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DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS

Trabalho individual de Química fundamental

O docente
________________________
Lic. Justino Elavoco Samaina

Caála, 2023

1
Instituto superior politécnico da caála

DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS

Tema:
Amidas, Lipidios, hedratos de carbono, aminoácidos, Peptideos e proteínas,
Perpeneos e esteroides, alcoloides e acetogeninas.

Nome: Roberto Rodrigues


1º Ano
Turma.103
Curso: Análises Clínicas

Caála, 2023
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Sumário
Introdução .......................................................................................................................................... 4
Fundametação teórica ..................................................................................................................... 5
Amidas ............................................................................................................................................... 5
Estrutura das amidas ....................................................................................................................... 5
Classificação das amidas ................................................................................................................ 5
1.2. Propriedades das amidas ........................................................................................................ 6
1.3. Nomenclatura das amidas....................................................................................................... 7
1.4. Prefixos do número de carbonos ........................................................................................... 7
1.6. Na amida, podemos identificar: .............................................................................................. 8
1.7. Na amida, podemos identificar: .............................................................................................. 8
1.8. Principais reações das amidas ............................................................................................... 8
Lipídios ............................................................................................................................................... 8
2.2. Classificação ............................................................................................................................. 9
2.3. Funções dos Lipídios ............................................................................................................... 9
2.3. Estrutura dos Lipídios .............................................................................................................. 9
2.4. Nomenclatura .......................................................................................................................... 10
Hidratos de carbono ....................................................................................................................... 11
3.1. Nomenclatura .......................................................................................................................... 12
3.2. Estrutura ................................................................................................................................... 12
3.3. Propriedades ........................................................................................................................... 13
3.4. Principais reações .................................................................................................................. 15
Aminoácidos .................................................................................................................................... 15
4.1. Classificação dos aminoácidos ............................................................................................ 15
4.2. Nomeclatura ............................................................................................................................ 16
4.3. Aminoácidos propriedades quimicas e fisicas ................................................................... 16
Químicas .......................................................................................................................................... 17
4.4. Principais reações .................................................................................................................. 17
Peptídeos ......................................................................................................................................... 17
5.1. Classificação dos peptídeos ................................................................................................. 18
5.2. Proteínas .................................................................................................................................. 18
5.3. Nomenclatura .......................................................................................................................... 18
Terpenos .......................................................................................................................................... 19
6.1. Classificação ........................................................................................................................... 19
6.2. Nomeclatura ............................................................................................................................ 20
6.3. Propriedades ........................................................................................................................... 20
Alcaloides e acetogeninas ............................................................................................................ 20
7.1 Nomenclatura. .......................................................................................................................... 21
7.2. Classificação ........................................................................................................................... 21
Conclusão ........................................................................................................................................ 23
Bibliografia ....................................................................................................................................... 24
Ligações externas........................................................................................................................ 24

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Introdução
A necessidade por uma união para a química foi abordada pela primeira vez
em 1860, por um comitê comandado pelo cientista alemão August Kekulé. A
conferência foi a primeira responsável pelo sistema de nomeação de compostos
orgânicos. A IUPAC é considerada o legado dessa conferência, com, por exemplo,
as ideias formuladas na conferência evoluindo para a atual Nomenclatura IUPAC
de compostos orgânicos, e por isso sustenta como um dos mais importantes
esforços de colaboração internacional na química. Desde então, a IUPAC é a
organização responsável pela nomenclatura dos compostos orgânicos, até sua
fundação como ela é hoje, em 1919. À época de sua fundação, o país de seu
idealizador, a Alemanha, fora excluída como punição à Primeira Guerra Mundial,
sendo admitida apenas em 1929, e novamente excluída durante o Terceiro
Reich no contexto da Segunda Guerra Mundial.

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Fundametação teórica

Amidas
As amidas são compostos orgânicos caracterizados pela presença de
um nitrogênio (N) ligado diretamente a uma carbonila (C=O). São substâncias
disponíveis de forma natural, uma delas é nas excretas dos mamíferos (ureia), mas
podem ser obtidas também por síntese artificial.

Estrutura das amidas

Classificação das amidas


 Classificação de acordo com o número de substituintes orgânicos

Assim como as aminas, as amidas são classificadas de acordo com o número de


radicais orgânicos substituintes que o nitrogênio tiver, porém, para as amidas,
temos que considerar que um dos ligantes do grupo obrigatoriamente será o grupo
acila, ou seja, teremos apenas amidas do tipo:

 Amida não substituída: possui o nitrogênio ligado a dois hidrogênios e um


grupo carbonila.

Exemplo:

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 Amina monosubstituída: possui o nitrogênio ligado a um hidrogênio, um
grupo carbonila e um radical orgânico. Nesse caso, em que um dos
hidrogênios foi substituído por uma cadeia carbônica, considere R como um
grupo orgânico.

Exemplo:

 Amina dissubstituída: possui o nitrogênio ligado a dois radicais orgânicos


e a uma carbonila. Nesse caso, os dois hidrogênios foram substituídos por
cadeias carbônicas.

Exemplo:

1.2. Propriedades das amidas


 Toda molécula de amida é polar.
 As moléculas de amidas interagem entre si por ligações de hidrogênio.

 Quando comparamos as amidas com os ácidos carboxílicos, elas


apresentam pontos de fusão e ebulição muito superiores.
 As amidas apresentam-se no estado sólido em temperatura ambiente, com
exceção da metanamida, que é líquida.
 São sustâncias mais densas que a água.
 A solubilidade das amidas em solventes orgânicos é melhor do que na água.
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 De forma geral, elas se desfazem facilmente.
 São sólidos incolores.
 Possuem odor característico.

1.3. Nomenclatura das amidas


A regra proposta pela União Internacional da Química Pura e Aplicada (IUPAC) para
a nomenclatura de uma amida é:

prefixo do número de carbonos + infixo + amida

1.4. Prefixos do número de carbonos


Cada quantidade de carbonos em uma cadeia orgânica apresenta um prefixo
exclusivo.

 1 carbono = met
 2 carbonos = et
 3 carbonos = prop
 4 carbonos = but
 5 carbonos = pent
 6 carbonos = hex
 7 carbonos = hept
 8 carbonos = oct
 9 carbonos = non
 10 carbonos = dec

1.5. Infixo

Está relacionado ao tipo de ligações entre os átomos de carbono na cadeia.

 Apenas ligações simples = an


 Uma ligação dupla = en
 Uma ligação tripla = in
 Duas ligações duplas = dien

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Exemplo de aplicação de nomenclatura em amida não ramificada

1.6. Na amida, podemos identificar:


 cinco átomos de carbono = pent;
 apenas ligações simples entre os carbonos = an.
O nome da estrutura é pentanamida.

Exemplo de aplicação de nomenclatura em amida ramificada

1.7. Na amida, podemos identificar:


 três átomos de carbono na estrutura principal = prop;
 apenas ligações simples entre os carbonos = an;
 Radical etil ligado ao nitrogênio = etil na posição N.

1.8. Principais reações das amidas


As três principais sínteses de amidas se dão por reações de ácidos carboxílicos
com a amônia (amida não substituída), reações de amônia, aminas primárias e
secundárias (amidas substituídas) com haletos de ácidos carboxílicos e reação de
ácido carboxílico com aminas primárias ou secundárias.

Lipídios
Os lipídios ou gorduras são moléculas orgânicas insolúveis em água e solúveis
em certas substâncias orgânicas, tais como álcool, éter e acetona.

Podem ser encontrados em alimentos de origem vegetal e de origem animal e seu


consumo deve ser feito de forma equilibrada.

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2.2. Classificação
Por causa de sua origem em nossa alimentação, não é difícil se ver uma
classificação trivial e útil na nutrição das gorduras em gordura animal e gordura
vegetal. Um exemplo de gordura animal é a banha de porco, uma gordura vegetal
comum é o azeite de oliva.

2.3. Funções dos Lipídios


Os lipídios apresentam funções importantes para o organismo, confira a seguir:

 Reserva de energia: utilizada pelo organismo em momentos de


necessidade, e está presente em animais e vegetais;

 Isolante térmico: nos animais as células gordurosas formam uma camada


que atua na manutenção na temperatura corporal, sendo fundamental para
animais que vivem em climas frios;

 Ácidos graxos: estão presentes nos óleos vegetais extraídos de sementes,


como as de soja, de girassol, de canola e de milho, que são usados na
síntese de moléculas orgânicas e das membranas celulares.

 Absorção de vitaminas: auxiliam a absorção das vitaminas A, D, E e K que


são lipossolúveis e se dissolvem nos óleos. Como essas moléculas não são
produzidas no corpo humano é importante o consumo desses óleos na
alimentação.

2.3. Estrutura dos Lipídios


Os lipídios são ésteres, isso quer dizer que são compostos por uma molécula de
ácido (ácido graxo) e uma de álcool (glicerol ou outro).

São insolúveis em água porque suas moléculas são apolares, ou seja, não têm
carga elétrica e por esse motivo não possuem afinidade pelas moléculas polares da
água.

Os alimentos de origem animal fontes de lipídios são:

 Carnes vermelhas

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 Peixes
 Ovos
 Leite
 Manteiga

Os alimentos de origem vegetal fontes de lipídios são:

 Coco
 Abacate
 Oleaginosas como castanhas, nozes, amêndoas e gergelim
 Azeite de oliva

2.4. Nomenclatura
Os nomes dos ácidos graxos baseiam-se em seus hidrocarbonetos
correspondentes.

Os ácidos graxos são longas cadeias hidrocarbonadas, com vários comprimentos e


graus de insaturação, que terminam em carboxilas, grupamentos ácidos. O nome
sistemático de um ácido graxo é derivado do nome do hidrocarboneto
correspondente, pela substituição do final por óico. Por exemplo, o ácido graxo
saturado com C18 é chamado de ácido octadecanoico porque o hidrocarboneto
correspondente é o octadecano. Um ácido graxo com C18 e uma dupla ligação é
chamado de octadecenoico; com duas octadecadienoico; e com três,
octadecatetranoico. A notação 18:0 denota um ácido graxo com 18 carbonos e
nenhuma dupla ligação, enquanto 18:2 significa que há duas ligações duplas. As
estruturas das formas ionizadas de dois ácidos graxos comuns ácido palmítico (C16
saturado) e oleico (C18 monoinsaturado).

Os átomos de carbono dos ácidos graxos são numerados a partir do terminal


carboxílico. Os átomos de carbono 2 e 3 são com frequência referidos,
respetivamente, como α e β. O carbono da metila na extremidade distal da cadeia
é chamado de átomo de carbono ω. A posição de uma dupla ligação é representada
pelo símbolo Δ seguido de um número em índice superior. Por exemplo, cis-Δ9
significa que há uma dupla ligação cis entre os carbonos 9 e 10; trans –Δ2 indica

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que há uma dupla ligação trans entre os carbonos 2 e 3. Uma alternativa é denotar
a posição de uma dupla ligação, contando a partir da extremidade distal, com o
carbono metílico como o número 1. Um ácido graxo ω-3, por exemplo, tem a
estrutura mostrada na margem. Os ácidos graxos se ionizam em pH fisiológico e
portanto, é adequado se referir a eles de acordo com sua forma de carboxilato: por
exemplo, palmitato ou hexadecanoato.

Entre os diversos ácidos graxos esterificados nos lipídios destacam-se:

 Ácido butírico: H3C-CH2-CH2-COOH

 Ácido palmítico: H3C-(CH2)14-COOH

 Ácido esteárico: H3C-(CH2)16-COOH

 Ácido oleico: H3C-(CH2)7-CH=CH-(CH2)7-COOH

 Ácido ricinoleico: H3C-(CH2)5-HC(OH)-CH2-CH=CH-(CH2)7-COOH

 Ácido linoleico: H3C-CH2-CH=CH-CH2-CH=CH-CH2-CH=CH-(CH2)7-COOH

 Ácido eleoesteárico: H3C-(CH2)3-CH=CH-CH=CH-CH=CH-(CH2)7-COOH

Hidratos de carbono
Os hidratos de carbono são substâncias constituídas por moléculas de carbono,
oxigênio e hidrogênio. Essas substâncias são mais conhecidas pela denominação
de carboidratos ou glicídios, a fórmula geral é CnH2nOn, onde "n" representa a
quantidade proporcional desses elementos (por exemplo: C6H12O6). Essa fórmula
equivale ao açúcar comum.

A principal característica dos hidratos de carbono é a ação energética, ou seja, se


quiser obter uma energia corporal é só fazer uso de uma alimentação rica em
carboidratos. Esta função é explicada pela porcentagem de calorias presentes em
alimentos ricos em carboidratos. Estes alimentos são em sua maioria de origem
vegetal como cereais, raízes, tubérculos, leguminosas e frutas. Essa classe de
nutrientes desempenha um papel importante na manutenção da saúde como parte

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integrante de uma alimentação equilibrada e saudável, e ainda na prevenção de
doenças.

3.1. Nomenclatura
Os hidratos de carbono (ou carboidratos) são compostos por carbono, hidrogénio e
oxigénio; são definidos como aldeídos ou cetonas de poliálcoois e têm uma fórmula
molecular geral de Cn(H2O)n. Os carboidratos são identificados com base no
número de polímeros (número de unidades) presentes na molécula:

 Açúcares: compostos por 1 ou 2 unidades

o Monossacarídeos: moléculas que contêm apenas 1 grupo de açúcar


verdadeiro ou potencial; não podem ser mais hidrolisadas em
unidades menores.

o Dissacarídeos: combinação de 2 monossacarídeos com a eliminação


de uma molécula de água

 Oligossacarídeos: combinação de 3–10 unidades de açúcar

 Polissacarídeos: combinação de > 10 unidades de açúcar

 Glicolípidos: ma molécula de sacarídeo ligada a um lípido

 Glicosaminoglicanos (GAG):

o Também conhecidos como mucopolissacarídeos

o Unidades repetitivas de dissacarídeos que contêm ácido urónico e um


aminoaçúcar

 Proteoglicano: cadeia de carboidratos ligada a uma cadeia polipeptídica

3.2. Estrutura
 Os carboidratos são constituídos por carbono, hidrogénio e oxigénio.

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 A base de todos os carboidratos é uma unidade de um monossacarídeo.

 Um monossacarídeo pode ser um polihidroxi aldeído (aldose) ou uma


polihidroxi-cetona (cetose).

 A estrutura empírica geral é Cn(H2O)n.

 Os carboidratos são compostos orgânicos organizados sob a forma de


aldeídos ou cetonas com vários grupos hidroxil ligados a uma cadeia de
carbonos.

 Os carboidratos podem ser representados estruturalmente tanto como


cadeia linear como em forma de anel:

o Estrutura de cadeia aberta: uma forma de carboidratos de cadeia


longa e linear

o Estrutura hemiacetal: O 1.º carbono da glucose condensa-se com o


grupo hidroxil do 5.º carbono para formar uma estrutura em anel (anéis
de 6 lados como a glucose são conhecidos como piranoses).

o Estrutura de Haworth: uma representação em 3D comum que usa a


estrutura do anel de piranose

3.3. Propriedades
Propriedades físicas

Estereoisomerismo:

Compostos que têm a mesma fórmula estrutural mas que diferem na configuração
espacial são chamados estereoisómeros:

 Diferentes arranjos espaciais dos grupos H e OH em volta de moléculas de


carbono assimétricas criam estereoisómeos diferentes, que podem ter
propriedades diferentes.

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 O número de possíveis estereoisómeros depende do número de átomos de
carbono assimétricos e pode ser determinado através da fórmula 2 n, onde n
= número de átomos de carbono assimétricos.

Enantiómeros: refere-se a dois estereoisómeros que são imagens espelho um do


outro

 As 2 formas espelho são denotadas como D ou L.

 A molécula de referência é o gliceraldeído.

 D: O grupo OH está à direita do “carbono ao lado do último” na cadeia (o


carbono de referência, que é C5 na glucose).

 L: O grupo OH está à esquerda do carbono de referência.

Propriedades químicas

Ligações glicosídicas:

Ligam uma molécula de açúcar a qualquer outra coisa

Ligações covalentes entre:

O grupo OH e o carbono anomérico (C1)

O grupo OH e outro composto (pode ser outra molécula de açúcar ou qualquer outra
coisa)

A formação da ligação resulta na perda de H2O

Nomenclatura baseada nos carbonos ligados e no anomerismo do carbono


anomérico (por exemplo, ligações glicosídicas α-1,4 ligam o carbono C1
(anomérico) ao 1.º sacarídeo (com um grupo hidroxil orientado na configuração α)
ao grupo hidroxil no carbono C4 do sacarídeo seguinte)

Glicosídeos: açúcares com uma ligação glicosídica a outra molécula.

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3.4. Principais reações
Nos alimentos que contêm carboidratos na sua formulação ocorrem duas reações
que merecem destaque, pela sua freqüência e pelos seus efeitos: a reação de
Maillard e a caramelização.

Exemplos:

Aminoácidos
Os aminoácidos podem ser definidos como moléculas orgânicas que apresentam
grupos — carboxila (-COOH) e amino (-NH3) — ligados a um único carbono,
denominado de carbono alfa. Esse carbono é observado no centro do aminoácido
e liga-se ao grupo amino, ao grupo carboxila, a um átomo de hidrogênio e a um
grupo variável, que é chamado de cadeia lateral ou grupo R.

4.1. Classificação dos aminoácidos


Os aminoácidos são agrupados, geralmente, de acordo com as características de
suas cadeias laterais. De acordo com essas características, podemos dividi-los em:

Aminoácidos com cadeias laterais apolares;

Aminoácidos com cadeias laterais polares;

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Aminoácidos ácidos (aminoácidos que possuem cadeias laterais com carga
negativa devido à presença de grupos carboxila);

Aminoácidos básicos (aminoácidos que possuem o grupo amino nas cadeias


laterais).

4.2. Nomeclatura

4.3. Aminoácidos propriedades quimicas e fisicas


Físicas

Aminoácidos são anfóteros, moléculas anfipróøcas, podendo doar ou receber


prótons (H+) de acordo com o conceito ácido- base de Brönsted-Lowry; pH
fisiológico → íon dipolar, denominado zwitterion, formado com a protonação do
grupo amino pelo ácido carboxílico. Variações do grupo carboxila: protonado e
desprotonado.

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Químicas
Grupo carboxílico (-COOH) na molécula confere caracterísøca ácida e grupo amino
(-NH2), caracterísøca básica → aminoácidos são anfóteros - reagem tanto com
ácidos como com bases formando sais orgânicos. Modo simplificado de representar
um átomo de carbono tetraédrico e seus subsøtuintes.

4.4. Principais reações


Existem 10 aminoácidos essenciais: arginina, histidina, isoleucina, leucina, lisina,
metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e valina. Os alimentos de origem animal
apresentam uma rica quantidade de proteínas e, consequentemente, grande
variedade de aminoácidos, o que não acontece nos alimentos de origem vegetal.

Exemplos:

Peptídeos
Os peptídeos são estruturas formadas com base na ligação entre duas ou mais
moléculas de aminoácidos. Os aminoácidos são moléculas orgânicas constituídas
por um grupo amina e um carboxila. A ligação entre os aminoácidos na formação
dos peptídeos é denominada ligação peptídica. Os peptídeos são classificados, de
acordo com o número de aminoácidos presentes em sua constituição, em
dipeptídeos, tripeptídeos, tetrapeptídeos, oligopetídeos e polipetídeos.

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5.1. Classificação dos peptídeos
Os peptídeos podem ser classificados de acordo com a quantidade de
aminoácidos presente em sua constituição, como veremos a seguir:

 Dipeptídeos: peptídeos formados pela ligação de dois aminoácidos;

 Tripeptídeos: peptídeos formados pela ligação de três aminoácidos;

 Tetrapeptídeos: peptídeos formados pela ligação de quatro aminoácidos;

 Oligopeptídeos: peptídeos formados pela ligação de poucos aminoácidos


(cerca de 10);

 Polipeptídeos: peptídeos formados pela ligação de vários aminoácidos


(acima de 10).

5.2. Proteínas
As proteínas são polipeptídeos formados por mais de 70 aminoácidos. Elas são
os componentes básicos de todos os seres vivos, e, além de fazerem parte de
suas estruturas, apresentam outras funções essenciais para o funcionamento dos
organismos, entre elas:

 transporte de substâncias;

 defesa contra agentes estranhos (anticorpos);

 catalisadoras de reações (essas proteínas recebem o nome de enzimas);

 regulação das atividades celulares ou fisiológicas;

 contração e motilidade, como é o caso da actina e da miosina.

5.3. Nomenclatura
Quando três aminoácidos se ligam por meio de duas ligações peptídicas tem origem
um tripeptídeo, se forem quatro quadripeptídeo, e assim sucessivamente.

Se uma molécula for formada por poucos aminoácidos ela vai ser chamada de
oligopeptídio, mas ao contrário, se forem muitos aminoácidos ela passa a se chamar
polipeptídeo. Fica assim definido:

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Dois aminoácidos = Dipeptídeo;

Três a cinquenta aminoácidos = Oligopeptídeo;

Cinquenta e um ou mais aminoácidos = Poliptídeo;

Ao perder um átomo de hidrogênio (H) ou uma Hidroxila (OH) cada unidade de


aminoácido passa a se chamar resíduo, por isso definido em grupo denominado R.

Já quando vamos nomear um peptídeo pequeno segue-se a sequência dos


aminoácidos que o constituem, inicia-se pelo resíduo aminoterminal – localizado na
ponta esquerda – e finalizamos no resíduo carboxilaterminal ou N-terminal – grupo
carboxila livre.

Exemplos

Terpenos
Terpenos, também conhecidos como terpenoides ou isoprenoides, são
considerados metabólitos secundários. Esse tipo de substância, presente nas
plantas, é responsável por funções definidas como não essenciais, embora elas
sejam tão importantes quanto os metabólitos primários.

6.1. Classificação
Os terpenos são classificados pelo número de carbonos que eles contêm. São
derivados das moléculas precursoras de cinco carbonos, o isopentenil difosfato

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(IPP) e seu isômero dimetilalil difosfato (DMAPP). Assim, a unidade básica contém
cinco carbonos e é chamada isopreno.

6.2. Nomeclatura

6.3. Propriedades
Químicas

As moléculas de terpenos são alcenos naturais que apresentam na sua composição


ligações duplas de carbono (C=C), no qual a presença de oxigênio no composto o
configura como terpenoide. Pode-se ainda observar outras funções químicas como
álcoois, ácidos, cetonas, aldeídos, éteres, epóxidos terpênicos ou fenóis.

Exemplos:

Alcaloides e acetogeninas
Os alcaloides são compostos derivados das aminas (compostos obtidos pela
substituição de um ou mais hidrogênios da amônia – NH3). Mais especificadamente,

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os alcaloides são aminas de cadeia fechada que possuem o nitrogênio entre
carbonos do ciclo.

7.1 Nomenclatura.
A nomenclatura dos alcalóides é complicada, por isso todos eles têm nomes
comuns com os quais se conhecem no mercado e na medicina. É costume designar
os alcalóides segundo o gênero ou espécie da planta de que procedem, tal como a
pliocarpina (de Pliocarpus jaborandi), a nicotina (Nicotiana tabacum) e a harmanina
(Peganum harmala), porém muitos outros se designam atendendo a diferentes
razões. Alguns recebem nomes baseados em seus efeitos fisiológicos, como ocorre
com a emetina (um emético) e a morfina (um soporífero). Os alcalóides da granada,
as peletierinas, se denominam assim em honra de Pelletier.

7.2. Classificação
Os alcaloides podem ser classificados quanto à sua atividade biológica, quanto à
sua estrutura química e quanto à sua origem biossintética (maneira de produção na
planta).

Podem ser divididos em três grupos:

 Alcaloides verdadeiros, que possuem anel heterocíclico com um átomo de


nitrogênio e cuja biossíntese se dá através de um aminoácido

 Protoalcaloides, o átomo de nitrogênio não pertence ao anel heterocíclico e


se originam de um aminoácido. Exemplo: mescalina e efedrina

 Pseudoalcaloides, são derivados de terpenos ou esteroides e não de


aminoácidos. Exemplo: solasodina

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Exemplos:

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Conclusão
Amidas são substâncias nitrogenadas que apresentam uma carbonila (C=O)
ligada a um nitrogênio (N).

O nitrogênio das amidas pode apresentar um ou dois radicais ligados a ele.

Podem ser classificadas em primárias, secundárias (monossubstituídas)


ou terciárias (dissubstituídas).

As amidas são polares, sólidas, realizam ligações de hidrogênio, possuem pontos


de fusão e ebulição elevados, são mais densas que a água e são mais solúveis em
solventes orgânicos,

Na nomenclatura de uma amida, utilizamos prefixo (do número de carbonos), infixo


(tipo de ligação entre os carbonos) e o sufixo amida.

As amidas cíclicas são chamadas de lactamas

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Bibliografia

 AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia: organismo. São Paulo:
Moderna, 1994.

 BERG, Jeremy, et al. Bioquímica. 6° edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,


2008.p. 332-334.

 BERG, Jeremy, et al. Bioquímica. 6° edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.

 COELHO, Alessandra. Vitaminas. Disponível em:


<https://web.archive.org/web/20100318062053/http://www.alessandracoelho.com.br/vitami
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 DELVIN, Thomas. Manual de Bioquímica com correlações clínicas. 1° edição. São Paulo:
Edgard Blücher Ltda, 2003.

 LEHNINGER, Albert Lester. Princípios de Bioquímica. Tradução Arnaldo Antônio Simões,


Wilson Roberto Navega Lodi.4.ed. São Paulo: Sarvier, 2006.p. 356-357.

 MASTROENI, Marco Fabio; GERN, Regina Maria Miranda.Bioquímica:Práticas


adaptadas.São Paulo: Atheneu.2008. p. 92-93.

 MORANDINI, Clézio; BELLINELLO, Luiz Carlos. Biologia: volume único. 2ª edição. São
Paulo: Atual, 2003.

 WELL, Jacques. Biochimie Génerale. 8° edição. Paris: Masson, 1997.

Ligações externas
https://brasilescola.uol.com.br/quimica/amidas.htm

https://brasilescola.uol.com.br/quimica/amidas.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/classificacao-dos-lipidios.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/hidrato-carbono.htm

https://tegrapharma.com/terpenos-canabicos-o-que-sao-para-que-servem-e-
propriedades/

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