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A situação retratada em "Snowden: Herói ou Traidor" apresenta um conjunto complexo de

questões éticas, envolvendo privacidade, segurança nacional e liberdades individuais.

Por um lado, temos um ethos de segurança nacional que defende que os governos
mantenham as informações em segredo para proteger o país e seus cidadãos. Por outro lado,
temos princípios de privacidade que defendem o direito dos indivíduos à privacidade e à
proteção de seus dados pessoais. A revelação de Snowden lança luz sobre a discussão sobre
até que ponto o governo pode espionar os cidadãos sem infringir seus direitos fundamentais.

Na minha opinião, Snowden é um herói. Ele agiu de acordo com sua consciência ao denunciar
um programa que considerava uma violação dos direitos humanos. Além disso, suas ações têm
sido pautadas pela ética, transparência e responsabilidade social. Ele sabia que ao revelar o
programa de vigilância da NSA colocaria sua vida em perigo, mas decidiu continuar com a
intenção de educar o público sobre as atividades ilegais do governo da NSA.

É importante ressaltar que as ações de Snowden não se limitam a denunciar a vigilância em


massa. Ele também procurou abrir um diálogo sobre as consequências éticas do uso de
tecnologias de vigilância, desafiando a própria ética da segurança nacional. Assim, suas ações
não são apenas atos de rebelião, mas também refletem os valores morais que regem a
sociedade em que vivemos.

Em suma, a história de Edward Snowden nos faz refletir sobre a importância da ética na
tomada de decisões em contextos complexos, como o de segurança nacional. Embora suas
ações tenham sido polêmicas, é inegável que ele desempenhou um papel fundamental na
descoberta de informações mantidas em segredo pelo governo. Portanto, considero Snowden
um herói que agiu de acordo com seus valores morais e desafiando o ethos de segurança
nacional.

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