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Em seus workshops, a notável Dra. Louise Hart comenta: “pergunto aos pais quantos
deles sabiam, enquanto cresciam, que eram amados por seus próprios pais. Em geral, muitas
mãos se levantam. Então pergunto quantos deles se sentiam amados; menos mãos se erguem.
Às vezes, pais que amam de verdade os filhos não sabem como transmitir esse amor; às
vezes os filhos não sabem como aceitá-lo. O pai de uma adolescente confessou: "Minha filha
nunca se sentiu amada, mas eu a amei tanto!". Ser amado não significa necessariamente sentir-
se amado.
Em nossa sociedade, muitos homens aprendem a não sentir desde a infância. Tendo
aprendido a bloquear os sentimentos difíceis, eles, por infelicidade, também bloquearam o belo
sentimento do amor. A pesquisa de Shere Hite com sete mil homens revelou que quase nenhum
deles fora próximo do pai. Criar as crianças era sempre considerado "serviço de mulher" e o
pai, trabalhando longe de casa por muitas horas, tinha pouco contato com os filhos. Uma
pesquisa revelou que os pais passavam uma média de trinta e sete segundos por dia interagindo
com os filhos pequenos. Outra pesquisa mostrou uma diminuição marcante do contato após o
divórcio: no início da adolescência, 50% dos filhos de famílias divorciadas não tinham contato
algum com o pai, 30% tinham contatos esporádicos e apenas 20% viam o pai uma vez por
semana ou mais. Entretanto, as crianças precisam tanto do pai como da mãe. Precisam sentir-se
amadas por eles. E os pais precisam sentir-se amados pelos filhos.
Se não aprendeu a amar quando criança, o momento é agora. Aprenda a dar amor, a
recebê-lo e a amar-se. Então você poderá proteger e amar seus filhos, e exercer-se como pai, ou
mãe, para com eles.
Prefiro acreditar que a maior parte dos pais tenha amado de fato seus filhos, mas devido a
deficiências pessoais e falta de comunicação, estes não se sentiram amados. Sua auto-estima
sofreu desnecessariamente.” (Louise Hart in A Família Moderna )