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SÍNTESE HISTÓRICA DA CIÊNCIA DA HOMEOPATIA

“Os mais inestimáveis tesouros são: a consciência irrepreensível e a


boa saúde. O amor a Deus e o estudo de si mesmo oferecem uma; a
Homeopatia oferece a outra.”
DR. SAMUEL HAHNEMANN.

O vocábulo Homeopatia, derivada das palavras gregas homoios, que quer


dizer "semelhante", e páthos, que se traduz por "sofrimento", essencialmente,
significa tratar o semelhante com o semelhante.
O Pai da Medicina, Hipócrates, nascido na Grécia em 460 a.C. na ilha de Cós,
e falecido em 370 a.C. em Tessália, foi o precursor desta nobre Ciência.
Muito estudioso e pesquisador do campo da saúde viveu na mesma época que os
grandes filósofos gregos Sócrates e Platão.
Sua família já era tradicionalmente conhecida por legar de uma geração para
a outra a prática do que viria a constituir a Medicina. Hipócrates parece ter
percorrido toda a Grécia e chegou até o Oriente Próximo. Ele dirigiu a importante
Escola de Cós, que via a enfermidade como um mecanismo mórbido que deve ser
analisado em suas variadas manifestações, independente de sua causa original.
A medicina seria definida, portanto, como o ofício de cuidar do doente,
conforme as regras estabelecidas pela própria práxis, sob a inspiração do exame
atento e detalhado da situação em questão. Este movimento na área da saúde é
completamente atrelado à presença de Hipócrates em sua liderança.
O Pai da Medicina estabeleceu, em sua prática, quatro princípios
fundamentais: jamais prejudicar o enfermo; não buscar aquilo que não é possível
oferecer ao paciente, os famosos milagres; lutar contra o que está provocando a
enfermidade; acreditar no poder de cura da Natureza.
Desta forma o verdadeiro médico, para cumprir os preceitos de Hipócrates,
precisa seguir algumas normas, como: combater a raiz da enfermidade através de
seus opostos; atuar habilmente; agir no organismo enfermo com equilíbrio e bom
senso; oferecer ao doente a necessária educação; cuidar do indivíduo levando em
conta sua singularidade, seu tipo físico, sexo, faixa etária, entre outros fatores;
perceber o momento mais adequado de intervir no tratamento; levar em conta não
só a fração do organismo afetada, mas o seu todo; sempre se deixar guiar pela
ética.
Hipócrates criou a célebre doutrina dos quatro humores: sangue, fleugma ou
pituíta, bílis amarela e bílis negra, para melhor entender o funcionamento do corpo
humano, englobando a própria personalidade do Homem.
Conforme estes humores alcançam o necessário equilíbrio, a saúde está
presente no organismo; se um deles está em menor proporção ou em quantidade
excessiva, o desequilíbrio se instaura, provocando dor e enfermidades. Esta visão
hipocrática perdurou até o século XVIII.
O grande estudioso, que lutou constantemente contra o pensamento mágico e
supersticioso, oferecia três espécies de tratamento, a sangria, para acabar com os
excessos; o purgante, com o objetivo de complementar a purificação do organismo;
e a dieta, para prevenir a constituição dos maus humores.
O contato com a natureza é igualmente uma prescrição significativa, segundo
o famoso médico.
Para Hipócrates, as doenças estavam igualmente relacionadas ao meio
ambiente, ao clima, a uma determinada raça e à alimentação. Seus principais

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conceitos estão contidos em sua obra Aforismos, e muitos deles ainda têm validade
no mundo contemporâneo.
Fundamental também é sua ética, resumida no célebre Juramento de
Hipócrates. De acordo com alguns pesquisadores, porém, este paradigma que até
hoje se esforça para guiar a conduta médica pode ter sido criado bem depois da
época de Hipócrates. Mas com certeza foi pelo menos inspirado em suas atitudes
éticas.
Assim, Hipócrates percebeu que havia dois meios básicos de tratar o
paciente: através dos contrários (Alopatia) e através dos semelhantes
(Homeopatia).
Na forma dos "Contrários", a medicação age contra os sintomas.
Na forma dos "Semelhantes", os medicamentos têm capacidade de produzir
os mesmos sintomas apresentados pela pessoa que sofre, "A lei dos semelhantes".
Em ambos os casos ele acreditava que o médico estava apenas criando
condições corretas para aumentar o poder de recuperação interno, Vis medicatrix
naturae, que levava à cura.
Centenas de anos depois de Hipócrates, na Europa do século XVI, Paracelso,
recolocou os méritos do tratamento dos semelhantes pelos semelhantes.
Paracelso era o pseudônimo de Philippus Aureolus Theophrastus Bombastus
von Hohenheim, nasceu em Einsiedeln, na Suíça em 17 de dezembro de 1493, e
faleceu em Salzburgo, na Áustria, 24 de setembro de 1541 foi um médico, físico,
pesquisador suíço-alemão. A ele também é creditado a criação do nome do
elemento Zinco, chamando-o de Zincum. Seu pseudônimo significa "superior a
Celso, médico romano". Ele é considerado por muitos como um reformador do
medicamento. Também é aclamado por suas realizações em Química e como
fundador da Bioquímica e da Toxicologia.
Somente no século XVIII, entretanto, os princípios básicos foram formalizados
em um verdadeiro sistema de medicina integrativa pelo Dr. Samuel Hahnemann.
A Homeopatia é uma ciência baseada na experimentação, que pratica um
sistema terapêutico que contempla a totalidade do ser humano em detrimento de
doenças isoladas. Ela atua por meio de estímulos energéticos desencadeados por
medicamentos homeopáticos com o intuito de reequilibrar a energia vital dos
pacientes.
A Homeopatia é uma filosofia, lato sensu, holística, vitalística, pelo fato de
interpretar doenças e enfermidades como causadas pelo desequilíbrio ou distúrbio
da energia vital ou força vital no organismo de quem as apresenta. Desse
modo, ela vê tais distúrbios como manifestações em sintomas únicos e bem
definidos. Sustenta que a força vital tem o poder de se adaptar a causas internas
ou externas. É a lei da suscetibilidade homeopática, sob a qual um estado mental
negativo pode fazer surgir as manifestações genéticas hereditárias de
predisposições às doenças, chamadas de miasmas, as quais invadem o organismo
e produzem os sintomas das doenças.
A Homeopatia utiliza substâncias dos reinos: vegetal, animal e mineral para a
elaboração de seus medicamentos. Sua abrangência vai desde a infância à terceira
idade.
A Homeopatia é orientada por quatro princípios fundamentais: lei dos
semelhantes, experimentação na pessoa sadia, doses infinitesimais e o
medicamento único.
O princípio da lei dos semelhantes estabelece que uma doença específica
pode ser curada pela substância capaz de reproduzir os mesmos sintomas da
doença. Ou seja: o que causa mal a alguém “saudável” pode curar alguém doente.

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Se um veneno produz efeitos como vômitos em uma pessoa, a versão
homeopática, diluída, desse mesmo veneno poderá tratar pacientes com
problemas de vômitos recorrentes, e assim por diante.
A experimentação na pessoa sadia dita que os testes de medicamentos
homeopáticos realizados em pessoas saudáveis. Desta maneira, é possível avaliar
os efeitos objetivos e subjetivos e encontrar o “veneno que em doses homeopáticas
cura”.
As doses infinitesimais consistem na diluição dinâmica de um medicamento e
agitação (dinamização) para despertar propriedades latentes.
Neste princípio de tão diluído o remédio não há nenhuma molécula
mensurável do princípio ativo original. Alguns experimentos indicam que os
fenômenos da física quântica explicam a eficácia dos medicamentos homeopáticos.
O princípio da administração do medicamento único, afirma que a intervenção
inicial deverá ser realizada por vez, o paciente deverá tomar o medicamento que
contenha o maior número de estímulos para os sintomas que o paciente apresenta,
que é o simillimum do paciente.
Desta forma, o homeopata conseguirá avaliar a eficácia da terapia de forma
mais precisa.
O Pai da Homeopatia foi o médico Dr. Christian Friedrich Samuel Hahnemann,
mais conhecido como Dr. Samuel Hahnemann, nascido na Alemanha em 10 de
Abril de 1755 e falecido em 02 de Julho de 1843 em Paris.
Era filho de um pintor das famosas cerâmicas de Meissen.
O Dr. Samuel Hahnemann, assim como seus pais, teve uma sólida formação
espiritual, possuía uma fé devocional prática no DEUS CRIADOR, O Doador da
Vida, pois era cristão luterano tendo também uma origem judaica, como podemos
observar pelo seu sobrenome Samuel, que foi adotado posteriormente como sendo
o seu principal.
O significado do nome SAMUEL, em hebraico, é profético, pois significa,
"aquele que ouve ao Senhor DEUS".
O Dr. Samuel Hahnemann foi formado em medicina pela Universidade de
Erlandgen, em 1779, exerceu a profissão por vários anos, em Viena e passou a
exercer a medicina oficial da época.
Isto aconteceu antes de desiludir-se com os tratamentos médicos brutais e
duvidosos daqueles tempos.
Em função disso desistiu de praticar a medicina tradicional da época,
começou a estudar química e sustentava-se modestamente com seus escritos e
traduções. Até voltar à prática da medicina, já com o enfoque homeopático.
A partir de 1804 intensificou suas pesquisas no campo da nova ciência e
finalmente em 1810 publicou O primeiro tratado sobre Homeopatia, O ORGANON,
A ARTE DE CURAR.
Esta data ficou sendo um marco para a história da Ciência da Homeopatia
mundial.
O Dr. Samuel Hahnemann verificou que chacoalhando vigorosamente cada
dose diluída, o remédio resultante não só produzia menores agravamentos como
se tornara mais potente. Isto foi chamado de potencialização.
Também o conceito de força vital foi fundamental para o estudo da
Homeopatia.
Para o Dr. Samuel Hahnemann, o medicamento não atuava sobre a doença,
mas sobre a força vital do paciente, restaurando-lhe o equilíbrio interno.
O Dr. Samuel Hahnemann, contudo, rejeitou a ideia de ser a doença algo
separado, como uma entidade invasora e insistiu em que ela faz parte do

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mecanismo metabólico de um todo vital, ou seja nos aspectos do mental, do
emocional e do físico, onde se manifesta de modo visível, os desequilíbrios
energéticos e as desarmonias dos campos mentais e emocionais.
O Dr. Samuel Hahnemann publicou vários livros com suas experimentações,
através dos quais foi difundindo a medicina homeopática.
À época de sua morte aos 88 anos, em 1843 a Homeopatia já havia sido
divulgada e espalhada em toda a Europa, sendo esta ciência espalhada pelo
mundo.
Na Inglaterra, O Dr. Harvey Quin fundou em 1844 a Sociedade Homeopática
Britânica e colaborou com abertura do Hospital Homeopático de Londres, em 1850.
No final do século XIX, já existiam hospitais homeopáticos em toda a Europa,
Rússia, nas Américas e na Índia.
Aqui no Brasil, em 1810, o estadista brasileiro José Bonifácio de Andrada e
Silva, o Patriarca da Independência, grande naturalista e estudioso da mineralogia,
conheceu e interessou-se pela Ciência da Homeopatia ao se corresponder com o
Dr. Samuel Hahnemann, considerado o maior químico da época.
Em 1840, chegou ao Rio de Janeiro o conceituado médico francês Dr. Benoit
Jules Mure, para implantar uma colônia com mais cem famílias.
Em sua curta estada no Rio de Janeiro, Dr. Mure clinicou e difundiu a Ciência
da Homeopatia. Nesse mesmo período, conheceu Souto Amaral, célebre cirurgião
brasileiro, a quem ensinou os preceitos da Homeopatia.
O Dr. Mure recebeu uma licença imperial para colonizar a península de Saí,
em Santa Catarina, aonde chegou em 21 de novembro, data escolhida para
comemorar o Dia da Homeopatia e o Dia dos Homeopatas, no Brasil. Foi o Dr.
Mure que organizou a Escola Suplementar de Medicina e Instituto Homeopático de
Saí. No dia 21 de novembro de 1840 o médico homeopata francês Benoit Jules
Mure, fiel seguidor de Hahnemann, desembarcava na região litorânea que divide os
estados do Paraná e Santa Catarina conhecida por Barra do Sahy.
O Dr. Mure chegou ao Brasil com o objetivo de introduzir a homeopatia, mas
antes tentou implantar um projeto de colonização de orientação socialista francesa,
o Falastério do Saí. Em novembro de 1842 fundou a Escola Suplementar de
Medicina e Instituto Homeopático de Saí. Como não deu certo, pois não
encontrou respaldo, mudou-se para o Rio de Janeiro onde fundou o Instituto
Homeopático do Brasil, em 10 de dezembro de 1843, com a finalidade de difundir a
Homeopatia para o povo e de propagá-la em favor das classes pobres.
Segundo seus estatutos apresentados naquela ocasião (Apud GALHARDO,
1928, p.305-307), o Instituto tinha por fim "Propagar a homeopatia por meio de
ensino, publicações, experiências e prática desta ciência; e pela preparação dos
remédios homeopáticos, os mais puros e homogêneos que seja possível obter."
(art.1º).
A entidade era constituída por médicos, cirurgiões e outras pessoas que se
mostrassem interessadas em contribuir "com seus serviços, meios pecuniários e
valimento, na conformidade dos regulamentos e por espontaneidade." (art.2º).
Os estatutos estabeleciam ainda que a sociedade se dividia em duas seções:
“Central e filiais”. (art.3º). As exigências para a constituição de uma filial eram as de
“Se localizar fora da Corte, ter de 20 a 50 sócios, que também escolhiam uma
diretoria de três médicos ou cirurgiões ou pessoas hábeis a exercer a homeopatia,
além de sustentar pelo menos um consultório gratuito.”.
O seu primeiro secretário, João Vicente Martins, dirigiu-se à Câmara dos
Deputados em fevereiro de 1850, oferecendo medicamentos homeopáticos para
tratamento da epidemia da cólera e propondo que fossem criados hospitais onde

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estes pudessem ser ministrados, deixando a cargo do doente a escolha pelo
tratamento alopático ou homeopático. No mês seguinte, não tendo obtido resposta,
encaminhou novo oferecimento, sendo então ameaçado de deportação por sua
insistência e crítica ao tratamento utilizado pela medicina alopática.
Em 1847, surgiu uma dissidência entre os homeopatas que admitiam certos
princípios e práticas da alopatia, e que por isso julgavam primordiais os diplomas
de médico ou de farmacêutico conferidos pelas instituições de ensino oficiais
alopatas, para o exercício da medicina e farmácia homeopáticas.
Denominados "evolucionistas", opunham-se aos chamados "puristas",
reunidos em torno de Benoit Jules Mure e do Instituto, que defendiam a liberdade
de profissão, entendendo que a homeopatia podia ser praticada por quem
desejasse, após receber noções na Escola Homeopática do Brasil por meio de
livros, para os que residissem fora da capital do Império. Estes consideravam que a
alopatia, diversa da homeopatia, não podia habilitar ninguém a exercer a doutrina
de Hahnemann.
Os seguidores da homeopatia estudavam o Organon e Doenças Crônicas,
enfatizando o cuidado com o doente e não com a doença, assim como davam
ênfase a importância da tratamento dos miasmas, a origem das desarmonias.
Os "evolucionistas", separaram-se do Instituto Homeopático do Brasil e de sua
Escola, e fundaram a Academia Médico-Homeopática do Brasil. Criou-se daí por
diante uma polêmica constante pela imprensa entre os membros do Instituto,
partidários de Mure, e os da Academia, ligados a Duque-Estrada.
A partir de abril de 1848, com a partida de Benoit Jules Mure para a Europa,
foram fundadas outras filiais da Escola Homeopática do Brasil, como em São Luís
(Maranhão) em 1849, pelo professor Carlos Chidloé e o homeopata baiano Sabino
Olegário Ludgero Pinho, que continuaram a obra de Mure, de ensinar a homeopatia
para qualquer pessoa interessada.
Após sair do Brasil, Mure casou-se com Sophie Lemaire, uma homeopata
experiente e reconhecida e continuou a seguir seu ideal de fundar uma sociedade
mais justa. Decidiu, então, ir para o Cairo e, ao mesmo tempo, descobrir a origem
do Nilo, ainda desconhecida naquela época. Foram para o Sudão e depois para
Gênova, onde abriram um ambulatório e também ensinavam a prática da
homeopatia. Foi lá que os surpreendeu a epidemia de cólera de 1854. Dedicaram
noites e dias ao atendimento dos doentes.
Seu sucesso foi tal que chegavam doentes de localidades vizinhas para serem
atendidos. Entretanto, o governo não só não reconheceu seus esforços como
processou seus alunos por exercício ilegal da medicina. Mure, então, fechou o
ambulatório, mas a multidão, furiosa, dirigiu-se até a prefeitura aos gritos de
“Homeopatia ou morte!”. Foi necessário convocar o exército de Turim para conter a
revolta. Mure e Sophie voltaram para o Egito, onde Mure passou os últimos dois
anos de sua vida dedicado ao ensino da homeopatia para leigos. Depois de sua
morte, em 1858, Sophie permaneceu mais dois anos no Cairo, atendendo doentes.
Retornou para a França em 1860. Sabe-se que, 15 anos mais tarde, residia na
ilha de Jersey, dedicada a cumprir a última vontade de Mure: tornar suas obras
conhecidas do povo. Foi graças aos esforços de Sophie que as obras de Mure
sobreviveram.
Somente em 1912 foi criada a Faculdade de Medicina Homeopática do Rio de
Janeiro e o Instituto Hahnemaniano, sem data certa, sendo hoje a Escola de
Medicina e Cirurgia do Instituto Hahnemanniano com orientação totalmente
alopática, contrariando os princípios da homeopatia.

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Desde o início, a homeopatia foi completamente livre no Brasil, pois Mure
ensinou esta doutrina para todos aqueles que tinham interesse em aprendê-la, não
necessitando de formação médica.
Quando o Dr. Mure veio para o Brasil, o Dr. Hahnemann ainda era vivo e, com
certeza, sabia do que ele fazia por aqui, pois mantinha comunicação estreita com o
seu mestre. Há 167 anos a homeopatia foi introduzida no Brasil para o povo e
somente a 29 anos é tida como uma especialidade médica.
Sigamos o exemplo do Dr. Mure, o exemplo de Melanie, esposa de
Hahnemann, que foi a primeira homeopata não médica a exercer ativamente a
homeopatia, recebendo até mesmo autorização oficial para tal.
Continuemos a seguir o exemplo de Hahnemann, usando a arte de curar, que
prioriza os sintomas de alta hierarquia, energéticos, na hora da escolha do
remédio, bem como a identificação das doenças pelos miasmas. Não deturpemos
os ensinamentos de Mure para o povo, que permaneceu ao lado dos “puristas”,
que seguiam os ensinamentos da verdadeira homeopatia pura enfatizada por
Hahnemann durante toda a sua vida.
Assim, desde o ano 1840 a Homeopatia é exercida legalmente no Brasil.
Esta Ciência não se trata apenas como uma especialidade da Medicina, mas
tem amplo uso de domínio público.
Muito outros profissionais, ministros religiosos, teólogos, e até mesmo as
senhoras donas-de-casa, têm se valido dos benefícios desta eficaz terapia.
A Homeopatia está consolidada no Brasil, pois além de ser reconhecida em
1980 pelo Conselho Federal de Medicina, a Homeopatia é estudada no Brasil,
através de Cursos de Extensão Universitária da Ciência da Homeopatia.
A partir de 1979 a Homeopatia passou a constar no Conselho de
Especialidades Médicas da Associação Médica Brasileira e em 1980, do rol de
especialidades do Conselho Federal de Medicina, deixando de fazer parte das
medicinas alternativas e passando a constituir parte do que hoje se chama
medicinas integrativas.
O SUS, Sistema Único de Saúde a inclui em suas rotinas de atendimento e
hoje está estabelecida como política de Estado.
Há no País médicos, veterinários, odontólogos, além de farmacêuticos,
teólogos, psicanalistas, psicólogos, filósofos, agrônomos, e outros profissionais de
níveis superiores que trabalham oficialmente com a Homeopatia.
Há também a notável formação em Ciência da Homeopatia ministrada em seu
Curso de Extensão Universitária, chancelado pela Universidade Federal de Viçosa
(UFV), que com todo o seu embasamento legal e científico tem oficialmente
formado os Terapeutas Homeopatas, para o exercício desta profissão de grande
relevância para a saúde do povo brasileiro, em todo o território nacional.
Os Terapeutas Homeopatas, em decorrência da sua formação e capacitação
nesta Ciência, têm todo o respaldo legal, para exercer os seus trabalhos
profissionais, no território nacional, em consonância com o que preceitua a Portaria
397 de 09/10/2002, do Ministério de Trabalho e Emprego, Classificação Brasileira
de Ocupações, C.B.O. 3221-25.
A atuação profissional do Terapeuta Homeopata está consolidada nas
legislações pertinentes em vigor no País, e foi também validada pela Ação Civil
Pública nº 2006.71.00.033780-3 (RS) em sentença da Justiça Federal do Brasil que
confirma a legalidade da Portaria 971 do Ministério da Saúde: "Com relação à
Homeopatia o seu exercício por profissionais não médicos está previsto pela Lei n°
5.991/73".

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A Portaria nº 971, de 03 de Maio de 2006, que aprova a Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde, da
qual a Ciência da Homeopatia faz parte, é um grande avanço para a atuação dos
Terapeutas Homeopatas no SUS, à nossa população brasileira tão necessitada de
saúde integral para sua melhor qualidade de vida.
Entre as universidades brasileiras que permitem o ensino da Ciência da
Homeopatia, a maioria deixa a critério dos alunos a opção entre estudá-las ou não,
ao definirem as disciplinas relacionadas ao método como eletivas.
A Homeopatia foi difundida para todo o mundo e continua em plena atuação.
Atualmente, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aconselha os seus
estados membros a regular a Homeopatia de forma a garantir a inocuidade dos
produtos que são comercializados sem prescrição médica.
A OMS reconhece legalmente um aumento da utilização de produtos
homeopáticos em todo o mundo.
O documento de Estratégia da OMS sobre medicina tradicional 2002-2005,
aborda as questões de segurança, qualidade e eficácia da medicina tradicional
(MT) e medicina complementar e alternativa (MCA).
O principal objetivo destas estratégias é desenvolver um guia técnico de
controle de qualidade e segurança para produtos de MT/MCA.
Assim, estes documentos oficiais produzidos pela Organização Mundial de
Saúde afirma que esta promove a implantação desta prática em todos os sistemas
nacionais de saúde, dos países que integram a ONU.
O tratamento homeopático consiste em fornecer a um paciente sintomático
doses extremamente diluídas de compostos que são tidos como causas em
pessoas saudáveis dos sintomas que pretendem contrariar, sendo estes
potencializados através de técnicas de diluição, dinamização e sucussão que
liberaram energia. Deste modo, o sistema de cura natural da pessoa é estimulado a
estabelecer uma reação de restauração da saúde por suas próprias forças, de
dentro para fora. Este tratamento é destinado para a pessoa como um todo e não
somente para a doença.
Para a Homeopatia, os sinais e sintomas da maioria das doenças se instalam,
devido a um desequilíbrio do organismo no seu campo mais profundo que é a
energia vital, (organizadora de todos os sistemas). É possível que a energia vital
seja a reguladora do sistema psico-neuro-endócrino, que comandam todos os
sistemas e aparelhos do nosso corpo.
Desta maneira, se o organismo estiver em equilíbrio, suas defesas estarão
bem, o suficiente para não permitir que desencadeiem as doenças, sejam elas
psíquicas ou orgânicas.
Outro conceito relevante da Homeopatia diz respeito aos sinais e sintomas da
enfermidade, que são uma maneira do organismo reagir a alguma agressão
(estresse).
O interessante na Homeopatia é que através dos sinais e sintomas peculiares
ou particulares de cada pessoa numa determinada doença, o profissional pode
chegar ao medicamento homeopático personalizado daquele paciente.
A Homeopatia trabalha com medicamentos personalizados, em função do
quadro apresentado de cada paciente.
O medicamento homeopático personalizado pode ajudar a reequilibrar a
energia vital desse paciente, para que o organismo possa retornar ao seu estado
de saúde.
O medicamento homeopático personalizado pode ajudar na reestabilização do
organismo como um todo, para melhor lidar com essas situações.

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Os remédios homeopáticos não possuem princípios ativos químicos e sim
atuam por campo de energia vital metabólica. Para se preparar um medicamento
homeopático, o farmacêutico especializado em Homeopatia utiliza técnicas
específicas para extrair a energia da substância, que pode ser uma planta, ou
mineral, ou substância orgânica.
A informação da energia extraída destas substâncias fica armazenada nas
moléculas de água do remédio. Ao ingerir o medicamento correto, este vai
estimular o organismo a se reorganizar no seu campo de energia para retornar ao
seu equilíbrio normal, assim vai reforçar suas defesas psíquicas e orgânicas
(sistema psico-neuro-endócrino), para combater a doença, bem como impedir que
haja a vulnerabilidade do organismo para a recidiva da enfermidade.
Com isso a Homeopatia não só pode atuar no tratamento, mas também é
notável na prevenção das enfermidades.
Como as doenças são desencadeadas por muitos fatores, faz-se necessário
ao homeopata investigar e orientar o paciente no melhor caminho, eliminando
agentes estressores, que podem ser: um erro na alimentação, sedentarismo, abuso
de substâncias, etc.
Deste modo evita-se também os obstáculos na ação mais profunda da
medicação homeopática.
Em geral, existe um remédio homeopático profundo, que mais se encaixa com
a personalidade do paciente, isto vai ajudar a manter um melhor equilíbrio do
organismo para lidar com o estresse do dia a dia, bem como facilitar a pessoa ter
mais equilíbrio e motivação para fazer escolhas mais conscientes e buscar seus
sonhos adormecidos.
O que vai possibilitar melhor qualidade de vida ao nosso povo brasileiro, bem
como para todas as nações da Terra, com a prática da Ciência da Homeopatia.

"A Homeopatia repousa unicamente sobre a experiência. Imitai-me, mas


imitai-me bem e vereis a cada passo a confirmação de minha afirmativa.
A nossa arte com o tempo tornar-se-á o carvalho sagrado, o carvalho
de Deus. Estenderá seus ramos enormes, inabaláveis nas tempestades. A
humanidade que sofreu tantos males descansará sob sua sombra benéfica."
DR. SAMUEL HAHNEMANN.

OS QUATRO PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA HOMEOPATIA

A Homeopatia baseia-se em leis naturais fixas e imutáveis e são 4 seus Princípios


Fundamentais:
1 . LEI DOS SEMELHANTES
Hahnemann retomou o princípio da semelhança de Hipócrates (460 - 377 a.C.), quando
realizou a primeira experiência com quinino em si mesmo e sentiu que havia encontrado a
resposta à sua procura de uma arte de curar lógica e realmente eficaz e curativa. Realizou
suas experiências com metodologia científica, obtendo resultados que podem ser
reproduzidos quantas vezes se desejar.
Para melhor compreensão da diferença entre o princípio dos semelhantes e o princípio dos
contrários vamos usar uma imagem criada pelo homeopata americano Dr. Herbert A.
Roberts. Imaginemos um trem, representando a enfermidade, que corre a uma
determinada velocidade. Para aniquilar essa enfermidade podemos enviar um trem em
sentido contrário (medicamento alopático), ou podemos modificá-la enviando um trem no
mesmo sentido (medicamento homeopático), mas numa velocidade maior e que, após

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encontrá-lo, imprime ao conjunto uma nova velocidade. É assim que age o medicamento
homeopático: imprime à Energia Vital um padrão vibratório semelhante e mais forte que o
preexistente.
Pela Lei dos Semelhantes, as substâncias existentes na natureza (de origem mineral,
vegetal e animal) têm a potencialidade de curar os mesmos sintomas que são capazes de
produzir. Exemplificando de uma maneira bem simples: se uma pessoa ingerir doses
tóxicas de uma substância chamada Arsenicum album, irá apresentar sintomas tais como
dores gástricas, vômitos e diarréia; se, por outro lado, dermos essa mesma substância,
preparada homeopaticamente, a um enfermo que apresenta dores gástricas, vômitos e
diarréia com características semelhantes àquelas causadas pela substância em questão,
obteremos como resultado a cura desses sintomas.

2 . EXPERIMENTAÇÃO NO HOMEM SÃO


As experimentações com substâncias preparadas homeopaticamente, devem ser
realizadas em homens sãos para que possam ser usados para curar homens doentes. Por
que em homens sãos e não em animais? A doença se manifesta não só por sinais
objetivos observáveis pelos sentidos, mas também por sintomas e sensações subjetivas.
Não seria possível registrar completa e fielmente as sensações subjetivas de cães, ratos
ou gatos, pois estes não poderiam comunicá-los durante as experimentações.
Não existem dois seres humanos exatamente iguais na saúde ou na doença; cada um tem
sua individualidade, sua impressão digital. Poderiam os animais assemelharem-se aos
seres humanos mais do que os próprios seres humanos entre si? Para tratamento dos
animais ou das plantas usamos os resultados das experimentações nos seres humanos,
por analogia de sintomas, até que sejam realizadas experimentações específicas para
cada espécie.
As experimentações são realizadas pela administração de uma determinada substância a
um grupo de indivíduos (chamados de experimentadores), considerados saudáveis após
passarem por exames clínico e laboratorial, e que não sabem que substância estão
experimentando. Em cada experimentação, os sintomas físicos, mentais, emocionais, as
sensações e alterações no modo de ser e estar, de reagir e interagir com o meio, que vão
surgindo nos experimentadores, vão sendo cuidadosamente anotados e, posteriormente,
classificados e analisados, dando origem ao que chamamos de Patogenesia.
Muitos medicamentos foram experimentados e reexperimentados várias vezes e por
muitos autores. Outros medicamentos foram menos estudados e necessitam de novas
experimentações para ampliar nosso conhecimento com relação ao seu campo de atuação
ou potencialidade curativa. É a esses conjuntos de sintomas de um determinado
medicamento registrados em livros específicos, isto é, às Patogenesias, que o médico
homeopata recorre a fim de encontrar o medicamento mais semelhante a cada caso, o
medicamento que chamamos de Simillimum.
Diante do exposto, é fácil entender a impropriedade e erro do conceito que "se o
medicamento homeopático não faz bem, mal não faz". Como vimos, o medicamento
homeopático pode, potencialmente, provocar os mesmos sintomas que é capaz de curar.

3 . DOSES MÍNIMAS E DINAMIZADAS


No início de suas experiências, Hahnemann usava medicamentos diluídos, porém ainda
contendo matéria. Com o tempo foi percebendo que essas diluições ainda eram
suficientemente fortes para causarem, às vezes, sérias agravações quando os
medicamentos eram administrados aos pacientes. Devido a essas reações indesejáveis,
passou a diluir cada vez mais os medicamentos, percebendo que obtinha melhores
resultados quando eram também agitados. Foi assim que chegou às doses infinitesimais
(extremamente diluídas) e dinamizadas.
Observou que à medida em que a massa ia sendo diluída, mais energia as substâncias
pareciam desprender pelo processo de agitação. Não era a quantidade de substância que
importava, ao contrário, quanto menor a quantidade presente e quanto mais agitada era a
diluição, maior potencial de energia curativa possuíam. Portanto, o medicamento
homeopático é uma forma de energia que atua sobre a Energia Vital dos seres vivos. A

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dose diminuta prescrita pelo homeopata, não é mera diluição ou atenuação da droga forte.
Ela é o que se chama potência, isto é, algo que possui poder.
As doses mínimas e dinamizadas, que sempre foram e continuam sendo inseparáveis da
prática homeopática, têm sido com certeza o maior obstáculo à aceitação e adoção desse
método terapêutico com maior amplitude pelos médicos em geral. Por lidarmos com
sintomas subjetivos e com um tipo de energia extremamente sutil, as pesquisas devem ser
realizadas dentro de um novo paradigma, com outros instrumentos de avaliação e análise
dos resultados.

4 . MEDICAMENTO ÚNICO
Hahnemann recomendava o uso de apenas um medicamento de cada vez, ou seja, o
medicamento que contivesse o maior número de sintomas que o paciente apresenta.
Temos basicamente duas tendências: a UNICISTA, que usa apenas um medicamento para
tratar todos os sintomas de um determinado paciente, e a PLURALISTA, que usa vários
medicamentos, um para cada grupo de sintomas do paciente, como é feito na Alopatia.

BIOGRAFIA DE HAHNEMANN

No dia 10 de abril de 1755, nasceu Samuel Hahnemann, o médico que iria revolucionar os
métodos terapêuticos.
Christian Friedrich Samuel Hahnemann nasceu em 10 de abril de 1755, em Meissen, na
Saxônia. Seus pais lhe deram o nome de Christian, seguidor de Cristo; Friedrich, protegido
do rei; Samuel, Deus me escutou, em sinal de reconhecimento a Deus.
A Homeopatia foi a reforma completa da arte da Medicina, conhecida como Homeopatia;
porque a Homeopatia está tão intimamente associada com o nome de Hahnemann que o
estudo de sua história, com a apreciação devida do caráter dele são tão essenciais para
que
possamos compreender os diversos desenvolvimentos e fases dessa Reforma completa e
notável, que seria quase imperdoável para quem ensina Homeopatia omitir a tentativa de
avaliar o caráter do seu Fundador, assim como seria para o historiador das grandes
Reformas religiosas do século XVI omitir o estudo da vida e do caráter de Martin Lutero.
O pai da Homeopatia foi o médico alemão Samuel Hahnemann Christian Friedrich Samuel
Hahnemann nasceu no dia 10 de abril de 1755 em Meissen, no Estado da Saxônia, no
leste da Alemanha. Era um cristão de origem Luterana. Filho de um pintor de porcelana, o
garoto cresceu em um ambiente modesto e, graças a uma bolsa, pôde estudar em numa
renomada escola da região.
Desde cedo, Hahnemann demonstrou grande facilidade para línguas. Além do alemão,
aprendeu inglês, francês, espanhol, latim, árabe, grego, hebreu e caldeu. Tinha ainda
aptidões para as ciências naturais e grande interesse pela botânica.
Iniciou o curso de Medicina na Universidade de Leipzig. Porém, insatisfeito com o enfoque
exclusivamente teórico das aulas, Hahnemann transferiu-se para Viena.
Em 1781, Hahnemann defendeu sua tese de doutorado na faculdade de Erlangen.
Começou a praticar a medicina no povoado saxônico de Hettstedt. Meses depois, mudou-
se para Dessau, onde conheceu Johanna Leopoldina Henriette Küchler, enteada de um
farmacêutico. Em 1782, casaram e mudaram-se para Gommern – também no leste do
país.

SIMILIA SIMILIBUS CURENTUR


Embora considerado bom médico, Hahnemann demonstrou-se desiludido com a pouca
eficácia dos métodos terapêuticos usados na época. Para garantir o sustento da família,
optou por traduzir obras científicas, especialmente nas áreas de química e medicina.
Em 1790, Hahnemann traduziu o tratado Matéria Médica, do inglês Willian Cullen, que
relatava as propriedades curativas da Chinchona officinalis, ou quinina, contra a malária.

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Intrigado, Hahnemann testou em si mesmo a substância e desenvolveu sintomas
semelhantes aos da doença. Subitamente, tomou consciência do que ocorrera: quinina
acarretava sintomas semelhantes aos apresentados pela enfermidade que curava.

A NATUREZA QUE CURA


Hahnemann experimentou outras drogas como beladona, mercúrio, digital, ópio, arsênico e
diversos medicamentos de uso corrente na época. Os testes confirmaram sua teoria. Cada
remédio provocava uma doença similar àquela para a qual era ordinariamente receitado.
Similia similibus curentur ou "semelhante cura semelhante". Hahnemann desvendara o
princípio da Homeopatia.
HOMEOPATIA, UMA IDÉIA ANTERIOR A HAHNEMANN
Hahnemann publicou, em 1796, um importante ensaio chamado Um novo método para
averiguar os princípios curativos das drogas. Com ele, o médico descrevia suas
descobertas e começava a entrar para a história.
Na verdade, Hahnemann não é o pai das idéias básicas da Homeopatia. No século 5º a.C.,
Hipócrates, pai da Medicina, já afirmava que uma doença podia ser combatida com
substâncias que causavam sintomas parecidos. Hipócrates tentara a cura de certos males
com semelhantes.
Foi Paracelso (1493–1541), médico, pesquisador e filósofo que influenciou Hahnemann.
O mesmo princípio curativo já fora mencionado na Índia mais de 2 milênios antes. E, no
século 16, o suíço Paracelso afirmava que venenos ministrados em pequenas doses
podiam curar enfermidades.
Hahnemann, que conhecia e admirava os trabalhos de Hipócrates e Paracelso, tinha agora
a comprovação prática das idéias de seus mestres.

A NOVA TERAPIA
Hahnemann dedicaria o resto de sua vida a desvendar a cura pelo semelhante e
aprofundar-se nesta premissa. O princípio "Similia similibus curentur" foi batizado por
Hahnemann de Homeopatia – do grego "homoion" similar, e "pathos" doença.
Querendo fazer dela um método eficaz de tratamento, ele experimentava as substâncias,
registrava seus efeitos no organismo e passava a utilizá-las em doentes com sintomas
semelhantes.
Hahnemann começou seus tratamentos aplicando grandes doses. Mas, devido a efeitos
colaterais, procurou desenvolver um procedimento para proteger o paciente e evitar
intoxicações. Passou a diluir as substâncias para que fossem ministradas em pequenas
quantias.

O SACOLEJO DE CAVALOS DESVENDAM A TERAPIA


Sempre atento ao tratamento dos seus pacientes, Hahnemann notou que, quanto mais
afastado ficava o domicílio dos enfermos, mais rápidos e eficazes se mostravam os
medicamentos. A única diferença entre os remédios de quem residia próximo e de quem
residia longe eram os sacolejos sofridos durante o transporte a cavalo.
O sacolejo durante o transporte. O processo de dinamização veio a cavalo e à tona
Hahnemann concluiu que, se os processos de saúde, doença e cura são dinâmicos, o
medicamento também deveria sê-lo. Sendo assim, as substâncias homeopáticas deveriam
passar pelo chamado processo de dinamização: ao serem preparadas, deveriam sofrer
batidas fortes e ritmadas para despertar a energia contida nos elementos.
A nova terapia de Hahnemann era eficiente e agradável aos pacientes. Uma ótima opção
aos tratamentos primitivos e sem embasamento científico da época, como a prática de
sangrias, ingestões de purgantes e substâncias tóxicas.

DR. HAHNEMANN, O PROFESSOR


Em 1812, Hahnemann recebeu licença para lecionar na Universidade de Leipzig. Viveu na
cidade até 1821 com sua família (a esposa e 11 filhos, dos quais dois viriam a morrer).
Suas críticas aos métodos de cura da época esvaziaram-lhe a sala de aula. Aos poucos
alunos que restaram, ele propôs a formação de um grupo de "provadores de drogas".

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Neste período, redigiu uma obra onde estão descritos todos os sintomas e propriedades
das substâncias testadas por ele e seus discípulos.
A controvérsia em torno de seus métodos contribuiu para que Hahnemann mudasse várias
vezes de cidade. Em 1821, estabeleceu-se em Köthen, onde recebera autorização para a
fabricação de seus medicamentos. Por essa época, Hahnemann escreveu seu último livro
médico importante, intitulado Doenças crônicas, sua natureza e tratamento homeopático,
publicado em 1828.

REJEIÇÃO HOMEOPÁTICA
Foi em Praga, a cidade onde se proibiu seus médicos de praticarem a Homeopatia.
Os êxitos do método homeopático eram proporcionais às críticas que este recebia.
Médicos adeptos da medicina tradicional incitaram farmacêuticos contra Hahnemann.
Muitos consideravam a Homeopatia um sistema nulo, de valor puramente especulativo, e
até prejudicial à saúde.
Na Áustria havia um decreto que proibia sua prática. Em Praga, o médico que lançasse
mão dos novos métodos seria condenado a pagar multa. Reincidentes tinham o diploma
cassado e eram exibidos, como malfeitores, em praça pública.

A CÓLERA AJUDA E DIFUNDIR A HOMEOPATIA


Em 1831, um ano após a morte de sua esposa, Hahnemann ajudou a conter uma epidemia
de cólera na Europa. Seu sucesso no tratamento da moléstia chamou a atenção e
despertou interesse internacional. De vários locais do continente vieram agradecimentos e
elogios aos novos métodos do médico alemão.
Na Áustria, os governantes aboliram o decreto anti-Homeopatia, mesmo a contragosto. Na
França, as idéias de Hahnemann ganharam adeptos e nos EUA formou-se uma sociedade
homeopática.
A partir de 1832, vários médicos e cientistas propagaram a nova medicina: Romani em
Nápoles, Pierre Dufresne em Genebra, Des Guidi em Lyon, o professor Mabit em
Bordeaux e Petroz, Croserio, Curie, Léon Simon em Paris.

HAHNEMANN DEIXA A ALEMANHA


Em 1835, Hahnemann casou-se com uma jovem francesa, Melanie d'Hervilly-Gohier, e
mudou-se com ela para Paris.
As gotas homeopáticas são ministradas em pequenas doses do semelhante à doença
Na França, Hahnemann encontraria o reconhecimento ao seu trabalho que lhe fora negado
em seu país de origem. E sua transferência contribuiu para que a Homeopatia demorasse
mais a se propagar na Alemanha.
Hahnemann morreu aos 88 anos, em Paris, no dia 2 de julho de 1843. Seus estudos foram
rapidamente difundidos, serviram de inspiração para novas gerações de clínicos e
tornaram o mundo mais saudável.

DESVENDANDO A NATUREZA
Hahnemann não é o descobridor da Homeopatia, pois o princípio curativo desta é uma lei
da natureza. Seu grande mérito é tê-lo desvendado e aplicado ao uso medicinal.
Hahnemann e seus discípulos desenvolveram 100 substâncias curativas. Hoje há cerca de
3 mil delas. Ao longo dos anos, os métodos homeopáticos evoluíram muito. Mas seus
princípios básicos, desvendados por Hahnemann, perduram após mais de dois séculos.

A HOMEOPATIA NO BRASIL
A Homeopatia foi introduzida no Brasil por um dos discípulo de Hahnemann, o francês
Benoit-Jules Mure. Mure chegou ao país em 1840 e obteve apoio de D. Pedro II para a
prática, ensino e propagação da nova medicina.
A Homeopatia propagou-se no Brasil, recebendo apoio do pensamento positivista no final
do século 19. O método se propagou até o final da década de 20, sofrendo posteriormente
um lento declínio. Nos anos 60, a Homeopatia sobreviveu no país graças a nomes como
os de Abraão Brickman, Alfredo de Vernieri, Paiva Ramos, David Castro e Artur de
Almeida Resende Filho.
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São Paulo na década de 1920, a Homeopatia foi bem recebida no Brasil
Nas últimas décadas a Homeopatia voltou a ganhar notoriedade e prestígio. Hoje, o Brasil
é um dos países com maior número de médicos homeopatas do mundo e calcula-se que
milhões de brasileiros já tenham recorrido à medicina de Hahnemann.
No território nacional existem milhares de médicos, farmacêuticos, Terapeutas
Homeopatas exercendo a Homeopatia, e o mesmo número de farmácias especializadas.
E, para quem gosta de história, existe até o Museu de Homeopatia Abraão Brickmann, na
cidade de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

O IMPORTANTE LEGADO DO DR. SAMUEL HAHNEMANN


Cada medicamento homeopático experimentado em indivíduos humanos (sadios) provoca
uma série de sintomas (mentais, gerais e físicos), que devem ser semelhantes aos
sintomas do indivíduo doente, para que se consiga trazê-lo de volta ao estado de saúde.
Em vista disso, torna-se indispensável o conhecimento dos sinais e sintomas objetivos e
subjetivos do paciente, a fim de podermos encontrar o medicamento que mais se lhe
assemelhe. É por isso que o médico homeopata se interessa por particularidades
individuais, considerado estranho por quem não entenda o modelo homeopático.
Assim sendo, é imperioso realizar um interrogatório abrangente e minucioso, no qual o
médico homeopata busca compreender a totalidade sintomática característica do indivíduo,
manifesta na forma de ser e reagir frente as situações cotidianas, ao meio e às pessoas
que o cercam. Tudo que diga respeito ao paciente exprime o estado de sua vitalidade,
desde os conteúdos imaginários e fantásticos, passando pelos sonhos, sensações,
sentimentos e pensamentos, incluindo as características gerais e físicas que o
caracterizam. O médico homeopata espera que o paciente expresse os seus sofrimentos
físicos, psíquicos e emocionais de forma espontânea, sincera e detalhada, a fim de que
num clima de compreensão mútua (médico-paciente) possa-se desenvolver o trabalho de
equipe na busca do medicamento correto (individualizado).
Para isso ocorrer, torna-se fundamental ao paciente e aos que o acompanham a
observação constante do seu modo de pensar, sentir e agir, buscando entender as causas
profundas que o fizeram adoecer e renovando em si mesmo o diálogo interior na prática do
ensinamento grego: “conheça-te a si mesmo”. Devemos frisar que o entendimento íntimo
do ser humano é um trabalho difícil e incomum, mas pode ser adquirido de forma gradativa
segundo o esforço que cada um empregue nessa tarefa de auto-análise, estando nesse
conteúdo de “conflitos” (suscetibilidades), geralmente, o fator desencadeante para a
instalação de grande parte das doenças e enfermidades humanas.

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Em vista desse grau de complexidade do ser humano (equilíbrio bio-psico-sócio-espiritual),
que deve direcionar a escolha do medicamento homeopático individualizado, o tratamento
pode ser mais ou menos demorado, considerando-se também a gravidade e a duração da
enfermidade.
Para os sintomas físicos, com os quais estamos mais familiarizados segundo a medicina
convencional, devemos observar todas as particularidades ou modalidades que os tornam
característicos a cada indivíduo: tipo de dor ou sensação; localização e irradiação; época e
hora de surgimento; fatores de melhora ou piora; sintomas ou sensações concomitantes;
etc.
Quanto aos sintomas gerais, que representam as características generalizantes do
organismo e que se relacionam aos vários sintomas melhorando ou agravando-os,
devemos valorizar as seguintes modalidades: posições ou movimentos; temperatura, clima
ou estação do ano; condições atmosféricas e do tempo; comidas e bebidas; transpiração,
eliminações, evacuações; etc.
A grande importância dada por Hahnemann aos sintomas mentais, ou seja, às
características relacionadas ao pensar e ao sentir, ao caráter e à moral, mostra a
compreensão ampla que ele tinha do binômio doente-doença, por abordar um tema
(psicossomática) que apenas recentemente começa a ser valorizado pela medicina
convencional. São esses os sintomas mais difíceis de serem relatados, por constituírem
um plano mais importante da individualidade e por delatarem nossas “limitações” e
“fraquezas” (suscetibilidades) que, por defesa, buscamos esconder a todo custo. No
entanto, esses mesmos sintomas estão diretamente relacionados aos desequilíbrios
fisiológicos (sistema integrativo psico-neuro-imuno-endócrino-metabólico) que predispõem
o surgimento das diversas classes de doenças ou enfermidades (“mente sã em corpo
são”).
Na escolha do medicamento individualizado para o binômio doente-doença, a Homeopatia
Unicista procura abranger com um único medicamento a totalidade característica dos
sintomas, buscando na compreensão íntima do indivíduo as suscetibilidades mentais,
gerais e físicas que o fazem adoecer. Importa frisarmos que a Homeopatia não é inócua,
podendo causar danos ao organismo quando mal empregada, devendo-se evitar a auto-
medicação pouco criteriosa.
É de fundamental importância que o paciente (ou seus acompanhantes) observe o
aparecimento de qualquer mudança significativa após a ingestão do medicamento, em
todos os níveis (mentais, gerais e físicos), anotando-se as suas características
particulares, época de surgimento, duração, intensidade, etc. Algumas vezes, podem
ocorrer reações passageiras (agravação inicial dos sintomas, retorno de sintomas antigos,
episódios febris benignos, eliminação ou exoneração através da pele, das secreções ou
por vias naturais, etc.), indicando que o organismo está reagindo na busca de seu
equilíbrio e, por isso, devem ser respeitadas. Vale ressaltar que, quando ocorrerem, essas
reações benéficas são breves e acompanhadas de uma melhora do quadro geral,
tornando-se muitas vezes imperceptíveis. O surgimento de sintomas novos e
incomodativos que antes não existiam, além das reações intensas e prolongadas, devem
ser comunicados ao médico, de forma análoga aos efeitos adverso-colaterais do
tratamento convencional.
Com esses breves esclarecimentos, desejamos auxiliar os indivíduos a compreenderem
aspectos básicos do modelo terapêutico homeopático, familiarizando-os com conceitos e
condutas diversas do modelo terapêutico alopático ou convencional.
Segundo a compreensão homeopática do processo saúde-doença a verdadeira cura não
significa o simples desaparecimento deste ou daquele sintoma em si; ela requer que o
doente tenha atingido um ótimo estado de equilíbrio geral, físico, emocional e psíquico:
A busca por elementos naturais capazes de equilibrar a saúde, alia a moderna física
quântica à antigos saberes e cria sempre um novo método de tratamento.
A física quântica com seus medicamentos frequenciais e a terapêutica ortomolecular,
abrem novos horizontes para o tratamento integral do ser humano. Essa terapia é baseada
em sete remédios frequenciais capazes de alinhar a energia vital do organismo com a

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energia disponível no Universo, criando uma sinergia contínua e empatica às frequencias
originais, mantenedoras da vida em todas as suas formas e manifestações.
A energia vital está concentrada principalmente em 7 pontos do corpo – os mesmos que os
sábios indianos chamam de chacras (rodas de energia vital).
Os medicamentos foram selecionados porque se relacionam diretamente com os centros
de energia vital do organismo. Ao utilizar estas freqüências específicas, temos a proposta
de organizar o núcleo dessa estrutura energética porque é nele que os desequilíbrios têm
origem. Para a medicina quântica, antes de se manifestar física e emocionalmente, a
doença ocorre em um plano energético.
Na homeopatia clássica, há este grande desafio: encontrar um remédio que sozinho
elimine as causas de todos os sintomas apresentados pelo indivíduo. Encontrar este
remédio de fundo é complexo por várias razões, entre elas a dificuldade que muitos
pacientes têm em expressar o que sentem, exagerando algumas coisas e minimizando ou
omitindo outras.
A medicina quantica-frequencial por meio dos sete bio-fatores de auto organização é mais
simples nesse sentido.
As frequências "chaves" estão pré-definidas: são os sete medicamentos frequenciais que
atuam em um nível muito sutil do corpo.
Além disso, essa é uma conduta que uniformiza o procedimento terapeuta holístico
integral.
Todos os pacientes avaliados e que necessitem, vão tomar as sete frequências !
As pessoas estão sem energia. Elas se queixam de esgotamento e cansaço. Para uma
resposta positiva, então, é necessário recorrer a uma potência uniformizada. Mas isso é o
terapeuta quem avalia.
Esse conceito do campo energético é o mesmo proposto pelo criador da homeopatia,
Samuel Hahnemann. E é o mesmo princípio da física quântica – parte da física que estuda
a dimensão mais sutil da energia formadora da vida. Na saúde ocorre assim: quando você
sofre um baque emocional, ocorre uma desorganização energética. Isto é, as partículas da
nossa energia sutil ficam desordenadas e produzem sintomas. O objetivo do tratamento é
tocar e reorganizar esse nível de energia.
Os fatores se relacionam com cada um dos chacras, mas não curam esse ou aquele
centro de energia. Eles interagem, criando uma espécie de chave de acesso para
equilibrar o campo energético sutil. E, esse equilíbrio só acontece se o paciente seguir à
risca a orientação. Que tem ordem de grandeza.
Os sete bio fatores frequenciais são indicados para todos os indivíduos em desequilíbrio
físico, emocional,ou psíquico. É um tratamento indicado para pacientes com doenças de
fundo emocional, como depressão, síndrome de pânico, fobias, dores alternadas,infecções
reincidentes,etc.,e preventivo de vários outros quadros mórbidos !
A pessoa que adquire a compreensão do tratamento quântico frequencial sabe que nos
casos crônicos é importante passar pelo sintoma uma vez mais para que possa ocorrer a
cura. E quem entende isso fica mais tranqüilo nesse período. Já nos casos agudos, como
por exemplo uma amigdalite, logo após o remédio espera-se que ocorra uma melhora
progressiva dos sintomas.
É um procedimento perfeito também para casos de pacientes em dúvida de sintomas ou
com dificuldade de se expressar durante a entrevista ou anamnese clínica.
Vivenciamos hoje a mais fantástica revolução que o homem tem conhecimento na História.
Até aqui o homem viveu pequenas revoluções localizadas. É só rever a história evolutiva
em todos os ramos das ciências técnicas e sociais para constatar esta realidade.
Hoje a revolução não é mais com os conceitos exteriores do homem. Hoje a revolução é
com o próprio homem. A revolução é interior. Por isso mais dolorosa e mais angustiante e
envolve a cada ser do planeta, instruído ou não, poderoso ou não. Ninguém está a salvo
desta inquietação existencial a respeito do que virá.
Thomaz Khun nos lança o conceito de "paradigma".
De acordo com ele, "paradigma" é um conjunto de normas e conceitos que determinam
uma maneira de agir(16). Segundo Khun, até os anos 50 do séc. passado tínhamos um
paradigma estruturado nos conceitos atomísticos de Leucipo e Demócrito. Os conceitos
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biológicos, eram baseados no velho conceito mecanicista/newtoniano/cartesiano
determinista. Não podia ser diferente. Não estava errado pensar e agir assim. As fontes de
informações até então aceitas universalmente estavam corretas.
Só que a situação estava prestes a sofrer uma radical avaliação e o consequente desafio
para mudar de rumos. Estava em fase final a gestação de um novo paradigma. Uma nova
base para a explicação dos fenômenos que envolvem a pessoa humana e seu entorno.
Qual o fator revolucionário neste processo? Nada mais nada menos que a revolução
natural dos fatos. Ou seja, estava caindo por terra uma concepção fragmentária da
realidade: a de que a ciência evoluía gerando novas tecnologias e, portanto novas formas
de proceder. Nada mais correto quanto às consequências. Nada mais errado quanto ao
fato natural destas mudanças.
Não é a ciência nem a tecnologia que evolui. É o cérebro humano que evolui! É o homem
que aumenta suas capacidades perspectiva, analítica, descritiva e ativa da e sobre a
realidade. A tecnologia e suas conquistas são apenas consequências desta nova forma de
descrever e conceber os eventos. Nestes últimos milênios, o que evoluiu não foi, portanto,
a ciência e a tecnologia, mas o cérebro humano.
A partir desta evolução é que o homem concebe seus equipamentos. Assim o velho
paradigma que aceita a dinâmica, a evolução e a necessidade permanente de
modernização para seus equipamentos, não pode esquecer o ponto vital do processo
dinâmico que é a pessoa humana e seu destino. Não será este desvirtuamento a causa de
nossas crises atuais?
O velho paradigma está assentado na velha física e química primordial. Segundo estes
conceitos, os fenômenos biológicos são isolados e podem ser controlados de fora da
pessoa que decide e introduz variáveis poderosamente energéticas no meio interno, com
"alvos" específicos a atingir. Os resultados estão aí e são por demais convincentes. Neste
momento não cabe crítica nem protesto. Cabe apenas constatação e coleta de dados de
realidade, para que a mutação para as novas realidades se dê com o mínimo de traumas.
O novo paradigma, aproveitou o que permaneceu correto no modelo anterior. O modelo
atual está baseado na física quântica. Este modelo descreve todos os sistemas como
vibracional, virtual, cooperativo, integrativo, interdependente, e, no caso dos sistemas
biológicos, auto-analíticos e auto-reguláveis.
A moderna biologia, amparada nos conceitos da física quântica, não descreve mais os
seres físicos como um "amontoado de átomos e moléculas agindo determinística e
aleatoriamente". A moderna biologia descreve os seres vivos como sistemas
bioenergéticos, dotados de capacidade analítica e de biofeedback, agindo sincrônica,
harmônica e relativisticamente.
Nada é mais definitivo, no pensar ousado e arrojado do físico Geofrey Chew, autor da
"Teoria Boostrap" para explicar os fenômenos biológicos. Segundo Chew "a natureza não
pode ser reduzida a entidades fundamentais, como blocos de construção fundamentais da
matéria, mas tem de ser inteiramente entendida por intermédio da auto-consistência".
Do ponto de vista clínico, o centro das decisões em termos de homeostasia e alteração
desta exigindo nossa ação no sentido do reequilíbrio, não está e nunca esteve na questão
dos receptores de membrana, mas sim no centro gerenciador e administrador de todos os
eventos que ocorrem com aquele ser ou aquele sistema biológico: o DNA.
A descoberta dos receptores de membrana e sua ação é importantíssima, mas não é a
causa, mas sim o efeito de uma decisão maior. Todas as decisões em relação aos
fenômenos biológicos se dão a nível de DNA.
A partir de um turbilhão de eventos que ocorrem no nosso meio interno, a interação de
campos elétricos e magnéticos determinam o surgimento de uma forma de estrutura
energética, ainda muito questionada e questionável, que é a energia consciencial que
Hahnemann magistralmente em sua concepção filosófica do nosso sistema terapêutico
homeopático chamou de ENERGIA VITAL.
A energia vital é em nós a energia psíquica. Ela é de natureza magnética, ou bosônica
(bóson), para ficarmos de acordo com um termo da física quântica. A energia neuronal já é
uma energia mais "densa". Segue o conceito mais clássico de elétron. Ela novamente não
decide, mas cumpre ordens num sentido hierárquico de "autoria biológica". A energia
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psíquica ou vital, gerada a partir do DNA, induz à energia neuronal padrões vibratórios e
estes codificando e decodificando a informação recebida, por efeito cascata mandam suas
mensagens aos sistema auxiliares, endócrino e imunológico e estes por sua vez chegam
até os últimos sítios de ação na intimidade densa das estruturas que compõem os
sistemas e órgãos do sistema biológico, chamado corpo humano.
O corpo humano é biológico. A pessoa humana é psíquica. Da interação destes dois
campos dinâmicos e cooperativos temos a existência humana com seus altos fins: evoluir
permanentemente a partir do aperfeiçoamento de sua energia psíquica, consciencial e de
seu auxiliar direto na execução de seus insights: a energia eletromagnética cerebral.
A partir da física quântica, busca-se uma explicação para o surgimento de nosso universo.
Segundo os conceitos vigentes houve uma grande explosão e desta explosão resultaram
dois grupos de partículas, uma com energia mais compacta chamada de férmion e outra
de energia livre chamada bóson. Da interação destas duas partículas surgem os campos
eletromagnéticos.
A física clássica na montagem de seu paradigma e de seu modelo considerou primordial a
dimensão "material" da energia e constrói sobre este conceito seu edifício. Não podia ser
diferente. Eis aí uma constatação acabada para visualizarmos logicamente o que seja
evolução da ciência.
Quando houve condições tecnológicas e capacidade perspectiva intelectual pelo homem,
surge o novo paradigma e o novo modelo. A priori, o que também é muito natural, um tanto
enfático e entusiasmado, defendendo o aspecto magnético do comportamento virtual da
energia: comportamento virtual: partícula e onda ao mesmo tempo em que gerou o
conceito do princípio da incerteza de Heisenberg.
Da radicalização de um princípio e outro resultaram as duas correntes hoje, em todo o
pensamento e agir humanos, no geral, e na terapêutica em particular, na antiga luta
material/mecanismo/energia/vitalismo, que tanto sofrimento impôs a Hahnemann e a todos
os pensadores holísticos em todos os tempos e em todos os campos do agir humano.
Esta é a fantástica revolução que falei no início. Somos agentes privilegiados da História,
pois não somos mais expectadores, mas sim atores diretos no processo da mudança de
paradigmas:
Nem considerar apenas um ou outro aspecto da constituição básica de todos os sistemas
em nosso planeta, mas aceitarmos a composição virtual e constantemente cambiante da
energia: hora mais densa, hora mais livre.
Portanto, não só o homeopata, médico. farmacêutico ou qualquer outro profissional da
área de saúde que queira entender ou dar uma explicação lógica do que seja o Sistema
Hahnemanniano de tratar os sistemas biológicos em todas as suas formas de
manifestação: vegetal, animal e hominal, deve investir profundamente nos novos conceitos
tecnocientíficos a partir da física quântica. Não deve ignorar ou menosprezar o paradigma
anterior, mas fazer uma transmutação suave, segura e amadurecida, deixando atrás de si
pistas positivas para que os outros percam o medo de mudar e nos acompanhem com
confiança e satisfação.
Segundo os cientistas quânticos, a maior crise por que passam os pesquisadores hoje, não
é tecnocientífica, mas filosófica. Nenhum modelo tem consistência se não tem uma sólida
base filosófica, ou seja, não está amparado na energia psíquica/consciencial de seu
criador, pois é o aspecto filosófico da ciência que determina seu padrão ético e daí os fins
da pesquisa e a conduta dos aplicadores dos resultados da mesma.
Hahnemann neste sentido foi perfeito. Concebeu para nós um sistema com sólida base
filosófica, muito bem expressada na frase: "é unicamente a ruptura do equilíbrio da Energia
Vital que é a causa das enfermidades.

“No estado de saúde, a força vital imaterial, que dinamicamente anima o corpo
material, reina com poder ilimitado e mantém todas as suas partes em admirável
atividade harmônica, nas suas sensações e funções, de maneira que o espírito
dotado de razão que reside em nós possa livremente dispor desse instrumento vivo
e são para atender aos mais altos fins de nossa existência”.
(Samuel Hahnemann, Organon da arte de curar, § 9).
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Pesquisa realizada pelo Dr. Josué Campos Macedo

OS PRINCIPAIS REMÉDIOS HOMEOPÁTICOS

A Homeopatia emprega mais de dois mil remédios diferentes, extraídos de substâncias


vegetais, animais e minerais. Conheça aqui os principais e as características de cada um
deles.
A relação que se segue descreve os principais remédios homeopáticos e suas
características fundamentais. Nos casos mais complexos, no entanto, é essencial ouvir a
opinião de um Terapeuta Homeopata experiente. Não somente para os casos simples e
corriqueiros, como resfriados, gripes, pequenas inflamações, cólicas, etc., é necessário
buscar o atendimento técnico de um profissional formado na Ciência da Homeopatia, o
qual irá fazer um maior aprofundamento na questão da individualização pormenorizada do
medicamento.

Aceticum acidum
Profunda anemia com sintomas hidrópicos (retenção anormal de líquido), dificuldade na
respiração, vômitos, grande transpiração, inapetência, urina pálida e abundante, sensação
alternada de calor. Olheiras profundas e escuras. Grande sensibilidade ao frio, violenta dor
no estômago seguida de suores frios na fronte. Sede violenta, insaciável, acompanhada de
fraqueza e emagrecimento. Inspiração seguida de tosse.

Aconitum napellus
A angústia mental, a ansiedade, a agitação e o medo da morte são muito característicos.
Doentes jovens e sangüíneos (que têm aumento da massa sanguínea), de vida sedentária,
mãos quentes e pés frios, com agravação à tarde e à noite. Dores insuportáveis,
alternadas ou associadas com entorpecimento e formigamento. Dores de ouvido.
Sensação de peso doloroso por trás do esterno. Enfarte. Irregularidade menstrual
produzida por medo; mulheres sanguíneas. O primeiro remédio em todas as moléstias
agudas precedidas de arrepios e febre.

Actea racemosa
Usado para combater o abordo em mulheres reumáticas; facilita o parto quando tomado
alguns dias antes. De modo geral, os principais sintomas que indicam esse remédio são:
agitação e dor, com sensação de abrir ou de fechar no cérebro ou na cabeça. Útil em todas
as formas de alteração menstrual, lumbago, reumatismo, torcicolo. Indicado para pessoas
que falam em demasia, desconfiadas, que sofrem de dor de cabeça ligada à menstruação.
Um dos sinais mais típicos é a constante alternância entre problemas de ordem física e
psicomentais ou afetivos.

Aesculus hippocastanum
Especialmente eficaz no tratamento de hemorróidas. Prisão de ventre. Sensação de
inchaço no reto, a dor se agrava quando a pessoa anda ou se inclina. Moléstias do fígado
associados às hemorróidas, com dor mas sem hemorragia.

Agaricus muscaria
Sobressaltos e contrações involuntárias das pálpebras e de vários músculos. Nevralgia
facial (como se agulhas de gelo picassem o nervo doente), língua trêmula (prejudicando a
fala). Pestanejar nervoso. Perda de sangue pelas fossas nasais. Coceira nervosa no nariz,
vermelhidão com comichão ardente dos ouvidos, pés e mãos como se estivessem
queimados por geada. Frieira que coçam e ardem demais e erupções da pele. Excitação
sexual cerebral, com impotência física.
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Agnus castus
Apatia e impotência sexual, em especial dos homens, senilidade precoce nos moços por
abusos sexuais, impotência provocada por gonorréias repetidas, neurastenia sexual, idéia
de morte próxima. Um remédio importante para torcedura e mau jeito. Falta de leite nas
mulheres recém-paridas.

Allium cepa
Coriza com lacrimejamento brando e contínuo, dor de cabeça, opressão na raiz do nariz,
espirros, laringite catarral e tosse espasmódica (o doente evita tossir e leva a mão a
garganta, parecendo que a tosse vai despedaçá-lo). Dores nevrálgicas como um "fio",
nevrite traumática crônica depois de amputação, paralisia facial à esquerda e nevrites pós-
operatórias. Eficaz nas feridas dos pés causadas pelo atrito dos sapatos. Poderoso
remédio nas cólicas flatulentas das crianças. Agravação à tarde e ao ar quente, melhora ao
ar livre e fresco. Cólicas com gases.

Allium sativum
Gripe com ou sem febre, manifestando-se por ataque intenso das vias respiratórias com
dor e vermelhidão dos olhos que lacrimejam, corrimento nasal abundante, dores
opressivas na raiz do nariz, espirros, tosse, rouquidão, paladar e olfato perdidos.
Perturbações devido ao abuso da alimentação e dispepsia (dificuldade de digerir) com
fermentação, bronquite crônica com profusa e difícil expectoração mucosa e hálito fétido.
Hemoptise (expectoração sanguinolenta), tuberculose pulmonar, dilatação dos brônquios
com expectoração fétida e gangrena pulmonar.

Aloé socotrina
Maus efeitos da vida sedentária. Congestão venosa dos órgãos da bacia. Perda de firmeza
no esfíncter, hemorróidas com muco, diarréia matutina e flatulenta, precedida de grande
ruído intestinal. Fezes mucosas ou gelatinosas precedidas de cólicas que continuam
durante a evacuação e cessam logo após. Reto dolorido depois da evacuação, queda do
reto nas crianças, incontinência de fezes, mesmo quando estas são bem constituídas.
Agravação pela manhã. Piora também com hábitos sedentários, tempo seco e quente,
depois de comer ou beber, de pé ou andando. Melhora ao ar livre.

Alumen
Medicamento de grande ação sobre os vasos, constipação do ventre, secura e constrições.
Dor no alto da cabeça, como se tivesse um peso, e que melhora apertando a região com a
mão. Amígdalas enfartas. Palpitações ao se deitar sobre o lado direito. Desejo violento e
ineficaz de evacuar, o reto parece não poder expulsar as fezes, colo do útero endurecido.
Glândulas endurecidas. Hemoptises. Hemorragias. Úlceras da pele com a base
endurecida. Varizes. Ausência de cabelos ou pelos no corpo (alopecia).

Alumina silicata
Eficaz nas desordens nervosas crônicas. Dores de cabeça que melhoram com o calor.
Entorpecimento dos membros, formigamento ao longo dos nervos. Corizas freqüentes com
ulcerações no nariz. Tosse espasmódica. Piora com o ar frio, depois de comer e ficando
em pé.

Ambra grisea
Para pessoas nervosas e agitadas, que sofrem de vertigens e têm poucas reações
orgânicas. Insônia em pessoas franzinas e fracas. Idosos que esquecem as coisas mais
simples. Entorpecimento de partes do corpo. Tendência à queda de cabelo e unhas
frágeis. Cãibras nas mãos. Sensação de frio na barriga. Tosse espasmódica.

Amyl nitrosum
Desejo de estar ao ar livre. Convulsões como as epitéticas. Batimentos do coração e
carótidas. Dificuldade de respirar (dispnéia) e tosse sufocante. Asma, soluço e bocejo.
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Suores anormais depois da gripe. Cefaléia da menopausa. Ansiedade, como se algo
estivesse por acontecer.

Anacardium occidentale
Usado como tônico nos estados de debilidade orgânica ou nervosa, em especial na
diabetes insípida. Anafrodisia (falta de apetite sexual) e vermes intestinais.

Anacardium orientale
Desconfiança. Grande alívio depois de comer. Debilidade senil e de origem sexual. Perda
da memória, especialmente nos velhos esgotados. Delírio religioso com preocupação de
salvar a própria alma. Duas vontades opostas. Ofende-se facilmente. Insônia do
alcoolismo. Mau hálito. Dor no estômago. Evacuação difícil mesmo para fezes moles.

Antimonium crudum
Agravação pela água fria, interna ou externamente. Caracterizado por uma língua revestida
de camada espessa e branca como leite (saburra). Extrema irritabilidade e enfado. Sono
durante o dia. Remédio clássico dos problemas gástricos simples. Muitos gases depois de
comer. O cheiro de comida provoca náuseas. A criança vomita o leite coalhado e logo
sente fome. Reumatismo que torna a planta dos pés muito sensível, unhas fendidas e
quebradiças. Rachaduras nos cantos da boca, com crostas e sangramento. Diarréia
aguda. Hemorróidas que emanam um muco semelhante à claro de ovo. Erupções nos
órgãos genitais.

Antimonium tartaricum
Acúmulo excessivo de mucosidade no peito, com expectoração difícil e insuficiente.
Opressão. Dispnéia. Suores frios. Face pálida ou azulada. Grande sonolência. Bronquite e
asma pulmonar. Face coberta de suor frio. É um remédio valioso para a forma catarral das
asmas, lumbago e fotofobia (horror a luz). Peso no cóccix. Pode ser dado na varíola desde
o começo.

Apis mellifica
É o grande remédio para os edemas (inchações pálidas e cor de cera) sem inflamação.
Dores picantes que pioram com o calor.

Argentum metallicum
Vertigem com sensação de estar envenenado, vertigem ao ver a água correr. Dores de
cabeça que aumentam lentamente e desaparecem de repente. Remédio das cartilagens.
Emissões de esperma sem ereção.

Argentum nitricum
Indicado para crianças secas e enrugadas como idosos. Dor de cabeça profunda ou que
incide num dos lados da cabeça (hemicrania). Sensação de dilatação em alguma parte do
corpo. Sensação de cabeça muito avolumada. Medo de andar só. Fotofobia. Medo de
lugares muito frequentados. Melancolia e depressão mental. Tremor em todo o corpo.
Hipocondria. Neurastenia.

Arnica montana
É o grande remédio das machucaduras e contusões ou dos maus efeitos de pancadas ou
quedas antigas, seja na cabeça ou em qualquer parte do corpo. Nos casos agudos, usada
em baixas dinamizações, é útil para uso imediato nas dores por contusão ou pancada.
Como medicamento de fundo, é indicado quando a pessoa sente alívio ao ficar recostada e
com a cabeça baixa; tudo parece piorar à noite, tanto os sintomas físicos como os mentais
ou emocionais. Muito útil no tratamento das dores pós-cirúrgicas, na apoplexia
(hemorragia, trombose ou embolia cerebral) e nas hemorragias pulmonares.

Arsenicum album

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Periodicidade dos sintomas. Grande prostração agravada pelo frio e pelo repouso.
Inquietação e angústia. Malignidade. Pele seca e escamosa, com herpes ou qualquer
dermatose. Prurido ardente e violento agravado à noite, provocando dor de agulhas
quentes. Psoríase (doença que provoca erupções avermelhadas na pele, em forma de
disco e com escamas prateadas), pitiríase (diversas dermatoses que provocam escamas
que se esfarelam), urticária e eczema. Lábios secos. Lacrimejamento ardente. Sede
frequente de pequenas quantidades de água. Hidropisias com grande sede. Pleurisia.

Asa foetida
Pessoas fracas e nervosas. Leite escasso nas mães. Úlceras profundas com pus ralo e
fétido. Extrema sensibilidade ao toque. Grande acúmulo de gases no estômago e nos
intestinos, oprimindo a respiração. Pulsação na boca do estômago.

Aurum iodatum
Paralisia parcial de nervos ou músculos. Espasmo da laringe. Afecções valvulares.
Arteriosclerose. Pericardite crônica. Quistos no ovário.

Aurum metallicum
Sentimento de indignação e desespero. Melancolia com tendência ao suicídio, desgosto
com a vida. Crianças apáticas, inertes de fraca memória. Mau hálito. Dor de cabeça mais
forte à noite. Psicastenia (afecção mental caracterizada por depressão, ansiedade,
tendência a manias e perda do sentido de realidade). Arteriosclerose com dores noturnas
atrás do esterno. Atrofia dos testículos em rapazes. Puberdade retardada. Deslocamento
da retina.

Bacillinum
Extrema facilidade em resfriar-se. Emagrecimento rápido e notável, apesar de comer bem.
Tristeza e irritabilidade nervosa. Grande fraqueza e suores noturnos. Eczema da borda da
pálpebra.

Baptisia tinctoria
Grande prostração. Todas as exalações e excreções são fétidas. Ar triste e
embrutecimento da face. Depressão mental. Incapacidade de pensar. Calafrios, dores pelo
corpo e iritabilidade nervosa. Distração mental ao responder uma pergunta. Intolerância à
pressão.

Barium carbonicum
Aversão pelos desconhecidos. Sonolência durante o dia. Perda de memória. Resfriados.
Crescimento mental e físico atrasados. Feridas com cicatrização lenta. Crianças
prematuramente envelhecidas e adultosinfatilizados. Espasmos do esôfago.
Ingurgitamentos e hipertrofias amigdalite aguda.

Barium muriaticum
Grande remédio de velhice. Arteriosclerose. Resfriados constantes e sensibilidade ao frio.
Fraqueza mental. Indicado para todas as formas de mania em que há excessivos desejo
sexual: ninfomania, satiríase (excitação sexual masculina mórbida). Otite média supurada
ou não.

Belladona
Medicamento de efeito violentos, que produz sintomas agudos e repentinos. Dores e
congestão com batidas visíveis dos vasos sanguíneos, calor ardente, sentidos muito
aguçados, hipersensibilidade com intolerância à luz. O tipo Belladona é muito sensível,
avermelhado, com tendência a engordar, às inflamações, à hipertrofia do útero, às
doenças da bexiga, dos olhos, do cérebro, às hemorragias (principalmente nasais),
convulsões e nevralgias. Febres fortes com pouco ou nenhum suor, mas com tez
avermelhada.

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Berberis vulgaris
Cabeça como que aumentada de volume. Dores irradiantes. Dores renais dilacerantes
prolongando-se pelos ureteres até a bexiga e uretra, cordões e coxas. Urina amarela,
abundante e turva com depósito esbranquiçado ou avermelhado. Cólicas nefríticas ou
cálculos biliares. Cólicas hepáticas. Hemorróidas com ardor e coceira no ânus após
evacuar.

Blatta orientalis
Indicada em casos de asma crônica com crises freqüentes. Em altas dinamizações tem
grande efeito como dissensibilizante em casos de alergias respiratórias. Bom remédio para
a bronquite e a asma. Também aplicado na tosse que acompanha estes casos.

Borax
Pessoas excessivamente sensíveis aos ruídos. Medo ao descer ou ao executar
movimentos de descida (escadas, cavalo, saltos, etc.). Sintomas psíquicos com alternância
de choro e riso. Assim como a Actea racemosa, favorece o parto, podendo ser usado em
conjunto com esta última. Recomendado para os casos de secreções que provocam
sensação de água quente correndo, em especial nos corrimentos vaginais albuminosos
abundantes. Regras muito dolorosas e profusas. Dores no seio que não está amamentado
com nervosismo acentuado.

Bovista
Um dos principais sintomas deste remédio é a sensação de enorme aumento do volume da
cabeça. Útil nas hemorragias uterinas congestivas e resquícios de sangue entre os
períodos menstruais. Recomendado para os casos de urticária determinados por
superexcitação nervosa e nas impigens. Os sintomas de Bovista pioram à noite ou de
madrugada.

Bromum
Pessoas de constituição delicada, cabelos loiros, pele branca e olhos de cor azul-clara.
Tumores duros. Paratidite (inflamação das parótidas, glândulas salivares localizadas
abaixo e adiante de cada orelha), principalmente da parótida esquerda. Adenite
(inflamação do gânglio linfático). Cancro nos seios. Amigdalites e bócio. Orquite
(inflamação dos testículos). Alucinação, em especial no escuro. Coqueluche, com tosse
seca e rouca. Vertigem congestiva com ansiedade mental, aliviada por perda de sangue
pelas fossas nasais. Fisometria (emissão de gases pela vagina).

Bryonia alba
Agravação por qualquer movimento e alívio pelo absoluto repouso mental e físico.
Respiração curta e acelerada. Tosse com dores no peito abalando a cabeça e partes do
corpo. Face vermelha e quente. Escarros sanguíneos ou cor de tijolo. Necessidade de
respirar longa e profundamente. Pneumonia. Muita sede. Catarro seco. Constipação sem
vontade de evacuar, fezes secas e duras. Diarréia matutina. Profilático e curativo para o
sarampo. Cabelos muito oleosos. Pessoas morenas de aspecto belicoso, facilmente
irritável, robusta, mas com tendência a emagrecer. Caráter irascível e colérico. Dores
agudas, lancinantes, atacando mais o lado direito do corpo.

Bufo rana
Pessoas moralmente fracas. Tendência à infantilidade e à imbecilidade. Uso para crianças
débeis, prematuramente senis. Desejo de solidão. Impotência. Tendência de pegar no
pênis constantemente. Riso e choro fáceis. É muito eficaz no tratamento de antraz
(infecção provocada pelo Bacillus anthracis, comum nos animais e rara no homem), se
usado no início da doença. Ardor nos ovários e útero, dismenorreia, quisto do ovário,
cancro uterino. Regras precoces com dores de cabeça. Menstruação suprimida.
Corrimentos sanguinolentos.

Calcium arsenicosum
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Coração fraco, com palpitações. Grande depressão mental. Mulheres gordas. Epilepsia.
Dor de cabeça semanal que melhora se o paciente deitar sobre o lado doente.
Impaludismo crônico. Gânglios inguinais inflamados. Câncer do útero. Alivio a dor do
câncer no pâncreas.

Calcium carbonicum
Indicado para pessoas obesas ou com tendência a engordar, que suam profusamente e
com facilidade, em especial na cabeça; apresentam o abdome inchado e as extremidade
frias e suarentas; muito freqüentemente emitem secreções ácidas, tem propensão ao
vômito e a diarréias, com forte tendência a prisão de ventre crônica. É um remédio
tipicamente feminino, próprio para as pessoas com perturbações ginecológicas,
corrimentos leitosos e ácidos, tez pálida e apática, aspecto melancólico e quase sempre
hipocondríacas. Tipologicamente presta-se a pessoas linfáticas, lentas e acomodadas.
Pode ser útil no raquitismo e no tratamento da obesidade infantil, em especial nos casos
de crianças pálidas, escrofulosas (com tendência à tuberculose, eczema, catarros
respiratórios), que apresentam tosse seca noturna, com expectoração ácida, e anemia.
Também aplica-se aos casos de surdez por pólipos nos ouvidos e a uma série de doenças
metabólicas.

Calcium fluoricum
Indicado para moléstias que atacam os ossos, os dentes e as fibras elásticas da pele, do
tecido conjuntivo ou das paredes vasculares. Hematomas arteriais ou venosos,
hemorróidas, varizes e veias dilatadas, glândulas endurecidas como pedra. Fístulas
dentárias. Exostose (proliferação óssea na superfície de um osso) traumática. Ventre
frouxo. Lumbago. Nódulos duros no seio. Propensão a luxações. Desenvolvimento
raquítico do fêmur nas crianças.

Calcium phosphoricum
Indicado para as pessoas de constituição fraca, em geral magras, de cor amarelada; para
os casos de crianças que apresentam dores características do crescimento, ossos fracos
com tendência à fratura e com extremidades frias. Muito útil na dentição tardia e para o
tratamento das fontanelas (moleiras) que demoram a fechar.

Calcium picricum
Ótimo remédio para furúnculos do ouvido externo ou em outras partes cobertas de pouco
tecido muscular: canela, costelas, fronte, etc. Apresenta com sintomas fadiga e intensa
prostração. Útil também no tratamento da acne.

Calcium sulphuricum
Remédio a ser usado em supurações, depois que estas descarregaram todo o pus (para
esta finalidade deve-se usar a Silicea). Abscessos dolorosos. Corrimentos amarelados e
espessos. Eczemas com crostas amarelas. Piora com a umidade (contrário de Hepar). Útil
também no abscesso dentário.

Camphora
Indicado para perturbações nervosas, colapso e prostração profunda, com grande
intolerância ao calor; não suporta estar coberto; o corpo parece gelado, com a face muito
pálida e os lábios azulados, exprimindo grande ansiedade. Útil na insônia simples e no
tratamento do cólera, nas moléstias infantis e geral, nas pneumonias graves, sempre que o
paciente apresenta aversão ao calor.

Cannabis indica
Grande exagero: minutos parecem anos, passos parecem quilômetros, as idéias
amontoam-se e se confundem no cérebro, as coisas parecem enormes. Pesadelos.
Catalepsia (estado de rigidez dos músculos, em que o paciente fica imóvel, na posição em
que é colocado). Risos ou gritos imoderados. Ilusões espectrais. Grande dificuldade de
concentração. Idéias fixas. Medo de ficar louco. Esquecimento das próprias palavras e
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idéias: depois de começar a falar, esquece o que tinha a dizer. Formas obstinadas e
intratáveis de insônia. Vertigem. Inteligência fraca. Sonolência invencível durante o dia e
após as refeições. Sensação de água gotejando. Dores que queimam na uretra e bexiga
antes ou durante o ato de urinar.

Cantharis vesicatoria
Dores ardentes em qualquer parte do corpo, mas em especial nas vias urinárias e sempre
que há necessidade urgente de urinar. Emissão de pequenas quantidades de urina e com
muita dor nos casos de cálculos renais ou areias, na nefrite aguda e nas várias afecções
do aparelho urinário. Outra indicação é na exaltação sexual violenta, com priapismo ou
ninfomania. Também utilizado na blenorragia e na retenção da placenta. Outras indicações
ainda são os desarranjos gástricos, as síncopes, as queimaduras, o ardor nas solas dos
pés e os derrames pleurais. Foi muito usado pelos antigos homeopatas; atualmente só se
usa Cantharis em último caso.

Capsicum
Em termos de tipologia, é próprio para pessoas gordas, fracas, acomodadas, indolentes,
avessas ao exercício físico e por vezes ao asseio corporal, pensativas, desinteressadas,
deprimidas e melancólicas. Mais indicado para pessoas claras e de olhos também claros.
Sensação de aperto com ardor na garganta ou em qualquer mucosa, em especial na
amigdalite aguda. A sensação de ardor de Capsicum é de queimação, como a provocada
por pimenta. Usado contra a dispepsia ou acidez excessivas do estômago com forte
queimação. Serve também para os distúrbios digestivos provocados pelo excesso de
álcool, desde que exista a queimação característica. Otite média crônica, febres
intermitentes, bronquite com emissões fétidas. Um dado importante na seleção deste
remédio é a dor em partes distantes ao tossir (ouvidos, pernas, bexiga, abdome, etc.).

Carbo animalis
Desejo de solidão e versão ao diálogo. Quisto sebáceo. Acne pontuda. Lóquios (líquido
sanguíneo, serossanguíneo e por fim seroso, de acordo com a data do parto e a fase do
puerpério, que escorre dos órgãos genitais femininos) fétidos. Fraqueza das mulheres que
amamentam.
O paciente Carbo Animalis quer ficar sozinho. Não gosta de companhia, de conversar.
Apresenta um estado de fadiga acentuado. Tem as suas reações diminuídas.Tristeza.
Ansiedade, em especial à noite. Vertigem quando se levanta, acompanhada de náuseas;
melhora se se deitar. Audição diminuída. Confunde a direção donde provêm os sons.
Fome voraz. Tem um gosto amargo na boca. Eructações com sabor dos alimentos
ingeridos já há bastante tempo. Aversão aos alimentos com gordura. Náuseas que surgem
após se ter alimentado com carne. Prisão de ventre; deseja defecar, mas não consegue.
Hemorróidas com dores ardentes, que agravam quando anda. Epistaxe de manhã, logo a
seguir a vertigem. Tosse seca que agrava à noite, deitado do lado direito. Sensação de frio
no peito. As glândulas mamárias estão endurecidas. As menstruações e leucorreia
esgotam a paciente completamente. Faz entorses com frequência.Suores amarelados, de
muito mau odor, à noite.

Carbo vegetalis
Na tradição homeopática é o principal remédio para as fases críticas ou terminais de uma
doença, quando o paciente se encontra muito prostrado, com a face fria, suor copioso e
frio, a energia vital muito reduzida e distante. Comumente um dado que indica este
remédio é a necessidade de ser abanado em qualquer situação. Outras indicações
importantes: distúrbio do estômago e dos intestinos com excesso de gases, arrotos e dor;
hemorragia das mucosas; prurido vaginal com excitação sexual; úlceras varicosas; tosses
espasmódicas da coqueluche; rouquidão crônica; queda de cabelos após doenças
prolongadas.

Caulo phyllum

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Recomendado para todas as irregularidades menstruais, cólicas, vômitos da gravidez e
nas últimas semanas da gestação para facilitar o parto. Também é tido como valioso
recurso para o parto demorado, a ser dado em intervalos curtos, como de meia em meia
hora. Também indicado para o tratamento da placenta retida e das dores pós-parto. Uso
recomendado no reumatismo das pequenas articulações, em especial durante a gravidez.
Manchas na pele em mulheres grávidas, com irregularidades menstruais ou portadoras de
doenças uterinas.

Causticum
Próprio para pessoas muito irritáveis, de pele escura, olhos negros, com tendência à
formação de verrugas e doenças nervosas, digestivas, urinárias e da pele. Reumatismo
que melhora com jatos de ar quente e repouso. Doenças provocadas por choques morais.
Sensação de esfoladura sobre regiões mucosas, com ardor. Micção noturna de crianças
ou adultos. Pele seca e amarelada. Emissão involuntária de urina ao mínimo esforço.
Paralisias isoladas, como da face, mão, em especial do lado direito. Rouquidão dos
cantores e oradores. Nevralgia facial pela mudança de tempo. Dificuldades escolares e
crianças que demoram a andar. Grande aversão por doces e açúcar. Fluxo menstrual
escasso, com frieza sexual. Prisão de ventre, rouquidão matinal, coriza.

Chamomilla matricaria
Remédio das pessoas irrequietas e impacientes. Próprios para crianças ansiosas e
impertinentes, e para mulheres exageradas, que se queixam muito, mal-humoradas e que
não sabem o que querem. Combate os malefícios do café em excesso, em especial a
insônia. Pessoas de gênio vingativo. Dores desesperantes, nevralgias, dores de ouvido
das crianças, piorando à noite. Suores quentes na cabeça, irritabilidade das crianças em
fase de dentição: melhora a dor e acalma. Crianças que só sossegam no colo. Diarréia
aguda, esverdeada. Hemorragias uterinas com sangue coalhado e escuro, acompanhadas
de dores fortes e espasmos. Tem indicação precisa nos casos de alternância de calafrios e
calores, estados biliosos de mulheres nervosas, com grande irritabilidade.

Chelidonium majus
Doenças crônicas do fígado, como hepatite crônica evoluindo para cirrose. Lateralidade
direita acentuada de qualquer doença, icterícia, inflamação dos rins, dor de estômago que
é temporariamente aliviada ao comer, bílis em abundância. Todas as doenças em que
existam sintomas biliosos ou hepáticos, em especial nas pneumonias e
broncopneumonias.

China
Febres intermitentes cotidianas, sem nenhum fenômeno especial, moderadas, discretas,
nunca à noite e sempre com ausência de sede. Olheiras escuras, face pálida e fatigada.
Suores noturnos. Emagrecimento rápido. Zumbido nos ouvidos. Fraqueza, debilidade e
outras afecções devido à perda de líquidos orgânicos (espermatorréia, hemorragia,
lactação excessiva, diarréia prolongada, suores copiosos, supuração exagerada). Grande
flatulência. Sonolência diurna e insônia após à meia-noite, com grande agitação.

Cicuta virosa
Convulsões violentas. Sintomas espasmódicas dos olhos. Espasmos nos músculos
cervicais. Torcicolo. Soluço persistente. Principal remédio da meningite cérebro-espinhal.
Caráter violento. Eczema da barba. Falta de orientação no tempo e no espaço.

Cina austríaca
Remédio para crianças geniosas, mal-humoradas e impertinentes que se irritam com
facilidade e não toleram ser tocadas. Bastante plicado em casos de verminoses ou
doenças que apresentam sintomas parecidos, como fomes incontroláveis ou inapetência,
dores abdominais erráticas, ranger dos dentes, sono agitado, palidez e tosse seca
eventual. Nestes casos, tais sintomas ocorrem sem a presença de vermes comprovada
laboratorialmente.
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Cinnamonum
Para o tratamento das hemorragias após o parto ou de outros tipos, como hemorragia
nasal ou menstrual com emissão abundante de sangue.

Cobaltum matallicum

Moléstias de medula. Dores ósseas que pioram pela manha. Neurastenia, fadiga e
constantes mudanças de humor. Dores no fígado e no baço. Dores nas costas e no sacro
que pioram quando o paciente está sentado.

Cocculus indicum
É o remédio da sensação de fraqueza e debilidade geral, com o sintoma subjetivo de vazio
interior. Tipologicamente é indicado para mulheres delicadas, brancas, com irregularidades
menstruais. Náuseas e dores nas costas durante a gravidez. Menstruação dolorosa,
escassa e irregular. Fraqueza acentuada depois da menstruação ou de uma crise de
hemorróidas. Vômito e vertigens de viagem, no mar ou por qualquer outro meio.
Enxaquecas e náuseas fortes. Dor de cabeça na parte ínfero-posterior, epilepsia,
neurastenia. Forte repugnância aos alimentos e bebidas. Dores gástricas espasmódicas
com flatulência. Debilidade causada por transtornos do sistema cérebro-espinal. Pessoas
que coram facilmente e que têm extremidades frias. Sono interrompido.

Coffea cruda
Insônia por superexcitação nervosa, mente excessivamente ativa com idéias que vão e
voltam com insistência. Maus efeitos de súbitas emoções ou surpresas agradáveis.

Colocynthis
Irritabilidade. Gosto amargo na boca. Um ótimo remédio para dor de barriga. Cólica e
ciática são as duas esferas deste remédio.

Conium maculatum
Vertigem ao virar a cabeça para o lado ou virando-se na cama. Vertigens dos idosos.
Polineurite (inflamação simultânea de vários nervos) com insônia. Peso, tremor, rigidez e
perda da força das pernas. Azia em gestantes, que piora ao ir para a cama à noite.
Coqueluche. Tosse noturna seca, freqüente, dolorosa, com expectoração difícil, sobretudo
à tarde e à noite.

Crocus sativus
Mudanças profundas de humor, passa de uma gargalhada à mais profunda tristeza, ou
vice-versa. Sensação de alguma coisa viva se movendo dentro dos órgãos. Loucura,
histeria. Fotofobia e visão enfraquecida, como se tivesse um véu na frente dos olhos.
Contrações, espasmos, sobressaltos. Hemorragia escura e viscosa de qualquer parte do
corpo. Faz estourar o sarampo retardado.

Crotalus horridus
Constituições fracas, abatidas, hemorrágicas. Prostração. Face vermelha e intumescida.
Febre amarela. Moléstias malignas com grande tendência a hemorragias. Envenenamento
do sangue e hemorragias intra-oculares. Maus efeitos da vacinação.

Croton tiglium
Diarréia aquosa. Asma com tosse que piora ao deitar. Moléstias da pele com prurido:
erisipela, urticária, eczema, herpes, brotoeja

Cuprum aceticum

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Grande remédio das erupções recolhidas, quando se apresentam os seguintes sintomas:
prostração, resfriamento, vômitos espasmódicos, dispnéia e convulsões. Dentição difícil
das crianças causada por moléstias infecciosas.

Cuprum metallicum
É o remédio dos espasmos e das cãibras em qualquer parte do corpo. Também excelente
para a epilepsia, convulsões e disritmias. Indicado para os casos de sintomas oriundos de
distúrbios convulsivos, como vômitos, diarréia, cãibras. Diarréias esverdeadas das crianças
com espasmos e muita prostração. Gastrenterite, arteriosclerose, angina pectoris. Um
sintoma indicativo para o uso deste remédio é a existência de gosto metálica na boca. Bom
para náusea, asma espasmódica e paralisias em geral.

Cyclamen europaeum
Mulheres pálidas, com menstruação irregular, vertigens e dores de cabeça. Sonolência e
lassidão. Mau humor e irritabilidade, com tendência ao choro. Desejo de ficar só. Aversão
ao ar livre. Acne. Cansa-se facilmente. Dor no ânus e no períneo. Repugnância aos
alimentos. Gosto salgado constante na boca.

Cyneraria maritima
Remédio de uso externo empregado na cura da catarata e opacidade de córnea. É eficaz
principalmente nos casos traumáticos.

Drosera rotundifolia
Tosse espasmódica, com acessos prolongados, terminando em náusea e vômito
prolongado. Mania de perseguição. Coqueluche, às vezes acompanhada de perda de
sangue pelo nariz.

Dulcamara
Incômodos causados ou agravados pelo tempo frio e úmido ou pela súbita mudança de
tempo. Lumbago, reumatismo, pescoço duro, dores na perna, dor de cabeça e nevralgias.
Tosse. Urticária. Maus efeitos de friagens.

Echinacea angustifolia
Remédio apropriado para os casos em que existe inflamação, como furunculoses,
abscessos, úlceras crônicas, erisipela, febre puerperal (pós-parto), corrimentos purulentos,
gangrenas etc. em todos os casos em que o sangue se encontra carregado de toxinas e,
portanto, favorecendo inflamações, podendo chegar à septicemia ou uma infecção
generalizada do sangue. Indicado também para diabetes, câncer, tétano, nefrite e
infecções do aparelho urinário.

Elaps corallinus
Para as doenças dos ouvidos, desde que crônicas e que apresentam secreções. Crianças
com nariz obstruído que respiram pela boca: garganta inflamada muito vermelha ou
ulcerada. Forte dor de cabeça, em geral iniciando-se do lado esquerdo e estendendo-se à
fronte. A pessoa pode apresentar medo da chuva ou das tempestades. Um bom remédio
para o catarro crônico da garganta. Gosto de sangue na boca antes de tossir é um dos
sinais que indicam Elaps. Surdez com muita dor de cabeça, em especial determinada por
inflamações antigas dos ouvidos, com corrimento purulento (otorréias crônicas). Também
útil no caso de surdez nervosa.

Eupatorium perfoliatum
Dores por todo o corpo como se fossem nos ossos, sem alívio com o repouso ou com
movimentos. Rouquidão matinal. Náuseas com o cheiro de comida. Vômitos de bílis e
diarréia.

Euphrasia officinalis

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Indicado para as doenças dos olhos em geral, com formação de secreções, mucosidades e
escamações. Doenças da córnea com fotofobia e lacrimejamento excessivo. Sensação de
que há algum corpo estranho incomodando a vista, provocando um piscar constante. Irite
(inflamação da membrana da íris), tracoma (infecção crônica que compromete a córnea e a
conjuntiva), glaucoma, conjuntivites virais. Conjuntivite catarral aguda após agressão por
produtos químicos. Também aplicados na prostatite (inflamação da próstata), na ausência
de menstruação, nas cólicas em geral e nas hemorróidas. O paciente melhora muito ao ar
livre.

Ferrum metallicum
Para as pessoas que apresentam grande sensibilidade aos ruídos. Recomendados para
mulheres jovens anêmicas, com grande palidez, em especial na face, nos lábios e mãos;
podem, contudo, corar com facilidade. Hemorragias abundantes. Dor de cabeça após a
menstruação. Problemas gerais de menstruação: precoce, muito escassa ou abundante.
Apetite muito voraz. Vômitos logo após a ingestão de alimentos. Dores de dentes que
pioram com líquidos quentes e melhoram com gelados. Útil nos casos de queda do útero
ou de posições anômalas deste órgão, seja devido ao parto ou em casos constitucionais.
Diarréia sem cólicas. Tendência ao aborto com emissão de sangue. Varizes dos membros
inferiores. Acne juvenil com muito pus e vermelhidão. Reumatismo com piora noturna. Boa
melhora dos sintomas ao caminhar.

Ferrum phosphoricum
Grande remédio homeopático indicado principalmente no início de todas as inflamações e
moléstias com febre, antes que principie a exsudação. Bronquite. Laringite aguda.
Pneumonia. Enterite. Inflamações dos olhos e ouvidos. Reumatismo com dores que pioram
com o movimento e melhoram com o frio. Excelente remédio para o começo dos
resfriados.

Fluoris acidum
Cáries. Úlceras. Veias varicosas com ou sem ulceração. Sensação de queimadura. Suores
nas palmas das mãos. Moços que parecem velhos.

Gelsemium sempervirens
A indicação principal deste remédio é para as grandes fraquezas com intensa prostração,
falta de tônus muscular, sonolência, torpor, embotamento, lassidão e tremores. Grande
sensibilidade. Muito utilizado, portanto, nas febres agudas ou intermitentes em que há
desejo absoluto de repouso, em geral com ausência de sede, sem calafrios ou suores,
piorando à tarde. Dado aos primeiros sintomas do sarampo é bom protetor. Útil na
depressão provocada pelo sol excessivo de verão, neurastenia e fraquezas musculares
inespecíficas. É o remédio ideal para a gripe com grande fluxo nasal, febre e prostração.
Paralisias musculares, rouquidão durante a menstruação, afonias e cefaléias matinais.
Todas as moléstias nervosas com tremores, neuroses profissionais, insônia, histeria,
Coréia (distúrbio encefálico caracterizado por movimentos musculares anormais e
espontâneos, irregulares, rápidos e transitórios), maus efeitos do medo ou das comoções.
Também indicado para quase todas as doenças dos olhos, como visão dupla, dores
oculares, astigmatismo, glaucoma, cegueiras de variadas causas, nevralgias. Seu uso
facilita o parto em situações de rigidez do colo uterino e alivia as cólicas menstruais muito
fortes.

Glonoinum
Congestões violentas e repentinas, sobretudo da cabeça, em especial devido ao calor do
sol ou do fogo. Insolação. Ansiedade na região do coração. Dor de cabeça latejante e
pulsátil, de natureza congestiva, com face vermelha, ardente e muito sensível. Pulsação
rápida. Ciática com latejo e entorpecimento. Ondas de calor da menopausa.

Graphites

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Sensação de frio no corpo. Timidez. Pessoas hesitantes. Erupções que vertem líquido
aquoso e transparente, em qualquer parte do corpo.

Guaiacum
É o remédio de reumatismo crônico, quando as articulações estão deformadas. Pessoas
reumáticas, indolentes, fracas e aborrecidas, de sono difícil. Falta de calor nos membros.
Faringites, amigdalites e cefaléias em pessoas reumáticas.

Hamamelis virginica
Usada em todos os casos de hemorragia. Externamente, sua aplicação estanca
hemorragias, impede inflamações, descongestiona a parte afetada, evita a supuração,
alivia a dor e promove a regeneração dos tecidos.

Helleborus niger
Depressão sensorial e fraqueza muscular em geral, podendo chegar à paralisia.
Movimentos automáticos de uma perna ou braço. Melancolia das mulheres na puberdade.
Crianças que não querem comer. Agravação à tarde.

Hepar sulphuris
Remédio principal de toda supuração com dor e sensibilidade local. Dado no princípio de
furúnculos, abscessos, etc. pode provocar sua absorção pelo próprio organismo. Doenças
inflamatórias dos olhos, conjuntivites e blefarites (terçóis). Erupções da pele. Esfoladuras
úmidas entre o púbis, a região genital e as coxas. Panarícios (inflamações da unha).
Inflamações purulentas em geral. Laringite crônica com rouquidão, difteria. Transpirações
profusas da menopausa. Pessoas sensíveis às contrariedades, ao frio e ao toque físico.
Diarréia das crianças de peito.

Histaminum
Angústia, desejo de chorar. Cansaço geral acentuado. Rosto enrubescido, ardor nos olhos,
ouvidos tapados. Coriza abundante, com espirros. Náuseas, nervosismo na boca do
estômago. Diarréia matinal com dores abdominais e calafrios. Transpiração abundante e
generalizada. Dor na nuca. Sangue menstrual escuro.

Hydrastis canadensis
Pessoas fracas, apresentando corrimentos mucosos e espessos. Catarro amarelado.
Rinite, angina, bronquite e estomatite. Leucorréia (corrimento branco da vagina ou do
útero) e gonorréia. Conjuntivite. Dispepsia, acidez, fígado ruim, pele cor de terra, sensação
de vazio e pulsação na boca do estômago. Língua limpa dos lados e na ponta, tendo uma
faixa amarela no centro, com a marca dos dentes nas bordas.

Hyoscyamus niger
Tenta apanhar coisas imaginárias no ar. Desconfiança ou lascívia. Mania senil. Medo
constante de ser envenenado. Ciúme excessivo. Excitação seguida de prostração. Sede
insaciável. Tosse que piora à noite, na cama, depois de comer, beber ou falar. Calmante
para a tosse noturna. Combate a insônia do alcoolismo agudo.

Hypericum perforatum
Para ferimentos em que os nervos tenham sido atingidos, apresentando muita dor.
Depressão nervosa. Hemorróidas. Neurastenia por estafa.

Ignatia amara
Remédio das grandes contradições: o zumbido nos ouvidos melhora com o ruído, as
hemorróidas com o andar, a dor de garganta com a deglutição de sólidos, quanto mais
tosse pior, riso convulsivo de dor, desejo e impotência, prisão de ventre e muita vontade de
evacuar. Mudança rápida de estado mental: da alegria para a tristeza, do riso para o choro.
Remédio para a histeria. Pessoas mental e fisicamente exausta por um pesar intenso e
longo. Fraqueza ou vazio na boca do estômago. Convulsões devidas ao medo. Tremor das
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pálpebras. Humor melancólico. Insônia após contrariedades. Sensação de constrição
gástrica, melhorada por inspiração profunda. As fezes passam no ânus com dificuldade;
constrição dolorosa depois da evacuação. Amigdalite folicular.

Iodum
Come bem, mas emagrece cada vez mais. Alívio ao comer. Marasmo infantil. Caquexia
(desnutrição profunda) das moléstias crônicas. Ansiedade agravada pelo repouso.
Hipertrofia e endurecimento das glândulas.

Ipeca ou Ipecacuanha
Pessoas irritáveis e que não sabem o que desejam. Náuseas e vômitos insistentes, que
nada consegue aliviar. Poderoso remédio das hemorragias e dos acessos de asma
brônquica. Remédio da broncopneumonia infantil. Acúmulo de mucosidade na árvore
respiratória, que provoca tosse espasmódica.

Iris versicolor
Dores de cabeça, sobretudo gástricas ou biliosas. Congestão hepática com diarréia e
flatulência. Dores localizadas, acima dos olhos, principalmente à direita. Náuseas, às
vezes seguidas de vômitos azedos. Alívio ao caminhar ao ar livre.

Kalium arsenicosum
Pessoa nervosa e anêmica. Pequenos nódulos debaixo da pele. Acne. Coceira
insuportável. Psoríase (afecção da pele formada por escamas secas) e eczema que
pioram com o calor. Sensação de língua grande.

Kalium bichromicum
Indicado para os casos em que há catarro e ulcerações sem dor. Moléstias dos olhos,
nariz, boca, garganta, pele, útero, vagina e uretra. Eczema do couro cabeludo e do ouvido.
Sarampo e moléstias da laringe. Os sintomas se agravam pela manhã.

Kalium bromatum
Depressão, melancolia, perda da memória. Mania de perseguição, medo de ser
assassinado, tendência ao suicídio. Torpor. Ataques apoplécticos. Sono agitado,
pesadelos, ranger de dentes. Acne facial em mulheres sensíveis ou nervosas. Quistos do
ovário. Soluços persistentes.

Kalium carbonicum
Pessoas gordas e cansadas. Pontadas pelo corpo. Alívio com o movimento e ao deitar do
lado oposto. Muito catarro no peito e expectoração difícil. Sensação de angústia no
estômago. Náuseas após uma emoção. Tendência aos edemas. Fraqueza dos batimentos
cardíacos. Muita sensibilidade ao frio, porém sem transpiração. Anemia, fraqueza e
esgotamento. Hemorragia, dores e outras afecções. Dor nos dentes enquanto como.
Piorréia.

Kalium iodatum
Remédio especialmente indicado para a sífilis e todos os sintomas dela decorrentes.
Arteriosclerose. Aneurisma. Reumatismo e dores ósseas.

Kalium muriaticum
Um eficaz remédio para as doenças do ouvido, principalmente para a surdez, não
importando a causa. Dores reumáticas que pioram à noite. Amigdalite folicular das
crianças. Eczemas úmidos.

Kalium phosphoricum
É o remédio indicado para a fraqueza nervosa com prostração e decadência orgânica, em
especial nos jovens. Neurastenia, fraqueza muscular, depressão física e psíquica em
conseqüência de doenças agudas. Histeria, dores nevrálgicas, insônia por excitabilidade
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nervosa. Tudo piora pelo medo e com a luz. Estudantes anêmicos. O menor esforço
parece enorme. Menstruação atrasada ou muito escassa em mulheres pálidas, sensíveis e
depressivas. Febres altas com grande sonolência. Fraqueza da visão durante a gravidez.

Kalium silicatum
Medicamento de ação profunda indicado para o esgotamento físico e mental. Desejo de
ficar deitado. Ausência da força de vontade. Vertigens e fotofobia. Catarro nasal. Peso no
estômago com náuseas e flatulência. Pernas fracas e pesadas. Tremores nos músculos
das pernas.

Kalium sulphuricum
Indicado para a fase final das inflamações. Coriza, bronquite, asma, diarréia, otite, gastrite,
gonorréia, orquite, etc. Tosse depois da gripe. Impigem do couro cabeludo e da barba, com
descamações.

Kreosotum
Secreções abundantes e corrosivas. Leucorréia que assa a parte interna das coxas.
Prolapso da matriz (útero caído). Dentição difícil: gengiva inchada, esponjosa e dolorosa.
Vômitos incessantes ligados à dentição dolorosa. Pulsações em todo o corpo. Fluxo
menstrual adiantado, abundante, que dura muitos dias.

Lachesis trigonocephalus
Pele azulada. Alternância de excitação e depressão. Afecções da idade crítica das
mulheres. Grande sensibilidade ao toque. Pessoas tristes e indolentes. Mulheres irritáveis
e vermelhas.

Lacticum acidum
Diabetes com dores reumáticas nas articulações. Náuseas pela manhã que melhoram ao
comer. Prisão de ventre. Grande salivação. Diarréia em crianças recém-nascidas, com
febre alta e prostração. Dores no seio, que se estendem ao braço, com entumescimento
das glândulas.

Lactuca virosa
Remédio do alcoolismo e da hidropisia. Delirium tremens acompanhado de insônia e
tremores. Impotência. Mau humor. Pensamentos descoordenados. Tosse espasmódica.
Sensações de aperto em todo o corpo, especialmente no peito.

Lilium tigrinum
Profunda depressão. Sensação de saída do útero pela vulva. Deslocamento uterino.
Tumores fibrosos no útero. Utilizado depois do parto quando o útero ainda não voltou à
posição e tamanho normais. Melancolia com lágrimas incontidas.

Lycopodium clavatum
Grande remédio para as pessoas de pouco desenvolvimento físico, mas de inteligência
viva e penetrante. Idosos e crianças irritadiças e rudes. Envelhecimento precoce e artrite.
Existem três características principais de Lycopodium: emissão de areias avermelhadas na
urina com dores fortes, flatulência intestinal e agravação ao fim do dia. Um dado
importante que também indica este remédio são as doenças crônicas do fígado. Dores de
estômago com muita acidez e flatulência e apetite mantido; melhora assim que ingere
alimento. Preferência por bebidas quentes. Secura da vagina. Amigdalites. Difteria.
Reumatismo. Pneumonias mal cuidadas ou crônicas. Males que passam da direita para a
esquerda. Fluxo menstrual suspenso devido a algum susto. Bronquite crônica com
constante expectoração esbranquiçada. Prisão de ventre. Paciente equivoca-se
constantemente ao falar e ao escrever. Remédio típico também para as pessoas de fraco
desenvolvimento muscular, cuja parte superior do corpo é fraca ou franzina e a parte
inferior é gorda, com tez amarelada e manchada, e olheiras. Cálculos renais agudos ou
antigos. Incontinência urinária infantil. Calvície e excesso de cabelos brancos precoces.
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Magnesium carbonicum
Indicado para crianças quando todo o corpo cheira azedo. Mulheres com problemas no
útero ou distúrbios da menopausa. Extrema sensibilidade. Desejo de comer carne. Acidez
estomacal. Vertigens com queda súbita, semelhante à epilepsia. Bom remédio para o
esgotamento nervoso. Fluxo menstrual escasso e retardado, espesso e escuro. Dor de
garganta no período pré-menstrual.

Magnesium muriaticum
Verrugas e pólipos. Prisão de ventre, fezes duras, expelidas com dificuldade. Grande fome,
sem saber ao certo o que deseja comer. Muito suor na cabeça. Coriza. Perda do olfato e
do paladar. Hipertrofia do fígado na criança pequena e raquítica.

Magnesium phosphoricum
Nevralgias ou dores agudas, cortantes, penetrantes, mudando rapidamente de lugar.
Espasmos da dentição. Cãibras nas partes periféricas do corpo. Coqueluche que começa
como um resfriado comum. Antiespasmódico. Dores de cabeça após algum esforço
mental. As dores são aliviadas pelo calor. Reumatismo.

Malandrinum
Usado como preventivo da varíola e para os maus efeitos da vacinação. Eficaz para
eliminar resíduos de depósitos cancerosos. Dores violentas na cabeça e coluna vertebral.
Frieiras e erupções cutâneas secas e escamosas.

Medorrhinum
Para tratar gonorréias mal curadas. Mulheres com afecções crônicas dos órgãos genitais,
principalmente as malignas. Tumores do útero. Leucorréia (corrimento branco).
Esterilidade. Esquecimento de fatos recentes. Gosto de cobre na boca. Dores no fígado e
baço que melhoram deitando-se de bruços. Enurese (incontinência urinária) noturna. Seios
frios e sensíveis. Espinhas no rosto durante a menstruação. Gota. Cólica renal. Afecções
da medula. Intensa coceira no ânus. Muita sede e muita fome. Inchaço e rigidez das juntas.
Ardor nas mãos e nos pés.

Mercurius corrosivus
Principal remédio da disenteria e da enterite. Mau hálito. Cistite. Presença de albumina na
urina de mulheres grávidas. Importante remédio também para os olhos e a garganta.
Deglutição dolorosa. Faringite e amigdalite agudas.

Mercurius dulcis
Excelente remédio em qualquer caso de diarréia infantil. Cirrose e congestões hepáticas.
Inflamações do ouvido médio.

Mercurius iodatus ruber


Remédio muito útil para a garganta, especialmente quando as amígdalas estão inchadas.
Ossos malares doloridos. Sintomas mais acentuados do lado esquerdo.

Mercurius solubilis
Inflamações locais. Abcessos da parótida, da raiz dos dentes e das amígdalas. Língua
larga, mole e com a impressão dos dentes nas bordas é uma indicação segura do mercúrio
em qualquer moléstia, mesmo na loucura. Dores em dentes cariados. Otite crônica
supurada depois de uma febre eruptiva. Em qualquer moléstia que apresentem suores
abundantes, oleosos, de cheiro ativo, persistente, que não aliviam e às vezes agravam os
sofrimentos. Piora à noite, em quarto quente. Blenorragia. Diarréia com cólicas, tenesmo
(desejo de defecar ou urinar acompanhado de sensação dolorosa no reto ou na bexiga,
respectivamente, e de impossibilidade de defecar ou urinar) antes e depois da evacuação.
Leucorréia.

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Morphinum
Profunda depressão. Tudo parece sonho ou pesadelo. Vertigens ao menor movimento da
cabeça. Palidez da face, lábios e língua. Boca muito seca. Problemas dos olhos: coceiras,
pupilas com dilatação desigual, paralisia parcial. Náuseas ao levantar-se. Dores águas no
abdome. Ato de urinar lento e difícil. Delírios e nevralgias intensas. Piora depois do sono.

Moschus
Desmaio. Ataque histérico. Dispnéia nervosa ou histérica, síncope. Riso incontrolável.
Violenta excitação sexual. Ninfomania.

Naja tripudians
Estados cardíacos com poucos sintomas. Palpitações nervosas crônicas. Angina do peito.
Paralisia iminente do centro respiratório, com respiração difícil, sinais de asfixia. Grande
prostração e resfriamento geral. Mania de suicídio.

Natrum muriaticum ou chloratum


Desespero e desânimo, que pioram se a pessoas for consolada. Anemia e emagrecimento.
Boca seca e sede constante. Prisão de ventre, com fezes secas e duras. Marasmo infantil.
Pescoço fino. Astenopia (fraqueza ou cansaço rápido dos órgãos visuais, caracterizado por
dor nos olhos, cefaléia, turvação da vista). Lábios e cantos da boca secos e rachados. Pele
oleosa. Vagina seca. Coito difícil e doloroso.

Natrum phosphoricum
Excesso de acidez estomacal, azia, arrotos e vômitos azedos, diarréia esverdeada. Muito
útil para as náuseas dos primeiros meses da gravidez. Icterícia. Saburra amarela na parte
posterior da língua. Inflamação da garganta. Tremos no coração, que piora depois de
comer.

Natrum sulphuricum
Corrimentos esverdeados. Inquietude matinal. Sede e perda do apetite. Náuseas e vômitos
ácidos, biliosos. Asma das crianças. Agravação com tempo úmido.

Nitric acidum
Pessoas que se resfriam com facilidade e têm predisposição à diarréia. Gretas (fendas),
feridas, úlceras e crostas nos limites da pele com as mucosas: boca, olhos, nariz, ânus,
pênis, vagina. Estomatite ulcerosa. Excrescência esponjosa, sangrando facilmente. Tosse
crônica, seca e forte, com depressão física. Laringites e úlceras da laringe. Corrimentos.

Nux moschata
O remédio da memória. Sono invencível. Extrema secura da pele e das mucosas. Boca
seca, mas sem sede. Grande flatulência. Afonia nervosa. Soluço. Crianças que demoram a
falar. A menstruação muda com muita freqüência de época e quantidade.

Nux vomica
Pessoas de pele morena, cabelos pretos, magras, coléricas, irritáveis impacientes,
teimosas, nervosas, melancólicas, de hábitos sedentários e preocupações de espírito: tal é
o doente de Nux vomica. Homens de negócios. Freqüentes desejos de evacuar, mas
nenhuma ou poucas fezes. Dispepsia com dor de cabeça. Nariz entupido, coriza. Dores de
cabeça com perturbações gástricas. Todos os sofrimentos melhoram com repouso.

Onosmodium
Remédio para a perda total do desejo do sexual, tanto para homens quanto para mulheres.
Impotência psicológica. Neurastenia sexual. Dores de cabeça. Debilidade neuromuscular.

Opium
Sono comatoso. Respiração profunda e ruidosa. Suores quentes. Maus efeitos do susto.
Prisão de ventre sem desejo de evacuar, inércia intestinal. Ocorre durante a gravidez.
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Paeonia officinalis
Ótimo remédio para as hemorróidas dolorosas, fendas do ânus e úlceras nas partes
inferiores do corpo.

Paullinia sorbilis
Usada para disenteria, diarréia e hemorróidas. Excitação mental. Nevralgias. Dor de
cabeça que piora com atividades físicas.

Petroleum
Eczema que piora no inverno e desaparece no verão, em geral atrás das orelhas. Mãos,
pés, lábios, dedos e nariz racham e sagram. A pele supura com o mais leve arranhão.
Catarros crônicos. Dor de estômago quando em jejum, aliviada ao comer.

Phosphoricum acidum
Afecções dos rapazes que crescem muito depressa. Dores de cabeça, neurastenia,
raquitismo. Sede. Peso no estômago. Acidez e má digestão. Urina freqüente e abundante.
Grande debilidade. Sonolência.

Phosphorus
Pessoas loiras e avermelhadas, debilitadas, magras, pálidas, com olheiras escuras, muito
sensíveis às impressões externas. Seus sintomas são súbitos. Ardor, em especial nas
moléstias nervosas. Pequenas feridas que sagram com abundância. Facilidade em sagrar.
Pernas fracas. Bronquite, tosse seca que piora ao ar frio e à tarde. Vômitos. Debilidade
nervosa conseqüente de gripes fortes. Arteriosclerose.

Phytolacca decandra
Para a garganta inflamada, com dor que se estende até o ouvido, acompanhada de febre
alta. Amigdalites, faringites. Bom remédio também para caxumba e escarlatina. Problemas
do seio: dores, inchaços, tumores. Ciáticas. Pessoas que têm tendência à furunculose.

Plantago major
Ótimo remédio para a dor de dentes. Dor de ouvidos que atravessa a cabeça, de um
ouvido ao outro. Usado também para febres intermitentes, enurese noturna e para
combater o vício de fumar.

Platinum
Altivo, orgulhoso, egoísta, exaltando-se a si mesmo e olhando os demais com desprezo.
Anda com ares de rei. Teimosia. Afecções crônicas do ovário. Desejo sexual exagerado.
Prisão de ventre dos viajantes.

Plumbum metallicum
Medo de ser assassinado. Fraqueza de memória. Apatia mental. Emagrecimento.
Sensação de que o ventre se acha apertado por uma cinta. Prisão de ventre com desejo
de evacuar, fezes secas e duras. Diabetes. Ataxia locomotora (incapacidade de coordenar
os movimentos musculares).

Psorinum
Amigdalites aguda, deglutição dolorosa com dor nos ouvidos. Evita as moléstias de
repetição, oftalmias (inflamações do olho), corizas. Grande debilidade e falta de reação.
Muito sensível ao frio ou mudança de tempo. Fome constante. Erupções da pele, úmidas e
pruriginosas. Depressão moral com complexo de inferioridade. Prisão de ventre das
crianças pálidas e doentias.

Pulsatilla
O doente clássico deste remédio é a mulher clara, loira, dócil, triste e chorosa, que se
lamenta constantemente. Piora em aposentados quentes e melhora ao ar livre ou por
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aplicações frias, embora seja friorenta. Corrimentos brandos. Dores erráticas e manhosas,
que saltam rapidamente de um ponto ao outro. Sarampo. Indigestão e dispepsia crônica.
Fezes normais, mas com evacuação duas ou três vezes por dia. Diarréia à noite.
Conjuntivite. Terçol. Dor de ouvido. Abscessos fistulosos. É o primeiro remédio em que se
pensa quando o leite materno é escasso. Fluxo menstrual escasso, atrasado ou suprimido.
Usado no puerpério. Varizes. Dores nas costas.

Pyrogenium
Poderoso remédio para as febres graves em geral: do tifo, puerperal, da septicemia.
Discordância entre pulso e temperatura. Agitação e prostração.

Rathania
Remédio especialmente indicado para todas as moléstias do ânus e do reto: hemorróidas,
fenda anal, pruridos, ardências, vermes. Traumatismo do reto.

Rhus toxicodendron
É um grande remédio das moléstias articulares, reumatismos, artrites, artroses, etc. Dores
que melhoram pelo movimento e pioram com o repouso e pelo frio ou umidade. Torcicolo e
lumbago. Agitação física ou psíquica que melhora pelo movimento. Torceduras (também
para uso externo). Medo de ser envenenado. Estupor com delírio. Bom remédio para as
vesículas, erisipela, herpes, pruridos, eczemas, urticária, eritema (rubor congestivo da pele
que desaparece momentaneamente à pressão do dedo), tudo com muito ardor. Amigdalite
com debilidade. Crostas na cabeça e inflamação dos olhos.

Robinia pseudacacia
Excelente remédio para a acidez estomacal. Eructações extremamente ácidas. Distensão
do estômago. Vômitos ácidos. Cólicas com flatulência. A acidez de Robinia é
acompanhada de dor de cabeça frontal.

Ruta graveolens
Fadiga e nevralgia dos olhos. Câncer de reto. Dor nos tendões e articulações. Dores nos
ossos, juntas e cartilagens como se tivessem sido esmagados. Dores reumáticas nos
punhos e nos tornozelos.

Sabadilla
Coriza, corrimento aquoso do nariz, espirros e lacrimejamento dos olhos, pálpebras
vermelhas e dor de cabeça frontal. Os sintomas se agravam ao ar livre. Constante
necessidade de engolir. Gosto adocicado na boca. Prefere líquidos quentes.

Sabina
Dores dilacerantes nos ossos da bacia, indo do sacrum ao púbis. Vertigens com fluxo
menstrual suprimido. Aborto e hemorragia nos primeiros meses de gravidez. Fluxo
menstrual excessivo e hemorragias uterinas. Retenção da placenta. Intolerância à música.
Dores artríticas nas juntas. Gota. Verrugas.

Sambucus nigra
Crianças de peito com coriza seca ou úmida e nariz entupido. Laringismo estridente,
espasmos da glote: a criança acorda de repente, sufocada, inspira o ar, mas parece não
poder expirar. Sarampo.

Sanguinaria canadensis
Grande fraqueza e prostração. Enxaqueca: a dor de cabeça pela manhã, na nuca, sobe
para a fronte e localiza-se sobre o olho direito. Melhora no escuro e no silêncio. Ardor com
vários órgãos. Faringite crônica, seca, com a garganta vermelha, lisa. Menopausa. Calor
no rosto, ardor nas mãos e pés. Dor de ouvido. Leucorréia. Tosses secas ou úmidas.
Variabilidade contínua de sintomas. Pólipos nasais.

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Scutellaria lateriflora
Este é o remédio do medo. Terrores noturnos. Pesadelos. Medo de que aconteçam
desgraças. O paciente não consegue concentrar a atenção em nada. Insônia histérica.
Tremores musculares. Dores de cabeça muito fortes na fronte e na base do cérebro.

Secale cornutum
Útil para as pessoas idosas, de pele enrugada. Combate a arteriosclerose. É característico
de pessoas que apresentam debilidade, ansiedade e emagrecimento. Menstruações
excessivas. Ameaça de aborto no terceiro ou nos últimos meses da gravidez. Catarata
senil, em especial nas mulheres. Pele muito fria. Aversão ao calor. Enurese nos idosos.
Paralisia do esfíncter.

Selenium
Efeitos notáveis sobre os órgãos geniturinários, laringe e sistema nervoso. Grande
debilidade. Fácil esgotamento mental e físico. Impotência com espermatorréia
(derramamento involuntário do esperma). Neurastenia sexual. Desejo aumentado e
potência diminuída. Batimentos em todos os vasos.

Sempervivum tectorum
Remédio especialmente recomendado no herpes zoster e nos tumores malignos da boca e
dos seios.

Sepia succus
Trata-se de um remédio próprio para a mulher. A tipologia de Sepia é uma mulher
delicada, magra, de cabelos escuros, face entre empalidecida e amarelada, triste, mas
com tendência à irritabilidade e à cólera. Menstruação escassa e dolorosa. Grande
preventivo do aborto. Problemas do climatério, com calores súbitos, transpiração e
desfalecimento. Nervosismo excessivo com perturbações mentais. Olheiras escuras.
Cansaço fácil. Sensação de peso no baixo ventre. Forte dor de cabeça durante a
menstruação. Corrimentos vaginais juvenis. Vagina dolorida. Excesso de ácido úrico com
emissão de areias avermelhadas pela urina. Enxaqueca com prurido vaginal. Prolapso ou
deslocamento do útero. Erupções da pele (pior na menstruação), escamações, acne,
impigens, herpes. Náuseas ao sentir o cheiro dos alimentos. Distúrbios gástricos dos
fumantes.

Silicea

Próprio para pessoas magras, que assimilam mal os alimentos. Crianças raquíticas,
teimosas, membros magros, cabeça e ventre volumosos, face semelhante à de pessoas
idosas, falta de calor vital. Esgotamento nervoso com aversão ao exercício físico ou
mental, neurastenia. Aplicado em inflamações locais (furunculose, panarício, úlceras
crônicas, fístulas, tumores, feridas após o vazamento do pus). Auxilia na expulsão de
corpos estranhos, como espinhos, lascas de ossos, alfinetes etc. Dor de cabeça crônica
com fotofobia forte. Abscessos dentários. Suor dos pés. Nevralgias rebeldes. Esclerose
cerebral. Cicatrizes dolorosas. Tuberculose pulmonar. Bronquite. Intolerância a bebidas
alcoólicas.

Solanum lycopersicum
Especialmente indicado para gripes do tipo reumático, com dores por todo o corpo. Tosse,
rouquidão, abundante coriza aquosa. Piora ao ar livre. Dores residuais após a gripe,
principalmente no lado esquerdo do corpo.

Spigelia anthelmia
Nevralgia em qualquer parte do corpo. Dores de cabeça à esquerda, que se agravam ao
menor movimento ou ruído. Violentas e visíveis palpitações do coração, dores no coração
e falta de ar. Angina de peito. Enxaqueca que evolui ao longo do dia. Vermes nas crianças.

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Spongia tosta
Esgotamento ao menor exercício, com calor no rosto e no peito. Crianças com
predisposição à tuberculose e adenites crônicas. Ansiedade e respiração difícil. Hipertrofia
e endurecimento glandulares. Tosse seca e sibilante, que soa como uma serra cortando
um tronco de árvore e que melhora ao comer ou ao beber. O paciente acorda com um
acesso de sufocação. Moléstias valvulares do coração.

Stannum
Peito fraco. Cansa-se fácil. Catarro crônico, bronquite crônica. Expectora muito muco, com
gosto adocicado. Grande remédio dos cantores e oradores. Sensação de vazio no peito.
Útero caído. Dores que aumentam e diminuem devagar. Cólicas intestinais aliviadas pela
pressão. Enxaqueca.

Staphisagria
Paciente deprimido e esgotado. Facilmente encolerizável. Fica ofendido por qualquer
coisa. Náuseas e vômitos das gestantes. Cárie e queda fácil dos dentes. Dor em dentes
cariados. Nodosidades. Terçol. Quisto sebáceo da pálpebra. Calázio (pequeno tumor no
bordo das pálpebras). Moléstias do canto do olho e blefarite. Desejo freqüente de urinar
nas moças-casadas. Dores abdominais internas depois de uma operação. Crianças que
têm piolhos com muita freqüência.

Stramonium
Delírio que vai até acessos de loucura furiosa. Alucinações aterradoras. Caprichos
extravagantes. Medo de estar só e no escuro. Ninfomania antes da menstruação.
Gagueira. Estrabismo.

Sulphur
Ardores nas moléstias crônicas. Olhos, boca, reto e sola dos pés ardentes. Orifícios do
corpo bem vermelhos. Fezes duras, secas e dolorosas. Ânus escoriados, prisão de ventre
e hemorróidas. Moléstias do fígado em conseqüência das hemorróidas. Marasmo infantil.
Enurese noturna nas crianças. Importante remédio contra asma das pessoas que têm
artrite, com afecções cutâneas, e para depois de moléstias agudas em qualquer órgão.
Diarréia matutina. Alucinações do olfato. Não suporta estar de pé. Aversão ao banho.
Cabeça quente e pés frios ou vice-versa. Furúnculos. Leucorréia. Reumatismo. Períodos
de depressão.

Tarantula hispanica
Histeria. Extrema agitação. Tremor dos membros. Ataque de riso. Esclerose cérebro-
espinhal múltipla. Palpitações com desejo de chorar. Contradições psicológicas.
Movimentos convulsivos do braço e da perna esquerdos, mesmo durante o sono. Prurido
vulvar. Sufocação brusca e repentina.

Thuya occidentalis
Inquietação e agitação. Sicose (dermatose que compromete os folículos pilosos, em
especial da barba , com formação de fístulas) excrescências esponjosas, condilomas
(formação carnudas no ânus, na vulva ou na glande peniana), pólipos, verrugas e
papilomas da laringe. Rinite crônica. Leucemia. Inflamação crônica do reto. Sede contínua.
Falta de apetite. Rânula (tumor na parte inferior da língua, formado pela obstrução do canal
excretor de uma glândula salivar). Úlceras, fendas, fístulas, em especial na região
anugenital. Flatulência e distensão abdominal. Vagina muito sensível. Coito doloroso.
Asma nas crianças. Acne facial.

Urtica urens
Remédio para a falta de leite e para o cálculo renal. Enurese (incontinência urinária) e
urticária. Formigamento, coceira, queimadura e brotoeja. Reumatismo associado a
erupções da pele.

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Veratrum album
Cãibras, suores frios, vômitos e cólicas. Diarréia aguda com dor de barriga. Sensação de
queimadura interna. Dores de cabeça com náuseas. Face pálida e fria. Sensação de gelo
envolvendo a cabeça. Sede violenta. Colapso. Febre palustre. Melancolia.

Vipera torva
Congestão crônica do fígado, dilatação e inflamação das veias. Sensação de queimadura.
Congestão dolorosa do fígado, com icterícia e febre. Reflexos exagerados. Epistaxe (perda
de sangue pelas fossas nasais).

Zincum metallicum
O que e ferro é para o sangue o zinco é para os nervos. Esgotamento nervoso e cerebral.
Incessante e violenta sensação de inquietação dos pés e nos membros inferiores,
necessitando movê-los constantemente. Neurastenia. Tremor geral. Moléstias do cérebro.
Asma. Bronquite.
Pesquisa realizada pelo Dr. Josué Campos Macedo

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