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FUNGOS

SUMARÉ
2008
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FUNGOS

Trabalho de Biologia realizado sob


orientação da professora Sônia, relativo
aos tipos de fungos e sua importância
para com a humanidade, agindo tanto
beneficamente quanto maleficamente.

Guilherme Rossi Fernandes 09


Paulo Sergio Avelar Júnior 24
Rafael de Camargo 25
Thiago Roberto Tozzi 31
2º INFO A

SUMARÉ
2008
SUMÁRIO 18

1. INTRODUÇÃO 5
2. FUNGOS 6
2.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS 6
2.2. ESTRUTURA DOS FUNGOS 7
2.2.1. Colônias 7
2.2.2. Estruturas de Resistência 8
2.3. REPRODUÇÃO DOS FUNGOS 9
2.4. METABOLISMO 10
2.5. A CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS 12
2.5.1. Grupo Eumycota 12
2.5.1.1. Classe Phycomycetes (Ficomicetos) 12
2.5.1.2. Classe Ascomycetes (Ascomicetos) 13
2.5.1.3. Classe Basidiomycetes (Basidiomicetos) 14
2.5.1.4. Classe Deuteromycetes (Deuteromicetos) 14
2.5.1.5. Classe Oomycetes (Oomicetos) 15
2.5.2. Grupo Mixomycota (Mixomicetos) 15
2.6. FUNGOS VENENOSOS 16
2.6.1. Amanita 16
2.6.1.1. Amanita muscaria 16
2.6.1.2. Amanita phalloides 17
2.7. IMPORTÂNCIA 18
2.7.1. Fungos na Produção de Antibióticos 20
3. RECEITA 22
4. CONCLUSÃO 23
5. BIBLIOGRAFIA 24

1.
INTRODUÇÃO 18
Na natureza, aos olhos da ciência, existem cinco reinos de seres vivos.
Esse é um fato de conhecimento geral. Porém, há relativamente pouco tempo, essa
divisão era diferente. Assim como os vírus ainda intrigam a comunidade científica
sobre qual reino enquadrá-los (e se enquadrá-los, pois podem nem sequer serem
seres vivos), os fungos geravam essa mesma dúvida.
O motivo de tantas dúvidas era o fungo em si. Nem animal, nem planta.
Suas características ficavam dividindo os cientistas. E algo precisava ser feito, afinal
a penicilina tinha sido inventada e os fungos começavam a ser desvendados. Isso
exigia que uma classificação existisse.
Desde o acidente que tornou possível a descoberta da penicilina, os
fungos vêm sendo estudados. Esse estudo tornou possível a criação do reino
exclusivo para os fungos: o Reino Fungi. O que será visto a seguir é exatamente o
que tornou os fungos impossíveis de classificar em um reino baseado em
semelhanças, ou então eles teriam que ser classificados em até três reinos.
2.
FUNGOS 18
2.1. CARACTERÍSTICAS GERAIS

Os fungos são seres fascinantes. Por muito tempo foram considerados


vegetais, mas a partir de 1969 passaram a ter um reino exclusivo: o Reino Fungi.
Os fungos possuem um conjunto de características próprias que os diferencia das
plantas, sendo essas: incapacidade de sintetizar clorofila, ausência de celulose em
sua parede celular (exceto poucos fungos aquáticos) e o fato de não armazenarem
amido como energia reserva.
Por outro lado, a presença de substâncias quitinosas na parede da maior
parte das espécies de fungos e sua capacidade de depositar glicogênio são muito
semelhantes às células animais.
Alheios a essas semelhanças e diferenças, pode-se descrever os fungos
como seres vivos eucarióticos, heterotróficos, com um único núcleo (como as
leveduras) ou multinucleados (como os fungos filamentosos ou bolores). Seu
citoplasma contém mitocôndrias e retículo endoplasmático rugoso.
Eles se alimentam de matéria orgânica morta ou viva; suas células
possuem vida independente, ou seja, não se reúnem para formar tecidos complexos;
os componentes principais da parede celular podem variar, sendo hexoses e
hexoaminas ou então quitina ou complexos polissacarídeos.
Podem ser encontrados no solo, na água, nos vegetais, animais ou
detritos em geral. O vento é o principal veículo transmissor e que facilita a dispersão
dos propágulos e fragmentos de hifa.

2.2.
ESTRUTURA DOS FUNGOS
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2.2.1. Colônias

Os fungos tendem a se agrupar, criando colônias. Essas colônias de


vários fungos formam um falso tecido. Existem dois tipos de colônias fúngicas:
leveduriformes e filamentosas.
As colônias leveduriformes são pastosas ou cremosas, formadas por
microorganismos unicelulares que cumprem funções vegetativas e reprodutivas.
As colônias filamentosas podem ser algodonosas, aveludadas ou
pulverulentas; constituídas fundamentalmente por elementos multicelulares em
forma de bulbo, chamados de hifas. Essas hifas podem ser contínuas ou cenocíticas
e tabicadas ou septadas. As divisões Ascomycota, Basidiomycota e Deuteromycota
possuem hifas septadas, enquanto os fungos das divisões Mastigomycota e
Zygomycota possuem hifas cenocíticas.
O conjunto de hifas chama-se
micélio. Caso ele se desenvolva no interior
do substrato, funcionando também como
elemento de sustentação de absorção de
nutrientes, dá-se o nome de micélio
vegetativo. Caso ele se projete na superfície
e cresça acima do meio de cultivo, é
chamado de micélio aéreo. Quando o Hif ã t d à d t d à di it

micélio aéreo se diferencia para sustentar corpos de frutificação ou propágulos, é


chamado de micélio reprodutivo.
O micélio vegetativo não é especificamente reprodutivo, no entanto
alguns fragmentos de hifa podem se desprender do micélio e cumprir funções de
propagação, considerando a autonomia das células fúngicas.

2.2.2.
Estruturas de Resistência
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Os fungos se agrupam de diversas maneiras em uma colônia.
Basicamente, existem três estruturas principais diferentes, e outras menos
importantes. São eles: os blastoconídios, os atroconídios e os clamoconídios.
Os blastoconídios, ou gêmulas, são comuns nas
leveduras e se derivam por brotamento da célula-mãe.
Pode acontecer dos blastoconídios permanecerem ligados
à célula-mãe, criando cadeias, chamadas de pseudo-hifas.
Essas cadeias em conjunto formam o pseudomicélio. Exemplos de pseudo-hifas

Os artroconídios são formados por fragmentação das


hifas em segmentos retangulares. São encontrados nos
fungos do gênero Geotrichum, em Coccidioides immitis
Exemplo de um artroconídio e em dermatófitos.
Os clamidoconídios são células
geralmente arredondadas, de volume aumentado,
com paredes mais espessas, nas quais está o
citoplasma. Formam-se em condições adversas,
como falta de nutrientes ou água, temperaturas À esquerda: clamidoconídio intercalar,
com uma hifa entre o próximo. À
não favoráveis ao desenvolvimento fúngico etc. di it

Sua estrutura é semelhante aos esporos bacterianos. Sua localização no micélio


pode ser terminal ou intercalar.
Além dessas, há outras estruturas, como os esclerócios ou esclerotos,
que são corpúsculos duros e parenquimatosos, formados pelo agrupamento de hifas
e que permanecem em estado dormente, até que condições para germinação
ocorram. Estes são encontrados nas divisões Ascomycota, Basidiomycota e
Deuteromycota.
2.3.
REPRODUÇÃO DOS FUNGOS
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Os fungos se reproduzem em ciclos assexuados, sexuados e
parassexuados. De acordo com Alexoupolos, a reprodução assexuada abrange:
fragmentação de artroconídios, fissão de células somáticas, brotamento ou
gemulação do blastoconídio-mãe ou então a produção de conídios.
Os conídios representam a maneira mais simples de reprodução
assexuada, pois são produzidos pelas transformações do sistema vegetativo do
próprio micélio. As células que dão origem aos conídios são denominadas células
conidiogênicas.
Esses conídios podem se apresentar das mais diferentes formas,
podendo: ser hialinos ou pigmentados (geralmente escuros); apresentar as mais
diferentes formas: esféricos, fusiformes, cilíndricos, piriformes etc.; ter parede lisa ou
rugosa; serem formados de uma só célula ou terem septos em um ou dois planos;
apresentarem-se isolados ou em grupos.
As hifas podem produzir ramificações, algumas perpendiculares ao
micélio, originando os conidióforos, dos quais se formarão os conídios. Em geral, os
conídios se originam no extremo do conidióforo, que pode ser ramificado ou não. Em
outros casos, não muito comuns, nascem em qualquer parte do micélio vegetativo,
sendo chamados de conídios sésseis, como no Trichophyton rubrum.
O conidióforo e a célula conidiogênica podem
formar estruturas bem diferentes, peculiares, o aparelho de
frutificação, também chamado de conidiação, que permite
a identificação de alguns fungos patogênicos.
No aparelho de conidiação do tipo aspergilo, os
Esquema do extremo
conídios formam cadeias sobre fiálides, estruturas em d idióf

forma de garrafa, em torno de uma vesícula que é uma dilatação na extremidade do


conidióforo. Quando um fungo filamentoso forma conídios de tamanhos diferentes, o
maior é chamado de macroconídio e o menor é o microconídio.
Alguns fungos formem o picnídio, um corpo de frutificação piriforme,
dentro do qual se desenvolvem os conidióforos, com seus conídios (chamados de
picnidioconídios). Essa estrutura é encontrada na Pyrenochaeta romerol. Há outras
formas de reprodução assexuada, como através de esporângios.
Os esporos sexuados se originam da fusão de estruturas diferentes, que
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podemos chamar de sexos diferentes. O núcleo haplóide de uma célula doadora
funde-se com o núcleo haplóide de uma célula receptora, formando um zigoto.
Posteriormente, ocorre uma divisão meiótica, gerando quatro a oito núcleos
haplóides, sendo que alguns se recombinam geneticamente.
Os esporos internos são chamados ascósporos e se formam no interior de
estruturas chamadas ascos. Estes podem ser simples, como em leveduras do
gênero Hansenula, ou se distribuir em cavidades do micélio, dentro do ascostroma
ou ainda estar contidos em corpos de frutificação, os ascocarpos.
Há três tipos mais conhecidos de ascocarpos:
 Cleistotécio: estrutura em forma de globo, fechada e de parede
formada por hifas muito unidas, com um número indeterminado de ascos, cada asco
contendo cada um oito ascosporos.
 Peritécio: estrutura geralmente piriforme, cujo interior é onde nascem
os ascos. Estes nascem em uma camada hemenical e ficam dispostos em paliçada.
Exemplo: Leptosphaeria senegalensis.
 Apotécio: ascocarpo aberto, em forma de cálice, onde se localizam os
ascos.

Os fungos que se
reproduzem por
ascósporos ou
basidiósporos são
fungos perfeitos.
As formas
sexuadas são
esporádicas e
contribuem para o
aperfeiçoamento
da espécie,

Diferentes tipos de ascos e ascocarpos


através da
recombinação genética. Em geral, estes fungos produzem também estruturas
assexuadas, conídios que asseguram sua disseminação. Há também os fungos
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imperfeitos, grupo que é composto dos fungos cuja reprodução sexuada ainda não
foi reconhecida.
Quando descrita a forma perfeita de um fungo, essa recebe outro nome.
Por exemplo, o fundo leveduriforme, Cryptococcus neoformans, em sua fase perfeita
é denominado Filobasidiella neoformans. A fase sexuada dos fungos é chamada de
teleomórfica e a fase assexuada de anamórfica.
A maioria das leveduras, fungos muito conhecidos, reproduzem-se
através do brotamento ou também por fissão binária. No processo de brotamento, a
célula-mãe origina um broto, que cresce e recebe um núcleo após a divisão do
núcleo da mãe. Na fissão binária, a célula-mãe se divide em duas células de
tamanhos iguais, de forma semelhante à reprodução de bactérias.
O fenômeno descrito acima pode ocorrer com algumas leveduras, como a
Saccharomyces cerevisiae, que durante a reprodução podem gerar esporos
sexuados, os ascósporos. Estes são gerados depois que duas células experimentam
fusão celular e nuclear, seguida de meiose.
O fenômeno da parassexualidade, demonstrado em Aspergillus, consiste
na fusão de hifas e formação de um heterocarion que contém núcleos haplóides. Às
vezes esses núcleos se fundem e originam núcleos diplóides, heterozigóticos, cujos
cromossomos homólogos sofrem recombinação durante a mitose. Apesar de raro, o
ciclo parassexual é importante na evolução de alguns fungos.

2.4.
METABOLISMO
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Os fungos são seres heterotróficos e quase sempre aeróbios obrigatórios.
No entanto, os fungos podem germinar, ainda que lentamente, em atmosfera de
reduzida quantidade de oxigênio. O crescimento vegetativo e a reprodução
assexuada ocorrem também nessas condições, enquanto que a reprodução
sexuada se efetua apenas em atmosfera rica em oxigênio.
Através do metabolismo dos fungos, podem ser gerados vários
metabólitos, como antibióticos, dos quais a penicilina é o mais conhecido. Eles
também produzem enzimas como lípases, invertases, lactases, proteinases,
amilases etc., que hidrolisam o substrato, tornando-o assimilável através de
mecanismos de transporte ativo e passivo. Alguns substratos podem induzir a
formação de enzimas degradativas. Há fungos que hidrolisam substâncias orgânicas
como osso, couro e até materiais plásticos.
Muitas espécies podem se desenvolver em meios mínimos, contendo
amônia ou nitritos como fontes de hidrogênio. As substâncias orgânicas, de
preferência, são carboidratos simples como D-glicose e sais minerais como sulfatos
e fosfatos. Oligoelementos (ferro, zinco, cobre etc.) são exigidos em pequenas
quantidades. No entanto, alguns fungos requerem fatores de crescimento, que não
conseguem sintetizar, em especial, vitaminas.
Os fungos, como todos os seres vivos, necessitam de água para o seu
desenvolvimento. Alguns são halofílicos, crescendo em ambiente com elevada
concentração de sal. A temperatura para o desenvolvimento varia muito, havendo
espécies psicrófilas, mesófilas e termófilas. Os fungos de importância média, em
geral, são mesófilos, apresentando temperatura ideal, entre 20º e 30ºC.
A morfologia de uma mesma espécie pode variar, de acordo como as
condições ambientais em seu desenvolvimento. O fenômeno mais importante é o
dimorfismo, que se expressa por um crescimento acima do normal. É possível
reproduzir o dimorfismo em laboratório, mediante variações de temperatura de
incubação, de tensão de O2 e de meios de cultura específicos.
Sobre o pH no ambiente favorável ao desenvolvimento, o ideal para os
fungos é entre 5,6 e 7; no entanto a maioria tolera amplas variações de pH. Os
fungos filamentosos podem crescer na faixa entre 1,5 e 11, mas as leveduras não
toleram pH alcalino. Muitas vezes, a pigmentação dos fungos está relacionada com
o pH do substrato. Meios com pH entre 5 e 6 e com elevadas concentrações de
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açúcar, tais como geléias, favorecem o desenvolvimento em contato com o ar.
O crescimento dos fungos é mais lento que o das bactérias. Suas culturas
levam de 7 a 15 dias de incubação, em média. Portanto, para evitar que uma
bactéria cresça e tome o lugar da cultura fúngica, antibacterianos de largo espectro
devem ser usados.
Muitas espécies de fungos também exigem luz para seu desenvolvimento,
outras são inibidas por ela e outras ainda se mostram indiferentes à luz. Em geral, a
luz solar direta, devido à radiação ultravioleta, funciona como fungicida.
2.5.
A CLASSIFICAÇÃO DOS FUNGOS
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A classificação dos fungos não tem consenso entre os biólogos. Alguns
cientistas ainda consideram os fungos uma divisão do Reino Vegetal; outros, um filo
do reino Protista. Atualmente muitos os classificam à parte, no reino Fungi.
Distinguimos dois filos no reino Fungi: Eumycota (fungos verdadeiros) e
Mixomycota (fungos gelatinosos). O filo Eumycota apresenta maior variedade de
espécies, aproximadamente 100 mil, distribuídas em cinco classes: Phycomycetes
(ficomicetos), Ascomycetes (ascomicetos), Basidiomycetes (basidiomicetos),
Deuteromycetes (deuteromicetos) e Oomycetes (Oomicetos). O principal critério
para separar os fungos nessas cinco classes é o tipo de processo sexual e de
estrutura reprodutiva que apresentam.
Em certas etapas do seu ciclo vital, os mixomicetos lembram protozoários
sarcodíneos, como as amebas, reproduzindo-se apenas de modo assexuado por
bipartição; em outras, desenvolvem estruturas sexuais reprodutivas, características
dos fungos verdadeiros. Por isso, a sua classificação como fungo ainda é bastante
controversa e muitos cientistas já os consideram como seres pertencentes ao Reino
Protista.

2.5.1. Grupo Eumycota

2.5.1.1. Classe Phycomycetes (Ficomicetos)

Os ficomicetos são os fungos mais


simples, com hifas, sem paredes transversais
(septos), e a maioria deles não forma corpo de
frutificação. O nome da classe sugere essa
simplicidade, pois "ficomiceto" (do grego phykos, alga, e myketos, fungo) significa
"fungo semelhante a uma alga". Podem ser terrestres ou aquáticos, sem formas
móveis em qualquer fase de suas vidas. A maioria destes fungos é decompositora
de matéria orgânica, e alguns são parasitas de plantas e animais.
Realizam reprodução assexuada por zoósporos. A reprodução sexuada é
realizada por gametas indistintos morfologicamente. Gêneros bastante conhecidos
deste grupo são o Mucor sp. e o Rhizopus stolonifer conhecido como bolor negro do
pão e das frutas.
Muitos ficomicetos aquáticos formam esporos dotados de flagelos, os
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zoósporos, como também ocorre em certas algas.

2.5.1.2. Classe Ascomycetes (Ascomicetos)

Correspondem ao grupo de fungos mais numerosos.


Os ascomicetos (do grego askos,
odre, saco de couro) formam estruturas
reprodutivas em forma de saco, denominadas
ascos. No interior do asco, são produzidos os
esporos (ascósporos). Portanto, realizam
tanto reprodução sexuada, como assexuada.
No entanto, também podem realizar a metagênese ou alternância de gerações.
A maioria dos ascomicetos realiza decomposição de matéria orgânica,
mas alguns podem parasitar os vegetais. É o caso do Claviceps purpurea que causa
uma patologia vegetal conhecida como o "esporão do centeio". Este fungo produz
um alcalóide tóxico denominado ergotamina. Quem consumir o centeio com o fungo
sofrerá uma intoxicação denominada ergotismo. Pode surgir gangrena, espasmos
nervosos, ilusões psicóticas, convulsões e até mesmo a morte. A ergotamina é a
matéria-prima inicial para a síntese do poderosíssimo alucinógeno conhecido como
LSD ou dietilamida do ácido lisérgico.
O gênero Saccharomyces e muitas de suas variedades são utilizados na
fabricação de pães, cervejas, vinhos e álcool etílico comercial. Espécies do gênero
Aspergillus são usados na fabricação do sakê e do molho de soja shoyu. O
Penicillium roquefortti e o Penicillium camembertii são empregados na fabricação de
queijos que levam seus nomes.

2.5.1.3.
Classe Basidiomycetes (Basidiomicetos)
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Os basidiomicetos formam
estruturas reprodutivas denominadas basídios,
que são estruturas reprodutivas responsáveis
pela produção dos esporos denominados
basidiósporos. Os basídios podem se agrupar
em um corpo de frutificação, constituindo o
basidiocarpo conhecido como cogumelo. O nome deriva do fato de os basídios
terem a base presa ao corpo de frutificação e a extremidade livre, onde se alojam
quatro esporos, denominados basidiósporos.
Correspondem aos fungos conhecidos como cogumelos. São
considerados os fungos mais evoluídos. Podem ser encontrados em troncos de
árvores, solos úmidos, sobre plantas e outras matérias orgânicas. Muitos são
parasitas de vegetais, causando doenças conhecidas, como carvões, ferrugens e
fuligens.
Alguns basidiomicetos produzem toxinas e alcalóides poderosos. É o caso
dos gêneros Psilocybe sp., Conocybe sp., Amanita sp. e outros. Muitas espécies de
basidiomicetos são comestíveis, como o Agaricus campestris conhecido como
champignon.

2.5.1.4. Classe Deuteromycetes (Deuteromicetos)

Os deuteromicetos são também chamados


"fungos imperfeitos". Eles constituem uma classe menos
importante, criada para abrigar os fungos em que ainda
não se observaram fenômenos sexuais de reprodução,
apenas a reprodução assexuada por esporos. Muitos
fungos foram classificados inicialmente como deuteromicetos, mas ao serem
descobertos mais detalhes sobre sua reprodução, foram reclassificados como
ficomicetos ou ascomicetos.
Os deuteromicetos estão presentes nos mais variados ambientes, sendo
que algumas espécies são parasitas e causadores de doenças, inclusive no homem.
O Trycophyton sp. é um deuteromiceto causador da micose conhecida como frieira
ou pé-de-atleta. O fungo Candida albicans é o causador do sapinho da língua e da
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vulvovaginite, conhecida como monilíase ou candidíase.

2.5.1.5. Classe Oomycetes (Oomicetos)

Estes fungos apresentam celulose na parede celular. São


os chamados fungos d'água porque muitos são aquáticos. Alguns se
nutrem à custa da matéria orgânica em decomposição, como os
Saprolegnia s.p., que decompõem principalmente insetos mortos.
Certos oomicetos são parasitas de vegetais, como Phytophthora
infestants, que causa a ferrugem na batatinha, ou o Plasmopora sp.,
causador de doenças em uvas, maçãs e peras. A reprodução
assexuada se faz por zoósporos, enquanto a reprodução sexuada se
faz por gametas perfeitamente distintos.

2.5.2. Grupo Mixomycota (Mixomicetos)

Estes são fungos de aspecto gelatinoso


encontrados em lugares úmidos e sombrios, como o chão
de florestas, sobre troncos e folhas em decomposição.
O corpo desses fungos pode ser formado por
células mononucleadas isoladas ou coloniais, ou ainda por
um plasmódio polinucleado. Os mixomicetos assemelham-se, em certas fases de
sua vida, com protozoários, como as amebas, pois conseguem emitir pseudópodes.
Isto é possível, pois não apresentam parede celular, apenas uma
membrana flexível, o que lhes permite a movimentação. Ao deslizarem sobre o solo,
vão englobando diversas partículas orgânicas, além de bactérias e outros fungos.
Podem reproduzir-se assexuadamente, através da produção de zoósporos, ou
sexuadamente, através da fusão de determinadas células que formam um zigoto.

2.6.
FUNGOS VENENOSOS
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Há fungos tóxicos e venenosos, como por exemplo, a espécie Amanita
muscaria. Dependendo da quantidade que os cogumelos dessa espécie são
ingeridos são capazes de causar alterações no sistema nervoso. De acordo com a
espécie e quantidade ingerida do fungo há possibilidades de causar até a morte. Há
também os cogumelos alucinógenos, ou seja, que causam alucinações, delírios.

2.6.1. Amanita

Este gênero é o responsável por 95% das fatalidades resultantes de


envenenamento por cogumelos. Apesar disso, neste género existem também muitas
espécies que formam cogumelos comestíveis assim como outras que são usadas
pelo Homem como corante.

2.6.1.1. Amanita muscaria

Apesar de possuir cores atrativas, o Amanita


muscaria é um cogumelo venenoso, com efeitos
alucinógenos, devido sua presença de ácido ibotônico.
Usualmente, de uma a três horas depois de sua
ingestão, há um período de delírio e alucinações, por
vezes acompanhado de certas perturbações gastrointestinais. Após algumas horas
desse estado de excitação psíquica, advém um intenso estupor e o indivíduo acorda
sem se lembrar de coisa alguma do que se passou.
Na maioria dos casos o melhor tratamento é o não-tratamento, pois a
recuperação é espontânea e completada em 24 horas. Dizem os relatos que
pessoas sob os efeitos dos princípios ativos do cogumelo escarlate mosqueado,
Amanita muscaria tornam-se hiperativas, fazendo movimentos compulsivos e
descoordenados, falando sem parar e com a percepção de realidade totalmente
alterada. Ocasionalmente, a experiência pode tornar-se altamente depressiva. A.
muscaria parece conter uma ou mais substâncias que afetam especialmente o
sistema nervoso central.

2.6.1.2. Amanita phalloides


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As Amanitas são seres
pertencentes ao reino Fungi, que não
apresentam atividade fotossintética, obtendo
os seus nutrientes através da decomposição
de matéria orgânica morta. No seu ciclo de
vida forma-se um fruto que contém
numerosos esporos (elementos
reprodutivos). Estes fungos são
basidiomicetos e por isso produzem basidiósporos (esporos), que levam à formação
do fruto (basidiocarpo), vulgarmente designado por cogumelo. As espécies do
gênero Amanita mais perigosas (A. verna, A. virosa e A. phalloides) representam
cerca de 90% dos casos fatais de envenenamentos por cogumelos. Mas nenhum
cogumelo é mais temido do que a Amanita phalloides.
A Amanita phalloides, conhecida em português pelo nome comum de
cicuta verde, é uma espécie de cogumelo altamente venenosa que pode causar a
morte se eventualmente consumida. A espécie é originária da Europa, mas pode
também ser encontrada na Américas, Austrália e Ásia. A A. phalloides habita
florestas, normalmente junto de carvalhos, nogueiras e/ou coníferas.
Existem três tipos de toxinas presentes nesta espécie: falatoxinas,
virotoxinas e amatoxinas, em particular a alfa-amanitina, que é responsável pela
maioria dos danos provocados. Estas toxinas atacam o fígado e rins e provocam
muitos danos, frequentemente irreversíveis, antes do aparecimento dos primeiros
sintomas. O único tratamento possível na maioria dos casos é um transplante de
fígado. Calcula-se que apenas 50 g de Amanita phalloides sejam suficientes para
provocar a morte de um ser humano adulto, e que a espécie seja responsável por
90% dos envenenamentos por cogumelos anuais.
A maioria das mortes resulta das
semelhanças notáveis da Amanita phalloides com
o Volvariella volvacea (ao lado), um cogumelo
inofensivo, comestível e muito saboroso que é
apreciado como petisco gastronômico.
2.7.
IMPORTÂNCIA
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Nem bichos, nem vegetais, os fungos são tão esquisitos que formam um
reino à parte na natureza. Versáteis, entram tanto na fabricação de queijos quanto
no controle de qualidade de produtos industriais.
Eles mofam pães, estragam sapatos e tingem paredes com manchas
verdes. Ao mesmo tempo são fontes de remédios — sobretudo antibióticos — e
provocadores de doenças, são mundialmente consumidos na forma de pratos
nobres, como o champignon. Pioneiros entre as formas de vida na Terra, são tão
diversos entre si e diferentes de todos os outros seres do planeta que, depois de
muita controvérsia sobre sua classificação, acabaram considerados um reino à parte
na natureza.
De inconvenientes, os bolores e mofos tornaram-se mais um instrumento
dos cientistas nas pesquisas com medicamentos, desinfetantes, inseticidas e, mais
recentemente, anticorrosivos e simplificadores dos mecanismos de produção de
álcool. Isso fez crescer o interesse de várias indústrias pelos fungos, fato que está
causando furor nas micotecas, os laboratórios que os criam; armazenam e
distribuem, classificando-os segundo sua origem e características peculiares. Com
1.942 tipos diferentes, a micoteca da Fiocruz é a maior coleção brasileira do gênero.
Existem no mundo cerca de 300 bancos de fungos. O mais completo deles é o da
American Type Culture Collection (ATCC), nos Estados Unidos. Ali estão disponíveis
mais de 50 000 micro-organismos diferentes, metade composta de fungos, bactérias
e protozoários, que serviram de base para quase todas as coleções conhecidas.
Entre a clientela dos bancos de fungos, os maiores consumidores dos
microorganismos comercializados no planeta foram os fabricantes de medicamentos
e cosméticos. Empresas como Johnson & Johnson e Glaxo empregam fungos nos
testes laboratoriais para controlar a qualidade de seus produtos. O processo implica
contaminar propositadamente amostras do que se quer testar com fungos,
principalmente o Aspergillus niger, encontrado em abundância na natureza. São
feitas então análises periódicas para constatar se a população de fungos aumentou
ou diminuiu. Se diminuiu até não sobrar quase nenhum, significa que o conservante
daquele produto é eficiente.
Na busca de seu principal alimento, o carbono, alguns fungos são odiados
porque degradam materiais largamente utilizados pela indústria, como plásticos e
metais. Para saber se seus produtos vão durar além das portas da fábrica, os
18
responsáveis pelo controle de qualidade das empresas colocam-nos em contato com
os fungos existentes lá fora. É isso que faz há cinco anos o Instituto Militar de
Materiais Bélicos (Imbel) para medir a resistência à corrosão dos componentes de
seus apareIhos radiotransmissores e detonadores de explosivos. As peças a serem
examinadas são colocadas junto a uma batata comum numa câmara lacrada, onde
também são introduzidos fungos especialmente selecionados. Em terra, no mar ou
no ar, os equipamentos têm de agüentar as mais variadas intempéries, possíveis de
acontecer em qualquer região do Brasil. Dentro da câmara, são simuladas durante
28 dias todas as condições ambientais a que os aparelhos estarão submetidos. A
batata funciona como um termômetro, que mostra se os microorganismos estão
sendo ativos. Em caso positivo, os fungos tomarão toda a batata. Experiências
semelhantes também são realizadas pelo Instituto de Pesquisas da Marinha, em
testes de resistência à corrosão dos equipamentos de navios e submarinos.
Enquanto a capacidade deteriorativa dos fungos é problema para alguns, outros têm
nesta característica um grande aliado. É o caso da produção de álcool combustível,
que pode se tornar muito mais simples se nela forem aplicados alguns estudos
realizados pelos cientistas do Instituto de Química da Universidade de São Paulo.
Esta equipe se utiliza do fungo Trichoderma reesei, descoberto durante a Segunda
Guerra Mundial, para degradar celulose (a matéria-prima do papel) até a obtenção
de glicose, que depois de fermentada se transforma em álcool. O gene do fungo que
determina suas características glutonas já foi isolado, e agora os esforços se
concentram em conhecer como ele produz a enzima que degrada a celulose para
inserir esse gene na levedura convencionalmente utilizada para transformar a
glicose em álcool. As leveduras também são empregadas na fabricação de cereja,
vinhos e fermento para pães e bolos. Alguns fungos são ainda a peça fundamental
de queijos finos.
Dizer que um queijo está embolorado não significa necessariamente que
ele esteja estragado. Pelo contrário: o sabor dos queijos roquefort, gorgonzola e
camembert depende do trabalho dos fungos. No dois primeiros tipos, o gosto picante
e o forte aroma somente são obtidos por meio da perfuração de suas massas já
prontas, onde são introduzidos bolores que ali se desenvolvem com a presença de
ar.
Os queijos camembert passam por um banho de imersão numa solução
18
de mofo para chegarem à textura cremosa característica. Crescendo de fora para
dentro de cada queijo, os fungos formam na parte externa aquela fina superfície
dura e branca. Tanto as manchas verdes como a película branca são muito
diferentes do bolor de um queijo estragado. Os bolores, como o Penicillium citrino,
secretam substâncias potencialmente tóxicas, como a citrinina, que atacam células
do fígado. Antes que cheguem à mesa, vários alimentos podem tomar contato com
fungos ainda na lavoura. Os fungos também estão sendo estudados para serem
utilizados como bioinseticidas. As larvas do inseto contra o qual se quer combater
são mergulhadas em uma suspensão líquida contaminada com algum fungo,
geralmente Beauveria bassiana ou Metarhizium amisopliae. Se ele for capaz de
matar a larva, será utilizado como inseticida.

2.7.1. Fungos na Produção de Antibióticos

Em 22 de setembro de 1928, o médico e bacteriologista escocês


Alexander Fleming descobre a penicilina, a base dos antibióticos, produto
revolucionário da medicina do século XX. Fleming observava ao microscópio o
crescimento de uma colônia de bactérias Staphylococcus aureus, que causam
graves infecções no organismo humano. Para sua frustração, constatou que um
fungo havia contaminado a placa de vidro em que as bactérias se desenvolviam e
começara a crescer. Provavelmente, um esporo - o corpúsculo reprodutivo dos
fungos - havia entrado pela janela, que fora deixada aberta na noite anterior.
Por algum motivo, no lugar de considerar o trabalho perdido como faria
normalmente, Alexander Fleming decidiu acompanhar o crescimento daquele fungo,
o Penicillium notatum. Sua curiosidade foi recompensada: o Penicillium produzia
substâncias que destruíam os estafilococos à sua volta. E ele pesquisava justamente
um medicamento que pudesse eliminar bactérias causadoras de doenças.
O passo seguinte foi identificar e isolar aquela poderosa substância que
matava bactérias. Fleming deu a ela o nome de penicilina. Nos anos seguintes, tais
fungos passaram a ser cultivados em laboratórios iniciando-se a produção em escala
industrial de antibióticos que atacavam microorganismos que não eram eliminados
pelo sistema imunológico humano. Graças a esses medicamentos, doenças
infecciosas como pneumonia, escarlatina, sífilis, gonorréia, febre reumática,
septicemia e tuberculose, deixaram de ser fatais. Durante a Segunda Guerra
18
Mundial, a penicilina salvou a vida de milhões de soldados feridos nos campos de
batalha.
Fleming não é o único herói desta história. Foram dois pesquisadores da
Universidade de Oxford, Howard Florey e Ernst Chain, que conseguiram em 1937
purificar a penicilina, uma etapa importante para seu uso mais seguro em seres
humanos. Nos Estados Unidos, pesquisadores multiplicaram a produção através de
manipulação genética, de forma que linhagens industriais de Penicillium fossem
capazes de produzir mais de 50g/litro – quando Fleming descobriu, era produzido
menos de 2 mg do antibiótico por litro de meio de cultivo –, ou seja, um aumento de
25.000 vezes em relação à linhagem original de Fleming. A partir de 1940, o
medicamento passou a ser aplicado com injeções. Logo a penicilina estava ao
alcance de todos e a preços cada vez menores. Uma revolução na Medicina que
salvou milhões de vidas.
3.
RECEITA 18
Pão Caseiro
Ingredientes:
 2 copos e 1/2 de água morna;
 2 colheres de sopa de açúcar;
 1 colher de sal;
 1 ovo;
 1 copo de óleo;
 1 kg de farinha de trigo;
 50 g de fermento biológico.

Modo de preparo:
1. Misturar o fermento de padaria na água morna;
2. Levar ao liquidificador: o açúcar, o óleo, o sal, o açúcar, o ovo e a água com o
fermento;
3. Bater por alguns minutos;
4. Colocar em uma bacia grande esta mistura e acrescentar o trigo aos poucos,
misturando com as mãos (a quantidade de trigo suficiente se dá quando a
massa não grudar em suas mãos);
5. Deixar crescer por 1 hora;
6. Dividir a massa em partes e enrolar os pães;
7. Deixar crescer novamente por 40 minutos;
8. Levar para assar por mais ou menos 30 minutos;
9. Se desejar: Substituir o óleo por banha.
4.
CONCLUSÃO 18
O potencial dos fungos ainda não foi totalmente explorado. Desde que
começou a ser pesquisado, até o estouro da produção em massa de penicilina, nota-
se um estouro de descobertas, tais como os vistos em processos evolutivos. No
entanto, após a descoberta da penicilina e esse ritmo frenético, houve uma
desaceleração nas pesquisas.
Essa desaceleração teve um propósito: estudar e classificar os fungos,
que são híbridos de animais com plantas. Seu alimento de reserva é o glicogênio,
que o assemelha aos animais. No entanto, morfologicamente, lembra muito uma flor.
Porém não é planta, considerando que não produz cloroplastos e não faz
fotossíntese.
A preocupação desde a descoberta da importância dos fungos levou os
cientistas a procurar classificá-los. A solução encontrada foi criar o Reino Fungi, que
abrangeria os fungos. Sabe-se o que são os fungos, mas seu potencial e as
soluções que podem ser geradas a partir dele ainda não foram descobertas
totalmente.

5.
BIBLIOGRAFIA 18
WIKIPÉDIA. Fungos Venenosos. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Fungos_venenosos#Fungos_venenosos>. Acesso em:
12 jun. 2009.

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Amanita>. Acesso em: 13 jun. 2009.

WIKIPÉDIA. Amanita phalloides. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/Amanita_phalloides>. Acesso em: 12 jun. 2009.

WIKIPÉDIA. Amanita muscaria. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/


wiki/Amanita_muscaria>. Acesso em: 12 jun. 2009.

GRUPO ESCOLAR. Fungos Venenosos. Disponível em:


<http://www.grupoescolar.com/materia/fungos_venenosos.html>. Acesso em: 12 jun.
2009.

DANIEL P. DOMINGUES. A Importância dos Fungos. Disponível em:


<http://br.geocities.com/danielpdomingues/import.htm>. Acesso em: 13 jun. 2009.

PRISCILA. A classificação dos Fungos. Disponível em:


<http://br.geocities.com/pri_biologiaonline/classificacao_fungos.html>. Acesso em:
13 jun. 2009.

DESCONHECIDO. Classificação dos Fungos. Disponível em:


<http://pt.shvoong.com/medicine-and-health/1676809-classificação-dos-fungos/>.
Acesso em: 13 jun. 2009.

DESCONHECIDO. Descoberta da Penicilina. Disponível em: <http://www.


portalsaofrancisco.com.br/alfa/alexander-fleming/descoberta-da-penicilina.php>.
Acesso em: 12 jun. 2009.

MARTA Ap. B. SANT'ANA. Receita de Pão Caseiro. Disponível em:


<http://tudogostoso.uol.com.br/receita/9589-pao-caseiro.html>. Acesso em: 12 jun.
2009.

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