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e fundamentos da homeopatia
Felipe Hugo Alencar Fernandes
Conteúdo
• Histórico.
• Conceito saúde-doença.
• Farmacologia homeopática.
• Medicamento homeopático.
• Farmácia homeopática.
Mecanicismo Vitalismo
Renascimento
Thomas Sydenham
Paracelso Orientações higiênicas e
Doutrina das assinaturas dietéticas
A medicina tradicional
Samuel Hahnemann (1755-
1843)
• Estudou medicina em Leipzing depois em Viena;
• Traduziu vários livros na área de medicina;
• Propriedades curativas da Chinchona officinalis;
• Testou em si mesmo a substância e desenvolveu sintomas
semelhantes aos da doença.
Samuel Hahnemann (1755-1843)
• Testou outras drogas em si mesmo outras drogas;
• Publicou, em 1796, o importante ensaio ‘Um novo método para
averiguar os princípios curativos das drogas”;
• Hahnemann começou seus tratamentos aplicando grandes doses;
• Mas, devido a efeitos colaterais, procurou desenvolver um
procedimento para proteger o paciente e evitar intoxicações;
• A nova terapia era uma opção aos tratamentos primitivos e sem base
científica, como a prática de sangrias, ingestões de purgantes e
substâncias tóxicas..
O Organon
• O livro ORGANON DEL HEILKUNST (Organon
da arte de curar), publicado na Alemanha em
1810 de autoria de Hahnemann;
• O nome “Organon” vem do grego e significa
“instrumento”
• É também o nome dado por Aristóteles ao seu
conjunto de tratados sobre lógica.
• Interessante ressaltar que Hahnemann não
batiza seu livro de Organon da Homeopatia,
mas sim de “Organon da Medicina” (arte de
curar). .
Homeopatia no Brasil
Julies Benoit Mule
21 de Novembro 1840 Nilo Cairo da Silva
Homeopatia no Brasil
• 1844 – Fundação da Escola de Homeopatia no Brasil;
• 1912 – Nasce a Faculdade Hahnemaniana de medicina e, em 1916, o
Hospital Hahnemaniano do Brasil;
• 1952 – Torna-se obrigatório o ensino de técnicas de farmácia
homeopática nas faculdades de farmácia do Brasil;
• 1976 – Farmacopeia Homeopática Brasileira;
• 1980 – Homeopatia é reconhecida, no Brasil, como especialidade
médica pelo Conselho Federal de Medicina;
• 1988 – Manual da farmácia Homeopática;
Quatro pilares da homeopatia
segunda a evitáveis;
• Doenças crônicas naturais ou diáteses – são aquelas
Homeopatia determinadas pelas predisposições ou
susceptibilidade mórbida do indivíduo; provoca
desequilíbrio da força vital
Classificação das doenças
• Estados agudos periódicos (episódios miasmáticos): amigdalite aguda
recidivante, crise asmática, herpes, etc;
• Doenças epidêmicas e infecciosas específicas: febre amarela,
sarampo, gripe, etc;
• Doenças crônicas não miasmáticas: por abuso de drogas, hábitos de
vida insalubres, doenças ocupacionais, etc;
• Doenças crônicas miasmáticas: psora, sicose e sífilis;
• Indisposições e doenças traumáticas.
Miasmas
Efeito primário
• Também conhecida como ação primária;
• E a modificação de maior ou menor duração provocada por uma
substância na saúde do indivíduo;
• Consequência direta da ação química;
Efeito secundário
• Também conhecida como reação secundária;
• Reação do próprio organismo ao estimulo que o altera;
• Reação homeostática do próprio indivíduo;
Terapêutica dos contrários
• Após uma pequena pausa promovida pelos medicamentos alopáticos,
a doença piora;
• O efeito primário, promovido pela ação do medicamento paliativo,
induz à manifestação de um efeito secundário do organismo
semelhante à doença;
• O “efeito rebote” é a reação secundária de Hahnemann, tido como
indesejável, sendo assim pouco estudado;
• A ação medicamentosa antagônica tem alivio apenas temporário,
agravando-se sempre após sua ação.
Terapêutica dos contrários
• Uma droga é capaz de provocar no homem sadio sintomas
semelhantes aos que se deseja curar no doente;
• O organismo, por meio da reação secundária, reagirá contra a
doença artificial provocada pela droga, semelhante à doença natural,
eliminando-a e promovendo o equilíbrio orgânico;
• Exemplo: Codeína
• Indicação terapêutica: tratamento da dor
• Efeito rebote: dores generalizadas.
Terapêutica dos contrários
Droga “efeito
antidepressivo”
Suspensão ou
eliminação da droga
Reação do organismo
– efeito depressor
Medicamento anti-inflamatório
Suspensão ou eliminação da
droga
Reação do organismo –
efeito antidepressor/rebote
Cura
Energia medicamentosa
Energia medicamentosa
Medicamento
homeopático
Informação
medicamentosa
Doente
Reação do organismo
Cura
Hipótese molecular
• Busca associar aos medicamentos homeopáticos alterações estruturais
nas moléculas do solvente(tamanho e ângulo), empregando técnicas de
ressonância magnética nuclear ou auto-organização das moléculas do
solvente.
Hipótese energética
• A informação contida em uma substância exerce papel significante
biológico capaz de gerar modificações fisiológicas, após sua
interpretação pelo organismo.
Prescrição medicamentosa
• Buscar o simillimum do paciente pela totalidade dos sintomas.
• Encontrar a potência, a frequência de administração e a dose
adequada, capaz de despertar a reatividade orgânica em um ótimo
nível;
• Isso depende da doença, do doente, do medicamento e de vários
outros fatores;
• Por isso o clínico deve acompanhar o paciente em suas reações para
escolher a dinamização mais indicada para o caso.
O medicamento homeopático
• Farmacotécnica homeopática;
O medicamento homeopático
• É toda forma farmacêutica de dispensação ministrada segundo o princípio da
semelhança e/ou da identidade, com finalidade curativa e/ou preventiva. É
obtido pela técnica de dinamização e utilizado para uso interno ou externo (FBH
2011);
• Medicamento homeopático composto:
• É preparado a partir de dois ou mais insumos ativos.
Reino Belladona
vegetal
Sulfur Reino
mineral
Reino Monera
Reino Protista
Medicamentos imponderáveis
Vias de introdução e eliminação
• Os medicamentos não devem ser engolidos, mas deixados na boca
para que sejam absorvidos pela mucosa bucal;
• Desta foram, tem-se uma boa absorção sem influências do estômago e
do fígado;
• Por agir por meio da informação que veicula, o medicamento
homeopático não se acumula no organismo nem é eliminado;
• O medicamento homeopático pode provocar ou acelerar a eliminação
de toxinas pela pele e pelo suor.;
• Todavia, esses estados não representam sua eliminação do organismo.
Posologia
• A prescrição do medicamento homeopático não está relacionada à
ponderabilidade da dose, mas à sua capacidade de promover o
estímulo da reação do organismo, que é variável de indivíduo para
indivíduo, por meio da informação correta que o simillimum;
• A escolha da potência depende do caso clínico, apesar do simillimum
atuar em todas as dinamizações, em maior ou menor profundidade;
• O conceito de potência alta e baixa não é padronizado
internacionalmente;
Formas inertes