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Principais tópicos da homeopatia

Artigo revisado

Dra. Letícia Ubaldina Miranda: médica otorrinolaringologista e homeopata pelo IBEHE - Instituto
Brasileiro de Estudos Homeopáticos, São Paulo, SP.

Definição

Homeopatia (homeo, similar, patia, doença) é um método terapêutico baseado no princípio da


similitude, cujo enunciado é o de que as enfermidades são causadas pelo sofrimento e autopunição
(por exemplo, perdas, culpas, medos etc.), que levam o paciente a adoecer. Utiliza medicamentos
em doses infinitesimais, diluídos em água e álcool, dinamizados para liberação de sua energia
medicamentosa.

Princípios

1- Lei da cura pela semelhança (SIMILIA SIMILIBUS CURANTUR)

A experiência, tendo um status confirmatório na ciência, deve ser guiada por princípios e leis na
direção apropriada para que seus objetivos sejam atingidos. Depois de ter tido malária, em 1790,
Hahnemann leu sobre intoxicação pela China Officinallis e relacionou-a com os sintomas da própria
malária. Associando então duas entidades aparentemente distantes, resgatou a intoxicação
provocada por um medicamento e a doença que este se presta a curar. Passou a experimentar os
medicamentos inicialmente em si, e depois em sua família e amigos. Esse foi o momento em que foi
desenvolvida a primeira matéria médica (medicamento) de Homeopatia e sua forma de uso.

2- Experimentação no homem

O pré-requisito é que seja realizada em um maior número possível de pessoas de ambos os sexos,
isentas de enfermidades, diminuindo o risco de distorções na avaliação da patogenesia. Durante a
experimentação, o paciente deve ter uma vida tranqüila, sem excessos, abstendo-se de tomar
substâncias tóxicas, estimulantes, ou com poder medicinal. De acordo com Hahnemann, o médico
seria o melhor experimentador, pois seu maior grau de discernimento possibilita descrever de
maneira clara os sintomas. Com relação às substâncias, devem ser puras, autênticas e bem
conhecidas na sua obtenção, modo de preparo e conservação. O experimento deve ser realizado a
uma só droga de cada vez, de modo que não haja interferência de outras substâncias. Hahnemann
passou a diluir cada vez mais as doses com o intuito de minimizar os efeitos tóxicos indesejáveis,
como diarréias, vômitos, náuseas etc.

Durante a experimentação, diferentes tipos de emoções também foram manisfestadas. A sucussão


e a trituração despertaram nas substâncias inativas uma atividade medicamentosa até então
insuspeitada. Essa atividade passou a ser encontrada em substâncias inertes, como Natrum (sal),
Silícea (sílex-tecido de sustentação da natureza), Lycopodium (musgo) etc. No parágrafo 32 do
Organon, Hahnemann explica que todos os medicamentosos são capazes de prover sintomas, que
lhes são próprios, a todos os pacientes em qualquer época e em todos os lugares e circunstâncias,
promovendo o aparecimento de sintomas quando administrados em altas potências.

Todos os seres humanos são, portanto, suscetíveis aos medicamentos, não ocorrendo o mesmo
com as influências morbíficas (noxas) naturais como os micróbios, alterações meteorológicas e
conflitos psíquicos. Já com os medicamentos dinamizados, ocorre o mesmo que com as noxas: são
influenciados apenas os pacientes sensíveis a determinadas potências. Os medicamentos em
substância possuem ação farmacoquímica e os medicamentos dinamizados possuem uma ação
físico-dinâmica (energética). Portanto, os sintomas das substâncias em essência são sempre os
mesmos em todos os pacientes, mas os medicamentos sem substâncias (energéticos) despertam
sintomas somente em pacientes sensíveis, provocando a sua força vital.

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A força vital é uma energia de ordem material, mas não corpórea. Por essa condição energética, ou
dinâmica, é capaz de “mover” o corpo material em suas reações físico-químicas biológicas. A força
vital emana da alma para o organismo, do centro para a periferia, da profundidade para a superfície,
em sentido centrífugo, e mantém o equilíbrio instável, que se chama saúde.

3- Doses infinitesimais

Diluição de substâncias em água e álcool, para diminuir o agravamento da toxicidade (visto que
algumas matérias-primas são tóxicas, como arsênico, estricnina e venenos ofídicos), e para
aumentar o potencial de cura (já que a dinamização da matéria-prima estaria liberando sua energia
medicamentosa).

4- Medicamento único

Foi determinada a utilização de uma única substância por vez, para que fosse possível determinar
com certeza o efeito, tendo assim o maior controle do quadro e apuramento de avaliação.

Descrição dos processos de manipulação dos medicamentos

1- Conceito do medicamento homeopático

É toda e qualquer preparação dinamizada constituída por um ou mais insumos ativos, veiculados
por um ou mais insumos inertes (veículos ou excipientes) destinada à prevenção ou tratamento das
enfermidades e seus sintomas, ou à estabilização ou alteração das funções orgânicas (isso se
aplica tanto ao ser humano como também aos animais e vegetais).

2- Origem dos fármacos homeopáticos

Estatisticamente, atribui-se que dos medicamentos homeopáticos, 80% são de origem vegetal
(frescos ou secos, dependendo da farmacopédia), como algas, fungos, líquens etc.; 6% são de
origem animal, por exemplo Calcárea carbônica (vinda de conchas de ostra), Sepia (de molusco
cefalópode), Lachesis trigonocephallus (de veneno da cobra Surucucu), Apis mellifica (da abelha);
10% são de origem mineral, como Natrum muriaticum (sal marinho), Sulphur (enxofre); e 4% são de
origens diversas, como bioterápicos (alérgenos, por exemplo pêlo de animais, ácaros etc.) ou
organoterápicos (sucos extraídos de órgãos de animais).

3- Escalas e potências dos medicamentos

Escalas são as proporções (insumo ativo/insumo inerte) seguidas na preparação das diferentes
diluições. As dinamizações são preparadas segundo as escalas centesimal, decimal e cinqüenta
milesimal. Escala Centesimal (CH) : a diluição é preparada na proporção de 1:100 (insumo ativo:
insumo inerte). Escala Decimal (DH): a diluição é preparada na proporção de 1:10 (insumo ativo:
insumo inerte). Escala Cinqüenta Milesimal (LM): a forma derivada obedecerá a proporção de 1:
50.000 (é a maior diluição usada). Entende-se por potência o potencial medicamentoso da droga ou
fármaco, desenvolvido através da dinamização por sucussão ou trituração. Classificação:
· Tintura mãe, TM, até CH 12 - Baixa
· CH 13 até CH 30 - Média
· CH 200 até CH 1.000 - Alta
· CH 10.000 até CH 100.000.000 - Altíssima

4- Doses dos medicamentos

Dose única: uma a cada período (dias, meses ou até mesmo anos) ou dividida em três tomadas
(manhã, tarde e noite).Doses repetidas (critério utilizado): se um determinado medicamento
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homeopático for indicado para ser tomado durante 20 dias, poderá ser prescrito assim: Arsenicum
album CH 200 para os três primeiros dias, após CH 201, CH 202... Método Plus: muitas vezes
preparado domesticamente pelo próprio paciente, que faz a diluição em água. Ex: Arsenicum
album, CH 200, 10 gotas em ½ copo de água, mexer bem, ministrar a cada 10 minutos por duas
horas, conforme orientação médica, quando ocorre agravação.

Como ingerir os medicamentos: os medicamentos devem ser colocados diretamente do vidro


(conta-gotas) ou da tampa (glóbulos) para via sublingual, evitando o contato intermediário com as
mãos. Sempre em jejum absoluto, de uma a duas horas antes das refeições ou uma a duas horas
depois, principalmente nas chamadas doses únicas.

Cuidados: não escovar os dentes logo após a ingestão do medicamento. Não ingerir substâncias
mentoladas. Não fumar, não beber. Evitar o contato com substâncias voláteis, com odores
característicos (mentol, cânfora, perfumes etc.). Os glóbulos não devem ser mastigados ou
engolidos, mas sim dissolvidos na boca. Não ingerir nenhum medicamento homeopático sem
orientação médica. Manter longe do alcance de crianças.Armazenar em lugar fresco, ventilado,
longe de radiações de TV e raios-X, de perfumes, inseticidas e outras substâncias de cheiro forte.
Desprezar as sobras do conta-gotas, não devolvendo-as para o frasco. Não utilizar o mesmo conta-
gotas ou frasco para medicamentos diferentes. No armazenamento domiciliar ou transporte dos
medicamentos, utilizar uma cesta de vime, sem pintura ou verniz, ou outro tipo de embalagem sem
cheiro e ventilada, resistente a choques e com proteção da luz direta. No preparo do plus, não
utilizar o mesmo recipiente para outras finalidades ou outro plus, sem antes lavar com água
fervente. Não repetir dose sem orientação médica.

Durabilidade: medicamentos diluídos em álcool 96 graus GL, igual ou acima de 70%, têm duração
maior do que três meses; em álcool 20%, a duração está em torno de três meses; em álcool de uso
sublingual, abaixo de 20% (para doses únicas em água destilada), têm duração em torno de 24
horas; glóbulos de lactose e sacarose, ou somente sacarose, a duração está em torno de um a dois
anos, dependendo do caso.

5- Sucussão

Ato de bater ou agitar forte e ritmicamente contra um anteparo apropriado.

6- Trituração

Processo vigoroso e prolongado da mistura entre o insumo ativo e o insumo inerte das matérias-
primas sólidas, realizado em gral (recipiente) de porcelana.

7- Insumos ativos

Também denominados como preparações básicas ou primárias, são produtos com atividade
farmacológica. São originários dos fármacos e obtidos por vários processos. Constituem o ponto
inicial para a obtenção das chamadas preparações dinamizadas.

8- Insumos inertes

Qualquer substância desprovida de ação farmacológica (do ponto de vista


homeopático).Empregada na obtenção das preparações derivadas ou básicas, constituem aquilo
que denominamos de alopatia, veículos ou excipientes. Os insumos inertes são divididos em dois
grupos, de acordo com o tipo de uso da preparação homeopática final. Segundo a “Farmacopéia
Homeopática Brasileira I”, são as seguintes as substâncias utilizadas em Homeopatia:
· insumos inertes para uso interno...

...líquidos:
Etanol diluído (Farmacopéia Homeopática Brasileira em vigor);
Etanol em diversos teores (20% a 90%);
Etanol absoluto;
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Glicerina pura;
Glicerina diluída (1:1 em água);
Água. ...sólidos
Lactose;
Sacarose;
Amido;
Glóbulos inertes de sacarose e lactose;
Comprimidos inertes (de lactose ou de lactose e amido).
· insumos inertes para uso externo

Cera amarela;
Gelatina;
Lanolina;
Manteiga de cacau;
Óleos vegetais;
Vaselina branca;
Parafina líquida;
Vinagre aromático;
Polietilenoglicóis;
Talco.

9- Diluições hidroalcoólicas

São obtidas a partir de etanol, que deve conter no mínimo 96,0% e no máximo 99,9% de C2H5OH
(pm igual a 46,07). A água pode ser obtida por destilação, bidestilação, desionização, filtração
esterilizante, miliQ e osmose reversa.

10- Métodos de preparação da forma farmacêutica básica

Método Hahnemanniano: Escalas Centesimal e Decimal.

Em drogas solúveis:

a. ponto de partida - forma farmacêutica básica (tintura mãe), dinamização anterior ou droga solúvel
em insumo inerte hidroalcoólico a 20%, no mínimo, sendo obedecidas as escalas centesimal e
decimal respectivamente.

b. insumo inerte - etanol nas diferentes graduações. Nas três primeiras dinamizações para a escala
centesimal e nas seis primeiras para a escala decimal, será empregado etanol com o mesmo título
etanólico da tintura mãe. No caso específico de drogas de origem mineral, ou químico-farmacêutica,
será empregado etanol, no mesmo título etanólico de seus dissolventes iniciais. Nas preparações
intermediárias, como para as de estoque, será empregado etanol 70%. Para a dispensação, quer
na escala centesimal ou decimal, será utilizado etanol 30%.

c. número de frascos - tantos quantos forem as dinamizações a serem preparadas.

d. volume - o líquido a ser dinamizado deverá ocupar 2/3 da capacidade do frasco utilizado na
preparação.

e. número de sucuções: 100

O processo: Diluição e sucussão, manual ou mecânico.

a. manual - a sucussão será executada através de movimento contínuo e ritmado, no sentido


vertical, com antebraço, de modo que produza choque do fundo do frasco contra um anteparo semi-
rígido.
b. mecânico - a sucussão será feita em máquina que mantenha as características do processo
manual.
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Técnica:
a. dispor sobre a bancada todos os frascos necessários para atingir a dinamização desejada.

b. colocar em cada frasco o volume de insumo inerte na proporção indicada respectivamente nas
escalas centesimal e decimal.

c. acrescentar no primeiro frasco uma parte do ponto de partida e sucussionar 100 vezes. Obtêm-se
assim 1 CH ou 1 DH.

d. transferir para o segundo frasco uma parte da 1 CH ou 1 DH e sucussionar 100 vezes. Obtêm-se
assim a 2 CH ou 2 DH.

e. transferir para o terceiro frasco uma parte da 2 CH ou 2 DH e sucussionar 100 vezes. Obtêm-se
assim a 3 CH ou 3 DH.

f. proceder de forma idêntica para as preparações subseqüentes até atingir a dinamização


desejada.

Conservação: recipiente de vidro âmbar bem fechado, protegido do calor e da luz direta.

Prazo de validade: determinado dependendo do caso.

Em drogas insolúveis

Ponto de partida:
Quando sua solubilidade for inferior a 10% no insumo inerte líquido e qualquer droga na preparação
LM.

Insumo inerte: lactose para fase sólida e etanol em diferentes graduações para a fase líquida.

Processo: trituração para fase sólida, diluição e sucussão para a fase líquida (manual ou mecânica).

Técnica:
a. dividir a quantidade total de lactose a ser utilizada em três partes iguais. Uma terça parte de
lactose será colocada em gral de porcelana e triturada para tapar os poros do gral. Sobre este terço
de lactose, coloca-se uma parte do insumo ativo a ser triturado, obedecendo a escala centesimal ou
decimal.

b. homogeneizar com espátula de porcelana ou de aço inox.

c. triturar vigorosamente durante 6 minutos.

d. raspar, com espátula de porcelana ou de aço inox, o triturado aderido ao gral e ao pistilo, durante
4 minutos, homogenizando-o.

e. triturar vigorosamente o resultante durante 6 minutos, sem o acréscimo de lactose.

f. raspar o triturado durante 4 minutos.

g. acrescentar a segunda terça parte de lactose.

h. triturar vigorosamente durante 6 minutos.

i. raspar o triturado durante 4 minutos.

j. triturar vigorosamente durante 6 minutos, sem acréscimo de lactose.

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k. raspar o triturado durante 4 minutos.

l. acrescentar o último terço de lactose.

m. triturar vigorosamente o resultante, durante 6 minutos.

n. raspar o triturado durante 4 minutos.

o. triturar vigorosamente o resultante, durante 6 minutos.

p. raspar o triturado durante 4 minutos.

q. esse triturado será acondicionado em frasco bem fechado e protegido da luz solar direta,
recebendo o nome da substância medicinal e a designação do primeiro triturado: 1/100 ou 1/10.

Exemplo: Petroleum 1 CH trit. ou Petroleum 1 DH trit.

r. para a obtenção do segundo triturado, 1/10.000 ou 1/100, usar como insumo ativo uma parte do
primeiro triturado, para cem ou dez partes de lactose (respectivamente na escala centesimal ou
decimal), repetindo-se o procedimento anterior (itens “c” a “p”).
s. esse triturado será acondicionado em frasco bem fechado e protegido da luz solar direta,
recebendo nome da substância medicinal e a designação de segundo triturado 1/10.000 ou 1/100.

Exemplo: Petroleum 2 CH trit. ou Petroleum 2 DH trit.

t. para a obtenção do terceiro triturado, 1/1.000.000 ou 1/1000, usar como insumo ativo uma parte
do segundo triturado, para cem ou dez partes de lactose (respectivamente na escala centesimal ou
decimal), repetindo-se o procedimento anterior (itens “c” a “p”).
u. esse triturado será acondicionado em frasco bem fechado e protegido da luz solar direta,
recebendo nome da substância medicinal e a designação de terceiro triturado 1/1.000.000 ou
1/1.000.

Exemplo: Petroleum 3 CH trit. ou Petroleum 3 DH trit.

v. no caso de trituração na escala decimal (DH), para a obtenção das triturações subseqüentes,
repetir o procedimento anterior até a obtenção da sexta trituração (itens “c” a “p”).

w. para solubilizar a terceira trituração CH ou a sexta trituração DH, dissolver uma parte da
trituração em 80 partes de água destilada. Completar com 20 partes de álcool 96% e sucussionar
100 vezes, obtendo assim a 4 CH ou 7 DH em solução hidroalcoólica 20. A preparação com este
grau de dinamização não será estocada. As demais dinamizações serão preparadas em solução
hidroalcoólica a 70%, para estocar, e solução hidroalcoólica a 30%, para dispensar. Conservação:
recipiente de vidro âmbar, bem fechado, protegido do calor, da umidade e da luz direta.

Prazo de validade: a ser determinado dependendo do caso.

Escala Cinqüenta Milesimal

a. Ponto de partida: droga mineral ou biológica, vegetal ou animal, sempre que possível no estado
fresco. Excepcionalmente, poderá ser utilizada a tintura mãe, tendo sua força medicamentosa
corrigida.

Exemplo: uma TM (tintura mãe) a 10% tem força medicamentosa de 1/10, ou seja, uma parte da
droga está contida em 10 partes de TM. Para a primeira trituração centesimal, colocar 10 partes da
TM para 100 partes de lactose.

b. Insumo inerte: lactose para a fase sólida e etanol em diferentes graduações para a fase líquida.

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c. Número de frascos: para a fase líquida, tantos frascos quantas forem as dinamizações a serem
preparadas.

d. Volume: para a fase líquida, o líquido a ser dinamizado deverá ocupar 2/3 da capacidade do
frasco utilizado na preparação.

e. Número de sucussões: 100. Processo: para a fase sólida, trituração; para a fase líquida, diluição
e sucussão (manual ou mecânica).

Técnica:
a. Primeira etapa: trituração da droga até 3 CH trit, conforme técnica já explicada.

Observação: caso a substância seja a tintura mãe, fazer a correção da força medicamentosa e
evaporar em temperatura inferior a 50 graus Celsius. Se a substância a ser titulada for líquida, usar
uma gota da sustância ( parágrafo 270 da sexta edição do Organon).

b. Segunda etapa: dissolução do terceiro triturado (1/1.000.000). 63 mg do terceiro triturado,


1/1.000.000, são dissolvidos em 500 gotas, medidas com cânula padronizada, de uma mistura
contendo uma parte de álcool 96% e quatro partes de água destilada.

c. Terceira Etapa: preparação do primeiro grau de potência LM (1 LM) Colocar uma gota da solução
anterior em frasco de capacidade adequada. Acrescentar 100 gotas de álcool 96%. Aplicar 100
sucussões. O frasco para potencialização será preenchido com 2/3 do seu volume. O produto dessa
operação corresponde ao medicamento no primeiro grau de dinamização. Umedecer com uma gota
do primeiro grau de dinamização 500 microglóbulos (100 microglóbulos devem corresponder a 63
mg). Separá-los rapidamente sobre papel de filtro e deixar secar à temperatura ambiente. Este é um
medicamento na 1 LM.

d. Quarta etapa: preparação do segundo grau de potência LM (2 LM). Dissolver um microglóbulo da


1 LM em uma gota de água destilada. Acrescentar 100 gotas de álcool 96%. Aplicar 100 sucussões.
O frasco para potencialização será preenchido com 2/3 do seu volume. O produto dessa operação
corresponde ao medicamento no segundo grau de dinamização. Umedecer com uma gota do
segundo grau de dinamização 500 microglóbulos (100 microglóbulos devem corresponder a 63 mg).
Separá-los, rapidamente, sobre papel de filtro e deixar secar à temperatura ambiente. Este é um
medicamento na 2 LM.

e. Quinta etapa: preparação dos demais graus de potência LM. Dissolver um microglóbulo da LM
imediatamente anterior em uma gota de água destilada. Acrescentar 100 gotas de álcool 96%.
Aplicar 100 sucussões. O frasco para potencialização será preenchido com 2/3 do seu volume. O
produto dessa operação será o medicamento de grau de dinamização imediatamente superior.
Umedecer com uma gota do segundo grau de dinamização 500 microglóbulos (100 microglóbulos
devem corresponder a 63 mg). Separá-los, rapidamente, sobre papel de filtro e deixar secar à
temperatura ambiente. Este será o medicamento na LM correspondente.

Conservação: recipiente de vidro âmbar, bem fechado, protegido do calor, da umidade e da luz
direta.

Prazo de validade: a ser determinado dependendo do caso.

Método Korsakoviano (desenvolvido para situações de guerra):


Ponto de partida: medicamento na 30 CH em etanol 70%.
Insumo inerte: etanol 70% nas preparações intermediárias e etanol 30% na dispensação.
Número de frascos: frasco único.
Volume: o líquido a ser dinamizado deverá ocupar 2/3 da capacidade do frasco utilizado na
preparação.
Escala: não definida.
Número de sucussões: 100
Processo: diluição e sucussão, manual ou mecânico.
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Técnica: colocar num frasco ums quantidade suficiente de medicamento na 30 CH, de modo que
ocupe 2/3 de sua respectiva capacidade. Emborcar o frasco, deixando o líquido escorrer livremente
por 5 segundos. Adicionar o insumo inerte na quantidade previamente estabelecida e sucussionar
por 100 vezes. O líquido resultante desta seqüência de operações corresponde a 31 K. Repetir este
procedimento para obter dinamizações subseqüentes. A dispensação do medicamento preparado,
segundo o método korsakoviano, deve se dar a partir de 31 K até 100.000 K, como limite máximo. É
vedada a estocagem de medicamentos preparados por este método.

Conservação: recipiente de vidro âmbar, bem fechado, protegido do calor e da luz direta.
Prazo de validade: a ser determinado, dependendo do caso.

Método de Fluxo Contínuo:


Ponto de partida: medicamento na 30 CH, em etanol 70%.
Insumo inerte: água obtida por destilação, bidestilação, desionização, filtração esterilizante, miliQ ou
osmose reversa.
Número de frascos: câmara de dinamização única.
Controle de vazão: fluxo contínuo e constante que garanta a obtenção da preparação.
Escala: não definida.
Número de sucuções: 100 sucussões, correspondentes a 100 rotações. Processo: diluição e
turbilhonamento mecânico.

Características obrigatórias do equipamento:

a. a câmara de dinamização deve possuir características que garantam a qualidade da preparação,


de acordo com o manual do equipamento.

b. a entrada de água deve ocorrer junto ao centro do vértice do líquido em dinamização, de forma
que a água que entra na câmara seja turbilhonada antes de ser expulsa.

c. o grau de dinamização desejado será função do tempo necessário para a sua obtenção.
Alcançado o tempo definido, desligar simultaneamente a entrada de água e o motor do aparelho.

d. todo o dinamizado será retirado da câmara para que sejam feitas, a seguir, duas dinamizações
hahnemannianas em álcool a 70%, para estocagem.

e. Interromper o processo sempre duas dinamizações anteriores das citadas a seguir: 200 FC, 500
FC, 1 MFC, 5 MFC, 10 MFC, 50 MFC e 100 MFC.

Técnica:
a. adicionar o volume do medicamento de partida equivalente à capacidade total da câmara do
aparelho, respeitando a proporção 1:100. A entrada de água e a rotação do motor serão acionados
simultaneamente.

b. a dinamização inicia-se sempre com a câmara cheia. c. o processo será reiniciado com a última
dinamização hahnemanniana em que ele foi interrompido, em água, respeitando a proporção 1:100,
no volume correspondente à capacidade total da câmara. d. acionar então a água e o motor
simultaneamente. A dispensação do medicamento preparado segundo o método de fluxo contínuo
deve-se dar a partir de 200 FC até 100.000 FC como limite máximo. Conservação: recipiente de
vidro âmbar, bem fechado, protegido do calor e da luz direta. Prazo de validade: a ser determinado
dependente do caso.

Relação médico paciente

Pelo fato de a anamnese ser um relato de experiências e sentimentos que o paciente carrega
dentro de si e que, às vezes, nem mesmo ele sabe que acontecimentos de 5 ou 6 anos atrás
podem ser a causa da doença atual, é necessário que ele se sinta muito à vontade com o médico,
para que não haja constrangimento no relato espontâneo de dados importantes que possam ajudar
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na identificação do quadro e do medicamento mais adequado ao tratamento. Durante a consulta, é
imprescindível que o médico anote fielmente o relato do paciente, registrando inclusive o modo
como ele se expressa.

O médico, por sua vez, não pode estar fisicamente distante de seu paciente. Deve acompanhá-lo,
principalmente após a primeira prescrição, pois pode haver possíveis agravações (piora ou retorno
de sintomas), dúvidas quanto ao uso do(s) medicamento(s) e/ou sintomas novos relacionados ou
não com o tratamento.

Constata-se que a aceitação do paciente pelo tratamento tem sido rápida, devido ao mesmo não
causar complicações, desconforto ou agravações no quadro do paciente. Outros aspectos que
contam positivamente para a aceitação da homeopatia são: os fármacos homeopáticos
normalmente têm custo inferior aos alopáticos; e a consulta homeopática dura em média 60
minutos, em contrapartida aos 15 minutos de consultas de outras especialidades, permitindo que o
paciente exponha mais facilmente suas queixas (principalmente sofrimentos), muitas vezes não
comentados nem com pessoas da própria família.

Aplicabilidade em casos agudos e crônicos

Definição de doenças agudas e crônicas em Homeopatia


a. Agudas: são aquelas que se desenvolvem em um prazo mais ou menos determinado. Sua
evolução é para cura ou óbito.

b. Crônicas: são aquelas que se estendem por prazo indefinido. Tendo os seguintes tipos principais:
Doenças medicamentosas
Doenças crônicas falsas
Doenças crônicas verdadeiras ou miasma. De acordo com Hahnemann: “As verdadeiras doenças
crônicas naturais são as oriundas de um miasma crônico, que quando entregues à própria sorte, e
não combatidas pelo emprego de remédios específicos para elas, continuam sempre aumentando e
piorando, não obstante os melhores regimes mentais e físicos, e atormentam o paciente até o fim
de sua vida, com sofrimentos sempre crescentes. Esses, exceto os produzidos por tratamento
médico errôneo (parágrafo 74, Organon), são os mais numerosos em maiores flagelos da raça
humana. Mesmo numa constituição física muito robusta, o modo de vida mais normal e a energia
mais vigorosa de força vital são insuficientes para sua irradiação.”

A compreensão do miasma nos faz chegar ao prognóstico da evolução do paciente, graças à


montagem de seus sintomas dentro de uma ordem hierárquica, para compreendermos sua
dinâmica miasmática (modo de sentir, agir, viver e adoecer) para então medicarmos de maneira
correta, lembrando que esses miasmas foram uma unidade trimiasmática (psora, sicose e sífilis). A
psora é algo superficial e característico de cada pessoa, ao manifestar seus desequilíbrios
peculiares. A sicose é algo como uma introjeção ou recolhimento das peculiaridades, violentando
seus próprios impulsos. A sífilis, algo destrutivo, onde há perda da vontade de viver. Há sempre
uma moléstia interna antes do aparecimento dos sintomas locais externos.

A psora identifica-se com o “mal pensar”, a sicose e a sífilis com o mal agir. Assim, como antes de
agir é necessário pensar, a psora é quem acaba conduzindo aos quadros de sicose e
sífilis.Segundo Elizaldi, o sofrimento do ser humano é endógeno, pois a mesma agressão (noxa)
que a um traumatiza, a outro não altera. É a susceptibilidade em sua forma patológica. As doenças
(patogenesias) então se remeteriam a um conflito espiritual do homem, que é individual a cada
paciente. As doenças são caracterizadas por sintomas relatados. São relacionados com os
sintomas do repertório onde estão os medicamentos da matéria médica nas pequenas rubricas,
como por exemplo imaginação, sonhos e ilusões, representando o núcleo problemático do paciente.

Deve-se procurar sempre a relação dele com o outro, com um deus ou o substituto. Ex: justiça (Nux
Vomica); amor (Pulsatilla); proteção (Veratrum); liberdade (Conium); segurança (Calcárea);
perfeição (Mercurius). As doenças crônicas não desaparecem instantaneamente, devendo-se
cumprir com toda uma reorganização do organismo adoecido, obedecendo uma seqüência lógica
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de reequilíbrio energético, chamada de as leis da cura, ou as leis de Hering: do centro para
periferia, do alto para baixo, dos órgãos mais vitais para os menos vitais, ou finalmente na ordem
inversa da aparição dos sintomas (os mais recentes desaparecerão primeiro e os mais antigos por
último).

Para que se dê a cura, deve haver um movimento centrífugo, exonerativo e curativo.

Placebo

1. Conceito:

Derivado do verbo latino Placere, significa “eu agradarei”. Na farmacologia é definido como o efeito
resultante da terapêutica medicamentosa, somado a efeitos não específicos, associados ao esforço
terapêutico. Resultam da relação médico-paciente, provocando efeitos subjetivos ou objetivos, que
atuam no controle voluntário ou involuntário. Podem suplementar os efeitos farmacológicos e às
vezes representam o sucesso ou o fracasso terapêutico. O alívio dos sintomas com a administração
do placebo não significa origem psicológica ou somática dos sintomas. Os placebos podem ser
puros (como cápsula de lactose ou solução salina) ou impuros (como vitaminas).

2. Histórico:

Em 1940, são iniciadas as pesquisas de duplo cego, que inauguram a era contemporânea do
placebo, surgindo a seguinte constatação: Sempre que um suposto medicamento inerte é usado em
uma situação experimental, de 30% a 40% dos experimentados podem apresentar algum benefício
do tratamento placebo. O padrão de resposta ao placebo assemelha-se aos achados
farmacológicos de drogas com respostas ativas. O placebo tem um uso difundido na homeopatia,
por exemplo a Avena Sativa (aveia). É usado principalmente quando temos um paciente em
tratamento, onde não é necessário medicá-lo e, no retorno da consulta, ele mantém a queixa,
porém no decorrer da mesma observa-se que ele está no caminho de cura. O placebo tem um
efeito importante, decorrente da relação médico-paciente, despertando o curador interno de cada
um, mas com risco de romper o relacionamento se houver a descoberta pelo paciente, dando idéia
de traição. Existem conclusões de alguns trabalhos sugerindo que o medicamento homeopático
teria apenas um efeito placebo. Isso entra em contradição com a efetividade do tratamento
homeopático, verificada em recém-nascidos e outras crianças que não sabem que estão tomando
medicamento. A ação neutra medicinal do placebo é uma ferramenta que os médicos possuem para
trazer conforto a pacientes que demandam voluntariamente medicamentos sem que haja
necessidade do mesmo.

Tratamento de epidemias

Em situações de epidemia, a Homeopatia assemelha-se à Alopatia, no sentido de que o conjunto de


sintomas particulares encontrados na doença em questão (e não individualmente em cada paciente)
é considerado para identificação do quadro clínico, bem como do medicamento necessário ao
tratamento. Mas o que acaba diferenciando a Homeopatia da Alopatia, nas epidemias, são seus
próprios conceitos básicos, ou seja, enquanto a Homeopatia busca os sintomas, relacionando-os
com seus fármacos, e nesses casos prescrevendo-os em baixas potências com maior freqüência de
doses, a Alopatia busca o agente patológico (exemplo: vírus ou bactéria).

Tempo de tratamento

O tempo de tratamento varia de caso para caso. Por exemplo, há pacientes que se sentem melhor
com uma dose única de medicamento com potência CH 200, por 10 anos (o que não é comum).
Outros pacientes, após 3 meses de ser ministrada a mesma dose única, com a mesma potência,
têm novamente necessidade de serem medicados. Isso depende de características individuais e do
stress a que cada paciente está sendo submetido. Uma pessoa que se sente feliz normalmente
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adoece menos e não precisa ser medicada com freqüência.

Efeitos colaterais

Observa-se na prática clínica que a procura dos pacientes por medicamentos homeopáticos está
justificada pela restrição que esses pacientes têm quanto aos efeitos colaterais dos corticosteróides,
hormônios, dependência de anti-depressivos etc. Também verifica-se que, após a consulta
homeopática, é alto o grau de satisfação dos pacientes no que diz respeito à atenção do médico, ao
qual estes podem levar todas as suas queixas, sem uma “pré-seleção” destas, que poderia haver
numa consulta a um outro especialista. O relato de todas as queixas, independentemente do
sofrimento específico, facilita ao homeopata a busca do medicamento correto. Mas como nem
sempre o paciente diz todas as suas queixas, ou mesmo tem dificuldade de se lembrar de dados
importantes sobre si próprio, como seu sono, qualidades e defeitos, pode haver uma prescrição
equivocada por parte do médico homeopata, causando sintomas indesejáveis, ou como diz o jargão
homeopático, má agravação (diferentemente da boa agravação, que remete a um tipo de
desconforto, pertencente ao processo de cura). Exemplos dos sintomas indesejáveis podem ser:
irritabilidade, medos, depressão etc., que não constavam na primeira anamnese. Estes novos
sintomas devem ser colhidos para a procura de um medicamento mas adequado. Por isso não deve
ser feita a auto-medicação, que é muito comum, devido a alguns pacientes acharem erroneamente
que os medicamentos homeopáticos são “naturais” e só podem fazer bem.

Aplicação da homeopatia em prés e pós-operatório

O ato cirúrgico não é clínica, nem alopatia, o sofrimento que advém desse ato não é considerado
doença aguda ou crônica.

Pré-operatório:
Inicia-se quatro dias antes da cirurgia, com doses repetidas, aumentando-se o número de
repetições com a proximidade do ato cirúrgico.
Exemplo 1: Phosphorus CH 18 indicado nas hemorragias (fatores ligados à coagulação). De acordo
Goodman e Gilman, o fósforo ocorre no plasma e nos líquidos extracelulares, na membrana celular,
nos líquidos celulares, no colágeno, no tecido ósseo, desempenhando o principal papel nas
atividades osteoblásticas e osteoclásticas.
Exemplo 2: Arnica CH 18 indicado para ajudar na reabsorção do sangue extravasado, hematomas e
redução da dor. A Arnica é uma planta que, uma vez colocada em contato com os músculos e o
tecido celular, é capaz de determinar transtornos circulatórios nas artérias e capilares, causando
extravasamento de sangue, semelhante à contusão e traumatismos, por causa das discrasias.
Exemplo 3: Gelsemium CH 18 indicado nos transtornos por antecipação cirúrgica. O remédio é
extraído de uma planta extremamente venenosa, que leva à paralisia dos centros motores, com
ação seletiva sobre os centros nervosos, acarretando estupefação mental.

Pós-operatório:
Exemplo 1: China CH 18 indicado no pós-operatório, diminuindo as hemorragias e a perda de
líquidos. Melhora a coagulação e diminui a dor. A China é um alcalóide também chamado de
“árvore da febre”. No sistema nervoso central, suas doses tóxicas são provavelmente de caráter
asfíxico e desencadeiam convulsões. Ainda segundo Goodman e Gilman, atuam sobre os
eritrócitos, desencadeando hemólise, levando à hemoglobinúria, hipoprotrombinemia, alongando o
tempo de protrombina, em pequenas doses. Têm ação analgésica e antipirética.
Exemplo 2: Belladona CH 18 indicado quando é usado atropina como pré-anestésico, para delírio,
febre, midríase, vasodilatação periférica, torpor, alteração na consciência e agitação intensa pós-
operatória.
Exemplo 3: Opium indicado para livrar o paciente dos maus efeitos constituídos pelo torpor geral,
trazendo lucidez e liberando a retenção vesical e intestinal.

Outros problemas que podem ocorrer no pós-operatório e o medicamento recomendado:

Náuseas e vômitos: Ipeca CH 6.


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Maus efeitos do bisturi: palidez, depressão, esgotamento, inflamações de ossos, periósteo e
sistema linfático Staphysagria CH 6.

Cicatrização lenta de ferida: Calêndula CH 1 a CH 4. Ou Hamamélis para feridas não supuradas


nem necrosadas.

Lesão nos tecidos nervosos: Hypericum perforatum CH 6.

Parestesia (formigamento): Opium.

Úlcera de decúbito: Calêndula CH 1 a CH 4.

Tosse produtiva, com dificuldade para expectorar, levando à insuficiência respiratória: Antimonium
tartaricum CH 6 a CH 12 (fluidifica).

Insuficiência cardíaca: Digitalis CH 6.

Infecções Hepar sulphur


· quando há corpo estranho: Silicea;
· quando há septicemia: Pirogenium.

Referências bibliográficas
1. HAHNEMANN, Samuel, Doenças crônicas: sua natureza peculiar e sua cura homeopática,
Grupo de Estudos Homeopáticos de São Paulo "Benoit Mure". Quarta edição,1996.
2. HAHNEMANN, Samuel, Organon da arte de curar. Tradução Edméa Marturano Villela e
Izao Carneiro Soares, Sexta edição. Editora Robe, São Paulo ,1996.
3. KENT, James Tyler, Filosofia Homeopática. Tradução de Ruth Kelson. Editora Robe, 1996.
4. BRUNINI, Carlos e SAMPAIO, Carlos, HOMEOPATIA: PRINCÍPIOS, DOUTRINA E
FARMÁCIA IBEHE, Segunda edição, Editora Mythos, São Paulo,1993.
5. RIBEIRO FILHO, Ariovaldo, Novo repertório de sintomas Homeopático. Editora Robe,1996.
6. FARMACOPÉIA HOMEOPÁTICA BRASILEIRA, Segunda edição, Editora Atheneu, São
Paulo, 1997.
7. Matéria Médica Homeopática IBEHE volumes I, II, III, IV, V, VI, VII.
8. CAIRO, Nilo,Guia de Medicina Homeopática, Atualizada pelo dr. A . Brickmann, 22ª edição.
Livraria Teixeira E Madras Livraria e Editora Ltda.
9. TESKE, Magrid e TRENTINI, A .M. M. HERBARIUM, Compêndio de Fitoterapia, 3ª edição
revisada, Editado e publicado por HERBARIUM Laboratório Botânico, Curitiba,1995.
10. ZANINI e OGA, Farmacologia Aplicada, Editora Atheneu, São Paulo, 1979.

Fonte; http://francisverissimo.sites.uol.com.br/Homeopatia.htm

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