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Hidrogénio
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O hidrogénio (português europeu) ou hidrogênio


(português brasileiro ) (pronuncia-se /idɾɔˈʒɛnju/ ou /idɾo
ˈʒenju/ de hidro + génio/gênio, ou do fr. hidrogène e
Hidrogênio
admitindo-se a grafia dupla pelo acordo ortográfico[1])
← Hidrogênio → Hélio
é um elemento químico com número atómicoPE ou
atômico PB 1, representado pelo símbolo H. Com uma
 
 
 
↑     
  1 H  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
massa atómica de aproximadamente 1,0 u, o hidrogénio H                                    
é o elemento menos denso. Ele geralmente apresenta-se ↓     
                             
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
em sua forma molecular, formando o gás diatômico Lítio                                                                

(H2 ) nas condições normais de temperatura e pressão Tabela completa • Tabela estendida
(CNTP). Este gás é inflamável, incolor, inodoro e Aparência
insolúvel em água.[2] O hidrogénio, por possuir
Gás incolor com brilho roxo no estado de
propriedades distintas, não se enquadra claramente em plasma.
nenhum grupo da tabela periódica, sendo muitas vezes
colocado no grupo 1 (anteriormente chamado de 1A)
por possuir apenas 1 eletrão na camada de valência (ou
última camada).[3]

O hidrogénio é o mais abundante dos elementos


químicos, constituindo aproximadamente 75% da
massa elementar do Universo.[4] [nota 1] Estrelas na
sequência principal são compostas primariamente de
hidrogénio em seu estado de plasma. O Hidrogénio
elementar é relativamente raro na Terra, e é
industrialmente produzido a partir de hidrocarbonetos
presentes no gás natural, tais como metano, após o qual
a maior parte do hidrogénio elementar é usada "em
cativeiro" (o que significa localmente no lugar de
produção). Os maiores mercados do mundo usufruem Linhas espectrais do hidrogénio.
do uso do hidrogénio para o aprimoramento de
combustíveis fósseis (no processo de Informações gerais
hidrocraqueamento) e na produção de amoníaco (maior Nome, símbolo, número Hidrogênio, H, 1
parte para o mercado de fertilizantes). O hidrogénio Série química Não-metal
também pode ser obtido por meio da eletrólise da água,
Grupo, período, bloco 1 (IA), 1, s
porém este processo é atualmente dispendioso, o que
privilegia sua obtenção a partir do gás natural.[5] Densidade, dureza 0,0899 kg/m3 ,
não apresenta
O isótopo do hidrogênio que possui maior ocorrência, Número CAS 1333-74-0
conhecido como prótio, é formado por um único
protão, não possuindo nenhum neutrão. Em compostos Propriedade atómicas
iônicos pode ter uma carga positiva (se tornando um Massa atómica 1,00794(7) u
catião) ou uma carga negativa (se tornando o anião Raio atómico (calculado) 25(53) pm
conhecido como hidreto). Também pode formar outros Raio covalente 37 pm
isótopos, como o deutério, com apenas um neutrão, e o
Raio de Van der Waals 120 pm
trítio, com dois neutrões. Em 2001, foi criado em
laboratório o isótopo 4 H e, a partir de 2003, foram Configuração electrónica 1s1
sintetizados os isótopos 5 H até 7 H.[6][7] O elemento Elétrons (por nível de
1 (ver imagem)
hidrogénio forma compostos com a maioria dos energia)
elementos, está presente na água e na maior parte dos Estado(s) de oxidação 1 (anfótero)
compostos orgânicos. Possui um papel particularmente
importante na química ácido-base, na qual muitas Estrutura cristalina hexagonal
reações envolvem a troca de prótons entre moléculas Propriedades físicas
solúveis. Como o único átomo neutro pelo qual a Estado da matéria gasoso
Equação de Schrödinger pode ser resolvida
analiticamente, o estudo energético e de ligações do Ponto de fusão 14,025 K
átomo hidrogênio teve um papel principal no Ponto de ebulição 20,268 K
desenvolvimento da mecânica quântica. Entalpia de fusão 0,05868 kJ/mol

A solubilidade e características do hidrogénio com Entalpia de vaporização 0,44936 kJ/mol


vários metais são muito importantes na metalurgia (uma 1,14×10-5
Volume molar
vez que muitos metais podem sofrer fragilidade em sua m3 /mol
presença)[8] e no desenvolvimento de maneiras seguras Pressão de vapor 209 Pa a 23 K
de estocá-lo para uso como combustível.[9] É altamente
solúvel em diversos compostos que possuem Terras- Velocidade do som 1270 m/s a 20 °C
raras e metais de transição[10] e pode ser dissolvido Classe magnética diamagnético
tanto em metais cristalinos e amorfos.[11] A solubilidade Susceptibilidade
magnética -2,2x10-9
do hidrogénio em metais é influenciada por distorções
ou impurezas locais na estrutura cristalina do metal.[12] Diversos
Eletronegatividade
2,2
História (Pauling)

Calor específico 14304 J/(kg·K)


Condutividade elétrica 106 S/m
Origem e evolução
Condutividade térmica 0,1815 W/(m·K)
Segundo a teoria Alpher-Bethe-Gamov, o hidrogénio 1º Potencial de ionização 1312 kJ/mol
formou-se na época da nucleossíntese primordial,
Isótopos mais estáveis
quando o Universo expandiu e arrefeceu o suficiente
para permitir a ligação entre eletrões e protões.[13] O Ed
Meia-
deutério formou-se por captura de neutrões.[13] A iso AN
vida
MD PD
MeV
junção de mais neutrões e subsequente decaimento
levou à formação de hélio e lítio. Uma parte de 1 99,985% estável com 0 neutrões
H
elementos mais pesados foi formada, mas a principal 2
H 0,015% estável com 1 neutrões
fonte destes elementos provém da nucleossíntese
estelar. 3
H sintético 12,33 a ß- 0,019 3He

4 9,93·10- 3He
H sintético 23 s n 2,910
Descoberta e uso
Unidades do SI & CNTP, salvo indicação contrária.
O gás hidrogénio, H2 , foi o primeiro produzido
artificialmente e formalmente descrito por T. Von
Hohenheim (também conhecido como Paracelso, 1493–1541) por meio da reação química entre metais e
ácidos fortes.[14] Paracelso não tinha o conhecimento de que o gás inflamável produzido por esta reação
química era constituído por um novo elemento químico. Em 1671,
Robert Boyle redescobriu e descreveu a reação entre limalhas de
ferro e ácidos diluídos, o que resulta na produção de gás
hidrogênio.[15] Em 1766, Henry Cavendish foi o primeiro a
reconhecer o gás hidrogênio como uma discreta substância, ao
identificar o gás de uma reação ácido-metal como "ar inflamável" e
descobrindo mais profundamente, em 1781, que o gás produz água
quando queimado. A ele geralmente é dado o crédito pela sua
descoberta como um elemento químico.[16][17] Em 1783, Antoine
Lavoisier deu ao elemento o nome de hidrogênio (do grego υδρώ
Dirigível Hindenburg, 1936
(hydro), água e γένος-ου (genes), gerar)[18] quando ele e Laplace
reproduziram a descoberta de Cavendish, onde água é produzida
quando hidrogênio é queimado.[17]

Lavoisier produziu hidrogénio pelas suas experiências sobre conservação de massa fazendo reagir um fluxo
de vapor de metal por meio de um tubo de ferro aquecida ao fogo. A oxidação anaeróbica de ferro pelos
protões da água a alta temperatura pode ser esquematicamente representada pelo conjunto das seguintes
reações:

   Fe +    H2O → FeO + H2

2 Fe + 3 H2O → Fe2O3 + 3 H2

3 Fe + 4 H2O → Fe3O4 + 4 H2

Muitos metais, tais como o zircónio são submetidos a uma reacção semelhante com água o que conduz à
produção de hidrogénio.

Hidrogênio foi liquefeito pela primeira vez por James Dewar em 1898 ao usar resfriamento regenerativo e
sua invenção se aproxima muito daquilo que conhecemos como garrafa térmica nos dias de hoje.[17] Ele
produziu hidrogênio sólido no ano seguinte.[17] O deutério foi descoberto em dezembro de 1931 por
Harold Urey, e o trítio foi preparado em 1934 por Ernest Rutherford, Marcus Oliphant, e Paul Harteck.[16]
A água pesada, que possui deutério no lugar de hidrogênio regular na molécula de água, foi descoberta pela
equipe de Urey em 1932.[17]

François Isaac de Rivaz construiu o primeiro dispositivo de combustão interna movido por uma mistura de
hidrogênio e oxigênio em 1806. Edward Daniel Clarke inventou o cano de sopro de gás hidrogênio em
1819. A lâmpada de Döbereiner e a Luminária Drummond foram inventadas em 1823.[17]

O enchimento do primeiro balão com gás hidrogênio, foi


documentado por Jacques Charles em 1783.[17] O hidrogênio
provia a subida para a primeira maneira confiável de viagem aérea
seguindo a invenção do primeiro dirigível decolado com hidrogênio
em 1852, por Henri Giffard.[17] O conde alemão Ferdinand von
Zeppelin promoveu a ideia de usar o hidrogênio em dirigíveis
rígidos, que mais tarde foram chamados de Zeppelins; o primeiro Teste de aparência de hidrogênio
dos quais teve seu voo inaugural em 1900.[17] Voos programados
regularmente começaram em 1910 e com o surgimento da Primeira
Guerra Mundial em agosto de 1914, eles haviam transportado 35.000 passageiros sem qualquer incidente
sério. Dirigíveis levantados por hidrogênio foram usados como plataformas de observação e
bombardeadores durante a guerra.[19]
O primeiro cruzamento transatlântico sem escalas foi realizado pelo
dirigível britânico R34 em 1919. Com o lançamento do Graf
Zeppelin nos anos 1920, o serviço regular de passageiros
prosseguiu até meados dos anos 1930 sem nenhum acidente. Com
a descoberta de reservas de um outro tipo de gás leve nos Estados
Unidos, o hélio, esse projeto deveria sofrer modificações, já que o
outro elemento prometia um aumento na segurança, mas o governo
dos E.U.A. se recusou a vender o gás para este propósito. Sendo
assim, H2 foi usado no dirigível Hindenburg, o qual foi destruído
O desastre do Hindenburg.
em um incidente em pleno voo sobre Nova Jérsia no dia 6 de maio
de 1937.[17] O incidente foi transmitido ao vivo no rádio e filmado.
A ignição do vazamento de hidrogênio foi atribuída como a causa do incidente, porém, investigações
posteriores apontaram à ignição do revestimento de tecido aluminizado pela eletricidade estática.

Papel na teoria quântica

Devido a sua estrutura atômica


relativamente simples,
consistindo somente de um
próton e um elétron, o átomo Linhas do espectro de emissões do hidrogênio na região do visível. Estas
de hidrogênio, junto com o são as quatro linhas visíveis da série de Balmer.
espectro de luz produzido por
ele ou absorvido por ele, foi de suma importância ao desenvolvimento da teoria da estrutura atômica.[20]
Além disso, a simplicidade correspondente da molécula de hidrogênio e o cátion correspondente H2 +
permitiu um total entendimento da natureza da ligação química, que seguiu pouco depois do tratamento
mecânico quântico do átomo de hidrogênio ter sido desenvolvido na metade dos anos 1920.

Um dos primeiros efeitos quânticos a ser explicitamente notado (mas não entendido naquela época) foi a
observação de Maxwell envolvendo hidrogênio, meio século antes da teoria da mecânica quântica completa
aparecer. Maxwell observou que o calor específico de H2 inexplicavelmente se afasta daquele de um gás
diatômico abaixo da temperatura ambiente e começa a parecer gradativamente com aquele de um gás
monoatômico em temperaturas criogênicas. Segundo a teoria quântica, este comportamento surge do
espaçamento dos níveis de energia rotativos (quantificados), os quais são particularmente bem espaçados
em H2 por causa de sua reduzida massa. Estes níveis largamente espaçados inibem partições iguais da
energia de calor em movimentos rotativos em hidrogênio sob baixas temperaturas. Gases diatômicos
compostos de átomos mais pesados não possuem níveis tão largamente espaçados e não exibem o mesmo
efeito.[21]

Ocorrência natural
Hidrogênio é o elemento mais abundante no universo, compondo 75% da matéria normal por massa e mais
de 90% por número de átomos.[22] Este elemento é encontrado em grande abundância em estrelas e
planetas gigantes de gás. Nuvens moleculares de H2 são associadas a formação de estrelas. O elemento tem
um papel vital em dar energia às estrelas através de cadeias próton-próton e do ciclo CNO de fusão
nuclear.[23]

Pelo universo, o hidrogênio é geralmente encontrado nos estados atômico e plasma, cujas propriedades são
bem diferentes das do hidrogênio molecular. Como plasma, o elétron e o próton de hidrogênio não estão
ligados, resultando em uma condutividade elétrica elevada e alta emissividade (produzindo a luz do Sol).
As partículas carregadas são altamente influenciadas por campos
elétricos e magnéticos. Por exemplo, no vento solar elas interagem
com a magnetosfera da Terra, fazendo surgir as correntes de
Birkeland e a aurora. Hidrogênio é encontrado em estado atômico
neutro no meio interestelar. Acredita-se que a grande quantidade de
hidrogênio neutro encontrado nos sistemas úmidos Lyman-alfa
domina a densidade cosmológica bariônica do Universo até o
desvio para o vermelho z=4.[24]

Em condições normais de temperatura e pressão na Terra, o


hidrogênio existe como um gás diatômico, H2 (para dados ver
tabela). Entretanto, o gás de hidrogênio é muito raro na atmosfera
da Terra (1 ppm volume) devido à sua pequena densidade, o que o
NGC 604, uma gigante região de possibilita escapar da gravidade da Terra mais facilmente que gases
hidrogênio ionizado na Galáxia do mais pesados. Entretanto, o hidrogênio (na forma combinada
Triângulo. quimicamente) é o terceiro elemento mais abundante na superfície
da Terra.[25] A maior parte do hidrogênio da Terra está na forma de
compostos químicos tais como hidrocarbonetos e água.[26] O gás de hidrogênio é produzido por algumas
bactérias e algas, e é um componente natural do flato. Metano é uma fonte de hidrogênio de crescente
importância.[27]

Propriedades

Combustão

Gás hidrogênio (dihidrogênio[28]) é altamente inflamável e queima em


concentrações de 4% ou mais H2 no ar.[29] A entalpia de combustão para o
hidrogênio é −286 kJ/mol;[30] ele queima de acordo com a seguinte equação
balanceada.

2 H2(g) + O2(g) → 2 H2O(l) + 572  kJ (286 kJ/mol)[31]

Quando misturado com oxigênio por entre uma grande variedade de


Um motor de foguete proporções, o hidrogênio explode por ignição. Hidrogênio queima
RS-25 queimando violentamente no ar, tendo ignição automaticamente na temperatura de
hidrogênio líquido com 560 °C.[32] Chamas de hidrogênio-oxigênio puros queimam no alcance de cor
oxigênio puro (também ultravioleta e são quase invisíveis a olho nu, como ilustrado pela faintness da
líquido), produzindo uma chama das turbinas principais do ônibus espacial (ao contrário das chamas
chama quase invisível. facilmente visíveis do foguete acelerador sólido). Então ele necessita de um
detector de chama para detectar se um vazamento de hidrogênio está
queimando.

A explosão do dirigível Hindenburg foi um caso infame de combustão de hidrogênio; a causa é debatida,
mas os materiais combustíveis na pele do dirigível foram responsáveis pela coloração das chamas.[33] Outra
característica dos fogos de hidrogênio é que as chamas tendem a ascender rapidamente com o gás no ar,
como ilustrado pelas chamas do Hindenburg, causando menos dano que fogos de hidrocarboneto. Dois
terços dos passageiros do Hindenburg sobreviveram ao incêndio, e muitas das mortes que ocorreram foram
da queda ou da queima do combustível diesel.[34]
H2 reage diretamente com outros elementos oxidantes. Uma reação violenta e espontânea pode ocorrer em
temperatura ambiente com cloro e flúor, formando os haletos de hidrogênio correspondentes: Cloreto de
hidrogênio e fluoreto de hidrogênio.[35]

Níveis de energia do elétron

O nível de energia em estado fundamental do elétron de um átomo de


hidrogênio é −13,6 eV, o que é equivalente a um fóton ultravioleta de
aproximadamente 92 nm.[36]

Os níveis de energia do hidrogênio podem ser calculados


razoavelmente com precisão usando o modelo de Bohr para o átomo,
o qual conceitualiza o elétron como "orbitando" o próton em analogia
à órbita da Terra em relação ao Sol. Entretanto, a força eletromagnética
atrai elétrons e prótons para cada um, enquanto planetas e objetos
celestiais são atraídos uns aos outros pela gravidade. Por causa da Representação de um átomo de
discretização do momento angular postulado por Bohr no começo da hidrogênio mostrando o diâmetro
mecânica quântica, o elétron no modelo de Bohr pode somente ocupar de quase o dobro do raio do
certas distâncias permitidas do próton, e portanto, somente certas átomo de Bohr.
energias permitidas.[37]

Uma descrição mais precisa do átomo de hidrogênio parte de um


tratamento puramente mecânico quântico que utiliza a equação de
Schrödinger ou a equivalente integração funcional de Feynman para
calcular a densidade de probabilidade do elétron perto do próton.[38]

Formas moleculares elementais

Existem duas moléculas


diatômicas diferentes de
isômeros spin de hidrogênio
Os primeiros orbitais do átomo de
que diferem pelo spin relativo
hidrogénio (números quânticos
de seu núcleo.[39] Na forma de
principais e azimutais).
orto-hidrogênio, os spins dos
dois prótons são paralelos e
formam um estado triplo;
na forma de para-
hidrogênio, os spins são
antiparalelos e formam um
singular. Nas condições
normais de temperatura e
pressão, o gás hidrogênio
contém aproximadamente
Primeiras faixas observadas em uma 25% da forma para- e 75%
câmara de bolhas de hidrogênio da forma orto-, também
líquido no Bevatron. conhecido como a "forma
Gráficos do átomo de hidrogênio
normal".[40] A taxa de
para n até 4. Funções de onda do
equilíbrio de orto-hidrogênio para para-hidrogênio depende da
elétron em um átomo de hidrogênio
temperatura, mas já que a forma orto- é um estado excitado e possui
em diferentes níveis de energia.
energia mais alta que a forma para-, é instável e não pode ser
purificado. Em temperaturas muito baixas, o estado de equilíbrio é composto quase exclusivamente da
forma para-. As propriedades físicas do para-hidrogênio puro diferem ligeiramente daquelas da forma
normal.[41] A distinção orto-/para- também ocorre em outros grupos funcionais ou moléculas que contêm
hidrogênio, como água e metileno.[42]

A interconversão não-catalisada entre para- e orto- H2 aumenta com a temperatura crescente; portanto, H2
rapidamente condensado contém grandes quantidades da forma orto- de alta energia que convertem para a
forma para- muito lentamente.[43] A taxa orto-/para- no H2 condensado é uma consideração importante na
preparação e armazenagem do hidrogênio líquido: a conversão de orto- para para- é exotérmica e produz
calor suficiente para evaporar o hidrogênio líquido, levando a perda do material liquefeito. Catalisadores
para a interconversão orto-/para-, como o óxido férrico, carbono ativado, asbesto platinizado, raros metais
alcalinos-terrosos, compostos de urânio, óxido crômico, ou compostos de níquel,[44] são usados durante o
resfriamento de hidrogênio.[45]

Uma forma molecular chamada hidrogênio protonado molecular, ou H3 +, é encontrado no meio interestelar,
onde ele é gerado pela ionização do hidrogênio molecular dos raios cósmicos. Também tem sido observado
na atmosfera mais alta do planeta Júpiter. Esta molécula é relativamente estável no ambiente do espaço
sideral devido a baixa temperatura e densidade. H3 + é um dos íons mais abundantes no Universo, e possui
um papel notável na química do meio interestelar.[46]

Compostos

Compostos orgânicos e covalentes

Apesar do hidrogênio, em sua forma gasosa (H2 ) não reagir muito nas CNTP, em sua forma atômica ele
está combinado com a maioria dos elementos da Tabela Periódica, formando compostos com diferentes
propriedades químicas e físicas. Ele pode formar compostos com elementos mais eletronegativos, tais como
os do grupo 17 da Tabela Periódica (halogênios: (F, Cl, Br, I); nestes compostos, o hidrogênio é marcado
por atrair para si uma carga parcial positiva.[47] Quando unido a flúor, oxigênio, ou nitrogênio, o
hidrogênio pode participar na forma de forte ligação não-covalente chamada ligação de hidrogênio, que é
essencial à estabilidade de muitas moléculas biológicas.[48][49] Hidrogênio também forma compostos com
menos elementos eletronegativos, como metais e semimetais, nos quais gera uma carga parcial negativa.
Estes compostos são geralmente conhecidos como hidretos.[50]

Quando o hidrogênio se combina com o carbono, ele pode formar uma infinidade de compostos. Devido à
marcante presença destes compostos nos organismos vivos, estes vieram a ser chamados de compostos
orgânicos e considerados os principais elementos CHONPS (os seis elementos fundamentais para a vida na
Terra);[51] o ramo da química que estuda as propriedades destes compostos é conhecido como Química
Orgânica[52] e seu estudo no contexto de organismos vivos é conhecido como bioquímica.[53] Por algumas
definições, compostos "orgânicos" necessitam apenas da condição de conter carbono. Entretanto, a maior
parte destes compostos também contém o hidrogênio e, uma vez que é a ligação carbono-hidrogênio que dá
a esta classe de compostos suas características químicas particulares, isso faz com que algumas definições
de "Química Orgânica" incluam a presença de ligações químicas entre carbono-hidrogênio.[51]

Na Química Inorgânica, hidretos podem também servir como ligantes de ponte, responsáveis pelo elo entre
dois centros metálicos em um composto de coordenação. Esta função é particularmente comum em
elementos do grupo 13, especialmente em boranos (hidretos de boro) e complexos de alumínio, assim como
em carboranos agrupados.[26]
Na natureza conhece-se milhões de hidrocarbonetos mas eles não são formados pela reação direta do gás
hidrogênio com o carbono (apesar da produção de gás de síntese segundo o processo de Fischer-Tropsch
para criar hidrocarbonetos ter chegado próxima de ser uma exceção, uma vez que isto inicia-se com carvão
e o hidrogênio elementar é gerado no local).

Hidretos

Compostos de hidrogênio são frequentemente chamados de hidretos, um termo que é usado bem
livremente. Para químicos, o termo "hidreto" geralmente implica que o átomo H adquiriu um caráter
negativo ou aniônico, denotados H−. A existência do ânion hidreto, sugerida por Gilbert N. Lewis em 1916
para hidretos similares ao sal nos grupos I e II, foi demonstrada por Moers em 1920 com a eletrólise de
hidreto de lítio (LiH) derretido, que produziu uma quantidade de hidrogênio estequiométrica no ânodo.[54]
Para outros hidretos além dos metais de grupo I e II, o termo é bem enganoso, considerando a
eletronegatividade de hidrogênio baixa. Uma exceção nos hidretos do grupo II é BeH2 , o qual é
polimérico. No hidreto de alumínio e lítio, o ânion AlH4 − carrega centros hidreticos firmemente ligados ao
Al(III). Ainda que hidretos podem ser formados com quase todos os elementos do grupo principal, o
número e combinação de possíveis compostos varia vastamente; por exemplo, existem mais de 100 hidretos
binários de borano conhecidos, mas somente um hidreto binário de alumínio.[55] Hidreto binário de índio
ainda não foi identificado, apesar de complexos mais largos existirem.[56]

Prótons e ácidos

Oxidação de hidrogênio, a fim de remover seu elétron, formalmente gera H+, não contendo elétrons e um
núcleo, que é geralmente composto de um próton. É por isso que H+ é frequentemente chamado de próton.
Esta espécie é central à discussão de ácidos. Sob a teoria de Brønsted-Lowry, ácidos são doadores de
prótons, enquanto bases são receptores de prótons.

Um próton H+ puro não pode existir em solução devido a sua forte tendência de se ligar a átomos ou
moléculas com elétrons. Entretanto, o termo 'próton' é usado livremente para se referir ao hidrogênio de
carga positiva ou catiônico, denotado H+.

Para evitar a ficção conveniente do "próton em solução" nu, soluções ácidas aquáticas são às vezes
consideradas a conter o íon hidrônio (H3 O+), que é organizado em grupos para formar H9 O4 +.[57] Outros
íons oxônio são encontrados quando a água está em solução com outros solventes.[58]

Ainda que exóticos na terra, um dos íons mais comuns no universo é o íon H3 +, conhecido como
hidrogênio protonado molecular ou cátion trihidrogênio.[59]

Isótopos

O isótopo mais comum do hidrogênio não possui nêutrons, existindo outros


dois, o deutério (D) com um e o trítio (T), radioativo com dois. O deutério tem
uma abundância natural compreendida entre 0,0184 e 0,0082% (IUPAC). O
hidrogênio é o único elemento químico que tem nomes e símbolos químicos
Prótio, deutério e trítio. distintos para seus diferentes isótopos.

O hidrogénio possuiu ainda outros isótopos altamente instáveis (do 4 H ao 7 H) e que foram sintetizados em
laboratório, mas nunca observados na natureza.[60][61]
¹H, conhecido como prótio, é o isótopo mais comum do hidrogénio com uma abundância de
mais de 99,98%. Devido a que o núcleo deste isótopo é formado por um só próton ele foi
baptizado como prótio, nome que apesar de ser muito descritivo, é pouco usado.
²H, o outro isótopo estável do hidrogénio, é conhecido como deutério e o seu núcleo contém
um próton e um nêutron. O deutério representa 0,0026% ou 0,0184% (segundo seja em
fracção molar ou fracção atómica) do hidrogénio presente na Terra, encontrando-se as
menores concentrações no hidrogénio gasoso, e as maiores (0,015% ou 150 ppm) em
águas oceânicas. O deutério não é radioactivo, e não representa um risco significativo de
toxicidade. A água enriquecida em moléculas que incluem deutério no lugar de hidrogénio
¹H (prótio), denomina-se água pesada. O deutério e seus compostos empregam-se em
marcações não radioactivas em experiências e também em dissolventes usados em
espectroscopia ¹H - RMN. A água pesada utiliza-se como moderador de nêutrons e
refrigerante em reactores nucleares. O deutério é também um potencial combustível para a
fusão nuclear com fins comerciais.
³H é conhecido como trítio e contém um próton e dois nêutrons no seu núcleo. é radioactivo,
desintegrando-se em ³2He+ através de uma emissão beta. Possui uma meia-vida de 12,33
anos.[26] Pequenas quantidades de trítio encontram-se na natureza por efeito da interacção
dos raios cósmicos com os gases atmosféricos. Também foi libertado trítio para a realização
de provas de armamento nuclear. O trítio usa-se em reações de fusão nuclear, como
traçador em Geoquímica Isotópica, e em dispositivos luminosos auto-alimentados. Antes
era comum empregar o trítio como radiomarcador em experiências químicas e biológicas,
mas actualmente usa-se menos.

O hidrogénio é o único elemento que possui diferentes nomes comuns para cada um de seus isótopos
(naturais). Durante o começo dos estudos sobre a radioactividade, a alguns isótopos radioactivos pesados
foram-lhes atribuídos nomes, mas nenhum deles se continua a usar). Os símbolos D e T (em lugar de ²H e
³H) usam-se às vezes para referir-se ao deutério e ao trítio, mas o símbolo P corresponde ao fósforo e,
portanto, não pode usar-se para representar o prótio. A IUPAC declara que ainda que o uso destes símbolos
seja comum, ele não é aconselhado.

Reações biológicas
H2 é um produto de alguns tipos de metabolismo anaeróbico e é produzido por vários microorganismos,
geralmente via reações catalisadas por enzimas contendo ferro ou níquel chamadas hidrogenases. Essas
enzimas catalisam a reação redox reversível entre H2 e seus componentes, dois prótons e dois elétrons. A
criação de gás hidrogênio ocorre na transferência para reduzir equivalentes produzidos durante fermentação
do piruvato à água.[62]

A separação da água, na qual a água é decomposta em seus componentes prótons, elétrons, e oxigênio,
ocorre na fase clara em todos os organismos fotossintéticos. Alguns organismos — incluindo a alga
Chlamydomonas reinhardtii e cianobactéria — evoluíram um passo adiante na fase escura na qual prótons
e elétrons são reduzidos para formar gás H2 por hidrogenases especializadas no cloropultimoo.[63] Esforços
foram feitos para modificar geneticamente as hidrogenases das cianobactérias para sintetizar o gás H2
eficientemente mesmo na presença de oxigênio.[64] Esforços também foram tomados com algas
geneticamente modificadas em um biorreator [65] (ver: Produção biológica de hidrogénio).

Produção
O gás H2 é produzido em laboratórios de química e biologia, muitas vezes como sub-produto da
desidrogenação de substratos insaturados; e na natureza como meio de expelir equivalentes redutores em
reações bioquímicas.

De acordo com a matéria-prima do qual é produzido, o hidrogênio é classificado por "cores":[66][67]


"preto", "marrom", "cinza", "azul", "roxo", "rosa", "turquesa", "amarelo", "branco", e "verde".[68]
Classifica-se como hidrogênio "verde" aquele produzido de fontes de energia sustentáveis e/ou não
poluentes como: eólica, solar, biomassa (bioenergia),[69] etc.

Laboratório

No laboratório, o gás H2 é normalmente preparado pela reacção de ácidos com metais tais, como o zinco,
por meio do aparelho de Kipp.

Zn + 2 H+ → Zn2+ + H2

O alumínio também pode produzir H2 após tratamento com bases:

2 Al + 6 H2 O + 2 OH- → 2 Al(OH)4 - + 3 H2

A electrólise da água é um método simples de produzir hidrogénio. Uma corrente elétrica de baixa
voltagem corre através da água, e oxigénio gasoso forma-se no ânodo enquanto que hidrogénio gasoso
forma-se no cátodo. Tipicamente, o cátodo é feito de platina ou outro metal inerte (geralmente platina ou
grafite) quando se produz hidrogénio para armazenamento. Se, contudo, o gás destina-se a ser queimado no
local, é desejável haver oxigénio para assistir à combustão, e então ambos os eléctrodos podem ser feitos de
metais inertes (eletrodos de ferro devem ser evitados, uma vez que eles consumiriam oxigênio ao sofrerem
oxidação). A eficiência máxima teórica (electricidade usada versus valor energético de hidrogénio
produzido) está entre 80 e 94%.[70]

2H2 O(aq) → 2H2 (g) + O2(g)

Em 2007, descobriu-se que uma liga de alumínio e gálio em forma de pastilhas adicionada a água podia ser
usada para gerar hidrogénio. O processo também produz alumina, mas o gálio, que previne a formação de
uma película de óxido nas pastilhas, pode ser reutilizado. Isto tem potenciais implicações importantes para a
economia baseada no hidrogénio, uma vez que ele pode ser produzido no local e não precisa de ser
transportado.[71]

Industrial

O hidrogénio pode ser preparado por meio de vários processos mas, economicamente, o mais importante
envolve a remoção de hidrogénio de hidrocarbonetos. Hidrogénio comercial produzido em massa é
normalmente produzido pela reformação catalítica de gás natural..[72] A altas temperaturas (700-1 100 °C),
vapor de água reage com metano para produzir monóxido de carbono e H2

CH4 + H2 O → CO + 3 H2

Esta reacção é favorecida a baixas pressões mas é no entanto conduzida a altas pressões (20 atm) uma vez
que H2 a altas pressões é o produto melhor comercializado. A mistura produzida é conhecida como "gás de
síntese" porque é muitas vezes usado directamente para a produção de metanol e compostos relacionados.
Outros hidrocarbonetos além do metano podem ser usados para produzir gás de síntese com proporção de
produtos variáveis. Uma das muitas complicações para esta tecnologia altamente optimizada é a formação
de carbono:

CH4 → C + 2 H2

Por consequência, a reformação catalítica faz-se tipicamente com excesso de H2 O. Hidrogénio adicional
pode ser recuperado do vapor usando monóxido de carbono através da reacção de mudança do vapor de
água, especialmente com um catalisador de óxido de ferro. Esta reacção é também uma fonte industrial
comum de dióxido de carbono:[72]

CO + H2 O → CO2 + H2

Outros métodos importantes para a produção de H2 incluindo oxidação parcial de hidrocarbonetos:[73]

2 CH4 + O2 → 2 CO + 4 H2

e a reacção de carvão, que pode servir como prelúdio para a "reacção de mudança" descrito acima
[72]

C + H2 O → CO + H2

Hidrogénio é por vezes produzido e consumido pelo mesmo processo industrial, sem ser separado. No
processo de Haber para a produção de amoníaco, é gerado hidrogénio a partir de gás natural.[74] Electrólise
de salmoura para produzir cloro também produz hidrogénio como produto secundário.[75]

Termoquímicos solares

Existem mais de 200 ciclos termoquímicos que podem ser utilizados para a separação da água, cerca de
uma dúzia de esses ciclos, tais como o ciclo do óxido de ferro, ciclo do óxido cério (III)-óxido cério(IV),
ciclo do óxido de zinco-zinco, ciclo do enxofre-iodo, o ciclo do cobre-cloro e ciclo híbrido do enxofre estão
sob investigação e em fase de testes para a produção de hidrogênio e oxigênio da água e calor sem o uso da
eletricidade.[76] Alguns laboratórios (incluindo França, Alemanha, Grécia, Japão e os EUA) estão a
desenvolver métodos termoquímicos para produzir hidrogénio a partir de energia solar e água.[77]

Aplicações
Grandes quantidades de H2 são necessárias nas indústrias de
petróleo e química. A maior aplicação de H2 é para o
processamento ("aprimoramento") de combustíveis fósseis, e na
produção de amoníaco. Os principais consumidores de H2 em
uma fábrica petroquímica incluem hidrodesalquilação,
hidrodessulfurização, e hidrocraqueamento. H2 também possui
diversos outros usos importantes. H2 é utilizado como um
agente hidrogenizante, particularmente no aumento do nível de
saturação de gorduras insaturadas e óleos (encontrado em itens
como margarina), e na produção de metanol. É BMW Hydrogen 7, com motor de
combustão interna a hidrogênio.
semelhantemente a fonte de hidrogênio na manufatura de ácido clorídrico. H2 também é usado como um
agente redutor de minérios metálicos.[78]

Além de seu uso como um reagente, o H2 possui amplas aplicações na física e engenharia. É utilizado
como um gás de proteção nos métodos de soldagem como soldagem de hidrogênio atômico.[79][80] H2 é
usado como cooler de geradores em usinas, por que tem a maior conductividade térmica de qualquer gás.
H2 líquido é usado em pesquisas criogênicas, incluindo estudos de supercondutividade.[81] Uma vez que o
H2 é mais leve que o ar, tendo um pouco mais do que 1/15 da densidade do ar, foi certa vez vastamente
usado como um gás de levantamento em balões e dirigíveis.[82]

Em aplicações mais recentes, o hidrogênio é utilizado puro ou misturado com nitrogênio (às vezes chamado
de forming gas) como um gás rastreador para detectar vazamentos. Aplicações podem ser encontradas nas
indústrias automotiva, química, de geração de energia, aeroespacial, e de telecomunicações.[83] Hidrogênio
é um aditivo alimentar autorizado (E 949) que permite o teste de vazamento de embalagens, entre outras
propriedades antioxidantes.[84]

Os isótopos mais raros do hidrogênio também possuem aplicações específicas para cada um. Deutério
(hidrogênio-2) é usado em aplicações de fissão nuclear como um moderador para neutrons lentos, e nas
reações de fusão nuclear.[17] Compostos de deutério possuem aplicações em química e biologia nos estudos
da reação dos efeitos de isótopos.[85] Trítio (hidrogênio-3), produzido em reatores nucleares, é utilizado na
produção de bombas de hidrogênio,[86] como um selo isotópico nas ciências biológicas,[87] e como uma
fonte de radiação em pinturas luminosas.[88]

A temperatura de equilíbrio do hidrogênio em ponto triplo é um ponto fixo definido na Escala Internacional
de Temperaturas de 1990 (ITS-90) a 13,8033 kelvin.[89]

Portador de energia

Hidrogênio não é um recurso de energia,[90] exceto no contexto hipotético das usinas comerciais de fusão
nuclear usando deutério ou trítio, uma tecnologia atualmente longe de desenvolvimento.[91] A energia do
Sol origina-se da fusão nuclear de hidrogênio, mas este processo é difícil de alcançar controlavelmente na
Terra.[92] Hidrogênio elementar de fontes solares, biológicas ou elétricas requerem mais energia para criar
do que é obtida ao queimá-lo, então, nestes casos, o hidrogênio funciona como um portador de energia,
como uma bateria. Ele pode ser obtido de fontes fósseis (como metano), mas estas fontes são
insustentáveis.[90]

A densidade de energia por unidade volume de ambos hidrogênio líquido e gás de hidrogênio comprimido
em qualquer pressão praticável é significantemente menor do que aquela de fontes tradicionais de
combustível, apesar da densidade de energia por unidade massa de combustível é mais alta.[90] Todavia, o
hidrogênio elementar tem sido amplamente discutido no contexto da energia, como um possível portador
de energia futuro em uma grande escala da economia.[93] Por exemplo, CO2 sequestramento seguido de
captura e armazenamento de carbono poderia ser conduzido ao ponto da produção de H2 a partir de
combustíveis fósseis.[94] O hidrogênio usado no transporte queimaria relativamente limpo, com algumas
emissões de NOx,[95] porém sem emissões de carbono.[94] Entretanto, os custos de infraestrutura
associados com a conversão total a uma economia de hidrogênio seria substancial.[96]

Indústria de semicondutores
Hidrogênio é empregado para saturar ligações quebradas de silício amorfo e carbono amorfo que ajudam a
estabilizar propriedades materiais.[97] É também um potencial doador de elétron em vários materiais óxidos,
incluindo ZnO,[98][99] SnO2 , CdO, MgO,[100] ZrO2 , HfO2 , La2 O3 , Y2 O3 , TiO2 , SrTiO3 , LaAlO3 , SiO2 ,
Al2 O3 , ZrSiO4 , HfSiO4 , e SrZrO3 .[101]

Segurança e precauções
O hidrogênio gera vários perigos à segurança humana, de potenciais
detonações e incêndios quando misturado com o ar a ser um asfixiante
em sua forma pura, livre de oxigênio.[102] Em adição, hidrogênio
líquido é um criogênico e apresenta perigos (como congelamento)
associados a líquidos muito gelados.[103] O elemento dissolve-se em
alguns metais, e, além de vazar, pode ter efeitos adversos neles, como
a fragilização por hidrogênio.[104] O vazamento de gás hidrogênio no
ar externo pode espontaneamente entrar em combustão. Além disso, o
fogo de hidrogênio, enquanto sendo extremamente quente, é quase A explosão no dirigível
invisível, e portanto pode levar a queimaduras acidentais.[105] Hindenburg

Até mesmo interpretar os dados do hidrogênio (incluindo dados para a segurança) é confundido por
diversos fenômenos. Muitas propriedades físicas e químicas do hidrogênio dependem da taxa de para-
hidrogênio/orto-hidrogênio (geralmente levam-se dias ou semanas em uma dada temperatura para alcançar
a taxa de equilíbrio, pelo qual os resultados usualmente aparecem. os parâmetros de detonação do
hidrogênio, como a pressão e temperatura críticas de fundição, dependem muito da geometria do
contentor.[102]

Ver também
Anti-hidrogênio
Elemento químico
Gases
Hidrólise
Tabela periódica

Nota
1. No entanto, a maior parte da massa do universo não está na forma de bariones ou
elementos químicos. Veja-se matéria escura e energia escura.

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