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Fungos PDF
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FUNGOS
SUMARÉ
2008
18
FUNGOS
SUMARÉ
2008
SUMÁRIO 18
1. INTRODUÇÃO 5
2. FUNGOS 6
2.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS 6
2.2. ESTRUTURA DOS FUNGOS 7
2.2.1. Colônias 7
2.2.2. Estruturas de Resistência 8
2.3. REPRODUÇÃO DOS FUNGOS 9
2.4. METABOLISMO 10
2.5. A CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS 12
2.5.1. Grupo Eumycota 12
2.5.1.1. Classe Phycomycetes (Ficomicetos) 12
2.5.1.2. Classe Ascomycetes (Ascomicetos) 13
2.5.1.3. Classe Basidiomycetes (Basidiomicetos) 14
2.5.1.4. Classe Deuteromycetes (Deuteromicetos) 14
2.5.1.5. Classe Oomycetes (Oomicetos) 15
2.5.2. Grupo Mixomycota (Mixomicetos) 15
2.6. FUNGOS VENENOSOS 16
2.6.1. Amanita 16
2.6.1.1. Amanita muscaria 16
2.6.1.2. Amanita phalloides 17
2.7. IMPORTÂNCIA 18
2.7.1. Fungos na Produção de Antibióticos 20
3. RECEITA 22
4. CONCLUSÃO 23
5. BIBLIOGRAFIA 24
1.
INTRODUÇÃO 18
Na natureza, aos olhos da ciência, existem cinco reinos de seres vivos.
Esse é um fato de conhecimento geral. Porém, há relativamente pouco tempo, essa
divisão era diferente. Assim como os vírus ainda intrigam a comunidade científica
sobre qual reino enquadrá-los (e se enquadrá-los, pois podem nem sequer serem
seres vivos), os fungos geravam essa mesma dúvida.
O motivo de tantas dúvidas era o fungo em si. Nem animal, nem planta.
Suas características ficavam dividindo os cientistas. E algo precisava ser feito, afinal
a penicilina tinha sido inventada e os fungos começavam a ser desvendados. Isso
exigia que uma classificação existisse.
Desde o acidente que tornou possível a descoberta da penicilina, os
fungos vêm sendo estudados. Esse estudo tornou possível a criação do reino
exclusivo para os fungos: o Reino Fungi. O que será visto a seguir é exatamente o
que tornou os fungos impossíveis de classificar em um reino baseado em
semelhanças, ou então eles teriam que ser classificados em até três reinos.
2.
FUNGOS 18
2.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS
2.2.
ESTRUTURA DOS FUNGOS
18
2.2.1. Colônias
2.2.2.
Estruturas de Resistência
18
Os fungos se agrupam de diversas maneiras em uma colônia.
Basicamente, existem três estruturas principais diferentes, e outras menos
importantes. São eles: os blastoconídios, os atroconídios e os clamoconídios.
Os blastoconídios, ou gêmulas, são comuns nas
leveduras e se derivam por brotamento da célula-mãe.
Pode acontecer dos blastoconídios permanecerem ligados
à célula-mãe, criando cadeias, chamadas de pseudo-hifas.
Essas cadeias em conjunto formam o pseudomicélio. Exemplos de pseudo-hifas
Os fungos que se
reproduzem por
ascósporos ou
basidiósporos são
fungos perfeitos.
As formas
sexuadas são
esporádicas e
contribuem para o
aperfeiçoamento
da espécie,
2.4.
METABOLISMO
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Os fungos são seres heterotróficos e quase sempre aeróbios obrigatórios.
No entanto, os fungos podem germinar, ainda que lentamente, em atmosfera de
reduzida quantidade de oxigênio. O crescimento vegetativo e a reprodução
assexuada ocorrem também nessas condições, enquanto que a reprodução
sexuada se efetua apenas em atmosfera rica em oxigênio.
Através do metabolismo dos fungos, podem ser gerados vários
metabólitos, como antibióticos, dos quais a penicilina é o mais conhecido. Eles
também produzem enzimas como lípases, invertases, lactases, proteinases,
amilases etc., que hidrolisam o substrato, tornando-o assimilável através de
mecanismos de transporte ativo e passivo. Alguns substratos podem induzir a
formação de enzimas degradativas. Há fungos que hidrolisam substâncias orgânicas
como osso, couro e até materiais plásticos.
Muitas espécies podem se desenvolver em meios mínimos, contendo
amônia ou nitritos como fontes de hidrogênio. As substâncias orgânicas, de
preferência, são carboidratos simples como D-glicose e sais minerais como sulfatos
e fosfatos. Oligoelementos (ferro, zinco, cobre etc.) são exigidos em pequenas
quantidades. No entanto, alguns fungos requerem fatores de crescimento, que não
conseguem sintetizar, em especial, vitaminas.
Os fungos, como todos os seres vivos, necessitam de água para o seu
desenvolvimento. Alguns são halofílicos, crescendo em ambiente com elevada
concentração de sal. A temperatura para o desenvolvimento varia muito, havendo
espécies psicrófilas, mesófilas e termófilas. Os fungos de importância média, em
geral, são mesófilos, apresentando temperatura ideal, entre 20º e 30ºC.
A morfologia de uma mesma espécie pode variar, de acordo como as
condições ambientais em seu desenvolvimento. O fenômeno mais importante é o
dimorfismo, que se expressa por um crescimento acima do normal. É possível
reproduzir o dimorfismo em laboratório, mediante variações de temperatura de
incubação, de tensão de O2 e de meios de cultura específicos.
Sobre o pH no ambiente favorável ao desenvolvimento, o ideal para os
fungos é entre 5,6 e 7; no entanto a maioria tolera amplas variações de pH. Os
fungos filamentosos podem crescer na faixa entre 1,5 e 11, mas as leveduras não
toleram pH alcalino. Muitas vezes, a pigmentação dos fungos está relacionada com
o pH do substrato. Meios com pH entre 5 e 6 e com elevadas concentrações de
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açúcar, tais como geléias, favorecem o desenvolvimento em contato com o ar.
O crescimento dos fungos é mais lento que o das bactérias. Suas culturas
levam de 7 a 15 dias de incubação, em média. Portanto, para evitar que uma
bactéria cresça e tome o lugar da cultura fúngica, antibacterianos de largo espectro
devem ser usados.
Muitas espécies de fungos também exigem luz para seu desenvolvimento,
outras são inibidas por ela e outras ainda se mostram indiferentes à luz. Em geral, a
luz solar direta, devido à radiação ultravioleta, funciona como fungicida.
2.5.
A CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS
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A classificação dos fungos não tem consenso entre os biólogos. Alguns
cientistas ainda consideram os fungos uma divisão do Reino Vegetal; outros, um filo
do reino Protista. Atualmente muitos os classificam à parte, no reino Fungi.
Distinguimos dois filos no reino Fungi: Eumycota (fungos verdadeiros) e
Mixomycota (fungos gelatinosos). O filo Eumycota apresenta maior variedade de
espécies, aproximadamente 100 mil, distribuídas em cinco classes: Phycomycetes
(ficomicetos), Ascomycetes (ascomicetos), Basidiomycetes (basidiomicetos),
Deuteromycetes (deuteromicetos) e Oomycetes (Oomicetos). O principal critério
para separar os fungos nessas cinco classes é o tipo de processo sexual e de
estrutura reprodutiva que apresentam.
Em certas etapas do seu ciclo vital, os mixomicetos lembram protozoários
sarcodíneos, como as amebas, reproduzindo-se apenas de modo assexuado por
bipartição; em outras, desenvolvem estruturas sexuais reprodutivas, características
dos fungos verdadeiros. Por isso, a sua classificação como fungo ainda é bastante
controversa e muitos cientistas já os consideram como seres pertencentes ao Reino
Protista.
2.5.1.3.
Classe Basidiomycetes (Basidiomicetos)
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Os basidiomicetos formam
estruturas reprodutivas denominadas basídios,
que são estruturas reprodutivas responsáveis
pela produção dos esporos denominados
basidiósporos. Os basídios podem se agrupar
em um corpo de frutificação, constituindo o
basidiocarpo conhecido como cogumelo. O nome deriva do fato de os basídios
terem a base presa ao corpo de frutificação e a extremidade livre, onde se alojam
quatro esporos, denominados basidiósporos.
Correspondem aos fungos conhecidos como cogumelos. São
considerados os fungos mais evoluídos. Podem ser encontrados em troncos de
árvores, solos úmidos, sobre plantas e outras matérias orgânicas. Muitos são
parasitas de vegetais, causando doenças conhecidas, como carvões, ferrugens e
fuligens.
Alguns basidiomicetos produzem toxinas e alcalóides poderosos. É o caso
dos gêneros Psilocybe sp., Conocybe sp., Amanita sp. e outros. Muitas espécies de
basidiomicetos são comestíveis, como o Agaricus campestris conhecido como
champignon.
2.6.
FUNGOS VENENOSOS
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Há fungos tóxicos e venenosos, como por exemplo, a espécie Amanita
muscaria. Dependendo da quantidade que os cogumelos dessa espécie são
ingeridos são capazes de causar alterações no sistema nervoso. De acordo com a
espécie e quantidade ingerida do fungo há possibilidades de causar até a morte. Há
também os cogumelos alucinógenos, ou seja, que causam alucinações, delírios.
2.6.1. Amanita
Modo de preparo:
1. Misturar o fermento de padaria na água morna;
2. Levar ao liquidificador: o açúcar, o óleo, o sal, o açúcar, o ovo e a água com o
fermento;
3. Bater por alguns minutos;
4. Colocar em uma bacia grande esta mistura e acrescentar o trigo aos poucos,
misturando com as mãos (a quantidade de trigo suficiente se dá quando a
massa não grudar em suas mãos);
5. Deixar crescer por 1 hora;
6. Dividir a massa em partes e enrolar os pães;
7. Deixar crescer novamente por 40 minutos;
8. Levar para assar por mais ou menos 30 minutos;
9. Se desejar: Substituir o óleo por banha.
4.
CONCLUSÃO 18
O potencial dos fungos ainda não foi totalmente explorado. Desde que
começou a ser pesquisado, até o estouro da produção em massa de penicilina, nota-
se um estouro de descobertas, tais como os vistos em processos evolutivos. No
entanto, após a descoberta da penicilina e esse ritmo frenético, houve uma
desaceleração nas pesquisas.
Essa desaceleração teve um propósito: estudar e classificar os fungos,
que são híbridos de animais com plantas. Seu alimento de reserva é o glicogênio,
que o assemelha aos animais. No entanto, morfologicamente, lembra muito uma flor.
Porém não é planta, considerando que não produz cloroplastos e não faz
fotossíntese.
A preocupação desde a descoberta da importância dos fungos levou os
cientistas a procurar classificá-los. A solução encontrada foi criar o Reino Fungi, que
abrangeria os fungos. Sabe-se o que são os fungos, mas seu potencial e as
soluções que podem ser geradas a partir dele ainda não foram descobertas
totalmente.
5.
BIBLIOGRAFIA 18
WIKIPÉDIA. Fungos Venenosos. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Fungos_venenosos#Fungos_venenosos>. Acesso em:
12 jun. 2009.