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HOMEOPATIA
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ÍNDICE
1- INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2 - BREVE HISTÓRIA DA HOMEOPATIA..............................................................................5
3 – HOMEOPATIA E OS SEUS CONCEITOS..........................................................................6
3.1 - LEI DOS SIMILARES..................................................................................................6
3.2 - LEI DA DOSE MÍNINA................................................................................................8
3.3 - A TOTALIDADE DOS SINTOMAS.............................................................................8
3.4 - LEI DA DIRECÇÃO DA CURA...................................................................................9
3.5 - FORÇA VITAL............................................................................................................10
3.6 - REMÉDIO ÚNICO......................................................................................................12
4 - CORRENTES NA HOMEOPATIA ....................................................................................12
5 - O MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO.............................................................................14
6 - CONCLUSÃO.....................................................................................................................15
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................17
Sites de Pesquisa.......................................................................................................................17
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1- INTRODUÇÃO
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2 - BREVE HISTÓRIA DA HOMEOPATIA
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Convenceu-se que tinha identificado um método físico de selecção de remédios com
base no conceito de “o similar cura o similar”, mais tarde reconhecido como a Lei
dos Similares. Percebeu, também, da necessidade de individualizar os tratamentos,
pois, nem todos os pacientes iriam reagir ao tratamento da mesma maneira.
Também Hipócrates defendia este princípio, podendo dizer-se que as raízes da
homeopatia vêm já do seu tempo, pai da medicina ocidental, pois este já defendia
este princípio no século V a.c. Também Paracelsus, 300 anos antes de Hahnemann,
tinha declarado que administrado em pequenas doses, “o que faz o homem ficar
doente também o cura”.
Hipócrates Paracelsus
A lei básica da homeopatia, à qual se deve o seu nome, como referi, é a Lei dos
Similares, “similia similibus curanter” (os semelhantes são curados pelos
semelhantes), segundo o qual, para se curar de uma doença, o corpo doente deve
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receber uma substância que provoque os mesmos sintomas quando administrada a
um corpo saudável. Esta lei defende que o Homem possui forças medicinais e
terapêuticas que começam a funcionar quando o corpo está em alerta para
combater situações que colocam a sua saúde em perigo. O nosso corpo possui um
médico interno que é responsável pela saúde do próprio corpo, por isso, cada
indivíduo reage de maneira diferente. O tratamento da mesma doença não será o
mesmo para indivíduos diferentes. O remédio irá estimular o sistema imunitário e de
defesa do organismo de modo a iniciar um processo de auto-cura.
Na obra que inaugura a homeopatia, “Ensaio Sobre um Novo Princípio de Avaliação
do Poder Curativo de um Fármaco”, publicado em 1796 no Hufeland's Journal,
Hahnemann escreve pela primeira vez sobre este princípio:
“Ao experimentar os medicamentos no organismo humano, deve-se proceder
com a racionalidade possível. Só assim, poderemos descobrir a verdadeira
natureza, o real efeito da substância médica. Na patologia a curar e especialmente
se for crónica, deve-se aplicar o medicamento passível de estimular outra patologia,
criada artificialmente tão similar quanto possível, e a doença que desejamos ver
curada sê-lo-á – similia similibus – similar cura similar. Ou seja, para curar uma
doença, temos que procurar medicamentos que possam suscitar sintomas similares
no organismo humano saudável.”
“Toda a força que actua sobre a vida, todo o medicamento afecta, em maior
ou menor escala, a força vital, causando certa alteração no estado de saúde do
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Homem por um período de tempo maior ou menor. A isso se chama acção primária.
[…] A essa acção, nossa força vital se esforça para opor sua própria energia. Tal
acção oposta faz parte da nossa força de conservação, constituindo uma actividade
automática da mesma, chamada acção secundária ou reacção”
Fora o princípio da lei dos similares e das doses mínimas, uma terceira
característica torna a homeopatia diferente da medicina convencional. O homeopata
procura entender a totalidade dos sintomas. Este considera os sinais e os sintomas
da doença como uma representação da tentativa do organismo de se tratar a ele
próprio. Os sintomas, em vez de serem vistos como inimigos, são como uma janela
que permite ver os esforços do organismo para se tratar.
A doença já existe num nível dinâmico ou energético, antes do aparecimento e
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mudanças mensuráveis e observáveis. A doença é, antes de tudo, uma ruptura da
energia do sistema, manifestando-se por sinais e sintomas que o organismo
apresenta ao terapeuta durante o exame. Essas mudanças dinâmicas somente
podem ser curadas por uma medicina dinâmica. Os medicamentos dinâmicos
afectam a energia do sistema, a força vital activa no organismo. Quando essa
energia é equilibrada, os sinais e sintomas da ruptura resolvem-se
espontaneamente. O medicamento homeopático comunica as informações a esse
sistema, que ajuda a auto-regulação.
São valorizadas as características, os sintomas individuais subjectivos do paciente.
O diagnóstico médico do paciente é menos importante para a prescrição
homeopática do que o temperamento deste ou as sensações por ele relatadas. Os
homeopatas descrevem um estado do paciente que precisa de ser tratado;
descrevem-no como um sinónimo do estado produzido durante as provas com os
medicamentos homeopáticos mais similares possíveis.
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supressão levada cabo por qualquer procedimento pode ocasionar na
enfermidade um caminho oposto. Os sintomas exonerativos mais frequentes
são na pele (equizemas, herpes, vesículas pruriginosas, abcessos,
furúnculos, úlceras, urticária, etc.), nas mucosas (catarro nasal e bronquial,
fluxos nasais, diarreias, inflamações e ulcerações).
Pode ainda surgir o aparecimento de verrugas, pólipos, impedindo desta
forma uma localização mais profunda e grave da doença, ou o aparecimento
de sintomatologia mais marcada com suores e febre.
O termo “Força Vital” tem tido várias significantes ao longo dos tempos.
É consensual ser um elemento dinâmico e vibrador ao qual corresponde uma
qualidade bioenergética inerente a si mesma. Ela pode ser comparada ao “Chi”
chinês ou ao “Ki” japonês.
O vitalismo tem uma longa história nas ciências médicas.
Hipócrates sugeriu que esta força era a própria “Natureza” no corpo, denominando-a
de “physicu”, do latim, o qual originou o termo físico com capacidade de cura.
Também Galeno e Paracelsus apoiavam a idéia da força vital, denominando-a de
“archeus” (início). Finalmente Hahnemann definia como “dynamis”.
Segundo o vitalismo, o corpo inclui uma hierarquia de partes – células, tecidos,
órgãos – sistemas que são totalmente independentes, tanto na ordem crescente ou
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descendente, e cuja relação entre si é controlada por uma entidade reguladora, a
força vital, que em condições normais é responsável pelo funcionamento, ordenado
e harmonioso, do corpo e pela coordenação das defesas do organismo contra a
doença.
A homeopatia é uma filosofia vitalista, segundo a qual o organismo vivo está sujeito
a leis diferentes das que se encontram na física, química ou nas ciências biológicas.
Leis essas que foram determinadas pela observação e não pela dedução de
princípios teóricos.
Para os homeopatas a doença é uma expressão da força vital de cada indivíduo.
Hahnemann encarava o processo de doença como um enfraquecimento dos
mecanismos fisiológicos normais de adaptação e compensação, correlacionando
este desequilíbrio interior às diversas manifestações sintomáticas da individualidade,
utilizando esta totalidade de sinais e sintomas como o único referencial para
diagnosticar este “padecimento da força vital” para prescrever os medicamentos
homeopáticos mais semelhantes à individualidade do paciente.
“[...] a totalidade dos sintomas, desta imagem reflectida no exterior da
essência interior da doença, quer dizer , da afecção da força vital, deve ser o
principal e o único meio pelo qual a doença dá a conhecer o remédio que necessita,
a única coisa que determina a eleição do remédio mais apropriado, e assim, numa
palavra, a totalidade dos sintomas deve ser a principal e verdadeiramente a única
coisa que o médico deve ocupar-se em cada caso de doença e removê-la por meio
da sua arte, de modo a que se transforme em saúde a doença.” (Organon, §7)
Os sinais e sintomas da doença não são o impacto de um estímulo patogénico num
doente, mas a reacção a ele – as tentativas do organismo para repor a ordem.
Essas tentativas representam a actividade curativa da força vital, que pode ser
estimulada pela administração de um remédio adequado.
Crê-se que a força vital actua em três níveis, ou planos, vibratórios diferentes:
1. Mental: onde se registam as alterações na compreensão e na
consciencialização. Como por exemplo a confusão, ilusões, falta de
concentração, letargia, distracção.
2. Emocional: Em que se regista alterações em estados emocionais, como, a
angústia, a ansiedade, a apatia, a inveja, o medo, a irritabilidade, a alegria, a
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alegria, o amor, a tristeza.
3. Físico: onde se registam alterações nos órgãos e sintomas corporais, como
por exemplo, mau funcionamento orgânico, doenças orgânicas, lesões, sono.
Ainda que Hahnemann, tenha feito experiências com a idéia de prescrição múltipla,
o seu princípio final foi o de usar um único remédio para tratar os males do doente,
porque acreditava convictamente que os pacientes não podiam sofrer de mais uma
doença de uma vez. Os sintomas, ainda que diversos, estavam todos eles ligados a
uma única causa. Hahnemann escreveu no Organon “Em caso algum, quando se
esteja a fazer um tratamento, é necessário – e portanto nem permitido – administrar
a um doente mais do que uma única substância médica simples, de uma vez”. Os
homeopatas clássicos seguem esta regra, com todo o rigor.
Em primeiro, o homeopata, avalia se a natureza individual do paciente está a “pedir”
a intervenção do medicamento, pois esse é um dos meios que este tem para auxiliar
a pessoa, mas não o único. Sendo necessário, usa-se um medicamento de cada
vez, tendo em conta a totalidade sintomática do paciente. Só assim será possível
verificar os seus efeitos, a resposta terapêutica e avaliar a sua eficiência ou não.
Após a primeira prescrição é que se pode fazer a leitura prognostica e verificar se é
necessário repetir a dose, mudar de medicamento ou aguardar a evolução do
tratamento.
4 - CORRENTES NA HOMEOPATIA
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perfeccionismo! Será o equivalente na acupunctura, a colocar uma só agulha, para
equilibrar o paciente. Na prática, obriga o homeopata a uma procura e um estudo
contínuo e aprofundado. A escola Brasileira, Espanhola, Grega e Mexicana, são as
que preferencialmente a seguem, com uma proximidade e respeito pela tradição
Hahnemaniana.
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5 - O MEDICAMENTO HOMEOPÁTICO
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O medicamento homeopático é absorvido por via sublingual, o que torna a sua
administração bastante facilitada. Além da apresentação sob a forma de pós,
comprimidos, tabletes e sob a forma líquida, a homeopatia dispõe de uma forma
exclusiva de apresentação especialmente atraente e prática: os glóbulos, pequenas
bolinhas constituídas de sacarose ou de uma mistura de sacarose com lactose. Os
glóbulos são impregnados deixando-os em contato com a diluição da potência
pretendida, tomando a designação da diluição em que foram embebidos.
Causa surpresa no meio científico de que substâncias diluídas e agitadas em série,
sujeitas ao processo de dinamização, em concentração inferiores ao número de
Avogrado, possam despertar alguma resposta em situações biológicas ou seres
vivos, sendo este o principal alvo das críticas ao modelo homeopático.
6 - CONCLUSÃO
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A homeopatia surpreende pelas quantidades diminutas de remédios utilizadas, na
sua maioria das vezes inferiores às concentrações moleculares que os cientistas
conseguem medir, podendo no entanto os seus efeitos serem demonstrados.
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BIBLIOGRAFIA
Sites de Pesquisa
www.homeopathicum.com;
www.homeopatiaportugal.org
www.mybestlife.eu
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