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TEEKA TIWARI 28 DE SETEMBRO, 2017

#61
Saiba por que os investidores
tradicionais perderão muito dinheiro
com as criptomoedas, mas nós não

E“Você está me traindo?”

É uma da madrugada. Estou sem dormir há 40 horas.

Desembarquei à tarde de um voo que veio de Berlim. E, desde que cheguei em casa,
estou ocupado com ligações no Skype, uma atrás da outra.

Tinha acabado de encerrar uma chamada por vídeo com um de meus contatos de
criptomoedas na China quando minha esposa me confrontou com suas suspeitas.

Não posso culpá-la por estar tão aflita. Ela mal me vê desde o início de junho.

Nas últimas seis semanas, cruzei seis fusos horários. Visitei seis cidades em dois
continentes diferentes.

“Querida, nem tenho energia para mais uma mulher”, brinquei.

Ela não achou graça. E não foi a única…

Em todos os meus anos em Wall Street, jamais perdi um único aniversário dos meus
filhos. Este ano, perdi dois.

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Resumindo, minha moral no lar dos Tiwari não está lá essas coisas.

Por que me arriscaria a provocar a ira não de uma, mas de três mulheres? (Duas filhas
minhas ainda moram conosco).

Porque faz mais de 22 anos que não vejo um bull market como o que estamos vivendo
agora com as criptomoedas.

Eu precisaria voltar até 1995 para encontrar um mercado em que estivesse tão fácil
ganhar dinheiro.

Só para dar um exemplo, minhas recomendações e alertas já nos renderam ganhos de


1.984%, 4.344% e 5.487%.

Ao longo dos anos, aprendi que mercados como esse não surgem com muita
frequência. É preciso agarrar as oportunidades quando elas aparecem. E, neste
momento, as oportunidades são enormes.

É por isso que estou totalmente focado em encontrar maneiras de dobrar, triplicar e
quadruplicar seu dinheiro.

Para tanto, viajei em busca das maiores tendências em criptomoedas. Hoje, quero
compartilhar três das descobertas mais importantes que fiz em minhas últimas viagens.

Três temas = lucros extraordinários

No último mês, participei de conferências no Vale do Silício, em Copenhague, Nova


York, Berlim e Londres.

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Durante essas conferências, conheci centenas de pessoas. Conversei com fundadores
de projetos de criptomoedas, investidores de capital de risco, reguladores do governo,
banqueiros centrais, executivos das Fortune 500, gestores de fundos de hedge e
mineradores de moedas digitais.

Estes são os principais temas que têm orientado as pesquisas, desenvolvimentos e


decisões de investimento de todos eles:

• Protocolos “fat”

• Interoperabilidade

• Escalabilidade

Tema 1: protocolos “fat”

Tive contato com esse tema no evento Consensus 2017, na cidade de Nova York, no
final de maio. Ouvir falar mais detalhadamente sobre os protocolos “fat” em Berlim.

No mundo da tecnologia, um protocolo é um conjunto de regras. A internet, por


exemplo, é regida por dois protocolos: TCP e IP.

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Esses dois protocolos não são propriedade de ninguém. Mas imagine se fossem.
Quanto valeriam?

De acordo com um artigo da Harvard Business Review, mais da metade das empresas
de capital aberto mais valiosas do mundo construíram seus modelos de negócio com
base no protocolo TCP/IP.

Ou seja, há US$ 5,4 trilhões associados ao TCP/IP.

Mas os maiores nomes da internet – Amazon, Google, Facebook, Priceline, eBay,


Netflix, Uber – são aplicações, não protocolos.

A diferença entre o bull market do mercado de criptomoedas e o das “ponto com” é que,
pela primeira vez, você e eu podemos ser proprietários de um protocolo.

Isso jamais havia acontecido. Daqui para a frente, os grandes lucros estarão em ser
dono do protocolo, não do aplicativo.

Tema 2: interoperabilidade

Todo ano surgem centenas de novos blockchains (livros razão descentralizados). Além
disso, existem centenas de redes de pagamento convencionais (livros razão
centralizados).

Os canais de pagamento convencionais são usados por bancos e provedores de


pagamentos. Estamos falando de gigantes como JPMorgan, PayPal, Visa e Mastercard.

À medida em que o mundo migra dos livros razão centralizados para os


descentralizados, como garantir a comunicação dessas redes entre si?

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Esse é um grande problema. É por isso que achamos que o próximo “boom” será das
empresas que possibilitam que diferentes livros razão “conversem” entre si.

Imagine que um falante de inglês, um falante de alemão e um falante de francês


estejam na mesma sala. Nenhum deles consegue entender os outros. Esse é o
problema das redes de pagamento atualmente.

Todas elas “falam” línguas diferentes.

Mas e se alguém fosse capaz de criar uma tecnologia que permitisse que essas línguas
diferentes se tornassem inteligíveis entre si?

No universo da tecnologia, isso é chamado de “interoperabilidade”.

Os projetos que estão desenvolvendo uma interoperabilidade simples de usar serão os


que se tornarão muito valiosos.

Tema 3: escalabilidade

Enquanto estava em Berlim, conheci um grupo de executivos da gigante farmacêutica


Merck.

Essas pessoas são responsáveis pelo grupo de inovações da Merck na Europa. A tarefa
delas é identificar tecnologias inovadoras.

Uma das dificuldades que esses executivos enfrentam com a atual tecnologia
blockchain é que ela não é facilmente escalável. Em outras palavras, eles não
conseguem operar na velocidade exigida pela Merck.

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Essa é uma reclamação comum, que ouvi de executivos em Londres, em Boston, no
Vale do Silício, em Nova York e, recentemente, em Berlim.

O blockchain mais difundido, o Bitcoin, consegue realizar apenas sete transações por
segundo. Essa capacidade é tão ruim quanto a da famigerada conexão discada com
modems de 56K dos anos 1990. Mas seria um erro supor que as coisas ficarão assim
para sempre.

Assim como os modems acabaram sendo substituídos pela conexão de alta velocidade
que usamos hoje, encontrar uma resposta para o problema da escalabilidade do bitcoin
é apenas uma questão de tempo.

A solução desse problema transformará o mercado de criptomoedas de algo


relativamente pequeno em um mercado mundial multitrilionário.

As novas regras do jogo

A forma como se ganha dinheiro com criptos é diferente da forma como se ganha
dinheiro com ações de tecnologia.

Muitos investidores tradicionais perderão muito dinheiro com as criptomoedas porque


estão à procura do próximo “aplicativo revolucionário”.

Como mostrei, o dinheiro não está nos aplicativos...e sim nos protocolos interoperáveis
e escaláveis.

Compartilhei com vocês hoje como as pessoas que conhecem de perto o mercado de
criptomoedas estão selecionando em que ideias investir. Esses investidores estão
transformando centenas em milhões.

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Se usarmos as estratégias de jogo deles, podemos conseguir os mesmos resultados.

Deixe o jogo vir até você!

Saudações,

Teeka “Big T” Tiwari



Editor do Palm Beach Beach

Para participar, dar sugestões e mandar suas dúvidas, envie pelo e-


mail: wbcbrasil@empiricus.com.br. 

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