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1º NIVEL, 1º SEMESTRE
Discentes: Docente:
Cremildo Valeriano
Agira Abduremane
Cremildo Valeriano
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Índice
Introdução ................................................................................................................................. 4
Objectivo geral .......................................................................................................................... 4
Objectivos específicos ............................................................................................................... 4
Metodologia .............................................................................................................................. 4
1. Ácidos Nucléicos............................................................................................................... 5
1.1. Estrutura dos ácidos nucléicos ...................................................................................... 5
1.1.1. Bases nitrogenadas ................................................................................................ 6
1.1.2. Açúcares ................................................................................................................ 6
1.1.3. Fosfato ................................................................................................................... 6
1.2. Degradação e síntese dos nucleotídeos púricos ............................................................. 7
2. Enzimas ........................................................................................................................... 10
Mecanismo de ação das enzimas ............................................................................................. 10
2.1.2. Sistema de regulação ..................................................................................................... 10
2.1. Etapas da respiração celular ........................................................................................ 12
2.1.1. Interacção das etapas: Glicolise/ Ciclo de Krebs/ cadeia transportadora de electrões
e Fosforilação oxidativa mitocondrial ..................................................................................... 12
Sistema de trasporte de oxigénio ............................................................................................. 14
Conclusão ................................................................................................................................ 15
Bibliografia ............................................................................................................................. 16
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Introdução
O presente trabalho fala dos temas intitular “Ácidos Nucleicos e Enzimas,” ao longo
desta pesquisa, perceber-se-á que os ácidos nucleicos são moléculas orgânicas
constituídas por polímeros, uma cadeia de subunidades determinadas nucleotídeos.
Entender-se-á também que as enzimas são biomoléculas que atuam como catalisadores,
sendo fundamentais para a regulação do metabolismo, porem a maioria das enzimas são
proteínas.
Objectivo geral
Objectivos específicos
Metodologia
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1. Ácidos Nucléicos
Os ácidos nucléicos são moléculas orgânicas constituídas por polímeros, uma cadeia de
subunidades determinadas nucleotídeos. Assim, para compreender os ácidos nucléicos,
é de suma importância conhecer antes a estrutura desses componentes que compõem
estas moléculas.
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1.1.1. Bases nitrogenadas
1.1.2. Açúcares
1.1.3. Fosfato
Os nucleotídeos podem ter um único grupo fosfato, ou uma cadeia de até três grupos
fosfato, ligados ao carbono 5' do açúcar. Algumas fontes, em química, utilizam o termo
"nucleotídeo" apenas para o caso de fosfato único, mas na biologia molecular, a
definição mais ampla é geralmente aceita
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Em uma célula, um nucleotídeo prestes a ser adicionado ao final de uma cadeia de
polinucleotídeos estará ligado a uma série de três grupos fosfato. Quando o nucleotídeo
se junta a cadeia crescente de DNA ou RNA, perde dois grupos fosfato. Portanto, em
uma cadeia de DNA ou RNA, cada nucleotídeo tem apenas um grupo fosfato.
A síntese de novo das pirimidinas A via da síntese de novo dos nucleotídeos pirimídicos
envolve, como primeiro passo, uma sintétase de carbamil-fosfato citoplasmática
(sintétase de carbamil-fosfato II) em que o dador de azoto é a glutamina. A segunda
reação é catalisada pela transcarbamílase do aspartato. O carbamil-aspartato sofre a ação
de uma desidrátase formando o dihidro orotato que é o primeiro composto cíclico da
via metabólica. O dihidro-orotato é substrato da desidrogénase do dihidro-orotato que
catalisa a sua oxidação a orotato. A desidrogénase do dihidro-orotato é uma enzima que
contém FMN como grupo prostético e que se situa na face externa da membrana interna
da mitocôndria tendo o centro ativo voltado para o espaço intermembranar. Os eletrões
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que resultam da oxidação do dihidro-orotato, via FMN, reduzem a ubiquinona a
ubiquinol e via complexos III e IV da cadeia respiratória acabam por reduzir o oxigénio
a H2O. O orotato formado vai reagir com o PRPP gerando o primeiro nucleotídeo desta
via metabólica: o orotidilato (OMP); a reação é catalisada pela fosforribosiltransférase
do orotato. O OMP por descarboxilação gera o UMP
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desoxi)ribose-1-fosfato; ver Equação 48). Equação 48 citidina ou uridina ou
timidina + Pi → citosina ou uracilo ou timina + ribose-1-fosfato ou 2’-
desoxiribose-1-fosfato No caso da citidina e da citosina o catabolismo envolve a
desaminação hidrolítica formando se, respetivamente, uridina e uracilo (ver
Equação 49). Equação 49 citidina (ou citosina) + H2O → uridina (ou uracilo) +
NH4 + No catabolismo das bases pirimídicas, ao contrário do que acontece no
caso das bases púricas, o anel sofre rotura formando-se CO2, amónio e β-
aminoácidos que podem sofrer a ação de enzimas catabólicas (convertendo-se
em CO2, amónio e/ou ureia) ou serem parcialmente excretados intactos na urina;
no caso da timina o β-aminoácido formado é o β-aminoisobutirato. A Equação
50 e a Equação 51 são equações soma relativas aos catabolismos do uracilo e da
timina. É de notar que, embora se tratem de vias catabólicas, ocorre, durante o
processo, um passo redutor em que se consome NADPH. O amónio é
transformado em ureia mas, dada a baixa taxa no metabolismo dos nucleotídeos
relativamente à dos aminoácidos, o seu contributo para esta formação é
relativamente pequeno
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2. Enzimas
A acção das enzimas ocorre por sua associação temporária com as moléculas que
estão reagindo, aproximando-as. Com isso, as enzimas podem enfraquecer também as
ligações químicas existentes, facilitando a formação de novas ligações. Elas se ligam a
moléculas específicas, denominadas de substratos, e em locais específicos, os sítios de
ativação, formando um complexo transitório. Ao fim do processo, esse complexo
decompõe-se, liberando os produtos e a enzima, que, geralmente, recupera sua forma,
podendo usada novamente para catalisar reações.
As enzimas podem ser reguladas por outras moléculas que aumentam ou reduzem sua
atividade. As moléculas que aumentam a atividade das enzimas são chamadas
de ativadoras, as moléculas que diminuem a atividade de uma enzima são chamadas
de inibidoras.
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Um inibidor pode se ligar a uma enzima e bloquear a ligação do substrato, por exemplo,
ao se ligar ao sítio ativo. Isso é chamado de inibição competitiva, porque o inibidor
"compete" com o substrato pela enzima, isto é, somente o inibidor ou o substrato podem
estar ligados em um determinado momento.
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Este gráfico mostra a taxa de reação versus a concentração de substrato para uma
enzima na ausência do inibidor, e para uma enzima na presença de inibidores
competitivos e não competitivos.
A parte esquerda deste diagrama mostra a inibição alostérica. O inibidor alostérico liga-
se a uma enzima em um local diferente do sítio ativo. A forma do sítio ativo é alterada
de forma que a enzima não se ligue mais ao seu substrato.
A parte direita deste diagrama mostra a ativação alostérica. O ativador alostérico liga-se
a uma enzima em um local diferente do sítio ativo. A forma do sítio ativo é alterada,
permitindo que o substrato se ligue com maior afinidade.
Praticamente todos os casos de inibição não competitiva (juntamente com alguns casos
exclusivos de inibição competitiva) são formas de regulação alostérica.
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Glicólise.
Oxidação do piruvato.
A acetil CoA produzida na última etapa combina-se com uma molécula de quatro
carbonos e passa por um ciclo de reações, produzindo por fim a molécula de partida, de
quatro carbonos. ATP, , e são produzidos e o dióxido de carbono é liberado.
Oxidação fosforilativa.
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Sistema de trasporte de oxigénio
Oxigénio é útil pois suas células precisam desta molécula na fosforilação oxidativa, a
última etapa da respiração celular. A fosforilação oxidativa é formada por dois
componentes estreitamente ligados: a cadeia de transporte de elétrons e a quimiosmose.
Na cadeia de transporte de elétrons, os elétrons passam de uma molécula para outra, e a
energia liberada durante essa transferência é usada para formar um gradiente
eletroquímico. Na quimiosmose, a energia armazenada no gradiente é usada para formar
ATP.
O oxigênio fica no final da cadeia de transporte de elétrons, onde ele aceita elétrons
e prótons para formar água. Se o oxigênio não estiver lá para aceitar elétrons (por
exemplo, se a pessoas não estiver respirando oxigênio suficiente), o ATP não será
produzido pela quimiosmose. Sem quantidades suficientes de ATP, as células não
podem realizar reações necessárias para seu funcionamento e, após um certo período de
tempo, podem até morrer.
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Conclusão
Ácidos nucléicos são a única maneira de uma célula armazenar informações sobre seus
próprios processos e transmitir essa informação aos seus descendentes. Quando os
ácidos nucléicos foram descobertos para ser o portador da informação hereditária, os
cientistas foram capazes de explicar o mecanismo para a teoria da evolução de Darwin e
Wallace e a teoria da genética de Mendel. E as enzimas estão no centro de cada um dos
processos bioquímicos. Actuando em sequências organizadas, elas catalisam cada uma
das reacções das centenas de etapas que degradam as moléculas dos nutrientes, que
conservam e transformam energia química e que constroem as macromoléculas
biológicas a partir de precursores elementares.
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Bibliografia
7. Raven, P. H., Johnson, G. B., Mason, K. A., Losos, J. B., and Singer, S. R.
(2014). Energy yield of aerobic respiration. In Biology (10th ed., AP ed., p.
137). New York, NY: McGraw-Hill.
8. Berg, J. M., Tymoczko, J. L., and Stryer, L. (2002). The regulation of cellular
respiration is governed primarily by the need for ATP. In Biochemistry (5th
ed., section 18.6). New York, NY: W. H. Freeman. Disponível
em http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK22448/.
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