O documento descreve a origem e nomenclatura dos medicamentos homeopáticos. Os medicamentos homeopáticos provêm dos três reinos da natureza - mineral, vegetal e animal. A nomenclatura segue regras internacionais de botânica, química e farmacologia, geralmente usando nomes latinos. Os medicamentos são classificados como policrestos, semi-policrestos ou medicamentos menores com base em sua amplitude de sintomas.
Descrição original:
Aula sobre homeopatia
Título original
Aula 02 ORIGEM E NOMENCLATURA DO MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO
O documento descreve a origem e nomenclatura dos medicamentos homeopáticos. Os medicamentos homeopáticos provêm dos três reinos da natureza - mineral, vegetal e animal. A nomenclatura segue regras internacionais de botânica, química e farmacologia, geralmente usando nomes latinos. Os medicamentos são classificados como policrestos, semi-policrestos ou medicamentos menores com base em sua amplitude de sintomas.
O documento descreve a origem e nomenclatura dos medicamentos homeopáticos. Os medicamentos homeopáticos provêm dos três reinos da natureza - mineral, vegetal e animal. A nomenclatura segue regras internacionais de botânica, química e farmacologia, geralmente usando nomes latinos. Os medicamentos são classificados como policrestos, semi-policrestos ou medicamentos menores com base em sua amplitude de sintomas.
Eles provêm dos três reinos da natureza (Mineral, Vegetal e Animal), assim como de substâncias industrializadas de Laboratórios biológicos e em pequena proporção de materiais fisiológicos e patológicos. Homeopatia = ómios = semelhante, e páthos, doente O reino vegetal contribui com o maior número de medicamentos homeopáticos, sendo alguns muitos importantes, como o Lycopodium clavatum (pó inerte antigamente usado como excipiente em alopatia). Como a Homeopatia começou na Europa, naturalmente a grande maioria dos medicamentos são originários deste Continente. Com a expansão da Homeopatia pelo mundo, outros vegetais típicos de outras regiões foram, estão e serão incorporados àqueles estudados por Hahnemann e seus discípulos. As utilizações dos vegetais na preparação dos medicamentos homeopáticos devem ser precedidas da perfeita individualização do vegetal (micro e macroscopicamente). Também deve se ter o conhecimento das partes ou da parte da planta utilizada. Ex: Experimentação com a Raiz: é essa parte que deverá ser usada para se fazer o medicamento. As Farmacopéias e /ou as matérias médicas homeopáticas trazem essa informação, que nem sempre coincidem com a utilização feita de uma planta na Fitoterapia. Também informam como deve ser feita cada uma das preparações de cada medicamento. A Farmacopéia Homeopática dos EUA menciona também as condições atmosféricas, época do ano, estado da planta em que se deve coletar o vegetal, levando-se em conta a parte da planta a ser utilizada. Ex: Colher a planta toda na época da floração, recolhida com sol. REINO ANIMAL
O reino animal fornece menos matéria-prima para a
preparação do medicamento homeopático, mas não é menos importante. Os mesmos cuidados referentes ao reino vegetal são exigidos : Perfeita individualização do animal, conhecimento da parte ou partes a serem utilizadas. Época do ano. Estado do animal Idade e condições em que deve recolher-se a droga. Emprego do material vivo ou morto, fresco ou seco. Local da coleta. O reino mineral é o segundo em importância pelo número de medicamentos que proporciona. Podemos Classificar esses produtos segundo a sua origem em: Naturais: Aqueles obtidos diretamente da natureza. Químicos – Industriais: Obtidos em laboratórios ou na indústria química farmacêutica. Exclusivamente homeopáticos: Obtidos segundo fórmulas originais de Hahnemann. • ORIGEM REINO VEGETAL: Planta Inteira – Pulsatilla nigracans, Aconitum napellus, Belladonna. Folhas – Rhus toxicodendron, Thuya ocidentalis. Cascas - China officinalis (casca do caule), Rhamnus frangula (caule), Berberis vulgaris (casca da raiz). Raiz – Ipecacuanha, Bryonia alba, Cimifuga racemosa. Frutos ou sementes – Agnus castus, coffea cruda, Anacardium orientale, Nux vomica. Flores – Calendula officinalis, Cina anthelminthica, Sambucos nigra. Bioterápicos – Produtos patológicos – Secale comutum (esporão do centeio), Ustilago mandis (mofo do milho). • ORIGEM REINO ANIMAL: Animal Inteiro – Apis mellifica, Fórmica rufa, Blatta orientalis. Sarcódios – (Secreção do animal são) – Calcarea ostrearum, Sepia tinctoria, Moschus. Bioterápicos – De bactérias e suas toxinas, de órgãos enfermos – Streptococcus, Tuberculinas, Pyrogenium. Organoterápicos - (Órgãos frescos ou secos e secreções) – Tireóide e Tiroxina, Ovário e foliculina, pâncreas e insulina. ORIGEM REINO MINERAL: Origem Natural: Kalium bichromicum, Acidum nitricum, Cuprum mettalicum, Plantinum metallicum, Natrum muriaticum, Carbo animalis, Graphites Sulphur. Origem Industrial: Antipirina, Formalinum, Codeinum, Urotropinum. Exclusivamente Homeopático: Hepar sulphur (sulphur mais Calcarea ostrearum calcinados), Causticum, Mercurius solubilis. A denominação dos medicamentos homeopáticos deve seguir as regras internacionais de nomenclatura botânica, química, biológica, farmacêutica e médica. Ela se caracteriza por usar nomes que podem ser usados no mundo inteiro, pois Hahnemann, tendo em conta esta necessária universalidade, adotou a língua latina, que é o que vem a ser a nomenclatura científica.. Tradicionalmente usam-se nomes latinos ou latinizados com a primeira letra de Gênero com maiúscula e a primeira da espécie e subespécie em letra minúscula. No caso de ser usado somente uma espécie de um determinado Gênero, é facultado omitir a espécie desde que não crie confusões. Ex: Arnica (Arnica montana). Casos em que não é possível usar: Ex: Aconitum, pois existem o Aconitum napellus (mais usado) e o Aconitum ferox. Em casos de nomes já consagrados, é facultado usar o nome da espécie, omitindo o nome do gênero: Ex: Belladona no lugar de Atropa belladona. Chamomilla no lugar de [Matricaria chamomilla]. Dulcamara em vez de Solanum dulcamara. Nux vomica no lugar de Strychnos nux vomica. Na terminologia de substâncias químicas, deve- se usar a nomenclatura científica oficial completa sendo, entretanto, toleradas as designações e as grafias antigas. Designações antigas Designações atuais Designação Atual:
Calcarea e seus compostos Kali e seus compostos Natrum e seus compostos Magnésia e seus compostos Bromium e seus compostos Iodium e seus compostos Sulphur e seus compostos. No caso de Compostos químicos, escreve-se, de preferência, em primeiro lugar o nome do elemento ou radical de valência positiva, e em segundo lugar, o de valência negativa. Ex: Acidum hydrochloricum, em vez de Muriaticum acidum. Acidum phosporicum, em vez de Phosphori acidum. Acidum nitricum, em vez de Nitri acidum. Acidum sulphuricum, em vez de Sulphuris acidum. O nome do medicamento homeopático pode ser abreviado, desde que não dê margens à confusão: Ex: Bell. Ou Bellad. , em vez de Atropa belladona ou Belladona. Deve-se tomar cuidado com abreviações do tipo: Ex: Kal. chlor. ou Kal. Ch., que tanto podem significar Kalium chloricum ( Kal. Chloric.) ou Kalium chloratum ( Kal. Chlorat.). O medicamento homeopático, em qualquer apresentação, está sujeito às determinações legais quanto à rotulagem. Dever-se - a obedecer às bases fundamentais da Farmacopéia Brasileira. A nomenclatura dos medicamentos obedecerá à nomenclatura adotada internacionalmente. A escala e a dinamização pertinentes a cada medicamento são dados imprescindíveis nos seus rótulos, dos quais devem constar ainda os seguintes elementos:]Via de administração.] Forma Farmacêutica Nome da Farmacopéia onde se acha inscrito. No caso de Produtos perecíveis os rótulos deverão trazer: Prazo de Validade, Cuidado de conservação, incluindo a necessidade de refrigeração se for o caso. Nome do medicamento, grau de diluição, dinamização, escala utilizada, Forma farmacêutica (líquido, trituração, glóbulos, pastilhas, comprimidos, etc.). Via de Administração (uso interno e uso externo) Farmacopéia (Farmacopéia Homeopática Brasileira), Conteúdo: 15 ml, 10g.,etc. Data de Fabricação: Março de 2012 (ou 17/março/2012), Produtos com conservação muito limitada, 48 horas. Ex: Arnica montana. Líquido: 15 ml Uso interno Março/12 Farm. Hom. Bras. Policrestos: grego, polys=muitos, khréstos-benéfico, latina, polychrestus= que tem muitas aplicações. Policrestos são os medicamentos homeopáticos que tem muitas aplicações, e, portanto, são muitos utilizados na clínica diária. São definidos como os medicamentos que apresentam patogenesia abrangente, incluindo sintomas gerais, locais, modalizações e sintomas mentais. Os 24 policrestos de Hahnemann são: Aconitum napellus Arnica montana Arsenicum album Belladonna Bryonia Calcarea carbonica Carbo vegetabilis Chamomilla China officinalis Dulcamara Hepar sulfuris Hyoscyamus Ipecacuanha Lachesis Lycopodium Mercurius solubilis Nux vomica Phosphorus Pulsatilla Rhus toxicodendron Sepia Silicea Sulfur Veratrum album Semi-policrestos: são medicamentos homeopáticos com patogenesias intermediárias, incluindo ainda alguns sintomas mentais, mas de menor significância clínica do que os policrestos. SEMI –POLICRETOS: Acidum nitricum Acidum phosphoricum Aesculus hippocastanum Apis mellifica Causticum Coffea cruda Graphites outros Medicamentos menores: são os medicamentos homeopáticos com patogenesias limitadas, sem sintomas mentais e utilizados para indicações clínicas específicas MEDICAMENTOS MENORES: Allium cepa Allium sativum Arum triphyllum Calendula officinalis Medicamentos complementares: são aqueles medicamentos que suprem a deficiência sintomática do anteriormente prescrito. Sua prescrição é bastante comum nos casos agudos e pelos homeopatas da escola pluralista. Medicamentos antídotos: são aqueles medicamentos capazes de neutralizar os sintomas de agravação provocados por outro medicamento. Ex.: Mercurius solubilis inativa os efeitos de Antimonium crudum. Cânfora, metol, perfumes fortes podem inativar ou alterar a eficácia dos medicamentos homeopáticos. Medicamentos de fundo:são aqueles medicamentos relacionados a estados crônicos, de acordo com a constituição, temperamento e modo reacional crônico. Medicamento de fundo ou terreno ou simillimum Medicamento constitucional ou biotipológico Constituição: Carbônico Fosfórico Fluórico TEMPERAMENTO: SINTOMAS MENTAIS Modo reacional crônico: psórico, sicótico, luético,Tuberculínico Medicamentos agudos: são aqueles medicamentos que quando em experimentação patogenética levam a quadros agudos violentos tais como Belladonna, Aconitum, Cantharis, sendo muito utilizados na clínica para quadros agudos. O importante da vida não é só termos um ideal, e sim lutarmos por ele e acreditar que a vitória será nossa”