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É considerado medicamento homeopático aquele que mostrou-se ser capaz de causar uma

doença artificial num indivíduo,


doença esta que se manifesta através de sintomas e sensações.
Esta sua qualidade pode ter sido descoberta por experimentações no indivíduo sadio, em
intoxicações e envenenamentos
ou em observações clínicas.
Diz-se que ele deve ser diluído (suavizado) e
succionado (para ser dinamizado), embora algumas vezes Hahnemann e outros homeopatas
antigos tivessem usado certas substâncias in natura, principalmente plantas, em
tratamentos.

A origem dos medicamentos homeopáticos

Eles provêm dos três reinos da natureza (mineral, vegetal e animal) assim como de
substâncias industrializadas, de laboratórios biológicos e, em pequena proporção, de
materiais fisiológicos e patológicos.

Reino Vegetal

O reino vegetal contribui com o maior número de medicamentos homeopáticos, sendo


alguns muitos importantes, como o Lycopodium clavatum (pó inerte antigamente usado
como excipiente em alopatia).

Como a Homeopatia começou na Europa, naturalmente a grande maioria dos medicamentos


são originários deste continente. Com a expansão da Homeopatia pelo mundo, outros
vegetais típicos de outras regiões foram, estão e serão incorporados àqueles estudados por
Hahnemann e seus discípulos.

A utilização dos vegetais na preparação dos medicamentos homeopáticos deve ser


precedida da perfeita individualização do vegetal (micro e macroscópicamente). Também
deve ser ter o conhecimento das partes ou parte da planta a ser utilizada. Se foi feita a
experimentação com a raiz de uma planta, por exemplo, é essa a parte que deve ser usada
para se fazer o medicamento.
As farmacopéias e/ou as matéria médicas homeopáticas trazem essa informação, que nem
sempre coincidem com a utilização feita de uma planta na fitoterapia. Também informam
como devem ser feitas cada uma das preparações de cada medicamento.

A Farmacopéia Homeopática dos EUA menciona também as condições atmosféricas, época


do ano, estado da planta em que se deve coletar o vegetal, levando-se em conta a parte da
planta a ser utilizada. Por exemplo: colher a planta toda na época da floração, recolhida
com sol.

Reino Animal

O reino animal fornece menos matéria prima para a preparação do medicamento


homeopático, mas não é menos importante.

Os mesmos cuidados referentes ao reino vegetal são exigidos aqui:


perfeita individualização do animal, conhecimento da parte ou partes a serem utilizadas,
época do ano, estado do animal, idade e condições em que deve recolher-se a droga,
emprego do matéria vivo ou morto, fresco ou seco, local de coleta, etc.
Todas essas condições dever estar descritas na farmacopéia homeopática e/ou na matéria
médica.

Reino Mineral

O reino mineral é o segundo em importância pelo número de medicamentos que


proporciona. Podemos classificar esse produtos segundo sua origem em:

naturais - aqueles obtidos diretamente da natureza,


químicos-industriais - obtidos em laboratórios ou na industria química farmacêutica,
exclusivamente homeopáticos - obtidos segundo fórmulas originais de Hahnemann.

Como nas preparações anteriores, aqui também se faz necessário o conhecimento exato da
fórmula química, denominação científica, natureza da droga, estado dela a utilizar,
condição de hidratação, local de coleta, etc.

Exemplos de medicamentos homeopáticos segundo sua origem:

1. Reino vegetal :

1.1 - planta inteira - Pulsatilla nigricans, Aconitum napellus, Belladonna.


1.2 - folhas - Rhus toxicodendron, Thuya ocidentalis.
1.3 - cascas - China officinalis (casca do caule), Rhamnus frangula (caule), Berberis
vulgaris (casca da raiz).
1.4 - raiz - Ipecacuanha, Bryonia alba, Cimifuga racemosa.
1.5 - frutos ou sementes - Agnus castus, Coffea cruda, Anacardium orientale, Nux
vomica.
1.6 - flores - Calendula officinalis, Cina anthelminthica, Sambucos nigra.
1.7 - bioterápicos - produtos patológicos - Secale cornutum (esporão do centeio),
Ustilago maydis (mofo do milho).

2. Reino animal :

2.1 - animal inteiro - Apis mellifica, Formica rufa, Blatta orientalis.


2.2 - sarcódios (secreção do animal são) - Calcarea ostrearum, Sepia tinctoria, Moschus.
2.3 - Bioterápicos - de bactérias e suas toxinas, de órgãos enfermos - Streptococcus,
Tuberculinas, Pyrogenium.
2.4 - Organoterápicos - ( orgãos frescos ou secos e secreções) - Tireóide e tiroxina, ovério
e foliculina, pâncreas e insulina.

3. Reino mineral :

3.1 - Origem natural - Kalium bichromicum, Acidum nitricum, Cuprum mettalicum,


Platinum metallicum, Natrum muriaticum, Carbo animalis, Graphites, Sulphur.
3.2 - Origem industrial - Antipirina, Formalinum, Codeinum, Urotropinum.
3.3 - Exclusivamente homeopática - Hepar sulphur (sulphur mais Calcarea ostrearum
calcinados), Causticum, Mercurius solubilis.

Nomenclatura
A denominação dos medicamentos homeopáticos deve seguir as regras internacionais de
nomenclatura botânica, química, biológica, farmacêutica e médica.
Ela se caracteriza por usar nomes que podem ser usados no mundo inteiro, pois
Hahanemann, tendo em conta esta necessária universalidade, adotou a língua latina, que é
o que vem a ser a nomenclatura científica. Suplementarmente poderá ser usada uma
sinonímia comum, popular ou indígena, a critério da Subcomissão de Assuntos
Homeopáticos da Comissão de Revisão da Farmacopéia Brasileira.

Tradicionalmente usam-se nomes latinos ou latinizados, com a primeira letra do gênero


com maiúscula e a primeira da espécie e sub-espécie em letra minúscula.
Exemplo, Arnica montana.

No caso de ser usado somente uma espécie de um determinado gênero, é facultado omitir
a espécie, desde que não vá criar confusões:
Arnica, para Arnica montana.

Casos em que não é possível usar, por exemplo:


Aconitum, pois existem o Aconitum napellus( mais usado) e o Aconitum ferox.

Em casos de nomes já consagrados, é facultado usar somente o nome da espécie, omitindo-


se o nome do gênero.
Por exemplo:
Belladona no lugar de Atropa belladonna,
Chamomilla no lugar de Matricaria chamomilla,
Dulcamara, em vez de Solanum dulcamara,
Millefolium, em vez de Achilea millefolium,
Nux vomica, no lugar de Strychnos nux vomica.

Na terminologia de substâncias químicas, deve-se usar a nomenclatura científica oficial


completa, sendo, entretanto, toleradas as designações e as grafias antigas. Exemplos :

DESIGNAÇÃO Barium e seus


ATUAL...............................DESIGNAÇÃ compostos.................................Baryta e
O ANTIGA seus compostos

Calcium e seus
compostos...............................Calcarea e
seus compostos
Kalium e seus
compostos.................................Kali e
seus compostos
Natrium e seus
compostos............................... Natrum e
seus compostos
Magnesium e seus
compostos...........................Magnesia e
seus compostos
Bromum e seus
compostos...............................Bromium e
seus compostos
Iodum e seus
compostos..................................Iodium e
seus compostos
Sulfur e seus
compostos...................................Sulphur
e seus compostos

No caso de compostos químicos, escreve-se, de preferência, em primeiro lugar o nome do


elemento ou radical de valência positiva, e em segundo lugar, o de valência negativa.
Exemplos:
Acidum hydrochloricum, em vez de Muriaticum acidum,
Acidum phosphoricum, em vez de Phosphori acidum,
Acidum nitricum em vez de Nitri acidum,
Acidum sulphuricum em vez de Sulphuris acidum.

Abreviaturas

O nome do medicamento homeopático pode ser abreviado, desde que não dê margens a
confusão.
Por exemplo :
Bell. ou Bellad., em vez de Atropa belladonna ou Belladonna.
Deve-se tomar cuidado com abreviações do tipo Kal. ch. ou Kal. chlor. que tanto podem
significar Kalium chloratum (Kal. chlorat.) como Kalium chloricum (Kal. chloric.).

Rotulagem do medicamento no Brasil

O medicamento homeopático, em qualquer apresentação, está sujeito às determinações


legais quanto à rotulagem. Dever-se-a obedecer às bases fundamentais da Farmacopéia
Brasileira:

1. A denominação dos medicamentos obedecerá à nomenclatura adotada


internacionalmente.
2. A escala e a dinamização pertinentes a cada medicamento são dados imprescindíveis
nos seus rótulos, dos quais devem constar ainda os seguintes elementos: via de
administração, forma farmacêutica e nome da Farmacopéia onde se acha inscrito.
3. No caso de produtos perecíveis, os rótulos deverão trazer prazo de validade, cuidados
de conservação, incluindo a necessidade de refrigeração se for o caso.

Modelo de rótulo

Nome do medicamento, grau de diluição, dinamização, escala utilizada,

Forma farmacêutica (líquido, trituração, glóbulos, pastilhas, comprimidos, etc)

Via de administração (uso interno ou externo)

Farmacopéia (Farmacopéia Homeopática Brasileira),

Conteúdo: 15 ml, 10 g., etc,

Data de fabricação: março/92 ( ou 7/março/92), ou no caso de produtos com conservação


muito limitada, 48 horas, por exemplo.
Arnica montana
líquido 15 ml
uso interno
março/92
Farm.Hom.Bras.

Métodos de dinamização

1. HAHNEMANNIANO, CLÁSSICO OU DE FRASCOS MÚLTIPLOS

Escala centesimal

Para obter-se 100 partes da primeira diluição centesimal (C1), colocar no primeiro frasco:
99 partes de veículo
1 parte do insumo ativo
(forma farmacêutica básica- tintura mãe ou trituração)

De acordo com a Farmacopéia Homeopática Brasileira, deve-se dar 20 sucussões vigorosas.


A técnica descrita por Hahnemann, em seu Organon prescreve 100 sucussões, embora seja
discutível se esta citação é para a dinamização de centesimais ou apenas das cinqüenta
milesimais. A primeira diluição centesimal é a 1/100 ou C1.
E assim sucessivamente.

Obs: Escala decimal

Esta escala não é considerada hahnemanniana.

Para se obter a primeira diluição (D1 ou X1), coloca-se 9 partes do veículo e 1 parte do
insumo ativo ( tintura-mãe ou trituração).
Segundo a Farmacopéia Homeopática Brasileira, dar 10 sucussões vigorosas e obtem-se a
D1. Para se obter a D2, pegar 9 partes do veículo e 1 parte da D1, fazer sucussões e obtêm-
se a D2, e assim sucessivamente.
Usa-se o etanol diluído como veículo.

2. KORSAKOVIANO OU FRASCO ÚNICO

Este processo só é permitido, no Brasil, para preparações acima de 30 CH.

Pra obter-se a primeira diluição Korsakoviana (K31), coloque num frasco de 20 ml, 5 ml de
insumo ativo (30 C).
Emborque o frasco, deixando o líquido escorrer por cerca de 5 segundos. A diluição
aderente às paredes do frasco constitui o insumo ativo (ponto de partida) para a diluição
seguinte. Colocar no frasco 5 ml de etanol diluído e proceda a 20 sucussões vigorosas.
Esta diluição é designada K 31.E assim é feito sucessivamente.

3. FLUXO CONTÍNUO
Diferentemente do que ocorre em outros países, no Brasil, e particularmente em São
Paulo, a obtenção de medicamentos em média e alta potência (acima de 30 CH) está em
grande parte concentrada nas mãos dos laboratórios, já que as farmácias não dispõe de
equipamentos de fluxo contínuo.

4. CINQUENTA MILESIMAL

Segundo Hahnemann no parágrafo 270 da sexta edição de seu Organon, um tipo de


preparação que produz medicamentos com maior desenvolvimento de poder curativo, e de
ação mais suave (menos agravações).
Abstenho-me de descrevê-lo por não dominar o entendimento desse método.

Medicamentos

Formas Farmacêuticas

As formas mais comuns são gotas ou glóbulos, mas a Farmacopéia Homeopática Brasileira
registra também tabletes, comprimidos, pós, pomadas, cremes, óvulos, supositórios,
colírios e outras.

GOTAS- são preparadas em soluções hidroalcólicas, de 30 a 70%. de acordo com o


estabelecido no receituário ou em sua falta, a critério do farmacêutico.
GLÓBULOS- são preparados de sacarose e recebidos inertes pela farmácia e são
impregnados pela potência desejada, com álcool acima de 70%.
TABLETES- podem ser preparados na farmácia a partir de massa feita com solução
hidroalcólica com o medicamento e lactose, ou da própria trituração umedecida em
solução hidroalcólica.É moldada em tableteiros e tem como desvantagem serem frágeis e
quebradiços.
COMPRIMIDOS- são também de lactose, porém feitos por máquinas industriais de alta
compressão, dando um produto final duro e resistente.
PÓS- são preparados a partir da impregnação de lactose com o medicamento prescrito
(solução hidroalcólica de 70% ou mais), ou da própria trituração inicial das substâncias. É
acondicionado em papéis.
POMADAS- compostas por lanolina e vaselina, são untuosas, e geralmente veiculam
tinturas fitoterápicas.
CREMES- emulsões formadas por uma base oleosa e outra aquosa, menos untuosa,
também geralmente veiculam fitoterapia.

Quantidades de medicamento a ser dispensada

É o volume de medicamento que a farmácia deve preparar. Caso não seja determinado,
fica a critério do farmacêutico.
Exemplos :

Nux vomica 12 CH líquido .


Nux vomica 12 CH X/30 ml (10 gotas em 30 ml de água), tem validade de 48 horas.
Nux vomica 12 CH V/XXX/20 ml (5 gotas em 20 ml de álcool a 30%).
Nux vomica 12 CH glóbulos.
As dose únicas líquidas serão aviadas com 4 gotas do medicamento em 2ml de água
destilada, com validade de 48 horas, ou alcoolizada até 30% (aumentando seu prazo de
validade), a não ser que o clínico queira de modo diferente.
As sólidas serão aviadas em 5 glóbulos ou 1 comprimido, ou 1 tablete, ou 1 papel.

Doses
A quantidade e a freqüência da tomada dos medicamentos é determinada pelo clínico.
Pode ser dose única ou repetida, a quantidade de gotas ou glóbulos a ser ingerida deve
ser especificada, etc.

baseado em apostila do Curso de Homeopatia da Associação Paulista de Homeopatia, da


farmacêutica Dra. Valéria Ota Amorim.

Introdução

Este estudo tem por objetivo organizar os sintomas mentais do The Complete Repertory por
medicamentos e temas. Temos a intenção de demonstrar que os sintomas mentais organizados
desta forma nos dão a compreensão da personalidade dos medicamentos homeopáticos.

A mente humana organiza o conhecimento por associações de idéias e é claro que as idéias não
são organizadas da mesma forma que um dicionário alfabético. Quando pensamos em uma bola
de futebol não a associamos à palavra bolo nem à palavra bispo porque todas têm a letra b como
letra inicial. Nos parece muito mais natural associarmos a palavra bola às palavras futebol, gol,
chute, etc. Fazemos nossas associações não pela grafia das palavras mas sim pelos significados
que elas nos suscitam.

Os Repertórios de origem kentiana organizam os sintomas mentais de forma alfabética,


contrariando a forma de associações a que estamos naturalmente acostumados. Se pudéssemos ter
um repertório que fosse organizado da mesma forma como organizamos as informações em nossa
mente, poderíamos ter um instrumento muito mais útil. Seu uso seria mais intuitivo e poderíamos
percorrê-lo com muito mais facilidade.

Tivemos este objetivo quando desenvolvemos nosso Repertório Temático. Neste repertório os
sintomas são organizados por cerca de 300 temas afins. Na Matéria Médica Temática Repertorial
temos objetivo semelhante.

Em geral nas matérias médicas repertoriais temos uma lista alfabética de sintomas. Sempre que
estudamos esta lista temos que organizar estes sintomas para que eles apresentem um quadro
característico de um determinado medicamento. Sem este estudo esta lista de sintomas não passa
de uma série de sintomas sem relacionamento. Por exemplo, poderíamos comparar estes sintomas
aos ossos do corpo humano. Podemos perfilar todos os ossos de um corpo baseados em seus
respectivos nomes. Poderíamos imaginar que esta fila de ossos seria uma organização
irreconhecível do que seria o corpo humano como um todo. Muito melhor seria ver como eles se
relacionam entre si, procurando organizá-los pela forma que eles se articulam. Organizando os
ossos desta forma poderíamos ter uma idéia muito melhor do aspecto do corpo humano. Da
mesma maneira procuramos relacionar os sintomas do repertório em nossa matéria médica. O
nosso objetivo é organizar os sintomas mentais para criar uma personalidade que identifique cada
medicamento. Associando os sintomas do repertório da mesma forma que organizamos o
conhecimento natural, é muito mais fácil se estudar os medicamentos homeopáticos e memorizar
seus sintomas.
Em todas as matérias médicas existe uma tentativa de organização dos sintomas. Os sintomas
orgânicos são organizados por sistemas. Nossa intenção é organizar os sintomas mentais por
tópicos ou temas. Para se utilizar este estudo é necessário que os sintomas de nossos pacientes
sejam organizados por temas. É claro que estes temas têm que ser compatíveis com os quase 300
temas que utilizamos para classificar os sintomas. Estando nosso caso clínico organizado por
temas, podemos consultar os temas correlatos na Matéria Médica Repertorial. Não precisamos ler
toda a matéria médica de um determinado medicamento, mas somente os temas que existem em
nosso caso. Isto representa uma grande economia de tempo. O diagnóstico diferencial é muito
mais fácil e preciso. Podemos estudar os medicamentos comparativamente por temas ou por sua
matéria médica individual . Neste estudo temos cerca de 870 medicamentos.

A Homeopatia é uma medicina que se baseia em uma semiologia voltada exclusivamente para a
avaliação sintomática. A qualidade do homeopata se distingue pela precisão na coleta dos
sintomas dos pacientes e por sua capacidade de comparar um quadro sintomatológico,
cuidadosamente organizado, com os repertórios e as matérias médicas.

Devemos ter o cuidado, durante a anamnese, de levantarmos um conjunto de sintomas que


expressem, em uma linguagem homeopática, o sofrimento do nosso paciente. Somente a partir
desta linguagem é que podemos ir à literatura para a busca do medicamento mais adequado. Da
mesma forma que o homeopata deve saber interrogar seu paciente para levantar os sintomas
importantes do ponto de vista homeopático, ele deve saber também onde e como buscar na
literatura o medicamento mais conveniente para o seu paciente.

Na Homeopatia dispomos de dois instrumentos básicos: a matéria médica e o repertório. A


matéria médica é a base do conhecimento homeopático. É nela que encontramos os sintomas
resultantes das experimentações homeopáticas. Temos também os sintomas provocados por
intoxicações acidentais, sintomas curados em pacientes, sintomas novos que ocorrem durante o
tratamento homeopático, sintomas caracterológicos dos pacientes e, por fim, a interpretação do
próprio autor a respeito dos medicamentos. Em geral, estas matérias médicas são organizadas por
medicamento. Os medicamentos são apresentados em ordem alfabética e, em muitas matérias
médicas, os sintomas são classificados por capítulos, procurando seguir uma referência
anatômica-funcional.

Quando queremos avaliar o nosso caso clínico é inviável, em termos de tempo, ler completamente
a matéria médica de todos os medicamentos disponíveis para podermos escolher um que seja o
mais semelhante ao nosso paciente. Temos que recorrer a algum tipo de índice para que nossa
pesquisa se dirija para um número limitado de medicamentos. Aí sim podemos estudar tais
medicamentos cuidadosamente e selecionar o mais adequado para a prescrição. Esse índice deve
ser preciso o suficiente para que possa realmente indicar os medicamentos mais semelhantes ao
nosso caso. É claro que, se o medicamento mais semelhante não estiver incluído nesta seleção,
somente podemos prescrever medicamentos de efeito parcial ou nulo. Por um lado esta precisão
depende da nossa capacidade de buscar em nosso paciente os sintomas realmente relevantes do
ponto de vista homeopático. Por outro lado o nosso índice deve ser preciso o suficiente para que
nós, dispondo de um quadro sintomatológico consistente, possamos consultar um número restrito
de sintomas que nos indicariam uns poucos medicamentos para serem estudados na matéria
médica.

Nós chamamos estes índices de repertórios. Hoje em dia eles se tornaram erroneamente muito
mais famosos que as próprias matérias médicas. É uma distorção provocada pelo uso excessivo
deste instrumento, em detrimento do estudo da fonte real do conhecimento da Homeopatia, que é
a matéria médica.
Mas como se criar um índice para uma área do conhecimento humano tão vasta como a
Homeopatia? Podemos decompor as matérias médicas em partes, ou seja, sintomas isolados, e
classificar estes sintomas de forma alfabética e pelos mesmos capítulos que existem nas matérias
médicas. Desta forma temos um índice alfabético de sintomas coerente com as matérias médicas.

Mas é ai que surgem os problemas: de que forma podemos decompor os sintomas sem que estes
percam a capacidade de expressar um determinado medicamento? Alguns repertórios decompõem
os sintomas até se chegar a pequenas unidades. É claro que estas unidades perdem a capacidade
de expressar as peculiaridades dos medicamentos. Mas imaginamos que, se pudermos selecionar
cuidadosamente um grupo pequeno destas unidades, podemos recompor um quadro sintomático
característico de um grupo de medicamentos. Esta é a forma analítica de se organizar os sintomas.
Encontramos esta linha de pensamento nos repertórios de Boenninghausen e Kent e na maioria
dos repertórios modernos.

Existe outra abordagem em termos de repertório que consideramos muito interessante, mas que
infelizmente não tem tido o mesmo apreço da comunidade homeopática. Alguns acreditam que
seria fundamental termos uma lista de sintomas que não perdessem suas características únicas.
Esta lista nos daria sintomas com um grau de individualização suficiente para que pudéssemos
identificar apenas um medicamento relacionado com este sintoma. Estes repertórios são
chamados de repertórios de concordância. Os mais famosos são o do Gentry e Ward. Baseados
em um sintoma bem modalizado, podemos ir à matéria médica, ler os demais sintomas do
medicamento e ver se ele representa completamente o nosso caso.

De forma geral estas são as duas principais linhas de pensamentos em termos de índices
homeopáticos. Ambas possuem suas qualidades e seus defeitos. Na linha analítica podemos criar
índices de sintomas muito extensos em um espaço relativamente reduzido. Muitos sintomas
básicos são compartilhados por muitos medicamentos. Por outro lado, os repertórios de
concordância tendem a se avolumar, pois cada sintoma corresponde a apenas um medicamento.
Seriam necessários diversos volumes para apresentarmos um índice completo dos sintomas
homeopáticos devidamente modalizados. Hoje em dia, com o uso da informática, este objetivo se
tornou perfeitamente possível e fácil. Este fato provocou um impulso extra para esta abordagem
relativamente esquecida no meio homeopático.

Em nosso Repertório Temático procuramos uma abordagem repertorial que contempla ambas
abordagens. Apresentamos sintomas genéricos compartilhados por diversos medicamentos, e
sintomas com individualização característica que excedem aos dos repertórios analíticos.

Nosso trabalho atualmente se dirige aos sintomas mentais, pois acreditamos que eles sejam os de
organização mais questionável nos atuais repertórios. Todos sabemos que os repertórios atuais
são principalmente compilação de repertórios antigos e muitas vezes de línguas diversas. Muitas
vezes temos rubricas diferentes mas de significados semelhantes ou mesmo iguais mas de grafias
diferentes. Como a organização dos sintomas é alfabética, estes sintomas estão dispersos e sem
relações. As referências cruzadas são insuficientes para mostrar todas as relações entre tais
sintomas. Em nosso repertório este problema é superado, pois os sintomas estão agrupados por
assuntos ou temas.

Nos repertórios analíticos devemos selecionar um grupo de sintomas para que possamos ter uma
idéia a respeito de um grupo de medicamentos a estudar. Se falharmos em selecionar
corretamente um grupo de sintomas característicos do nosso caso, o repertório se torna inútil para
qualquer seleção. No Repertório Temático temos uma grande vantagem, que é a matéria médica
do medicamento no contexto dos sintomas que procuramos. Por exemplo, se nosso paciente tiver
algum sintoma relacionado com morte, podemos ver todos os sintomas repertoriais e os da
matéria médica dos principais medicamentos homeopáticos agrupados no tema "morte" num
mesmo lugar. Tendo os sintomas agrupados por idéias ou temas, podemos realizar um
diagnóstico diferencial entre sintomas repertoriais ou de matérias médicas semelhantes de
diversos medicamentos e num mesmo lugar, coisa que as referências cruzadas jamais nos dariam.

Muitos sintomas de medicamentos que estão nas matérias médicas puras não estão nos
repertórios, ou estão classificados de uma forma abreviada que é difícil de entender. No tema
"desamparo" temos uma série de medicamentos vindos das matérias médicas puras que não têm
representação nos repertórios. Neste caso estes sintomas cobrem as falhas dos repertórios.

Este estudo oferece aos homeopatas uma seleção criteriosa de sintomas mentais extraídos do
repertório The Complete Repertory, de Roger Van Zandvoort, e das MMPs de Hahnemann,
Hering, T. Allen, H. Allen e Jeremy Sherr, organizados pelo método temático.

Foram selecionados 7400 sintomas mentais do The Complete Repertory e 5200 sintomas
completos das MMPs acima citadas. Os sintomas foram selecionados baseados em critérios de
peculiaridade homeopática. Nenhum sintoma raro, estranho e peculiar foi omitido. Os sintomas
de repertório e MMPs foram organizados em cerca de 300 temas mentais. Os temas foram criados
baseados nos principais assuntos abordados repetidamente nos sintomas. Temas como abandono,
morte, doença e desamparo, entre muitos, são exemplificados por sintomas repertoriais e das
MMPs.

Nos repertórios de origem kentiana os sintomas mentais são apresentados de forma alfabética.
Sintomas semelhantes, mas de grafias diferentes, estão distantes uns dos outros. As referências
cruzadas, infelizmente, são incapazes de apresentar todas as relações entre os sintomas. No RT
isto não acontece, pois todos os sintomas correlatos, tanto do repertório como das MMPs, são
apresentados no mesmo grupo.

Em cada tema temos inicialmente a apresentação dos sintomas repertoriais e posteriormente os


sintomas das MMPs referentes ao mesmo tema. Isto nos dá a oportunidade de observar a origem
dos sintomas repertoriais extraídos das MMPs. Muitas adições de sintomas e medicamentos aos
repertórios podem ser sugeridas, baseadas no reestudo criterioso dos sintomas das MMPs. Nos
sintomas das MMPs podemos observar modalizações importantes extraídas no processo de
desmembramento do sintoma e sua apresentação no repertório. Sabemos que um sintoma da
MMP contém muitas vezes diversos sintomas de repertório que são apresentados desmembrados,
na forma alfabética e sem relações. No sintoma completo extraído das MMPs podemos ver a
relação sucessiva e conseqüente entre os diversos sintomas repertoriais. A compreensão desta
seqüência de sintomas repertoriais presentes nos sintomas das MMPs nos dá o conhecimento
psicodinâmico dos medicamentos homeopáticos. Isto nos dá uma possibilidade de compreender
melhor a psique dos medicamentos.

Agora podemos compreender e criticar melhor a origem dos sintomas repertoriais e ter um
melhor entendimento dos sintomas mentais, consultando comparativamente o repertório e as
MMPs.

Temos também um índice analógico com mais de mil entradas. Neste índice podemos encontrar
os temas por sinônimos ou análogos. Por exemplo, não temos o tema "casamento", mas temos o
tema "união" no sentido sexual. Se consultarmos o índice encontraremos a palavra "casamento"
com indicação para o tema "união".

Na segunda parte do livro temos um dicionário das principais palavras utilizadas nos sintomas
mentais das matérias médicas puras.

No estudo mais aprofundado dos Repertórios e das Matérias Médicas Puras observamos que a
correta compreensão das palavras é da maior importância para o entendimento dos sintomas.
Você já deve ter assistido aulas de professores bem intencionados que procuraram dar uma
definição precisa de sintomas repertoriais baseados em dicionários antigos e modernos. Mas
também se lembra da experiência dolorosa de ouvir definições conflitantes dos mesmos sintomas,
dadas por outros bem intencionados professores. Muitas vezes é impossível, através de um
dicionário, mesmo que da mesma época em que foi descrito o sintoma, recuperar a intenção do
autor. A solução para este problema seria o de se atrelar a definição dos termos dos sintomas
homeopáticos ao significado das palavras usadas nos sintomas das matérias médicas puras. Neste
caso poderíamos ter as palavras usadas no repertório com o mesmo significado que elas possuem
nas matérias médicas puras, o que levaria a uma uniformidade na linguagem homeopática. Com
um dicionário de palavras baseadas nos textos patogênicos, temos um dicionário próprio da
Homeopatia que nos serve de guia para a linguagem homeopática.

Foi necessário estudar profundamente o significado das palavras mais importantes nos sintomas
na língua inglesa, procurar seus análogos e buscar semelhanças. Foi criado um dicionário com
mais de 4000 palavras na língua inglesa, sendo este constituído das principais palavras dos
sintomas mentais das MMPs, seus sinônimos e análogos. As palavras, em vez de serem definidas
por verbetes de dicionário, são neste caso exemplificadas pelos próprios sintomas de que elas
ocorrem. Pela leitura de diversos sintomas com a mesma palavra, podemos apreender seu
significado no contexto do sintoma homeopático e não como uma simples definição de
dicionário. Por exemplo, a palavra "hipocondria" nos textos clássicos de MMP pode ser, em
determinados sintomas, semelhante à melancolia ou, em outros sintomas, medo ou ilusão de
doenças, como na acepção moderna da palavra. Este estudo resultou na formação do Dicionário
Temático.

As informações sobre a pontuação dos medicamentos, bem como as fontes, foram suprimidas
neste estudo. É necessário um desenvolvimento extensivo no software de gerenciamento de
informações para que estes dados possam ser disponíveis. As classificações temáticas não são
axiomáticas. Elas procuram representar esforços intuitivos de organização de idéias. Estas
classificações estão sujeitas a críticas e à formação de novos temas. A participação da
comunidade homeopática na elaboração e desenvolvimento crítico dos temas é fundamental para
que esta abordagem se torne corrente entre nós. Este estudo só nos será útil se as classificações
temáticas forem intuitivas e naturais para a maior parte dos homeopatas.

Exemplos

No primeiro volume os medicamentos são apresentados em ordem alfabética (870


medicamentos):

Silícia

Abandonado - Abandono; sensação de abandono, sente que não é amado por seus pais, mulher e
amigos.

Aborrecido - Perturbado; avesso a ser perturbado.


Acidentes - S.; com acidentes. S.; com acidentes, naufrágio .

Acusado - S.; com acusações, é acusado injustamente de um crime.

Afogando - S.; de afogamento. S.; com um homem se afogando. Pular; impulso para pular no rio.
Disposição suicida; por afogamento.

Afundando - S.; com acidentes, naufrágio. S.; com um barco que está afundando. S.; com barco
afundando.

Agitado - Atividade. Transtornos por; ansiedade. Ansiedade; movendo-se de um lugar para outro.
M.; levando ele de um lugar para o outro. Irritabilidade; agitada.

Água - I.; com água. S.; de afogamento. S.; com um homem se afogando. S.; de inundação. S.;
com tempestades no mar. S.; com água. S.; com barco afundando. S.; com inundação.

Altura - Delírio; joga-se pela janela. Disposição suicida; se jogando de uma altura.

Amável - Amabilidade. Tristeza; em pessoas amáveis.

Ambição - Ambição; excessiva, ambicioso. Barganha. S.; com coisas desejadas. Cobiça;
comendo.

Amigável - Afetuoso. Desejo de companhia.

Amigo - Transtornos por: amizade frustrada. M.; de encontrar os amigos. Abandono; sensação de
abandono, sente que não é amado por seus pais, mulher e amigos.

Amor - Abandono; sensação de abandono, sente que não é amado por seus pais, mulher e amigos.
Irresolução; para casar.

Animal - I.; de animais. I.; que vê cachorros. I.; de insetos, rastejando em sua volta. I.; com
vermes rastejando. S.; ansiosos a respeito de animais. S.; de ser perseguido por gatos. S.; com
cachorros. S.; que cachorros grandes o seguem. S.; de ser perseguido por cachorros. S.; com
animais. S.; de ser perseguido por animais. S.; de ser perseguido por animais selvagens. S.; com
cobras. S.; com animais (ou insetos) daninhos. S.; com animais selvagens. S.; com vermes
rastejando. M.; de gatos. M.; de cachorros.

Antagonismo - Antagonismo; em relação a si própria. Contrário. Pensamentos; duas linhas de


pensamentos. Desejo, de contradizer.

Antecipação - Transtornos por; antecipação, pressentimento. Transtornos por; antecipação, por


atuar no palco. Antecipação. Antecipação; antes de exames. Ansiedade; de antecipação, para um
compromisso. Pressentimentos.

Apressado - Apressado; sempre está. Apressado; ao beber. Apressado; tendência para ser
apressado.

Arrogante - Arrogante.

Assassinado - S.; de assassinato. S.; de ser assassinado. S.; de ser estrangulado.


Atacado - I.; que vai se ferir. S.; de ser estrangulado. M.; de cachorros.

Ataque - Ansiedade; durante vertigem. I.; de desmaio. S.; com doença, epilepsia. S.; com doença,
vertigem. S.; com epilepsia. S.; que teve um ataque. M.; de ter um colapso.

Ateu - Ateu, falta de sentimento religioso. Indiferença; por sua religião.

Avareza - Avareza. Barganha. Ingrato; por avareza.

Bajular - Hipocrisia. Reverência; pelos que estão à sua volta.

Barulho - M.; de barulho. Sensível; sensibilidade dolorosa ao barulho. Sensível; ao menor


barulho. Sensível; ao barulho. Sobressalto; por ruído. Fala; a fala dos outros piora.

Brilho - M.; de relâmpago.

Cadáver - S.; com cadáveres.

Cair - S.; com quedas. M.; de cair . M.; do movimento para baixo.

Caprichoso - Caprichoso, imprevisível.

Casa - I.; que a casa está cheia de gente. I.; que há ladrões em casa. Casa, quer ir para casa. A
mulher é incapaz de trabalhos domésticos.

Clarividência - Clarividência.

Comendo - Cuidadoso por trivialidades; enquanto come.

Companhia - Companhia; desejo de companhia, piora quando está só. Desejo de companhia. M.;
de encontrar os amigos.

Compassivo - Benevolência.

Conduzido - S.; de ser agarrado pelo dedo. S.; de ser seguro pelo dedo.

Conhecimento - Cuidadoso por trivialidades; excessivamente pedante. preciso. S.; intelectuais.


Intelectual. Repugnância; pela vida. Memória; clara.

Consolação - Consolo; piora. Irritabilidade; consolo piora. Chorando; consolo piora.

Contradição - Transtornos por; contradição. Raiva; por contradição. Intolerante à contradição.


Intolerante à contradição; tem que se controlar para evitar violência.

Contrariado - Transtornos por; raiva, contrariedade. Violento; quando aborrecido.

Coração - Ansiedade; na região cardíaca.

Covardia - Covardia. M.; permanente. Sem caráter, vacilante, fraco, sem determinação.

Crescer - I.; que sua cabeça está aumentada.


Criança - Raiva; em crianças. Ansiedade; em alunos a respeito de suas lições escolares.

Criminoso - I.; que ele é um criminoso. I.; sobre criminosos. S.; com acusações, é acusado
injustamente de um crime. M.; de matar seu filho. Cleptomania.

Crítico - Censurador, crítico. Briguento; repreendendo.

Cuidadoso - Cuidadoso. Prudente, ansioso. Cuidadoso por trivialidades. Cuidadoso por


trivialidades; enquanto come. Meticuloso. Bagatelas; parecem importantes.

Culpa - Ansiedade; de consciência, culpa. I.; que ele é um criminoso. I.; que vai se ferir. I.; que
ele cometeu um erro. M.; de matar seu filho. Remorso. Remorso; por banalidades. Reprovações; a
si mesmo.

Depreciativo - Desdenhoso. Rindo; de assuntos sérios.

Desafiante - Provocador.

Desamparado - Agarrando; as crianças se agarram na mãe. Socorro; gritando por socorro.


Melhora ao ser seguro ou estar segurando. Proteção, quer constantemente a proteção de sua mãe.

Desapontamento - Transtornos por; amizade frustrada.

Desconfiado - Raiva; quando lhe olham. I.; que é perseguido. I.; que há ladrões em casa. S.; de ter
sido traído. M.; de encontrar os amigos. Desconfiança.

Desespero - Desespero. Desespero; de recuperar-se. Chorando; por desespero.

Desgosto - Transtornos por; mortificação, humilhação, pesar. Desgosto, mágoa.

Desgraça - M.; do mal. M.; da desgraça.

Desintegração - I.; que seu corpo está dividido.

Desprezado - S.; de humilhação. Brincadeira; aversão a gozações.

Destemido - Audácia. Destemido.

Dever - Ansiedade; de antecipação, para um compromisso. Ansiedade; em alunos a respeito de


suas lições escolares. Dever; sem senso de dever. M.; da responsabilidade. Indiferença; aos
compromissos. Sonambulismo; faz o trabalho do dia. Indigno de confiança; em suas promessas.

Diabo - Mania; demoníaca.

Dinheiro - Esbanja; por falta de organização.

Discussão - S.; com brigas, conflitos.

Dispersão - Inconstância. Persiste em nada.

Dividido - I.; que seu corpo está dividido. I.; de estar dividido em duas partes. I.; ela não possui
(ocupa) seu lado esquerdo.

Doença - Ansiedade; pela saúde. I.; que ela irá tornar-se louca. Desespero; de recuperar-se. S.; de
doença. S.; com doença, epilepsia. S.; com doença, vertigem. S.; com epilepsia. S.; que teve um
ataque. M.; de doença contagiosa, de doenças epidêmicas. Simulando; estar doente. Lavando;
sempre suas mãos.

Duplo - Confusão mental; de identidade; sensação de dualidade. I.; que seu corpo está dividido.
I.; que a metade esquerda do seu corpo não lhe pertence. I.; de estar dividido em duas partes. I.;
que é duplo. I.; de ser duplo. I.; de estar em diferentes locais ao mesmo tempo. I.; de estar em dois
lugares ao mesmo tempo. I.; ela não possui (ocupa) seu lado esquerdo. Pensamentos; duas linhas
de pensamentos.

Dúvida - Indeciso, cheio de dúvidas. Irresolução, indecisão. Irresolução; inconstante. Irresolução;


para casar.

E - Agarrando; as crianças se agarram na mãe. Proteção, quer constantemente a proteção de sua


mãe.

Egocentrismo - Transtornos por; egocentrismo, egolatria.

Egoísmo - Egocentrismo, excesso de auto-estima. Egoísmo, egocentrismo.

Energia - Ansiedade; com fraqueza.

Envenenado - S.; com cobras.

Erro - I.; que ele cometeu um erro.

Esbanjador - Esbanja; por falta de organização.

Escuro - Escuridão; piora. M.; de escuro. M.; de sufocação, à noite.

Estrangeiro - S.; de estar num país distante. S.; de estar num país estrangeiro.

Estranho - Excentricidade; para se vestir. Elegância; falta de elegância. M.; de estranhos.

Falar - Resposta; avesso a dar respostas. Conversa; piora. Embotamento; por conversação.
Avesso a que lhe falem. Quando lhe falam, piora. Timidez; para falar em público.

Falta - Companhia; desejo de companhia, piora quando está só. Desejo de companhia.

Família - Abandono; sensação de abandono, sente que não é amado por seus pais, mulher e
amigos.

Fantasmas - I.; que vê pessoas mortas. I.; que vê fantasmas. I.; que vê espectros, espíritos e
fantasmas. S.; com pessoas mortas. S.; que luta com fantasmas. S.; que é perseguido por
fantasmas. S.; com fantasmas, espectros. S.; de ser perseguido por fantasmas.

Feio - I.; de imagens assustadoras. I.; de imagens assustadoras, à noite, enquanto tenta dormir.
Filho - M.; de matar seu filho.

Fixado - I.; se ocupa com imagens.

Flutuando - I.; de estar elevado no ar.

Fogo - S.; com fogo.

Fracasso - Transtornos por; amizade frustrada. I.; que tudo irá falhar. M.; do fracasso no trabalho.
M.; do fracasso. M.; de empreender qualquer coisa. M.; de começar um novo empreendimento.
Empreende; nada, para que não fracasse.

Futuro - Ansiedade; pelo futuro.

Grande - I.; que sua cabeça é muito grande. S.; que cachorros grandes o seguem.

Homicida - M.; de matar seu filho. Matar; deseja matar.

Horrível - I.; com visões horríveis. Eventos horríveis e histórias tristes a afetam profundamente .

Identidade - Confusão mental; de identidade; sensação de dualidade. I.; que a metade esquerda do
seu corpo não lhe pertence. I.; que ele é um criminoso. I.; que é duplo. I.; de ser duplo. I.; ela não
possui (ocupa) seu lado esquerdo.

Imoral - Caráter; falta de caráter. Vigarista; enganador.

Impaciente - Impaciência. Impaciência; sempre.

Incapaz - Trabalho; incapacidade para ocupações. S.; de ser incapaz de gritar. M.; de ocupação.
M.; de começar um novo empreendimento. A mulher é incapaz de trabalhos domésticos.

Indiferença - Indiferença, apatia. Indiferença; aos compromissos. Indiferença; por sua religião.
Temperamento; fleumático, sereno, impassível.

Infecção - M.; de doença contagiosa, de doenças epidêmicas. Lavando; sempre suas mãos. Lavar;
mania de limpeza.

Infeliz - Transtornos por; compaixão.

Ingênuo - Infantil; comportamento infantil.

Inimigo - I.; de ser perseguido por inimigos. M.; de perseguição por inimigos.

Injustiça - S.; com acusações, é acusado injustamente de um crime.

Insegurança - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Ansiedade; em alunos a respeito
de suas lições escolares. Falta de autoconfiança. I.; que tudo irá falhar. Indeciso, cheio de
dúvidas. M.; de ocupação. M.; de empreender qualquer coisa. M.; de começar um novo
empreendimento. Irresolução, indecisão. Irresolução; inconstante. Irresolução; para casar.
Timidez; para aparecer em público. Timidez; para falar em público. Empreende; nada, para que
não fracasse.
Intolerante - Intolerante à contradição. Intolerante à contradição; tem que se controlar para evitar
violência.

Invadido - I.; que a casa está cheia de gente. I.; que há ladrões em casa. M.; de ladrões, ao
acordar.

Irreal - Sonho; como se estivesse num sonho.

Jovem - Infantil; comportamento infantil. S.; com o tempo da juventude.

Ladrão - I.; que há ladrões em casa. I.; que vê ladrões. S.; com ladrões. S.; de estar lutando com
ladrões. M.; de ladrões. M.; de ladrões, ao acordar. Cleptomania.

Lascivo - Transtornos por; excessos sexuais. Sensualidade; disposição sensual. I.; lascivas. S.;
lascivos, obscenos, sensuais. Fantasias; lascivas. Fantasias; lascivas, freqüentes e involuntárias.
Lascívia; após sonhos. Lascívia; paixão sexual. Ninfomania. Ninfomania; por menstruação
suprimida. Satiríase.

Leve - I.; de estar elevado no ar.

Loucura - Delírio. Delírio; amedrontado. Delírio; joga-se pela janela. I.; que ela irá tornar-se
louca. Insanidade, loucura. Mania, insanidade. Monomania.

Luta - S.; de batalhas . S.; com lutas. S.; que luta com fantasmas. S.; com brigas, conflitos. S.; de
estar lutando com ladrões. Briguento; repreendendo.

Luz - Luz; do dia piora.

Mãe- Agarrando; as crianças se agarram na mãe. Proteção, quer constantemente a proteção de sua
mãe.

Machucado - I.; que vai se ferir. M.; de gatos. M.; de cachorros.

Malévolo - I.; que ele é um criminoso. I.; sobre criminosos. S.; de crueldade. M.; de matar seu
filho. Matar; deseja matar.

Mania - Monomania.

Meditação - Abstração mental. Refletindo.

Megalomania - Transtornos por; egocentrismo, egolatria. S.; visionários. Arrogante.

Mentiroso - Mentiroso.

Metade - I.; que a metade esquerda do seu corpo não lhe pertence. I.; de estar dividido em duas
partes. I.; ela não possui (ocupa) seu lado esquerdo.

Meticuloso - Cuidadoso por trivialidades; excessivamente pedante, preciso.

Misantropia - M.; de pessoas, antropofobia.


Mordendo - M.; de cachorros.

Morte - Morte; desejo de morte. Morte; sente como se estivesse morrendo. Morte; sensação de
morte. I.; que ele está morto. I.; que vê pessoas mortas. I.; de estar para morrer. S.; com pessoas
mortas. S.; com a aproximação da morte. S.; com a morte. S.; que ele está para morrer. S.; com
um homem se afogando.

Mortificação - Transtornos por; mortificação, humilhação, pesar.

Movimento - M.; do movimento para baixo.

Mulher - Abandono; sensação de abandono, sente que não é amado por seus pais, mulher e
amigos.

Multidão - I.; que a casa está cheia de gente. M.; na multidão.

Música - Dançando; melhora. Dançando; desejo de dançar.

Negligência - S.; que negligenciou seu trabalho. Dever; sem senso de dever. Atrasado, sempre
muito atrasado. Persiste em nada. Adia tudo para o dia seguinte. Indigno de confiança; em suas
promessas.

Nostalgia - S.; com o tempo da juventude.

Notícias - Transtornos por; más notícias.

Observado - Raiva; quando lhe olham. Olhado; não tolera ser olhado.

Obstinado - Idéias; fixas. Monomania. Obstinado, teimoso. Seriedade, determinação.

Obstruído - Aversão; a intromissões. Perturbado; avesso a ser perturbado. Embotamento; por


conversação. Interrupção; avesso a.

Ocupado - Ocupado. Contando continuamente. Ocupação; afastamento da ocupação melhora.

Ofendido - Brincadeira; aversão a gozações. Ofendido; facilmente.

Ofensivo - Rude. Ofensivo, insultante. Briguento; repreendendo.

Oprimido - Ansiedade; opressiva.

Organização - Esbanja; por falta de organização. Desleixado, mal vestido.

Passado - S.; com eventos, há muito esquecidos. S.; históricos. S.; com o tempo da juventude.

Passivo - Indiferença, apatia. Falta de iniciativa. Temperamento quieto. Servil, subserviente,


submisso. Sem caráter, vacilante, fraco, sem determinação. Vontade; fraqueza de vontade.
Disposição submissa.

Perigo - Socorro; gritando por socorro.

Perseguição - I.; de ver imagens por todos os lados. I.; que alguém está atrás dele. I.; que é
perseguido. I.; de ser perseguido por inimigos. I.; que é perseguido. I.; que vê ladrões. S.; de ser
perseguido por gatos. S.; que cachorros grandes o seguem. S.; de ser perseguido por cachorros.
S.; de ser perseguido por animais. S.; de ser perseguido por animais selvagens. S.; que é
perseguido por fantasmas. S.; de ser perseguido. S.; de ser perseguido por fantasmas. M.; de
perseguição por inimigos.

Pontiagudo - I.; de alfinetes e agulhas. I.; que engole alfinetes. M.; de alfinetes, procura por
objetos pontiagudos embora tenha medo deles. M.; de alfinetes, de objetos pontiagudos e afiados.
Sensível; a objetos pontudos de aço apontados para ela.

Possuído - I.; de estar possuído.

Prazer - S.; de diversão. Êxtase.

Preocupado - Preocupação; excessiva.

Prestativo - Benevolência.

Raiva - Transtornos por; raiva, contrariedade. Raiva, tendência irascível. Raiva; em crianças.
Raiva; quando é consolado. Raiva; por contradição. Raiva; quando lhe olham. Raiva;
temperamento ressentido. Raiva violenta. S.; com raiva. Temperamento; colérico. Violento;
quando aborrecido.

Rastejando - I.; de insetos, rastejando em sua volta. I.; com vermes rastejando. S.; com vermes
rastejando.

Religioso - Indiferença; por sua religião. Afecções religiosas. Afecções religiosas; na tristeza.

Remorso - Remorso. Remorso; por banalidades.

Reprimido - Autocontrole, quer se controlar. Repressão; pela vontade, para ser virtuoso.

Repugnância - Resposta; avesso a dar respostas. Ansiedade; com cansaço da vida. Aversão; a
intromissões. Repulsa, repugnância. S.; com animais (ou insetos) daninhos. S.; repugnantes.
Repugnância; no trabalho. Olhado; não tolera ser olhado. Humor; repulsivo, asqueroso. Avesso a
que lhe falem. Tocado; aversão a ser tocado.

Reservado - Reservado.

Ressentimento - Raiva; temperamento ressentido.

Roubado - M.; de ladrões. M.; de ladrões, ao acordar.

Roupas - Excentricidade; para se vestir. Elegância; falta de elegância. Desleixado, mal vestido.

Sadismo - S.; de crueldade.

Sarcasmo - Rindo; de assuntos sérios.

Saudade - Casa, quer ir para casa. Saudade, nostalgia.


Saúde - Ansiedade; pela saúde. Desespero; de recuperar-se.

Selvagem - S.; de ser perseguido por animais selvagens. S.; com animais selvagens. S.; no
deserto. Autocontrole; perda do.

Sensível - Eventos horríveis e histórias tristes a afetam profundamente . Sensível; sensibilidade


dolorosa ao barulho. Sensível; ao menor barulho. Sensível; ao barulho. Sensível; aos odores.
Sensível; a objetos pontudos de aço apontados para ela.

Sexual - Transtornos por; masturbação. Transtornos por; excessos sexuais. Sensualidade;


disposição sensual. Relação sexual; sintomas mentais após relação sexual. I.; lascivas. S.;
sensuais. S.; sensuais, com ereções. S.; sensuais, de manhã. S.; sensuais com ejaculações. S.; com
relações sexuais. S.; lascivos, obscenos, sensuais. Embotamento; após ejaculações noturnas.
Afeminado. Fantasias; lascivas. Fantasias; lascivas, freqüentes e involuntárias. Hipocondria; após
ejaculação noturna. Histeria; após ejaculações noturnas. Irritabilidade; piora após relação sexual.
Lascívia; após sonhos. Lascívia; paixão sexual. Mal-humorado; após relação sexual. Ninfomania.
Ninfomania; por menstruação suprimida. Tristeza; por masturbação. Satiríase. Sensível; às
impressões sensuais. Pensamentos; sexuais. Cansaço da vida; na espermatorréia.

Si mesmo - Antagonismo; em relação a si própria. Ansiedade; por si próprio. Reprovações; a si


mesmo.

Simulação - Simulando; estar doente. Hipocrisia.

Solidão - Transtornos por: estar sozinho. Companhia; desejo de companhia, piora quando está só.
S.; no deserto. M.; de estar só. Tristeza; piora quando está só. Timidez; quando está só.

Sucesso - M.; do fracasso. M.; de empreender qualquer coisa. M.; de começar um novo
empreendimento. Persiste em nada. Empreende; nada, para que não fracasse.

Sufocado - Ansiedade; opressiva. S.; de ser estrangulado. M.; de sufocação, não consegue deitar.
M.; de sufocação, à noite.

Suicídio - Delírio; joga-se pela janela. Pular; impulso para pular no rio. Disposição suicida.
Disposição suicida; por afogamento. Disposição suicida; se jogando de uma altura.

Sujo - Sujeira; sujo. Sujeira; crianças que defecam e urinam em todos os lugares. Fezes; urinando
e defecando em qualquer lugar, em crianças. Lavando; sempre suas mãos. Lavar; mania de
limpeza.

Tédio - Cansaço da vida. Cansaço da vida; na espermatorréia.

Temeroso - Transtornos por; susto ou medo. Ansiedade; após susto. Delírio; amedrontado. I.; de
imagens assustadoras. I.; de imagens assustadoras, à noite, enquanto tenta dormir. S.;
amedrontadores. S.; amedrontadores, seguido de medo. S.; com tempestades amedrontadoras.
Fantasias; exaltadas e amedrontadoras. M.; permanente. M.; quando está deitado na cama.
Gritando; sente como se ela devesse gritar.

Tempestade - S.; de terremoto. S.; de inundação. S.; com tempestades. S.; com tempestades
amedrontadoras. S.; com tempestades no mar. M.; de relâmpago. M.; de tempestade. Tempestade;
piora durante.
Tempo - I.; de estar em diferentes locais ao mesmo tempo. I.; de estar em dois lugares ao mesmo
tempo. Atrasado, sempre muito atrasado.

Teorizador - Teorizando.

Timidez - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Desajeitado; por timidez. Timidez.
Timidez; quando está só. Timidez; envergonhada. Timidez; envergonhada e desajeitada. Timidez;
com outras crianças. Timidez; para aparecer em público. Timidez; para falar em público.

Toque - I.; sensórias de tato. Sobressalto; quando tocado. Tocado; aversão a ser tocado.
Chorando; quando tocado.

Trabalho - Transtornos por; trabalho mental. Transtornos por; trabalho mental, escrevendo.
Transtornos por; trabalho mental, escrever e ler. Trabalho; incapacidade para ocupações. S.; que
negligenciou seu trabalho. S.; com o trabalho. M.; do fracasso no trabalho. M.; de ocupação. M.;
do trabalho. M.; do trabalho literário. A mulher é incapaz de trabalhos domésticos. Repugnância;
no trabalho. Sonambulismo; faz o trabalho do dia.

Traído - S.; de ter sido traído. S.; de traição.

Tristeza - Eventos horríveis e histórias tristes a afetam profundamente . Hipocondria; com


transtornos abdominais. Hipocondria; após ejaculação noturna. Afecções religiosas; na tristeza.
Tristeza, desânimo, depressão, melancolia. Tristeza; piora quando está só. Tristeza; por
masturbação. Tristeza; em pessoas amáveis.

União - Irresolução; para casar.

Vaidade - Frívolo. Desleixado, mal vestido.

Vergonha - Desajeitado; por timidez. Olhado; não tolera ser olhado. Timidez; envergonhada.

Viagem - I.; que ele está numa viagem. S.; de estar num país estrangeiro. S.; com uma viagem.

Vigarista - Caráter; falta de caráter. Vigarista; enganador. Mentiroso.

Violência - Raiva violenta. Intolerante à contradição; tem que se controlar para evitar violência.
Violência. Violento; quando aborrecido.

Vontade - Falta de iniciativa. Repressão; pela vontade, para ser virtuoso. Vontade; perda da
vontade. Vontade; fraqueza de vontade.

Voracidade - Cobiça; comendo. Apressado; ao beber.

No segundo volume os sintomas são apresentados por temas:

Tema: Insegurança

Anac - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Falta de autoconfiança. Falta de
autoconfiança; por ser contradito. Irresolução, indecisão. Timidez; para aparecer em público.

Ang - Falta de autoconfiança. Confiança; falta de confiança no uso dos músculos voluntários, não
pode terminar o que tenta fazer. Irresolução, indecisão.

Arg-n - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Falta de autoconfiança. I.; que tudo irá
falhar. M.; de empreender qualquer coisa. Irresolução, indecisão. Timidez; para aparecer em
público. Empreende; nada, para que não fracasse.

Ars - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Falta de autoconfiança. Indeciso, cheio de
dúvidas. M.; de empreender qualquer coisa. Irresolução, indecisão. Irresolução; em projetos.
Irresolução; em trivialidades.

Aur - Falta de autoconfiança. Confiança; pensa que os outros não têm qualquer confiança nela,
por isso se torna infeliz. I.; que seus amigos perderam toda a confiança nele. I.; que tudo irá
falhar. Indeciso, cheio de dúvidas. M.; de homens. Irresolução, indecisão.

Bamb-a - Falta de autoconfiança. Falta de autoconfiança; se acha um fracassado. I.; que tudo irá
falhar. I.; que tudo é inseguro. Dúvida; a respeito da realização de seus planos. M.; que possa
dizer algo errado. Inquietação; interna, com indecisão para fazer algo. Timidez; para aparecer em
público.

Bar-c - Falta de autoconfiança. I.; que ele anda de joelhos. I.; de andar sobre os joelhos. Indeciso,
cheio de dúvidas. M.; de homens. Irresolução, indecisão. Irresolução; em atos . Irresolução; em
projetos. Irresolução; em trivialidades.

Graph - Falta de autoconfiança. Covardia; sem coragem de ter sua própria opinião. Indeciso,
cheio de dúvidas. Irresolução, indecisão. Irresolução; em trivialidades. Timidez; para aparecer em
público.

Ign - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Falta de autoconfiança. Covardia; sem
coragem de ter sua própria opinião. M.; de homens. Irresolução, indecisão. Irresolução;
inconstante. Irresolução; para casar.

Lach - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Falta de autoconfiança. Indeciso, cheio
de dúvidas. M.; de homens. Irresolução, indecisão. Irresolução; para casar. Timidez; para falar em
público.

Lac-c - Ansiedade; por duvidar de seu sucesso. Falta de autoconfiança. I.; que tudo irá falhar. M.;
de ser incapaz de cumprir seus deveres. Irresolução, indecisão.

Lyc - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Ansiedade; em alunos a respeito de suas
lições escolares. Falta de autoconfiança. M.; de homens. M.; de ocupação. M.; de empreender
qualquer coisa. M.; de começar um novo empreendimento. Irresolução, indecisão. Irresolução;
em atos. Irresolução; em trivialidades. Timidez; para aparecer em público. Timidez; para falar em
público. Timidez; mas capaz de falar em público.

Med - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Falta de autoconfiança. M.; que possa
dizer algo errado. Irresolução, indecisão. Adia tudo para o dia seguinte, o trabalho parece ser
interminável, ou como se nunca pudesse ser terminado. Timidez; para aparecer em público.
Timidez; para falar em público.

Nat-m - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Falta de autoconfiança. M.; que sua
memória falhe. M.; de homens. Irresolução, indecisão. Irresolução; em idéias. Irresolução; para
casar.

Petr - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Falta de autoconfiança. Covardia; sem
coragem de ter sua própria opinião. Indeciso, cheio de dúvidas. Irresolução, indecisão.

Sil - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Ansiedade; em alunos a respeito de suas
lições escolares. Falta de autoconfiança. I.; que tudo irá falhar. Indeciso, cheio de dúvidas. M.; de
ocupação. M.; de empreender qualquer coisa. M.; de começar um novo empreendimento.
Irresolução, indecisão. Irresolução; inconstante. Irresolução; para casar. Timidez; para aparecer
em público. Timidez; para falar em público. Empreende; nada, para que não fracasse.

Sulph - Transtornos por; antecipação, por atuar no palco. Falta de autoconfiança. Falta de
autoconfiança; se acha um fracassado. M.; de homens. Irresolução, indecisão. Irresolução; em
idéias.

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