAIS
A jurisdição internacional dos Tribunais
Internacionais é o poder a eles conferido pelo
Estados para dirimir, à luz da justiça e dos ideais do
direito, suas controvérsias decorrentes do sistema
de princípios, regras e normas
internacionais.
São sempre instituídos e estruturados nos termos de
tratados internacionais, sendo compostos por juízes
permanentes e, em regra, aplicando o
Direito.
LEGITIMIDADE PRÉVIA
As decisões dos Tribunais Internacionais têm legitimidade, sob o
ponto de vista do Direito Internacional,
para colocar fim a um processo em uma controvérsia entre
sujeitos de Direito Internacional,
estabelecendo uma regra de direito a ser aplicada perante a ordem
internacional,
constituindo, por isso, uma obrigação normativa que, se não
cumprida, leva o sujeito a um ilícito internacional.
A previsibilidade é um ponto importante para a existência de um
tribunal: não se criam cortes de exceção, para que um tribunal seja
assim considerado, é preciso que ele tenha legitimidade prévia.
JURISDICIONALIZAÇÃO DO DIREITO
INTERNACIONAL
A multiplicação de tribunais internacionais nos
últimos anos levou à consolidação do fenômeno
internacional nomeado como a era da
jurisdicionalização do direito internacional e das
relações internacionais,
que traduz a ideia de que vivemos o momento da
expansão da jurisdição internacional, que traz
consigo melhorias nas modalidades de disputa
pacífica de
controvérsias.
JURISDICIONALIZAÇÃO DO DIREITO
INTERNACIONAL
A jurisdicionalização da sociedade
internacional pode ser definida como
crescente comprometimento da sociedade
internacional com a adoção de
mecanismos
jurídicos,
para solucionar as controvérsias e com a
produção de um conjunto de regras
CORTE INTERNACIONAL DE
JUSTIÇA
CORTE INTERNACIONAL DE
JUSTIÇA
Carta de São Francisco, 1945.
Estatuto da CIJ;
Juízes eleitos por nove anos, podem ser reeleitos.
Competência ratione personae: só Estados poderão ser
partes em processos perante a CIJ.
Competência ratione materiare: se estende a todas as
questões de ordem jurídica que possam ser a ela
submetidas.
O processo conta com duas fases, escrita e oral, e a
CORTE INTERNACIONAL DE
JUSTIÇA
Responsabilidade criminal do indivíduo.
Antes: Tribunal de Nuremberg e de Tóquio, bem
como os tribunais ad hoc para Ruanda e a ex-
Iuguslávia.
Estatuto de Roma (1998).
Competência para julgar crime de genocídio;
crime de agressão;
crime contra a humanidade e crimes de guerra.
SOLUÇÕES PACÍFICAS DE
CONTROVÉRSIAS
ARBITRAGEM
SOLUÇÕES PACÍFICAS DE
CONTROVÉRSIAS
ARBITRAGEM
CONVENÇÕES DE HAIA
AsConvenções de Haia de 1899 e
1907 estão, juntamente às
Convenções de Genebra, entre os
primeiros tratados internacionais
sobre leis e crimes de guerra.
Foram estabelecidas na Primeira e
na Segunda Conferências de Paz,
na cidade da Haia, Países Baixos.
RUI BARBOSA – AGUIA DE HAIA
Ganhou o cognome de Águia de
Haia do Barão do Rio Branco,
ministro das Relações Exteriores,
por sua participação na II
Conferência de Paz, realizada,
entre 15 de junho e 18 de outubro
de 1907,
em Haia, na Holanda, quando fez
uma notável defesa do princípio da
igualdade dos Estados.
ARBITRAGEM NA CONVENÇÃO DE
HAIA A Convenção de 1907,
que o Brasil ratificou,
tratou dos bons ofícios e da
mediação,
das comissões
internacionais de inquérito,
e da Arbitragem
Internacional.
SOLUÇÕES PACÍFICAS DE
CONTROVÉRSIAS
Os meios pacíficos de soluções de controvérsias
podem ser agrupados de várias formas:
Meios Facultativos
Bons Ofícios – Mediação – Inquérito- Conciliação
Meios Obrigatórios
Arbitragem e Soluções
Judiciárias
Por meio de Tribunais Internacionais
ARBITRAGEM
É um método de solução de
conflitos fora do Poder Judiciário,
emque um ou mais árbitros
emitem decisões com força de
sentença judicial.
Caracterizada pela informalidade,
a arbitragem é um método
alternativo ao Poder Judiciário,
queoferece decisões ágeis e
técnicas para a solução de
controvérsias.
PRINCÍPIOS DA
ARBITRAGEM
Pode ser voluntária, por acordo ocasional das partes,
ou obrigatória, consequência de acordo
prévio dos litigantes.
A arbitragem pode ser prevista em tratados de
arbitragem ou em cláusulas compromissórias.
Princípio da livre escolha de árbitros.
Brasil,
precisa passar pelo processo de homologação
HOMOLOGAÇÃO PELO S.T.J.
DE
MEIOS COERCITIVOS DE RESOLVER UM
CONFLITO
Entre dois ou mais Estados podem ser definidos certas
medidas que,
um Estado toma contra outro membro da comunidade
internacional com o objetivo deste abandonar suas
pretensões em relação ao
primeiro.
Estes
meios são os seguintes: retorsão, represálias,
embargo, bloqueio pacífico, boicotagem e rompimento de
relações diplomáticas, sem declaração de
SOLUÇÕES COERCITIVAS DE
CONTROVÉRSIA
Retorsão
Represália
Embargo
Bloqueio Pacífico
Boicotagem
Ruptura das Relações Diplomáticas
Uso de Força
SOLUÇÕES COERCITIVAS DE
CONTROVÉRSIA
Retorsão
RETORSÃO
É o ato por meio do qual um Estado ofendido aplica ao Estado
que tenha sido o seu agressor as mesmas medidas ou os
mesmos processos que este empregou ou emprega contra ele.
A retorsão implica a aplicação, de um Estado, de meios ou
processos idênticos aos que ele empregou ou
está empregando.
Esse instrumento se fundamenta no princípio da reciprocidade
e no respeito mútuo, que toda nação deve ter para com as
demais.
Apesar de legítima, é uma pratica pouco utilizada e pouco
favorável segundo a doutrina.
EXEMPLO DE RETORSÃO
Sãocausas legítimas de retorsão, por exemplo, o aumento
exagerado, por um Estado, dos direitos de importação ou
trânsito estabelecidos sobre os produtos de outro.
Um bom exemplo foi a retorsão praticada pelo governo
brasileiro em 2004,
no que se refere ao tratamento dos brasileiros na entrada
nos aeroportos dos Estados Unidos,
sendo que os nacionais dos EUA receberam o mesmo
tratamento na entrada dos aeroportos
brasileiros.
REPRESÁLIAS
Medidas coercitivas, derrogatórias das regras ordinárias do
direito das gentes,
tomadas por um estado em consequência de atos ilícitos
praticados, em seu prejuízo, por outro estado,
edestinadas a impor a este, por meio de um dano, o respeito
ao seu direito.
O bloqueio pacífico ou bloqueio comercial constitui outra
forma de represália.
Consiste
em impedir, por meio de força armada, as
comunicações com os portos ou as costas de um país ao
REPRESÁLIAS
Difere-se da retorsão uma vez que pressupõe em
violações de direitos e injustiças contra um Estado,
ao passo que na retorsão os atos praticados estão
sempre dentro da soberania do Estado que os
praticou.
As represálias podem ser negativas, quando o Estado
se nega a cumprir algo pactuado ou pratica atos que
lhe são proibidos,
ou positivas, quando o Estado se apodera de bens e
pessoas do Estado com quem matem a discórdia.
EXEMPLO DE REPRESÁLIA
Disputa de Naulila entre
Portugal e Alemanha em
outubro de 1914,
quando estavam em lados
opostos do abismo da Primeira
Guerra Mundial.
Naulila é comuna angolana no
município de Ombadja na
província do Cunene.
EMBARGO
É uma forma especial de represália, que consiste, em geral, ao
sequestro, em tempo de paz, de navios e cargas de nacionais de
um Estado estrangeiro,
ancoradosnos portos ou em águas territoriais do estado que
lança mão desse meio coercitivo.
Embargo econômico é uma sanção que consiste em restrições
ou proibições de comércio e de comercialização para setores,
mercadorias, serviços, entre outros segmentos, de algum país
específico.
Cadavez mais abandonado pelos Estados, a pratica destes atos
são completamente reprovadas pela comunidade internacional
EMBARGO
Criados normalmente por potências econômicas, como os Estados
Unidos,
essasmedidas normalmente representam o corte de relações
comerciais entre nações com o objetivo de acabar com conflitos ou
derrubar governos autoritários.
Houve ainda os embargos feitos ao Iraque, que buscavam derrubar o
líder Saddam Hussein, e os mais recentes feitos à Coreia do Norte.
Entre
2013 e 2017, os embargos americanos, de acordo com um
estudo do Centro Estratégico Latino-Americano de Geopolítica
(CELAG),
causaramum prejuízo de US$ 350 bilhões à Venezuela, além do
fechamento de 3 milhões de postos de trabalho.
EXEMPLO DE EMBARGO
Assimcomo Cuba, sob embargo dos
Estados Unidos há 60 anos,
váriospaíses estiveram sujeitos a esse
tipo de sanções desde a Segunda
Guerra Mundial.
Em1950, Washington impôs um
embargo quase total à Coreia do Norte
quando a Guerra da Coreia começou.
BOICOTAGEM
É a interrupção de relações comerciais e
financeiras com outro Estado.
Quando realizada de forma pacífica, é legal
perante o direito internacional, pois pode
representar um meio de defesa do Estado.
A doutrina destaca que a boicotagem pode
ser realizada por Estados ou particulares.
EXEMPLO DE BOICOTAGEM
A ONU utilizou a boicotagem no combate
ao Apartheid, na África do Sul em 1984,
impondo sanções econômicas como
forma de pressão
para que cessasse a política de
segregação racial constante naquele
momento, na África do Sul.
BLOQUEIO PACÍFICO OU COMERCIAL
Malásia,
após a extradição por este país de um norte-coreano
para os Estados Unidos,
segundo um comunicado do ministério das Relações
Exteriores divulgado pela agência oficial KCNA.
ROMPIMENTO DAS RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS
A Malásia era um dos poucos Estados aliados deste
País que possui armas nucleares,
mas as relações sofreram um abalo há quatro anos,
quando Kim Jong Nam, meio-irmão de Kim Jong Un e
muito crítico a respeito do regime-norte-coreano,
morreu depois que teve o rosto atingido por um
agente neurotóxico no aeroporto de Kuala Lumpur.
A autoria do crime foi atribuída ao regime norte-
coreano, que nega a
PARAGUAI ROMPE RELAÇÕES
DIPLOMÁTICAS
COM VENEZUELA
PARAGUAI ROMPE RELAÇÕES
DIPLOMÁTICAS
COM VENEZUELA
O governo do Paraguai anunciou nesta quinta-feira (10) que
rompeu suas relações com a Venezuela. O anúncio foi feito
pelo presidente Mario Abdo Benítez logo após Nicolás
Maduro
A ruptura envolve o fechamento da embaixada do Paraguai
em Caracas e a retirada imediata dos diplomatas. Além disso,
foi anunciado o cancelamento de um acordo de vistos com a
Venezuela – o que, segundo o governo paraguaio, afetará
apenas integrantes do regime de
Maduro.
PARAGUAI ROMPE RELAÇÕES
DIPLOMÁTICAS
COM VENEZUELA
Em declaração no Palácio do Governo, Benítez lembrou
que, como membro do Grupo de Lima, o Paraguai não
reconhece o resultado da última eleição na Venezuela,
falando em "um processo eleitoral ilegítimo".
Nasemana passada, o Grupo de Lima, que também inclui o
Brasil, anunciou que não reconheceria o governo
venezuelano se o presidente Nicolás Maduro assumisse o
novo mandato nesta quinta. A decisão não teve o apoio
apenas do
México.
USO DA FORÇA
A proibição do uso da força é, na atualidade,
o princípio básico e estrutural do Direito
Internacional contemporâneo,
como resposta aos conflitos armados, à guerra e à
utilização do uso de força.
A Carta da ONU permite o uso da força em duas
situações:
1 - Legítima Defesa
2 - Medidas tomadas pelo Conselho de Segurança que
envolvem o emprego de força armada (art. 41).
USO DA FORÇA
CARTA DA ONU – ARTIGO 41
ARTIGO 41 - O Conselho de Segurança decidirá sobre
as medidas que, sem envolver o emprego de forças
armadas, deverão ser tomadas para tornar efetivas suas
decisões
e poderá convidar os Membros das Nações Unidas a
aplicarem tais medidas.
Estas poderão incluir a interrupção completa ou parcial
das relações econômicas, dos meios de comunicação
ferroviários, marítimos, aéreos , postais, telegráficos,
radiofônicos, ou de outra qualquer espécie
e o rompimento das relações diplomáticas.
DIRIMIR E SOLUCIONAR CONFLITOS
Dirimir
os litígios e solucionar conflitos de forma pacífica deve
ser uma prática inerente às relações internacionais
que se estabelecem entre os seus sujeitos.
As
partes em uma controvérsia, que possa vir a constituir
uma ameaça à paz e à segurança internacionais,
procurarão,
antes de tudo, chegar a uma solução por
negociação, inquérito, mediação, conciliação, arbitragem,
solução judicial,
recurso a entidades ou acordos regionais, ou a qualquer
outro meio pacífico à sua escolha.
DIRIMIR E SOLUCIONAR CONFLITOS
Os meios coercitivos de resolver um conflito entre dois ou mais
Estados
podem ser definidos como certas medidas que um Estado toma
contra outro membro da comunidade internacional
com o objetivo deste abandonar suas pretensões em relação ao
primeiro.
Os meios coercitivos evitam o extremo do ataque armado.
Tais métodos são verdadeiras sanções e, como tais, a sua
utilização só se justifica quando determinada por organização
GUERRA ISRAEL X HAMAS
A Guerra Israel-Hamas de 2023, começou em 7 de outubro, durante
uma ofensiva surpresa coordenada por vários grupos militantes
palestinianos contra cidades israelenses próximas, passagens de
fronteira da Faixa de Gaza, instalações militares adjacentes e
colonatos civis.
Descrito como uma Terceira Intifada, as hostilidades foram iniciadas
por um bombardeio de mísseis contra Israel e incursões transportadas
em veículos para o território israelense, tendo sido realizados vários
ataques contra os militares israelenses, bem como contra as
comunidades civis israelenses.
A retaliação israelense com bombardeios e incursões militares contra
PESSOAS SEQUESTRADAS PELO
HAMAS
O Exército de Israel informou
que 199 pessoas foram
sequestradas pelo grupo
terrorista Hamas no ataque
violento de 7 de outubro.
A maioria dos cativos eram civis
israelenses, com um número
menor de soldados e estrangeiros.
OBJETIVOS DO HAMAS
O Hamas é um grupo palestino
que governa a Faixa de Gaza
desde 2007.
O grupo prega a destruição de
Israel e quer substituí-lo por um
Estado islâmico.
O Hamas travou várias guerras
com Israel desde que assumiu o
poder.
CONTRA-ATAQUE DE SRAEL
A resposta israelense vem no sentido de mostrar
resultados rápidos, claros e decisivos para demonstrar
competência.
O governo de Israel declarou já ter retomado o controle
das fronteiras da Faixa de Gaza após o ataque surpresa
que desestabilizou o país.
Com alvos determinados para os bombardeios, uma
incursão por terra se mostra como uma possibilidade
BRASIL PRESIDE CONSELHO DA
ONU Terminou nesta 3ª feira -
31.out.2023 o mandato brasileiro
na presidência do Conselho de
Segurança da ONU .
Presidido pelo ministro Mauro
Vieira (Relações Exteriores),
Brasil assumiu o órgão em 1º de
outubro.
RESOLUÇÃO DO BRASIL FOI
VETADA
Com veto dos Estados Unidos, o Conselho de Segurança da ONU rejeitou o
texto proposto pelo Brasil sobre a guerra entre Hamas e Israel.
Atual presidente rotativo do Conselho de Segurança, o Brasil havia
elaborado uma resolução que seria a primeira manifestação formal do órgão
da ONU sobre o conflito no Oriente Médio.
Mas os EUA votaram contra a proposta e, como o país tem poder de veto, o
texto foi integralmente reprovado.
Após a votação, a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-
Greenfield, argumentou que seu país ficou "desapontado" pelo fato de o
texto não mencionar o direito de autodefesa de Israel.
FALTA DE COMPETÊNCIA COMPULSÓRIA