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FACAPE- Faculdade de Petrolina

Curso de Férias de Direito das Minorias.

Relatório
A palestra foi iniciada com a professora enfatizando que o Brasil possui uma
legislação avançada em termos de direitos e de cidadania e, no entanto apresenta uma
realidade desigual e injusta.
|No que diz respeito aos direitos das mulheres foi ressaltado que os mesmos foram
conquistados e ampliados ao longo dos anos, principalmente no período pós constituinte.
Assim, a nossa Constituição acolheu a ampla maioria das demandas dos movimentos das
mulheres e é uma das mais avançadas no mundo.
Sobre os direitos da população encarcerada foi ressaltado que a nossa Carta Magna
garante às/aos presos o respeito à integridade física e moral e dentre os direitos que a mulher
possui na execução penal foram citados os seguintes: As mulheres cumprem pena em
estabelecimento próprio, observando-se os direitos e deveres inerentes à sua condição
especial; os estabelecimentos destinados a mulheres deverão possuir, exclusivamente, agentes
do sexo feminino na segurança de suas dependências internas; a mulher e o maior de 60
(sessenta) anos, separadamente,serão recolhidos a estabelecimento próprio e adequado à sua
condição pessoal; às presidiárias serão assegurados condições para que possam permanecer
com seus filhos durante o período de amamentação; que a penitenciária de mulheres será
dotada de seção para gestante e parturiente e de creche para abrigar crianças maiores de 6
(seis) meses e menores de 7 (sete) anos, com a finalidade de assistir a criança desamparada
cuja responsável estiver presa; a proibição de algemas durante o trabalho de parto e também
as grávidas durante os atos médicos- hospitalares preparatórios para a realização do parto e
durante o trabalho de parto, bem como em mulheres durante o puerpério imediato; as mães
presas e aos recém-nascidos é assegurado acompanhamento médico à mulher, principalmente
no pré-natal e no pós-parto, extensivo ao recém- nascido. Foi falado, também, acerca da
progressão especial de regime, aplicável à mulher gestante, mãe ou responsável por crianças
ou pessoas com deficiência.
Posteriormente foram frisados alguns direitos civis em relação as mulheres
ressaltando que os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos
igualmente pelo homem e pela mulher e o pátrio poder passou a ser poder familiar. Os
encargos da família no casamento são exercidos, pelo homem e pela mulher, na condição de
consortes, companheiros e responsáveis. Que qualquer dos nubentes, se assim desejar, poderá
acrescentar o sobrenome do outro ao seu nome. Que o direito de casar dos cônjuges, por
vontade própria, só se completa verdadeiramente com o direito de se descasar.
Logo em seguida tratou-se da violência contra a mulher. Sendo ressaltado que, a
segurança é um direito social e que o Código Penal define e pune os crimes contra a liberdade
sexual, envolvendo homens e mulheres como vítimas, sendo enfatizado que o título VI do CP
sofreu profunda alteração por conta da Lei nº 12.105/09.
Foram feitas muitas colocações por partes dos alunos e o debate foi sendo enriquecido
e de maneira brilhante a palestrante continuou discorrendo acerca das formas de violência
doméstica e familiar contra a mulher,entre outras.
Enfatizou-se a violência física, psicológica, sexual, patrimonial, moral e nesse
momento da palestra foram citadas vários tipo de violência obstétrica.
O presente relatório tem como objetivo registrar as principais informações
transmitidas na palestra Mulheres e a evolução dos Direitos proferida pela professora
Sabrina Alves, em 12 de julho de 2022.

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