Você está na página 1de 47

mcamio

Sumério
®9 _ w_gwO
gag
m_ (_:m:Q\_mO _mn_m_D_

A relaoéo entre lingua


nQ35

_gmb
g2:8
A relaoao entre
11’
e sociedade 1 so 1 _ 5
>
_m<:; OfimO:DQm
Wm_amm
Umm
329100
m3 _uE:m:CmE 4<__5wn€m_
g_m_<m

Pulavras iniciais, 5; Breve historico da sociolingiiisticu


i5_:8w:_<If

®mgagg
_Omm
§:aw

Hsmdfi
5N§mn_@Qm®w_w§E;m S_Dmofi;:O_Mmm‘:mOw<21imugEQO:Q_:wmOo;:\)eil_m>_§

quantitative, 7; A- variéivel e as vm"i:,1ntes.lingi.iisticus, 8;


Vz1riantes-padrEio/ nfio-padriio, conservadorasl inovadoras, es- lingsua e sociedade
:m3:“
Mm:E
Emmzqoq

tigmaiizadas/de prestigio, ll; Proximas atragoes, 14


O _Uax:
$wOA_oV?_ 63
_© _h m H_O

O fato sociolingijistico A A ' 17


G“mmmg$_m%_
2a<EOHx_Oo_‘ gjBmfi0O32?
<mQ_oogr:wgon:_mO_OQO
C
MP

Teoriu, método e objeto, 17; A lingua falada. O vernéculo,


<OaNewO_
:mmxog_’O;:ag<_mgw:im_mw%‘H_asM)cm_§gsfiH_awm_E“O
go ?wgaw@5203?

19; O paradoxo do observador, 20; O método de entrevism


Swam

soeiolingiiistica: a coleta de narrativasrfde experiéncia pes-


_gHsOw_2woN~u 3N9>m__omE_fi goo?migMmoNU9‘
Nu“>Oo
N:>:
Q5Q0
D_m:O_l5202m_: _w_ _ 6”;

soal, 21; A narrativa, 23; A comunidade e a selegfio de infor-


W005?
QN9
MO5

manles, 26; As células sociais, 28; O dado 11510-natural, 30;


flawQaomu
_SsH:

A coleta de dados: conclusfio, 31


_5@m_ m_H_OmH m©mo>
mm%;%; ><m1

_um_=_mO<_mmm
A variaoéo lingfilistica: Palavras iniciais
w_O:m$:o_um
mOwmUmQ0

primeira insténoiawooooo so 33
_mm@mp_um_;S<:Bom__g;:NQ_3m:
<myk>w
23%0

mgOW0_“Ego
:m_ _)_g8
mQM;

©S_208$
s1gm_o:_gmowgmHagagwO@:

“Ego
mmm_

Hag
O envelope de variagfio, 33; As armas e as artimzmhas das
m_a{mawgo_Mao5w<O<fif2oOan>O

Tudo aquilo que nfio pode ser prontamente proces-

£6
variuntesz falores condicionadores; 36; A operacionalizag?1o

m_;E5 :;NQO_:3§m_
Q£m:;go‘
Q§BOSE NmQO
;: mEw:oOm_ loBO%_

_ IE0“
sado, analisado e sistematizado pela mente humana pro-
gmy
O g3“
Esas

do modelo. 39; O encaixamemo lingiiistico do varizivel, 42;

O'@M853
OEMwO
scams”
:N6
{gQHammy
@5R;

sNwm”ammgg<68%mOOaZN
%m63m

Os fatores extralingiiisticos, 46
_3@EmH_OmH1m_©mOOw

voca desconforto. Na verdade, a reagfio humanfl ffefltfi A0

mam”
mg
@_@ @Z@mCNQwfiWmg
USN:M37
cuos, seja ele de que natureza for, e de EiPlS18d3d6. Este

wwgzw@_O_OmOB_DCQ
_méN ><

A variagéo linsgilisticaz

o%an
HvN6Bgggmw go?
wOOrjq_Ogy_5amm& z:Oam~_H :mmwmmccam
_O:mA $:Og

?o%:afirg32OH20$?”
segunda insténciai A _ A 4° livro propoe a voce ITlElI1ClI'€1S poss1ve1s de seucombater o

2m:OQg¢QC
2832 o:30
megwoanH020"

|_5
5$_8m&5am_ 208%;msO_mOCzD_mwZgWw_8‘H_UM:@m:O:NMw:)_8,<gm
mmmm !m>m<
§a§w

“caos” lingijisticoz vocé iréi enfrentar o desaho dc tentar


mm

A avaliagéo de vzsxrifweis socio1ingLiis1icas: 0 inforrnante.


QQ“EH
gm
moan“
fiwmgw
m2:0

49; A situagfio de teste: estilo e classe social, 52; Testes de


g“ >

processar, analisar c sistematizar o universo aparente-


WB<g1£mO
my
mEcggoq
My
an

percepgfio versus testes de produgiio, 55; A variagiflo e :21


_Ugogmwo
m_:NMEm1m_nBmOga%w_8Q gum;830$

g
36:gmmg
mente caético da lingua faladfl.
msm(_0:wm:Oomm :o_qO_mw_:E5_:

normalizargéo; lingilisticas, 57; Gmmética e estilo. 61

égmama?
an mmwww
wxwagom
gfiggom
Q2
B_mcN:V_?@a\_3

E3“
A partir dos infimeros exemplos de situagoes sugeri-

>
\/ariagéo e mudanga iingilisticas so _ 63
uagmuoimgwo <Q

F\3_
OUOWSU

F
A I Ix gg 9‘! '__

5%
mo M_awO8:60

£6
<08@080OHowE

>_
_I 5
soHmfip
zan
wOwa$loam330

dus no texto, voce desde logo ObSCfVdI'd que 0 caos bas1


o@815“
‘o_:®‘ mwQO:303%’

mgOBmi LN;
>

Contemporizagfio ou morte?, 63; A faixa etéria: o tempo

Umgza
mfig
Q0
g_amma

moOo0050C3aC536
E:Ogm woawmF
3
>
Hog“

upnrenle, 65; O tempo real: fontes historicas, 70; A viagem camente se configure; como um campo de batalha em que

waa”mJ m E3058
:00gm

w:mwq5Bao__m__
arm

gno?”
Emwmgo
<O_gH
Q0
LG
Em!
105:‘? Egwmwam

dc ida e de volta: do presente no pznssado e de volto so pre-

aEwEma
§x5wmia_:mA0:
i_LE; mmENE‘
_Bmaw
senle. 74 duas (ou mais) maneiras de so dizer 11 mesma coisa (dom-

gmammwm
$6o:sO3
v"1nte chamadas “variantes AlingLiisticas”) SB Cflfffisntflm cm

8£5Bé©vOoCm1NzO!mfi€sJgm5:8
:<m_1mH%w~_mwMOoS“:OZ2
_:mOmw Conclusoes ' _; A A 80

JOO:U2
:CQ0
_965
um duelo de contemporizacjlo, por suu subsisténcia e co-
<m__$l
:<:MED”;

mowy2::3_ N:m_ w:g_:c:3


_Ow
@__~__
A grunde vitéria: o final afinall, 80; Os universais va1'ié—
>
O
_ n__M_:

mOSJULF
_cMETé_1:_nC_nI_Ogzc$5-
:_m_\ O01:85'?
cxisténcia, ou, ma1s tatallstlczunentc. em un1~comb¢1te sen-

3_

am;
OF
vuis, 83 ' ;

:o_mwQCNWW M;;:2_®_Qowwg
mEO:wag
aw
_ 2_ §fi_mOoamjg <m“bQ[5\ DUmm
grento de morte. Para z1ux1l1;|~lo nu resoluqao desses 1m-

_fiOmmaowoE630
Vocabulélrio critico _ _ 35

gCOB
LC
_x_:Cfi
_Q<_Qm_x%w_mg,£OwsoE:
pusscs apresentados no textu (OH ilk‘ "l_l1Y0$ ‘30m_ 05 qua“

_w_“EM Umg : “(_ __fP_fi;_fin>_:o_om§mj_

mmQ&:E:£_~;w~:_M%_§¢Hm\
Hihlioqrafia comentada __ i 89

__:n3“Ogg__6

<2?”
vocé venha a se defromur um suns ulwldades 1'utura/s .de

C_ (gm
_LM&o<l
_go
lmm ¢ii<l:ili:;ns. 89; Amoiogias, 91; O trabalho de Labov_

JcfimgamUmgoo
bE:c_Q0
__c
_ _J_m_;3

_955
mam”?
_?_£UEfig
wmQOH
pesquisador da ziread), pmpom um pomo dc partlda b21SlCO

f_n___:_
‘H, .“§l|;'_1'\lm‘.-; dc leilura. 95
Q

. g 7
SWOmm?mos?C
mo‘:QEx;}_o3U~_ ‘dmag? WW

§ 1 o
_
\

sa :woQ_O_5mEm:g_J
mag£5
_wfiomc33310
sam:85

gem que nao seja social, o proprio titulo “Sociolingiiistica”


ggg__:

para suas analises, ao qual vocé podcra rctornar scmpre


w_éom

_ :83%OEEgg
SEN:
Owm:_<mEm__m%_H woagm
£Um;

;Em__é~w_aW®ga2:
mgfi
<map:
Ego
Z0

fica redundante. No meio social as variantes coexistem em


Cwoo?‘

OoglN;
zsmg
8m€O:_%mO

que houver necessidade: a relacao entre lingua c socie-


cOmdaqmm 3:0

9”CBSO:am“o
$5”

m_:wOmgg3_Uo_

seu campo natural de batalha. E o uso mais ou menos


2m
WEmORgmwo

dade. Municie-se desta relacao e tire dela todo o pro-


Q23
O_OOmgas
O<mwm;:o?HwgQ1:oOQE0‘ zQmao.
mag

mggomg
_U3<M_é_
provavel de uma ou de outra que ircmos analisar.
£5
veito teérico e metodolégico possivel! No cntanto vocé
Z0
n _Hv5%
QB
2530
0%”Eaw"6mnoz3m_mmm_O
W065%

podera se questionar: mas essa relacao nao é obvia‘?


E _N_:w5:m_5m_w_ : Qcwomoa
Ewe

was_°_Om°_ _a Q_=mO_ Om_


_ac:_mwWa_oEg1?:
eR_gwp 8m

Tal relacao, defendida arduamente pelos seguidores


vigmQgggg

Breve histérico da sociolingijistica


nCm_ _ _m_ <~_ “Em
:Q0E030
$Ogggmo

do modelo de concepcao estruturalista da linguagem das


mm"
O5:
UNDQO:~_m_@ gm
m5mcgagg
_%NO

quantitativa p
Qwow
Qmggm

décadas de 20 e 30, foi sutilmente abandonada pcla escola


"r:_w<Oa|5v_:gm8lHmB n§owg_ _U_O_N
$85

Egg?’ OH_mO |B2OQO_@mWO


m mmgcsmo

QfiwmfiBOQQO8
gerativo-transformacional. Lembre-se dc que, segundo
Q0’

WO
n_Owi_5%Em$O £5

Hma_~gHa_:mUEwbo<d_oZwoogm
O0930

O iniciador desse modelo teorico-metodologico e o

O
EQ6Bm_Q

Chomsky (1965), o objeto dos estudosplingiiisticos é a

OG_@8:5
8mB5_a‘Uo|:%_/$58fi_% Ngay
8Q8

p g_ mwcfimmfi:0gsmi
W

americano William Labov. Nao que ele tcnha sido o pri-

<<:mac
agi5woémg:mozm_om_ amOwgU1‘
E5
_zbmfimag

competéncia lingtiistica do falante-ouvinte ideal, perten—


mEw%N_5gm_:O%_8:E87
D858Ncam $Q0

$855Ogag;
meiro sociolingtiista a surgir no ccnario da investigacao
/In
cente a uma comunidade lingiiisticamentc homogénea.
figgmgwp
gagBongo:8_g5§%
_w_ 5 g3Omm:

am;
lingiiistica. Modelos do passado mais distante, c também

_5m&w:
zoggom
gazfi Omgmwmao
no
%<égmDOB

Dentro desse modelo dc analise, vocé ncm deveria accitar


U220

wmmggaaSN
aim__QU2:
g_ %g_v_O‘%BCODmF8EuQGMSOZN:

22%g_:ozOpm<mgwgw gm8:8?
do mais rccente, ccrtamente o inspiraram na sua concep-

gQ0
<3E5BOgmamo

o desafio por mimproposto, uma vez que a comunidade

QWcam
fig
UO
gea
Q__:Om@m:9QE_m:m_ H_mo" Bomm:

mmouQ_O6“Saga
mmuaao
CUE!
§§_
cao de uma ‘nova teoria. Nesse sentido podem ser cha-

Baa%mo gomg
H_mm:

lingiiistica é homogénea. N50 havera heterogeneidade ou


zmo
Eggém
gw£io:wmBomm_:NuO’:

mados de sociolingiiistas todos aqueles que entendem por

maofizsmg:5<QO:
gmooazcaU2
SEWgasga
E522
gomSham
“caos” para se sistematizar!
fig”

O%Qo_EmEmgm E mOfig
ggflwwwo2:3OwEg _:mH_>awm5_
Q“fi
lingua um vciculo de comunicacao, dc informaciio c de
Muggflmg2529DMD
soWQWMF
_gw$|O:<E8

Esse falante-ouvinte ideal, no entanto, nao parece ser


$mwmw

.1-Iv

_w%mQ@_
expressao entre os individuos da espécie humana. Assim

'm_U&w_m:s_zawCEmmm
:a$@_m_58wlO_:<_g8:_
%mm-

:O:8_O:_mN&O<Wéwmzgnogawogsgmega:0 Q:mmcm2m%%___851%
gawogo

tao “falante-ouvinte”, nem tarnpouco “ideal”. A cada si-

H\OEOQQOAFgM_:
:25HMO
wfia ow 8>
G5Mam“?___m~

NUO<N_ URwg:u_Qfi
sendo, tem-se em Ferdinand de Saussure um sociolingiiista!
BOWmy
Egwo

tuacao de fala em que nos inserimos e da qual participa-


Bow“BO83%?
muWE5
E38“:2?
N:Dmg S£__5_
£6mssow

O modelo de analise proposto por Labov apresenta-se

Eowomg
fignmo wow
mos, notamos que a lingua falada é, a um so tempo, hete-
$_m_%
mo
<Q2m_§mUHmBg_8%_ ea

830C5;
_figmzgmmo

como uma reacao E1 auséncia do componente social no


n&WQ3mm_§

rogénea e diversificada. E é precisamente essa situacao dc


m
w_@gBfim&oNm_fiQsmg_ m fi_UQ0

“or
_{:mp<E53_'
modelo gerativo. Foi, portanto, William Labov quem,

©o:%§m<O_
:6_jG/Bongo
mQmgwM2
a§owmg‘

: mW£53“
heterogeneidade que deve ser sistematizada. Se o caos apa-

mm_W_SOg_9:3
WSOamfi
mw§mmujN&_a8 _ Om@Eea
REEmm“

a_mQafipw R_BN5<
Ema;
mais veementemente, voltou a insistir na relacao entre

og_w§fQ6
rente, se a heterogeneidade nao pudessem ser sisternati-
2fiwgmfigmnwm_fi O Hvwcmsgo
mgN_

mzmmg
:N€Mw:_i0m§m@WEqggO
lingua e sociedade e na possibilidade, virtual e real, de

<E§_
dg@aBmU_éwOm fig_:__
<850N38“

EmD"Bm_mCm
wzmmawl

zados, como entao justificar que tal diversificacao linguis-


H§_25”“om c&mODHMO

fiiwfiwgmohwi
se sistematizar a variacao existente c propria da lingua

QW:
§__%_ Eda;
SaQ”=55
omflacsfiwgaw 5___UgmV

tica entre os membros de uma comunidade nao os impede


omDwo

falada.

CEOOmgmam
O%mm“
ggaggp

de se entenderem, de se comunicarem?
gw

“wwggpQC
Uwawmo:
_§P
Desde seu primeiro estudo, dc I963, sobrc o inglés

gmagd
E_)_£_im3£o_UE_ W_:Nm:_

ZmzEEQOUmE;
>_:mwasag

\_:o®m%:rommaL:
_5mE%|

Analisar e aprender a sistematizar variantes linguis-


<__“m0

mImEHnqmfi ommwQ0z
/Q0 m_ MwHx_m~_mwmlh_o
falado na ilha dc Martha’s Vineyard, no llstado de Massa-

xCigc_::c_E_m___;_awz_o?{mag :3_
ticas usadas por uma mesma comunidade dc fala serao
O5805 an
WOgm
_w_:aom€_gH%DMEMU2
gag QONM
H5camgag
8855530
025”

w__m_@Ja__o'p_Ammggom
mommegamw
chusetts (Estados Unidos), varios outros sc scguiram: estu-

~SE]
OEg<8_
Q_2ow€:9<2O_oC<ao ©_Emg

nossos principais objetivos. O modelo de analisc a ser


awE

__%:QC_c f_§ _: F_y _C@:2Ci


U_m_£__M_L:
dos sobre a estratificagao social tlu inglés lalado na cidadc
cgmO
desenvolvi-do neste livro é o que se convencionou deno-
O:50
:38
Oago‘
mm_ Hmwom_E»O_m4~3_;|mea

204$_O:
cg?
;mm
IOU:
de Nova Iorque (1966); a lingual (lo gtlclu; cslutlo sobrc 0

Q~wC_fiwm:x_mo_IC_gfiBqo_fl; owmE_C_;
O
minar “teoria da variacao lingiiistica”. Trata-sc de um
BEN:
E£001”
_fiiam
O:maga_cl:gOaw_oQfiga®__c$:oaOmwo CBQ6

wnmam
inglés vernéiculo dos £:ld0lt_‘scclllcs ncgms do Harlem, Nova

w__M_M_F_ W_ _m; omm20$


go:__£___;
Q:
modelo teorico-metodologico qute assume o “cans” linguis-
| flaw Emma‘

_:_ _ :_F_ _H_ _:_5:F_aMoF_mOER0:‘


H0559
c_r‘_:5‘
Qwmg
Iorque, e estudos SOCl()lll1‘t_l_ilI'.‘~LllL‘n$. da l<'iladéll'ia, cntre ou-
Gama
tico como objeto de estudo. Como esse modelo, por prin-
m 30%; 83$:2
m02:8
Q0
mam0020

FH8?>55
m_Hm:%_w__m:_‘g25'
U2

QCOwg
gamma“
tros. Alérn (168565, uma cnounc t|ll£ll1ll£l£lLlC dc cstudos lin-

CamOmms
cipio, nao admite a existéncia de uma ciéncia da lingua-

Q0_:2:
c___:
gN~_%_:
5:
Nm_‘xQa_WOm8w020vw~_ _5Nm585:Qm_ 55”‘?Ll\I m

w
9

1‘ I
Q00:
_Em53
_mi”

giiislicos do outras comunidadles de fala ja foi realizada


258imgggD:O_%E aw

m_ _5mmO
:=|_
EH3
5<Q0
HDOQQOH
5983
g_c005,:§m_Nma&_O_8om;5M‘ agsganmo
Q0
gmgown“

convencao do modelo, indicam a variagao do item lin-


OG%E__E_
asEggQ0wms

por outros pesquisadores da area: sobre o espanhol falado


Emgo
%ggmO®%m_
UogcU2

m__v__“fiwsmo
aalgu WEEOO

giiistico analisado. Para as variantes serao usados colche-


Mm_BmfiQOgmu_ _~EggOmag? o: Ofig@020‘

da cidade do Panama; sobre o espanhol falado por porto-


_:8:QNm|_wamo2w£:GSEOE

>@@§Hq

tes. Assim, tem-se:


8?

-riqucnhos residentes nos Estados Unidos; sobre o inglés


Owag?_
0gmgfima202%? mfi852:

falado em Norwich, lnglaterra, e em Belfast, lrlanda; sobre


'053$QOE0 \_wogdO: _wm_u ng868
gagQ0
7EggE
Ogami
_mg$OD_Em50_:n_mOmu Gmmama?

o francés falado na cidade de Montreal, Canada; c sobre

E
[S]
o portugués falado nas cidades do Rio de Janeiro, Belo
:mODQom:_HmEm_§H Omg?_E_O_ ma
EOHWNOEQ ©oW20

O<ofigbmfiw mu_Em&mmS

Horizonte e Sao Paulo.


<S>

Am
V
mHWBUWBHQEEQO

Eowomfi:Q0N
B&OQQO
O

O modelo de analise lingiiistica proposto por Labov


é também rotulado por alguns de “sociolingtiistica quanti-
o mm"
Un9m_Ng:o_agfiQEHDSI
m__m:
HUGH.

T3
lqbl
O_55%“

tativa”, por operar com narneros e tratamento estatistico


85_aa2Ow
OwgQfi
_g&om_ fig
8mowgag

dos dados coletados.

DoW :n_N_:8Bg3
Q_N__2030
flB_Rmfimw
O plural no portugués é marcado redundantemente

_HL:wolO
_ON3mHl OaWNn<QOwMO_ NO_ODmOQ0
:0Qggaggfi
M2“SO:OO:aQ8:_H_gwO
ao longo do SN: no determinante, no nome-nucleo e nos

Q>§§_mmO
_aM<m_ 2m_O_32_m_<=_$w_

HOE”Wmwfi%Ow3ma_mp;a_wmHwm EO2:‘
5g5EnQ0
N><

A variavel e as variantes lingiiisticas modificadores-adjetivos. A variacao na marcacao do plu-


_Q
Q0_fim5$0225:?

sowz
$0“?
ral no SN pode, portanto, tomar as seguintes formas:

__N_
_UO§__:
mafiO_0)5=§5 30

UODWHNAV __mm
8%0

Em toda comunidade de fala sao freqiientcs as formas


M;_

UOa8m
523%
1. aS meninaS bonitaS
O|W_ B512a_mfimmO_
:\&mwa9_E_3o§

Bmws_UO_§fiVamg N_Um
lingiiisticas em variagao. Como referimos anteriormente, a
mMOmgq:O8%_“é_%NmG050
Hm5m:<_wO5050 _GB§

2. aS meninas bonitaab

BQEDNE
cssas formas em variacao da-se o nome de “variantes”.
_ rw: Q0
%|QB<Gag_

Wm
3. aS meninaa bonitao
ggagEgwqg

w_
:DmE_3o;§m_§_Hg
$0“

“Variantes lingiiisticas” sao, portanto, diversas maneiras


ma®_dmQw _©0520“
gigmEggm
_ O_ Qmag085

DBS2”
dc sc dizer a mesma coisa ern um mesmo contexto, e com
Q0
gbgfiou
0<BangGE:309$

Q0
maDaggnoma
Egg
CY
384m
Isto é, em (1), nosso suposto falante reteve a marca de

Qwmwwa5_:n_ol 9
:8
ma83:20
<CEgao
mEEg::<m1_ _M <m_Q0él

OEmg
o mesmo valor de verdadei. A um conjunto de variantes
gigOD050 C>

o mo_gmO
mzu
gR:mag
Q0
plural ao longo do SN, espelhando assim em seu desem-

oficamlcwmgwE_r_;
<&m5goB_U_ O_Z0

da-sc o nome de “variavel lingiiistica”.


:Q0

mDANY
woz_5mE3oO
Q0
penho lingiiistico a norma-padrao do portugués. (2),

mDg @028
Q0mg-

Qogapmmaw
Hso:IFEBmamnwo

OEEDHW
Vejamos um exemplo! No portugués falado do Bra-
ago
wozcmcg

N<5m1an
_<®mm|EU1_mo@_:8$O_um:UEmwomwnwo
CB2

Egag
_Om___mO DOBEE

0 falante retém a variante [s] na posicao de deteminante


_gamma”

WEOm_WQ_OmH_‘:m® OQ0
sil, a marcacao de plural no sintagma nominal (doravante
mm
“ ©:303550

qBmm_m:mm
:OGog-
e de nome-nacleo, mas lanca da variantel<;‘>lPflYa 3 P051‘
a isfi5m?m_§_
0%8Bo£Ov_Ua‘QEEm£w~1_QmfiM;5:QOg_<omOnmO_ou Q0:5:
OoM2“

SN; constituinte frasal minimo, composto de um nticleo


Sgwofio

NEQHZO
555,

Q“
BOmg
O_QEENm;
lmw:Hmg%® ao Ammo
cao de adjetivo modificador. Em (3), o falante utililfl-Sfi

%_oEmmi aw
substantivo obrigatorio, modificado por dcterminantcs e

_v;‘Q0
@0282
<smw9:;
OBOM_go &bqcm_lm?€w_O&G2

E_B8_ “5_O_&_
_&:am
da variante nao—padrao [<1>] nas duas posicoes finais ‘do
ggmogm<

adjctivos) encontra-se em estado de variacao. Tcm-so aqui


Hs2mmwngu_ BE

‘wwmmo
%O_5|

gE_mwpms? w_Ewzu
BBQ0
_oo_$95038
fi565%
SN, retendo a marca de plural somcntc na posigao 1l1lClEll.
E:26320
zQ0§R_<®_
mBggmwc

mm:5§__i
um cxemplo de variavel lingiiistica: a marcacao do plural

mu
:0mZ_> _<Ew_Q0

:Oégg
wfiuosmg5wmMa_fiqanmou

éia850$8
©_C;

Essa variacao, como sera exposto no capitulo 3, se mam-

<®_5 :&<mam
q8

no SN. A essa variavel correspondem duas variantcs lin-


m9:;<

8:“____g____
N;mafi<Q“_m_m_ m :31
o_Q95<

EaQ0
festa tanto a nivel de grupo como a nivcl individual.

$2”
8:8
W260
Q0gawo
:oQ0Fug?”

:_5:5_M_ n
giiisticas, as adversarias do campo de batalha da variacao:

Mu __%_HEgai
____<%:O_~“_ _wM_E__£mg,

__:is
no
gang
Os estudos do espanhol lalatlo na cidade do Panama

Om
O%m:
©BO:0O|__:Q5zo:%@ao_s\m_:q_a2mHl:_m:_E
CB
gmafiao
a variante (ll) é a presenca do segmento fonieo /s/, c a
A:
mm
$38
Q0
>\_
OoO5S_sq_mhw_m_a Cmu E3058
m

V£_QHMG_W?:_UhO;_ScQ3&3
e pelos porto-riquenhos rcsitlcnlcs na liiladélfia demonstra-
WNm:
5_:N~_o: _a<fiHO:_dQcaoMam‘
§_ variantc (2), cm contrapartida, é a auséncia dcssc seg-

dW f_Q»Ham
€_Am1MEQ
LC
:__£___é_~_' ram que a variavel <:fjsfi"~ tlc pluralitladc corrcspondem trés

mfi_a@Mm_I4 ea
_SE
NHWEB”
nn-nlo, ou scja, a forrna “zero”. Para assinalar a variavel,
m_H6;
m__ f_h _m'_:_:_,r g_g:_$ 3<:

<F; Qam?
mfihC_G1$0
Z
©1593?
variantes principais: duas LlL’lEl!~;, o [sl c o [<11], sao idén-
AVI

f_c_:m_QC
WmQUOODSEQM;
TEFECSQO
u~.;:|v|ltos p;1|‘[‘l1lCS€S angulares < >_, OS quais, scgundo El

€E;_

rJ_ _wmOmO
woncmcmm
_<~:Q0
OW
D
_5__P)

zomw
ticag as encgntfadgig 110 .“»'lSlL‘Ill£l (.lL‘ X/Ell'l2.iQi§.O C10 pOI'l1lg11éS

3:
:g_; mH5g8g _m&m:SG

A __
W 11
S

52$_; omac_sa_maEfiw_n2QOoO: magg

1° .
mé__ag_DO5855_:
"R:

4) encaixamento da variavcl no sistema lingiiistico e


W5_ m_<m~_m__u
figqmu
_2:5gm_gnzmao
Ergo

falado do Brasil, enquanto a terceira, uma fricativa aspi-


Q0
5_oluTmgwou mm?‘

mm”O

social da comunidade: cm que nivel lingiiistico e social da


meg”
OEgggiGDENQW LEG
m£3%‘

rada, apesar de nao-padrao, mantém a marca dc plurali-


Dmag8_ogn_E
:§_sQ0
mEmama

U_Gm_§;g_
_gas
soflawc“ _Uan
MagiQB®%m%O_“

E _Em_%_ _U:O_ _flog

comunidade a variavel podc ser colocada;


>@@H§u

32:58 _é_so 5-
dade no SN. Assim, em espanhol, tem-se:
M2

5) projegao historica da variavel no sistema sociolin- <mimfl5Mamw830:


my
Eowmwo
<~_ _5mmOSWO5
__d_NmwOQ08:-
358mg8
$E®mV_ gmamas
>
giiistico da comunidade. A variagao nao implica necessa-
>BGQNDOPNO8:5?
mayN
mH55285:
_EmEm:
B©O_ mN nwo 6: riarnente mudanca lingijistica (ou seja, a relagao de con-
[S]
E

Q_ H581ao_m_Wq§wm280_fiwo8$5"M;<
temporizacao entre as variantes). A mudanca, ao contra-
am"fii
10“
ma“
rio, pressupoe a evidéncia de estado de variacao anterior,

<MEm_ @:gmO. _Efimmcwg


CnwN2
<s> ~ A -...[h]
LE

9”Egg
Amv8

gm
com resolucao de morte para uma das variantes.
nu

83_
Um;
SD;

_:oGEN<@Npwxmfim
©oMm_8:w“_@ O
m5mfigaoOEOQ@_
TE

[<15]

géfifigON
Uma vez feita a analise segundo o modelo proposto,

Egg35% Em©E_@:8
§N_é:W :88:
o aparentc “caos” desaparecera c a lingua falada avultara

g:wEmgaQmo_mO$Qm:m)g_ON_
U%5§_OM___:_E m_w_o@_gigW
m‘O 850:5
wa_mg_Bg§
mfimbmz

E85”%
OEgagsfigw

Igualmente, podemos imaginar combinacocs a quc o como urn sistema devidamente estruturado. Os resultados
wogwaom
£6

_Ow_$5;AWE
m_%_ WU_m5w_9_ m3Bwgmmg‘
OC_&p§TO_

mmm"
falante do espanhol panamenho ou do porto-riqucnho esta finais da analise propiciarao a formulacao de regras gra-
N6:58
Q0

D
OQC
WE“830M_ O mHC:\_ _W QOu ©UNBO:oma_E5G_ DFQ5O

:mg?sog:
_gmbgW
O 325
acostumado, como em: maticais. Estas, no entanto, devido a propria esséncia e

CamdfiggwWSWOmgO55Q? mgg£OH§_wuO_
<U_Nw5mMM_ W_<HQ9_w”5m“O©g:mg%E_$_?go
:Q8E_dmWN:m_§ 3
natureza da fala, nao poderao ser categoricas, optativas
l. laS cosaS bonitaS
Em

<O_dQBQ:oQO:Omg“?O
__
UOEEW
Sgm

_dmEm
ou obrigatorias, Serao, conseqiientemente, regras variaveis,
laH cosaH bonitaH
Em
OOWNI
GOES:

pois o favorccirnento de uma variante e nao dc outra de-

wgsfioa8m“U0;
O$
Naw

sacgm6ogfiamg
ng

gm
2. laS cosaS bonitaqs

_w8OwzogwW|:_3\m_m:8Ew:gm Qo8:Q_5m&m:
corrc dc circunstancias lingiiisticas (condicionamento das
88%
Goi

H@m<m_:Egaomv
5:_ g

_Na:_Om@350‘
laH cosaH bonitaa» variantes por fatorcs internos) e nao-lingiiisticas (condicio-
_UoD:

wfiowfim25wfig
8g_|

flaw830“
mmeg£5Qgmnw
EggS:
am;<
UODZWAV

3. laS cosa¢> bonitaqa namento das variantes por fatores cxternos, tais como:
OOMNAV
w_
Em

gags
p wO G2
megagovN
EN
W
faixa etaria, classe social etc.) apropriadas a aplicacao de
UOSZMEV
gwmg
Em

laH COS£1qb bonita¢>

Wmmwa%0_Q_m_§:O_1:#a~m2_m|%_§_fl
:8Q_UCam:gO§9“E:
uma regra cspecifica. Trata-se, portanto, de um sistema

O_<§DWOA5gm_a5mE__%_OmD‘_wO:56
mag_ Omm__2mmm_p

3QC
lingiiistico dc probabilidades. Variacao livre (ou nao-con-
96328

Esses dois exernplos de variacao, assim como outros


an<
Q0;
$23

EfioNwgm_g_fi§oB g_gmvu
850O5

w850N
Omm9”
:E:_ m:wSw mwEg_z%gOgmfii
dz$1

NO0up
wgmM635M__§wEm:NmQg_

a scrcm apresentados, podem ser sistematizados. Tal sis- dicionamento das variantes), como a preconizavam os
Eggggaoy
a_mc_a§_o:Nam0mO “yoga

:88Bogggm”Ng
_EmEm%__w_ 2gmm_
_aw‘SWO
estruturalistas das décadas de 20 e 30, nao encontra res-

Q82;
tcmatrzacao conslste primordialmente cm:
EwO5“go005%

paldo neste modelo de analise lingiiistica.

_Um__n_o
CE_w5_;<O:gm5__N_
gnugag gBg8

l) um levantamento exaustivo de dados dc lingua


g:
QC:
O?_ _~C_8QBm~_p_

falada, para fins de analise, dados estes quc rcflctcm mais

_a2< _O_ m_m _ O<m_2&fiOm_| _=U3$m_ fiu_2 M_Om_\


EB am
Ta
QwQOm_
g__m:
_BNWW
O_"fig
cgammwO_w:mO_QEH

ficlmcntc o vernaculo da comunidade; Variantes-padrao / nao-padrao,


oO<g__o_3g8
Omm

_uHmO_g_m' §nflQMm_m_o_ a<O_J


conservadoras / inovadoras,

_$m_ :am_N_mO_Q$ O\_


8Qg3NV
2) dcscricao detalhada da variavcl, acompanhada de
mam<

_u$\“Q
_wmgfim:_ h_:mGmJ_ :_ _wo gm
m_EOBEQO
um pcrlil completo das variantes que a constitncm; estigmatizadas / de prestigio
_?i8m<aQmm
£5 _1m__a®c__@:“

50 23 ‘ _§_
_: _ _ _ E _o 8mQ0:
_
l

:QH:~:
3) analise dos possiveis fatores condicionadorcs (lin-

rQC$50
woOQfigmm
:5‘mmom

>w<m1m:
‘mwfiowmgR_m_g:
As variantes de uma comunidade dc fala encontram-
:C“WMZJ_5C:_xCO_RF_O:‘ mUEI w:8mV
!'_l||sl|cos c nao-lingiiisticos) que favorecem o uso dc uma

_ _c :_l _0:gmH
ESELC
<M_ _ h_ _ _' £6

€h_go‘
Egwo
mwaQCQ
-se sempre em relacao dc concorr(;ncia: padrao vs. nao-
Gaga“
V2lI'lilIllL‘ sohrc ;l(s) outra(s);

£__J___c
ii
_g 13
B

12
6mBm0“o:N_mQamomaWm_zsgOmm_:god8EHEoéaogf

5:<m5gmp
SO<a_Im5b%Qmcmaacw

O__n3_@MmD_8n__W:po
ga5QT

E:5%_Qm_ :mN_OE5m_UwQ0
£__mm: _OEB_mp_

tizada socialmente; uma situacao de variacao, portanto,


an

-padrao; conservadoras vs. inovadoras; dc prcstigio vs. es-


;%W589flaw
20$
9

g%_gg

tigmatizadas. Em geral, a variante considcrada padrao é,


mwno mg?

radicalmente oposta a encontrada na cidade de Nova


_mfii

%O9a£ 885
_§_:

mNNM?
mg_N5gage8:
Lgmam

5&8
__5a__§
OMEN:mm:pgw_o5g_
£5
<N_ _;_o:2Cm:am_5<m'QoEco;
0mas

mCD;

ao mesmo tempo, conservadora e aquela que goza do pres- Iorque. Uma perspectiva historica indica que até a Se-
gm?

NW9”
:~_F:_C:a|~?_hH_:o}_O0ammog

\__\
go
NHm_
zg%__
Q52;

tigio sociolingiiistico na comunidade. As variantes inova- gunda Guerra Mundial era a auséncia do /r/ a forma de
$5

g wgam O;
E9$0 5O

8mmB__m|
F559
UHODQSOE
Q05?

Gmmu;
205
gang

: @W_B:@N<_O|_ggma
doras, por outro lado, sao quase sempre nao-padrao e prestigio em Nova lorque, e sua pronancia era estigma-
250

2:
®oB6558gm8
P:983' Scam
§m_jm:Nmn_N; fig

estigmatizadas pelos membros da comunidade. Por exem- wO


83 5§_ >\ aQw__mgwmwo
Uéwno
_Om% tizada socialmente. O sistema de variacao do /r/ pos-vo-
\ )_m_ ‘8_n¥wOnUgg
noago8
_:0aswag“

ggg
mfiog
Uaxon
O5
33¢
$59
Egg

E;
plo, no caso da marcacao de plural no portugués do Brasil, calico, portanto, virou de cabeca para baixo: agora tem
§E_a2<M_m_a5og“ E9

<O&_§_ 85:5
man ©Q_Em:

OOmRwcgl
Q:_<OOw:mg_O:53:59W

%w_\H\
203585
prestigio quem pronuncia o /r/ pos-vocalico! Os resulta-

gaur_NM_:m@aawawmma
m<m_5QO;jH§®N§4_wwmgwp
saga
m_OQ

a variante [s] é padrao, conservadora e de prestigio; a


©_E

E025‘
_gaga
5&2
mmg
Q0 E63
dos da analise de Labov tambem concluem que a promin-

|fig
variante [qs], por outro lado, é inovadora, cstigmatizada

m8|<_omOQO_mOoM_(5_Em9_5m&mmom
F;
v_:g__ 9_58Qm_ O_;Oiwm_fig

Omwammmmo
II

cia do /r/ pos-vocalico, ao assumir prestigio sociolinguis-

_am_Qp _\H\
Ug
e nao-padrao.
32? oamigwu

gmmgmap
Nmg
so@5530“

Qgmgo
Z02mwwa

Jfii
58E85%
tico na comunidade, tende a ser exagerada. Tal exagero

agN“; :8
Ngs

Nern sempre, no entanto, a coincidéncia entre os trés


@326
Q0;mxmagg
;~53”W<

3% gomaimo5Qmoi:g_Qamm"wUm_gE_g
<£m_80m_

ecoa mais fortemente na classe social media-alta e na


am

pares acima é verificada. Vejamos dois exemplos de situa-


5®2H_538o“8ON88%
Q0_OQ0BOQQO

__O<@E_
fig;
faixa etaria mais jovem.

E?”
©8333
omozsmfiagw __5Bg__O

cao conflitante: o primeiro reflete as previsoes do modelo


go

Wamp”
mQmagao
aO@@mC:
NEE;

D9:wg)flog
OOO _M2gmgo
QNWOM
E552

sociolingiiistico; o segundo amplia a dimensao que atitudes

U_d
Mas nem sempre é esse o caso! O exagero pode ser

ZN;
Oomo_mDm%§oM; 3:0

mmeg?
<gamma
mD5gm"
@m_ggE_
LwUO<Ogwz_ m:m:mo%_c @235

sociolingiiisticas podem alcancar.

wo58m_
5gnawQ0

mogd
MONE5
mags3:50

QSHQQO
O::8a_m_ ea
exercido sobre variantes que nao gozam de prestigio socio-
m_5%?Qxao
O_U_ wO

€:mg_E_58_Omg@mO
figmagmfinmowé;ows _ZOfi5_N$mU%<2w
Em seu estudo sobre o inglés falado na cidade de lingiiistico. Novamente a explicacao devera ser procurada
|<oOM_:8_zwam20$85:9
933%Q0

8 mSWEammcc<£M_|
_9:::

mcfi:2"nfiwomo EgsQcmeg”
Nova Iorque, Labov observou duas maneiras distintas de na configuracao social da comunidade em questao. Veja-
mg?Q5;

DHOQfii3O$5‘
CD;Nwwfima
fig
%%OWo

se pronunciar o fonema /r/ pos-vocalico. Essas duas


U\H_\
goscgog)

mos, portanto, uma situacao de variacao que reflete 0 exa-

QOHE_ WEMO_uGOZBow”
2 ; 5$200

E5fiiOm_BWOIGwwwagQéWoman‘
$0“m
§_gm
W:5:
%mB@:
Q0

am_5gmW20fig
formas sao: a presenca do segmento fonico ([15]) vs. sua gero de uma variante conservadora, nao-padrao e estig-
W33“

c~m_&O<gfimu q_>gacagna
o:O_m@:CmQwaOmB_OHQmWO293:

zm_:_<5&_m§_
WNEO5
gW
m“Em:Hug
E_ m_ Q2%:

auséncia ([<t>]) em contextos fonologicos idénticos. Por Inatizada. A comunidade é a ilha de Martha‘s Vineyard
maasO m%_QBO
§®Bw_O_QB

g_lwW3Ga
zawQwggg
E_m§_P
\__\

Q0
U2
OGB” fiOwoafiwo

w2fi_é:@waug sommxao
exemplo, em posicao final de palavra, como em car, o /r/ no Estado de Massachusetts, estudada por Labov em 1963.
<gQHOWO:ggmao
O:mgmmaow m:850

wCRwafi_im$0-
_sgamvou
Oonai55:0
wmgaaos
58'
O _H_Uognwo

foi ou expresso ou apagado; igualmente, em posicao inte- Essa comunidade, durante muito tempo, relativamente iso-

:_W8GwwfimBc_MQm;m_®a:fi_sgPfiwocmwmm
CamO:ocqmQmm_ gmgmw880

20$
:2§
Smmg

Sfig
<g~a_:Mg_go:§w_ €_m<;
>\

rior travando uma silaba, como na palavra cart, o /r/ foi


Q;

8
lada da costa da Nova Inglaterra, experimentou mudancas

;E% 2_m_%am;m _§_


<_Q0
5<awo
_Qm'wa€cm: _gwHm_Oz@péQaoaqmamz0gmcsao

_fig
_Hgggggm
9%
0%

realizado segundo uma ou outra das duas variantes. Os

Oog8_um1g_1&wmsfiammoggw
sociais dramaticas decorrentes da invasao de veranistas do

5HZQMHB
moggm
w%_mBaveMg_:n8_m w 8_:Baggm
N528g

resultados da analise demonstraram que aiiauséncia do /r/


\__\

continente. Tais mudancas sociais tiveram conseqiiéncias


SWOEN
O=:Q_50m:_VBQQ$D_793 mam
8 mmamg

gal
MSmfig
Dw_Hfimz NMOlQmOnu _5§:md5BE3O
_Ago Gwmu
0|:aQg5as

é estigmatizada socialmente (isto é, nao faz partc do “hom lingiiisticas extremamente interessantes. O campo de bata-
m‘_g_:3?<‘m_pm:8Q_ O<£mB20

_OBaogmQgm
mM_qa _l;a6_8:5am"
N_8Q0m_

<OEDDagE;
O
_ :__m_m:

falar nova-iorquino”) e a presenca do segmenlo ti consi- lha de variacao encontrado nessa ilha mostrava-se nas duas
;mwO_G<E_:_TUgggm
M©R3‘263%m<

OQ‘
mfiN<mom
C8E;

w‘%\u§‘goscggg
BmbfiEmma“
BET?

Q0
25%

dcrada a variante de prestigio. Ainda mais signilicativo, a maneiras distintas de se pronunciar a vogal-nficleo dos di-
_OD:MQ_®Oa@850;
anCB _m_
Q:HR5;C_

__\C830_q_v\9:_:>
E880\QBgs;
:m_QBg_O§_aO_NPm_\%Smmom
U@005;

analise concluiu que ao status social. mais clcvado dc um tongos /au/, como em house, e /ay/, como em right. A
®E~moMH
_m_ _®oO_ _go
?rggosgL:

8m: _aO|2Gwggg<mW
EQm_\_:H\_H_5Hg éi_OON_
5’Ew_:;8_‘50€_O:_ u _____

falante corresponde o uso mais freqijentc do |r|. variante local conservadora, nao-padrao e estigmatizada é
§_ _8c_‘sca

é\_$5
mfi60EomBmm CE_8¢w_®:_
%_CO3:w
a proniincia da vogal-ntflcleo como um schwa: [au] ; [oy].
aw_m:p_?_|H;p_fi60:2::_c_0_£6059n___EB:

Nao ha nada inerente ao /r/ pos-vocalico que 0 5


EZME
OAmma
U%<\__\
563:
mo

88:_we;
_U§@p
:ECQ<E_c;
m43%
A variante mais recente, inovadora c dc prestigio, pois se

£_?ag|_m:gpw_§M_,wcqNa> 5558
dclina como “bom”, “ruim”, “correto“ ou “incorrcto".
m_€roE_:a_c‘GF5_:_Jsa,:o@m_Mrawcam

w_msWN
omas
___:02:m_m_W2%C__gam:+$_?mm_0__ wfimmmfiWH25”
_ d_ :_ Q0camo
_m|_L;_ _M_€an
_ neagmo 'l'l'£l|Il—.“;L‘ solncntfi de uma qLl6St§iO C16 tllilutlc socio|i11gijls- assemelha a prontincia do ing|cs—padrao, é a forma trazida

<52_éQ:
__:2:_
pelos veranistas invasorcs da ilha. Como analisar essa

<m1m6nmO_o_~ mgqw
ln';t dos mcmhros de uma comunidade. Na lnglatcrra,
2__'<_cHJ_;£_:_cx__m:
|HIl rwlttplo, a prontincia do /r/ pos-vocalico ii cstigma-

2056505
U\__\
QW|ma

mwgQ0
situacao de variacao?

_____
T“

14
m:m_hW _g_5wogfiOaszfimfimgo

1 Hm
mm_ _gfi“ maowguah_omu C_O
wozUai§%g_OfiEU:
E§_§_

O_5mE\w;HmH ONmgw:5Boaga
QO_m_ mEx:8
mgOOwoagg

Somente o eneaixamento sociolingiiistico da variavel


gqaags

Passemos, portanto, as proximas atracoesl O capitulo


Wm
3S5:a8c_agd_nw_gC_;M:_

wmgogfiQO_QN“Hggow

na comunidade podera explicar o resullado aparente-


5%:_mW_§mca_§_"HO_H%~_gag

fig3_fi
O__wx©:

2 sera um momento de reflexao sobre o fato lingiiistico


mN<EO_mOago

BOQQOmm“g

mente contraditorio a que o estudo chegou: a variante


QB_12_Jg
_Q2wmmolO_:m2<g_mgmo&mOBHmP_ £5 ~N8_gwza

Q95

deste modelo de analise sociolingiiistica: o que deve ser


2B_mQ_OQo:m _Q_OO>
gNU_ :H~a_mmBg~8 gmgmaW Qmwmg
m5QE6

conservadora, nao-padrao e estigmatizada e a forma lin-


F_5Qm_ BgagZ?

deserito e analisado! A metodologia de coleta de dados


mg0320Q0gag?
giiistica mais forte dentro da comunidade. A prontincia
woclmmw;__&U_mEm%m_
O88
>:BN5
8;."
Qgcd

5%
wfimQmQ_M_
sera apresentada detalhadamente para que vocé possa
__ON5%Qggw
Ws850gQ0koamw

wag
£6
fizjgaDfiw%3B__m_
GQ’;

de house como [hous] tornou-se marca local e esta sendo NSswagfi


a_m_nwOggw801?
BmuwoQ_doC_amQa_wNgm_d%9w_m:_ §%m_E22
mg“?
§Egg\

aprender a constituir seu objeto de estudo. Também nesse _&O_@032


exagerada pelos rnembros da comunidade. Os hahitantes
&m'og gma_ §wglwgOm_
Og

capitulo 2 vocé devera refletir sobre a relacao entre teoria,


8R:N5&2:
mega
fig:5

0320%g:
NEémwo
NRaga
_oOa_§m_fiégwm8_Hgm_‘_WN

alomwnmfifiqmwc:OQamfiOm_:5_umEm:g_H cg om EggG
da ilha comecaram a ressentir a invasao dos veranistas e a

OgU§__OQ
mQ3g

método e objeto de estudo.


Qwgggoamwo

exploracao economica decorrente: assim, atitudes lingiiis-


‘g_~_gH ;53 ~gag‘

zm_ma_2w5nawumo}fi
<ago
O capitulo 3 traz como titulo “A variacao lingiiistica:
gm;wmo

QNN
wo :mUl_:m5agZgmumsmoQmg

850
ticas sao as armas usadas pelos residentes para demarcar
mg_ U_€_ow mm":
3h%_awaggm
_Emma”

primeira instancia“. Nele serao discutidos os seguintes as-


:QQ683:

gomDH2O1M_538_:B<m@Q:_OMOammoQ0gé_o%
mgg_Ea_“

WwNm_OH_m_mma-
seu espaco, sua identidade cultural, seu perfil de comuni-
~_Egg?
28%“

_? £fiUmym_
_%B_‘m_aQmO__U9_:

OEggmm;
peetos da analise sociolingiiistica: a preparacao e a defi-

<M5m_:8w _Jggow
gNOSago
gEma
amp?

dade, de grupo social separado. A tendéncia ao exagero



9“
mog;
<:_mE_H%_O$ mpsuo

Q0§
nicao do envelope de variacao: o elenco das variantes

gwsngfiwmgwamfigmogmnmfimSQgqofigCam
m_mmi
mDgw_2oqgmp

da forma conservadora é ainda mais acentuada entre os


S3
é_m2O_:|_5: ? Om9:3

<E_QM;
concorrentes dentro de uma variavel; o levantamento das
E:85%
m__UOw
_85:fig

jovens da comunidade que, apos um tempo dc perma-


2__o<gw
u_§pg
sosmug <Uasp

rmacawz
mO_SaB

hipoteses: quais fatores lingiiisticos e/ou extralingiiisticos

_<:NwB_5:mM_H:Q5wO_wWscam
Q0:
m2Ezm_ _HOw EQ :3Wmm"
855058“

m"8OmQfiCD5
néncia no continente, voltaram e se estabeleceram na ilha.
_5_

UQgO3WHN:Q:m_gQHM_ OaU255
podem estar controlando o processo de uma variavel; a
O3Q0983%

Eogwmo
_&imgNmgi_@fiwO

5mm_830M_O8|
8mO:m

E evidente que a centralizacao do ditongo em Mar-

__§g_
Z2]

255:_UHWBHugo
primeira apreciacao da variavel pelo analista: como o es-
£6

_w%mUQ;$HMOH5
_nmQ_g_Q:N_O:mW%B £52_mowsmog
Em;<58\

:5NWUQQO
:55QSaga

tha’s Vineyard é somente um dos tracos lingijisticos que

QgqoQ0w%§_
O5g___m_9:
mgQBN WEE?
am“<
n_g5~_
quema de variacao em um aspecto especifieo da grama-

®mm“a:_%fim@m8QW5m_mega:8§_m_&mm“
dSN%m_N:Dmg
omcmggfi _Om95:

agonym“Hag?
detinem a lingua falada na ilha. Os cxemplos relatados
E5

tica falada se encaixa dentro do sistema da fala, em seu


mg:3__Eo_‘

850HEGWQC
wmZzmcm

sugerem, portanto, que a lingua pode ser um fator extre-

GMHQN:sg_mom__a:_Um835:0
51m62_JBg8mmfinon;
Uonmaou

conjunto maior? E ainda, como tal esquema parece se


u£6
g95?

mo mggg sgu
méuongg

mamente importante na identificacao de grupos, em sua

Ogwmgawhwmi
850§S_:m :_W5_ _m_mMm_p mg2:_QQ

9”$
<m_:_m_®O WDfigg
encaixar no sistema social da comunidade de falantes?
Er_Egg“:C:EwNamasgww_ _UgnuQ9
_OwwggagaC5; 5a

QM5O§_ga5m_E:%uw_:8aw<m___a|

g:>
configuracao, como também uma possivel maneira de de-

Sl_EmEw§~fi
O capitulo seguinte, “A variacao lingijistica: segunda

mp_u Nw_s:8fimaoany8E:mOm_H§__mHEm_
fi%5;

marcar diferencas sociais no seio de uma comunidade.


sowoggw
Omac

instancia”, tratara da avaliacao sociolingiiistica de varia-

NSofieENgafiggvoy
veis pelos proprios falantes da comunidade. Nesse sentido

w?Zqmg
Egaom
_m_:g_8OQOORmwOgzwig
EowSgoQgmfizO_gmfidmwgow~§m_mmsmoE aoémw
serao discutidos: a nocao de estereotipos, marcadores e
Préximas atragoes
m__ _ _m‘9_ _m. _m8$

m5mWfiwogw<
indicadores sociolingiiisticos; a questao sobre variacao e

BwmfiEgaNcgmas_gmmmomoozsQcgfiwo
T:gO2xsmg
NR5
normalizacao lingiiistica; o papel desempenhado pela lingua

Eggowg:QE_h:figug
%_mo%m_OwmWH OmplOBgomawg
<ZN;

Mas, para que vocé possa tirar o maior proveito pos-


Sow
2:QEm:
Q_::;

gm"
e pelos meios de comunicacao de massa na estandardiza-
£8 2:”
_:bommm

Eg
Em-
gm:53”
Cm]_,UwM_\<_oa5_m _:c

g _m:£mwO0Q?gg2&1? _2Qm_5w:mda_EnJ_wmqEw@mo-
@330I” ®oO2wg_m:28<c_:

sivcl da linha de trabalho sugerida neste volume a rela-


_5Q0
mpwwfi

cao lingiiistica; os parametros extralingiiisticos: classe so-

£;_O_ wmfigo
map2:5“
@_jE__wow” 0M09830
gmcm

cao entre lingua e sociedade —, é necessario que esle ma-


gs
m:

cial, faixa etaria, sexo, etnia, estilo.


_mfiUoO_smmn_Owo_ ea:5Ԥ_c

m32:0mu
Ew:%<m_ 5wm_:ummO
nual seja elaborado. Nossa intengao principal 6 que. com
mp@wZommm

8OB_5CQNEMN
E5c€m_
n@COBQ

O capitulo 5, “Variacao e mudanca lingiiisticas”,

O
_ _2m_ a_:g_8: 5:m£59

_Nm_ §r_HmH_
waoomN
todas as limitacoes que um livro introdutorio naturalmente
g_:_:?_c:m_ 3_f fig qzgw
m_:56
CB: mm_
enfoca a questao da lingiiistica historica: a transieao e a

05::3:_‘9cmu<_§Cam9863585% am
gwgmwa3gummmoancwgwo
20:Ccgmmam?

ma<m:noafiwam
noE: :w_%a_‘
conlcm, vocé possa, a partir das idéias, conccilos, exem-
mSam
<C:GQ:_m;O€Cm_gTVm_:wE@:B_wm£:_wQow wmafi
wag“

EOBGDS
implementacao de variantes, dc um momento do sistema
M__H?R_ :_<H@_ _F: __d_:I plos c problemas aquiapresentados e discutidos, veneer

gmfigoo
lingtiistico para outro, e uma revisao da dicotomia saus-

<gO;mgqwE5203;
:5QCfl_O:m:_@&H_wfi:_mC§:w5_m~Q_:O_8ma:msmcmma fig;
m_am
_:QmwomQ0
_iM;_m) mamm_~’ _‘_j :_§_hI _ _HC__fi€_'
ulna halalha ainda maior: a de descrever, analisar e resol-
xammo?
_ESQ”

a;5?:
E£E_c
sureana entre sincronia (estudo transversal da lingua em
ver us hatalhas travadas entre variantes lingiiisticas.

§<m_§
_fi2:0

85%
um determinado tempo) e diacronia (estudo longitudinal
' r

1
I
I1“I‘ _ ‘ Ha

16 __ J M W
[IiI
w‘:O g_ _ fi_@2mJ_‘ <mmQ0
soS3-
:mg_a
:gave?
ma

da lingua, através do tempo). Em “Conclusoes", no capi-


_9 :d2Hfi_O‘Cm_:O~_OME_~MmN_ h_@_a3
_3&0:

tulo 6, retornara a questao maior: a heterogeneid?ade- sis-


_nNM_g_ Q52?
zBmmmg: E5
_§__

_fi g___:dQm_ _m_ W_B56mm“


_fi_g$@868N83

tematizavel da lingua falada.


don"?:0
>9&8

Apreciaria muito se vocé, no pereurso da leilura deste


g
_U_U:OwmZQl_WmM_QDcQNd8

©2950
WBwfigE

mMo gmaobmam g
O iato sooiolingiiistieo
O
_;\O8BmaNm_nwOu U2_:50“_

livro, refletisse sobre a importancia da possihilidade de tal


m=8328LOgfi
&so3:50
<m_:gmO_ :m§uwOQ”

sistematizacao, no sentido nao somente dc encara-la


Q0$1?
85¢E:_
waU_9E; SWO

como um recurso para a resolucao de problemas dc varia-


N_
B;
830E3795figN_
Em;_Bg$§
zmmfigg

cao lingiiistica mais imediatos, como tamhém de avaliar


5:<_gmE: _~_nm_:go
m_§_‘m_mHOS”G
OBongoam"
mm"Hm;

a forca e o peso de tal modelo de investigacao para a


3&2%:_:Ewe
m_o_gmOQ0
893%
Q0 N

solucao de questoes teoricas de maior abrangizncia.


Qgwag

/_B_ aa\_&_~
W

Vamos a lutal?

_On_O_ O _ _m_
0O_=@_u_0_O
Teoria, método e objeto

Ssggwgzomn gwoQimgsgggw
mWHi
Qual e a relaeao existente entre estes trés conceitos:

OE:
Haw
3UWHOQ
g:m_g%mm"m
®$01?
8M;OEmamo
MN;0050
teoria, método e objeto? Como as possiveis combinacoes

5_g_QOmm mn_5m_mwomgsw_D:wH\%E__§%_gE_%‘ OFmuOUommy


ggmgw‘
Ea
TOmON
entre eles podem explicar ou complicar os caminhos a

BHm;_ “58:_a3GENagwoOOGWPO_
G030gmfimci
Ugo% _QOg$5“
serem trilhados pelo pesquisador—cientista? Como assegu-

amggzdW3mggfiWm
:Q_2:_ _WS_w CFO$3303
g ; _Om€©_OmDSWOw£_M__BEgmm $83
rar que eles mantenham uma relagao coesa, ordenada e

Q2
_o_DEW
logica entre si‘? Embora essas perguntas nao sejam faceis

1 50 o? B_HVQ_m:<Qm_mgmg550gm“9_%:
mH5%QmiRMUODQWH
Qfi_
de responder, vale o esforco da tentativa de responder a

Nfig
858:

9:89awSboga
elas neste inicio de capitulo.

immemF
m@U<mmww
Em primeiro lugar, a relacao entre os trés conceitos

gags
mg_:ma
Nzzmflwi
é obvia e imperativa: toda ciéncia - a lingiiistica, em

83:35E25
GE0305gwooaggo2: E _g Q:
nosso caso particular -- tem uma teoria propria, um

P95”?
CB:88
OM59
‘ Umao:
m_amle:sagas
objeto especifico de estudo e um método que lhe é carae-

n:8
mQ
asg oaC<@§£6
Qgfigs.Z8
am5
teristico. Mas qual desencadeia o processo da investiga-

QOBQOQOO:O Qgo
30%;
2
S_32:Sm; n_cm_
OOw1m_smgmQ~3om0“_w gcgfio
cao cientifica? Qual o ponto dc partida mais adequado:

CgBoQqH_OBCO_W@:_w%g_U035
£Q_NEDEN“
a teoria, o rnétodo ou o objeto‘? Comeccmos a responder

w:@m%__ _ x_3N_
amam_mQfig
L:h
a essas perguntas a partir da disposicao linear em que os

ms %_Cam83$
Hammwg wgmcaa
Oo$o81m__s:&Eow<g_;oHw@_ v£5
Um__:
conceitos foram apresentados; a teoria. Imagine uma teoria

2‘_Egg
QQSBEGfig5&5?
Ai0Oéoggo0Qg
que determine seu método (algo esperado e desejavel!) e

fig
MIi‘“‘|:i‘1_|_ xi1

I _w
- _19
_<0fl_a_O_m_Om_ m_%_O

18 7 A g __ V
1I_|_ l!|H_

_, _ -- ___ __ _* __._ -1
QC_m5_W_ <mO _:mgc_nwo
ccmay

A lingua falada. 0 vernaculo


9c5w0‘o;Qm2fl_oCm_ ¢m_8m wg0320‘

>
wBm_E3m:

seu objeto, ou seja, imagine uma situacao de investigacao


Dsohmnomwmnwo 039108
mOB8$Q?

cientifica em que os pressupostos teorico-metodologicos de-


wo_aC8330”
W_~_Uc;Qa aea
QCEQOQO

Em283
>825
O0220

agw
9”g:

QM” Até este momento da exposicao de nossas idéias


Q0

terminam o objeto de estudo! A teoria e o mélodo de


“_o:Mm_ma:m@g 5555

Z_fi5Dm@Qg_iOg:;_WomNNHWDQD
Hg_RmW%H_W:nw8:_gE_
5“mac_

BNWE6NMw$?£53Dom
n_§m_5<N_9”OB2553”Wgmmzgp
vimos nos referindo freqiientemente a “lingua falada”,
%mQ_O02%:w_:5Q_m_ _EaQggmo

analise forcosamente deverao ter sido elaborados antes


8&5mac
BgaoO0320 Nggm

mas nao a apresentamos ainda em sua forma e esséncia.


.'\-r

I
mesmo que o objeto tenha sido descrito: Constituira esse
“gmU2?
_wa_ “_%:O@ea

QgamwonN
aw2&0“

m_8figW
_womafi_ go_gw$_H5893
Pois bem, aqui esta a primeira tentativa de definicao: a
GU50

m_gagQO BE
gag“
6&3 mgcao
:5<god

objeto de estudo, entao, um verdadeiro e genuino fato?


Dom:g<Qg_O:5-
QEO%_O
Q28:;

lingua falada a que nos temos referido é o veiculo lin-


hwOw38%&%oa<Qw gram“
8930
Ln"

sfigag
E_vm:\M_a:m_gnlawn_wV €%gM__

5 ac£50
Ou ainda, podera tal modelo teorico dar conta de todos
O:

8QBwafigagSwag;
m gacEganwowag?Q0
2?_£m_a<mmZwo8

Q0Oo
mH5Rm‘

afigwo wamng
giiistico de comunicacao usado em situacoes naturais de

QQWN$9“?
os fatos disponiveis para analise‘? Parece-me que a res-
DEW
_ _wE3

DOmomaowOE_E_gmo586%:
$325?mWmsmgCmmg mN
B030

interacao social, do tipo comunicacao face a face. E a

owgBUD
wW SWO8
H;_

posta é negativa! Nao so tal modelo nao eonseguira ana-


%5230O_)_HM_<M9m_8u_Hvomg
EQ1m_ B|_oW_m:E8O_ %_ :_ :__§___Smaom

Cg::%E
OMam"z
$3

lingua que usamos em nossos lares ao interagir com os


&830Eagma

lisar todos-os fatos disponiveis, como também tera mesmo

Dom WBQ£5
:UZ5:2:

BaaQ0Eamomw
Owuu55%6‘ QwaawB
que cria-los artificialmente para se auto-afirmar. Mas nem demais membros de nossas familias. E a lingua usada nos
m_wfim
Omn:M“cgm_ mmaoOQwmgz
B;
fiOSam"

oagm$08355?hggmq
w<gw_‘
Q_Q96

Dom8:
m8

so de loucura e desatino deve viver o pesquisador que botequins, clubes, parques, rodas de amigos; nos corre-
§_U:m_GBU£6

$m0mORm_ _Egg?
QoamQ
gmmwwfi
:_5_wmOmum$_m_%Q_5um_
_3%

habita em nos!
Hooam0am‘

_anew fig
5U%3E35
8flow
dores e patios das escolas, longe da tutela dos professores.
camaw
185038

mN
_Em_:
g

Tomemos outro caminho! Uma vez que teoria e mo-

XODNQOF %&_
E a lingua falada entre amigos, inimigos, amantes e apai-
nmaar
O53
ea

gm:__w Q_ _ _M_g_O“Nggaa‘
05:camRgmwo
mo0E
_@mmom”
Ema?

todo mantém entre si uma relacao logica, partamos do


asgm E2mBo@
8&0

xonados
giR?85
aw02%;
mmgm
mW

mO<
mP0320
:m__6%_Efim_\OB9_B2:

objeto de estudo. E a partir de sua existéncia real, com Em suma, a lingua falada é o vernaculo: a enuncia-

§~_%
ma
_mag?
m
ow_23nm_%am_wuamwmo
oN;2:wO$008?
DmHEOBO5W : ®_M5&3

todas as suas infimeras, infinitas e possiveis facetas, que


56&5
ea

QQ
Q_ U_g8“w‘__OEQ)M:§_'Tmpow_Ego mg:_Saw“
owfig
cao e expressao de fatos, proposicoes, idéias (0 que) sem

0g
5:60“
mmfiomv H85:CEQBongo_
22%

tentaremos construir um modelo teorico. Nesse sentido, a

eafiggwgmom
a preocupacao de como enuncia-los. Trata-se, portanto,

©__m_9”
8mmmm
Q28:5

85°g
D
6&85

ag_am_:Qm_nwo_UO§_‘
801?
Q0
05%<Q_m
0?_ EWBOMEO“

teoria, em principio, devera dar conta de todos os fatos

EBoMBED
dos momentos em que o minimo de atencao é prestado
Q;SWO

wgmamo
OGBfig
&£QBgmOggcgow
2:HVOa0<5Om

HmPQ®:Nmfi_m 33g
QpQ0Em‘
c_O§_B2O_ $0?

disponiveis, pois, em sua constituicao, ela nao filtrou os


mg8gmgoc

O:m_£g__
§ mogO

mo8:
a lingua, ao como da enuneiacao. Essas partes do dis-

W
<Q®O_: )E_m_E Om_C:g_O_u“_ 25$
mS50%?

fatos: ela os analisou a todos! O modelo teorico-meto-


y UOI%_WDm§go?
@3202:5’

850O
3_ n_H_Q5m_81Mm_:_m@wBE
curso falado, caracterizadas aqui como o vernaculo, cons-

Q50$
OSal
mQoammoo
gm8
_go

dologico da soeiolingiiistica parte do objeto hruto, nao-po-


o:|EmQ_‘OmB_3nN;@m2_DQ8o_M_<_wmnw
DWOI

3&5O
tituem o material basico para a analise sotciolingiiistica.

Uwwwg
NNP
Ewg
mimwgD8@agNaHMNOI 556B
:E0“
mpma

lido, nao-aromatiza-do artificialmente. Em poucas palavras,


Oc _Gog"
ammsgao
Q0BOQQO

Evidentemente aquele material que nao apresente as carac-

DMO
:98§_:

mmO
N?a_O5gM_:%Rm_£5
OMaozbmgwag

dentro do modelo de analise proposto neste volume, o


Qgqo

<QQm_Dmg:ngwQ0
‘I_:_~_ yogi
_WO

teristicas do vernaculo podera ser utilizado na analise

woaflw
DEED

m~_mogO:_U5mm_Ew8:;§g_'mgNMwoO
_ _ _glOmg
QC

objeto —- o fato lingiiistico — é o ponto dc partida e,


g_é:m _ _:U038
is:5”ARMEm?CB
moO50%? 9

_§€_w§_O_‘
sociolingiiistica, caso o pesquisador saiba caracteriza-lo de-

O<Em~B_:wg_8aOQFWUQHWI
%w%
es:

uma vez mais, um porto ao qual o modelo cspera que


_so:'mqO_soog“a:_o§fimO_Hw@_fi was
mhLC23%‘

83D05;
vidamente e desde que ele o aproveite com novas hipote-

mgm_m_g_€_amo %3<Qa
gw
retornemos, sempre que encontrarmos dificuldades dc ana-
QE_g$520

CC326hagagewmwa
_QE“Si<m|gag532%mfimggsoONU: ea
:~Cm_ߤ_Hm_5ogaveN6%
_:m€_wSEONzsmcmQ556%; OagMgoQQ o:Dm£6
_8€_g_Q'O

ses em mente. (Mais detalhes sobre o aproveitamento

OQgQ:wogd
2%Egg
m?wp gfioégagi
_<:O_m_:8H O
$__€_

lise. O fato sociolingiiistico, o dado de analise, 0 ao

gm_mE§EW:_6Qm_ERNmC_H__Q%§mg:
m_:O2:50

N:
mesmo tempo a base para 0 estudo lingiiistico: o acervo desse material seguem no capitulo 4.) Vé-se, por conse-
_B3mnm_gO:aUm__m_

W529£6
mm_'mano
guinte, que a natureza do objeto de estudo sempre pre-
owO:__£c_fi’
dc informagoes para fins de eonfirmacao ou rejeicao de
LC

8€OO_ E?
_M0_4“; ~_:I:wag

OO05?gagO_
_:_C<~_:
3hF_<_c;~5_g:m_Br_@C:_|:oaU~n:____5_?; cedera o levantamento de hipoteses de trabalho e, conse-

gafibfip cQO_9
hipotescs antigas sobre a lingua e tarnbém para o lcvan-

as3
____;p_E_ _ : _Emugowa;

Nboaqgwc
qiientemente, a construcao do modelo teorico. Como cole-

O83‘
Er2_a2_0_ VQmfi09:0
lzuucnto c o lancamento do novas hipoteses. Mas defina-
_Sc_J_m6_
tar, porém, o vernaculo‘?

woaau
O<
mus agora o objeto!
N
1 M

_ _ ,.___ __ , __, 21
O_UMDOn_ <OmXfi_O_ “Q

3°- _ _. - - .__.__
A ‘ |[E‘Il

gOQ0OUWGT
Omg85'Ufi<F8mvHF

_:_£C_ :p
wmgaoxo
§O_§,

Como resolver, por conseguinte, o paradoxo do obser-


0030
fig
Q0

O paradoxo do observador
_ uNO

w:3Sap
§mO_fiQO
§c_%Umfimma_‘Om3o:~fi_

vador? Isto é, de um lado, o pesquisador necessita de


mam"gag
85_%§mwO Wang§__:
£8
ggwa

grande quantidade de dados qire somente podem ser cole-


moagg
3;E oazw:smmgum“amumg
_W

aaamQ6
m_wowfiCwwng3:5

Para a analise sociolingiiistica que segue esse feilio é


ea

g5g__fi
25_nzag

tados através de sua participacao direta na interacao com


ggm_E8;%ۤO _Umgaow
Q55

AF259
gag
:_dgwN<mwmN_:~_ugfi_ h_QQCE:OZ5:5GgOoQM
zOWEéMwm_WZN%

8UOmggggmw
necessaria uma enorme quantidade de dados. (Tomo o
w:Ho_CO%Q_O§D_g_$_30%
os falantes; de outro, essa participacao direta pode per-
fig‘
“g:mEN8_Um5HQ0
W
wg_§doNs_mao €_50%;

modelo é de natureza quantitativa, a representatividade do


_U_ OU_@S_ m_ ~ E32N
_8_\umuno
wmNggwv

gQ:§0030
_Q0 turbar a naturalidade do evento. Como solucionar este
g_mQ_M_
§_8__5_
_Qa_g_mN_ w CW8

corpus (isto é, do material selecionado para a analise) sera


problema?
:gmG83
m2:gamma
§§_@_
§fig

sempre avaliada em funcao da variavel estudada e com


8:9:Cam50 wggua
BowOE_g<Om
£gwEc_
Q0
85$?

base nos objetivos centrais do estudo em questao. Uma


2: gmfi

mN:_®O_H=_"OQ_Du=_mO_=O_N" Q<§m_
O66g
O método de entrevista sociolingfiistica:
_go_£§u

5_§_ <$ XO_U_O


U_§__9aO
a5:m_ 3wz55gamusrw UWHQU
850Wfig
no?
§aé_

variavel fonologica, como a perda da pluralidadc em por-

U0mmOD_ NOO_
_650
a coleta de narrativas de experiéncia
:Nmw_HUwé_m_9:§Wm Emcmmu
F‘gw5$OQC

H6
3%
_£5

tugués, recorre mais freqiientemente na fala do que uma


_850Ogo
“a_;m_:wwfi:Q_m <£5230?
%o“_QC

variavel sintatiea, como o uso de oraeoes relativas ou a pessoal


W_EOoaggzgl
N<3
ma;

alternancia entre a voz ativa e a passiva. Conseqiiente-


N§m_:n_wg§_owwfi_: g%w<mlOmu_m_Ugag

gm“ggwawg
wfigfifi

wOQO_5mg_§ _
BQOQO
Eowamzo
Q0
O proposito do método de entrevista sociolingijistica

mm"B§_gaNm_ ‘

O
Dfiazo85%
BQDHP

mente, para se ehegar a resultados quantitativos, estatisti-


vgQmDEamwgml émhmu €__m_

Emmfig_awmcoagq@wo E5wggi
OO$98
N§_aé_

cm5Q0855mg
mggg

o o de minimizar o efeito negativo eausado pela presenca

W
_<@N5‘mH_‘@:_m:€_mi' ONBEmwmsmwogd

camente significativos, sobre a variavel sintatiea, precisa-se

fi5_8
do pesquisador na naturalidade da situacao de coleta de
wggagdow

w2:mO_n:_QCOM?maNOgEO_:QMWM_ Ufiwgo
mGEN
E_Bam"

de mais material de analise. Uma vez que pretendemos


QBmzE_gm“85:
Q\§m_c% Q0
Egé_gwm% ea

4wom_wcgp
dados. De gravador em punho, o pesquisador-soeiolim

5_gw
%BQ30?
msa"mg_wgfi 2N5_$_m_%

estudar a lingua falada em situacoes naturais de comuni-

H_EwF?_Em\ _wBgO@mE
8_2m_:
830Q95
m_EN

_E?‘
giiista, como afirmamos, deve coletar: ii. situacoes natu-

§5Dm:fi_Ew:M_QmQ_H_ mag?
5cswac]mmaofi Qcammo“
BN8‘
8camgm;
8553&0

caeao, como entao coletar uma vasta quantidade de mate-

Qm”___awQW8
_@N
fi HE“$3

wo:M_m:EMag_pN@_ummfigg an
a5§€_

rais de comunicacao lingiiistica e 2. grande q.uantidade de


mmQ0

rial, sem que a presenca do pesquisador interfira na natu-


Egg?
Ooamacns_w@gmmofiea
aHFmxgnwo

material, de boa qualidade sonora.

_HuCgHQ_:N m_ e_m_US
_gm"

ralidade da situacao de comunicacao?

£55c_muw2m3 _ofi%wm;Ow2fiw flmw


gm_:mfilQ_fi$8M_ _:mgm:_<mmmNm___

nNO530:
O pesquisador, ao seleeionar seus informantes, estara

UfimO
__mi_Q382%83g_g8w
p<25;wwmcaao
waawqm
2Cam

Uma primeira alternativa seria a de procurar fazer

wag
Wgag
em contato com falantes que variam segundo classe social.

_hoEg_w5gMnea
CommwogOmcQSWO
©@mUmQOQ0 mOTmmmoUw H<mQO:fi

0 papel do pesquisador-observador: o pesquisador que nao


_gj a§g_fi0mM_ c_U%__w_ mg

8&0agoQw: g?mm?
GmfigNS
gg2
D%O_ q_NH:@_J ea
Efiammwg

faixa etaria, etnia e sexo. Seja qual for a natureza


8oUmmwm

€HOCm:O<W_@EM_QWwQPOH EmQg_
mzcgwoQ0_
Q0
mw_mgn_§_fi gag”

participa diretamente da situacao de comunicacao. Dessa


oI%IU@2_O9mom EflBmsDMDmm;

da situacao de comunicacao, seja qual for-o topico central


5cmgom

fig
cNg3
Hgomgm

maneira nao sera prejudicada a naturalidade da situacao!

Q*9)OW
q3:$3mm

wOwk”?
RhWGmg
da conversa, seja quem for o informante, o pesquisador
mzsmgwgw

:NM:_ _w£53
DQCDmb

Os antropologos -- lingiiistas ou nao —- muito tom se


wOC5_ _£G_wHm“ Om

N@8c:_N3$ON
%_QWgg 9:@_E;E
:Q33
devera tentar neutralizar a forga exercida pela presenca

O55;
O
awn?
gm
Q0
0055
590%

servido desse método de coleta de dados. O sociolingtiista,


gamma
g2?mwam0a?)gw_£ $250

_0mg830@_
_355$
do gravador e por sua propria presenca como elemento

_n_mEO_ mgémg
amUQQ
U2
002:w_Q_:LC
§_mBno
_nwwmgw
w_E:mwg:mQEmmwm_ mc~woaau

porém, sentira a necessidade de controlar topicos dc con-

:mgass‘
@E:_ Nm01::
n_EmNao_ UOQMW
w8
estranho a comunidade. Tal neutralizacao pode ser alcan-
Q6@:

855:
§1m<w_
Hgm

@noB0526QB
versa e de eliciar realizacoes da variavel lingtiistica em que
H£cm_wrmmmo(da5m_Q:O_mfi Ew| <02”£6

NHg“?
mO8gag
gada no momento em que o pesquisador se decide a repre-

UH_ w5&Nl_58Rm WQoQ8


:_aogmfi_®gPB_o_M€_r €_Uw02¢?

©mg
g$EQ:
8
:_O

esteja interessado. O pesquisador da area da sociolinguis-

O_fi5855%?
O_5U%HmBm_%_mwa BR_
an“Q0
sentar o papel de aprendiz-interessado na comunidade de

mag:
mL:
_o2w§_:2Og5o_®w_mw§w_am:|sgEoowmmv

tica preeisa, portanto, participar diretamente (la inn-i-aeao.


Umfi:8
fiofinmap

EgowogdW88?
p_MQma

OE?
muOB
mgw@mg
falantes e em seus problemas e peculiaridades. Seu obje-

_ E:p _U§_gag
mggo

E claro que, sendo especialmente intorossado nu comuni-

958:5;
m§g_ma_“_ _gm“

may
mO_mBN_ %_amEU@Oa_uO:ggsag
tivo central sera, portanto, aprender tudo sobre a comu-
Enimo:_L:_
Heap

_:En®mowaOm
go
850CB
@_ _§_:n;m:H_ _o 3%

dade como um todo, ele também sc utilizara do mi-todo

E_N_S_~_
>
ENOo
nidade e sobre os informantes que a eompoem. A palavra

Em:fi_:2m£6
&mn2w:_in
Q0
da observacao no momento de adentrar a conntnnlznle dc

55%?"$8 Ego“new
gf2:n5OO3?
Asoaoags
_“w_:jhmmmoc_jcawHmao_ f_M_ _ am

_Mw___%:§_amg
wg2::cw
‘EHO;
c Umn_wg
Hm_Sm “lingua” devera ser evitada a qualquer preco, pois o obje-

95mm
_:_§_ _$Md_.:IH_:__H_Qz falantes. Sua participacao direta na inlcracao com os

Nmam
O5mggmo
_:0@5555‘

_u_.EQVZNH
tivo é que o informante nao preste atencao a sua propria

$_ _“_ H_gea as
_ _m_ _mz_x_gh_mo 9
nu-lnhros tlzl comunidade é, I10 entanto, uma |u-rcssitlzttlo
maneira de falar.

Egg;
Ofi89§__
:a__g__TL_
_:__:
||Il|msl;l pela propria orientacao teorica-
Ai‘15 My

23.. . _ .._ or 1... ._.__..


_3

23
wag35%:

wgmcsgNH
E@:a:_ _%umwEx
_U_§@£§
Ea

Para atingir tais propositos metodologicos podem-se


_Efi_c3|

Pergunta 2: O que aconteceu?


_O
_~ mr_BmHw £5w_8w: Qw:_ v
_m§_w'3_:9_m0_:g‘3

_mggnmo%mwN_
Wu2:55
%o_€g38::___:Q0

formular modulos (ou roteiros) de perguntas: um ques-


U8:
m9sHgmfi_lo:l_m2c_p5mqw/gig‘

mwfifimcam

Pergunta 3: Numa situacao dessas algumas pessoas dizem:


_ %wmoQNQBH
Om_gagaw 5OE?
fiQonog

tionario-guia de entrevista. Esses modulos trim por obje-


b§§

__VSmog”
£_m_O
<~\' 0:_ :?’_‘_:5@_ CwoaomU2

“Bom, S€]El o que Deus quiserl”. O que vocé acha?


U9;
%_;8%
O
£Ew2__:
mam“
DEG
_mHzoj

tivo homogeneizar os dados de varios informanlcs para


“agxagmwmolm_qz<0ng_05:mUm;
nco8Hag?

mg"B250
_)_R_ mw5_
QC8

posterior comparacao, controlar os topicos dc conversa-


D_am_q§m_aémwaw®Qm_Uofi®1Q_

65wao
cwgo85
&m_mm_
E assim por diante. Esse modulo tem sido usado com
EH
Hgom5z mw_g;wO_wmgm_U;m:Q3m
&<Q3@m_

cao, e, em especial, provocar narrativas dc experiizncia 9mwmEHflgo__m53


aGq92&2 go‘
mmo m_U:E2002
m@_9

bastante sucesso‘ por sociolingiiistas brasileiros e, além da


QN_ 3N_ngw U2
am2
:o_Uoaoa
an:

N<M_H5mO52;
pessoal. Os estudos de narrativas de experiéncia pessoal
_mEO_gaO|:m_m_ _ojgF3:_U&m_g__

mcmgamfi
_Eacnwo
N95?
traducao sugerida acima, varias outras adaptacoes podem

Qm_QO_ Uoga
$5Qma
mam

2:gsnmo
tom demonstrado que, ao relata-las, o informante esta

EWW2gm;
3O5
am; QC?
mo
HMOgézao@

ser feitas em funcao do grupo estudado.

$Q0
mafia
as150Q0mfiwsmwo
85Q

MwmO__u~_w mWm3O_w wmammo


tao envolvido emocionalmente com o que relata que pres-
mW Ea-
©_ Lg
fig

WQfi
Passemos agora a definicao de narrativa segundo o

m@®CDQO
E536
Oma
0EO
5:moQQ§
;Ea_cwsm_gmQwo wagéafizg

ta o minimo de atencao ao como. E o precisamente esta

EowowsU2
QCm _mQo_q$OQO:mE£_m 2:0Um?
Naggmo

BOQ@_O
g_§__
modelo proposto por Labov.
_Gom__3%_%

a situacao natural de comunicacao almejada pelo pes-


quisador—sociolingiiista.
amT308
_:5”$16
Q:
:SURE
g:_OW

Os modulos cobrem uma sorie de topicos para fins


0%
“Em

_ m_ _m_ <m
A narrativa

>
wA25
ws5308u0mmwsvuzgsnmuaogqggomiDaA<®O_d‘m: flw_:O®H
OmTi‘
oQ38

de conversacao: dados pessoais do informante (sua his-


Q0
BoOmgqa_‘a_OoPngmHow“; Q0
mammy

toria), jogos e brincadeiras de infancia, brigas, namoro e

>_5_OmB:sgw<m
g aglQU

N3:;
gm“ggl
gm“OE_
A narrativa de experiéncia pessoal é a mina de ouro

gmwoi
mm
580“
30:9
OOo1‘O??o“ Elfimsaw

encontros amorosos, casamento, perigo de morte, medo,


voggoaciaB0gmBaEa“ago;O

s_Om QO2o_ |m?OQmg;o_5mE g


que o pesquisador-sociolingiiista procura. Ao narrar suas

_a%sE3:w>0
g2Wmo@
game?

|Qm:<fi_wO€_@<H@_:§WOJQ_mWu~_;200:|wSEQ
mmoE03‘agp_ _:mmmOOq‘omw§H_U:$EE__H_“
R__mm'

familia, religiao, amigos, turmas, servicos pablicos, o cri-


HEB“

experioncias pessoais mais envolventes, ao coloca-las no

gmmomO:_‘m\MfiO_§:_Mm_) :g<%mP<g_QUgmogm
_®BN5
_:mmo8
_;EgSBOc

me nas ruas, escola e trabalho, interacao com outros mem-


wi06O
$830ammwz

género narrativa, o informante desvencilha-se praticamente

mmsgo
ficwfiwo Emagagaw
mmo

bros da comunidade, esportes etc. O sucesso da aplicacao


mO_:\_1Om'_a_%% E8
<ngQ0$5“

83m_%O:
>gmfi
de qualquer preocupacao com a forma. A desatencao a

wa£5552‘
omm"
UCHENDCBW:55
W
B@§)_c momma
E8%

dos modulos podera variar para cada comunidade de fala,


mg
fig”

3:5?:0
Q52?<05
O:%8%5%‘
awg_m_E$

forma, no entanto, vem sempre embutida numa linha de

GBwmégd
mWa_m: z:nd<amom:_ficfigmmm“
$3

para cada grupo de falantes ou mesmo para cada indi-


g__~_
MEUO
m_mQ2M:aGm;
<_mQm_O_ :%_Om?“
<a:mo5~mSam

:_gm2120”
relato, a que chamaremos “estrutura narrativa”.

ZN Lm_UO<magic;
ea
viduo. Cabe, portanto, ao investigador adapta-los a cada
QNO_2:8H_:0% M260$E%QO_ wogmap

gmcwfigm
EmE5§fi__
Na estrutura narrativa Labov salientou as seguintes

gsdgg
grupo estudado!
:OQ:i_rwCoqmmc

g:mOHu:_lmwO
gOOlw@_5gmO__Dgmwou
BOT_£5__

partes: resumo, orientacao, complicacao da acao, resolu-

Um__DE
_Q0
mo
m42%

N_ EmwO@; fiwoq
gonm

A seguir vocé vera parte do modulo “Perigo dc mor-


mpgO35$QEGNN

>
U28

wNm£5___
SQ?Qgi
no:2‘
QE_583;
_ pgEEOC

mEgg”
cao da acao, avaliacao e coda, definidas a seguir. Cada

go§8
3§_8mam_gm?
8:“

%9:5
te”, que provou ser o mais eficaz durante a coleta de nar-

“MSguomg
~_25¢?Q0m
~c_m_'_dO@_:Q0

m::5;%mmm_
Q0§
uma dessas subpartes é composta de unidades minimas de
_ZO<m
h:@LC

m fig
rativas de adolescentes negros do Harlem, gucto de Nova
SDI__:QE_p_H:®€_:m__c_C

n_gw:msOo5_mar_:gN®<a_m:mwO_wOm_w:__g@8
:<a OO5_U:g_®m%25_Bg|
E_____

narracao, denominadas “oracoes narrativas”. Especialmen-


EHOBc®_

Iorque. O modulo, tal como apresentado aqui. foi con-


ghm_P_aU;~_:O<H_ ;amO8_
850m_

gEmma
gmm?2_ mNGagaQ
OgH
H\mwgs

te na complicacao e na resolucao da acao a ordem dessas


mg

_53
UO8650

cebido por Labov e seu grupo dc pesquisadores com base


M260
wo053mSE_:2wH_fi_o3@qC_mr;c_gx:c_:a_mg

msEEEQP
om@233”
0382:
oracoes narrativas nao pode ser alterada, pois é sua se-

tong
SWO
gzggg

OEmq_Bfi_wms_mWwnwccU0;
mm
em intimeras aplicacoes com posteriorcs aperfcicoamentos.

@as
n_g_|
qiiéncia que marca a ordenacao dos eventos, e nao qual-

gmsg
o_5H20“OamwOO Ea
a&:€__ \_;__:_

DO<0}?
NUQEWQ
>\am:

ESumo
Modulo.' Perigo do morn’ quer traco morfologico no verbo. Por excmplo:

0:F:

Pkm:ONW
SEQ

: _ _ C:2
_ h_ fimm_ _ :m

Q: QCimp
<2_I_r___2nm5

Q2CB_
mmgém_
I:__:_9<_~_!o50£_woac:E
<5)“
_H
Pergunta l: Vocé ja esteve alguma vex. em uma situacao
wofimcj
a. Ai o Zé deu um murro na cara do Tiao,

_CQSE:0fig;
S;
2__ _m_r§EHON
A_:_5®_m:2:0 _w5__h_
in
8::mmi
_:g_Ho2: cm que estivesse Corrondo sorio risco dc vnla (uma situa- b. que caiu no chao.

O_“_: __o_._ MrSEW


r_______c:2:<OOm3
cao cm quc tenha dito a voco mesmo: “('l|c_v,ou a minha
_ _ _h_ :_ Lg
c. Entao a mulher do 'l‘iao chamou a policia.

9gm mag
_:_m_vo_§m_
_m3:
_ Em255:
lto|;|l“'.’

gmaoc_
m
d. E ela chamou mesmo!
25
E

it _ i _ _g.|~q,q-'||— _ ___ - ---- ____ __


?4___ _,__.
M6DE3<®NEEEQOCB
I I“\U|

8_ao_
$O_0_nOwHoU EOWAMWO

m_:Nc_“n_o_u
fi_ magiOm__Up

Cabe, portanto, ao narrador, uma vez iniciado um relato,


_:_mg__:: &__8865
98820
0Q3fig
9wO

Nesse exemplo de cornplicacao e de resolucao da


23%

2:mDm_mm?

£U_zwo50395

evitar que sua narrativa seja mal recebida.


W0%;

QN_wmE_U|wnw§:M_mwO wo fig
038$

_ @O:®_ HO § mmO_
veg
g_5§_m__
HMO
gm
WM;_ €w M_p ammo
Q0

acao de uma narrativa, a ordem das oracoes nao pode


GEN

WOD5m_
mgm§__§_u

mg
Nao ha ordem fixa para o aparecimento da avaliacao.
E;
UO_m§©_$

Wgawmgfi
gwmao
_: _ H_woO_O<Qm:E_ $0;

ser alterada, pois o pa-ssado simples perpassa as quatro,


Hismu _e_m_:

_U88%
$5mNm_
§wfilO_6m_OnMo_ m_Q_m__u

Em g'eral, essa parte segue-se a complicacao e precede a


5ma
EH8
O§ww
mo
Wgo
{Q60

WE869:
NaBNQ0

isto é, a morfologia -do verbo por si so nao resolveria


mag‘gO1Qg_ _W_%a2mOfig

_mB5885:
8ggnwou5_uaZN;
resolucao. Mas é também muito comum a avaliacao se-
wOHfi_Q8
©oam“M

questoes de anterioridade e de posterioridade dos acon-


o_w_%m§H_2 Qgwaa

gagefigOo
gm?
mm_Bg mg:
WOl
ggm guir a orientacao, antes mesmo da complicacao da acao.
Q:Gfi~gw9a8Omoad;
_ansgwao

mgQaggo
gw agO

tecimentos narrados. O elemento desencadeador c compli-


figMEMO

QEgbmwo
$6fig
Nm§_

g©3E5
WO

_é58m_g~53:mg 30%Mao
Esse fato pode ser e-xplicado precisamente pela intencao
mmmfi
N8;
325%
wwcamw 8&3

cador da acao é o fato de Zé ter esmurrado a cara de

N_0:NHo: m:Q3<agm:
doifalante de motivar seu ouvinte a reagir positivamente

m_5_g__1_Jm_ <Hv®QO_mm"
Wgmmfi
NOgwo
GEmnSE
OTggfio
€_m__
:‘

Tiao (evento 1), o qual em seguida caiu ao chao (evento


m Qéaojwo

Wmg
_My830

Egg
_@Ewdm__Q:_BgO_%6 250'
_;ggga
a sua narrativa. Talvez também a ele se prenda a opcio-
Nmy
m850gm3_O_B_g_08: NHm_H_Uo_§MH
A9830
figamao
3:52

2), tendo sua mulher chamado a policia (evento 3). E


mg

no
ROgm“

nalidade de aparecimento do resumo.

"ao_8Qg8 m_ _ @m_ W_n O_ %M_g3


3“

w_ m_n_B:§Omm_m_o;
ela realmente o fez (evento 4), como nos informa o nar-
QM
:@_)B_mEM_i_2O 952:

<:5$8520
am"flaw
_%
Ngwa
ggmmwm

Mas vejamos agora um exemplo de uma narrativa de

gm;
ofi___§_B
mm_m%_

rador. Qualquer alteracao feita a essas quatro oracoes nar-


_2:H_d®gEH:m@5_mo:O gnO§_n_:
Snow

W5mg
_UmE_pO
Q8_5&8

fig
CB_5&0
um adolescente nascido em Sao Paulo, carregador de pa-

OSQOH_BQd§_o Um___
Q0

rativas acarretaria a dissolugao do encadeamento logico


o5fi_ommO§fi_og8_ gé
m_myg

mE§GBfigCD;
§OBC5
B2%_350_ m_mgmggm
cotes em um grande supermercado e morador de uma das

E Sam
gmqiofiuwmammwou wfiHugo

proposto pelo informante.

8%_§_
Dm:ESana

O
favelas da cidade. O modulo que provocou essa narrativa

SEE?Eggmwo $<@_a
Egogc
H_2Bm_ _8 £5
OB‘qgmu_mwg<gmww
Qmm
Ogmcmm

Nas outras subpartes da narrativa a ordem das ora-


Z3

5WE5
Sagsfiwo
WE0

_Q0
do informante é uma combinacao de familia, interacao

QBCN_DE_NQ gomno
Hmmap
Z”O

Bfiagow8
jg

goes nao é tao rigida. Na orientacao, por exemplo, que


SW5
0Qm3zw8u0 nag
U2

mo85gqow
_U:8m_ 37OQmg/
social com outros membros da comunidade e servicos pil-
g_Og_
oqoagmo
Q0
mgag:O“? U60:g5mEgm

consiste na introducao das personagens, do local e do


blicos.
ofimgww
Raw
NGgm
Swami
mn:_m_nwo_ gm/85%
no

tempo de acao, a ordem das oragoes narrativas pode ser

‘$5zzcMTZ9;mg$3
:5Mm“
mam5%
mms:p __H;N_
R2300E
oUmm<HZ0
EEUWB
O_QG:N_EQxO m:kpmgd

alterada. Assim tambom na avaliacao. No resumo e na a. Nois fico sem laiz ai, seis meis sem ltiiz.
OEmmQ:l8Ego“

Um“Gi
E;Emi
MOE?

E
b. Tem uns inquilinu la né, entao,
_:_Ia1;:Pmw“<m Egwqo

_H_mE:C a:_U_
coda —- o primeiro introduzindo as linhas gerais da acao,
00%

DEEm_:__§QCacmcmu
N__§_9__
3ggnwo
_m3_E
__g__ 3wQNE:3;
wmcQ9

Q5 _52§_H_
Umggc
e a segunda, a marcacao final do tempo da narrativa -, c. Tudu barracu qui meu padastru tinha alugadu.

CB252$
Qmac gnO_‘
mgNGama
W005:
Gamma?

m6nm_8_§m_ Em?
Bu;

d. Entao um cumeco num paga, atrasa c’u alugué,


Qmm

é comum ser a ordem das oracoes mais fixa.

2%UMQ“Eve;
_5:_&NDOB
mN O_m_‘M_§__<m_fim:mmwO

e. dipois num pagava ltiiz nem nada.


ea
>m<
g:MQ2
am

A avaliacao é a parte da narrativa alravos da qual o


EH8
msmzgs am

m_E5Sam? Q5 kgCw
<3_m_
EMF
En;
SQ;
f. Ai us otru falaru: “So nois qui vai paga, tudu

$_m_2H
22
OQ:omg_m_<5_c
392$:
A:
SSEQOH

narrador procura motivar o destinatario (o ouvinte de seu

5:3:gm_2__:
§O$3 CD:m1mqN_mmH_mOa_ofi E005”

mundu usanu!”
mOI8?
85mmmmOh_éo_w:_ fi_:M<\_w|:5gu HOEHOV
_:O:

>wgaggd
relato) a valorizar o fato narrado. Ou seja, o narrador
m

BMW
g. Ai cumecaru a num paga tamém,

DE: m_
__ _#M_ _ _UHQQDQO

pretende com essa parte que o destinatario, scu.ouvin’to,

:_CE
: EH8
£5

Um_RPMCB2___0::
mo<03
ENSW

fig“:
%mqC 3%
h. Um paga, u otru num paga,
wawwaao
mmm_M:

m_W8;?
Q0
SWO
m<Sam”MPCfi_Em\N_gaHM~w_Jfi _mr _ A0

so voja impedido do (e nao so sinla impclido a) fazer a

5E5“_Emmy
i. Ai u meu padastru pego i corto.
WWHhWfi_Z:

célebre e frustrante pergunta: “E dai‘?". Na verdade, nossa


g_m:_ UOomggm
QxQ:Eng“mw_; o_fi:lm\':_csm$703

=m_ FMKOOHEESama
Héma
ZED
SQ w_
j. Num pago tamém na laiti,
experiéncia em narrar garante-nos que uma estoria “hem
Hmo_3:_O|_or a_w_gP_wF__mgF'T_ mmH£5
magmam

k. Ai cortaru né.

Q§_n_O _m_H_ m&<m_ >%:85:


OODEQN:

contada” sempre é recompensada por iiilcrjeiqoes on lo-


:W_Qg_: _<rm_Mw_: gwmm_5_‘

M95:5
Qwwowmu
__
l. Ai ficamu sem ltiiz dipois, no.
Q0wg
m_56“
:M___:
Ju_Mm_;ufiggow
O:QC
cucoes interjetivas de surpresa ou dc admiracao, do tipo:
;_z:~c_ciM:__F_
_rm
3o_I_:r2255

85O5_8O%_OQ0:
%_gnuMacao
_>:3”gal” :_\h__‘ :_ Dowwaz
“l\lossa!", “Minha nossal”, “E mesmo‘?“, “()uc loucural“,
E_:_ :_£713::
r_VF_LC De acordo com o modelo dc narrativa apresentado

:85wgmp
aO:_E_zgm_§O_:g_o8_ O©O_E_§Ww£6
%|wnH N5
_5_P*_l rM';_[FU2_;: q_ o_ ‘w 0“13:8
“Mcu l')cus!“. A uma estoria “mal conunla" c dc pouco

EMWEEQ:
$Q_3g8
nesta secao, pode—se facilmente identificar as partes que

no
_M_E_rG_~:_ _:_C055:
iittewssc para o ouvintc, o narrador l'alalnn-nn- reccbera

__H_O

_O_d_m:
p“Sawga
compoem o relato do informante adolescente paulistano.

__:£__‘_rF_:_£‘rm
_mad:
um di-st-onccrlantc “E dai?" ou um ironiro |ncsn1o‘?!”.

:5
HO:
;NfigsHM;
:<_HM;gnu53 1 i;1 §a

26 __ __ _._. _______ _ . ,,__.,,,,_ W ,,,,,.r _, - ---- ._. ........i---1


‘\1|_I‘Ylii

_____.. ...._ _.._. _ ._ ___.. _... ._ _-___,....L_.._


“I“\l|‘'vI I7._‘
a:mmimqm:mgoWN

\v|_I

EmgCDENQP
EBGoEsOgmNQwoOHw3Cage

mg0%”?mgem”

5NOOB
oammo
wlA3

O resumo é a primeira oracao narrativa; as de letra (b)


O

mm"?
QC“:
e_m__
M2

1. Seja qual for a comunidade, seja qual for o grupo,


W360“
O
OSaagaN
A3
av
OOlmgmfi

e (c) constituem a orientacao; da oracao (d) a (f) surge


5
_m@_mO_<@gmOB

O_gaumo_éwQNQH859$-

jamais deixe claro que seu objetivo é estudar a lingua tal


830WCMNQN Qga
Faam
Q20
OE“H89

£6
5OgwagsO

_mg:Ow _ _NW5_E_$8m£mOQ0gagg

o elemento complicador da acao, que se resolve nas ora


:OO NG?OFBN5
<M6
6m_ _ “_ O@E;:m£6

como o usada pela comunidade ou grupo. Se vocé inadver-


Sa6%
m_%___w
ma
_gmaév
O:
N00%

_q_QESQ?mm"
WNOngwo_
:V_
can

gag?W5&6

goes (g) a (k); a coda aparece na oracao narrativa (1).


aNg_mg av
“gm

tidamente o fizer, ou, mais grave ainda, se o fizer conscien-


BUo:mmag
g_o_OumU_O
u;ON EE5583
Para finalizar esta secao do capitulo apresentamos o
%Rm$5

&Eo<M_é_
temente, é muito provavel que o comportamento de sous
:%Q0
Om

5m_OI<t5Em_QamOm__:6mBLg OO
mam
&_RwcOo_§;U_OH<ag5_wDm_oOOmEg_Bgwfil

diagrama que resume os componentes da narrativa se- informantes -- ja prejudica-do pelo uso do gravador e por
ggiH@B_BGoa?mm"NmgDiSHm|o_ @£_moEg<Om
d|m@ G2_O:8Q0
mHHE_
OBOQQO§ea

a_Egmnw8:8EDQm_BN5 dyU_56m_
gundo o modelo laboviano. sua presenca -- se altere ainda mais, e a pesquisa, conse-
meao

gap858WM6E Egg?
<a@mBm_g_%56_m‘EgHmO023“
m_Q8OO_ _ UO_ O_ _"Om

qijentemente, se torne ainda mais enviesada. Procure, por-

Em%m_608_
fig‘
_5_I£ g__;_m_£_=§a

tanto, colocar ao informante os objetivos do sua pesquisa

_g£Q”
_"U__m_

38mo8: mg
FIGUHA 1 -— Diagrama dos componentes da narrativa

_ aavmafig
wgwEH2‘
fora do campo da linguagem. Lembre-se também de que,

OEQnE_GmUQNa_QHOm_mm2_O£5
N=___m_E
%O‘mg

-z.

HUH8Q0
mgao
sendo a lingua propriedade do grupo estudado, seus infor-

EggwmmQ0Wave

oH_Em_:8 mO_m_Rm _wnwangNO


gamgggaomWg
Q 6'52’
Q“

mantes poderao se sentir ameacados e embaracados.

mm“mg":
EQ3ON_m_5H0330:_%O_‘BM_n@woagmo
L70

~;~°° "-9
HG’
$0

eam_ma
06$ <2-Po

maN_m
°
I
2. Esclarega sempre ao informante que a fita gra-

mg‘
mgnm_ 5EN_ _n%wmom__woman“
(I

Wam<%_g§_M__“
O vada contendo informacoes até de natureza pessoal podera
Q
‘Q
O

BHUOZMHBGEO
mog
~>°\? ser inutilizada a pedido do entrevistado, na presenca do

WDWEWN HOO58€mM5<omgmg _ _@850


URQ0
Wmg5
Q
any“WW

w.$028goaoagmgS
0

*§7"

_J E_W§m:_ BQm®_w“iBOs

mesmo.
Aw’
oe

\O'
06°

“;W
.36

O:HFSéngg@

:5‘
3. Procure acomodar seu comportamento social e lin-
$0

¢>°"

moi
X

NOQ0
O
giiistico ao do grupo ou da comunidade entrevistada, isto

mamgg
s _gmwave
mu8;?"E
(Lxiiov, 1972b, p. 369)
:l>as
my _gd_Uu
wO<‘

é, tente minimizar o efeito negativo de sua presenca sobre

ga§E;gwogd
_OUQOoB:C_D_amQE@_amw%ofi_Edmgg

Dam_%~_:N_<mmmm"8__8T
o comportamento sociolingiiistico natural da comunidade.

a_m5‘_ g8gggm mOOo


5_O_3g_0$_gmO
m_O=_ C_ _fi Dfi_Q

83:%<EmuO:mayam"
A comunidade e a selegao de informantes
0NQ0
>O

BzR?
E023
4. Procure entrar na comunidade através de tercei-

mo_ _ :m_ :2 8gag


SW
ros, ou seja, de pessoas ja devidamente aceitas pela comu-

K
_mo9_m_qm1a_ficJga_jflmW_an_gwan:wm_E%m_m_ _a_m_%_ UOE
gmmog

M‘Oammogmg
Q00035530
wmg_O:vQ\_m'mi_ _vH_:;

Nmagmaaw5
Que tipo de comunidade estudar‘? Pequcnas ou gran-
56
0%

nidade.
mg?
CgfiC:_%hw
%0_wm3 g_m§:fl_~wOI :
0:”;
“gnu;

des? Rurais ou urbanas? Industriali7.adas on nao‘? Ouais


_aho_flaoqw:g_m~a_:ovw_ magosmmag

<§Qm_N_I _Bg~8_ _:owQ56Q22“mg


5. O critério basico para a selecao de informantes

Ed§mgwO5

EHM_
gamma0FN2Ow
3w5_; _ V_ _: _ §Qc_ w wQ:m5GOES‘

informantes selecionar e quantos? Como entrar na comu- sera o da amostragem aleatoria. Tal critério devera ser

GDH~Q_MwNIaHEfi__Ug_g:O_S8am"NS
W%>
wwoamcamwgm

usado especialmente no caso de a comunidade estudada

5&0
3_ _ £8?_mmEa gagow

nidade e fazer OS primeiros Contatos com os infortnantos?

8so
605:2::

mgCB
M_Q”$852
(go8?
_ m;_ :_£2:6

HWNgasE_
m830:so550awmg”

ser um grande centro urbano. A amostragem aleatoria lhe

gowOBCDENQ 9UE_§
G35:;

Essas sao algumas das muitas pergunlas que voco cer-


_ gmmwmm

855ago
Q3NO
_%W2558
WWB
:_?_ _N:MUEJags’wgcQ2m5m_OO_p0

8B<o_Um
dara a certeza do que voco ao menos tenha dado a chance

: EfiWSnowOm
wC_55gaN£6
ggow8O
tamente so fara no inicio de sua pcsquisa. (‘om o grava-
p:1:
€mfimél
E5mqoni_wF_ms_m_rgQE:C850

a todos os membros da comunidade de serem entrevista-

_O§_ )_§QNO850QN8
mopKP8:
_ :_ :OwJ m:_mQomQgo_OmgmomEwgOogwMOmgamgwo253%868Om
dor a tiracolo, e uma pequena reccita cm meme dc como

ow§grgg850
dos. A consulta ao censo da comunidade é imprescindi-

m_mOmQ0“
GQEEMSJ
Q0
___:r_T:_ :_ E820

realizar Um projeto de pesquisa, voco, mesmo assim, se


mwagwmwwc <CQ)
8m_:CB

vel, bem como reflexao cuidadosa sobre os critérios do


_:Q83

agfiow _E_ :Qm_%@m:&@_®nN


LC
w©0350
§_m_m
scntira perdido o tera a improssao dc cslar pisauulo em
:_m;;_a_:;anCg;£05
classificacao dos informantes em grupos socioeconomicos.
gl_>@5

Efiwggaomgnu8
g_‘Ma%____x

@_Z8
_ _ :$9
£_ 32%;“
m_F___r:\_ :_G_:_c§_<O_rN®mmm cascas dc ovos. Aqui vao, porom, alguns consclhos do

Nmggwognu
_:_fI_ ;P_ _’ _ :_:c:5Z E0_ 6. Nos estudos de comunidade estabeleca parametros
quem ja intllneras vezes so sentiu lao dcsalnparzulo quanto
£538
_ mosi

lmm_ _caom
_ 98820“
rigidos para a selecao de informantes, como, por exemplo:

OSap
R5”
_MHUGH
_)&§i_<§Q_c%ow~Q_p_Ew_g
vow: neste momento.

QO::Sagaw
somente serao entrevistados aqueles individuos que ou te-

8-
£6
gfimmgogmOwMgemgnuWQMHQQO05

29
23--..-- , , _ - ._. ..
fiGB_ 6mQ_wO: O:_ _5aWQ@
E5559%5O

3mg:m_QN:WMO_§B<P<oOm
CCEW_m

6:N_jwB9O_8mW_E25
&$_d3gH U_HVNHN

nham nascido na comunidade em questao ou a ela tenham Para tornar sua amostragem representativa, vocé precisara
4.-
__wa8:58
%Q0503$?“

Sagsgog
2CD;_m_5_mn_w8O:_;B5%égmg:

»-H
de quatro combinacoes diferentes:
Q0

I
chegado até os 5 anos de idade. Com isso voco evitara
‘$8

eaqo
N$8__mi
o§_OE;85:
_M“O53

que a escolaridade do informante em uma outra comuni-


3:3“mmN
_ m_ :gQe_m__

RPM
ww zagzzo
Masculino A;
MNO:mg5
o %M__g2
gap

dade, ou sua interacao com falantes de outro ccntro até a


83
mogdNB38

H_Qa_§O ga_2_5o
Masculino B;
EmmaO:

fase critica da adolesconcia tenham reflexo sobre a marca


@wwOgHOg_5Qm_QEmo_:nHm_n3:20

§_: dNm_ _“ BOm:_N_ QOGWDQ 0NMLN

“@5550_W__K2
Feminino A;
sociolingiiistica do grupo estudado.
_SO552:
<m_051Mm5-gU_Wmé_w_H_ :g_8%Qm__C35wave

Feminino B.
8_

7. O tamanho da amostra dependera da natureza lin-


:5-

dI<£m_ BEQODNQOH
_gm“EH2S
33:Nmgg

HM:52:6
82%“8mgmng

giiistica da variavel a ser estudada. Uma variavel fonolo-


“H5

<03mcwwggmg QWGF
HCBN598320“m_

A seguir, preveja um outro tipo do fator condicionador —

| __a%§_Ego
>
mam“E;

Mlm_:§;WLHgmg5_g2:6
E _m__H

gica, por exemplo, é bastante recorrentc na fala; ja uma


5J_88558

98520“
25?
_<@_ampamas0

£5‘
faixa etaria, por exemplo, — que voco suspeite ser signi-

ea
$2

Om_ 03:5I%GN
fiEgg?2_g_:
a3EMNWOHJ

variavel sintatica ocorre com menos frcqiiéncia, exigindo,


gmzmMmamwaomflgmwgmmr

“QN502 H509
ficativo para a analise. da batalha entre as variantes:

N:mmm“o<:mm$<O
E3

NHQ0weN3“
U9:

portanto, uma amostragem maior, bem como estratégias


2_ Uozmsgu
o8:gggaw fi83:E5;

especiais para fazé-la ocorrer. Grupo 1: de 15 a 29 anos;


€m__m
50o£m_L:N~\_‘ 2_w wmg

wBom_ 5_m2Bmo3g_

0:60WuQmw
K6 QZSUO
Grupo 2: die 30 a 45 anos;
Dgags
NWO;
Ea

Mas passemos agora ao niimero dc 'informantes.


g_&QC_

NGOg
O8@965W2

Quantos devem ser e como organiza-los? Grupo 3: de 46 a 60 anos.


0559

_uOOo<gm5%meg 5:;&_:_gmeg;
Q_@€@:SmQO0Wm
Acrescentando faixa etaria as duas outras células sociais,

wm?g smgfimwgu gym


gmi>QC”;
_ _ _ _fi805$

Nmag"
As células sociais vocé tera doze possiveis combinacoes, a saber:
aha
0_gag?QB
w@_:u_H®_mCHw _Q___fiéfiwaomu

_%fl_0
>0mm

ldade

93$
Sexo Glasse

mes

am@©
__€__~_
J ‘_Mc_:3Bomgm:Ia

Ao se decidir por estudos da lingua falada e pela


Um;mafia:
M_ ~_%
_go:_ é_%wmmégwoz

mug

Masculino A 15 a 29

“@5550 105350 HHQBE O “@5530 Huwaggo FIWBWDWDO lgmwgzso Zmgzwgo Kmmfifimo gmmacimo H<_m€_E:O Hgmgucfibo

3 >
© MW Q Q @ N_ mw @ H

R5 >8N
HHOS

mgow
teoria da variacao lingiiistica, vocé logo se deslumbrara
83mHECGNW
momammo?
:m:\‘C_EN%_ (H001”

Masculino A 30 a 45 HDOS

NDOW
com a riqueza dos dados. Tudo se torna suhilamente tao
%Ewgqwmmg:\_EgQM_ L"MO
_c_;goOgmmw Io_

mQO
flawmo50:

mM©>
Masculino 46 a 60

NDOW
interessante que voco se inclinara a abrir o lequc de opcoes HHOS

QC w8m3
amgammaCW3?:

w3
OEwxgo_O_ _w_ £6
z505::cg_w_w0lm”w?gleEowofiE8901

15 a 29
0m

Masculino HHOS

Nsom
mm:anfi

o maximo possivel e a propor projetos dc dimensoes astro-


wommgi

30 a 45

W3N
Masculino HHOS

N:Om
nomicas. Tome cuidado! Certas mcdidas sao neccssarias
fig_as

>GmQ
:3;Q08?
8QEu_O_m:

Masculino 46 a 60 HHOS

Ngom
para que voco possa, por exemplo, afirmar que uma deter-
mcamEgo” wxEvom

@ >H5m3
qommm“
£6
Um;

<&m_BOmgmoamggmwwémna_i_: _ rfl_ g_£_


w_ _ _£5"
35%<m1m:

Feminino 15 a 29

UBOW
HHOS
N_: Egg®an_

minada variante é uma marca social de um grupo menos


_LonE_
2_<:wo£s_oc_mQoa_woMm_gwJs_a<~_ _m_____5

Feminino 30 a 45

NDOW
privilegiado economicamente. O0‘-JC7‘\U1-P*~UJI\ l-* HHOS
' QQ0macmegaO5:QCp

@R5
46 a 60

>
9 Feminino

mBOm
Y
BROS

wEVm
M55-

Vejamos entao algumas situaeocs l1ipol('lic:ls. Supo-


§SamQowgd
LCQC?

5 J
Feminino l5 a 29

HM : 3
10
mwggfiE

BHOS

NDOM
nha que vocé deseje estudar a influéncia dc dois grupos
£6 :5
_:m_:_“v_
égo nosmwawgw Ecwow

wu:;> ;>e:.1w >

N;
ammoflawgmQgmm

Feminino 30 a 45

w
ll HUOS

Nfiom
55 HB
socioeconomicos e do sexo sobre o uso dc cerlas variantes.

Sg
o7:_m_rMax_w<§r?_r<3?

B 46 a 6()
GMEEW3

Feminino

w
12 HHOS

Niow
l\lesse caso vocé tera duas células da variavel grupo socio-
m<$390‘
Chfi_ _ _ _:' _:_': m5_E21:

_mzMmfi_mIno:3
am< wonomico e duas da variavel sexo. \/cja:

E3O

NgmGEN
VlDfiwmgw:_§m
a_oO_:@h3B_gmiW8_oQ0M
Para c a da uma das. do7c
- células voci: necessitara de um

Qmfi
QOWC
;>Ow
msmsaONHggwws
\€___V___5
x___:MF<_Emn:_m£_v:HO_mgmD392?ESQ:
QC H:? l
(i|u|‘»o socioeconomico: A e B (2 células); minimo do 5 informantes dc modo a garantir a represen-

_5c_::8528N
Hm:Hmo<CfiO
:<mHa<w_
m7\_r_oawswpo AN _camiwE
_\ir~_u;nj |\/|;|_*;Qu]in() 3 Fgminjng Q¢_’§|u|;|_e)_ tatividade da 8.IT]OSII'£l. SC V()L‘(; lIlClL1lf SOIUQHIEZ El V3I'lElVBl

Qw:O
mo:g_gWogmm:onwaE_owmE_ _ mM_m150mm“3

M:
mi

§9 . ._ _.,_.__, .
Q3gagWma
liq: ‘1“

:_ u2E :m“mg:gags6
Q0C55:

mas seu conhecimento dos dados e dos informantes lhe


W 855:_m0O?3@fiQM_ BN5wgSfl
©M_:E_maWmQgmO

grupo socioeconomico, ira nocessitar do um minimo do 10


W260
5_“nIm_o~:§_ :_WwqM

8magG9|“mam

informantes, 5 para cada grupo. Se as duas células — fornecora caminhos.


9:Dmw2gw58gmma?mgwo m_\ QmE©O_
mio:§goIQgobcmv95‘amg@ gQm_

am"
Para que esse conhecimento do sous dados e do sous
3593910
?_;
_N_859mM022:

grupo socioeconomico o sexo -—- forem incluidas como


wQ_w
ea8%
_Emwmaag
_NaQfiOHm3Oo_Bg28%m§mam”
NO5| m maow o3W260

agwm85220“

informantes seja completo, o recomendavel diagramar a


u5M<EEMBEDam“mo§
wfi{gmgag
ogogobwéfi§o“ pgwagfiow

parametros externos aos dados, serao necessarios 20 in-


wzm/l mmmaHm_ GmE88:
SA;Q38‘
owoégwomg g>Qa
entrevista. A diagramacao consistira em rocortes da entro-
@gm

formantes; so vocé decidir que tanto grupo socioeconomico


ea820
m§_§_:
O_m:wmag

gQmaEggQ9
Q0$36‘
aw;QB
EméwW
wW96fimmu:§Q_C__o8B

vista em termos do: 1. dado-resposta a pergunta do entre- W


H_
wQ25
Dwm_§:QmO_5<m_g; ggfimcsg
quanto idade e sexo forem signifieativos para a analise das
waNm5
___Q:m_ H§o__5 <H_8imnH5_~aOgwm_0zim050QCMEHO
aEa

aofiamifimwm

w_m<Q0mfi
:Q_mhwQ:_u_%oO_:\wm_§u:5m<_m$055N_
variantes lingiiisticas, um minimo do 60 informantes deve- vistador vs. dado espontaneo do entrevistado; 2. narrativas
>B255am"Mm
gomsg

:g_<§w_
provocadas por modulos vs. narrativas espontaneas; 3.

m:d“SmHm_QOn EO<og_Qa
__€5585:noBO‘ fly
:<oQm

rao ser entrevistados. Como voco vo, o trabalho o arduo!


wBo_mEwH_fi3§:_@1ENmE_m;HOw Q

ggggmggno fig
wO

wo§sfiwzwmDQBGHOanw
R_:8%Saggmmo

wgPDm_
A medida do 5 informantes para cada combinacao namoro do intervoncoes do entrovistador; 4. narrativas

>QEWEI
_
mom$65_
6m%_dwmN_:~_ fi EggQ0Qgg@Q
O:a<QmOQfimgwM

l m_&§_€:
subsoqiientos, provocadas ou espontaneas, etc. A diagra-

m_ m_gQO_mfi_%cqmEgoggw
QCWm
29
dos fatores oxtralingiiisticos pode ser-lhe muito rlitil no mo-
60%

§mBgmomm
W2_|

Cam3:5
mm“
BN5
Sgpgg
macao é uma forma mais pratica do comparar a natura-
B__®:_2J_58EQ__Dam

_WD
monto do dofinir o caracterizar o universo do sua amostra.

_Ho3NO @Dn_O _:_2EM_:


GB38:w_)_U%m52:_<mg8afi:_wm:_awn<mw_EM5@mown
EmaO

9:;O:
BN52
lidade dos dados-Ade duas ou mais entrevistas. Fazendo
5&5
81mW

Ligar o gravador é muito facil, mas reflita e pondere muito


DMD:5msmE58RaO_ mQN sawapN_m__%a2
003005:
MOTHO
§_§__5%% O
_Uo_.

mHmagOo
essa comparacao para um mesmo informante entrevistado
fifig§
<O$

:5_Ea
E8

sobre o tipo o a quantidade do material que voco pre-


5_mW_ w:_:&§_§%NSC_Wgafl
'_§_E?
£5“

NQ)2_:_M:g_§_Np<O_OOmO
m_BN5flaw
mais do uma vez, voco observara que a altima entrevista

CD;<@N'
NO<2_:\ u_‘ _O85%_

mmm_:g1oRfig
tende analisar. Como elemento estranho a comunidade,

BN5O<
%m:Q§_g:8@®_>Wm$g83N8

gsogagg$§__M)_M_ O|:aEm_
839:
sempre contom mais o vernaculo que as anteriores.

$338
w§umg_mn_gU_aO;_‘ m:O ea
nao lhe sera muito facil chogar ao vernaculo imediata-

Q0ago_
nmgmggwmgp
Além do dado nao-natural que forcosamonte ostara

>53
O_MBO_Q@_QJm_@mofi90C_g_mE:UgmOmm?_8__§__g

mente. Afine-so com a comunidade o maximo possivel;

mg
_NOEH_5_6Nm_Q0gg
_m_QM:

8:_ 5figm_E_U:
~5_ m_m_:gag
_<OOm
_<3“_

gravado em sua fita cassete, voco podera olaborar testes

mgwgw
_m: m8%

acomode-so sociolingiiisticamente a ela! \/océ somente tera

:zgmcmwogd 8mg__
mm“mogd5§

AW9”_Emg_O05 5??ao6%Ea
wm::m9W
do lingua sobre as variantes ostudadas a fim do ampliar o

Wm<
a ganhar om riquoza do dados sobre as variantes que so

N
N@m_:ammg_,_sg

OHUmn2840%EaNB‘
BoafiNmg
20%
:m0%m_ OWOOUO_
escopo estilistico. Nesse momento voco dira a seu infor-
Eogwm

propos a estudar.

moO8%
mante que o teste o do lingua. Com o teste voco tera am-

NEd856:
:5? Egg
Q30zagmQCW
pliado a dimensao estilistica a um terceiro nivel: dado

EOw<E~_l§:Em_ fiu wzmao
DgQgm?O gmn
O“mac

<5E8m:_Q“ Og_ _§E3_G


w5%
E330
0 dado nao-natural natural e nao-natural da entrevista, e teste. O altimo ira
_ m°_ _m _ _m

\aEH_m_ED;
CBago
BN5
_@o_|:jUm_ Hm:_gm_O_\D:H3530“
refletir urn estilo ainda mais pensado, mais intencional que
<2_ :\_C:_C Q0

m40%Ea _Rm_g__
mQEW
NGongs?”
WE0

OQ30
:8m
;o:gfiHam_g mam
o dado nao-natural da entrevista, pois voco tera lombrado
cam
<®Nas

Uma vez quo a conquista do vernaculo nao o tao


£6
_E_8_cO_u5O

mggwom_
__:E_850magma

_O‘w_:@_:WH_mwm\_Om$H:_£6Hug?"
:m*_~P8__:§®_M _ ®w@:8

M_mfig
Ungwag :5‘
~ANo6wEE58
ao informante que presto muita atencao a questoes do lin-
_ mafia“
MNNQ‘

imodiata, o que fazer com 0 material que nao rcpresente


mH=Mo:_o_uJ8_ea
E:_ Mo_fi?L:Ag_=%__~ £5

m:HwNW<
guagem. Essa situacao experimental refletira a avaliagao

n_ _mmmm
m_sg_ :<S_Mwo_ _mc5:_n:’_cCQwa|_mma_m§wasmag

o vernaculo, tal como definido neste capitulo‘? Devera o


O<Sofia§

<€€%_:mH5BEm_8m‘_W8H_O|wNmg%B_
:_momwomgmDMOH

gage
EWm
M_:NMa_ “_ 2&0
dada pelo informante as variantes: padrao vs. nao-padrao;

$3
gmww

pesquisador inutilizar osses dados nao-naturais do corpus?

_Ug€%_9”
Qmaom“Sm®%@Qm___ fimaCwaEO-

:mwBmmWO_
estigmatizada vs. do prestigio.
m__x_4_ _M_ _ _:<mi>

A rosposta é nao! Evidontemente o aprovcilamcnlo dcsses


woanfiyv
0 H6;22 HCm

dados Sofa especial, pois eles podorao inspirar novos obje-


nx_MM_ _O_on9_ wo|_: _ _M_
tivos.
_____:_: _: _ _: _:®H QE6?

Q0QNQOMH
O _ O_Cm O 0_N
_:_asOago:

>OO_
A coleta de dados: conclusao
:o|_:_gEfi_M_mf:o3_m_CamEgmfinammafia”

Voco podera usar o dado nao-natural para eslahelecer 5%


UOQQHM

HNZONma£5
HQ:3Q20
uma hierarquia estilistica do desempenho do informante:

Ugo;Q0
go€_§m_ %wg6c

_:m_E%Q0Q23“

g_d_____9
Sam
Ea”- __r_
:h_:c_a;oJ_slw_: mmw\__ :_M€_H‘_AV 60’;Am_N5 de formal (nao-natural) a informal (natural); de cuida- Dopois do tor lido este capitulo, voco talvez até sinta

m€g:ZOE8:-£_g$$:8_
“A_EQSwag
vontade do desistir da pesquisa sociolingiiistica. Meus con-

omfi<O:mm
doso (nao-natural) a casual (natural). ()hvianu:ulc opo-

UQ_cm:m<Ogm?a_U&Q:
_ph_F:c_:x_M_:)_ :~c_EHG_Oi'ggmE;
U_dcW:3

_$0
selhos soam imp-orativos, e os cuidados a so tomar sao

$58
5G3BB2
gma
racionalizar essas dimonsoos é um processo complicado,
S_BN5gave6% §_;__w
_Ow_02%gwmaag
fi;ENEQOQmaomu
_o590mm"

muitos. Nao desanime! Quanto mais tempo voco passar


OBggo
BN5Qmmi 053:
_UO_Bwwm;

no campo, coletando dados, mais criativo voco so tornara


mQm?m_9nm O§BmN§3Q_
mg:E85EH§§_gO_
_oQfi5
2:Bggfim
£M5<o _UWm

om relacao as possiveis maneiras do minimizar o efeito


_Em:_&gH g@o
_0zd_|mc_mH:_Nmcm_|_mn_MOm_w<moQMam_:M_ _:wg €__&_§wO

negativo causado por sua participacao direta na intoracao.


figfigmao

><mi
Z88EE_685Ow 2M_

ll..‘
Om_00:<g®g:

Av 00)
Nos proximos capitulos voco entrara em contato com
A variacao linguisticaz
Emaaow
W3
m_wSiggafig

resultados do analises ja realizadas sobre 0 portuguos fa-


5&0SowE
Uomogd

Emgbam
primeira instancia.

EMBQE
69&0

lado no Brasil. Voco ontao so convencera do que todo


9:G
285_g: 8%
S_:5ag_wg:8m_m2M_6:8_5QOm_fig

esse trabalho do coleta o extremamente Litil e gratificante,


N_:m\_ m @m5HMTm3Dm_E§8_2m_
mQmomQmaom8 ma
W

o que a analise fluira-naturalmento dos dados coletados.


£6

§_ _ gmO_ _<0_O_uOQ0
OO
0 envelope de variagao

3%_2m%$5
3:mo;0fi60?mmgoggglx
Nao ha loteria sem apostadores; futebol, sem adver-

mwo2%
_gafiocoo
_h_ 280%“
_8_Qg_O?
D9:£:5] _:i
siirios; guerra, sem soldados, nem tampouco “caos” lin-

£_§_cm;mmgm1m_ mcmgy
Q085'
mh89; :g$8
giiislico, sem variantes! Em todas essas situacoos do com-

_0%“ma
ENIn%_g_so@mfi%mQ_M€W_5m_ E:$5<
CB5ggoH_
peticao, a presenga do um mediador faz-so necessaria para

_6Nno
nmEcoH_Cia0_vg_omOHoz_sm§:O_gifi nu_w_E8
fihnoao
que o conflito so resolva. iComo pesquisador-sociolingiiista,

%_§wo cm£5“
Q0682:
Q“85
m_m_mmwz
amwgaogm;? W gg
_amas
sua missao é analisar a situacao de conflito e, com base

_a_E80Egg
mgQgmmcagma“
em solidos e firmes argumentos, desmascarar a assistema-A

QoQ02:
_ nEN_ggoqum
licidade do “caos”.1

D3320m
Omm:amnMo: 8‘
Dg=385:
Para alcangar esse objetivo o necessario um cor1heci-

E;
m_8%
_O_ _:Emhcui%p@wma&wo_ H;_
E;fig
mama“
_am;m
Em
<Oom
memo acurado das adversarias. Enfim, para que vocé seja

9&5”QSHEN ®E_w&Qg3m_OQNO_g8mQO__g_fingg‘agggr
_0B_;waggi
um excelente juiz e mediador dessa batalha,,_Mé imprescindi-

0?_zmE_”m_
20____pWE
vel que, om primeiro lugar, apresente, defina e caractorize

c:_ :_n mB@:8 85820Eggo


m859:
m1mD$@ _$3E5” <1
detalhadamente cada uma dessas concorrentes. E somente

_ _3<_:%O<oi;8%cam&%@m_ _w=%ag_QM;
gmzfiaaw
M_<{Cow
momma Q03”
a partir do porfil individual das variantes que voco podera

_DU08850 _H§_E
Q0
_:mg
Wm_ _mQ0203
Q_:O_M‘ea
HW _____‘
cxplorar as armas do que cada uma dispoe, bem como

nocam0
_<Qh_mQwMmm_
C_¢xc_ _F5_mw¢CQ_mwO_M2__rhmEm;;
avaliar os contextos mais favoravois a derrota do uma e

n__<__2_M_
I:fi_vMcL_3_:Q0OE;
2>c
a viloria dc outra. A essa dcscricao detalhada das va-

2Er_%‘h__c<_c__p_
_O n<fié‘
riantes daremos o nome dc envelope do variacao. O enve-
. - 35
* w_“__

n_wmmwmow Ua_gm"
_Q0:2Um_mm
Egcaom
mawow
av
EBB
fig

dos do <t, d> foram incluidos dois grupos principais do


AP
_D%fiQm_3w@M_5:Om_m
_m@am
no@gm
_o_3
Ooawmfi

_W3AmO~av
g$_g_ ©2820“

_Qa§HH“E;m32$

lope consiste, portanto, no elencamento das adversarias de


<Oww3m_U£6
NH_

palavras: 1. palavras em que o <t, d> carrega uma marca


__:3muU_g_g;
fig

&gm<QN_
C38:60

um campo do batalha.
“_830somnmom
_ h_§H_EEwwao

gramatical, como no passado dos verbos; 2. palavras nas


@DQq<@m_Osa_Uo@wm_
Q8520“
E
Mzmgw
<£m_3Om
ma

m;?Esmwo
Qgwagng
_ESE0

Vejamos alguns exemplos do envelopes ja definidos


AOav
AOH“aimSW6

quais o <t, d> nao desempenha funcao gramatical, como


SE_E_o
gw<5
g_ Oowg_8w_: @

Ogsgo
g_Z0
mwgfi_;Qm_EO_nwOo Q:ggmom

NQUAuzmg;

em estudos anteriores. No capitulo 1 deste volume foi


AH
Q SOBW3%“ OS5“
U_§__g3
om first (: primeiro) ou list (zlista). QuE1I1d0 0 <1,
.3
mQNa_Q0
m<é_o_U_w
mciamomam EU_}OOgU9”

Nwgflm
g_M__<§
apresentado o envelope do variacao para a marcacao do
mg3m_5g__
Esmwo
DGDF386$CBNav
afi
d> tiver funcao gramatical, a palavra sera denominada
0050
_M__w_g__
aQ0
DOfl_Exao

ma‘
UO_ _U_:%fi3osoM2

plural no SN no portuguos falado do Brasil. Como vimos, <S:


_:5;mm“
H?
250
; so
m_M_WN_M_v§o_§_§
bimorfémica ([mis it t]); no caso do nenhuma marca gra-
_mM8_wmmo__<_@_
8fi:95%
_u_Em__

U_HUWQV_
_w:BgQ0
<gm“

W2QMHwfimagg
a variavel <s> do marcacao do plural correspondem duas
W

AF
m:_:@8m_HwQ_Qga~H Amv

'vac
:_w__§__§__
matical ser expressa pelo segmento <t, d>, a palavra
mM_@Owg

lNwma_awEggo
fi_wm_2mE_wB_O(w_ wmu©H§_W@AF:
)_Q0

o_U2?
mmwmg

variantes: a presenca do segmento ([s]) e sua ausoncia

a:oamoawow
égvomM0; e_%
sera monomorfomica ([list]). Pois bem, a funcao grama-

somom
O_Saga

gwwmao
av
UvwO850Ga
m_ @g5nMm_go_ :_V:.
£5

([¢>]). Observamos também que, como em portuguos, a

w_mfimagg
<m5M_Q20Ar
$g2Qn_M_
_§__
tlcal oxercida pelo segmento <t, d> no passado dos voI‘b0S
<so_w%m5€_
Bgagg

wOa%ufig
_5HC_@2: 0:_OmQV__ nEgg_W
D3~no

m03%m_%Bg8
marcacao do plural o variavel no espanhol panamenho e

HQm_a2
&m_|_>flag”

Nm_H BO‘W_QMN“Zg_U_‘%<2a_
deveria, em principio, retardar o apagamento da vari€W@l-

WUGav
M_m_Q8<_2Mm_w_m_ u$33
O:Oocqow

porto-riquenho (entre outros dialetos). A (mica diferenca

_Q0
OSNHAr
GEdwgg
_w\_M _6Euma Ga
Em contrapartida, a presenca do <t, d> om palavras ‘mo-

W_gmE9‘
:_WOWHqmm
O$9|“
g5_gWm9%

u_o‘maO_wmQ0mg
>6_%Q__g%

apontada para as duas linguas foi o fato de tros adversa-


Ba

W
_$"m9
M_ _: o_SWO
nomorfomicas nao é tao nocessaria e, portanto, sua inci-
32soSEE
g_uE__5__
83388QM“

msH_:2_Q_%D8_
rias so encontrarem no campo do batalha espanhol. Ao
OcmNam5Rwc8D7mgnm_ _“ gm

OBO_ fiEgg _Q96


diincia deve ser menos freqiiente.
Q

S8fi_m_Uongmcw
mg§_
UozGNQ0
EL

ls] e ao [cp] do sistema portugués foi acrescentada a va-


NMRHNQN_m_

B____‘_OB“_ 0dWm_nmwoE_
am"
;No caso damarcacao do plural em portuguos e em

H20
E;

_fig___Jwmgfig
38%m_

NmQM;
riante fricativa aspirada [h].
128

Mam
€WV%a_%_ 2_:60%
gagma ambo
Cspanhol também pode ser feita a divisao das palavrasem
m_lm_m_wO
<3:0‘

AmM6OWBH22
gmwagom

5o_&‘mu
gwOmfig
WWO
N55;
Q0;

m_5fl8:‘m:_wa m_w:_Wg_B:20
Os dois exemplos acima sao casos do variacao fono-
Ow

monomorfomicas e bimorfomicas, (Isto é, so o <s> tlvor


U6%OO_NHQW_2MmQoDm__SH5_@mm8
OQBgmo_fi_O_@m§__
DOag_
_>5?

O_m0050B_Om:;_BEOQ_ m9_m_Bw_fim_DmV_WEm_Nm_2m__
E$gMmaOo_$8
logica. Ainda no nivel fonologico voco poderia acrescentar luncao gramatical, a palavra sera bimorfomica; caso con-
QB\__\
élU02?
mm“$828
am"

o estado de variagao em que so encontra o /r/ em porta-


Og:
u £5

qN: @Q_M_
Nu__Um__w<;
lrario, a palavra sera classificada como monomorfomica.)
850G3:9?‘

“528$:
_Q8 ‘w___$_‘
OfigmgrMgdmhao
Q”
GBgag:5;
gowgwo
g_m_<;
wm__8:5Q:mPUPmfimm“

gués, em nomes (posicao final do palavra, como em “can-

OB:gaéw
_Cam30->233
Assim, em “casas” tem-so o singular “casa” acrescido da

_ _W32523:
2GQ3
V5<§_O

_Egda
_u55;
:nwm:_Ego
QH23“

tor”, e em posicao intorna, travando silaba, como em

§35*"
aamié

_ E}
$O3§_O:’ U_Em__
O<W5fipcgj

%
marca do plural /s/ ; em “menos” tem-se uma palavra mo-
2_uow>

E_Efiggw
gmmmagg
m5Bm§@_g;m_MQ_g: _n8m_OA830

:_gg”5%
“marcha”) e verbos (como em “quer“, “estudar”). A

“_@Q_g_nWma<g_moOa_o§m_Qma_Hfi_w:_>
nomorfémica. A mosma hipotese sobre o apagamento ou
w_@W
gQB8W
M;Em_fiNoM<Qaww_fiMo_Ws“_gEa$ ézgwo
\__\

variacao encontrada em /r/ é semolhante a da marcacao

_36
Q0
O_ $Ew_§AWV
retencao do <s> deve ser levantada: monomorfomicas
_ozmay

gmgggw
Edmgg

gB8:‘
de plural, ou seja, as adversarias confrontam a presenca
QCm§_m_:w_m:Qm_| mmg

:_O§ggBQ0
_ EmmR8g_:nmBO_ gmmmaga
lavoreeem o apagamento do segmento; bimorfomicas con-
F;
wfiaszo
E
8&8“
mmwmagfiow €%_m_Nno

vs. a ausoncia do segmento fonico: [r] ou [as]. Similar-

I
dicionam sua retencao.

O8:5¢E0:_oOmoQO_w:|
N2:Ogaw
gag“:
3Em_£7w___<_)_ 5_“H‘D_ flog
<oom

mente, voco pode comecar a pensar em outros segmentos,


figmg
BGDHP

5so8U:H
2m@_‘
Como foi sugerido no capitulo 1 o termo “Sociolin-

Q55
HOUfig
Q5m%:_Q6

aON§m_£D:§_ apmQw
RTQ_:_uWEEK”
wowmmwo
DOQDQNQGQ BGSm2m__
£6

em geral em posicao final do palavra, que apresontam va-

WO83,_ ;_ _gmwag
Em
giiistica” soa até redundante, pois implica a possibilidade
m_mm_O_ wogzg
@250
H_gmo“

_ S:rim
Zogo
Qggagg

riacao, exatamente devido ao potencial enfraquecimento

_8%;
zsmfigom
P:$8B_u_p

Ewan;
_£6
dc uma ciéncia lingiiistica que nao seja social. Nosso com-

_mgm®B__n
w:3mogd

OUO<u__U_*O03Om%wQo
8;;

;w_mu
soQ@5520“
Qfl@260

dessa posicao. Por exemplo, reflita um pouco sobre a

:am
:_8%
_ _aM8_wQ_@8 _UOmHm_
_WE;:mwGmMOgo]

promisso com o aspecto social da linguagom é, no entanto,

m:<sowgmo
%w_O::5wM_:Nm:_$@w_OmHN_:3wggmcmm
_m_gw_mo

E_ _MLNS_‘Ha
B:E__m_
QM“

questao da nasalidade om portuguos e atente para o fono-

m&38_E0250
:_fig
850
lmperativo. Tal como proposto por Labov, a concepcao

NCB
g8:Dave
PW

O8
ago§_&§_
meno variavel da desnasalizacao: “falaram” ou “falaru”?

__g:@Og$0
Boggo
ogmfimwom__3Q0
c o alcance do modelo sociolingiiistico sao a urn so tempo
awomammgmaa m
owosOongmmmo
éammmo

<_am5mC:5‘
m$Aacmnwo
I
lgm
Todos osses casos do variacao fonologica comecaram

‘gwom

_UNmyHQOW f_QQ:'_mg$20
£u§__mU_gEocgmamM_aoOw
El_mogd ~.iner(micos e diacronicos: tanto a variacao (situacao lin-

§a_maot_w _G3CB_QQQB_BO£5035
pso£5%?mm Nmom

I:B§QE850
a ser estudados a partir dos trabalhos sobre simplificacao
O:m_:m_ MB:_<m_~_xo__Ofi
gilistica em um determinado momento; sincronia) como a
mgGEa5m_?_
_>§:

ogag‘
_“B___&ag
g_om_:w_mOB538
do grupo consonantal em inglos. A variavel no inglos ti o

aoL:
wan_ \_ :_hMm&E____5

_~_<F_O_fl:mQmmo__:mQI:_D5OmmEw:w_fiBoms:8wgzcmmwo
mudanca (situacao lingiiistica em varios momentos sincro-

awOo
AH
_Q2‘
830V__§__%_
A 1, ll - precedido do consoante, como em: missed (: per-

n_m_NQ£P _;;__
_____:_Z326'
nicos, avaliados longitudinalrnente; diacronia) lingiiisticas

:Q>_§_
_;mgaocu
mg_AH
ileu, pr-ulnlo) c kept (:: guardou, guardado); Nos estu-
Wmfi

19. _ _
gw Om:'@_ _5:mOam_g:8m“ 1‘A liEI u“
Noa_:gfigoma_ogm5uE8“_E3HNm_wEn__Ma_ wm_>0
A

hi f — _.__ ~ W _, cc , r ~ __ W -— -—- _.'."1 .


P ©o:,5]O@955mg@

devem ser estudadas.' A0 compararmos, portanto, va-


E:O_%_g“EEOOB3:

wW9___wm<
W<
ZN;<

Mas voltemos a variavel <s> e suas duas variantes,


Awv
1N_:WDWDE8whaE
QEOB_Emgm

<ow_ “:§_H _m_UN=_ OH


GFM;Egggw
§5omE_n&m%o_9OmRw wFL“wmzfi

riantes de mesma natureza em linguas diferentes, temos


Q0:
_nwmgo gflu 838

[s] e [qb], para levantar as hipoteses de trabalho: os


E
:HmdW2mBG_NENg%WwHOm_1mWEm’
Qngéwog

Ogo

um objetivo duplo em mente: 1. descrever, analisar e sis-


§_§H

O8_awm?amfia
Q:8%CBN

possiveis condicionadores lingiiisticos que regem o uso


m_ea
BB;__Om__ M_gm:5,

_1Um_m_ _gwW_ oggég


ON3|
fig<

ternatizar o envelope de variacao em cada uma das lin-


<_m9_8BU_p
dessas variantes. Vocé observara, por exemplo, que a re-
gmwmw
ea
_2a®wmmo§_OE3_m;_&_$u G2
85Smgm

m3él
gmm_

guas; 2. comparar os resultados das analises com vistas a


8P
W

8W
Uoggwo
BEm_og_m mgww

tengao do <s> pode estar condicionada a posigao da va- O:0_O:oE@|E\6_@o pug


mo
2::
Amv
8M;<§__§m

my:0Q
soM2“
m:_:m_ nqw<59

projegao de possiveis rumos que as variantes tomarao.


wfiownmo
Eaomgnu
wOmmm<
Hn_®w_%fiWgW0DgmM_ _ _‘ §w_ §:$m ea

£0
;Hm_QwflO_w_ mo <_§5_
riavel no SN, isto é, no determinante, no nome-nilcleo ou
>gaggmwo _ow

Dom__&®:
Q3mggmz
mow8

OwzQ0
&gga
#_:m@g_l<QW_O:9_@a:_O _‘ M559;
A comparagao dos resultados das analises visa, em

BGEN
no adjetivo modificador. Uma primeira inspecao do corpus

v_u_NMnoM2
m_mWmgagmQ

especial, a relacionar as armas semelhantes que as varian-

_Uomwmwo
:@§__§_

aponta-lhe que a primeira posicao do SN parece favoreccr


Q:8%CD5
‘ O3_UmERmy

fig %O_£6
5%gfimo
N__gg@mo
gmEgg

mgmzfiw
_5mgm_

gag?
tes usam em combate, em cada uma das linguas. Resta-
_gm
8_BU£‘O:m:_0?mw£_:_W:gp_m_§g|

Q0
a retengao do <s>. Vocé entéio separara essa hipotese:
OEC

o:<1mM_gm_wO AwV_
<~_soM7:
EgmN_ER-
-nos, por conseguinte, comecar a especular sobre tais

>
8€mwn;C9&8OB:9 @063

a posicao da variavel no SN! A motivagao para essa hipo-


gm

Wmg
QWHD§Q_NQOUowawo
Na

E;
aO_‘,n_Qm_\m<@ fig

mm_ 3%SO02;
?850O

Q@CDm_280?
Bno
armas; como 0 pesquisador-detetive que existe em nos

_5Rg
_E3”?

tese encontra respaldo na redundancia da marcacao do


m_Q5w@m3_w3g<m_@:D_gE5Qw_N8mM_: mg

V2somzQ:
m_gwSWO
éQE$__~_-
Qwmmga

E<&m_
desvenda as artimanhas de que dispoem as variantes a fim
9”

m_fiBOTw~_m%6_gUnd_@omQOU_:::
plural no SN em portugués. Veja que vocé nao esta esta-
_N:mm<
_m_n_%m§_:m£6

_£6
$am"msmg
9“mfi5

_83gwfi:0
dc se irnplementarem no sistema de lingua falada?
:0mw

_:5Ug
belecendo um grupo de fatores com base no aspecto mor-

UgsUmwwmw
“NwMG_mB_5g_gm@m_w_ _ngmfimo mane
gmO__@.mmw_OOgm
Hm%<QBOmu85
fologico da palavra em questfio (isto é, com base nas

%;_}OmN__wOZwo
classes gramaticais a que a palavra pertenca). Nao se

g€_m_<:
m_6u5_ m_ _5m_£5
_ _§g_ $m_ _m_ _ _§
m0523$

As armas e as artimanhas das variantes:


8_ 6:5<

5HF
fig§
E %§&0“
trata, portanto, da verificacao da maior incidéncia de

_ dQ_O_ _2a@M_ _3:_UO:g8 :§_


O_° ma_O_° 5Q°$_mWm

fatores cond|c|onadores

mggaga
E5qWh_ <w:Q_Jm;_a _mm_gomwnwo
<s> no determinante (posicao geralmente preenchida

EB“fig
M550?
EC
OQ0 _UsoQ
Amv
pelo artigo). Trata-se, sim, da observancia do uso (ou

somzuE5
>mm1anuo8%:w _nw_§5N~_nwO
Q3gaoag?

Rgmmo
A sistematizacao do “caos” lingiiistico dernonstra, em
gmfiQ0

_§_m_<;
SW8
g
Uowmmwo
W
and
nao) de <s> com relagao a posicao da palavra no SN:

Hn"_&__8Q_£_2g 0Amv
85
amwgm_c$z_m§aWoOomugwmnosga

§_mgggy
<U8%

seus resultados, que a cada variante correspondem certos

mflwci
primeira vs. segunda, segunda vs. terceira etc.

gunwwogmfi;m_ uAw_nwg_Ew o _Q__5__Q;


j_figs“
gzamagfiom<O_dOg£6

Oosmg sa _ngnfiw3:n_m_
contextos que a favorecem. A esses contextos dare-
m>
QNRI
N;
005858
ODDBowQm 050O:mQO_:‘@mw_ _8__gH_ £6

Gap
méamw
>&
gosggmw
A diferenca apontada acima pode, conseqiientemente,

40%NO9
Um0835:0

mos 0 nome de “fatores condicionadores”, Urn grupo de


fioQ6
ca
Q0

am"
levar vocé ao estabelecimento cle uma nova hipotese de
_~gm_mm5_:m_N_20%;W250

GEN:0;j
@Bmlm__N_QNO:D_m@<_Q;mN%__ m_mm@6%‘
:am5_m__gm"

fatores é 0 conjunto total de possiveis armas usadas pelas


qgfiozww
wowwpgm
<N;M__gE8m %___wm

mWfi
_gm
trabalho relacionada a classe das palavras mais atingidas

C_:_ _ p_#Bg__5
&@358N_

_USW3<m_%é_
Ewoamg

variantes durante a batalha. Nossas hipéteses de trabalho


8@<N5 B@_:O 5ma

_>mw5_'
no
ma
pela regra variavel de apagamento do plural. Assim,

O EHUNH_WF um;
%£m_Bg8
20%Ow

noM2
serao dadas pelo levantamento de todos os contextos ou
_ 1E_ _gNwO_8D§Q_m®_%_O :_ggw
Mame
fiQfiw
mOEO:gagam

gag
8<2m
on_g2O
mmnwo
W
quanto 5 posigao da palavra no SN vocé podera comparar,

\_g_m€_ou_m:_ fiE_m_<:
©£98:JmQ_gw:
SB_g__mg
fatores que potencialmente influem na realizacao de uma
23% fig© wQggm
GENQt“

_ma
58

por exemplo, “as casas” com “casas pequenas”. Em

E®_:@0$2
99”“O58€
Q05:5

<HgaoGB
§__a§u

variavel, de uma ou de outra forma. O detetive que ha

N<@_2%
O
MGBawmwl_Im8_® E_ figE

gm:
O:

_vuMg8_ _E Omam
3%
U_ggm:
“as casas” o [s] provavelmente sera mais retido em “as”
:U5%ogaaga
mQFUOO

mamn_m7dgamg6_o:aggwz
em vocé obviamente dispoe de farto material para espe-
$20
@Bfi_9”“

w:~_ mgmmw:“1E_glwo8©owgacgs
(primeira posicao), enquanto “casas” possivelmente retera
2_m_mm_8_O25H0_E;

culacao: lembre-se de que nesse momento de sua pesquisa


%
w:Q0
gwgB0
2mm§s_Nnm_Om_p %B__§_

wow?
W
E@250
N<m_
£6

_<O_ U£E
mais a variante [s] em “casas pequenas”, devido a posi-

:MgS_DOa:3;
_figgmom Saw
2:z
WM6
8gwmsap
_Hsofim
%g§_jgs ___m
voeé ja tera definido, caracterizado, coletado e se familia-
Nam
FEENT

CBwg$mQ__
gao. Nos dois casos temos um substantivo! “As casas”

u%§:©_fi_mZ8
Hgsw
_mm“QWEQO.
h:MnWw_§OmU:_Nmwm_:2w“Q_Oowaum_ SmEl
85mg

_u:_uO
OEQO

28mg
8508Ogmyg:m_m2%
Ongao rizado com seu objeto de estudo. O levantamento das hi- tera como contrapartida “as casa” e “casas pequenas”,

H222%; @£83
\H_n_gO:BvOfig505

mm“$85
wfi$8
poteses, dos grupos de fatores condicionadores, decorrera,
_g2now

Rgagg
Ssmg sgagfi 2mafia

m_1m<_O:8muN©£cg%_
“casas pequena”. Se este grupo de fatores realmente for

mawo
figmg:
COBN;w
conseqiientemente, de seu trabalho com as infimeras horas

We:8
SB~_ ‘_ g_ wogw

<Q0
wommmwo
gag”
gm
5fig85mam
significativo ao uso das variantes, a primeira posicao do

m:N:8 %D§N:
wznag
de gravacao feitas com seus informantes.

m%

<Qmm
mgénwo

msm_
E
EH5”S
Ocqa
mH_m5%
SN deve ser a grande arma da variante [s] e as outras
Wm

§.§i..... _ *,,___ , _ . .r .__|_..__.__._.__. _.__. r . .1-Pi 1:-u--|


m§s‘muD_ 8U_mmmfimQ0

“\“i: _|v _' |_‘1\“ _-I


|

Q0:Q0mz HVQ_cMm_sU_____;
:@_Uo£n@g

posigoes devem ser artimanhas utilizadas pela variante


$mg“Egg

tura silébica basica do portugués: CV. Portanto, apesar


wofiO/\_
m:é_§__8

i
_$5mg”m839Ew%o:fiw_QE5<:Emgzaggm
_5NmM__:%gm

F<oR8_ Ngag
mg;O OU8HNH_MuO__gmuS8N
DNA5‘
TE

T;

[¢] para se implementar no sistema lingiiistico.


H Uomfiwo

dc a posicao dois do SN favorecer a variante [¢>], a va-


Qfi
_<wm_m€mfi%Q_m_ E E__m_
:0

H8§_a_
_QB8_m_mwo
Um05%

gm“:5;<o%__
_ “_:m aM_ Ego

riante [s] recobrara suas forcas, caso a posicao da varia-


Em_Efim_m_n OM_£a_om_ amgwzoWggawoOWEagmmo E
Egg

Isso em relagao 51 posicao da palavra no SN! Se vocé


Hwmo
_Uomfiwo
W M_<H_m_
:0Q9
mM7:

g283&M_:
NE_UQg_w

vel analisada esteja diante de uma vogal.


/Q

especular a hipétese sobre classes de palavras, é evidente


OgMOUHO
w<Egg
mg_Q0
=m_$_2_Emo_O5ga:_E_m@sW

_2maE_mg
GENEZBD
_:_§_Wm@
5%
“yoga;
que os determinantes fortalecerao a variante [s], enquanto Uma ultima hipétese que vocé poderia levantar diz
%oomQg

mg
8mwCUmHm_ :7_ Ow 5Eu
Om_&g<Ow fin"
58Q5N<

respeito it extensao e a dimensfio dessa regra variavel: O_miM_<@_H


<gwg
W5:

substantivos e adjetivos darao vida a variante [¢]. Essas :__@®:


QwB_ _m5T: _game
<EM_
m_mmwmm

m_SEEO
8%CBN

wgmo
estara o [s] sendo apagado somente enquanto marcador
@Efiugw

woaggg
maolmgmfimwmv E
SEN;mam

duas armas de que dispoe cada uma das variantes parecem.


Q0
E_gm<
no_a:nU_m_5WgBwQ_§ _dw_ U£6

Um2_m_qOB
830Q96?
de plural (ou seja, em palavras bimorfémicas, como defi-

B_%3m
_O:N_§<m_voN: gwHg‘O_U_C__N_
Qfi
as
9Sggap

:O
no entanto, complementares, para nao dizer redundantes.
gfi8QNQ
SWO
w_aO m_U__wa

am_395'm_5_WE
_m?fig

ogmawfimw EBUWB2§_M__
aOg8%25$

nido anteriormente), ou o [s] final em palavras mono-

:UmE
DEG
gONgfimoél
<00”

Vocé podera entao verificar o efeito de cada arma fazendo


mm_ w<oH=Ngm_B_wUOQOHM

uwow96520“
@_mm_we“
m_m3m_:OQg_g%_:m__B2<Mom\§_&m2_?_Ogm8528

m_ gmm_wQ_BwggoM_
morfémicas também estara sendo atingido? Por exemplo,
96520“

um cruzamento entre elas. Por exemplo, vocé somente

BE“O:Egg
:3Q
2:6

RgznwoQ0
5%N
myWQmW_éwUO@8<mm_H %Om__U5<wé_
sera a retencao do [Vs] mais ou menos provavel em “casas”,

E
podera afirmar que substantivos e adjetivos favorecem o

Q::
mm“goQ0
$W <_omOU0m_
c_UmHm_ 5ea

_o:sOoaghao
;q>g
mUN:gfiggofi
quando comparado a _“menos”‘? A resposta parece obvia:

W5-:_O_ u_§gOwQCNSQO
uso de [¢>], se a freqiiéncia de [¢>] em substantivos e
T;
mmwo awmlTE
m5m£____: Qfi
OOBw

5Iaoagfi
OOBm€
gnaw
m__&g<om

em principio, o [s] de “casas” é funcionalmente mais im-

w%N:~8a5og_3_ gsggow
:E Q0
§_85_V

adjetivos na segunda (ou terceira) posigao do SN corres-


mzg
_2gw Uoas
Q0

m8_%<Qams
CBNmmGm__

amS§2_5mmm__:
>51
portante e, conseqiientemente, deveria ser realizado. Alia-

GENDO; _VO§58
ponder uma igual freqiiéncia em posigéio inicial.
fi_§:o§g__

:9
Q:Qgmmz
mmnwo

_mfigNfi
mQNwm_
mIgaomu
hiEmmfiogv
QO?8_dm_

g_28 _ :mwomwmgl
Temos, portanto, até agora, dois grupos de fatores. da a essa Liltima hipétese encontra-se uma nova possibi-

33$Q0
woawaou
mgw83UmmfiOE

mgwom

_9”m_
n_mm:Q_m a©_C__N__
O
lidade de analise: a saliéncia fonica do plural. O plural

%:~5__%%
<_U___;
Bgw

O que mais vocé poderia estabelecer com base em seus


B€:%Cam§_§_ O
@égw
m_hm_ U@_@O@_
_ g%1~__
_£6

Oaim:_zgomi
Om_5_wmHg

W%
gm_ 8%_ D_M:E_OmN_s“ ow___E_
“casas” é decisivamente mais simples que o plural “ovos”

£6
Wmm“%nSHoO_am§__

QC:@m309$220§__Eggs
dados? Por se tratar de uma variavel fonologica é pro-
wEMW_W
<M<@_m_1mD_QE§OE0‘

mu
39“
SE63
_85is
(com metafonia, isto é, com a alternfincia no timbre da

:O§w:A83
_m_
M__m__5
goamg
g§__H_

vavel que algum tipo de condicionamento fonologico esteja


am“S
5_$§:8C_mDQm_18_aO 56

fiwpmg
sogogm<
mfigéw _“_5_ MF:§_w_3U_p ea

<@:QO émm;
vogal tonica: fechado vs. aberto) ou “liotéis”. Caso tais

OM50
"gm
_ @m_O_§gm2§m__:
exercendo influéncia no uso das variantes. Por exemplo,

Qui_m_a m_ogwmnQmoWw _:8%88mafii


WBN5Ed‘
hipoteses estejam resolvendo esse caso de variacao, sua
:5;85028
O:CED
asW<

segue-se a variavel em questao uma consoante ou uma


ozQ6MaSEC‘ mcgao

NmORO__w§_M
aowsfimo_Q;
GENEgvgmw

analise o levara a resultados obvios: o [s] é mais fre-

HaOgBmGwDzMadQgmma:gom:mwo E
<o%___V

vogal? E que motivacao teria uma hipotese de tal natu-


gBoim

QH2502:
gm w£6

Ehisgo
qiientemente retido em “casas” do que em “menos” (isto

DO3j
_|_s_Pmo
8:mgCB5§_§__8

Qo_sW_a~o8$fi_m<@ag55m;wBNwQea
RNQNmc

reza‘? Suponhamos que um informante seu tenha, ao


_5:_m_ _ ea
Egoowmpmi

Oo_ m_ %_w N:_Vm_mU_sg)m_Emu


é, palavras monomorfémicas aceleram a implementacao
E5_wma__;

narrar uma estoria, usado os seguintes plurais: “as casas


mg_:5g5502_mW_%:_ 25%
sawgm

wBN37muA;fii
_§o_w
da variante [¢>]; e plurais com maior saliéncia fonica

ggm
F?COB
U@8%Ogm

fimfiaQaoéwau:
20520

amarela” e “as casa pequena”. O ultimo exemplo vocé


O
_ggagg _ 5%

am Ai";r<moOagma
(“hotéis”, “ovos”, “cora<;6es”) também favorecem a for-
EgdmmQ0
96_§;

poderia facilmente explicar através do grupo de fatores


awoafimw
Haoaw
mQM“
:Q_mwm_mC_: mzsuo

ma [qb].

T;

SEggmEEg__:UM@8; m_%_‘
mzuSEDQO

sobre posigao no SN: estando -“casa” em segunda posigao,


so868
mmnwo
wc2:w_
a_ Uomawp

0030_
Como trabalhar com essas hipoteses‘?
OE0EOMao

e tendo sido o plural marcado na primeira posigao de


@O88AF W5528 3BEQEO
_EWBQB
n_2QB5gmwm_:_ _8“ wommmwo
w_:fig

determinante, a variante [¢>] é justificavel em “casa”. Mas


_TB
Em:d_-E____m%&§
GB:m
~ZN;

=_ Oa0_O_uQ_ NOm :_ w=Nm_ mO


>£E Nafig

e o caso de “as casas amarela”? Aqui também a palavra

m_ <N_am_n om850
A operacionalizagéo do modelo
<M6o_ QH:@Q_m _mE5/_ Ngag;

>O
Q0
ac?N Sam-

fig$65MOHWB_
“casas” se encontra na posicao dois, a qual nao favorece
mmE__U_g
Naflgmmo
OGOEQTEH Uowwmmo
_5@5823
wézgmwo £5:
?is

gso_Q_3;$8“mu
a retencao do [s]. A explicacao é simples e objetiva: o
cOmg_c8m|M<w“O_g%_8 E_Q0
A>

_ _Bm;fig;
Quatro grupos de fatores foram levantados como pos-

mz0550
wow‘
suom
nmm_:ww58§_ sistema silabico do portugués, consoante-vogal (CV). Em

_39%m
8no

gTE
siveis armas usadas pelas variantes [s] e [¢] no carnpo

_U@_N_m
E gawo
O§__§§
mm_6/;
Uowma

_$_ mm_5g_:
_m_wg: HF

any822880
_pwmiBE_@ngmma:

QOUm_
“VOW
uONgmg
“as casas amarelas” o [s] de “casas” é seguido de uma de batalha. Cada fator é, por sua vez, constituido por
WBcNlD_QBOM_R_m_E%
mGENm:W

fig
mam
0¢%_
m_wCB_ _gmZ_N6_8dm_‘6HUNHN
W83OE
WOOB:wmgO<OmN_“
subfatores. Para cada subfator vocé devera atribuir um

8%
vogal, o [a] em “amarelas”, formando com ele a estru-

MT;
\_gu:2w0g_mHMo§_:_ “~a i K5

49. - , .__.._.

’:_|
:5;Qt

2mgEm_mm_a$N_m$_Q_ 0
8306%%<2m

valor representado por letra ou numero. Isso facilitara a


_Ru§_2
NF8_
flsamgfimwo fig‘

<%5_Om_

- - -I posterror
. .. Veamos como. vocf: devera
. . or
., g anizard seu
d material hde
gagw%O_§_
Q98520“

quantifrcacao dos dados. Por exemplo: J S


wmom
Uowgnofl
%Qom_
cP:

QcmSmow
sMfim_ mgm mflgWwo

analise para posterior quantificacao dos a os upon a-


womgl
N_:mE_ mw_m%Qm_ Usfi
n%QQr£W:NHQ

BowEW$83
_QQE_g

U_$35
NmQ0
wggo

Grupo 1: 0 contexro fonologica posterior mos que a pluralidadc esteja sendo analisada a partir do
O$NS_mW_%M~©_WQfi_Q

E39”mg;
:O_ 3D :W_wH8 mg
_ _wOm_Eg

fig
SQLS

C (: consoante) seguinte trecho de um de seus informantes:


8O

w£5_\
< AH

GEEWW0am: ;
Q6gm”
émmi

V (: vogal)
fin

masg‘
>w
“Eu gosto de casas grande. As casa pequena séio
_ gmoms
agUggg
_mM_;mé%_8mw_mm)“
Mnh

gm:_ 830__5_iU*3:52
como barracos horrivcl de favela. Minha mulher
asM2
:Q§_g

Grupo 2: posigcio da varidvel no SN


npggg
§as
_ “M§_N

UE:anSTE
am;
gosta de casas mais pequena".

N38
(-: primeira posigao)
wnawmqmovfl
mH
mmmov wowfiAH

Analisandoz

>:m:g:QOu
mw£E_%_
N

(: segunda posicao)
W woAH

n_m_m;:
flgzw:zQowaa
A05
“Casas” (cm “casas grande”): ¢ClNB
ggga

u.>t\.>»—-3; (: terceira posicéio)

“agai
womawov
AH
Qzmu_m?amaEu%c_H_g PW“3

mmaSWO5
mgm;
mwEm?
A?
%_§_%J
an
(ou seja, a rcgra de apagamento nao foi aplicada. dai <1);

\sgmzg3: QM:gs
s§iQ3?‘

Qflag“
H6mac;
Grupo 3; A classe morfolcigica da palavra contendo
qas
“sass

mgmcmzfiw
g_m<__m
C indica que a palavra seguinte se inicia em consoantc; I

5m1M_ <m_ DEWQ:g


W_ B5m_:2 Q_g_ &_\&

_@:92__‘MOm_aOwgH£538mg
U<M6058532
varicivel

2590$E N82950
Umgfim
significa que a palavra contendo a variavel se encontra na

oammg_ U1_:_uOQ0mzw
D0590NWgas“
QgU

(: determinante)
Z AH

£n_M§_®
primeira posicao do SN; N indica a classe morfologica:
DOBGV

(: nome)

Omgmgg
0B
> AH

Bolmm
oHv_w:® Um_m<:
nomc; e B define o estatulo morfologico da palavra e a

gEa<_:cm_jfin_gaomMOQ0
m_&g<3

3>ZU‘” (: adjetivo)
AH

__“émW
funcao do [s] subjacente £1 palavra: birnorfémico);

gE

H_ON>aoasr H_oWaggoj
“Grande” (em “casas grande"): llQ2AB
OQ_;P3QfiR?

$5
DGN_R\m:H_%Q_QD“fi_Q

vn MEDQOJ
Grupo 4: O estaruro morfolrigico do palavra que
§NQ
“E
E§_E5
gg

w 2%
gg“Eva
“As” (em “as casa pequena”): ¢>ClDB
:ODOBO_\$EmOoV QQQEHWEd_§_»_ _%Q

i_69%
Anni
osmivu‘_ONZUgcgmj
conrém a variével

J;mam
“Casa” (em “as casa pequena“): lC2NB

6%”:
wgj2vn%wgcA05
BOQWBHOV AH_E

M (zmonomorfémico)

gcmsmz
imamuaw;
“Pequena” (em “as casa pequena”): lC3AB

Q/:2\__mZ_w<fim_wrAgmq_:’V;OHmomgwjUoncA03
Ew

B (: bimorfémico)
AH

_ON>m:gO_ _:\?n_md_:_OgQ5
“Barracos” (em “barracos horrivel"): q'>VlNB
5%m__m
gm"_2:

Fogpgj
gwggmo

“Horrivel” (em “barracos horrivel”): lC2AB

ziommwHmwmammw:AGE
Evite a repeticao de letras ou numeros dentro de um
O:Dgagom
Qgqo
UB250Oa_ _ Dn:|_O E:an"
_:8mo

HVO_zw
Em;
“Casas” (em “casas mais pequena”): ¢-CINB

cgm“QTjvomfinamifiw:UOQCODNJ
Ag:
mesmo fator. Isso so vai confundi-lo no momento de
gm?Om3&0?>
:5Q: fig$HO___
soSm
Boags

awxz
BN5
“Mais” (em “casas mais pequena"): ICZXM

cozm0iuo5”avmn mw: wwaA05


quantificar os dados. A esses quatro fatores vocé devera
ggaw
e_m:n_®<2m
5%
mCBM_68ma~g:_§ n_ p Qfigo

_Ow>w
a53:Em;
“Pequena” (em “casas mais pequena”): lO3AB
C559

sooam/“Omw335UwaTUE
mgO
3SNQ29

acrescentar urn ult1mo, que deve, na realidade, ser o pri-


B98 U1‘
3ES“ £6

NQ0;fiagi
Qggagfi

DOSQO
meiro da l1sta: o grupo da variavel dependente, isto é, um

(mag
Vocé deve ter notado que dois simbolos novos foram
O<%__§_
mg

Q:
5 9 C350

£6
_EBF; 8:;M mama

fimow&g_j” U520
mO
Qm_8
\w:QT:0@&CNa8__Om_H
valor para [s] e um valor para [¢]. Como a escolha introduzidos: Q e X. O primeiro para indicar pausa, ex-
O:8<N_o__

Egg“
E 5§_2

GEE
g“NG050
Ea
_u_5M_ _mO?5__N20
OO<m__2

ScgoamO:ma?‘mOgw:05:osmgao
pressa pelo final do periodo; 0 segundo para indicar outra

Q0
Etc
mam;
O<m;
W<
_§gm_

wmlapfim
binaria, atribua o valor zero a variante [s], e o valor

mwfimggwgm
M:‘_@:_mm_ _:g8Z“
_

:O£0miaw
Q‘
r-—~
<OQw_%_a

BoDMDQg
classe morfologica que nao determinante, nome ou adje-

Gaga
a variante [qb]. Dessa maneira vocé estara tratando esse

Oea
B_U3;
88WENAgaagom_:gF; Om_<
mfig5530

:<3Om8_£26059
mgggao
Q0
tivo. O acréscimo de novos simbolos, isto é, de novos

a5O3_ 2_“WMao‘
830CB
Ognu<

caso de variagao como um fenémeno de apagamento ou


QC9”
8mD_cgU_m_mu~%Em_Q:ob8 gfigagfio

SBQQQQT
é8:gWmqmggm
mCcQ0GEN“

mango
ézofio 2&8
subfatores, é pratica comum quando se trabalha com dados
HF
de cancelamento de uma forma subjacente do portugués:
_mw_<mmE_8nmUo_ozas

$55§m_8:8
am;“V2
EaogioQ?
w£OHE
5%
reais. Por mais que seu projeto-piloto inicial tente esgotar

“E_E<@mrw_Nda?:mm_wQ:_m_8Q_hawusea
_WgmwmD5Q_
%E_
m_5g~_nUmM~_méMO_:OW:__Omg m§Nmo
_U_Em__
ma
:8 m_B a marcagao do plural através de [s]. Isso significa que a

MR_mm_
todas as possiveis armas utilizadas pelas variantes, no de-

:@m5%
@_ g_\_wogbgagg
aplicacao dessa regra variavel implicara o apagamento da
Qfiwmm
O<Ema

BmomS5
mfl3
w%Oaé_a:"§w_iUawg@m_Q_MO %_g

HaNwM_83m_E8:23m_
{gmr
correr da analise dos dados vocé freqiientemente se de-
fi_=:fi_mm“mm“
forma-padrao de se expressar pluralidade.

o_D/EhHONmQ8232
$Ozwo%m
Esflow
frontara corn novas dimensoes dos fatores. Nao desanime!
3
- 43
ml

53-... -
\1

§1gm_Ogag?
08:O0 QBN
:_ m:m_ ‘_| :M_ mmnw

$1GWQE
eéao

Tal esquema de variagao também ocorre quando o


nu
and
8gm_
3%“
>0

Ao fazer esse tipo de analise vocé estara determinan-


5$ fimm:§Q_gN__mmmO

58
%@§_M_
5%
_Qwmb

mw_J:_:m_QOu830
52:“éogm
ON&

5_8520:

SN referente for inanimado, como em: “Vocé comprou


O56228
mm“w _‘ mz
Q0

do a freqiiéncia e a distribuicao das variantes [so] e [q>]


E
mg g ag3fiEL gm
?‘O_M<2§§Ww
_N;

>fig
5NEEWFg
gOMENWm_

Rwwos‘
@bog
_gagg

aquele carro?“. A essa pergunta também se pode respon-


_QdD8wH :m_:gfimcsg

para cada falante e, conseqiientemente, para a comunida-


N005:

mB cE:mQ:wuEN{m:0T8%m;ggggmug”Qw_
Ea
9

%_m__mi
N‘ma
8;

5N58_ 3asQ0
Qg§EE_w
aw.
_O?__N__§
m__€_%_

Haw_

de. Suponha que de 100 posicoes em que o falante pode- der de trés maneiras diferentes: l. Eu 0 comprei; 2. Eu
W38so
Q6
_Uommngw
ENo_ gOmm__n_HONm5_m|€%_

ms8§s§__
£5
£6

Owwm8
Q0
comprei ele; e 3. Eu comprei. O sistema gramatical do
ma_Bmu

ria ter usado a variante [s], isto é, marcado morfologica-


wOBWD8__N_q@N@Eu 580
Oas
;§_
MN<

Ofi$C:coN59520Aug
:O?WN

mente o plural, ele somente o fez 25 vezes. Isso significa portugués, ‘no entanto, rege o fenomeno da pronominali2a- w:%_jwmw_:_8 Uo?_qO$630‘
EW:Ono/wEQmOmm“N_ mM__um_ _ “$_U_:_mmm_H5g
@_@
N“<
_woagg
Two

mg_ i:_n§_OnIm_figw_fimwwB’m55_§_O_Q0mz m_Qfi:3Q


mfi850550
nN<m__g:

_%
dm_<;5_:na2Ngm8w_ ‘ as
que esse falante utiliza muito mais a variante inovadora cao através de um cruzamento seméntico com o traco [i
DmE56
:5;
E__“__m_ ‘Om_WDEW

mzw2W?‘
_mgOCQN;
N5&5

animado] do SN referente. Em outras palavras, SNs refe-


TE

[¢>] para a marcacao do plural. Essa seria a media geral.


_Q0
mmmm
ms;
D3
O; __a:m_w;_U€E;

__g5mAw_
m2$20383
MHWED8

rentes de natureza animada favorecem sua posterior pro-

5_Hm__m6N_%wQO BUomgl
E0]
O passo seguinte na analise sera determinar quais os gru-
scammm__“
mgm
Q2235”
OmEmmo
fiN%_:Og_vo@:%mq_ma‘

wO gao@<m5;Q:5$5r
OMHfi835?
nominalizacao na fala. Levando-se esse fator em conside-
8NOO:_fig

pos de fatores que correspondem a cada uma das duas

xmw_:wmwQM
wow
9;;
gm
<__:_mn_B_§wQ§_O £6

_m_NEv_aUMmpGEN
cam

_‘Ts:m_
ragao, uma primeira hipotese de trabalho é levantada: a

fi:HM_w8mmfi_2OBmw%l U__5§;
DMOMDmH_O Ԥ_ mW Ngw___I

m_N20QQEWmuwgfi
figmmg

variantes. Desse exame detalhado vocé chegara a resul-


%H§Ugmfiw
<OOm

_Omz
O_<2Ow:mm"5B_@:5mw|_mo_UOw_Co amfig?
anafora zero deve estar sendo acelerada quando o SN refe-
mficaa
Ema

tados do tipo: a consoante seguinte favorece a variante


ONQ0
wO_ _:%~5am_u Ego“
N<$<O3g

_OmO__<Bm_2‘_\N_;flwggw©O_952:TEWgm“gzamwo
mo‘_O|_Um_Q_ wO_ mg;N____g%m_g_£30
rente for inanimado. Uma vez que os pronomes-objeto se

51
U_8:5
mm £5
HGm
_Q5<O%_u
T;

[qt], e a vogal, em contrapartida, inibe seu uso. Em ou-


5:3
_i%mg_Efifi_wmua 2!ma
_wg

_Em:5?GB
QC
soFzao
cncontram em fase de extincao no portugués falado do
tras palavras, a variante [qb] tem, em sua luta Qgntra a
UwGEm8;
Wa<o_2m_@s:Mg_:8 Ti _gWHam

HN;gram
mg“MEG?_EugageEu E83;

Brasil, a luta acaba sendo travada entre as duas formas

o_8_:wDEmaom_Q'o:Hw_%c :UM:9:;N
N96826%g;
variante-padrao [s], a presenca da conso-ante seguinte a
mgfigg

I
S_S

MNDMFE
nao-padrao. Das duas a anafora zero carrega estigma so-
seu favor.

nwQmBgom@0556
ciolingiiistico menos acentuado. Portanto podemos partir

wm%Ew_<on_g: m_ahwcm8woafi_Um___:
_daA5w£__:
OB_Qagwu
E“
da seguinte premissa: na substituicao de pronomes cliticos,

5wc
@Bg mM_oa8_2m~_©O;Eoboag
_3OuD_EXN2_=_OO=fl9_ E<O_

U_mg$
_mgg
mwo amWBgNm_
a lingua falada favorece a anafora zero, acelerando ainda

N96“
0 encaixamento lingiiistice da variavel
_OO
ED<

gam“mg_
BN5O
sowwmg
:5m_:NMgW_ UsQCNDQO
mais o processo de sua implementacao no sistema quando

5&0@5810?
:OOwz
tfig<2a§_

GE
§O_ :E850EEgg_my
A50
o SN pronominalizavel (isto é, aquele ja usado anterior-
zsmfimgo

Por encaixamento lingiiistico da variavel vocé deve


gwmégg
dggiwon

_M2:53!
Q@<®

Egg@
0:652
oa<M_mwO

E8058
mente e que deveria retornar como pronome) for inani-

%<25
oB5m_ _ m_ Bm_ 3_m&O_ ea
entender a motivacao das hipoteses, dos grupos de fatores.
gag?
gm
mom
N5
EH03?
gnu
mgwom
?\_y“mH_m\ngm_nwwo _£u
:N___H€9_wm@

Assim, a hipétese sobre silabagao é justificada a partir do mado.


_m_w5_m“8&m%o_B~_Omw _B3:
H_Q0wm=MOUR
‘NW

£_ M_Bow_g_;~_B@_:O
gmfimi
DUH:00““:53350

<98520
:5Q0Q
Vejamos um outro exemplo de encaixamento linguis-

O53
proprio sistema lingiiistico. Mas vejamos um outro exem-
:5<gEa
EOEQO
fiwgm s“ NMmE5HOm9&5‘NO58

6nom§
D_5_§
Oma
tico, ainda dentro do sistema pronominal. Em linhas ge-
Q0<

DOBW W®NB®_M?
plo de variavel, este de natureza sintatica: os pronomes de
sE0
OmowiQ0U
a88
_ UO_ BoQ0

N856%
OQsgmwov
____m_?
HA0
O:@©
rais, a retencéio (0 pronome expresso) ou apagamento (o
QEgmo

ag‘lsmnEwufinN_w mow UA0


03%
OB§6g~_

terceira pessoa em fungao de objeto de verbo. A per-


fig
My
<gnu
6Bw@2?:gc_m@:<_v:Ofimq@fig‘gmmg
rmqwm

_N28
gDN9" W
mogo
gunta “Vocé conhece aquele homem?”, ha trés possiveis pronome nao-expresso; a forma zero) de pronomes nao é

_2<w<Q Eo203053
_m_8:58

UOmm?am“
gOBRgcmvcommmugm_UOm_m___:
Ogzfigw
Nmt

3_go3@8_
Two
fenomeno observavel somente na fungao de objeto. Isso

5fig$59520
omoagg
respostas em portuguész 1. Eu 0 conhego; 2. Eu conhego
EQ_ woUqabfimc
Om_mt __
mm

mgham&@:
O:may
W5

Uomwmwa
gag;
quer dizer que também em posicfio de sujeito ha uma
wgabgg

ENQ
ele; c 3. Eu conhege. Ou seja, nessa batalha sintética

_9:Q6_H=mM_ _mO5OWgs
£6
OB2:8~5M_: _m5:g_m__g
9"“o_u__gO
ow‘Q_§8:Nm__ow_ m_p_$EH gnuQ? W52$

Ego
EgOB5m__
_O_O6 £98
alternéneia entre sujeito pronominal expresso e sujeito
gnome

entre pronomes em fungi-io de objeto trés variantes se de-

mggd
N;an9:@ Ham<
305032

WH20‘
CBM2
N2B85008:
RTWRDE
o"gagagzg QCNDQO
frontam: a padréio 0 (e por extenséio, a, os, as) e as duas zero. O mesmo ocorre quando um SN referente é reto-
fiafimo
Q
wQcmw
woiggwo“m; _9

WOMEN Egono
gm:G

85Egwo
QM“
mado no discurso imediatamente seguinte com funcao de

Emgao
WNW? formas nao-padrao, ele (ela, eles, elas) e uma forma zero

gwagmi
sM025“
mN20E5§_:
WNW
QgoBm_n:h_mn_sm mofiQ5“

m_<E_amwO
OUWHOami
O<2UO

mgw
ggga
objeto indireto: a variacao sera tarnbém entre forma pro-

9:8
_8m_N2968a=mMmm__5H_O;0BO-
(doravante denominada “anafora zero”): o verbo 1150
803558
N203“
gm_RommoB_Ugm3 _Q:m_ go
_U8_60320
apresenta objeto pronominal expresso. nominal expressa e anafora zero.
I%mm
_. -45
flw mwmgonwmmmw HE

44
Hgwagp<oAH@Sg_®QQOawn"
‘l1

_mU_:w<uO$w|QBo_@E_fiaWm_w153'
GENEWNg

@;UM_V
wag

_@55&m<8m_2n5mw;_O €_EQgfi_

Uma vez estabelecido esse fenomeno, vocé podera lideranca absoluta (obviamente nao-categérica). Tam-
OQESQORMa_ m":5wznQgqog8_g§ magmasfigE
_5m§m_am_mwgmOfi

DOwagfio
<Q:8m5%
$"_§ig_Qm_w&_H;Q_m_BN5
%_®_~OBmmwmm

am

pensar em outra parte da gramatica que processe sistemas bém no arnbito da variagao em relativas vo-cé encontraréi
Nw_Dmol§H_O_Ug_QdO_mgDgwouH\mEH $3
&mRognmg_
mw_ WEB?
:_m_ Egg O53

referenciais: oracoes relativas. Essas oracoes (na grama-


REOE
U2

estes resultados: a forma nao-padrao, expressa por pro-


Q:3858_:0320EH20
NQ§_ <Qm__Q_ 8 Saw
:smo8_aNQ§aOm:omz
_Oamgmm_

m
<9“gumgm/NWEggQ0C3

tica tradicional denominadas oracoes adjetivas) nada mais


_iQgEB

nome, em relativa com correferente objeto direto é a


@mfim5a:W_gU_ Soap
0380 eaBWW0Q0

Fggsg
5FM=5mz8

sao do que modificadores de um SN: dentro da relativa


H;
menos freqtiente da escala sintatica.
Egg

OOHEEEN“BO _<§O
SBOOggogémgg
mg8_J
mggwE59!

ha um SN correferente ao SN presente na oragao princi-


wawga

Seu convivio com o cotidiano sociolingijistico o faz,


pM2g

2:0 8“ §
Q0R_m:
TWHO
_fig

pal. Outra vez vocé se vé diante de um fato de prono- DO055:


E;
NnO55

55
E5M0HI_:dUm_M_Ng_d§_N<Mm_oHFO_EgO_

no entanto, pensar em um terceiro tipo de relativa em que


£6
Q::3830:
@032
0gafi:o>n€_@_@
ms_mammo
0320
minalizacao: o SN da principal — na realidade, sintag-
lwflM5w£5__N mou U_eg3___:

cgmo
_a5_

wno
£6
ocorre a funcao de objeto indireto: “Aquele amigo que
EDa_m@oI“wfi|_aNfi6mv;_lu@<aNfio_m3

®_ _n_:<~_ 08:N
_6&0O
mmQ_30:
$2?
ma-micleo da relativa —, ao seguir a norma-padriio, apa-

gag
O:
g_ O_H_: w‘B_g‘8_J§Dwogm?

2:0
(Com
vocé gosta muito é otimo”. Ou seja, dessa relativa todo o

_vOl_£mQO<:®m_ _m mo?”
_O_B55m_~§_ BM__A_mN_d8__M_5_

_Hvmqmw
recera na relativa sob forma zero; a forma néio-padriio
%N29

Ufisgmam
~o“Em.
g magio ®B_mgmmmaou
5
sintagma preposicional foi apagado: dele. Havera para
NOwzfig mEO:_ “Ema”8

surgira conseqiientemente, quando uma forma pronominal


vH__owHE‘W5MgHW_ZUWDmdH_FWm_a<QCNEQO

:5msso%_
353$
£3aw m
esse tipo de relativa um encaixamento no sistema? E

W@OflmCOfiS5gQm:OHomu 55
5__m§_

correferente ao SN da principal for usada na relativa.

EmM=amian
2_m_ BOw _ _O65_

0050
£31
claro que sim! Como discutido anteriormente, dentro de

O53
:_2§wg_<_%gm_ £6
<_&mCDm$8:

Vejamos alguns exemplos:

583$
Qg2:mmQ0
Gags
Ow_:O\W_3mj:Q_|OmflN£_23u mg?
oracoes declarativas em geral, a alternancia do sistema de

3N2?:®_m‘:é<m3G_m: _; V _am
@_Q_?o_EgmH
380:”
referéncia oscila entre formas cliticas (de pronome-objeto),
-m§:_§h1nQ$mQ_

Relativas-padrc'i0.'

O_s:1OBmG33:“;
__aze“ 3?
canmafim

%mO£aoo_Om_5mma_ 2mEa
>€@_oE2NEED

formas nominativas (de pronome-sujeito) e formas zero.


glm0:

l. sujeito: Eu tenho uma amiga que <1, é otima.


9mg
85:0
_cEamoaw
N_ Sam
0308gag“
éfimwSm
:0UM:W@m3O_

33%;
_Qogo
vas
Portanto o apagamento do sintagma preposicional desse

s1N96g@aw_zgm0:§ _wozHOmw
2. objeto direto: Aquele meu amigo que vocé vc

anmag;
,->
0320M36520“>O_:mea

_Q6820
mQ0
terceiro caso de relativa decorre da anafora zero que per-

85ET
gQ50
smJ<g:5Qflvg”;OmBOMW sgp560:
355

qt» muito no bar é otimo.


35:0mmQ5_O_ AV

oQmpg
_5mm$|sgwim5mwam8:m£E?g_
passa a escala sintatica. Temos ai, conseqiientemente, um
<oOm_
w_

3. objeto indireto: Aquele amigo de quem vocé


®_@B2 £503

Em;£m:
Q0o
m_1@~_MC&<M6M_3 QOEEO
gs?
exemplo ainda mais significativo dc encaixamento linguis-
oxonmg85:0cammammm

gosta muito é otimo.


moi”

Camaficgwo
<_Saba”
Ammw
an
tico: uma situacao de variacao (as relativas) causada

\_M6_mm_OG_‘mOagaQ8“
gxQm‘_N_§_§$_®§_%Q_

Relarivas néo-padrdo."
N_0520Q30“>D:
m0:3?

§imEm;_aw‘
aw
A355$“
por outro sistema de variacao (anzifora nas oracoes de-

n_m_\m&<m _V_ U2O53


ZiH_

1. sujeito: Eu tenho uma amiga que ela e étima.


mg
£6
>Q:@_@ _:_ _%HE5{comgm

clarativas).
BEHO%_N_ WW0&3?Um:W@230:
N550

2. objeto direto: Aquele meu amigo que vocé vé

OOg_UandCam
mgB56

m53g_awgDMfl8_oé_
<SWO
ele muito no bar é otimo. Obviamente o encaixamento de uma variavel nao
so
w_0326_

fi u30fiawsfia m__lO_2EM_
nNOwmmm8‘mm_:B5_mJ $5_:§mww_
<05
gam“
necessariamente o levara de volta ao sistema gramatical
game

3. objeto indireto: Aquele amigo que vocé gosta


easow
mag

E5_gmOO8220
OOmg
_DgWO:IhU_N|QHMO _ m_m cm8mm“mm_d_m_:§m_

DOB_OQU26
padrao. O contato com o dado bruto e sua experiéncia

Dog_M_;W_§gC_Qgg&mO_
muito dele é otimo.

m_ :o_ _ SEOEOQQO
9”
com o modelo de analise o ajudarao no estabelecimento

o:mwow963©_O_ E)ON
mm€:g_mguQam_m_Eg8 8:S£B_m~W_n_8_:m:5‘W

Do'O|©Hm:_n5_ _mO 9”OG5;


%_Zwomm“

QsE_fig/U_EQ@m2
NEgmoam"

N50 se assuste se as relativas nao-padrao apresenta- de outras e novas hipoteses de trabalho. Por exemplo,
__3Qmfimugm?NRsuowgQ2
wogm___B_§w€_Og

Ogo
E35
mgm
Q9 M3_NT
gEm"
:6I Emgmg

_O:QB
das lhe parecerem estranhas. Especialmente a fungao de nao sera o uso da forma pronominal nao-padriio em rela-

Q_wflna_m§w_sAfiow ©_ac
OEQOG530

o5:;gMQwDOEm_gm
8530
tivas causado por uma dificuldade no processamento das

_E55
objeto direto lhe soara impossivel! O encaixamento lin-

HMm5_§og;w5m_Nmu GO“
_N963%QGQDWS
36:8QB0320E38

0:2wSWO%wg
BOgo
_%
rnesmas? Em outras palavras, nao afetara o uso da forma

OIWQHAEGWQZUHMOHDWGDQN_HUBmma
giiistico lhe dara, entao, a resposta desejada: e exata-
“E38
fig?

OM2
HGN
DOBOHBgE_gmMW_ $6Nm__§o:

QW2:6
mente em objeto direto que a anafora zero mais definiti- nao-padrao a distéincia existente entre o SN referente e a

mmwmcOgawu BNQE
OmQ0;
M§_§_§<28

Q8B©_om
HENWWBO
waanwqo
relativa‘? Imagine os dois exemplos seguintes, o primeiro

85Ema/_)_QM_H R_~&<%
vamente vence a forma pronominal no sistema geral de
Eg0QEOOQ
0WW055Doaagé E_Omm“
:%_m¢cmfia_fi5mg_H3mogdmg”:
m$Nso

OO
wmumgao
wfiaQEWDQP
referéncia: sobre 0 clitico 0 (praticamente inexistente na sem distancia, e o segundo com distancia:
mm__m_NV 26mmwgggmaflsa

Cam85%
grN

Qgmfam:z
W
fala) e £1 forma nominativa ele, a anafora zero assume a
@_§o;

85:0
1. “Eu tenho uma amiga que ¢ é otima.”

AV
__
mg
N
Eam_figg_v@O5_:6EN“<gmwi g‘

\1_EE
.- ---_ . .........i‘Z
Q

4? _
A

mme
EQ0
m_8&6E5
n_E5wm_zmm_mmc_ '

MENgi
HSmQE2DHQOw scam
5810?

new

2. “Eu tenho uma amiga lei do interior, sabe, aquela dos quais sua intuicao nada de especial lhe diz, vocé aca-
m_mm__Up
N_
Q0H89_
gmgO:

Ea
OOm5_av’;
a©gmGNHM

prima do Joao, que ela adora ficar em casa vendo bara concluindo que os parfimetros externos mais ébvios
gggom
8%OBgm:

_mgmmm_O<m5_Eg:<gOrmw2mg
$30
UEENH
$_w<m m_o_: £6

<_2088am"3%
m@_<WQ_a_éfi_wO gE__u_g£5
U_WW5g

nu-
televisao.” sao exatamente aqueles que provam ser significativos em
I

:388ma
:8§_g_g2mnmxmw nw
Sw_§~5_g_gégm

E_XgH_ GMBWO nU_M_gzqo

relacao a variavel. No caso de vocé prever um caso de


W

Como nova hipotese de trabalho vocé podera estabelecer


0050

Egown"
N9z__w?fim__UOQQMan"
_dWasT

M585?O
Cam3c%:
variacao que ja projete uma rnudanca dentro do sistema, o
<Q0
&_:~UN_O:w_DQN_ £5
§;5ZNmawomwwl
a distancia entre o SN referente (no caso acima. uma
Wam"O
%<m_:5
83wO$5”

%OBi_a_Um_%mawasCB
m_§__%£0
83QQ362% =33m_g_j

fator faixa etaria é dc extrema importancia. Na impossi- _O5:|mE_Qw__a


EH2
COEDE:

amiga) e a relativa como um grupo de fatores com dois


NR_
Q9?

%EWWmgmwafi
NEm‘QO_@w§Om_E:auEmN_§8wgagN
mM_ww§ HN;o_ @mH mawo
$Q85wCZ3&m§_g_

_2&0_
bilidade de fazer um estudo longitudinal (um acompanha-
GBAC3
subfatores: com e sem distancia. E assim por diante.
@556

52:<9_hm_
U2

Q3;
mento dos falantes desde a adolescéncia ate a idade ma-

:Om:_m_mNQjEH8Egg
QOU@nwgaéw@:<O_<éNmm"

Desenvolva o detetive que ha em vocé! Use e abuse


Cww
Om_
£6

E<§%_¢
CE:_u§a_:EOgH_wmo_Qwow$h_ QESV
dura) sobre a variavel, a amostragem da comunidade em

NWOT?"
N:5m__mg~‘w_ mW_ _H_Bm_ gw

~5M_;H<mQEm<?OO_6m__nQ_OQmim_fimw8Qg:3Qgw
de suas proprias armas e artimanhas para desmascarar
3EBwgw_ma
<_E5m'_m_:§8_H ?:_%UmmQm

ESH
grupos etarios diferentes lhe dara a dimensao procurada.

macHMO83
cada variante! Na caminhada pelo corpus procure concen-
:$$20QHQD
gZN
mggglmg___n§
Bq®_n328~@_l _m_Om_l€_gpwim_2028

<5&6”;
Em variaveis fonologicas e sintaticas o fator sexo nao tem

<NH_O:m_ _ni wO ma
_OBU;

msB58mmma
O3%

trar-se mais e mais nas variantes! Respostas chegarao a


NQgm<
QO:<¢E~ag_m) <_m®~:Cm_Ng£m:Pwmwo

demonstrado ser muito significativo. A variagao encontra-

@E>
gaoaqgo
®g§:_‘~mQO_~w_\Q_§§2_£
_Saw_

vocé naturalmente e suas atividades de investigador/dcte-


m_Wmc
0d85_ wp _am%w

r§q‘_o)5méN$_
figgj
5_<m_Q
_55:6

5€W: mEQN_:8_ ?_Q%


da em formas de tratamento (vocé vs. 0 senhor/a senhora)

ggm
:N8%

gogoagao@F:O53:59Q:GEN
m$8%mé

tive lhe parecerao, a cada novo fato desvendado, mais esti-

NTmsgQ0
BN5
_E_ m_:8m' U2;

55&2;
ml
wogOOBO:_gM_fi:Em_gmanM_mfi_acUgo
mulantes. é, na maioria das vezes, afetada pelo sexo do informante.
Por outro lado, em uma sociedade tao estratificada como

_am?FS_wg
mogm"$90‘
_ §NDMO__§_
g_“_2m_8‘am_%Q05Qg__6
a nossa, fatal sera que o nivel socioeconomico e de esco-

_gmSE“
_=m_ _ m_Efi_O8m_ °_$

n:mognwwg
laridade do individuo tenha direta relevancia sobre seu

O m_853$
9om_

Os fatores extralingiiisticos

<m%mQ_:w5NmU_:mg:_mw;:H_O5O_mg?
85:E3_ 8‘n_mw:_Omgwagflo
desempenho lingiiistico. Seu primeiro trabalho sera, por-

BGBEO8
ggmmo850
3mg _no?
gazeea
$2:Q0
W§__1w|
1:fin5g 0

5~5_ @mDOgipm_
Tudo aquilo que servir de pretexto e co-texto a varia- tanto, através de sua intuicao como membro da comunida-

<&m|m_gm_gm"m_
WGol
U_d8§O

mg;O
mOa_O_W_ g€mmO:__MowQ_n_w2&0mg
goH2
<A56F

_ Q9
mMma
Ow_w$%55§ENE5_Egagmz.
de, sentir e apreciar a area de atuacao das variantes no
g_5mEm|

W
0_<2

vel (isto e, tudo aquilo que nao for estritamente linguis-


8MEgo
:m_ jO_ g_

Egomoga
O:%
meio social e organizar os grupos de fatores extralingiiis-
gov

tico) podera ser relevante para a resolucao de seu “caso”.

_ m5w_m_gm<_O_w:EQ| :8? mama


_mUOQQ_M_

Z088QM“E:go“
€%_>m€_ Bm_O_a§nag
Q0&mQ_;
8w_momg_"ogEo__aW_aQop OD_<®_ %3nN_ms_
_mg:

A formalidade vs. a informalidade do discurso o nivel ticos.


$;2mgQ0QED? N5

AWBODW0H N: mgwmmfiml
_mes6m_ \<QawmfiEn_W_cgn_Oomw35W

932:Qmgmw
socioeconomico do falante, sua escolaridade, faixa etaria e No caso de um fator externo demonstrar ser significa-

8:mg%OB~_QB
gmgfiogm__:
:5“
sexo poderfio ser considerados como possiveis grupos de tivo, como avaliar sua forca em relacao aos fatores inter-
w\_a<Qgmfi_bow O_:_§UHUOQQWO

_5:Em_O:mdEm:N O%MCUODFP
o:_Owm_ha

wam"
_§:Og_ 2_P©2m§Owmq:Mwfig‘_wmpso a830omg8

_:m%Ow$8EU_Ou
NQ65O

fatores condicionadores. Esses parametros nao séio, no en- nos, os de natureza lingiiistica? Suponha, por exemplo,
mmmmg

EOm<Dom“
go

§2E5_"W_;n_mO53_WB_bow
macfi
_O_nmm$_E2528o
Ogap

tanto, facilmente operacionalizaveis. Estabeleca, portanto,

36:HODFNB
que cinco fatores lingiiisticos tenham sido comprovados

<N5M_ §_ eaQ20
QzmlHHm©:_oCwl_O_m_;:Umaom

w850GB3_m_©mONm
g§_a____Ho_ 3m_?__vm_:DOG050%:

critérios rigidos para eles. Como demonstrado no capitulo

wnowgomgoNesmgNEMOvaowm O£%g_5Om
como significativos em relacao a determinada variavel.
_®_@m_

ammo“
aw
anterior, quanto mais fatores externos sobre os informan- Além disso, os trés grupos socioeconomicos estudados
gagm
5%

>55
WOUHW
8%_:wOp_E__£520
gagom

mafia
Ow5

8_2_M5wQm_SmGSZ
NEM_QBmg

<25?
g_gm
tes vocé incluir em sua analise, maior quantidade de dados também apresentaram relevéincia na utilizacao das varian-

_a:%_mmO_%_\_mvmh%8wEaga
:wQmw__:namg 5%_:
W5&2
_md_5UW8M%_:5<amQgsngg
ma
_m_gag

OS6Q”gal Q_:8mB@g_§M_fi
sera necessaria a fim de garantir a representatividade da
W_mD_mam

tes. A que conelusao chegar? Havera nessa comunidade

OOg>
m_5Owqm_ mM:my

am":35350wmmg n_$3 a aw
§@_d:8mQ0am£6
amostra.

O:gg
trés sistemas diferentes de fala? Ou sera o caso de hete-

O%:gfi_EH_nfiWm_ ~Emm
wwwgaa
Qgmgmacaw
gmg

_fig_
gag
rogeneidade da fala dentro de um mesmo sistema que

_ w<m_:g_Ew_:o
O levantamento desses fatores devera partir de sua

OQOgO:@Baom £6
39%
B3:

camO:
:_WQW3QO‘_m_ _ “_ _8

mgmOENEWE
EEEWO
permite aos grupos socioeconomicos optarem por uma ou

<m5N_[EOg 53USBEW
propria intuicao como falante ou. conhecedor da comuni-
qom o_ 6_ _ua_5m_

fig
mafia
_85:QM
m850m
OO;
dade. Mesmo que vocé inclua outros fatores, a respeito outra variante?

eaOc5%w
_EEH02;
Q39
Z250
d%_w:
g

48 g g H
_wHN;am“MOE;

| — _ _7__ ____ ..~_______ _______ _._ W . _ WW’ "’"" 7'7


_Il_|l :III‘ l‘

<3_ON_&<8_BmOwW
M;am35;

gm
Qcgfiwo

Voltemos a questao das relativas: as de forma pro-


E0‘
O:cwHm_ mv~:m_: 6%N29od__3:m_Q<m__0w
:_230$
gag

nominal e as de forma zero. tOs estudos sobre relativas


_B_$Egg2<_O_a5gNn_wOgofig3:3”
QnoO_c®BmMaO
z;89”:

no portugués falado demonstraram que o grupo social


£6
UoW260

><N_H5gO
u_O£m_aQOw???$3530om

menos privilegiado favorece o uso da forma pronominal


U%_£gO

_EmEggH

I‘'.‘
A variacao linguistieaz
nlw 9.’
mEm;

nao-padrfio, enquanto os grupos sociais mais privilegiados


©lM:<_wggm
SW0‘
8_O_:Qm§O_UcgmN_a‘:5_fljgm_6BwuzN2?smfimzg
O_mama_ :o5&0“%__M?

optam pela forma zero. Y O condicionamento lingiiistico


U2”
O

mmmgEgwgaugm
flp M6__go_<2WEmflflog?$2
Qfi_d_~5§

desses dois tipos dc relativa pode, por outro lado, ser sis- segunda instancia
:UOQzScgfiggmm9:3gwg B_ :mN_ aOH>35%
8mgmM_ Q0;

tematizado! A questao para se resolver é a seguinte: sera a


§mwO:maW_m_gaQmO_6gmw3:2?
_8:m_fig
Qzmfigg sU2”

diferenga entre esses grupos causada pelo condicionamento


O8:&QO:N§Q_mauow
g8 _gmEm%OOFmj
<Og&3?m_ n5_n§_oESm_BagaN?£Gm:

lingiiistico ou, inversamente, o condicionarnento lingiiistico


wwgo9“SA;

é ‘exatamente o mesmo, variando somente a freqiiéncia dc


S&<ma_w1_ag_amO_w:mg 5W

uso de cada variante pelos diversos grupos considerados‘?


mRagga
~<HgO_m8O%_53m%;<5W?_mm
Ngmc _%_Om
smEguow

E evidente que a segunda alternativa é verdadeira. Os


OE0mm
Dwolwmg§QmwSW5$09“:
BO363m: Ow
QWDEOQWOBNB :mmmm:fig

mesmos fatores lingiiisticos que condicionam o uso da

<8200m_ m_ F<_wam_ O<$m" _ _£MO


wo ea

O5_O3_g>m_

I‘III‘
jl
A avaliagéio de variéveis sociolingfiisticasz

_Q0
so_W:QwgO_\£2?_5U:Q@:oHO _g_Ow
§_§_

forma néio-padriio pelos informantes de nivel social me-


Hv“O:2any 5§_§_:

nos privilegiado estiio presentes no condicionamento da 0 informante


fii_fi‘_mm®_@mQ~§¢apm8_m_Qm_ggggw
Egg”9:$5

mesma variante, usada em baixa freqiiéncia pelos falantes


8 _E_wNQmn_Ow_ Ugom

Uw_o§wm_ Q_‘_wwOflow

mg_1_M6_<‘Qw _EnwCO_O
Z0Om_U:
_2Om9w:g§m: _mg:_Om_m __;QE3

N5NMEm_
mais escolarizados.

<mg?
Q0
No capitulo anterior a avaliacao de variaveis socio-
g$mQgjma;N5

Q_mE_( wmEHm_O:g_.mm~§_am”Qm_
<8eméudmgmafio:wO832“Qfig;

ESRW

Enfim, a inclusao dos fatores externos possibilitara

E9”i
H8_5:
mQ0
lingiiisticas foi tratada do ponto de vista do pesquisador.

g:CDO8?QUOw_@:_M3:®_ _ 8 @030
_Owgm"$6_dw
0:_sNgm2HE%__

retratar o campo de batalha dc outros angulos. Qualquer A0 montar os grupos de fatores que potencialmente cor-

wO>0
wO_m©QH:O_<NmegaO

O_<NwmSggi_afiQ01O§:qm8oow_w3_ m_£5
OD_gOdM:W_mmBENoQ_m5mNnm_wEnO%wO_m%Nm€U9~gm__g%_9:
:5268W23g:88:

perspectiva nova sobre o “caso” merece ser levada em

Om_aomm"bmvgmfimwu gfiaEgm
relacionam o uso das variantes a parametros externos

moEgg25$
cwm waofi _E€_ <~wmap25?
consideracao. Especialmentc em relacéio a normalizagao e
g_ Wg§:%_ &NQmy

_ggov“
m5<mwmfiagomflwamm‘

(classe socioeconornica, sexo, etnia, faixa etaria etc.), o


m_1uwMO_wo<m$%_mQR”

a estandardizagao lingiiisticas, o encaixamento social das

wam@5:?m
fimg8333325
_QQE_m_:8aBOE_UamflUHOMCDQO
fig
pesquisador intui, através de seu profundo conhecimento

N_Q:O9”8_gm_
variaveis é de extrema importancia. Esse topico sera as-
UmE_O_ 9263”

QM8 no
OfiE20%Do

da comunidade adquirido durante o processo de coleta do

@_8§3_2:ma_8mm_W_w%_“ Eogmmo
sunto de nosso proximo capitulo.
E9130

Wm
_v5Oggao
material, o papel atribuido as variantes pela comunidade

%Hgmflow35
w_mgfi_m‘gn8am_gO
Egg Eng
o Am__§:
de falantes. O tratamento estatistico dos dados indicara

Rmwogmwi gm“
figgag
DUHg_aap
mm?
que certos grupos de fatores sao, na realidade, responsa-

05:wa g0m?mo
aGEN<N5g8Q
fig 838
mafia
mo £6
veis pela implementacao de uma variante e que outros, ao

soggapwas 8a__%p
%:8_|
DMDg ngmgémm
%W:5<EmQ_%aosw_U@_m_
ea
contrario, nao demonstram qualquer efetividade na aplica-

gm; &OM_S_W_ e_m_5:


888%”
fimwag
gao da regra variavel. Resta, no entanto, saber qual 0

6O_ “mo
3&0“Q30
Wm<E$:
g_g§
QO
g_wM5H9" %_Om
devido valor dado as variantes pelos falantes do grupo.

m:3&0

OB_ _@_m_ QH_ “EUN


g£m_mag
M5figm
<OOm Em u
Vocé chega assim aquela etapa da analise em que

v gw gagwgma

£6
mqgfi8&0
8_E5DiQNDg
uma outra dimensao se faz necessaria: de que armas socio

I
Dea
E%mEh_m_%N_5_Mmw:Q_5mmwmn

I
<caggio
_8%<
lingiiistieas dispoe cada variante? Vejamos um exemplo
w__:___ _ O_dmNOWBNEgg?

so g
M__

E
’ I‘I_l__

. 51
II I11 ‘

E:momHamg
$5manmq

___w_gwoW
8%

de como atingir essa dimensao na analise. Em seu estudo


25Qggmmo
&5?:5

mm_<@:_O59”H:N3go?
mgma
mNfi_maO 35%

s§NODW_uos_m_fiuam8_ZaoOHv“wgmOMEN

relagfio a ilha. Cada um dos trés fatores acima mencio-


m2:Qxosmom
NW33

sobre a centralizagao dos ditongos em Martha’s Vineyard


_mow
_§___gum

mzgongE3
_nm_6U=O<mgEO:<E&__“

gwgaogm
3%

nados aponta para estes grupos: zona rural, pescadores e


_HQ:ggm
<O___Bg

(ver capitulo -1. deste volume) Labov entrevistou 69 infor-


_:dLis

mgfiagg
m_Q_Mmfi&_ 5pu_mnUw_E%_mOwO___

:Nm@_mNHm;EH?fi
Q28
_<ON_U:

eO_MmOgoEHOo
g50?
_QOm5g

gM\:wagmM_
?gm_

faixa etaria de 31 a 45 anos. Resta saber se o sentimento


@%omm"

mantes, classificados segundo distriburcéio geogréfica na


€WQ_VOu_ _Ewgfifiwu
%o55:30

nMH_3g_H
§_gmfig

positivo é a tal forga ulterior e tinica, responsavel pelos


mam_ @:_NEl_uOw5<o
gN05:m___=E

ilha (parte superior, zona rural, vs. inferior, zona urbana),


_:_g_u
mn__‘5mO3=_m8a“m :_NODNEH25?

_m__5mEgfig
€;2_MmgW_oficgnfio

NowWOo_s:gw%g :i%agDQfim_%BOaHfigO

0CL1]>I:l<;a0 (pescadores, agricultores etc.) e faixa gtfifia altos indices de eentralizagao. Se isso for confirmado, sera
wo 2$G_Qpv

conseqiientemente demonstrada a interdependéncia entre os


_©wO §S_aOH%O5_g8m qmmw$88?2:3
gu

(acima de 60, 46 a 60, 31 a 45, abaixo de 30). ()5 raw]-


2 WAWOHBN
3Q0

Boaga H0_WH__=_§=38
we
aDH:
QO
Nwgmi
Om
o_ifi_Mm_g=fimw_aw 827

trés fatores.
gag

1dados da analise demonstraram que a zona rural, os pesca-


_g:a_gm
om:NN05

’ ' s
Gm~_$_g

m_m E|
£6
mQofimmu
_§ gwg

O855:
mmGENfi
uI

Ores, e a.fa1xa etaria de 31 a 45 favorecem a centrali-


_Ra

O caminho a trilhar neste momento é uma classifi-


gmm“
mB
m_£Q_‘M__Ow_ u gN_$40383
QNEN

m_:m_ammonow5
£figgg
wfigaoN
_§:§m_~m%_
H8_Nmm_O:O985%?
|©55Ngg

zacao do ditongo, ou seja, a forma nao-padrao. Das areas


no

cacao dos informantes segundo a avaliagao por eles dada

NoEgomag“
fiz<omP QC:U2
mgum
Sm_IO$oB?_Qg_a _ m_mfigw

compreendidas na zona rural -— Oak Bluffs N Tisbury ao meio social: positiva, neutra ou negativa‘? Explicitando:

mi_om@mgm@:©OmE_§_
EB_

aEWE;
0GI“Ogd$2_M%g_;UA_ jZm_w___mm
0%
_U:NOE

Ego83:O: _vOG5wmm:§_wE<5_@m_m_m;_:§“n_g8_U8
miEmmwfl5“fignfi womzzom
avaliagao positiva significara sentimentos positivos em rela-
:N%m_§m|mO_ N_g:QE_Iga

West T15b"_FY= Chilmfifk 6 Gay Head —-, Chilmark alcan-

§_B€g38mwm_8_ _ 35&0QwS<Q:08_:
cou os 1I1d1C€S mais altos de centralizacao. Coincidente-
5BN5__=Q_8m

W
Egg?
cao 21 ilha; neutra, indiferenca ao meio social; e negativa,

_N_ :_wmg__g§|“mo
:“Ea
_3;5m_ _ A Oo8mQ0
no:
§Om

NO
§NO0Q:_SEQ_:p

mente, Chilmark e a unica parte da ilha cuja economia é

_UOmEQ5R_gM__oW om
desejo de viver no continente. Dos 65 falantes entrevista-
20:2%
mg
E5
8E50
mNég_1Um_m_gBgW

Q8“
:5:
basicamente a pesca. Além disso, a faixa etaria de 31 a

R5
_Nammo“

dos, 40 se expressararn positivamente em relagao a ilha;

|m_hEma_mB_5g_3BCBNm_g_%
>55

mfig
gfi_D2g_
fig
wO DH:

O_NSEWEmu‘
_nKG
_mHgawgg

45 representa uma parte da populacao que, tendo gregcido

E?1_H”?__m:3m_:N5gSHwmMO__g%
gQOE359
E
19 assumiram uma atitude neutra; e 6 afirmaram que pre-

NQ
%:gm
UBgw
cam

Q
_830
fiamggo
mmowmo asp
WCEm8%

Corn urn processo de recessao econémica na ilha, ainda

55&5
feririarn nao residir na ilha. Fazendo-se "uma média dos

_m_g_:O8umu flow
_RgQO
SNg205938
:5“

CBN
fiamQgméw_mfi_gh_B_w_2__: _3%

mg n_O_mJN_ U@_ _wF304gmwmoc


Mm_EggmQ08
9"“gg
assim decidlu permanecer na area. indices de centralizagiio de cada falante, Labov chegou
g3mr

gmgmcmsgm§
aos seguintes resultados, apresentados na Tabela 1.

dH_
%_UN1
Ommmg

Esses trés resultados parecem estar relacionados entre


_H_5Ham
a8::
E385 wm_5_%:m_QOm
6_‘_:2_o_‘u

@536
m_._
52:>_mcB

s'.1. Algurn motivo ‘ '


ulterior, ' potente, porem,
mais - deve reger
Ow_5%
_UO8__8“
OWESOnmC;wI"MuAW woaau
Q20
£Hams

_5_:NO>gmOQ
o;g_w:w_Im__“__
_H‘ J5__g+__:

O3__0_gmO<_m_ ~_ _m_d<_ $§_ fi_


tars resultados. Tornou-se claro, durante as. entrevistas, TABELA 1 —-- Centralizagéo e sentimento
H_Bm§OQ_mW_NaH§O_QO fiN5_agaiwQ20“
;_m

que o sigmficado mais imediato do traco fonético de cen- em relagéo a Martha's Vineyard

N_
§__HNm_©mo
BagmGEN E60
ea
%Q0
:mHODMSS
:<5®§g_nW8:‘fig

‘ _: ‘ I1_| ‘1_| 1_i|3_“ ‘iv


——|--4;.-,.q_ __ ---—- _ __ TWN. _ _ ___ _T __ __ ___ __ _,_ ,_
tralizagéio é uma marca “vineyardense”. Os dadgg Qbtidos
Qmaow
Om
___:_figm 5mQnm_Oo_H Ogaom


bWR_Qma§mEOm
Falantes , Avaliacéio /ay/ /aw/ g

mm Uom_:<m8
m_owow§a<mO:s@_g=a_gah_ _+m£_5U@B

gambem confrrmam essa primeira intuigao do pe$q1_1i5ad()1-_


8:958
_HQ0

mm G 3_
40 Positiva A 62
©QmE_BQ:
N\O_Ow_Dm_:<Om

62%“
3NOE
lg“

El,0.0S.I'18I1VOS da ilha, da zona rural, pescadores, e a faixa


Ear
WN gm
wgggogmu
ggw

2'5

B
.ma. Neuttai 1 32 - , 42

82%;_
etaria _]OV€I]1 os que mais ardentemente reagem a int/3550
m_sBN5
HODMGB
<ncm“
:fim_maém§aw_gnqmfiO_gNmww_mo 5W

6 1 Negathg/gag, 09 08
gos veranistas atraves de uma demarcagao lingiiistica. A
maO_Pad88_‘wmmam:_gwomQfio__n:mflow
u> 90
‘ _mQcs;

EQPP
:'_MS
§gwm_ogm"__u§

(LABOV, 1972a, p. 39)

>_wO<H
_1m 99 1‘ef0I‘§a1' esses resultados, 0 pesquisador devera entao

my
GEN__6__E_ w%<sM_
E2&0

incluir uma tereeira dirnensao na analise: nesse caso espe-

m:2_m_ _jQ_8 _' B_m_uOm


SWQ_882;
88Baggwzwfi
_W:_m_nmOgt?

‘wOmOaiQ<_ “O_ mB“maGEN :_ _m_:Nm_B

mfiwggdwga
_%m_cam:2260“

_QOmaw
Em suma, os falantes que se expressam positivamente

$_g§
ctfico, uma avahagao do meio social da ilha pelo falante.

NOEgowg_m__8

£6
g_E5
QM
Ugo mo
3&0
mmogm__

_Q:Rgmmo
8_ B_W&Maw
em relagiio ao meio social centralizam mais (63 e 62); os

=25OENS:
ma
Qg__C_m2 _ 8m_<;m“
OB_855:omUN_m_0:5;

gagfio_6mm_:
Em outras PHIHVTHS, a julgar os contextos em que

WOHBWg
2_ : BM
Q9
de atitude neutra 0 fazem de uma forma intermediziria (32

3&0
_$5O08:? ocorrer, o fato de os falantes centralizarem os ditongos

o:wQ0mg
Owg_?Owmg
<@_N_ Qzgmow _:Nm_ 8§358m

=H%§____
_Og_
e 42); e os de sentimento negativo rejeitam a norma local

oS
GO€_QN
E:_\E:
_G@_w€\
/ 831/ e /aw/ parece revelar um sentimento positivo em
mgmaga
2:E38
womE<o

26
(O9 e O8).
_wIm__> m_ g_88____OO50H5
®D<<@_O_M<_@3cam0wNW0;CBO5398510
‘ LiIy_!|‘:yI mN

3
S2 _ _ H M u M 53
mm_<amO3§_m1_5w:8nwéw_ Om_OQOg:m%m_05

;m_w_g§

TABELA 2 - Efeito estilistica sobre 0 uso de


N

Vejamos agora um outro exemplo que envolve uma _U O_S _ w@_ HO:_ U§_WO"83
£6

relativas com pronome-lembrete


$3$_ wQ_“DM:h__OHmmz_cmnm°mfiwwDEC‘ Hugow

avaliacao socioestilistica da variavel pelos informantes.


W‘Ii!|1‘_|_Y_;I| 4_
“M1141
J

7;; _ _ _ ._.__T . ---7- -

mmmb:3Wm<_3%_o£a_ msmLoé
A Esponténeo» Entrevista 1 Total
womwmmogm32OQO_Ommm“gm:08385N

__U_ O3 5®_\ 3U_ ®$j

+ Pronornejlembrete J. O i
+
W _@3mH_Nm_Qm;
”am
_>m=

_mm [Estigmatizada] i 155 6 152


A situagao de teste: estilo e classe social
O20m___°
gO_m_
Q0
BgCQ_:O_m:a_@mO_ 8%58;?_fim_%WOo_2M_Q0<

AO_@§ :
1=fi1#cNQC_~_m§i
1.°/it 1 _rLl.Q*§°/°3 (25%) . 1
— Pronome-lembrere
3O_ J_OIj_3$_RW5U$
Na exposicéio da metodologia feita no capitulo 2 foi
ZN
g“Ow

_ma
__mg
UEm
®w:@_OH
[De prestigio] 1 316 222 1 358

Mum
dada muita énfase £1 coleta do vernaculo: situacoes natu-

\‘ ;1‘\!i ‘“1\‘;H_Ti\“‘
-T<-ml 1472 -

T“:
:8isWk1‘
€m__
_J>w>:b_ ;Agm“
%_£g__am%m
_O_M3<O
fiaw
an
1053

rais de comunicagao. Foram apresentadas estratégias que


ogo:&3_m_mmEfimmmo89O maaB§ficBmmwmammNm::§ofi_: DEG

Emu“
AJ53
gfifiwOGEE:

(TARALLO, 1983, p. 134)

m_ p
possibilitem ao pesquisador minimizar o efeito negativo
§©m,_g_w®mommwmv©Ommmg

Aw_m5§Dmolggao83
38Q80“
W_uQfi8:
Oa@m‘|_@B_%_U_ @8m©2539£5
25gcgao

causado por sua participaciio direta na interacao com o


fiE_$2
5mfiwO_ EM58_>_U2m:

Pica claro, portanto, que a relativa nao-padrao com pro-

m_;H\m_ m_f'_AS_md2::§:so8:5mxgwl U3-


Ognu
Onwmi
wflocmzmw fiawkommcfiGofiqamg2w6&0

informante. Apesar dessas estratégias e de to.do 0 esforgo

_H@_ ®:nm_muE9950Emmamg
Samgag832 3:5?
nome-lembrete é, de certa forma, evitada no estilo entre-
do pesquisador por conseguir que o informante se con-
hQ0

‘W<Q:
Hvfiw8:-Og
Q|~m_ _wg_ wO ea

vista. O proximo passo que vocé devera tomar é verificar

w:_O
853W3

_fi5oOswa:_pow Ugowmama
SE3”
$5
Qt_Q
Ea

centre em 0 que fala (e nao no como), marcarao pre-


O_h:m_§ E? 3so

meg?
5gwm&wfi06239?
se essa diferenga estilistica e obedecida pelos grupos socio-

z_Um:_cNm5<cmm_mO_ muEgcaowGBmg
5mC:_s__%8£:

MO32:
senca em seu material partes do corpus que nao represen-
GBamo
mg?

EgoQM“mg
mg_
_Um5QW
@_qgmt
w_6_d:@ fig

Sago
economicos incluidos em sua amostra. O mesmo estudo
gag%_§m
55O<

@O:O§m_“Qjfi9_l @_m:G3N2I :_@0GQm_w€


tam o vernaculo. Como entao devera proceder o pesqui-
n_O00:5
_Um_Q_<ENU2?‘
wfiogafiwfi

9”gofig 8soSUB
sobre relativas no portugues falado de Sao Paulo aponta

BUo_fives;
@:_mMQC_O

Ufi_dM;gmcgaw
_h5_:§_g§mgmgaamnqO<

sador‘?
5_ 6m_81M_ _OOmacs

para as seguintes percentagens de uso dc pronome-lem-

woogu G38N5wnwQ
so EHm_
EH“gg__;
brete ao se cruzarem, no campo de batalha, estilo e classe

8:80
Uma primeira tentativa sera contrastar o vernaculo
GEN98
COB9%O585
_DOoo_QNE:NW_B8OHW_O50:

com esse outro material e observar a diferenca no desem- social:


gfiémgm@Wg8__EW53 _WM_mw5o8swfi_w9z_fiDowNOflQWMQEI
no€
My
Euro
Q8

penho dos falantes. A parte do vernaculo daremos o nome


Ou EH8

$_:QQ
gnuagomu

Ow3I_w_m8_w :_ug>_%QQ
_ O_;CMOQ0
:mOt<Q_:MO6C_Q0

TABELA 3 — Percentagem de uso de pronome-lembrete

83g=_OO
de estilo espontaneo; ao material nao-vernaculo, estilo de

O_NmW@WOO_g_ _uN_O_
)N_Mm\§5h_W3N_m“%5§_aUwgmM_g_§_Hm2@wH:

"Fm_
de acordo com estilo e classe social
_<\:Q0

entrevista. Se a escolha entre variantes for da natureza


_QmO$3
_ QWMm:m_5N<&N£N_50mMi
m&NmOago_

mgm:mo_a\m_ mz$mo
estigmatizada ou de prestigio, o estilo entrevista bloqueara Espontéineo Enrrevista
mN<_Di_mU_om\§:@dgCOB8gQmBUgép

1Al _nAN\é@_NOmgxm
nHS_:QU_Om§n<w&ucammg;

a variante supostamente estigmatizada] Vejamos alguns


3O_Aw8|_:o3R_m_:

\oH
Classe bafxa i‘ i 12,2% 2.0%
resultados sobre 0 uso da relativa com pronome-lembrete
OE: Ogmogmu

mg?
muOgo
6g_:oOz5u_m:wfi_mnOmm3_m_:

,6/@888 media- - 8-9%» 0


_g®p£%_h__%_§§_

WIQmmmm
Bgm
Uw_8'ofigCam

_:_@\fi_ o
(isto é, o uso “indevido” de uma forma pronominal co-
_:m_E%mw53N:OM5_ nm_OQ20WOHEN

D_
classe alta C. 1-st/~

mgm
mg
_F\%QAN_mO\
moW2B

-referencial ao SN nucleo da relativa), uma seria candi-


fig;Wg85%‘

G?
A1:3
_]>_g_LFp
(TARALLO, 1983, p. 134)

O_ _ S_gw8_Bg5 3‘
<_ "_:_§‘_m8_:<m_|E%Mrou mi: N$1

data 5-1 estigmatizacao sociolingiiistica, exemplificada a se-


figmg":55EOEmégm”?
guir:

Naw”Egg8:
may
£68 _§

N§O5_wMgfl|wa_mm5gw8s_gdHawfi_g uU_“eéaoiE5é
Ou seja, quando lida verticalmente, essa tabela reflete o

_mS§O5
=5”mgmmm_a:

M<OOIUW_dQgHWOoW1NO_gomag
fiQfig
“Tem uma amiga minha que ela adora ficar em casa”. uso social da variante: decrescenternente, a classe baixa
wsm8g§_§_85

a:omsm%m_gw mam_Ogomg_
EgfiNEgg Dmg:
Essa variante sera contrastada com a relativa-padréio, de favorece 0 uso da relativa nao-padrao; lida horizontal-
B_m:uWg|_H@8_@oEgm“_8 am“
mmmm
Ng

gWEgasg
£m_ _<@aQ1Omo_mJNgwowgm5%m_mo_U:OO? prestigio, em que o pronome-lembrete nao aparece. Ob- mente, a tabela demonstra que a diferenca estilistica se

woQm_wm_ £5
2:DMD
_ U_w_Emg
O

Domqmw
Bméma
serve os resultados expostos na Tabela 2. mantém nos trés grupos sociais.

Egg
Rw_

,‘/&.‘|_wl._!1f\I]fi!_‘1T._:!rI|,_‘1Aq-.l'| q"
“‘\.'<--_-7*--~ '\1‘VWIY -4- ".'>T - ------- --v.-W-___,. ___,._,-____,___,.,-....-—.......4-.___- - '


54 .
1 _hl|FL

..__1u__ l 1
_ _ _ __ _ _ _ _ ,5§
_uQm_2_umO___$_$
cmnmoa Q_ m_m o_<gm

gmggowu

Alem desses dois parametros estilisticos, outros podem


>55
gagom
Q0;
toga
ogaw
Ugwagfi

Testes de percepgao versus


n_ _nm° _u28<Q0
mg_N§_ow
MCUBQQEg§_HaQ_Bg8UOQWHMQfig
mg§H__U_p

ser levados em consideracao. Voce podera, por exernplo,


Q:8

testes de produgao
am
_u3$28
OQO:_£E_m:8m_ §%lNfigmmfi

submeter seus informantes a uma situacao experimental:


dm_@U5O_:‘MmWn_?Ognaw]SEQmg2&0“§_
:6muNO mamw

A5&0?DO8%
mOmfig

os testes sociolingiiisticos. Isto e, ao seu estudo, tal como D0500050O


Como o proprio nome indica, no teste de percepgao
wEQUZO
o_Q0
H®©mmO
Qm@_ _ :u28 BMOHBWDHO
_5%mO_§_&_
HmO
@Q_Sbgggo

concebido e elaborado ate o momento, voce estara acres-


:m_mwom"5%

5m_mgW
5059:

<mHmHO§'05gzwso
g amW3
voce solicitara a seu informante que se manifeste em rela-
M0_d_m_|
Qma8amg_wma8oOnNm8

figgag O@:N_£5
centando a terceira dimensao: a avaliagao da variante
O:ac
m_N<
5mmfiomWc_BmN5‘ngwm_o HF
<2_5:

_Umvgaw;
WN
céio it aceitabilidade ou nao de certas variantes. Exempli-
mn<NHai6Wcg!nHwW] Naom _ as&<~_5:
pelos informantes. A situacao de testes lhe propiciara um
Ow_gHn_3O%m_O_‘_E:mw_"mcaw poqmEO©§_mwwgom
9”
=3:6
w>

3%58
O_m|p_gmng_:Mm_Ocg_SamUgWOwo5%
2,83mmR
fig

fiquemos esse teste com as relativas! Com base no enve-


nmE53_:

w:___ggmmgfiga_m_:
H3&0

estilo ainda mais elaborado, mais refletido..§,Resumindo,


EEmm_?___‘EmB@Dm O:Dw3%

wQfigfii
5%
lope de variacao voce criara uma bateria de re1ativas-pa-
mgw585Ow:
Umg005309‘

goQ:
8WH
Eggam8_€_5_§

seu projeto de pesquisa e tridimensional: 1. seu conheci-


nma
g8_m _E820

m_ _mg8§wEM__§mmmm
dréio e nao-padrao. Ao listar estas sentengas, nao siga

:>0
mu5m_o\l_zsWm$_awHm3_gH@oQCE§_m: w5_”OSOB@mg8:

0&9?25
mento da comunidade e seu contato com os informantes o

N2%]
385792»
qualquer ordem: evite que o informante reconheca a orga-

€_m_5g__
H _8m8_£5
_ENEMWOQ0
wo3N_:flaw5_p O_: MZ0gwfi O5
g_2§u

25:3Um<
9:3w:
ogam5

levara, ainda intuitivamente, ao estabelecimento das célu-


opgaosaQ?!
mo_

nizacao do teste. Misture as variantes entre sil No teste,


O_8_ a_wQ08
ggzamuQ3
DM_:mEfloawO

las externas, dos fatores condicionadores nao-lingiiisticos;


?<gmQ6‘ ___mm

portanto, voce incluira: .


mm“mg3
9%M_

2. a partir da analise de seu material, do contraste entre


<2DM_OaEgwOmoémogs3mufig3__
NN
o 8%"
iN

-&_£:\Q_w|nQ_$_ mQ
QBgm;

vernaculo e nao-vernaculo gravado em suas fitas, voice che- Relotivos-podrriio


_a_mO%_Wmgsamg m8<NaO
OD
8mgE%Qm_g_ mww_

_Q3\g:W_%U_®_ fiaM%_§_
3% mfi83:0m__85:0mfi85:0
mam

gare a segunda dimensao: a primeira projegtao sociolin-


gmaga
_§8_UBgg_ _ m_Eagmo

Nammm
Eu tenho uma amiga que é orimo.

Cam
BM_5US%Z:8DQmONfig“Camm_mam5??
mom:gm<

giiistica das variantes estudadas; 3. ao submeter seus infor-


3”_%:E<mEwag_

fi_\m_Bwmm_
Eu tenho uma amiga que vocé corthece.

GEN

SUQSQ Q fig
MWgammyGog
5_m_DO$mam_ _gWEgg_HM_A

mantes a testes, voce estara definitivamente embutindo as Eu tenho uma amiga com quem ele se encontrou

Ngw
Cam

SQ:_ “NOMW QSWE


mogaQ5

2Ow82$&®%__oMGWCDQO
soB90
_<mw_m_w

variantes no meio social em que elas coexistem.


8935?

Q-~_Q_ m___85:0E9
no Rio.
fig
mggaomQ0§_5M§_§

_N___amm__w£O
:538fig<N:_a<@_

Eu tenho uma amiga cujo marido so mudou para

gas§§€$
CHEW
Os testes diferirao segundo a natureza da variavel.
Au.-
W
HV2@m__BOu:__O“Q0

Para os estudos de variavel fonolegica voce podera montar 0 Rio.


5:amgmfig§: _m_WHO“wOn_Q_m
3025
ml_gggwo
_mm§5gm50?O:B

testes de leitura, de pares minirnos, ou mesmo de preenchi-


_m_9”
pwgw

_m_N_§_ §q§“_ O|fiQ&~_Q


mo_w O2E“n_ Egwi
EggQ0_

NN_1I
mento de lacunas. Por exemplo, se voce estudar a reducao Relativas mio-padriio
_mmQ_Vg_|v_mm H_:O_H40%‘
0mom_
\3\\ @N@B©_
m0

dos ditongos /ey/ e /ow/ em portugues (fenomeno usual-


O_gmOU:H_ aO5Q: 83©O:%Qgoafiso
_\O€\

_Q3 _§mLQ3_g _&W


1 . Pronome-lembrete

_w_
nm:O5

E16GENNBWMN
5OH _o_:.am_O‘_6:w_:@wgag_u@&__

mi ._ 3_n_
Q:_2gHcam56fig

G_O§SgQO_R\W Q§mgWQ:
mente denominado monotongogcio), podera pedir a seus
”O;NHmQBS8

Eu tenho uma amiga que ela é otimo. \

GENmgmmm
informantes para lerem uma lista de palavras em que cons-
M_§m_Om_Um&_am_OE:CBH92085 E_m_<Sm
E;
__:“gal
83::gm_m§;_Bg§:u£6

85:0
Eu tenho uma amiga que vocé con/"zece ela.

ms
mfi85:WmNQSW mi
08S8%
:uGav2

CB5Mwawmmfl
tem “ameixa”, “besteira”, “couro”, “estouro” etc.; ou po-
o?O:H_OU?

as“NW“
Eu tenho uma amiga que ele so encontrou com
Qsm88g_g2

m___QwNaQ mgSQF?
_Em__m_ Qg
m_8wg:U83:

dera estabelecer pares minimos, como “coro” e “couro”,


CmaH:m:omQOanyW035mom82?<OOmn_2_g gggmNwgwa G:ami850

ela no Rio.
@6520“

5:6SENm_
por exemplo; ou ainda criar um texto com lacunas a serem

_ M9 52'QNSMd
fig
_<G~OH_=E85§OH_MEQ_§NB5_mG_O“E_

Eu tenho uma amiga que 0 morido delo se mu-

“Mg
Q5
preenchidas por palavras que contenham a variavel estu-
HV:H9$8‘
gQUgQfiWmOmgOg g:Q0
ea

dou para 0 Rio.

mE_EQ“NOE
Q9&00336WE_ DOBca
dada. Independentemente da forma dos testes, voce devera
gm;

NQO:_Q&Q3m
GBBO_
om m_§_OHvgms pensar em monta-los com um duplo objetivo em mente: 2. Cortadora

EH5EHg?“
<&m_aOm

NgwMd
os testes seriio ou de recepgao ou de producao. Vejamos
gagw

SQOEQ EBO
fiO_mwE_m_‘g EO&_gO_
CaQ02§O_

mawmm
Eu tenho uma amiga que ele se encontrou no

E9 $3
0 que distingue um do outro!

£6
Rio.
H3
_ 57
Q“

S6
gEaoZO88fig

if ..._. 7 ______ -— - — 7—
Mwammm_§_ _:_§_F0gsa

£59R_m_:a gmmwawgow<a

que denominamos segunda dimensao. No caso de relativas


mi85:

wmfiW2cEm_mwog6 uSEW
mo:_Nmgaafi

Eu tenho uma amiga que o marido so madou


_ ESQQR
Q_
N55O~_~_ _QQRW
__§@3%: m:H_P mmm“CEgmégoQ3mg

nm_ow woasm

voce podera propor ao informante a seguinte situacao:


5%
Egg

para 0 Rio.
§_£003
HOQZCH
:3?
gaga
NMQg~_ a8HmM_6m@gH N;Qgm

“Com as duas sentencas abaixo formule somente uma,


mggumi
@wasW_mN:mewag-
<N

fazendo as devidas alteracoes:


QNOSQO

O__ §_m@@_ m_N__ §uE_ m_


Om_%gi

UQ>Q:WQ0
HE:

Para cada tipo de relativa e para cada fungao sinta-


E5
8%
40%83ai

Ea
OHQQBfig

W mg
m_~E_O_ ' >D855
Aquela menina e bonita. Aquela menina e de Sao
m%mm§$20_ _m_ %_m_@gwgwmggggmQ96
n_mVgm_H:Q_mNwO_ >:8%m

tica desempenhada, voce tera mais de um exemplo em sua


55$28303283§\

bateria. A ordem de apresentaciio dessas sentencas deve Paulo.” @HamQgw


GKOES:;>@g_m_Gagwzflgmo
90Q5;
_) 8€_ “_im“oqamflfi
mgN
mum_5 m_@wo<m®aE_w®OgDo8_8;muo55g§%$_

Dessa situacao de duas sentengas, 0 informante tera duas


mOw
5%<

ser a mais variada possivel. Ate este momento da analise


“Mg5%
W
Ogmawu
M
EQBEN
opcoes: “Aquela menina que é de Sao Paulo e bonita”
m_N _8<oQm

voce ja tera contrastado estilo espontiineo com entrevista.


:E

g _wm_>e5_mwQSN
a5%m
fiMG?
B$2088Ogo“F 8Om_C_“gmQOnwWQ:@_BOm%__

U055?
“mg
oEg:mg
Os resultados demonstraram que a classe media levementc vs. “Aquela menina que ela é de Sao Paulo e bonita”.

ofiauwlg_mqwo mEa
Ow

§_:
N
Ew%m_| fiW5U_ %w _ £5
AW5509”

WmO:N
O:OE
mg?
go‘
Ou seja, ou o informante usara a forma-padrao ou a nao-

__w§\
_U_dme8_ O:
<ZN

favorece o uso de pronomes-lembretes. Na situaciio de


@Bm%__mOmmmaow mafia_w_dUm_fiEwOmWD_o5fig

8% wB|_mm5QWO
_giIWEE‘
mEmungaw _g:o_nmg83oE?_Hm_
-padrao com pronome-lembrete. Para cada funcéio sinta-
w%<QM_g
NQm_
<OQM

teste voce devera esperar que a classe alta aeeite relativas


fig

:_UQW0
_m_mm_£6

5%§__EM_
_a830ggwoEgg

Q5;wgi
3‘Owm"_%g:7_gw1@&m?m _wE5Q3;‘
nao-padrao menos do que a classe media. E os dados tica voce influirzi duas sentencas. De 36 diferentes situa-
m<Wmg‘_§mBn_w:g _U_M<_£6
©:m§_wmm3_m_|
NQawmmo Q0
m_ zmolbWO

w_w_g'N5&6S_
_w8
_Om:_m®Eggm_

goes sugeridas nesse teste, a classe media construiu 27 rela-

m_aw@lg&_MOio5_ _“gum
apontam exatamente para a direcao prevista. De 58 rela-
8|g:_nM_E_gQ:NwmggsgNA
pgonga U0

€_Mw OEOC
m_mK5“

:fiQNO_£8
5‘ 390$;
tivas-padrao (75,0%) e a classe alta optou pela forma-
W:_ “_ :NQm_
§Z0

tivas-padréio a classe media avalia como aceitaveis 46, isto


5N§W“Qouwfi:
&5Qg2M_%M_

éN$u$6
mmI:E0QHWO
€_k§_
O8__?_§_
-padrao 34 vezes, isto e, 94,4%, o que confirma nova-

WK
zmaom ea
QT

e, 79,3%, enquanto a classe alta aceita 54 (93,1% ). Con-


p_m nWBu;
YMB"
£5
O27

figgM__T6
_dmg_wmpg_a:m§_w_maDMD‘

Qc£§Qm_
5wmEmh
OwROgEOm
mente os resultados obtidos na segunda fase da analise e
BQBQHOQ0

_ O@Um_ MO_ Egg


Qg§ogm?N

seqiientemente, a classe media devera avaliar relativas nao-


Ew_m§OBWgamma
a_m~I_gEw_D5QHWO _®_m:<mgMNO

Q“
nos testes de percepgao.

_U@gmawgw
m__g_OWmm_

-padrao positivamente em maior ntimero do que a classe

H5_@Qfi_Om mficmwnmfiw
Zwoluafim_o50€_ea
fi@NQamfiwM__gwo Bml

<@NmwOwfigw
m;_agdom
N?E0muN©_w§_

Eflcam
alta. De 82 relativas nao-padrao incluidas no teste, a Uma vez estabelecidos os pariimetros de situacoes
_mww@am?”m_8:

fl:aEpcmwa_mglamamggwowu
_Oo§_mzHsnfig
N5n_m_m_§:m:Q0
naturais de comunicagao vs. situagees experimentais, voce
“flog?

classe media aceita 39 (47,6%), e a classe alta somente


wo

_:M_mO@_fig$5“
\300
_;Qg_
:m%figggm_m85_ woggg §_én_O
24, isto e, 29,3%. poderia ainda avaliar qual o tipo de valor atribuido a
_‘:c__ogdm:_:&omgdsm

figmg
_figm_
G050
3_§m_Nw:a6m3_Q_O B§amWmfii8;
essas variantes fora de seu material de analise. Como esse
gmmg_
UOQQHM
?:m_5QN_
>

A partir desses resultados brutos voce podera ainda


EEWOWN
OH%:zBp_mw_ W_H:Q_o_M_wmp

:_92:fig8
n<OM
28820‘

N8m_ _d_:5_Q~g&NgwgQ6
esquema de variacéio e normalizado dentro da comunidade
N:m_ _dM5:_85mgSMOI__O€_m__
gm

refinar sua analise, comparando, por exemplo, qual das


mgN
fig

Ogfigm
0:0
e ate que ponto a estandardizaciio ocorre? Que forgas a

figs
0aN$
_2<5%

duas variantes nao-padrao e a mais estigmatizada. Ou

QaWQBmgaQg mg
m_:_ “nHm_aBm5Né~m_5fimn8wOQE;
mEggmEa:
N?§_

maHEH5Eagwmo
gmEM_ :mQH@_wagm
O<OQw
e__m__S
protegem? Voce podera acrescentar uma quarta dimenséio
ga__n_N_“
_m“ woasm

ainda, voce podera avaliar a forca que a funcao sintatica


O:SWOam;<
Lg
Omw;nuW_£2w<6§mQBgammoWg

WQ3
Nmswaow
a sua analise. Vamos a ela!
Z088aggmfio

tem em relagao it estigrnatizacao ou nao das variantes.


DOB2:6ma? NR_m_:
gmR_ $5

No caso especifico das relativas, e possivel que a relativa


_ m%_§Bfi_”5o$_ _5__“U_gmu
5MmnM2EwM_a§o_m58.m_ ggammap

com cujo seja uma forma de pedantismo, conscientemente


8Cam_

§ON
_6m:_m_6 D_=mN'_m°m_O°$
A variagéo e a normalizagéo lingiiisticas

>
bmqcr,NR_Om ZN;
g2:2;

evitada pelos informantes. Mas passemos agora ao teste


Q<wm3mg
£08 M5

de produgao!
ZN MO_§‘Bm_E@mOoEOQ%wo_
Q0
o figawaom

M6EaOB40%
ggfim_anw_O
mQ22:
_ 83”"%

“UflCU05
Dois pontos principais devem ter se firmado em voce
00:OQ_ 6_3m8OBB

EH
HOW
F5?W
[O teste de produciio consiste em mecanisrnos que ©To
am<m5Mé_EmuOGHDHM
ea

3mm_§_
5§_w
nmg
2%ggzgg§__;

:O%<P
Nm__
ate agora: 1. a lingua falada e heterogenea e variavel; 2.

gm
_Q<@B0E

N<H5$5 mN_%_nwo_ £05“


gamaé
levem o informante a construir a variavel. Na tentativa

m5 _m8uB:a§i>
GENO:O5;

aRm;iD8_Mw_é_ ?_mm?@_
ME"
W
a variabilidade da fala e passivel de sistematizagao. AA
Eoagwo
am"
a5_w:1mS_H:MHUB de produgao Ada variavel ele optara por uma ou outra

éo__;umsmg
<mm_amBgw8‘ Ooa©F <N59"“
:5o£§§_
§§_
lingua falada e, portanto, urn sistema variavel de regras.
mo_\m0Qfiém85'

mwmgfigégmwo
§5%
variante. E essa escolha de variante que vocé devera com-
om_58Mm_ _wgQ£6 _353

OUNfimfi
Q29:
Obviamente, a esse sistema de variaciio devem correspon-

85Ngmm“
parar com os resultados obtidos na analise anterior: a fase

5m
pE_E_
~:_m5_:<m_NmW_m_wo£_: _M5Nm_mM_ Ou %GA 1‘“ mm

£3 -_

IH_
C if - .59
soH920Q0§m_a_§ _:M_:<m®_ ‘_amo_g'm_8gao
25g__mm_

der tentativas de regularizagao, de normalizacao. Como


O§as
Q0H
g_mm"

N_~m_QP$5_Ugm_C5;QQWENT
gmS:_fim:5_Nmwm__mn€mmO G030

:<2g

analise uma variante tiver demonstrado sua carga estigma-


grande estandarte dessa regularizagao surge a lingua escrita
mgg 8_m_mm__E_%
Nzi
_wc8gmg
825

_ %:Qw@_N
m_?Qg_mao
M:fig?
>Egmg

tizada, tambem no texto de media (veiculado pela televi-


_OQ_:UH_ @8 jm“ _gg20S8gm038$ Ugo@0355“
Q90O:
EH12mQ_

tal qual ensinada nas escolas. A lingua portuguesa vei-


gwaag
E
mOO_m Uonc7ex:
gmg
5%

mm?
WMm_EM_m5_<m:N_ _mmn_“m_Ugo

sao, pelo radio ou pelo jornal), a tendencia maior sera


:N£52883 Ng
:5muG3
8503:
@5g_g_m_

culada na escola e, em principio, um reflexo da norma-


_l Eggumou
amgo

evita-la. No caso das oracées relativas, a variante com


_ EmIw:mmaflmo

-padrao do portugues._,
Og__E_ h_% _uOQ0

EO53:50‘Q? 38<?8350;
_d_:_:OmgW$:
MT33“; wNUE5
pronome-lembrete provou ser a forma estigmatizada pela
mN %O_HmE_NH:_IEwQ_MnmO

CD83:><Mi
83?850:QM“D
_>:

A implantagao da norma-padrao traz como conse- comunidade. A variante cortadora, por outro lado, de- aQqOo:_cEmEmO:8Bwow
:am::mg
<g:m3 Qgmzg
§Waggg

qiiéncia imediata a unidade da lingua nacional. Nesse sen-


smmOfigO
gwamwo
monstrou gozar do prestigio sociolingiiistico da comunida-
mg‘Zgwmh

Efi_ Bono
Ng

E_ _: m_:<No5MWON”
5WN;_ _a“om8w_%n_wMOw 99O
nogo
_BowEgg]
:8
Uo%__M_
w:_W_5%

o _3momHgsw_ggm
tido, voce podera investigar fontes de dados que tenham

am;<
358m
_Qwaom
Q0
Hgga

%Og__8Q0 nSago
de. O estudo quantitativo do uso das variantes nos diver-
_m_QO_g_u flcmw
0335N
u_QM”_Em:
gggmwo
9_§Eu__p

por objetivo a unificacao da lingua nacional, por exemplo,


OoowBaapg

8ma58O _ngaago
sos textos lhe dara o indice de infiltragao permitido e
mU2
B:D§6m_mOU2

$_fiQ§_m__>j
_5m_ mmEm_ QMҤg_5_

_m5Qmwow_
5m§%5
N_QQa

cs meios de comunicacao de massa: a linguagem da media.

WHQ0gomg 3
tolerado pelos orgaos normalizadores da fala. A Tabela

DHNW B w5mcm_UQOm
CEm:>0QCSH

3Q_O:83w\_mO_g&m39"“Macao OKr
ago“
EON:5

aw§
Ao ouvir um programa de radio, ao assistir a um pro-
9”

gm_:i<_m_mQ_ UQANmfi
4, a seguir, coloca a percentagem de uso de tres variantes
NO_9_:5
mm“8_gmmwO‘ No~
_ §_u_ w E0‘

grama de televisao, ou ao ler um jornal, voce observara


Og<OQw

H28mm“:_§__wO
relativas (uma padrao e duas nao-padrao) de acordo com

gen”
~_ H_g_nm:@___Em_a0m:_\5‘<Q‘m__O:mas;
Qmg8&8
OmHaw O;

que, apesar de todos os tres procurarem refletir a norma-


O__%g__

o tipo de texto de media.

_mm aO_Q_ _m58_ 35


OQ0

>gggL
NENmg:_U£5
_N3
gm"fifiow<
mm“8gg

-padrao, a presenga de tracos variaveis da fala se faz sentir.


égwp

_8m_wr_§dQOwu
bQ:_W3Oo_2:mgmEaUj:wg5_wwmgm_5:mwom? Ugmgg

A tabela 4 aponta, entre outros resultados, que

wmOH920

Ogaw
Evggu
3:0
m;m__m§gQ:
A quarta dimensao em sua analise consistira, portanto, em
_>

Emam
m_:MWBO|pm_fi_ _MUoqgaoq

_W
~agmgmp_ fiO:_ _ m__O:mow
a lingua escrita dos jornais e o texto mais intolerante a

MEmol:A5zzmgw
m_€__E:Ea@020
Snow858
<QEg_.

verificar ate que ponto certos textos de media permitem


Qam

EE__O©gM_m
_am“
E:3&5

@m_ND|_m@mEn_o:QOPEBGDHazzgwo
andH
infiltracao de formas nao-padrao, tipicas da lingua falada.
NEgfifiwo

O@:_m_”fig3|
Q0<

a infiltracao de variantes nao-padrao.

Q0Q
Os textos de documentario e mesa-redonda, apesar de re-

n0fi~q55‘fima_:g'?_EmOw
afiom
figgwzwfi
£_ mHmmw3

g__fig;
WWOOBQ
522%
gwmg

§:..Como material basico de analise tome a linguagem

WofiN<35:EDQN
forgarem a variante-padrao, admitem, ainda que em escala
N:8:6

<E_6:camw<@Nn_O|:N5m_:nU8_am_OuN_ ea
5mmH:O_wQgo_8
wNmflwmcq

_gfiggfig
dos jornais: texto escrito. Selecione a seguir textos de
mow
@mQ_uH26
Qg$O_uh%wca<8|gmamM_lgoamlaOmu8om__O:g:5mg

reduzida, a entrada de variantes nao-padrao, uma vez que


850$

gOC5nm_O E6
WQG
<O3?ZN;
fig$55930
mW_g3g8Ow Nwzgnwo
televisao, como documentarios e mesas-redondas, caracte-
wWuo_ :5_Em%_wmg§_mm_wS_‘O_WB

owmo
a situacao de enunciado e de veiculagao oral. Mas sao

Ogmm"Emgi
Q0&

rizados pela formalidade do discurso. Ainda da televisao,


gw__5_©H:a_w|fi§O:Hjm_R5 _HENQOM
O_am8
m>5%

O DEQBGDHO:5Mm_nEumgw §O§m__
_BN5
exatamente os textos tipicos de discurso mais informal

_w§afiom
_:w858Exam

D:_OBgm_m _w_ Nqe@m©mOmsimwawmflO:mTwg_ofimOwo_nm"Nea©2355


colete textos mais informais e simplificados, como trans-

gmfi
NEm_
HOm

sumo‘
_mE&u :O_8305

(izante) que permitem a infiltracao das variantes nao-

QNMEEV
_mN@%O329:Bi%_gqamo_8<OsQ0

missees de eventos esportivos, programa de auditorio-e


DEO<@_N_; jmg_ 8ugw1Qfi_Mnofig~

-padrao: a transmissao de acontecimentos esportivos, os

wO_ §_N_&<mpm_ _' )_M_ m€ _u_ oQfiMaggi


_mU5_“ 5m_ag8_ DMErmQmé
>%wm___
WQNQ

novelas. Apesar da diversidade do material, ha elementos

mWEm
Q0_

programas de auditerio e as novelas.

Ba_NgmcsgQm_§_85'

_gO__Uw_o5n%mb_flfiu
gmQgw
O850
ioOwQWWE
93320“

que os distinguem binariame11te.MPor exemplo, o texto de


O:QM_ _wOm og fwofi
fimmg

§:Eawa
nwz£6

*2‘
Um resultado ainda mais importante: das duas for-

GB
QO850

Emafigm
jornal e o texto de documentarios e noticiarios se dife-
wwQ_Q0Q
_W @:Qm_B Ho__E___
Hg?

mas nao-padrao, a segunda e a terceira fase da analise

HM_DOBw®_m<:@0mB_N‘&ONNfimOgm8
n_QNmgE0“
macO

renciam por ter sido o primeiro escrito para ser lido, e


wto“
22:_gO| mgap0_maO_Hn:m_g_m_ aQwgzo
O_5BQ__O
fiH2

haviam revelado a estigmatizagao da relativa com prono-

_aQGammaQ58 m_U_d\8_8m_ 20:_ _§<5E


o segundo, escrito para ser falado. A informalidade do

<@N:m_E| ®“m__5Bc$_mQ_
gQUOmW_EQ:\D_nHwWO_\ 8p:“<m3O:_;EwBBm>m
a_Q0
mg$

me-lembrete. Dessas duas variantes, natural sera que a

mea
3m0;§m6_2_am
w8:aiQmmomRm:
discurso esportivo deve-se, principalmente, a simu1taneida-
Emgao
_ m_:‘m_QO fi©_OsgmWw
_Dggl\H@%O_

_9O_ @w_OJmwmg_g§_~wag
relativa cortadora seja mais tolerada pelos ergaos regula-

mow8&3Ema _g_d_m_:
_oggwON
WOJmggi

de existente entre o acontecimento narrado e o momento

B_m _mfigo<Oswqg_mu§mogm8_m:
QN_: ;©_ WBoags

L
dores. Observe na Tabela 4 que, mesmo nos textos mais

M;afiwagm_U2__75Ems; nSm1
3250
wma_Qnap
I _
da narracao.
nu '
permissivos, a freqiiencia de infiltragao da relativa corta-

N40%Os
m_g_~HQ03W 82?
_W%m__E:
Wg m3Egg;

BN5m_:
Com esse tipo de preocupagao em mente, voce pode-
“oam“
Ed55figO05
<0?”
won? mo
dora e mais alta. Na figura 2 voce encontrara as mesmas

OOgoQ?
_awongsgzo Uw2§_
_W2g<_w_O€

gmwgsawuw_mJ83
SO3m_O_
ria observar o comportamento de seu envelope de varia-
Q0

ofiak_
QM“
@220 M_81m5:5‘
percentagens da Tabela 4 contrastadas com o uso da-

m __“g_zugQ5]
:_ m_m__Sg_gm__
Ema55$;
gmHaw
QgmmwB
cao dentro desse material. Se nas tres fases iniciais da

MO
80
H5

Q:@<_§_§§:
quelas variantes na lingua falada.
i

S
61
2

“‘\l:;I'lli‘_lv “‘ i
CWOQ0:9“
k1;‘I

_.._ __ _,_,_________ ____ _ ___ I Z _: _I. ___ _ 1 rr 17* _ __ - ~---- .__. ' 7 _ 7' ' "nu-.——|IIH|II\Il\ _ ' Ii
InII|lI‘
_w_N_ <$I

"§_O1_m_ _"$_M>_N
Q__%g
___O

FIGURA 2 -- Grafico do uso de trés variantes


_O5$500
3g_m
am

relativas em textos de media


’\V
‘M
1
N O V B I-I3

]
84 J %

W0
37“SW

__ma__mO
W
5

190 U Padrfio
as
*8

‘-
21

595

2
31

I
_vO_ _ w_ w_ U_ “:
Novela [5
0/0],6 [9,7°/0] - Pronome-lembrete
[84:70/0]
[
{

O°j_§_°_8
{

m_
90 Cortadora
..1I _ _.__.. - '--In-Q-1-r"“ " _
lillll
l!-

8
B0
A U d H ,0H_0

1’
0

drio
8m4,, 5 W)

%
5599

3
70
"
7

5 9
7

‘In
m5

[84-,6“/0] [5,5°/0] [9,9°/0]


Aud
‘t
[

8
60
S
V3 r m H 8 S

+ W_O\o

_. .__. . ... .._-_..._


1“‘\“

'6
t

E S D__O F _ _'_6

1
I
01
W
5 33963%

g_
%

95 3
M

40
varante
Q
w 1l

E
sporte [9130/0] [2
9°/0] (5,801/0]
Hm S

és a

20
B h _ _ V_|_ 3 S 8 m B X 0 S d B m B IO_m

30
t

M e S 3 J‘ 8 d O H d3
P 6 r C B H t 3g B m d e U S O d 8

i EH
20
_
1

1
0
W1

de
tr
uso
26

7°/0]

3

_T 7

3
W
33

2"
W 7

Q“
w

__
(97 (Z30/0]
t

Hn_"‘b_£1n_ wVr_I
-;n':'.%~.~.‘wn# __

:§5=__O=N_9'_" _OSO$_
I __

_U_m%___$ _N
Mesa-redonda

O>fi_Z96;
t

Jornal Documen- Mesa- Esporte Auditério Novela Lingua


_

5:0_§_gm_2_O_§_
tario -redonda falada
agem de
de temmed
xtos

BMW?
A1as
(TARALLO, 1983, p. 152)
|_

_J>_;:Lp
_u_
D O C U m 8 H ft _8H_O

B
V35

_ ‘_ w5m_ 8 0
o002:
Gramatica e estilo
% ]_

‘J
D
BW
at
re
218

¢_4

-e-|==r
r

I‘ 9 8 2

.8”/0)

5&8g_UE__O
TA B E LA 4

Hug“
[1

[_ 1

Nigaoswfigmo
(982%) Fica, portanto, demonstrado neste capitulo que a

£6
©0355
mNOmggo
_EHm_O:d_NQoDmam_
Q:_?m_5
Documentario

mgov:6-wméaggflog
flE
estrutura da lingua pode ser correlacionada ao seu uso e

OwQ0@530
“yoga _wmgfi
que os padrees do altimo podem ser objetivamente me-

E9_@2
mmg®m8_Oa8hw_g _g mo fig
_ . J.
TABELA
Per4c-—ent

i‘
)
6__

WHugm ? _:<g£_QED?
W
‘J

H530
didos, levando a diferenciagao entre as escolhas que o

Q9:8
}
_%
I

_3 l
0'

3:58%_
35

Egg
Ggw
_JO r n

EN
W¢_W¢_
151 falante efetivamente faz e as que ele poderia fazer. Por

MEN“
Nah$w5mc_ _a\g_u fig
1
1 0_ _0
1

_
Jornal

mca mé_Hwm_Q®1mHm_3M&g
Q25&5:
fig
Nm_OoOmHBoggom
conseguinte, os modelos de grarnatica deveriam incluir a

p
M[L
['|00,U°/0]

gm“E6
gmfimgo
_

Qmogogm guom_.:_m_<sommo
NgQ0
nogao de uso lingiiistico e caracterizar a comunidade de

mGO
7

mgmqgowRgggam
” W3
83

8
L-— 1
_F

0_ _nm_m_N
mg
fala atraves de seus traeos referenciais e socioestilisticos.

iiiI‘1‘

9
19

Dm_BwH§1E_
1

_NUEDWG
E%_§__ao
_

Eh“
Tal conceito amplificado de gramatica abrange tanto a

EDS
3

Ccw_mfiw_sVoa m_858:
W

:m§>E_m_5|
W0’
m
mm

€m€m3_
forma (estrutura) quanto a substancia (uso). A lingua-

WOMEN
wawgmag Qgao
A RM L
( nO

N
dmWNbfirm

Wa
brete

mCBOE__o
____

98529
Egg
W
gem de media, por exemplo, e simplesmente um outro

ma
0W
W

$0“
C_88

mad
mw856;_
Lem Cortadora

zsmagoou
_P

285025
L

830cvnfiwsoa
LSD”;
canal lingiiistico: substancia com total autonomia como

U
PadrJéio ' "W" W ' ** . 1- (TARALLO,
62 ;
O =05 ? GM
Q0_Emg%E_
m<Qg_o

veiculo de linguagem. A gramatica com esse novo sentido


Og;Q2_Nmaagg
Owmfi85n>
m_mgaao
W&%o_mEmo
8gag;

e caracterizacao se encontra totalmente a disporsicao do


_g_g8_28%
O2&0
58m__g8 _o8_Eg8
h_ _u_mp Q0

falante! Nesse caso, 0 estilo e parte integrante da gra-


m
3
EH8
B_ M&9_ _ ma‘

matica.
N23?
>ww5_O_m_mg
NOmap

®<2§gO
?

Assim tambem e a classe social, a etnia, o sexo, a


gagma
W
moi

Variaeao e

I
1'
figmEm_Q0
nm_mmoggg
oQ_g8__

faixa etaria do fa1ante.'E somente atraves da correlagao


5m&m%Omwolzm fimOg
_9:3$85 :_mW5J_m<_mnMm_ o
$5

_Bggbg
E@Em%@m
entre fatores lingiiisticos e nao-lingiiisticos que voce che-
mudanoa. lingiiistioas
_COEDN::m§_ gm
Q3‘
Om
g_fi:M@w=_ OH. £6
mMcmhwg
§_N:5
=5W_a_cmb§mm___m

gara a um melhor conhecimento de como a lingua e usada


Wan
haE;
Om_%Oo
m8 a8389388
Q0

e der que e constituida- Cada comunidade de fala e (mica;


mm_
&_<Egm_3H__ aWea
5$8$8%

cada falante e um caso individual. A partir do estudo de


>
Q0
38%
gam_nm_g__v__“Qfi
§Q_omo5nwwMm_d§m_o=“H_8QHoCmNflawOFOMNHM
so8<M5BBBN7

varias comunidades, no entanto, voce chegara a um ma-


N:3as ggap

crossistema de variagao: os resultados de varios estudos


8522? glam"
8_%mO:wm_ gsaow
om_

comecarao a lhe dar pistas para estudos posteriores. Essas


$8Q0WO_ M_U§m_w
8mggmom
U_ommma
_mO_ 2_mB_ _Ugm_wE;

pistas serao suas armas para outros combates maiores. O


_5&5Ugg
GBEammo E35
mwgmo
B2588
Omag_
_€2Oo3m:HUDHW

O _=Q5_uO_ _N _m O_ $_ v
_2:g®fimmE:ago

fato de a classe media baixa hipercorrigir em direcao a


afig_oEgmammfi_fiB_flwaEo_w W

Contemporizacao ou morte?

OC_
classe alta e um dado ja devidamente demonstrado em
<_“oMm_wo_28m_owom:_ _E_%m_

<25wordBcgggw
varios estudos. A colocacao da mulher como propulsora
OwQ_<gO_ m_w 5_~U_3850QM”=
gags?
OE§>

EgoO
8%BC-
iNem tudo o que varia sofre mudanca; toda mu-

H203
fig
_8Bfig§

de variantes conservadoras tambem ja encontra eco em


Mmsaga

_m:Cm_ ufi@cmanmwafiO_mmmflp<DOM5m_|w
mggwu_|m)_Dm_ E_SHm

EUnBcgmwgymg‘5| zQgnw
\O_U2:EHOggag

danga lingiiistica, no entanto, pressupoe variacao. Varia-

O:moE_ m:o5“m_mwo_u:w§gag?
SW05__u_§_B
35:8

muitos estudos. Tambem a classificacao de variantes em


m_figeaop
OEBgm_figa_mgoQgoum8omv O5élQ0

gao, portanto, nao implica rnudanca; mudanca, sim, im-

mmOB_g_ _Ug8| <_ n:_nmo:


_5&5W<
wgmamgom

estereetipos, marcadores e indicadores lingiiisticos ja foi


%_E50_ ;5_a_~a_Mm§_ _E
9”$5 5mow

plica sempre variacao. Mudanga e variagao! Os resulta-

l §M_5_H©_§__
_58Om
demonstrada em varias comunidades de fala.

Ha§_:§
8GB<

Q0;sfiagom
fiwawfisfimaom_ h_ _§mwo

Q_%OQGB
2Q0<
gm
dos de analises de variantes apontam, de maneira geral,

mmsgwmgu__U_Emn_ _mg_M__u
gQgmQqgmg goamgw
NQW<

Dos dois exemplos de variagao apresentados neste


U8
:88
Q_EE_o\_m:§_ _H§:%_mnMO

para duas diregees distintas: 1. a estabilidade das adver-

gm_
m@
NNmmagmfi30M_cofi:mwwwowaCo_OmB;
Qxobmom

capitulo a centralizagao dos ditongos em Martha’s Vine-


mmzQ“Eggag mom
§B<M_m <5?
Ng
OB7

_uAo1m8nog©:
sarias (situagao a que nos referimos no capitulo 1 como

DomHg
M
am"mwoHvméo _98320
Cb_mgmagw

om8B35¢
yard e um exemplo de indicador lingiiistico; as relativas
%_cNmH_OgMNm_QhmO_oH_5mEa m

cdmwmfi:m8ga_gmo
3&w%O_

:_8\n_g_%:w_H_“‘_M;8m_V?_ EomGBN_NBcgsg gmv8|mQ0o


“relacao de contemporizagao” pela subsisténcia e/ou co-

zgs_UO_m
Q0:
%mm?

do portugues falado de Sao Paulo sao, por outro lado, um


UoaCB:39
%m_nQ0
DEB

Uo_ )_&QO_:aO3w“:M5‘_gal<gm“9&0QM"Bog“ gwwoSEW


agw%?mEwm B__uO__
mfii£bgmoQ0B
_m_BméxOW ?‘wgaobmtw_g’gomm“

gmfi
gamma”
existencia das variantes); 2. a mudanca em progresso (que
g¢m_?E8

caso de marcador lingiiistico. ,fi,§......duas variantes nao se

gmSawE____$H cammzgnwo
reflete uma situacao de duelo de morte entre as variantes),
BE_dB NHONQQON9“O
Ha<n_

n_1a_t;_1,_i,f,§.,s,t,a,1n.a. nivel de consciéncia na comunidade; a dife-


5‘__w
:0M20 n.‘\_iIJ_€H‘_m_;

8%<m5
9:8N;

Ewwg
Nos dois casos ha luta: cada variante dispee de certas

Zom
mg
renca entre as duas esta no fato de marcadores permitirem
g<HME_5mN%_m_wO_UQ_Q0E
858
mwma
gm;

m_ ém_m gfigw
6008098520

gm"E05_
W“Om
_D2_28EUp

armas (isto e, os grupos de fatores co-ndicionadores, lin-

Qmg
variacao estilistica. Como exemplo de estereotipo, procure
Q0

@:wO_| EwmEm%omV mgwom


mammg
mamBm&NmMa5m_E023

E_8Bg§_wgfimv
Dug

uma variante estigmatizada (ou nao) que seja de dominio giiisticos e nao—lingiiisticos) para combater sua(s) adver-

ma_ 5_Qmagw on mw__5€_ _mfimmgm


QOBMEO
8:

UNQ<@T
®E5<
_Hmn_U_w:OmO__a_ O_mg
msomaEB?

ptiblico. Em suma, pense no /r/ caipira do interior do saria(s).


Qhi
mmgao Ha_\__\
U582
Q0

$_gm6_ g8_: _“:_


Q"mmoH

Do_ _mwo_wm"Oma
Estado de Sao Paulo.

25Z8Q05gRE_Om
Au
{HA0 nosso modelo de analise falta acrescentar uma

Two
:5;§BOQ@_
OmMacaw
fi%mE_o_
E agora, para 0 préximo capitulo! Voce presenciou
E380
Sam
Egggoz
H5;
altima dimensao: a hist6ria._ Nos dois capitulos preceden-

o50$”figfiwo m5N<mO88Qnw NEEmu;


Q_ @_M:_§m_FwZ5Egggl
fii<@_m§mQ@ggm_EgQO
wsoBoags

Efi5|mogdm_Egggm
%omMH_ H
variantes lutando no momento sincrénico. Resta investigar o
Qmm?<2m_ M_w_§w_ 0m:wag

_m__gwO
tes o foco de analise foi a variagao sincrénica. Neste,

aw
vQ“gg_g_
mOEH50gmgm

%<2M_EOE:
_GO
passado e o possivel futuro dessas adversarias de batalha!
_gmmao
nossa preocupagao devera incidir sobre a idade das va-
>8:82M__§O

iA am
I%‘A 1 |_‘ 2

_O_ _ _ uOm_ Um_$_ _$


5Q:wélDw8_Em_@|:o_miM_mq _mmO

A faixa etaria: 0 tempo aparente


)mmg_ §_a§m_wu _; WOUREQP

<OQw%<Q_m _U<mm_5g5
gNR_

riantes. Interessar-nos-a, sobretudo, a relacao entre va-


“O_aO:may

>3w_UomgmuO
Owzmmfimgo
mmo

riagao e mudanca, ou seja, por que o sistema lingiiistico


w585gaQm‘@sao_ § won
ea

m280:qw5N8_m3w§<_Q@w0m_ _§fiQ3gEdomflg
BGDomHQBgW_DmWQD:gWm wfiOgoag“

A resposta e, obviamente, positiva. Voce devera


_H6wE§_
Q3CB
QgE0826

se encontra, em um determinado momento sincronico, com


mm_§;WEgH_§g_%o_8m' p Hmmwfigggmwfi

sUfiao wwm3_H_gOM@_B:823:5

tentar um recorte transversal da amostra sincronica em


Qg_H§a§m_w

gm?fig

determinadas caracteristicas variaveis? , Esse interesse nos


mow5
gmgsg2M_5m_
fungao da faixa etaria dos informantes. Dessa maneira
_§$
EwalNg::__\g_|uM_&nmfigar
EmaSUB

GENrigaoamlsW
Qw_O_Saw

fatos historicos sobre as variantes prenda-se, ern especial,


gwggowQQEBUO
£3g
UEBFWEH
gagmwo estara acrescentando uma primeira dimensao historica a
zswfiwag
NEg:
W EEQEO

a um principio da tradicional lingiiistica histéricaz a estru- 3macBO_


WSWSg_ag$

5mam98520“
§M_:mgvfig
sua analise: o tempo aparentefi Por exemplo, suponhamos
ow8:gag”?
Q0Cam
zbmg
@5855

tura de uma lingua somente sera totalrnente entendida a


woggg

850HNHOH
mnw8o%Bgomf_mUumoH_zgM_waBmg8_B E;

que tres grupos etarios tenham sido incluidos como fator

£6QmiHam
_Qa§mO:Tma_mQO_%_$Q550“mafiow
medida que se compreendam efetivamente os processos
gnEowBag
agingozmmcfig

8B$50?
condicionador externo: jovens, meia-idade e velhos.

woésmu
Ng~5_&HQm_OaDmO\_MQ_Od:6om$_mg ow
rQ0

histericos de sua configuracao._,


gmo

q%_
lFeita a analise dos fatores condicionadores internos,

am_%_>
e_%__|
N£w:fig
m_Og:_n m_2%
@wmwmag“

_O:_8;m_WNOm
UOQQMM

<_‘md_5m_Q___m_§
<oOm

Voce podera se questionar sobre a viabilidade de apli-

:mzcgwoma8:‘
<E$_M_MUn:_a5m@E_§%wmo Qggm
8<ofim
vocé devera correlacionar as variantes ao fator idade. A
OOQO_5m&m%o

W§Haé_ONEmé
Mgmzg
8&0
m9”
gage

5:6wfi9:3Nam;
gmg

cacao deste modelo sociolingiiistico de analise para o


_<wm_§5_§fiW_mw_ _ E;

relagao de estabilidade das variantes (a situacao de con-

o_V§%_3 fig
gagm
g5&5

BUoO1N5m_n_m85%
<ggaow
gm2&0
HScams“U_?@<i@ogsao

estudo da historia das variantes. Nao vacilel ;Deixemos temporizacao) avultara, se entre a regra variavel e a faixa

:50“OgoQW§__§)
gW82;

ggmom§
EmsF052
wszw2:8
ma8?
gqomgmo
3
SE0‘
Ewmg_

claro, nesta breve introducao a teoria da rnudanca, que


m_g%5m5<$:mfiUea

etaria dos informantes nao houver qualquer tipo de cor-

50- qowQ5592‘
3_gwO_mp
DoOfig

_ma_oJ5BN5Ewmg
_ m£:2%&O3__ _j ‘g.wa_Ew_m_ng_maOu jm _U1_‘=5O53

Omm_‘_‘5%mowOc
922%
Ems

um outro principio devera reger nossas investigageesz o da relacao. Se, por outro lado, o uso da variante mais ino-

OOm87% O53
wow
M;Q_EB nfimsggog

uniformidade. Segundo esse principio, as forcas que atuam vadora for mais freqiiente entre os jovens, decrescendo
DEW

HO<<NQO:
Hm_Em_mwom_ mo8wu<W ggggs
:050526
Q@€"6:

OBm_6anz_omGB
Ea
mwo
wgggg

no momento sincronico presente sao (ou deveriam ser) as em relagao a idade dos outros informantes, voce tera pre-
58322:soQ<wo52W55fiI<gnswfi_o‘wpL _URmg8

B_d_gm_ofigQCQOfig gmmp Ed‘


figBcmwi
R_ %W3EOw&__5mEom$2305EH;
N§_

<@_ NBOwE598320OOSOEWHOfig880mW<mn_g m;
senciado uma situagao de mudanca em progresso, a tal
Ewwmap

mesmas que atuaram no passado, e vice-versa, Portanto


_CamwM_;flu 8 £6
GENgag”g

DomB28N
Bcgpg
_5mE_w:

relagao de duelo de morte a que nos referimos varias


Q95

uma teoria -da mudanca lingiiistica deve guiar-se por uma

@N@w DEW
m2_wO:8Q%_og=_w@gmm§_QOu_ ®_$2

wa<mQmo_mNQ_ 20mm‘_gO_‘$ <:88<o_:


vezes neste volume;
Om_@<w~__mom_m|€_ _uM_Hgfifiw

articulagao teorica e metodologica entre presente-passado


_€OgmAw 8muEw2:6

e presente. '-(Em outras palavras, inicia-se o processo de


NOmmmgmgoH5

Vejamos um exemplo concreto de como evidenciar


pdw2:_uEomOOgaw

magmmQ0_
EgdoB0526

O32%an" B_am___g
Ewmmao

mudanga em progresso atraves do recorte transversal da

mg
<O_g|

investigacao Rio momento presente; volta-se ao passado


g_Oma_gw§_W;wm__:ou Egggw

mO_Ug02??
_m_Bg:O fifilfizmOagmflgM3030:
mN_B_ E_mg_8nw_ ®_HEFo5mGE
Ewaguogm
mQ_H2ago_:@Emgp8 E;O@250
§_H207

OBQO
para o devido encaixamento historico das variantes, retor- comunidade de falantes. O estudo de 1970 sobre o espa-
M65OmQ0Q20
n_wm£_W@Nmhwmcqu

_;E_HmW__<:n_5%mm_ _58®_mOUO
9”I
Q05Q

_Eo_
nando-se, a seguir, ao presente para o fechamento do ciclo nhol panamenho de Henrietta Cedergren abordou cinco si-
<O:m1__:m_H_ wM|m?pfifi
gm_:
GEN<amg_
fig

QBQMҤ
9”

tuagoes de variacao: o /r/ em posicao final de palavras

mum;
de analise._“*_=_, Trata-se de uma viagern de ida e de volta!

Q_OE§5wO:QWOM_9UN_:8_gmmnwo
3“_ Mmw_\_ HVHmQgmM23” Q0
Um\__\
wN
sogl

Ccm§
g<o_CBp

ou silabas; a alternancia entre duas formas da preposicao


mQg<QO_O_<EOm~ma

A metodologia desenvolvida neste volume, no en-


>
B%Ewwg

QU<Um_\m_M5gwOggw
oQ0mag
g_q§__mlmfi M_ :m£

para, /para/ e /pa/; a variacao entre /esta/ e /ta/; a

\>\8§\
_WDOmggmBm_DOBg
;nOOBO

_N
\_ _N_ REF0
OOBM§

tanto, concentra-se em analises de lingua falada. Como


E00:OoNma_agmsg5m_ gv gap

BggmwoQW
\w\u\_g\u
NE3230

_m5E_W§QmBQ:O _U\Av\w
marcacao de plural no sintagma nominal /s/, /h/, e /o/;
wm:Qfim_g mg mggmafi

integrar entao a dimensao historica? Como compensar a


géwo

g=_§mBQ58
EDomQmgj

OO
ZINOUGm_U&8<waEgO_pw_~H5_
3|
w\g\_
e o enfraquecimento da palatal /ch/. Os informantes fo-

GNOmg
Om
EmoEm‘
Omfl%aM_qg_émw mafia”;
mg
NQfi

ausencia de fitas gravadas que nos deem informagoes his-


8638% mg

2&9
mio £5?
ram subdivididos em cinco faixas etarias: 11-20, 21-30,

Egwm
9m___3_E;mm"
EBw
g_9|“
“:6
55~_a%
@m: M_ m@m“ u m_a__§~w
tericas sobre cada variante? Lembre-se de que os grava-

QBa_gM__ONgam_ ECQWSQW
W10“
@fig
mcfimgflg
5<:5‘
mmQ__O_ommowag
noQmm 31-40, 41-50 e 61-70. Para se atestar a mudanca em

<g2:
o m_ mDgM_0
O:go“
NQ8gem ggm
Saga dores somente surgiram no palco das investigacoes, lin-

camfi mwm
é§_5m@_Om=_amwag:DOT
Q58<
progresso em relacao a cada uma das cinco variaveis

Eomgm
Q0s
mo
UWHSH
giiisticas ou nao, a partir dos anos 30 do nosso seculo!
0_H_o_Om;mfimagm

NOWBNQ2Q§_m“
B2_§maam
acima descritas, e necessario que as variantes sejam cor-

EO_U1N_
m3
m_Dm_m5@_~2%womwgi
Qgqo
:ga____~

mQo:m_h m mow&pg
mm
Havera uma possivel saida dentro da propria metodologia

_mngmug
ammo?
relacionadas aos diversos grupos etarios: maior incidencia

8Baofi
GmmfiQQ

M263
para aliviar esse impasse de analise‘?

H5;Egg‘
so
Q“

__ g 67
wo 5_W§m:Om__ i\ iIA s

—" lulu-r..__ "1 T ’


GEgmgmgBN5
ggEgmgg
gmBam

wmggwg
gM3583O
Ecamfimfl_
mm“R555BN5§m?gw

nas faixas mais jovens e menor freqiiencia nas mais velhas.


mL9”
figC_gQow Tzgm
O2_2mHg26%?§_gw_

que avangam o processo -de mudanga lingiiistica. Sao esses

I
_ _m8§Eo£6
wow£6
WOw_<%_H

Veja agora os resultados a que Cedergren chegou, expos-


_963'

grupos que se revelam mais sensiveis e suscetiveis a varia-


O~_82230EMQEQOso
m_UmQ:Cw§WB_PoO mfiWcO1m_|
§@m_
£08
\_ m_g_m£6
_Nwfimi

_m @ g:mgagW068Ogg_;
Sm5

tos na tabela a seguir.


g_NF

cao estilistica, conforme discutido no capitulo 4 deste


_Baog_1B_EO_ 8m $0
<oEBpWZ0B Q88

volume.j No mesmo estudo sob-re 0 espanhol panamenho,


Om0_I<O_< 30_ :O__ OO<m_ _E<_w_M

mQ25?wgwm
2ON5E_W_a8gm_gum£gmgomfigow
Wg;gnu
9n_§§
Cedergren dividiu seus informantes ern quatro grupos socio-
_890'
2:
Q0O_
gap)

TABELA 5 — Desenvolvimento de cinco variaveis


Um

_"M_ _ O_m__u_mu8_ _ 6_

W0ggwnqu
ONR
economicos. Seria de se esperar, por conseguinte, que o
Ofi_Og

do espanhol por grupos etarios


figSggmc
@mHomguogmoai\wo_Pa<gQom“SEW
BO
_UO__n

OMEgamzsUE83%
_<asH;
grupo intermediario n.° 2 revelasse 0 indice mais alto da
<mn_m1_pM_<@_ 5MWHEUO
n-I 1 Piaf , W, .* *~---- -- -- -~_ __ _ _ ___ -
I l1‘ ‘V-gl|_“iN‘ l‘

_ODH3OmggoQO__g_m
_MQZ

2:Bflamsmfi
N
wasQEDfig
Emgm

idade ‘ ;
M_N_Wmfi
variavel em mudanga; quanto as variaveis estaveis, mais
6m_g_:Q5_5fi8EO_:®EQCNDHO
[em anos] 11-20 1 21-30 31-40 41-50 61-70
:96$
_\wDéEé _gm {$5

_ __)§mm“Cam<@N
fig

uma vez nao se encontrara nenhuma correlacao, agora

h_om _dHB£03DMD
MW
\_NNQTWgm

WL!‘il‘_I\Q‘:\I 1
F‘AANNW

WZ

“SQ3OgwGcQ_G_HwNa2Ho@WwmDomH_Eg gmom5
j__

entre o seu uso e o nivel socioeconémico dos informantes.


;_:3_hm

/r/ 2.28 1.90 1.95 2.23 1 1.46


_ __ ‘I \___§\m\i

___. __ W _ r __ ,,_____ ___-.. WL _ __ _.- ._..


Observe os resultados apresentados por Cedergren:
EmEm1\_\_m\mac:3__mNI:

_éW

/para/ 1.31 1.34 1 .48 1 .33 1 .39


o8 w

/esta/ _W__r_ 1.64 1.50 1.67 1.57 1.41

O afigs
2_m\

H_O0M_UN_ _ _ O_“O_Um_ _§_ _w


_:I2_=%_OwmD_ _flMHm
WEm

TABELA 6 — Estratificacao social de cinco variaveis

mOO_<mgum;
\m\§

/8/.. ,2-34 _-.-2.-2.2. 2-15 2.:.1.§ 2-19


_?_R3wl_% NEW
gwmm

AmNbwNbw Q__ CbO_wmOQ_ m_ _W____


W[|_LT‘i|_ _|I |_:_

do espanhol do Panama
FW8

/¢h/ 1“ 2.15 2.29 j 2.05 M 1.81 1.31

W_
8E_ ~_QN_GBOE;<m_1m_<@:O_§tnw_ OmaO; OHR_M§O:~_Qm_NO$6“EMWQQ>8?
U_w_6_az“ _V

iii \-1__ __________.._ i—** "7 r 7 ' ; {. ._ ___

E _‘i\}A
Grupos Sociais I H H1 IV
6_WH38_

(CEDERGREN, 1970)
&U:m_mQ_\3_<mFw_§ 680A;

/r/ _

m§\i PAé\A____§m\ \___\


mam
1 .62 1.88 2.29 .- .. - 2-.29

\‘1\“ : ‘1‘ ‘I\‘“I‘

_ awaw
_1__ ___
:W9:
O_<gN_N__

Observe que, a excecao da variavel /ch/, nenhuma 1 .37 1.39


E3‘

Au
1‘

L1_ara/

ad
1.11 1.69
E5

___l _.. _ ._.._ ._.._ .


sogofigfi5m_D8_

_.. .

( \__mNiamam
outra variavel esta correlacionada ao fator idade. A cor- 1.71
ggzazguDOBCE

/esta/ g 1.26 1 .56 1.62


hmQ0

Nbm_owI_\;1%N_§
‘ *---- i-41: - - --~ ------~
R_M_mmo

relacao encontrada em /ch/ e do tipo curvilinea, com um


MEEWEOmcmgE00
w\g\

/$/.

ME _§§}_\M\%
ij:jwNE
2.03 2.24 2.31 2.36
aumento suave no uso da variante inovadora pelos dois
S58_‘5Wi2:cm_\Oio“?_w_m _ :Ugow
m’ Q0;

. ¢h/ 1 as

B3
M:{
Mg
OMMUMWOWMZ‘ _gm
.1 ..
2.24 2.13
grupos intermediarios (21-30 e 31-40). Os dois gru-
ABIOm
QQ0;

_|‘ ‘
H‘
Ogofig< mgwow
_@:@8_H_ WEI

Gav
-f CEDERGREN, 1970)
égomu
ggap
Ema

pos mais velhos, no entanto, refletem o uso da variante


O55"“fig HDo
_3wow
®oHD8<wM®_2Hm_OaOEmgggw
Bg___%
O_<2§__8

cons-ervadora, na medida em que o indice da variante ino-


<_&UB9m50'

_ _QUB_@&8mg1_OB:
<ao_am_ @Dwm£5 2:

m_5mO
Observe que e o grupo intermediario II que apresenta

Oggéd
<_m_%<%__O§M_5;mfi6%o m_Z:

W260
ea
£5
GQgamgm

vadora decresce sensivelmente (de 2.29 e 2.05 a 1.81 e,


NPg
HNQOMLBGE ‘ am“

BO;Eu_m_ _nm3_M:__o§w_
9

o padrao de mudanca para a variavel /ch/. Nos outros

_Z8o
EQMO
9“
\g\_
N<
_O‘:O_g_OO&m_gH_m_
__ mg_OaoDMO
mais radicalmente, 1.31). Se voce observar os indices
3%

52:igM8_<&wSWOmm“
quatro casos, 0 padrao curvilineo nao se configura, po-

8&“Emm“OsifiSam“
EH_H5‘
EH5rmNEgg N;Gag;

omwg_:_nuQw%H_
@gm_:a8Umomfi:E_u=Hm_n_WggmowOH

apresentados para as outras quatro variaveis, notara que


Eggggaom
Qcafio
h_ £5
Enfl

dendo-se concluir que as variaveis nao se encontram em

Nm0m_OQO@HO_m@_Bm%OoO<a_gmw_E83Q0Q%g___o_Q0_U§__a nQgaoi
gng8_:_Mmfi
gm7 mG:_Qg£6
nao ha a menor possibilidade de mudanca em progresso:
9""
5§_|m@m§©_hwE©mowmBGB

90a
M_8<NOw3
fase -de mudanca. Os resultados de Cedergren para a cor-

5B_%O_m_wm:_.mB@mD_58E3
mHEgmofig 3%
8%?

trata-se simplesmente -de casos de variaveis estaveis, em


§__§9m
_DO8B_wmo1_Nngmo_ GE

ago<
relagao de cinco variaveis do espanhol do Panama com
relagao do contemporizagao.
Og
_m_BCQNDGW

GhaBcggmm_
idade e grupo socioeconémico evidenciam claramente a

<m_H:_ @m_o Ego


QB<@Nm:R_wm HOm_Qm_EB@

HDm _ :NB@E® OQo_EmEm%Omso


'[1_Jma vez atestada a mudanca em progresso, voce

II
_B_Oéfim
questao de variacao e de mudanga lingiiisticas.

am“
_%_maw=%mma<Q_ v_ulog§b_mwB5_lfiMu_<&mEamgo
O_Qo@O _ @BmO mw_:2B8wM_ omgggm"maQ2305‘mECNB3

Om230$m
mO_m__U©_m_® w
_UOn_2M_
podera questionar sobre as forcas sociais que atuam na
QCOEODQ
mag
Infelizmente os estudos sociolingiiisticos no Brasil
§mO©w_g6agmO £6Wm

SWO___M___GfigB80

mam:
GBEmaQa
_h_gmm_BCQg

gnawmm“
implementagao dessa mudanga. Os estudos tem demons- ainda se encontram em fase embrionaria, e de modo

OBBg_gg_>:
w$0Ow
trado que sao os grupos so-cioeco-némicos intermediarios

EEO
geral nao ha referéncias de variaveis em mudanga. Antes

meg
ea
mgwow
wwoEmalg 1‘A an

\{E

68 — —, ,. __..._.-.-.1-._ j-, --- nil


_..- ._.._... .99
CEO5396520H5 Wm£_5%

z_O|Qm_O_@$=m_:_W=;_O“NmD_ “mO m
SiggmaOQ0 mgmsag
_%E_<&N_Bom
gQgO3

de passar a segunda dimensao histérica da analise, o


_Q0

_Ao_V
w

FIGURA 3 —.Estratificacao socioestilistica de <el> em Norwich


W"O3
_2:Fm_§N___§‘:_“fi85%
H_ON_"

tempo real, vejamos um outro exemplo de variacao e de

N8Hm:
[ell
megaQ0EammEgo
Baggy$8

200
Q0$€_o
gSUE
_ E_B_O§_§8

mudanca, este proveniente do estudo sobre a estratifica-


03223%“ N

gao social do ingles falado em Norwich, na Inglaterra, de


wn___2‘_)_ Cmm=go

Peter Trudgill.
8<%_;_N:_)5OMfi:_m<Qm:g_mw_Wm_E H_M n_ "_ m
:5m982%9"cam:

U9‘1_J

d8
Todas as variaveis estudadas por Trudgill revelaram 100
mm<

4'

\
A
_gg__w
N81o1Nm_m _O
: _:_:OVu _§___mo

um padrao linear, com excecao Ade uma: a posteriorizacao

\
WEgt“
msgmQ0
A\_\w
gr _Uo85

do /e/ curto antes de /1/, como em help (auxilio), belt


O_ _H_:Qm_ \O\
Q0
8:0
mCOED

9'3
g_a5_U_p
E?
NUO
5:8fig

(cinto) etc. De [e] a pronancia de help, por exemplo,


E
U_Q0
8m§__wm_<g_:_\ 3_Ew N_U0“
UgO>Ems;

CEO__ _ _ _ _ _“____<_o
:o_mEMGBOSW
T;
Uxi NW‘

se move progressivamente para [s] e [A]. A Figura 3, a


0@m8;‘:m_H§OM6Mo2_EB

Z50
PEG
LWC MWC UWC LMC UMC
Om___lm3m_w_O$8“ago mfimcwfim_

seguir, apresenta o quadro de estratificacao estilistica cor-


glomQ§og6_@o“B_m%8_ QCNHQO
fig

O_MOfi_ON0fiOWMfi_: w_: flN
Classe socioeconomica
relacionada a grupo socioeconemico. O fator estilo en-
m_5%Vuago
£05”:mm

A_ _3:
(TRUDGILL, 1971)

_,wC_UO_F_ku
Q23“;
_ “_wWtgksu

volve: CS (casual style), estilo informal; FS (formal


@EN_fig8&0?9: g%o:@n\_ idm£:@H:8__wvu
Qgggm
SEO gag:
4075“

style), estilo formal na entrevista; RS (reading style),

£5Q?
©rE

:_O03$5
O3~_<_ ~_wu 3&0Q0
EHVi;523 _@:wmficgwo@x

NdmwB:_@HDm_HaO w
fimama
O cruzamento desses resultados com faixa etaria de-

O
estilo de leitura de textos, em situacao experimental, e

w_gm%2mo__nm_as
O:mBB:_9”“
Emo8<2»
HF _m_ _
vera completar o quadro de mudanca em progresso de

3m_\__‘Jm:_n_e_§___O
_gaga
mm"

WS (word list style), leitura de palavras, tambem em


m_:oMUgo_2goma:wp5awg5w_ _Agga
umgm

wfi<25
M__uo%
AO_V_
0630
<el>, estudado por Trudgill. Como se pode ver na Figura

awwwo _BU21ggao
{uOgm?
gOw

teste, portanto, experimental. Os grupos socioeconémicos


OHg_NW_\:g_m=_m_$_aOmu _mawom

mnew§_o8mg_§I
538owu EoNEWWCF
O§HN_m&mm@_“%m_u\_\§_H§NU:%NH:FQNm_so3:50

hr
mmou_L/

5_
4, a seguir, ha uma clara progressao nos valores estilisti-

Qm_;
€Ql_‘&q__%:

abrangidos no estudo sao: LWC (lower working class),

m_Egem? SmQ0
owQmi83:5
_£5?

AQV
agom
cos de <el> para todos os grupos etarios, com um limite
m_ C_5O_ngymM
Zia

mzaom
classe baixa trabalhadora; MWC (middle working class),

E3
goagmao
_g_ §_ \_%8_u_Q_g:

:_;o WU_BOm58w mwo_U@_owave


co
wggg
ami5%
maximo atingido pelo grupo mais jovem (10 a 19 anos).
5&5H
_mU_mw;m_~:_wOE:_ 5NGER‘
go

classe media trabalhadora; UWC (upper working class),


wm®Ogmmfi

D9“magma?
mgnaw“O_

%_wOBgag
_m_gm_gagi
mow
Note que a subdivisao dos informantes em grupos etarios

Z08
Ego
O:gfiaa

2; _Uea
O_EO_“_mw®Em?Q9§__x

classe alta trabalhadora; LMC (lower middle class), classe


gggmQ_E_&u

£Emam_
e ainda mais abrangente que a de Cedergren.

m
C_Um_m§_

£6
@mOi_aE:m£c_m“E%_OmOnmo w m__8_ €E§_
Ema;

media baixa, e UMC (upper middle class), classe media


O

alta.

g03_1=o_ma_"_="Om>g_m"wO_ _N
AQV
nam
mOO_
FIGURA 4 --- Estratificacao estilistica e etaria de <el> em

_h
_moEma
ag_ gEoHgnoHa_BaOo1
059$

Observe que Q grgupomsocioeconémico mais,.inter.n1e-


mea
m

Norwich

_’ O_ _ _ _ “_
mWO

IvIlI\_‘_J|_ r| _|__vi’|_! l_|


O%0o“
3?

I
diario, o UWC, e o que apryesepnta uma estratificagao esti-
$_N=_ Bh_8m_D81oO8mm:_aEgo
_B:30”5%mo O_CamQ
gmnwggal

1&0

Hm:
“T200

JMOO
mgal

listica mais acentuada. Os grupos anteriores a este igual-


Egg£8mN
oBamgangQ0 BEdac_mM_m_fi_ PgwmBMW:_mzwom
;_ §_m_ 6m_“Egg%B

mente demonstram uma estratificagao marcada, mas nao


EH6>O

1'

4|
tao forte. A classe media alta e a mais distante do ponto
>wm_g_ U050
OnmnwagBW§_$0

'1-

1
_magg

!
D%_

|
de origem da mudanca, a classe alta trabalhadora. A
SW0_§8_ M_@<@a?_~9“

BO>_
100

Owm_
CS 1
n_g_e_g
EEO
Ema;
15Nm~_ <0nm_o_OB_UO:Qmawfl
classe media alta, portanto, nao revela qualquer trago FS

3
fiw$1_omHmO_
Q
significativo de posteriorizagao da variavel em questao.
Om vamfi£__§§<o
Swagmu
ODHO&£aBm_ _aQEUOmQ0

gmW maI
OQM"
>858 F15 _
Atente para o diagrama da Figura 3, que apresenta os
gm“fi
m0ogofi obmamfioHGN B88

_O0N‘?
VVS ‘
1 1 *2 00

grg$3
Q0O
§=_$§
resultados do cruzamento entre grupo socioeconémico e

_$13
ggw

_g_$
omm_o_ mgwo
70 -1- 60-69 50-59 40-49 30-39 20-29 10-19

g33
+g__$
idade

_QmQm
estilo.

AH:3:
(TRUDGILL, 1971)

NGUOHE“
\I1 i _:
\I 3

70 ___ W H
wQBQmaom

__......_. .. _.__.. .___.___._____ _.._ _ __._. _ _____. __.__


z_oOwmmOm_auow u$ao359:
_ NQ_B_Um_B8

>55Q0ggwuExamHwmfi $8320“
35339:

Ogggoaw
<m_5‘m8_Enum5_ol_fi©0904
_ OéDamafi

nidade pode, por exemplo, fornecer dados valiosissimos


_UWWzzmamag

OU2

tambe-m possivel que uma mudanca lingiiistica se


Nm_olUNW_mGQO:_mgOmfi
ea:Omwm<

58gflgmfig25:0
_UN__g8_'

para o estudo de variaeao fonolegica, ou mesmo lexical.


_

Eggs
QC

origine e se propague a partir do grupo social mais alto


Q0

wW2m:Mm6_=8_oBO|g~BogeaUO_
_BaQmgEwe
Og@Bg8_ mafia
QCBN5_§;
mgNBOHEN Omogi
_UUHN50
39$

ou mais baixo, mas essa nao parece ser a norma geral ates- Alem do atlas, textos escritos em prosa que potencial-
iEmg8:60
‘m3@g_8H:NEmg_QOw %_wa_
E:22'

:58:0
gmO5
_5%Dow

<Hg_§_5_
_m5_9]“

mente reflitam 0 vernaculo de um certo periodo de tempo


BGD8
mg_N:EN_CBmanOManol
O

tada nos estudos realizados ate o momento. A estratifica-1


:ggaom
m OQm_%_m¢_m_g>
_M85gzasg

_ mmwgouG5
Omo_w@fig$
woagmo
cao social curvilinea parece estar regularmente associada a poderao ser utilizados. Ressaltem-se aqui cartas de cunho
0go
m$5“3
W

“glm ggamma“
@m%wm_mE:OHW_<m:85_HQmgOw:_oSOEgg
no535

cnamafl Q5gmE?‘ 0Ufi@gsgai


pessoal, diarios e textos teatrais que tenham visado, em
goW_§zmmQ8fiaow
:_5_:_£G_m;

estratificacao do tempo aparente: um aumento regular no 303_£6


_:5m;

_ g_EOfig
gamammmogamQM
mgB0
seu momento de criacao, a um retrato da fala de dife-
_8fi

uso da variante inovadora atraves dos varios grupos eta-


NQ6gm‘
lowOBCDEmgwow
E??_m_Dgm_\
0852“

rentes camadas sociais da comunidadef

afiwaomuso
Sagnaw
gawmgj

_fimg_aouQ_| _gU8mg
rios que compoem a comunidade de falantesj No mo-
Q0
20
m_O
wQ£5
m_T_ g0n_o0Hg?

Z‘
wwo%<_i
Rgm?Egg2:

magQo
mws33m2:
mento em que esses resultados do tempo aparente sao devi- Esses documentos, no entanto, nem sempre sao facil-
m %m_8__8

>55Emmp
gmQ083: £6

56:BN5_5EB_
‘HQQOuPgMOagoQ0 896O_)_:m<g
:@_~§ODm_QOND@m_

m":5ggg
damente correlacionados aos do tempo real, tem-se entao mente encontraveis. Alem disso, por mais natural que
8Qmggg

DEW
G2
_3g8 GDHWO
zNO/mgwzgomufiou OOBEQEmmB: 832”

O__wODMGWn_mw_gu€B_U_d
m£_m_N
gN?;agmmo_%a__§

EC_mmCNm@B
5/_{Km
A;
finalmente a dimensao histerica completa da mudanca. seja a linguagem deles, sempre havera o risco do vies da
woEEOCHg:

:MEDmrOAV<_E_W_M~
fi_:weO
lingua escrita. Por conseguinte, de um corpus sincronico

;Bg8Qgag?
Vamos, portanto, ao tempo real!

_ _m_n_O3UonRNN9&m8a_P:gQ_3m__P Nha5?
,_m§6U_mIwOn_WCgQ§_
_wa®m:_5NCB
absolutamente de nivel falado, passa-se a um tipo de ma-

_ N_ a:Mm@g55
Q058'
B330wgao
81m__%§
HFm_
terial diacrenico de analise que, mesmo sendo de natu-

g_ _|mH_m"g3O
£5
_fl _ _O _$_g_$

850RI
_Q6|:m§__Cm:
reza distensa, tipica da fala, poderia explicar-se como re-
_mg__u°

0 tempo real: fontes historicas


O
___$_"

w<_muw_mn_:mOg_wO“8:EwZ0E0325
:fi_pO
sultado da influencia da oralidade na escrita. No momento
omm“fiUOmE_Q_O_<N3@:_($080

WBHUmOH_ N5DgH8W &megam_835fig 5Q98__@§_§


da investigagao, contudo, o pesquisador deve ressaltar as

mQ_Eam_ %5m_Ewal€BE3gmm
EEQRO
gg
ms? u

]_Como principio geral, conforme se p6de observar,


m_gs_Q_M_OmEggm:5;2? 5:5@gNo:5_gBm@<fim:8_gm_a<@_

Qggqgm“Q2
dificuldades sobre a coleta de material historico, sem

Em_mg:
uma variavel sociolingiiistica estavel estara linearmente
_mo_wmaé_
ufiNmw®gg$__m
8u:o_Og_og)“§BowDmg§a_mN_gagm

2%m_83%|
deixar de dar esse passo tao importante para a conse-

ac
_wWO_

E;
?_am_DS%:g m_ gmmo
correlacionada a classe socioeconémica, de tal forma que

@mmRg
SEW:1

2&09”
O8m_ gm;:am"_§:

NBcgzg
Nmgsmo
cugao de sua analise. Especialmente quando a mudanga

mgM_
o grupo social de status mais alto tera os indices mais ele-
§QMOS”

@_soS%W_m\_Q5gmMRamD§_§_W
fim_m; n_omg_D:8B_2w:mam5p__§Nmzsuo

é§mm_fi_OH* 52mac
PN:9

8530
tiver sido evidenciada no tempo aparente, e fundamental
OA;<

vados da variante de prestigio e, conseqiientemente, a fre-

amfigomwm&w$gfimiom_mom gsQ0E35Rm___
Egg wammmwo
9”

OasW<
gEagmwoEm‘
go5<

que o investigador procure dar a variavel a dimensao his-

£6
E028
qiiencia menor de uso da variante estigmatizada. Mas,
OOBOMEh“Smgap:§‘_§W&M_:ou95?gang
_E:wfi55”” and

térica do tempo real.


N5:

quando a mudanga se inicia em um grupo intermediario,


@530

mgamagmQOQQMO
zawouOWEE
WE

%o_ _5O2 :_UwHm_=QOmow


OgiMEMOO
Egg?

ggomm
t.As gramaticas poderao fornecer dados substanciosos

rpm
como e de costume, surge o padrao curvilineo, o qual e
ggmo
m
D8 gm;
_DuOmEV_EHBGgD8HuO EOg_mRg:wmmo_mO_g_mMa:_Bo@W

Ugw_ mHN_%&GaggmQ0
ND_ _aN_ 6m_85

OwSa
HG H_wO OHBmfiR10?
oN NOM_
mno
ao aiialista. Os comentarios dos gramaticos .do periodo

EmaagQ:$250
regularmente associado a mudanca em progressoj‘

NBGH%gOAuoggfi
DfigB
_GEN<@N

histerico em estudo refletirao o conceito de norma pres-

SQWHGMHg‘
Uma vez atestada a muvdanga com base em dados do

<HgmW_EmO§m8mgggo85?
25$Q9
_ZN;Q0

_O§BNwmogaoW
critiva da epoca, isolando indiretamente variantes consi-

:mE$08”
WGBW
_EBHEm_

8QOECBE_ Q5N§H%M_@m<£m_Eom
tempo aparente, deve-se proceder a um encaixamento his-
m_O§_m _ @Hogan;
QM”§1m£w_so Qgqg
~Em‘

98B©_OSBQQOHZ0B
deradas estigrnatizadas pela comunidade. Vejamos um

O €_m_
QQ0m_g_m%mw EgagH_

torico da variavel no tempo real. Mas de que material lin-


c_wDmMw_mmohwgB_Ofio‘ ag
w<BnEQ20mg?‘ $18
:5-

HOG:QOC_DQ:W5WSO_E‘ Emgwmag
giiistico de analise se deve servir o pesquisador nesse mo- exemplo concreto! No momento sincrénico o pesquisador
526"‘“OE_igmmgmfimgo

88%N
EMsoO:MOO

omwficm_a_m_QomEmfiow NBQEBQS8
estuda a questao da redundancia pronominal, amplamente

H_9”
gmamfl%mOBm ©Qgmfimo
HMOm_
_u:_m_a_2_oea“(G050

mento? Fitas nao existem! 1_Como recuperar o vernaculo


32%;

DagamQ“
usada pelos informantes em situacees naturais de fala. Os

mwflOm
wa_$5
OOuR§g_m_E figow
falado ha 100 ou 200 anos‘? Como garantir que a quali-
mm_NOOEO
20%
s“_mnmo_o QCNEI

m5:8gm8:
gfimfiea
gfigQ0

_%0gawmaa
6WOEWBmOEE_@55UNWMN
“_ EQ‘_ h~% _R_m_ B_m&m_
mE&:=O5 :Now_bgag
M_anmg_§_& dade do estudoinao seja prejudicada pela utilizagao de textos das cartas, dos diarios e das pegas, que compeem o

WfigmUOOm_E0
mBM5HMW_O<N&W_ oDm_ _GENWD8&5Q§
g
corpus diacrénico, revelam uma incidéncia muito baixa da
§5:mm_\_g8_EE__N_mznmfimgo
EMm_
fontes histéricas erradas? Ha algumas saidas ja tentadas
am“cam83: E gnaw
mEmaagw
m_8_§_%w

WHCD;O
<ga
variavel. Uma consulta as gramaticas da epoca lhe dara

Om:
na literatura existente. O atlas lingiiistico de uma comu-
,8
'73
<m_ _mM_é_UNOO5:DE_ wQfi_O3

72
EgmOEmamo_ §m8_m 5m§‘m‘
ZKN”m%g§avg
CamOé_o_‘

gfiogw
8_W9
m_mm"
Q:50flaw

Ugo
fig

uma visao sobre o valor da variavel na comunidade. O desse belo acolchoado de fatores lingiiisticos e extralingiiis-
mogd
ammo

mQDKDmmfiao_mO:QmoP§ 5%
_U_gR_2:

Bg8:_M_:m_ <~5£mO_ go? mOQ:%m<E_OaQ@an

ticos, sincrenicos e diacrénicos, desvendar o misterio d_a


z:am_Eu@:8 WEEMZHO

gramatico Freire, em seu livro dc 1842, Reflexoes sobre a


\aM:553%
ONOSQ?
tw_~=%§_ MO:

lingua portuguesa, ilustra esse ponto claramente ao escre— variagao.


<2“ woU030

magmaAWm@WmCm_Bowwa<oOm
<QcH_£5 GHmnwm
ver: Vamos rever agora as grandes questées a que voce
£0;
Q___m2u
_8%o_a2_
830Owm§:_ W_ n_U1Bg__O
gma
devera tentar responder. Em primeiro lugar, mantenha
5:2
QQMB_®O_‘bMWODM3€@_Q%_6\O&C_ _m_%:®X_8_m_MO

WEma;
O9_:
Um__2%_

Na reflexao 6.” da primeira parte reparou o critico nosso


_DO_3_mZ_"5©Q®O_3NQ'_mWmé__O_m:

sempre em mente que sua tarefa e discutir como o sistema mgSR?


magma
QBEgg
H_g@g_@_ ea
%_$g_O
$0

amigo, em que sendo tao freqaentes as redundancies no


QW_ MDDtg_fimO3%&W_mM_ _OCW0Ea

Egwo
am“
WmEgdsg
$_ OOp3$i%WM_ W_§OM~_2:3Q8

M95Scmggsom
GnB@waow acg
muda sem causar danos a sua inerente funcao de repre-
_383EN?‘ D_B3QOM

estilo dos principiantes, e nao menos o improprlo uso dos


mO
Q

Q<O_Qsom88cwV20
Oggzo
U3‘
E:QEOO

w
:W_gW)_:gmO6w&w:gwmmggnwg
sentacao. No capitulo 3 deste volume expusemos os pro-
mU8_H93gO_Q_W_m§4_2g_$ %_g__m_

epitetos. nos contentasse-mos so com fazer um tinico para-


gmO

§Fwwagwfi
m_O_U$HMO

8&_ggm“
cedimentos para levantamento de hipeteses lingiiisticas e

B&NmQ;OgmW_ UN;
_$3m
m_ Q36

grafo sobre tao importante matéria. E assim aconselhoa


0$_3QB_Cm35_Q~O%_m'_8w%_QXQBQOM

Q|T_9”
m_&m;HOo_ DOm_fiQwmaO@hwwgfis_wUofis:ac_lw:n@fiOQg~_ox Qq_‘: mawow 5Nm>59”
mW3OwHoOE8_§__
nao-lingiiisticas, os chamados grupos de fatores. Ainda
)_Qgg

-nos, que dessemos aos principiantes mais exemplos deste


$figD6US SQHOO6_
QQ h§_O%\ 509
m_EC_3m_: w_ m'_w mQCQ _Q%gm__a

Ql<w_m_:fi\Qw:_Mgw_|%gw_mQwwo:w_oZ0gEE_O
vicio do redundancia, e que os extraisse-mos de algum nesse capitulo dimensionou-se o encaixamento sincrfinico,
Q8F
:__6g%_5_ QEW

mEOam
DENfig

_|wfimaap
pSOWN93
_m_g%_m

Autor do boa nota em que a nossa linguagem, para que lingiiistico e nao-lingiiistico. No capitulo seguinte, o de
_Om_ _O_d_)QCQ
_ 22S;

my
myg _8
QM”
m
Ow$QDQWE

vissem os ignorantes, 0 quanto e facil cair. e pecar nesta


_Smgg
Boga: §_2m1m_ g_g62
Om_

gdm\5a_ w_% Qoggc_aB2O


ntirnero 4, procedeu-se a discussao da avaliacao da varia-

_8_UE__O
materia.

aZ38
'$5
_OmQ0
QBfinfig
fibmmo_9_mwgom
vel pelos membros da comunidade de fala. Neste capitulo

_"m<O_
of__:_

§__aé_u
mafig
NQEmaag
Sag‘
Qoggcg
cu:5“

g_g__ mu
*9m
wmamu

(FREIRE, 1842, p. 64, 3.11 parte; destaques nossos)


B29

5, foi acrescida a dimensao historica da variavel, toman-


F

OEmwgga
B006 WO_300
Qol850%
aw Uoaom
do-se como pontos de apoio o tempo aparente e o real.
\_5m_‘mu_; @O_mv3§@

OiQ?
:53%~mfig

Q0;
De que fala Freire nesse paragrafo‘? Simplesmente da
Egd

fi_aé_
Um“
_UME;

8553
mg
mosgagwwo
£6

Dessa nova dimensao da variavel constam dois outros ele-

M§S‘3&E_:_EQm_Q§_§SglQGag
O:3m5gm3N_

EN_OS:~__m_Q6
QM“
:DCBO35ND_
©_9:‘335

repeticao em forma pronominal de um sintagma nominal


Q_HU8m:om_g:NQO3_Pg6 E_Oégnwo

M;mfiN;Nw$8mcms33©gmoDsQgawm_wH __a§m_‘M 32:am“


mentos de analise: a transicao e a implementacao de va-
O_2p @3:0Ewgao
5N5_ma

empregado no discurso imediatamente anterior. Em “Paulo riaveis.___";


SamM;
_maEfi

wfigwggw
5mwammo.

Wmg Ea‘
ODogma
55

_Qa_gamo_u
e meu amigo. Ele me visita todas as noites” o pronome
W

WmwflfiCBW_gmgw
wfi_5‘E<m_mfi:ma”a;2mEODOEG

Resumindo, para cad-a uma dessas subpartes da ana-

ES
Rmfiwmgao
W8gwomgw
mmSo

ele e considerado, segundo as normas prescritivas expostas


a:nmmmW:B_fi9W__pm_%E_0_52,Umug

lise sao as seguintes as perguntas a serem respondidas:

NI_Dn~_ wgmc50 WW0


pmim_H_‘:5<50am“

:_mama
_ggaw
por Freire, um vicio de linguagem. Observe agora as partes

:~H605%
§ Qwmo
_)a£0;

:Q _ _m _WH
Om
_Nm m_ag_ §Oe_uOfig

8_§_
vi’ Fatores condicionadores: Ouais sao os fatores gerais

K
398fi
_mN_:H<O_nm_

_IQ?
do paragrafo que salientei para voce! Freire considera a
mQ0

Q9333
mcmfiW’
Q5WmD_OE _UE;

£5Naea
g_n_mg5ncmfi_amE_‘ggé
efetivos para a mudanca —- se e que existem —- que de-
wH_O:i5Q:5‘a5mCB5_Dwozgg

:Eggsgw
W2QEwgs5_fig
questao da redundancia pronominal uma “importante ma-
EO:_a3
o fi_”?g_Aw&_fig?

mwgamwpwm H©Owm?Qm
terminam e distinguem possiveis mudangas de mudancas
m_:aENSgo
_my_
Qmmp

ogave“
s:mAmi8>55

teria”. Alem disso, aquele que fizer uso da redundancia

wmwg@w%o___g_j
_$:_m:pmDO:swa_ea

NOE230
waQ0
impossiveis do sistema e que, ao mesmo tempo, apontam

B_‘_n_m_Dm% £5
gap
waogg
mam5amgN_m§_nw:omg©O_mug
mmg

e considerado “ignorante”. Esse dado, portanto, informa

:wWH8:_Bgm_mn_@m":g w &H_g@$ 9”
direcées de mudanca?
m<2:_wfi_
@n_Q_M_:gm Om__;

QGEN;QSE35?
W_mg

M:5‘
wogd

o analista sobre a estigmatizagao da variavel em 1842.

§_H§E3WHSNQW
m{:Q0030
is Encaixamento: Como uma determinada mudanca lin-
dOQmcgi
g_HM55HO5:CS;mBaM_ME:m_m___Nh_®2 mgawga
_WOi
Sag;

sowQ_W9”
Uma consulta a outras gramaticas que precederam e succ-
mCam
£5

mm“2555
0_Em&mw:fiM_%mgwgmw
giiistica se encaixa no sistema circundante de relagées
mgm"

deram a de Freire permitira ao pesquisador tracar uma


_m_:<Omg<O_<%_m%BBgag

sociais e lingiiisticas?

Nw:MQ;_WHBm_ wogmz
wficamQ\wA2_a5_g:oQ5m_W_%_\QH
Q_ w8:<2 £_gaO_ go_gmo
O§W53__w?_
:3
Q0%

evolugao do desenvolvimento normativo da variavel em

Ow_afig
02:0
-3» Avaliagao: Como os membros de uma determinada

NCWBQ:g_Uga__
QE§sgbg
Av
questao.

h:mw_mowO O _Bm_5P
comunidade lingiiistica avaliam a mudanca e, em especial,

hOu§mm"
m_ogag
ln&3“_W5§_:UmR§|_%
O_9”

Egmg
Owgwzom
Eoggg
3%<Q_m
E assim devera proceder o analista. Lembre-se de

O5wwfl Qcmam
quais sao os efeitos dessa avaliagao sobre o processo de
m

mwo
N_E_19%
e_mgmN

Eggs?
WEH0?
am"n
mudanga em si‘?
wowwnwo
que sua posicao e a de detetive! Toda e qualquer infor-
H8_5m_E_g8g SEW

mNgfimcag
N<N&é_

fig Whgagwow n
mQ_|§_E__

fi2a0050
-wt Transicao: Como e por quais caminhos a lingua
Egmo
N_WHC_HM:p noagm

fig
MOUR
magao sobre a variavel podera ser-lhe extremamente atil.
m_6%“
:_O6&3ma
_Um_3__

53%
Cabe a voce, portanto, costurar todas as partes e, a partir muda‘?

_UEgwm
oONGG
9
HEAA

.74 _
\

Um_%2%
Rgnwp
GEN<0?”
_OgmQwmO_ a
nOOUQO
Q~5§wu_?:aHm_§ N%mOH

Dada essa relacao, faz-se necessaria uma volta ao pas-


Em‘
QNI_mo

Implementacao: Por que, quando e onde determinada


_2fig
nwmu ; QCMBQO

o_6_ aBO_N;:F|MwHBmGgBaOmdw
£_p

mNémO_amm___fiU_g_@m figéagNgmoGfig _noww


9"
OB_8_ _dn_r_Nw_Dg

sado para o encaixamento dos sistemas de pronominali-


_vmac
OO

mudanga ocorreu?
o~_:£N~§H_ O Ea
Umgm‘
3finoB0528
gQWDQO

_Ema18_

zagao e de relativizacao no momento historico. Da ana-


fi8%O_aEO
mNgm”

iljendo respondido a essas grandes questees, voce


nmagma
cfi<oOm

wcfimqm
:Q0Gs
wN$o|_U7m_9_mog_ gw€__§&§
:Q0mg

podera colher os frutos de seu trabalho: a analise acura- lise do encaixamento surgira a verdadeira p-erspectiva sobre
m_QuO_:O_€m=Em:_%Qm_NQ@EH3’mNGaga
DOw8__6__
_Qgom
_WM_g_m%6H

8%E5
mgSB_m:nhOCED3am"

gmfii
:m
WOQo_5n:_ Nm&w:8 _vOmm?g
cada uma das variantes nao-padrao. E possivel que a va-
gm“
da de uma comunidade sociolingiiistica com seu compo-
N850gmmamw
“E_am83%|

w<soBO‘
SW58

riante (2), avaliada como estigma sociolingiiistico no mo-


nente de variagao e de mudanca. Antes, porem, de fina- _§so:_~8@_;_ §_ $ ANY
8Dg_ggao E58
m_|Q0
_>38“
QWézgma
%BH=_O“wofimau
;fig

mggwagu
M$520
mento sincrénico, sempre tenha existido marginalmente no
N<m_85Bm_ §:"_8W:m_@aO<Egg
iNm<;camggaom

lizar este capitulo, facamos uma viagem: a viagem de ida


fig
wmo_a§goHmmw_ EN
_6§_qmo:_WaDO<o_g_ __Nm;
flmnwa
OM6:88

_wm:
8fi_3__%_m

©0552“
sistema. E relevante considerar que a variante cortadora

N:5Bmfig
e volta a que me referi anteriormente! Tomemos nova-
g_zg<m_ow£6

:0mmm8
wgmao
_8u 850ORgmOgnog

850Rguomg
tenha surgido no sistema como resposta a um processo

8D_;
mwmgEmg_UO_mu9_gE)a_gmMfl_maw_oH Eogmwo
__5_m_3om

mente oo universo das oracoes relativas e vejamos como


éwsg

s5ma ofiagmfim __2_ BHOHfig


_EN<mn9~6BgH_m5mQ_\_o§Bg_o

aOQ0
maior de mudanga: o do sistema anaférico referencial.
Q&81m_flimo_ @Dnmam“BN7

§Hm__gm“BU;NHONBOM
dimensionar a variavel historicamente, fazendo uso de ma-
googi$Ngm_O

éFaggqwO
_Q:ganmo
Para verificar essas hipeteses embarcamos em direcao

_u_§
terial sincrénico e diacrénicol

_QNo_Zommo0335
mmOo:
wMEma‘
Boagam_%©gwMaO_
ao passado. Nosso objetivo e colher informacees hista-

8%cs;
Q0
QC”;
gm
0Q0<05"

mogd
g:@mm_éfimomgo;_@_mOB_om 10%
ricas sob-re cada uma das duas adversarias do momento
_><_£g_

m:&mawow QE_§§_Wm_
mrQBWwgao
A viagem de ida e de volta: do presente sincrenico em questao. Recolhemos entao cartas pessoais,
Q0
_fi_m_
_mNO$0m_ m_0fi_O _u_Q0
wmg$

EmiOExam
QQ0

8%:Qg_BO]mg5_o__m_B
diarios e textos teatrais que abranjam determinados mo-

_mO:_oa2H_;o:H8_UoEH_mEQ@_O@:Q@mg
ao passado e de volta ao presente
_U_DOu<05

EO
mentos his-toricos. O material recolhido compreende qua-

moQOm £5‘
Qfig838“ Bgaw
_N;058$
®_m&<m_w_mg8m_wé_

H“
agg_§ _Eggammgao
_QC
8:60
afigg
tro periodos de tempo: tempo I, primeira metade do seculo
Q0Bm_

n_:0
_ Para as oragees relativas a analise do material sincro-
Nmg
wm_:
_ M52?

B2m_%no
Bgaomg?
HF
_g:“NNEg

Hiaw
_E81__W@:wamH B

18; II, segunda metade do mesmo seculo; III, primeira

g aom F
_<um£_g%_m£:
N_p%_O_:

mco aponta para a luta entre tres variantes: uma padrao,


CD5_<:9
wQ52O|@_?:_U&_m%OH_gQpgmou

EuQ
WQC”;

So9&0
B239
metade do 19, e IV, segunda metade. Procedemos entao

g_§w Bgmwg
Q0
exempliflcada em (1), e duas nao-padrao: a relativa com
_EdO:H5S@Q|_@O5H_UW_Q@ 833AC“

§NC%gmggzmmg
N:_m5<D

NEmwV_mm_p mgam_Bgrao
fig
Q:UOH@N

pronome-lembrete em (2) e a cortadora em (3). inicialmente a um estudo das estrategias gerais de prono-

EO___o|
RV

:Q0wE_g_8_
CY

OwaBmQa:O<mwflm_UR_Uom3§gmQggwm
mgW

D@83-
O;0320
~OTonga

gag
minalizacao, nas funcees de sujeito, objeto direto e com-
CV

(1) Este o homem corn quem eu falei ontern.


mgSO52:a§_3§_
QW:3QUE
Qzmg _®_5_

85sowWWO_UuA_w‘@%gF95‘
plementos prepositivos (sintagmas preposicionais). Lem-
As
gmQ:
OW

(2) Este o homem que eu falei corn ele ontem.


_ _3_ UOBWE35“
QSW
8%g

OwSawaaggw
Egowfiwo
HF
bre-se de que os complementos com preposicao nos sao

Gang
(3) Este rD\(Bx(D\ o homem que eu falei ontem.
QW:av
mg
:OWW

@m_<5NgDH®wu ea
\mQ_cQ__w%:_ 5_maO_m 3§_
£8

Q_:__§wo
<@N@§gm85'
extremamente relevantes, uma vez que a variaeao nas rela-

:_ 5@_ m_g8 2_ £8
9_:cam’N
Os resultados da analise sincrénica indicam que a
ROw
w5§3
EEggg

ggmmo85OOB©_fil
W388Rmafiw
QEW
wflw<m_0) M0_ E@|pm_Q _MO

tivas em foco reside exatamente nas oracfies com comple-

E8<Ow. 3%
variante-padrao se encontra praticamente fora do campo
:OU@_QOmw_W:_W _fl5;w<~HUgggagg
Hog
$83;
85:Q0

EW
_59:%>
m5maQgaNE%m_%_mw“_ Ugaggg ms;
OwD5
OwQmaom
de batalha; que a grande vencedora parece ser a relativa mentos prepositivos. A Figura 3 apresenta os dados de
N_mg<N@_Q0

gmqmmggmgwm
M2508
£6
@_jHU_ g_@ao5wB230

N8aow8? EgORggwo
cortadora; que a relativa com pronome-lembrete nao goza retencao pronominal nas tres fungees sintaticas, cruzadas
O:o85qR_E@8|__a_§

gaméOgmgé
_Nfiagwo |©_£6
mg_Hn_dm_om%_wmMONW30

85OmoQ6
com os quatro periodos de tempo. Observe que a reten-

HNO:@B|w@E_@N@:oDpQ_OQgqo
gl£5
WU85RBQQ

de prestigio na comunidade; e que a variagao nas relati-


gm:m_2Qmao:n_Qm@HO_ :8wa£6
wgm_

WVW
:EggO?£%_:
cao do pronome-sujeito e a menos freqiiente, comecando a

UwO_'OQ0
:Bg fi m_owe
vas esta diretamente relacionada ao sistema de variacao
M_ Q:@_fig
N6mwwr
:0g8:_m:_ M§ao <OH

m_soweO58
figgmg

N_d8:
Ego“
wgmOQO_
aumentar no quarto periodo. Por outro lado, a reteneao
8wfimgmm_:mm_fi_ _._d@_m_m_M_mUni

0:_5m_ Q5520
encontrado no sistema anaforico da lingua falada Delta]

0320Q0
_m_O35%

9”0320
$_amH

oOwDEmBwNDoQO _:_ogmEsmgwm
_@ECOB? Q9”
3E38
gm385U___§w
maneira essa relagao se processa que, com base nas estra- pronominal nas funcffies de objeto direto e de objeto de
U$57
m:Nm_mQmmmO_5‘ 8m_ £5

®fi_:_ _U“Qcmwfi£6
fi88m9_w8
mowvgamuom
preposicao e quase que categorica nos tempos I e II come-

:z_wW
:gmfi_:om_8m_m_m
$20
__UO%B tegias anaforicas utilizadas pelo falante, se podem prever

:_”GO
:83%Qgaml
_m_:<_ W_wwE_U3<Q_

Nam"_@QmWE5: NQ0
cando a declinar a partir do III, e confirmando esse decres-

mgmo
<mE@m_Q
E:mg
as variantes relativas pelas quais ele opta em seu desem-
Wig
scam
Rma<
gw

/N_£m_§_
gmfiwal
t@: o_ Bug

soE35
mm
H<_
Q50n
cimo decisivamente no tempo IV. Veja agora a Figura 5!

flog
penho.
g
‘E Em

76 77
I1fi QD$8] _W“hO_QI9N$a_H~_N§_"“m$>Om_ _ m_ #_ “ma
830DEO<N_m_g_8_g_
*_2::9"
H8Om

_g____H5$____3

HGURA 5 _através
R°t°"22° 1”°"°'“i"a| em 1'25 1""95°5 5i“121i°a5 avulta como a forte . candidata para veneer a.. batalha, vit6-
m_é_$
B3

m_)_m_O__§D_ _%3O

de quatro periodos de tempo . . . ,


“Q

H5OOo_N3&0
R6 w_5aQm_=o:E@O;5%8_

na claramente confirmada pelo dado sincromco.


__8

5°HFfig

100
I‘I_‘IhflIII4

_w$_2 _O>D_m“_ a
o_I2%
"_H5

FIGURA 6 — Freqiiéncia de uso do trés estrategias de


_Q

01 ':::I..?. 0%
O,
._.I_-_
8IIIIII
I!

$a_<_ON_gmu_O8O
6-0
_h0__§___O
relativizacao em quatro periodos de tempo
fig
III
II
‘III

OI.‘

90 OIII..... ..'l. 00....


‘.10 \.
IO

‘I.
8.___.

I
1/.

H‘ , "1\ 100
A8

so
EHI__
.

2° \ so
.I

to '\ Objoto do
3_
.0303
“O

__U_ _O‘ £_ _"mO

'-, preposicao

2
__§___ma____

80
_"OE“;

so .' Obieto direto


70

3
S

50

8<gfi__gNn_=2Om
50 I Variante cortadora

\
40,
3

\.
so I
8m__ _o_8

30 Suleito

.\.
40

g
20
g

Q’.

<_ =_m _ $_ m_ " _ mO


_\
_I Variante-padrao
so I
___Q

\8
"10

\ _\
20 ./

NO
_1 i;_‘_|_+£| _

-. . I _I
___g___3
‘W___§__
3;IT

Tempo i 1725 -1; 1775 -1-_ 1825 _-1; 1880


as
Em
H

\__
I

3
10

_ _ :85_<m_ _m_ : _: _: _: _ _ '_ "‘_ _ _ I _


Em?
AHE3

IIOIIIII.I.II...Qu.?Q—. .....0V3fia|1tB com


(TARALLO, 1983, p. 196)
‘>§HLH\o9

_ma_uas
d_M_%N_mH : fi_

1.:___

__‘_____ _
O_3_____:°_ _m_
mm_8\_ m_m_mpauOmm“_mnw:0

E.‘
--no.-.-o-I"" "0-, _...-"' pronome-lembrete

_ _ “_=_ °
gmafiW533%“

___u_8
3:
Tempo 1 1125 3 1175 i 1825 1- 133°

H
Em
H
=3
H
COB_

Corn base no mesmo material de analise, o passo a


m_m:BB330
NOgoam“_

ammo

_85
_£w:
N83

(TARALLO, 1983, p. 208)

J>E_;p
seguir e investigar o uso de relativas: a padrao; a com

A1_u_
ON=oB?_QdURfi _§___wo“
EH_8_§_§_W233
8ouwm_E_

pronome-lembrete; e a cortadora. Repare na Figura 6 que


M_UEQ

Bgm“E_ _8_ gaagio


OEM$_WoB_g8W&_wmO5£6

__n_m_m
g%E§Ogfi
_ _ E_mEm_ B@oD8aow_u_mfiB595

Para efetivamente demonstrar o encaixamento das

H63
a variante nao-padrao com pronome-lembrete se mantem
Q0Saw?0 O83_=N<

gag?
moammo

m_g_§:é"mgmifiou
> §R_1somwmgNflMQ;
variantes relativas no sistema anaforico, falta simples-
Q:9“9:8WOHBW
mH a_ou_§N_ aOso9:50gl

gmEmgg
marginalmente ao longo dos quatro periodos de tempo, o
m8_8_&_§_mg<m__oH Q8

M@
owQmaow
Q
m_méaggw_a'm8_Qfimom_ gamggaow
GD:
mente unir os dados apresentados nas Figuras 5 e 6. A

BQB8
que de certa forma confirma seu valor estigmatizado no
m§50528_@_%OE1m_:8_' Uea

8? :_ U_ESu_aHmsomRm:onfig
Figura 7, portanto, apresenta novamente os resultados de

9”R§§N£wo 0OHBEO“
momento sincrenico do presente. A variante-padrao, de
Q0
><
EN
=8Q“ngo_ 6_M8mF?_w@_@_ao E_$g8_
géuom__

&8_:5fi_8o 0 Hangman;
amg
C8Q0
fig
freqiiencia de uso de tres estrategias de relativizagao con-
a_Q0gaveH<_
wm_ _ 8 Nmg

38:8QB:5-
uso quase categerico nos tempos I, II e III, comega a ser
8:GH:

_ O_ Ego§g_
O_3gm“
tracenando com o indice de retengao pronominal em fun-

%DEQW §85
inibida a partir do tempo IV. O aspecto mais interessante
mBNMQé_HMOaBg8a 3::NQ55%
gEam
O gggo

Nmmcnw
ngwgmmca

0320
_OmHZ03
%fig
gao de objeto de preposigao. Note que a Figura 7 e a

__"O BO5DS_M_:owe
Eea
m§M_ _nw_mo|;_Um_&MO W%_<2|
dessa figura esta exatamente no cruzamento entre a adver-
gso_36%
Q55

®Emug
MBQW
6%
:38
amS_UM__
_Q0
prova cabal de que voce disp6e neste momento da analise
OQNDMOI

Wea
w_5_Em__u_@_B_U65
saria-padrao e a nao-padrao cortadora. Observe que e

B§__§_
Ogmsé
m

M&<M_ _U__"“$N§Q0
_ROsoQ____wmo?_ om_Bg8 ea

cam50532
para demonstrar a implernentacao de uma mudanca sinta-

Qmgmggs
so583$
precisamente no quarto periodo, momento em que a for-
BmivgfiwoWOIUNQEgo“

:5-
MfiUNmB0528

R_002308
H_Q:

H;
gmi
tica: o surgimento da relativa cortadora no sistema lin-

_ _mm_ :8“
QQMOEF
ma-padrao inicia sua descida, que a nao-padrao cortadora
mgg§m_
8:35

m_W_%__
NB

:Q0
ea

©omo
“E38
giiistico do portugues do Brasil.
7s . Z2.
NMQ“

Bmum;oO3%
OQ0EMU"m_Iw$Q%_C_$_mҤ>m_

FIGURA 7 - Freqiiéncia de uso de trés estrategias de


:_§_%MDmm__B 8_
___g2QO
_N

wEQ@a
Nfiggm
_ _a__:_UO"mW_"a_mO_O %
O_a"5_Og_m<_gN_5m_"2m_ $M0O_=_O“mO

agentes que motivaram essa mudanga. O dado sinCr6I11C0,


Bgm_@WQw_85_D§_mNU_O%q ea

relativizacao comparadas a retencao pronominal em funcao


_NOgwg
O“OOEORU
_ W_
_uG3E

@X€_m_
QUE

por exemplo, revela que a classe mais escolarizada opta pela


ea
Oo2_:W_:85EnHO_ ____mH_u; HUGH
wawzol

de objeto de preposicao em quatro periodos de tempo


2Um_2:HF
_u%

NQmmm“O_QB@_Bm_g|dU8N9_a _:m0_O_U3ga_ao
2;_d_§§

100 _ relativa cortadora, procurando evitar a forma com prono-


_ :6

mNO__m_mw@ou BOOBO
§g_BHwE‘MiG

me-lembrete. Como a forma-padrao se encontra em fase


%B@m__m_
90
8

%gaga
Q0
§__ag_
terminal de desaparecimento, tambem para a classe media
so Fletencao _50_ _W_“ U86 go‘§m_ _mm E;
0NUWOEWO
owgg
Nam_n_:$523
9:8 e para a baixa a opgao oscila entre as duas variantes nao-
ma_"_03_ _ “mO

%wO<B_O_O~QM__
M_mEO2Ea<_Na:_€N_ECQ
O@muUG Nmflafiw
8__E&wo'
Gama
U§_%2E
pronominal em -padrao. De qualquer forma, apesar desses agentes nao
03_u _O _ O_ 5_ _N
_D526

. objeto de
Q0

poderem ser objetivamente desmascarados, o VICIO da re-

iv-
nOU_E_wO_6g_5gQNHUOQGHWB
_ mgO
70 Preposicao.
E_O_uO3
M_ _nmO_

wm__ 6_g_8g_>_w__p
Ufi_m_E_u8_8
_gEDW
dundancia pronominal apontada por Freire em 1842 ainda

W3
_ _Us
50 I Variante
\<mmo
_ _ g_ w

mgEH8
:0Boags
g§__Bgaa
mantem sua forga castradora no momento sincrenico atual.

8m5aO:
’. cortadora
\__fi2g__ O_ m_

_dQ___€m58
ZmoW
WSN
NEgg
003503“
N_i
Nao e a toa que a relativa cortadora, a menos redundante

6N%_OaO__2_m3_%_m_ £5
g

50 "
__

_U_ifigiwg
_mam“
do ponto de vista pronominal, seja a forma preferida e

EOQ0
O:_NBOm _H620
40 A I
\
3

oégaa
:gm;DDm@B8
O@28
mais freqiiente. Mas concluamos este volume!

5%
I
.
__\
8<N_ D_ _ O_ Uflfi_ mO

30 ‘I Variante-padrao
_I
_\

I
\
MO

20
.

O
I
.
3

10
m OIOI I I I I
.l._I‘.O..t.

ooooooaoogoooooo.-,-'. .-,-0 ‘N variante com


<m__E_:
..I_‘“Q5
I_=:°_____:_ m_ m_=..._:
.‘.!‘.‘. Im:_a :_

' ---s-o -I" . "v. 0. 1’ ,,,..uov"" pronome-lembrete


._.?...€|___.
=Mm_ _ w_ _ _ °

Tempo i 1725 11- 1775 i- 1825 i 1380


,_©mwu
:B8
>§_[_b“ H__g_V
H:3
8%
H

(TARALLO, 1983, p. 210)


_U_

N6UN<O_g
$6_§___O

De volta ao presente voce agora podera explicar o


dgm
_m_mO;
U03”
wamga
w_oagamo_ o
_<M5mwmgbg

sistema de variacao encontrado no ambito dos pronomes,


:so§Qa9|“
@5620
_m_mow
OmE_wEm_n_;HwOdE205?
mEm_:n_mm__:&%Nm_m&_8D§_>MOHBW
w383OQgqo

dentro e fora de relativas. A forma nao-padrao continua


':%_Mw_p _Um"N<M5_§g
8gBmmg
gnuHh %_

a ser estigmatizada pela comunidade de falantes; a variante


£_8:=%83m:“5®__Qo8_

cortadora, por outro lado, encontra-se devidamente im-


5Q_®WO56
BwQg:_a§m_aoN2&0we

plementada no sistema. Nao tivesse voce empreendido


;w_mmmg<@noam__wg
Ug2Omn_~ag_dnU<gm
_gUO<mm_mwm_moiOwmmm_mamnwa

essa viagem ao passado, jamais saberia qual o verdadeiro


EH;m908%
mw:_N_8QBg_@_:8%O_ BsobogmWofi Famwmm
_ogl_nogqwo £5:

estatuto de cada uma das formas nao-padrao no momento


>mO; q$588

sincreinico. Agora voce pode perceber claramente que a


U__“O_3%
_Gog
3_m_:; sg§_£5
mamaso

relativa cortadora somente surgiu no sistema devido a uma


Wmmm_Bcgag gaaoa
n<m: _Q_m5_Q“_“ 5N@250
Saga
mmma
outra mudanga sintatiea, ativada pelos pronomes e pelo
mmmmgs €_Om
_E_ _ _w_ §g_ R5 _O58
205053 sistema anaferico.
m_€__IflO3:50
wcmmfi<OOm
005230
O estudo ficaria ainda mais completo se vocé pudesse

8% w_wwfi_w§_
determinar exatamente quais foram as forcas sociais, os

38%
scamQOHOHBwMUuNH
sagagg
mmWOHNB
omwogmi
1 MI! MW
_
_ _ wawdaow M_mmAwQW
O_<m|:_m_

.. _ ._.
=MN:_ €_E$mfigE?gmQ_<~zsmamagWNg
BOg_8Uyooa gzwBUg

cao lingiiistica e a resolve-las. ;hCom base na analise de


mgmzcgmg
_8w 85Ramz
O8&5“520%‘ wgo

dados reais retirados de situacoes naturais de fala, aos


Nmgmgg§_Wmw_ UO_SQWSago:

poucos voce comecou a observar que o carater heteroge-


@_:@:8u_w_ _ag8_3m%_m|:33Qm_nw%Sn_m_3QJ_g _Lg
g_:90fig
Q.“

neo da lingua falada e simplesmente uma questao de apa-


:CB£83?fi ngwao
oOg_ _m%m

Conclusfies rencia: a heterogeneidade subjaz um sistema, devidamente


estruturado! Voce aprendeu a ver, conseqiientemente, que Hzommomm“
wDOW:_m28_am_M:O_Em_gM_2mwoOm“g n_~fig:W <OOm
<Wnm_w__uO
_2%om_W:g_H_m_fi @S%3_a2_
WOg_N W_
_:_E;m_Hg_mo_mgODaw@fl£n¢@g_Hggu
heterogeneidade nao necessariamente exclui a nogao de
figRgnmomg gwmwaafi
sistema; ao -contrario, sistematicidade e heterogeneidade
Oa<mm‘
50326_ M_@%9N35 __ 2:6B:5
mHc_gm__woNg_agéOwO3228
equacionam-se entre si, em um tipo de relacao de 1 : 1.

_Um_WE_m__E58 Efig
wMon;
O momento sincronico, apesar de toda a variacao inerente

O
:oE_omg Nm<O_ri%$m___
a fala, nunca lhe pareceu tao homogeneizavel;

:8
$0

UBGag$_gm_
so:56
nNah“m__§_§__
m_%E2mME_ m_ %m__W_m m“gno5%MGgmgoc

_5Bg;
Das batalhas propostas no livro a primeira em que

_£6Q:N_Uow§m
m‘N_%_§
Om%_s:fimo_uQM_m
5“
voce se engajou foi, portanto, a de aprender a resolver e

Ma___§m&
:_5<QOBQQQ:03:5 <Hgs

_Mag
mediar as lutas disputadas por adversarias lingiiisticas, des-
5%Q

_‘53::
Q5gmQOUZW ;_oU<$_w_Q_<®__Eg

QM:ODoNHNSQmO_mOEH
These kinds of theories grow slowly: they emerge from the
D‘_QgDOC_U_m6Q_0_: g_ _w_&$_<_fi__g_ w__fi_60__$
_ O®m_2‘_ag_ 5_©__O<<

_wsocamwmil
WmQEBNgm;
mascarando a forga e o valor que cada uma goza no sis-

MONN
mO OQBOC:_D£6 O<
S_*39"#

dirt and debris of the everyday world, never entirely free

QO$5
_QmgOgg
Q%<O5_ _G_ué_©m__
wgm__H5_gs

of errors of measurement and other vulgar irregularities.


20*

Q5O
gmggfi
>0
q_gs$5

tema sociolingiiistico da comunidade de fala. Ao enfrentar

_Eg§m_ _n;m_amOl%_%_mO_m8:5m
_D5\_ QO_:QH_ _6_m_S:5
gag

They take shape, they grow strong and dependable to the


;:5”E2 gmfi

_figa
essas pequenas batalhas, municiando-se da relagao entre

iimgGwOQg :“"58
gmmm_O_6

_Uoa:&OQo'$DmaoRw_“U£gm“g_8__;
*$_2F2% _Ogg
w_ __S:E<_mE2®<

extent that they keep their connection with that everyday


5::n2Gama

_N:Ouo5QEQO
mmgs
_50$fig
__w632

gO_g8;wmm?8_BgQ:gOwamuEoUggwo
lingua e sociedade e propondo-se a um estudo preciso e
__3_
EO__Q_

world, and as long as they are cultivated by those who


_ _5\_ 5
56:6 mgQ_

M_Ow_mU_ga®gQm_ _ nam“gfioam_
_Q:3_Q~_ _O_3 _6_ 3Na:_
SOUs3:5:‘ mg_gQ:

have the feel of it. Their beauty lies not in their simplicity detalhado de fatores condicionadores, encaixamentos e ava-

_gggmfii
or symmetry, but in their firm connection with reality.
/S_=“_ _B_ %33QQ_

Qg<5
rfimsgmnw m Hag
liagees das variantes, voce péde decisivamente apreciar os

O:N%_g_T
gamgomEmnaow
uSm?
HW03
u_EFbwofi

(Lanov, William, 1981, p. 305)


;wmga<_“‘m~_‘om_ _E_v_

igin
Egg
oanmwQ0;
dois caminhos distintos trilhados por elas: ou a estabili-

OBOm_ fig
_O:NBcmfii
wg__imfia_HE
mm_8w

dommmg
ONO
H_gQj_8013Qd

Estes tipos de teorias crescem vagarosamente: emergem da dade e a coexistencia no sistema, ou a mudanca em pro-
a:_nmo£F_ m8__E§_€mEva 8am"

Un_§__w
@2~:_ Omu 8:_E0‘
Q08_a§o_
_snow:_ a_‘Ho-_?___%HF

mQBg%Qm__
“Egg

sujeira e das ruinas do cotidiano, nunca totalmente livres de


Gfi

%__o_saom$
25$8

dM035
gresso. Varios exemplos foram apresentados, em especial
2BN5_mn_m_ 8ODangm

m__OMs_a|_Ho _mgmmp
Q0Bgmi

%QBam“
_M‘N
erros dc mensuragao e outras irregularidades comuns. To-
8:5?saga

w:soO%:
W028O

&m_QEMT
no capitulo 5, a fim de prepara-lo para discernir clara-

gm__:BO__U~_E
mmgmfi5058 g2_o_omwm_ Egg2:8gwg
mam forma, crescem fortes e confiaveis na medida em que
B_ Lg
_a_gMo85 Mag5§_§§_m
<mgE

WEmamm“cam
OgO8_Em§o
mmog_:
BMSHWB

mantem relacao com 0 cotidiano e enquanto sao cultivadas


§n_~H_% ogB_:_goOB@e_g_o

mente entre esses dois rumos.


_mgg_gM_
mB_g___w_gea

por aqueles que o compreendem. Sua beleza repousa, nao em


maym28_d_%mo u‘gbogmr
OOO

_U~§_E__O§_
£3
_
No final do capitulo 1 sugeri a ideia de uma batalha.

Q0
g©:mg_
zo
§_ _§_%_ N855MBaO:WWBGEP

sua_simp1icidade ou simetria, mas na forte relagao com a

8%NB
$5fig§~__;
v8mON_§_mu_om8wOfi035588
realldade. Obviamente essa batalha pressupee toda a metodologia

D88égap
_BaDMDM0
O5Ng:m_u85%mmG&mQ&%
>£9?O
apresentada e discutida neste volume, mas nao somente
E_ _ _m" _=m_

fima Wgaa
isso. A vitoria, o grand finale, o fruto mais saboroso a

§_:amp
O__=m_m_

WQ0
:nwcHam895‘
_ZO§ovm_mw8~Nflmowmn_G
A grande vit6ria: o final afinal!
<>
n__m_ao

mp _ g M_852
colher e de natureza e substancia mais teerica. Nossos

E;fig
_mgm_
MGUE:48éfimWow

gN5oggém
gé:m
objetivos foram alcancados? Sera a linha de pesquisa, que

£6
>0rgmo

omfia omugm<oQ§_<§gmfli
NfiEM_m
A0 longo deste livro voce foi submetido a varias

Q0
B"mog
gwg QEO

m_ %Owm_2? No%m
aqui mostramos, tao essencial ao desenvolvimento do pen-

8:5_mH_5H§_(':585 Qfig‘
O:5
OomUNm_a:oO_2g&_|QaoM_g'éom_m3wm_
_ _BG_Q5_mowH %uomwmmo batalhas. Colocando-0 na posigao de pesquisador-detetive

_E5<@NE§
mQ=Q0 samento lingiiistico que, uma vez iniciado um contato com

wméga
gwaow £5
Nm___m_g&EH5B

oBamDomm
Hv_w_P
e/ou de juiz-mediador foi-lhe sugerida uma metodologia
§Q0
?_u_m§mm__H ?wQC:

%_N_
DMD
ela, dela nao podemos mais nos afastar?

mega80:“;
Hu§_%_§N
_UQ0<25]
h_Ewwag

gggwo
do pesquisa que o capacitasse a enfrentar questfies de varia-

2g_O9“

:5‘
m_§__5
Sem qualquer intencao panfletaria sobre teorias lin-

£5552
?_:mg:
£6
£._.....__..______-. _ _ . _ 83
ag803”Wg
<00?NO:2:1N mu I
m_ O AFEE‘

858EEQO
aogap

_a83%_
mamaflav
ggfio
Q98

trabalho. Lembre-se de que temos lutado pela heteroge-


O__g___m_

:EwguE_U_3|w6@_

giiisticas, espero que voce, ao final deste volume, tenha


am"
_ g_m_
8mo_aNUmOH_O:_<BmwN:Q_:<_Qm_mafig

ea
nOm_QmOWQOOFEgg_

qg om:§gwso
gowHoDmE@: _53%

se convencido da extrema importancia dessa teoria e da


OE_om_moN_g:omy_gmg§8
O8Oo

mmm§DQQNQG

neidade sistematica! Ao entrarmos, no entanto, na fase


5nggoay
Ewa__§_u
Bmovmoma nwou N5:-
woMofigaow g>0
$859

metodologia que subjaz a ela. Para uma altima tentativa


m__N:§gggmg
m_§__
®_m__

historica, na diacronia, somos forgados a considerar a mu-


fiGW52Q___2_fi
i a8m E_OWn_ Q%_mDea

OSWO
gmcO850‘QNDQ
g_momp_n_EO§gmwEoO:m850O Nn
OQ1“M

de argumentacao -- esta destinada aos ceticos, ainda nao danga como 0 processo de substituicao, e nao como o
wN$5Q

_ah
Sgg§g_Ofi_a@omm8mS_

convencidos da necessidade de incorporacao destes pres-


gwmgm

produto desse processo. Ao dimensionarmos nossa preo-


gag
Eo_Uzowg>0Q
wguomam 23'

mQnw
wmoEde‘
_@u_ go<moQgqo
§__§mO_

wOgmo_OES:Q_EwO_nD:pNmT_ _mBom_gag:23
smogmfiml

supostos teericos e metodolegicos ao pensamento lingiiis- cupacao e nossos objetivos de trabalho dentro desses novos ggnwo
gmo|_afl__:aoam_ m€am_5g6

oOD
5_g__:
NH:8N_g_
mm_QHE

GB8Mgm_5_ :_O;a@3Eomw_&maBE_
5:‘figfii

__wB_§
tico atual —, retomemos a questao da variagao e da mu-
_ g:_wha:_ _gm_Ng&wN_ _ ouDwo gang5_Qcgfimo

limites, ao estudarmos o processo de mudanca diretamente,


swmnwo§_En_fig$05O
mm5082 OgNO$
danca lingiiisticas. levando em consideracao as nocfiies de fatores condiciona-
OBgO_m:2@~:@_CQ_33® _@m ":2_n ~_
:>g_wgn

OQ0
0camgamoB56

g_U?__o
%MN
dores e de encaixamento (cf. capitulo 3), de avaliacao

Qogm
ggagags
Ag
_g_U:gB_@v_am@"5Q___O_S@Mo 8‘
A busca desenfreada da homogeneidade acarreta um
m_5

Q5O9“Sfi
QO£7
m$_>_u2m___gwNo3::

(cf. capitulo 4) e de transigao e implementacao de va-

Ag
:_ _m:&__omO:%Om_m_RBE@O&3
OwE5605G%wé

wmm
retorno e um apego muito forte ao falar do preprio ana-
9&0m__§?§
oBom®E3503:0
no
3856
_3mNMEN‘

myw
Haggw
riantes (cf. capitulo 5), imediatamente nos defrontaremos

w _:Ag
lista. Apesar de todos os dissabores e desvantagens pre-
m_:gag
:O3;:

2Bow%
aO2U:
:|_ _wmL_U__@|

N5N_Q_H_ OnH_:an_m: Q8wmmg


22:am“O03“;
S ohmOM81

g_:Ogommgo
o_r85OQ_:
sentes nessa linha homogeneizante de trabalho, nao e no com o carater heterogeneo dos sistemas lingiiisticos. E
_ §@_ _W
gQgdaomBO_g_Bows
:nOa_fi>mG5_£; mswggw_

o3:]56:8
<BGQNHSQ
wmmom
por isso afirmamos que mudanca implica variacao: mu-

un__8
momento sincre-nico que devemos motivar nossa proposta
50328m

%gm_mm<
wo|_Uo_EU2
pGmB&N_gouowg
_awmG_n_BNwmfiea

danca e variacao!
_Q_mQfiq

de trabalho. Afinal de contas, o dado sincrenico pode


wm?_Ww5N_m Bm60%

:@WOagogap:

mcafiaxflmmoEm5_ _g““_
msH0530
850cam_

ognamg_
A partir dessa tiltima argumentagao fica, portanto,

tE5:
>
ser tomado como uma unidade, em que as possiveis adver-
UONa<Q|

ga?
_g8 am2_N_BN
_£6mm

8_ Om_ mD®O
claro que e o dado bruto, nao-polido, heterogeneo que

Você também pode gostar