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Assistência Técnica Autorizada
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Abreviaturas e Símbolos
Lista de abreviaturas (ordenadas por ordem alfabética)
AC - Alternating Current
BJT – Bipolar Junction Transistor
CI – Circuito integrado
CSV - Coma-Separated Values
DC - Direct Current
EECS - Electrical Engineering and Computer Science
EMI - Interferências Electromagnéticas
FFT – Fast Fourier Transform
IEEE- Institute of Electrical and Electronics Engineers
IMD – Distorção de Intermodulação
IRF - International Rectifier
JFET - Junction Field Effect Transistor
MESFET - Metal Field Effect Transistor
MOSFET - Metal Oxide Semiconductor Field Effect Transistor
PA – Public address
PCB – Printed Circuit Board
PDF - Portable Document Format
PDM – Pulse Density Modulation
PNG - Portable Network Graphics
PWM – Pulse-width Modulation
SISO - Single Input Single Output
SPL - Sound Pressure Level
THD – Total Harmonic Distortion
SMPTE - Society of Motion Picture and Television Engineers
SPICE - Simulated Program with Integrated Circuits Emphasis
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INTRODUÇÃO
O som (áudio) é a propagação de uma oscilação mecânica, esta onda não se propaga no
vácuo propagando-se em meios materiais com massa e elasticidade (sólidos, gasosos,
líquidos). A sua frequência distingue-se pela possibilidade do ser humano conseguir ouvir essa
oscilação. As frequências de áudio encontram-se no espectro de frequências entre 20 Hz e 20
Khz, a sua amplitude e energia mede-se em Decibéis. Os circuitos de áudio foram os primeiros
circuitos eletrônico com uma concepção prática, a necessidade comunicar e transmitir sons
com níveis mais elevados ou a distâncias superiores gera uma imensidão de circuitos, desde o
simples amplificador de aúdio ao mais sofisticado circuito eletrônico de transmissão e captação
de sons à distância.
PROPRIEDADES DE UM SINAL
A forma de onda do sinal mais utilizado nas medições de áudio é a senoidal (senóide), por ser
um tom puro, livre de harmônicas. Para representarmos um sinal senoidal precisamos
conhecer sua amplitude e frequência, ou período.
NÍVEL E AMPLITUDE
A amplitude é o parâmetro que nos fornece o nível máximo do sinal, ao elevar ou baixar o
volume de uma música estamos atuando no nível de sua amplitude. Para sinais alternados
como a onda senoidal da figura anterior, o nível pode ser medido pelo valor de pico, pelo
valor de pico-a-pico ou pelo valor eficaz, também conhecido como valor RMS, que
significa elevar o sinal ao quadrado, tirar a média e extrair a raiz quadrada dessa
média. Isso porque o sinal alternado tem o valor médio igual a zero ao longo do tempo,
considerando esse sinal simétrico, pois a área do semi ciclo positivo é igual à área do semi-
ciclo negativo.Elevando esse sinal ao quadrado obtemos um resultado proporcional à
energia, cuja média, ao longo do tempo, é proporcional à potência eficaz ou média
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FREQUÊNCIA E PERÍODO
POTÊNCIA
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potência dá-se o nome de potência de consumo.A potência fornecida, ou mais comumente
potência de saída, é certamente uma das características mais disputadas entre os
fabricantes, o que vem promovendo uma busca Constante de aumentos dessas potências. A
forma de medir a potência de um amplificador é aplicar um sinal senoidal à entrada deste e
medir a tensão eficaz (EL) em uma carga Resistiva de valor conhecido (RL). A potência, então,
é calculada através da Equação;
Esta é a potência a ser especificada para o amplificador, conhecida como RMS. Durante a
medição, a tensão de alimentação do amplificador (AC ou DC) deve ser mantida constante, e
as condições de teste (tensões, distorções, frequências, etc) devem ser as sugeridas por
normas e de acordo com às especificações técnicas do amplificador. Com base nos sinais da
figura abaixo, observa-se que a potência do sinal dinâmico é menor do que a potência do sinal
estático, considerando ambos com amplitudes iguais. As amplitudes são limitadas pelo
circuito amplificador e isso mostra que sua potência Nunca estará sendo plenamente utilizada
por um sinal de programa musical ou de voz.
A potência RMS ou valor quadrático médio ou rms (do inglês root mean square) ou valor eficaz
é a potência gerada por uma corrente e tensão alternada que tem o mesmo efeito de uma
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corrente e tensão contínua. Existe muita confusão quando se encontram referências a
equipamentos de áudio em W (Watt) com valores discrepantes. Estes valores são valores de
pico, podem induzir em erro.
A potência PMPO - refere o nível de pico de saída instantânea - Peak Momentary Performance
Output. O valor é instantâneo e existem muitas formas de cálculo, sendo que cada fabricante
pode dar um valor que mais lhe convém. A PMPO é uma medida realizada no máximo do
máximo que um sistema sobre condições restritas pode fornecer. É importante por isso nos
fatores de comparação usar algo constante a potência RMS.
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não inversora (+) e a outra de inversora (-). Se um mesmo sinal for Aplicado simultaneamente
às entradas inversoras (-) e não inversora (+), o resultado na saída do amplificador diferencial
será zero. Se dois sinais iguais, porém com polaridades Invertidas, forem aplicados
simultaneamente a cada uma das entradas o resultado será Proporcional a sua soma.
OPERAÇÃO EM ESTÉREO
O estéreo é um efeito que esta relacionado com o programa de áudio a ser reproduzido.
Quando um amplificador é configurado para operar em estéreo, o mesmo será habilitado
para operar com dois sinais de áudio independentes, inclusive o próprio sinal estéreo.
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OPERAÇÃO EM MONO
DISTORÇÃO
Um circuito amplificador ideal entrega em sua saída um sinal que é a réplica do sinal de
entrada amplificado em amplitude, podendo diferir em fase ou com atraso no tempo. Na
prática, essa condição não é possível, pois os dispositivos semicondutores não são lineares,
têm resposta de frequência limitadas e operam dentro de restrições impostas pelo processo de
fabricação, além de introduzirem ruído. Como consequência dessas limitações de operação, o
sinal amplificado estará sempre sofrendo algum tipo de deformação, ou seja, distorção.
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DISTORÇÃO POR SATURAÇÃO E CORTE DE AMPLITUDE
Slew rate (taxa de inclinação) é o parâmetro que informa a máxima taxa de aumento ou
diminuição da tensão de saída, de um circuito amplificador, por unidade de tempo.Todo circuito
amplificador tem um limitação quanto a velocidade de resposta a uma excitação de entrada, e
essa limitação é expressa em Volt por microssegundo.
PROTEÇÃO TÉRMICA
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Amplificador , com a função de monitorarem as temperaturas ali existentes. O aumento da
temperatura pode ocorrer devido a sobrecarga de potência, a temperatura ambiente
acima do limite especificado, a obstrução da ventilação, etc.
PROTEÇÃO CONTRA DC
Uma falha no circuito amplificador pode provocar o envio de tensão contínua (DC) à caixa
acústica ou alto-falante. Os amplificadores atuais trabalham com alimentação simétrica e
dispensam os capacitores de acoplamento. Tensões contínuas danificam os alto-falantes, pois
deslocam o cone da sua posição de repouso, forçando o conjunto móvel e tensionando o
anel de suspensão, além de aquecerem a bobina.
O ceifamento ocorre sempre que o nível do sinal que está sendo amplificado ultrapassa o
limite de máxima excursão admissível no circuito amplificador. Um circuito limitador pode
realizar essa proteção, quando o clipping acontece, o ganho do amplificador é reduzido
automaticamente, minimizando o efeito.
É comum ouvirmos um som pop toda vez que ligamos ou desligamos algum
equipamento de áudio. Isso se deve ao fato de que ocorrem transitórios no momento em que
o circuito eletrônico é energizado. Uma forma de se evitar esse efeito é desconectar,
momentaneamente, os alto-falantes ou caixas acústicas do circuito amplificador. Essa
proteção é comumente chamada de MUTE (emudecimento).
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Os primeiros amplificadores a serem projetados, e mesmo construídos, encontravam-se
incluídos nesta classe. Nesta classe de funcionamento está sempre presente uma corrente de
polarização a percorrer o andar de saída mesmo que o sinal à entrada seja nulo. Desta forma
consegue-se baixa distorção no sinal e maior linearidade quando comparada com as outras
classes (B, AB, D, G, H). Para o caso das classes B, AB, D, G e H como funcionam com
dispositivos comutados introduzem uma não linearidade na altura da comutação que não existe
na classe A. No entanto, o fato dessa corrente de polarização se encontrar constantemente
a percorrer a saída independentemente do sinal à entrada faz com que o rendimento
energético seja baixo. Para esta classe penas se conseguem obter valores de rendimento na
ordem dos 20%. Torna-se então necessário o uso de grandes dissipadores para prevenir a
dissipação térmica, aumentando consideravelmente o tamanho e o peso dos amplificadores
desta classe.
Amplificador classe B: Na classe B de amplificadores, o problema é abordado de forma
diferente. Cada um dos dispositivos presentes de saída apenas conduz durante metade do
ciclo de onda do sinal de entrada (um conduz no semiciclo negativo e o outro no semiciclo
positivo) funcionando em push-pull. A Figura abaixo apresenta um seguidor de emissor com
transístores bipolares, que utiliza um transístor bipolar npn e outro pnp .
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Devido às tensões mínimas de polarização de cada transístor ( - tensão entre a base e o
emissor do transístor Q1; - tensão entre o emissor e a base do transístor Q2), na altura
Amplificador classe AB: Modo intermédio entre as classes anteriores (daí o nome), reunindo
algumas vantagens de ambas. É a classe de amplificadores mais usada atualmente. Os
transistores conduzem ligeiramente, quando na ausência de sinal. Como forma de resolver os
problemas das perdas energéticas sem diminuir a “qualidade” do sinal amplificado, juntaram-se
as melhores características de cada uma das classes A e B, respectivamente. Juntando o
princípio de funcionamento da classe A, que amplifica o sinal sem lhe introduzir não
linearidades, e o princípio de funcionamento da classe B, que utiliza dois dispositivos, para
amplificarem cada um dos semiciclos do sinal de entrada individualmente, obtêm-se a classe
AB. Isto é implementado deixando que os dispositivos se encontrem ligados ao mesmo tempo
por um curto período. Assim cada interruptor conduz durante pouco mais de metade de cada
ciclo de onda , fazendo com que o sinal amplificado continue a ser linear durante a passagem
por zero no sinal de entrada. Figura abaixo apresenta-se um amplificador classe AB no qual se
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ilustra a inclusão de tensões de polarizações, Vpol1 e Vpol2 que garantem as tensões mínimas
de polarização dos transístores Q1 e Q2. Deste modo elimina-se a descontinuidade da tensão
de saída existente na classe B.
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Sinais envolvidos na modulação por largura de impulsos. Em cima - Onda sinusoidal de 20kHz, No meio - Onda triangular de
0.5MHz; Em baixo- sinal de PWM resultante da comparação das duas ondas anteriores
Desta forma o sinal à saída dos interruptores apresenta uma forma de onda quadrada,
com duty cycle (ciclo de trabalho) variável que apresenta o valor máximo ou mínimo de
tensão aplicado ao amplificador. Posteriormente essa onda quadrada passa por um filtro
passa-baixo passivo que elimina todas as componentes de frequências que se encontrem
acima da máxima frequência existente no sinal de entrada (20kHz) restituindo à onda de
saída as características no domínio das frequências do sinal de entrada. Em termos teóricos
esta configuração seria capaz de apresentar um aproveitamento energético na ordem dos
100%. Tal não é porém conseguido devido aos tempos, não nulos, de comutação, bem como,
ao fato de possuírem uma resistência de condução, Ron. O fato de os semicondutores usados
não possuírem um tempo nulo de comutação obriga a que seja necessário inserir um tempo
morto entre comutações dos diferentes dispositivos o que terá consequências a nível de
distorção harmónica. Um tempo morto de 40ns pode criar 2% de distorção total harmónica
(THD - Total Harmonic Distortion) que pode ser melhorada para 0.2% reduzindo para
15ns.Em termos práticos esta classe de amplificação é capaz de apresentar um
aproveitamento energético na ordem dos 90%.Devido às comutações dos dispositivos de
potência serem realizadas a altas frequências (entre os 100KHz e 1MHz) no projeto de um
amplificador de classe D há alguns pontos que devem ser levados em conta no
dimensionamento dos mesmos e na implementação do circuito de modo a que distorção
gerada seja pequena e a eficiência energética seja a mais elevada possível.
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Entendendo filtros de saída para amplificadores Classe-D
Low-Pass Filter
O valor óptimo para o indutor de filtro é
L=RL/2 fC
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ajustando seus valores, é melhor para calcular o valor do indutor, selecione o valor mais
próximo indutância padrão, e então calcular a capacitância necessária usando o indutor
selecionado.
C = 1 / ((2 f C) 2 • L)
O fator de qualidade (Q) de um filtro é a razão entre a frequência central para a largura de
banda do filtro.
Q=RL (L C / 2)
Um alto Q produz uma curva subamortecida e um Q baixo produz uma curva superamortecida.
O Q do filtro deve estar no intervalo de 0,6> Q> 0,8 para evitar o comportamento
subamortecida ou superamortecida. Se você usar as equações acima o filtro deve ter um Q de
cerca de 0,7, o que proporciona bom desempenho e permite uma variação de impedância nos
alto-falantes. Note-se que o Q do filtro irá mudar se a impedância dos altofalantes é alterada,
sem ajustar os valores do componente de filtro, o que pode resultar numa resposta
subamortecida ou superamortecida.
Seleção de componentes
Não só é importante escolher os valores corretos filtro LC, como também é importante escolher
os tipos corretos de componentes para o amplificador classe D, a fim de evitar perdas e
minimizar a distorção harmônica.A avaliação de corrente DC de indutores de filtro deve ser
maior do que ou igual à corrente máxima que ele irá ver. A mudança na indutância versus
corrente de carga não deve ser superior a 10%. O material do núcleo pode afetar a distorção
harmónica do amplificador e deve ter perdas por histerese muito baixos. O condensador deve
ser um poliéster multicamada, polipropileno ou policarbonato. Evite o uso de capacitores de
cerâmica no filtro low-pass. Capacitores de cerâmica podem sofrer grandes mudanças na
capacitância como a tensão entre eles,tendo alterações, que podem resultar em distorções.
Classe A A/B B D H
Qualidade
Alta Alta Baixa Baixa Baixa
baixas freq.
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altas freq.
Relação
Fraca Média Média Boa Boa
Custo-Potência
Relação
Fraca Média Média Boa Boa
Peso-Potência
BEL, Decibel e dB
Bel é uma unidade medida de comparação entre duas potências ou duas tensões.
Como a unidade tem um valor muito grande usa-se o decibel dB.
Comparando a potência de entrada para um amplificador com saída de energia.
A relação entre potência de entrada e a potência de saída denomina-se ganho de potência.
10 X 5 X 9,4 = ? 10 X 5 X 9,4 =?
Uma vez que a unida BEL é uma unidade com grande dimensão usa-se o Décibel.
Uma vantagem da utilização de decibéis é a de que o seu valor é menor, mais fácil de utilizar.
Um ganho global de 1000000000 ou +90 DBS.
Um ganho de 1000 é igual +30 dB.
Para encontrar o ganho global total, ganhos individuais são adicionados.
• O sinal + indica um ganho.
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• O sinal - indica uma atenuação.
Podemos por isso usar alguns valores de referência para aplicação direta prática
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
Um alto-falante funciona basicamente da maneira inversa de um microfone. É um tipo de
transdutor que recebe o sinal elétrico e o converte em vibrações físicas, criando uma variação
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na pressão no ar à sua volta e conseqüentemente dando origem às ondas sonoras.
O principal componente do alto-falante é o seu conjunto magnético, ou seja, o ímã permanente
e a bobina móvel (que produzirá um campo magnético à medida que for percorrida por
corrente). Entre estes dois componentes existe um espaço livre, denominado entreferro, com
permeabilidade magnética equivalente a do ar. Por tratar-se de um alto-falante de 8 polegadas,
foi possível determinar a direção do campo magnético do ímã permanente com o uso de um
teslâmetro. O resultado encontrado em laboratório foi uma densidade de fluxo magnético radial
no entreferro, de dentro para fora, de modo que podemos concluir que o pólo norte magnético
está localizado no centro do ímã, enquanto o sul encontra-se em sua periferia, conforme pode
ser visto na figura abaixo.
Alto-falantes profissionais
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Na prática usamos dividir o valor indicado no auto-falante por 4, sendo, assim um
falante que vem indicado uma potência de 1000 Watts dividida por 4 resulta em uma
potência real de 250 Watts.
Obs: Muitos fabricantes como Pioneer, Aiwa, Sony, JVC e outros, usam alto-falantes
com cones de polietileno, obrigando-nos a mantê-los, uma vez que são encontrados
no mercado de reposição.
Muita atenção na hora da montagem desses terminais para que não fiquem
em curto com a carcaça. Coloque-os antes de arrebitar a bucha de
isolação.
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Tipos de Alto-Falantes
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3) Logo coloque a bobina, centragem e o cone, verificando se todos esses
componentes estão na medida da carcaça.
Se todos os componentes colocados na carcaça do auto-falante estiverem bem
ajustados poderemos prosseguir com a reparação, agora verifique bem pois, se o material
colocado não ficar ajustado adequadamente ocasionara algum problema mais para frente.
Certifique-se pela altura do cone, se estiver acima da borda do auto-falante, você
terá que substituir ou o cone ou a centragem e se estiver abaixo vale também a mesma dica.
Atenção
Ainda não use cola alguma, só estamos testando o material que esta sendo preparado.
Coloque a bobina no imã circular central do auto-falante, afunde até que a altura do
enrolamento da bobina fique pareado no tarugo central do imã.
Em seguida coloque um ou mais gabarito de centralização em quantidade suficiente
até que esta fique bem fixada e centralizada .
Se for necessária maior firmeza na fixação, utilize mais um gabarito, até que se
certifique que a bobina está bem fixada, para que essa não desloque quando for colocado o
cone e a centragem.
Observe que a bobina possui um gap ou abertura em toda a sua extensão que é
proposital para que o técnico reparador possa ver a altura do enrolamento da bobina que deve
estar rente à parte de cima do tarugo do imã.
Logo, quando você confeccionar seus próprios gabaritos devera também manter
esta abertura para que possa ver a altura do enrolamento da bobina. Veja na figura logo mais.
Importante
Observe cuidadosamente a profundidade da bobina quando estiver fixando a
mesma, É preferível deixar algumas espiras para cima do tarugo central para que esta
não bata no fundo do auto-falante, quando o usuário aumentar demais o volume de seu
equipamento.
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forma circular por dentro da centragem fazendo assim uma bainha e alargando a centragem.
E se caso a bobina estiver entrando um pouco folgada na centragem, não haverá
maiores problemas, desde que a folga não seja assim tão grande. Caso contrario você terá que
colar com cola araudite um papel em volta da bobina aumentando o seu diâmetro.
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Preparação do cone
Depois do corte do cone veja se a bobina entra com certa facilidade no cone caso a
bobina não entra pegue novamente a tesoura passe por dentro do cone e faça uma bainha
alargando o cone, veja novamente se a bobina se ajusta bem ao cone.
Depois de colocar a cola entre a centragem e a bobina, utilize a cola BRASCOPLAST
na carcaça e no cone, tomando o cuidado de deixar os fios no centro do cone e do lado dos
terminais. (ver figura abaixo).
Deixar sempre a mão um pedaço de pano e um pouco de thinner para a limpeza devido
a se trabalhar com cola e tinta.
Processo de se passar à cola BRASCOPLAST no cone, veja as figuras abaixo.
Figura 1
Figura 2
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Após a fixação do cone, reforce a cola ARALDITE entre o cone e a bobina, do lado de
dentro do cone, concluindo assim essa fase do trabalho, conforme a figura abaixo:
Primeiramente faça dois pequenos furos no cone do alto-falante com uma punção ou
mesmo com a tesoura para a passagem do fio de malha, esses orifícios deverão ficar próximos
à bobina e do lado dos terminais para que não haja problemas na hora da colocação do
protetor.
Veja a figura abaixo.
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Passe o fio de malha pelos furos e solde com o fio da bobina, em seguida, cole com
ARALDITE RAPIDA para a fixação dos pontos de solda, passe cola nos dois lados do cone,
para que o cone e a malha não fiquem vibrando, logo em seguida solde também os fios de
malha nos terminais do auto-falante não deixando os mesmos esticados.
Para maior segurança, utilize a mesma bitola do fio original, nunca deixando o fio de
malha esticado, pois este precisa de folga para se movimentar com o cone.
Não utilize fio de malha muito fina, pois dependendo da potência do equipamento
utilizado, este poderá romper-se. Aguarde dez minutos ou mais e verifique em seguida se a
cola ARALDITE está seca.
Se já estiver seca, retirar os gabaritos, observando se a bobina não está raspando no
imã.
Para esse teste pressione o cone com a mão e verifique se este não está encostando-se
ao imã. Finalmente, faça um teste de áudio, e de preferência com baixo volume.
Se tudo estiver ajustado, passe para a fase de montagem do protetor, cole no centro do
cone, fixando-o com a cola BRASCOPLAST.
IMPORANTE
Existem diversos tipos de protetores, tais como: protetor de tecido, de plástico, de
acetato, de papel e de alumínio. O tipo de material a ser utilizado é uma opção pessoal
Recomendamos porem muita atenção na hora da instalação do protetor, como esses
auto-falantes em geral são pares a modificação do protetor de apenas um deles pode
provocar distorções de som, descontentamento do cliente, sem contar no visual que
ficaria diferente tirando a originalidade do auto-falante.
» Tipos de falantes
Os alto-falantes são escolhidos de acordo com a frequência sonora que irá reproduzir. Sendo assim,
existem diversos tipos, cada um com uma função específica. Veja as diferenças:
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Subwoofers: Para os sons subgraves - grave retumbante). Dividem-se
basicamente em 2 categorias, a BOX (caixa) e a Free Air (ar-livre, tampão).
Quanto maior for o seu Ímã, melhor. A faixa de freqüência em que eles
operam varia de 20 a 1500 Hz. Seu tamanho varia de 8"a 18". São indicados
para reproduzir sons como: Contrabaixo, baixo eletrônico, bumbo da bateria,
músicas c/ subgraves (CD-BASS).
Mid-range: Para os sons médios. Eles tem uma maior fidelidade na faixa de
freqüência que cobre a voz. Também é usado em pezinhos. A faixa de
freqüência em que eles operam varia de 200 a 3500 Hz. Seu tamanho varia
de 3-1/2" a 6". São indicados para reproduzir sons como: voz
(preferivelmente) e a alguns instrumentos musicais que atuam entre 200 e
3500 Hz.
Full-range: Parte dos sons: graves, médios e agudos. São indicados para
cobrir a maior parte da faixa audível. Ele é muito usado em pezinhos. A faixa
de freqüência em que eles operam varia de 100 Hz a 12000 Hz. Seu tamanho
varia de 4" a 6". São indicados para reproduzir principalmente a voz e a
maioria dos instrumentos musicais.
Tweeter - (para sons agudos): Existem tweeters de vários materiais. Eles vão
do comum papelão ao moderno neodimium (o mais usado). Ele é usado em
pezinhos e em cima do painel, sempre direcionados de forma correta.
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Associação de subwoofers
A resistência é a dificuldade que uma corrente elétrica Observando um subwoofer de bobina dupla,
contínua tem ao passar por um componente e a notamos que ele possui 4 terminais (2
Impedância é a resistência à corrente variável em positivos(vermelho) e 2 negativos(preto)),
frequência portanto a impedância varia com a frequência internamente ele é composto por 2 bobinas
também. independentes montadas em um suporte em
comum. Podemos aproximar o subwoofer B.D.
Associação de Subwoofers Bobina simples. (bobina dupla) a 2 resistores.
Portanto podemos ligar um subwoofer B.D. em
paralelo ou em série com ele mesmo ou em
Podemos associar dois subwoofers em paralelo ou em
conjunto com outro subwoofer B.D. sempre
série.
levando em conta a polaridade.Ligando as
bobinas de um subwoofer B.D. em série.Liga-se
Associação em série. polo positivo no polo negativo da outra bobina,
sobrando o polo negativo da primeira bobina e o
Consiste em ligar um terminal de um sub no polo oposto polo positivo da segunda bobina:
do outro, isto é, o polo positivo(vermelho) de um, no polo
negativo(preto) do outro (ou vice-versa), afim de termos
um polo positivo e outro negativo sobrando como mostra a
figura abaixo:
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Basta ligar polo positivo de uma bobina com o
polo positivo da outra bobina e polo negativo de
uma bobina com o polo negativo da outra bobina,
o resultado é um sub com impedância equivalente
à metade da impedância de uma das bobinas
(quando iguais) e potência equivalente ao dobro
da potência suportada por cada bobina.
Associação em paralelo.
R = (R1*R2)/(R1+R2) 2a opção:
(4//4) + (4//4) = (2) + (2) = 4 Ohms
ou para mais subwoofers: ligando em paralelo as bobinas de um subwoofer,
fazendo o mesmo com o outro sub e ligando em
R = (R1*R2*R3*R4*...)/(R1+R2+R3+R4+...) serie os dois subwoofers.
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Crossover
Alto-Falantes
Para permitir uma melhor qualidade fabricam-se alto-falantes específicos para funcionar com
uma melhor performance a determinada frequência.
A resposta de um alto-falante a um impulso elétrico faz com que a sua impedância varie, e o
som produzido é influenciado não só pelo movimento das bobinas internas como também da
impedância que varia com o funcionamento.
Para compensar esta limitação de resposta em toda a gama de frequências de áudio utilizam-
se circuitos de filtragem para frequências (CROSSOVER)
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Crossover
High Pass
Um crossover do tipo passa-alta ("high pass") é um filtro que permite que frequências acima
de um certo valor passem sem serem filtradas, e as abaixo do mesmo ponto continuam a
passar pelo filtro, mas são atenuadas de acordo com a curva do crossover.
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Low Pass
Band Pass
Um crossover do tipo passa-banda ("band pass") é o que permite a passagem de uma certa
gama de frequências, atenuando aquelas acima ou abaixo daquela faixa.
Crossover passivo
Os crossovers passivos são constituídos por componentes passivos, ou seja, não possuem
alimentação externa.
Crossover ativo
Os crossovers ativos são constituídos por componentes ativos, ou seja, requerem alimentação
externa. Como o da foto abaixo.
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Crossover 12dB por Oitava
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MEGACAPACITORES
Basicamente servem para suprir a necessidade dos amplificadores nas rápidas requisições de
corrente elétrica, isso ocorre nas batidas da música, essa necessidade não é suprida pela
bateria, pois sua construção não permite que ela responda com uma velocidade compatível
com a velocidade de variação da música.
Em analogia com o carro, seria como o sistema de Nitro (óxido nitroso), sendo requisitando
quando necessita de mais velocidade. A música pede que você esteja a 150Km/h mas você
está a somente 100Km/h, liga o Nitro e rapidamente você alcança a música.
Existem dois casos onde o capacitor entra em funcionamento. No primeiro caso, imagine uma
música com batidas secas (pah!) e rápidas. Isso causa um pico de consumo de corrente.
Nesse momento o capacitor entra em ação fornecendo corrente suficiente para essa requisição
momentânea, descarregando mais rápido do que a velocidade da bateria para suprir essa
demanda de corrente, logo depois o capacitor se carrega, até antes da próxima batida seca.
Num segundo tipo, imagine uma música com batidas longas (buuuuuuuummmm,
buuuummmmmm). Isso causa um pico de consumo, mas mais prolongado. O capacitor se
descarrega rapidamente, antes de teminar a batida. Nesse momento a bateria precisa carregar
o capacitor e também fornecer corrente para o amplificador.
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Quanto preciso?
A rigor, a proporção é de 1 Farad para cada 500W RMS de áudio ou 1000W elétricos. Ambos
equivale a dizer 83 Ampéres de corrente consumidos por um amplificador de 500W classe AB
com eficiência de 50%.
Caso utilize pouca capacitância para uma potência sonora maior (1 Farad para mais de 1000W
RMS) , há risco do capacitor nem fazer diferença no seu sistema.
São totalmente lacrados portanto podem ser utilizados na horizontal, vertical ou de ponta
cabeça. A única restrição na instalação é não obstruir uma saída de ventilação que previne a
explosão do mesmo caso a temperatura interna aumente o que acontece quando utilizado
acima da tensão nominal ou ligado invertido.
A tensão de isolamento do capacitor indica que acima dessa tensão o capacitor pode entrar em
curto. Para uso automotivo, uma tensão de 16 a 20 Volts está bom, acima disso é desperdício
e terá uma carga devagar, não sendo eficiente para uso em áudio. Resumindo, um capacitor
com isolamento de 250Volts tende a carregar mais lento que outro com isolamento de 20Volts,
como queremos rapidez, o melhor é o de 20Volts.
Como usar
* Carregando o capacitor
Material necessário:
- 20 e 40 Ohms x 1 Watt ou mais potente (ideal 5W pra mais)
ou
- lâmpada de 12 Volts 5 a 20 Watts
Primeiramente, o capacitor deve ser carregado antes de ser instalado no sistema, utilize um
resistor entre 20 e 40 Ohms x 1 Watt ou mais potente, até mesmo uma lâmpada de 12 Volts
utilizado nas lanternas serve como resistor.
Ligue o terminal negativo (ou também chamado terra) do capacitor num fio que esteja aterrado
na lataria no carro, ou negativo da bateria. Depois ligue um terminal do resistor no terminal
positivo do capacitor e o outro terminal do resistor num fio que tenha +12 Volts.
Não segure o resistor com o dedo pois ele esquentará no processo de carga e você poderá
queimar o dedo.
Outra forma de carregar o capacitor é retirar o fusível de seu sistema, instalar o capacitor no
lugar definitivo e colocar um resistor no lugar do fusível somente para carregar o mega-
capacitor, quando estiver feito, retire o resistor e coloque o fusível no lugar.
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* Ligando o som após a carga
Você pode testar seu som depois de uns 2 minutos depois que o megacapacitor estiver
carregado.
* Comprovando a carga
O processo de carga dura de alguns segundos a 15 minutos, quanto maior a resistência mais
demorado será a carga. Quando a tensão sobre o capacitor se iguala com a da bateria indica
que o capacitor se carregou completamente.
Você pode medir a tensão no capacitor com um multímetro na posicão Volts DC, coloque a
ponta de prova positiva no terminal positivo do capacitor e a ponta de prova negativa no
terminal negativo do capacitor, quando a tensão do capacitor estiver aproximadamente 11
volts, você já pode considerar que o capacitor esteja carregado o suficiente para instalá-lo no
sistema.
Se estiver utilizando uma lâmpada, você saberá que o capacitor está suficientemente
carregado quando a lâmpada se apagar.
O carro pode estar com o motor desligado ou ligado, não influencia em nada.
Após a carga, retire o resistor e ligue o fio positivo no terminal positivo do capacitor. Pronto, seu
capacitor está ligado no sistema sem nemnhum dano.
* Onde instalar
38
39
Os Megacapacitores devem ficar a no máximo 50 cm do amplificador e a bitola do fio deve ser
o maior possível, geralmente da mesma bitola do fio puxado da bateria para o amplificador.
Idem para o fio que vai do capacitor ao terra, de preferência na mesma chapa onde foi fixado o
terra do amplificador para evitar loops de corrente de terra.
Não coloque fusíveis entre o capacitor e o(s) amplificador(res), pois num pico de grave é o
capacitor que entrega a corrente pro amplificador e nesse pico, a corrente pode queimar o
fusível. Mas dependendo se velocidade de fusão do fusível for baixa, mesmo um pico acima de
sua capacidade, ele não queima, mas aí já entramos numa discussão que merece outro artigo.
Em último caso quando você quer que dois amplificadores sejam beneficiados por um capcitor,
e existe um bloco de distribuição, você poderá instalar o capacitor entre a bateria e o bloco de
distribuição.
Nunca curto-circuite os terminais positivo e negativo do capacitor, pois uma corrente muito alta
irá circular, podendo danificar o capacitor além de gerar uma faísca que danificará o terminal
do mesmo, há perigo de choque entre os terminais, caso você mexa com os dedos úmidos.
Associação de Capacitores
Vocês podem associar 2 capacitores ou mais. Para isso, eles devem ser ligados em paralelo.
Isto é, positivo com positivo e negativo com negativo. Com isso a capacitância será somada,
mas a tensão máxima de trabalho se mantêm, pois os capacitores estarão submetidos a uma
mesma tensão.
Tensão no display
A tensão mostrada no display digital do capacitor é a rigor a tensão no capacitor. Que será a
mesma no amplificador e na bateria caso a resistência dos cabos de força forem despresíveis,
isto é, se foram bem dimensionadas.
Se o cabo de força não for bem dimensionado a tensão oscilará de acordo com a oscilação da
corrente consumida, que varia de acordo com as batidas da música. Quanto maior a
resistência do cabo de força, maior essa variação.
Vamos supor um cabo de 13mm2, que tem 1,27 Ohms num pedaço de 1000 metros. Utilizando
5 metros, teremos 0,00625 Ohms.
Vcap = Vbat - Vcabo
(tensão no capacitor igual a tensão na bateria - tensão perdida no cabo)
Vcap = Vbat - RxI
(tensão no capacitor igual a tensão na bateria - resistência vezes a corrente)
40
tensão no cabo. Por isso você terá 11,5 Volts no amplificador. 0,5Volts foram perdidos no cabo.
Num cabo de bitola menor, a resistência do cabo é maior com isso a variação será maior, mas
se o cabo for super-dimensionado diminindo ao máximo a resistência do cabo, a variação seria
mínima.
Mitos
41
SISTEMA SPL PARA SOM AUTOMOTIVO
Um sistema de som voltado para o SPL (Sound Pressure Level ou nível de Pressão sonora)
consiste em fazer um sistema de som com o maior nível de pressão sonora possível, ou seja, o
maior barulho possível, normalmente utilizando as baixas freqüências (os graves). Muito comum
em campeonatos aonde os competidores chegam ao extremo com dezenas de subwoofers,
módulos e baterias em apenas um automóvel.
Neste tipo de sistema quando mais equipamentos colocarem maior será o SPL, portanto o fator
determinante para o limite é o bolso do cliente ou o espaço do carro. Pessoas normais que
adotam este tipo de sistema para o dia-a-dia são os adeptos ao estilo musical Bass, este tipo de
música tocam freqüências tão baixas que em um carro com um sistema bem eficiente chega
parecer um verdadeiro terremoto, disparando alarmes de carros e vibrando vidraças, para isso um
ou dois subwoofers já são suficientes sem ter que sacrificar completamente o porta-malas do
carro. Os falantes responsáveis pelas freqüências médias e altas podem ser os falantes originais
tocados pelo CD-Player ou por um módulo, vai depender do gosto e bolso do cliente.
Abaixo temos um exemplo de um sistema de som de SPL para campeonato:
* Alguns módulos têm entrada RCA e saída RCA para não serem necessários divisores
como mostrado no exemplo.
42
INSTALAÇÃO DE FONTES EM MÓDULOS DE POTÊNCIA
43
VOLTÍMETRO PARA SOM AUTOMOTIVO
44
- Em alguns amplificadores é necessário mover chaves e configurar crossovers.
Verifique sempre seu manual.
- Assim você tem uma saída mono com cerca de 3 vezes mais potência do que numa
ligação comum em estério.
- A maioria dos amplificadores aceita uma mínima impedância de 4 Ohms nesta
ligação, mas em alguns amplificadores, chamados de alta corrente, podemos ligar uma
associação de SubWoofer com 0,5 Ohms podendo chegar a até 10 vezes mais de
potência fornecida pelo amplificador comparando com uma ligação comum em 4 Ohms
(caso do Audio Art 100HC).
- Em alguns amplificadores como o 4.6x da Rockford Fosgate é necessário inverter a
polaridade do SubWoofer em relação à polaridade de saída do amplificador caso esteja
utilizando crossover passa-alta para os falantes da frente e passa-baixa para o
SubWoofer.
- Verifique sempre o manual do amplificador para se certificar se ele aceita este tipo de
ligação e como fazer a correta ligação em modo Bridge.
- Geralmente os amplificadors MOS-FET trabalham com tensões de -28 Volts a 0 volts
e 0 a +28 Volts na ligação estério (2 canais) e na ligação bridge (1 canal) a tensão
varia de -28 a +28 Volts.
Tal regulagem existe para que você possa fazer com que o amplificador chegue ao seu limite de
volume juntamente com o aparelho (auto-rádio, toca-fitas ou CD player) a que estiver conectado.
Alguns instaladores imaginam que o ganho de entrada de um amplificador é responsável pela
potência que o mesmo irá produzir, o que não é verdade. Se a fábrica projetou um amplificador que
pode produzir 200 watts, no máximo, não há nada que este profissional possa fazer que aumente
essa potência. Porquê? Simples! A potência de um amplificador é determinada basicamente pela
voltagem e amperagem que sua fonte possa produzir. Se já sabemos que o ganho não torna o
amplificador mais potente, vamos adiante.
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Ganhos de entrada
A maioria dos instaladores faz (ou sugere) que a regulagem dos ganhos de entrada seja feita de
ouvido. Cuidado! Vários testes provam que o ouvido humano não é capaz de identificar valores de
distorção menores do que 20% da duração da programação musical. Em um ambiente ruidoso,
como uma loja de instalação de som, aumenta ainda mais (chegando até 30% ou 35%). Distorções
por clipagem neste nível podem facilmente queimar tweeters mais sensíveis, mesmo que a
potência aplicada seja baixa.
Como Regular
A maneira mais segura de regular ganhos de entrada é aplicar um sinal de 1 KHz (o som que a
televisão tem pela manhã juntamente com as barras coloridas), gravado em -10 dB ou -15 dB, para
compensar os diferentes níveis de gravação dos CDs, e iniciar a regulagem até que o osciloscópio
acuse a "clipagem". Uma pequena quantidade não será prejudicial, mas procure manter a onda
perfeita.
46
Usando Ton = D.Ts tem-se:
A relação entre a tensão de saída e a tensão de entrada é definida por ganho estático
do conversor e dada então por:
Pelo gráfico mostrado na Figura 2 pode-se notar que a variação da tensão de saída
contra a razão cíclica é linear.
47
1.2 Conversor Boost
Para a demanda idealizada para este relatório, iremos projetar um conversor Boost
elevador, de forma a atende-la. Segue o princípio básico de funcionamento do mesmo.
O Boost é um conversor elevador de tensão, caracterizado por ter entrada em corrente
e saída em tensão. Pode operar no modo de condução contínua ou descontínua, sendo que no
primeiro apresenta pouca distorção e é preferencialmente seu modo de operação usual. Pode
manter a tensão de saída regulada, sendo utilizado como pré-regulador. Além disso, também é
utilizado para correção do fator de potência. A Figura 3 mostra o diagrama elétrico do
conversor Boost.
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Figura5-Ganho estático em função de D.
49
As principais características do conversor Boost são:
50
1.2.2 Dimensionamento do Conversor Boost
Indutância L1: a indutância foi calculada para uma variação máxima de 10% da máxima
corrente de pico. A máxima corrente de pico do indutor ocorre no pico da tensão de entrada
mínima com solicitação máxima de potência. O ciclo de trabalho D e a corrente de pico do
indutor ILp(max) para esta condição são dados por:
VO 1 VO Vi (0,9)
D
Vi 1 D VO
Po
I Lp (max) 2
0,9 Vi
IL 10% IL = 0,1*25,63
Capacitor de saída C1: A expressão para o cálculo da capacitância está abaixo, considerando
uma variação de +-5% na tensão de saída (ripple admitido no projeto)
Vo = 48*0,05 = 2,4V
Io D
C
Vo f s
51
Chave semicondutora controlada S1 e o diodo de saída D1: as correntes de pico da chave e
no diodo são iguais às do indutor. Uma vez que é estabelecido um equilíbrio de energia no
indutor, a corrente média da chave e do diodo é igual à metade da corrente média de entrada.
Quando a chave semicondutora controlada está no estado de condução a tensão de
saída recai sobre o diodo. Quando a chave é bloqueada o diodo passa a conduzir e com isso a
tensão de saída é aplicada diretamente à chave semicondutora. Como a operação se dá em
alta frequência o diodo a ser usado deve ser do tipo rápido. Como chave semicondutora
controlada pode-se usar IGBT (Isulated Gate Bipolar Transistor) ou MOSFET. (Metal-Oxide-
Semiconductor Field-Effect Transistor)
Assim as exigências para o diodo e a chave semicondutora controlada são:
Corrente de pico máxima: 25,63A
Corrente eficaz nominal: 15A
Corrente média nominal: 14,73A
Tensão reversa mínima (diodo): Vo + Vo = 48 + 2,4 = 50,4V
Tensão direta de bloqueio (chave): Vo + Vo = 48 + 2,4 = 50,4V
Circuito implementado
52
Tensão média de entrada e de saída
53
Vantagens dos Transformadores Toroidais
Núcleo Toroidal
Forma Geométrica Toroidal (forma de um cilindro com um furo no centro). O Núcleo Toroidal
não possui emenda, ele é uma fita de aço silício muito fina enrolada no seu formato, que
garante um alto desempenho.
Núcleo EI
Núcleo UI
Núcleo C
Estes três acima citados são os transformadores convencionais mais comuns, as suas laminas
devem ser encaixadas o que resulta em grande perda magnética tendo baixo desempenho.
Principais Vantagens
Como o Transformador Toroidal Não Possui Gap e sua forma construtiva é perfeita, a
irradiação magnética é praticamente desprezível. Podendo ficar próximo a circuitos eletrônicos
sensíveis como por exemplo pré amplificadores ou micro controladores, até mesmo direto na
placa de circuito impresso. Caso ainda ocorra alguma irradiação (muito raro) podemos incluir
uma cinta metálica por fora do transformador.
54
Blindagem Eletrostática
O Transformador Toroidal além de suas varias vantagens ainda utiliza os melhores aços
magnéticos como por exemplo Aço GO 0,27mm, este aço tem 50% a mais de eficiência do que
o aço GNO, muito usado nos transformadores convencionais.
Existem vários aços ainda melhores que devem ser especificados por não serem de linha,
como exemplo Nano Cristalino, Aço GO 0,23mm ou outros.
Ciclo de Trabalho
O ciclo de Trabalho é muito importante para qualquer transformador e pode diminuir bastante o
seu tamanho, basta o cliente especificar exatamente o tempo que o transformador vai ficar em
carga máxima e o tempo em carga mínima, isto é levado em consideração na hora do projeto.
Classe de Temperatura
Classe de Isolamento
Todos os Transformadores Toroidais são construídos com isolamento de 2KV entre primário e
secundário, mas caso o cliente precisar de isolamentos superiores, basta especificar. Podemos
Isolar e testar isolamentos até 4KV, acima deste valor fica o teste para o cliente.
Alguns Fatos Sobre Transformadores Toroidais
A corrente de partida para os Transformadores Toroidais com Aço de Silício GO,( “INRUSH”)
para grandes potência precisam de uma atenção especial porque é mais alta que a corrente
nominal de trabalho e pode influenciar nos fusíveis e disjuntores mal dimensionados.
Devido ao Aço de Silício GO ter um alto rendimento nos transformadores Toroidais, eles
possuem outras particularidades importantes como:
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INSTALAÇÃO DE MÓDULOS DE ALTA TENSÃO
Estes módulos,não possuem fontes Boost internas, sendo assim o consumo de corrente destes
equipamentos são baixos e a tensão acima dos 100Vcc.
56
DICAS DE MANUTENÇÃO
LED POWER acende, mas não há sinal de áudio nas saídas: Verifique se há pulsos
nos GATEs nos Mosfets , eles são em torno de 5,30V.
57
Se não, verifique os transístores que amplificam os pulsos do CI PWM. Verifique se há pulsos
saindo do CI PWM...Existem dois CIs mais usados em amplificadores classe AB, são o 494 e o
3525...Abaixo um exemplo dos dois tipos:
58
Fonte utilizando o PWM SG3525
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Quando o trafo(ou os dois) ficam apitando(gerando ruído), é sinal que o CI não tá gerando a
frequencia correta , substitua-o...
60
SECUNDÁRIO DA FONTE: Não é muito comum a substituição dos diodos de alta
frequência, mas podem entrar em curto ou abrir, neste caso não teremos tensão
contínua para alimentar as saídas. As tensões dos amplificadores AB variam entre +20
a +40V e -20 a -40V dependendo da potência exigida pelo módulo e do enrolamento
secundário do Trafo toroidal. Este Trafo, geralmente apresenta os seguintes defeitos :
Quando aberto um enrolamento, você verificará uma tensão abaixo que o especificado
pelo módulo ou até mesmo a falta dela. Quando em curto, haverá um
superaquecimento do primário da fonte, fazendo que os MOSFETs entrem em curto
assim que alimentados...
CIRCUITO DE PROTEÇÃO: Este é o circuito que após ser acionado, interrompe os
pulsos gerados pelo CI PWM, o próprio CI tem este pino de proteção que faz uma
vistoria nas tensões e corrente do secundário da fonte , sendo que se a tensão zerar,
obviamente a corrente irá ao máximo. Isto acontece devido a um curto-circuito nos
circuitos adjacentes, tais como as saídas de áudio, circuitos excitadores e pré-
amplificadores...
Caso o circuito de proteção esteja ativado no momento que se liga o módulo, verifique os
transístores bipolares de saída, pois haverá um ou os dois em curto.
61
Se o LED de proteção, demorar alguns segundos para ativar, verifique se os resistores
SHUNT(aqueles de fio de 5W) não estão abertos, haverá um desbalanceamento das saídas.
Verifique também se os diodos zeners de 15V não estão abertos ou em curto, pois se um deles
não tiver fornecendo os 15V ao circuito do pré, o mesmo, ao inserir sinal, terá a saída
“picotando” e acionará a proteção. Meça nos pré (geralmente se utiliza 4558 ou TL072 na
etapa de pré e cortes de frequência) se há 30V entre os pinos 8 e 4 destes integrados.
62
Estas são algumas das etapas que mais comumente apresentam defeitos, além é claro, de
uma verificação visual e faça também uma varredura em busca de solda fria, é bastante
comum aparecerem soldas frias, devido as altas temperaturas que estes equipamentos são
submetidos em pleno funcionamento.
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ETAPA DA SAÍDA DE ÁUDIO: Saída classe D, típica, pois os MOSFETs funcionam
como chave de alta velocidade e o sinal de áudio é misturado com um sinal PWM no
Drive e acoplado aos MOSFETs de saída e após passarem por um filtro RLC tornam-
se áudio puro;
64
O circuito em bloco, exemplifica o funcionamento do amplificador classe D
65
ETAPA DO PRÉ E MODULADOR(GERADOR DE ONDA): Esta etapa é a mais crítica
e mais trabalhosa, Veja bem, o microcontrolador gera um sinal PWM de 50KHz que é
amplificado por um amp.operacional(TL072 ou TL074) e misturado ao sinal de áudio
vindo do circuito do pré e entregue a um CI de portas lógicas que funciona como um
comparador de sinais e entregam estes sinais aos drivers...Defeitos nesta etapa
somente poderá ser diagnosticado, utilizando-se um gerador de áudio(pode ser musica
mesmo) e o osciloscópio para seguir os sinais de áudio e PWM, onde o sinal
desaparecer, tá o defeito. Claro que se deve verificar sempre antes, se há alimentação
+15 e -15 para os operacionais e 5V para o CI lógico.
OBS: Os módulos de alta tensão são os mesmos classe D, diferenciando as fontes, que só filtram e estabilizam
estas tensões, que são acima de 100V de tensão contínua...
66
Manutenção de módulo de potência som automotivo
PB800-GX
Os módulos de potência para som automotivo estão presentes na maioria dos veículos das
pessoas que curtem som de qualidade e com alto volume. Vamos analisar o funcionamento e
instalação de um modelo muito comum no mercado de som automotivo bem como possíveis
problemas encontrados nestes módulos de potência que podem chegar a mais de 14.000
Watts RMS.
O módulo de som automotivo da marca Pyramid modelo PB800-GX, possui potência nominal
de 1000W PMPO sob 2 de carga na saída. O Módulo é constituído de 4 canais de som, que
podem operar individualmente, tendo uma saída de 4 canais ou em Bridge (ponte) para uma
saída de 2 canais stéreo.
2 – Módulo de potência
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Pré-amplificador, controle de níveis e controle de tonalidade
Amplificador de potência
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Através do painel frontal é possível agrupar o canal 1/2, tranformando-os em mono canal
podendo assim ser utilizado em modo bridge, assim como canal 3/4 também poderá ser
agrupado transformando-os em mono canal para ser utilizado também em modo bridge.
O defeito mais comum no circuito de potência é a queima dos transistores de saída e seus
componentes de polarização, os mesmos deverão ser substituidos por outros similares.
69
Para que seja possível produzir alta potência sob uma baixa tensão (12V gerado pela bateria) é
necessário consumir altas correntes, isto inviabiliza o projeto devido a dimensão dos
condutores na placa do circuito.
Para solucionar o problema e garantir alta potência de som com baixa distorção mesmo com
variação da fonte, foi desenvolvido dentro do módulo um gerador de alta tensão que alimenta o
estágio de potência e o pré-amplificador com uma tensão simétrica (+V e -V).
Deste modo conseguimos produzir alta potência com níveis de corrente aceitáveis ao projeto.
Veja a fórmula.
P=E.I
70
este modelo temos então, duas fontes de alimentação (A e B) sendo as duas fontes
controladas pelo circuito integrado TL494.
Cada fonte é responsável por alimentar dois canais do módulo de potência.
O circuito integrado 2904D é um duplo amplificador operacional, sendo responsável pelo
monitoramento da temperatura do módulo, ele amplifica o sinal vindo do termistor que está
fixado junto ao dissipador do módulo. Esta informação é aplicada ao circuito PWM que controla
a fonte no caso de aquecimento excessivo do módulo. Este mesmo circuito integrado tem a
função de desativar o circuito PWM em caso de problemas com o circuito de potência do
módulo.
O acionamento do módulo é realizado através do conector “remoto” do módulo, onde é
alimentado com 12V o pino 12 (VCC) do C.I. TL494 através do resistor R516 (10R) e o diodo
D501.
Defeito com o circuito integrado TL 494 ou com algum de seus componentes de polarização
deixa o módulo inoperante.
Problemas com os transistores pré-amplificador do sinal PWM e os transistores fet pode causar
o não funcionamento de um dos canais do módulo de potência, bem como o desligamento total
em caso de curto nos transistores de potência no canal de áudio.
Este tipo de fonte com circuito de controle PWM temos uma tensão de alimentação estável
para os estágios amplificadores de áudio, garantindo baixíssima distorção e alta fidelidade,
mesmo com a tensão da bateria variando devido ao alto consumo de corrente quando em uso
com volume alto.
A instalação do módulo de potência deve ser realizado observando alguns cuidados para
manter a qualidade do som e o seu perfeito funcionamento.
Dê preferência a locais ventilados. O dissipador esquenta bastante sob regime de alto volume.
Para conectar a entrada de sinal no módulo utilize cabos e conectores próprios para áudio, de
preferência para cabos coaxiais com malha trançada densa. Isso evita a captação e entrada de
ruídos proveniente do sistema de ignição do veículo.
Ligue a carcaça do módulo ao terra (carcaça do veículo). Utilize fios grossos ou malhas de
grande espessura tipo as utilizadas para aterrar o motor do veículo a carroceria.
Puxe a alimentação do módulo diretamente da bateria. Para evitar quedas de tensão no cabo
de alimentação utilize fios flexível de bitolas acima de 10mm. o mais curto possível.
O conector “Remote” do módulo deverá ser ligado a saída remote do Rádio/CD/DVD Player. Se
o rádio não tiver uma saída remote, ligue o remote do módulo através de uma chave L/D na
alimentação 12V no painel do veículo, neste caso você poderá ligar e desligar o módulo de
potência quando não está em uso.
Para a saída dos alto-falantes utilize fio flexível (polarizado com capa dupla) com expessura
mínima de 2.5mm. Cuidados devem ser tomados para que não ocorra curto circuito entre os
fios dos alto-falantes e também com a caroceria do veículo.
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Circuito de proteção
O módulo Pyramid PB800-GX possui dois fusíveis de proteção, ambos ligados em paralelo na
entrada de alimentação.
O módulo Pyramid PB800-GX possui 4 canais de áudio independentes, que pode ser ligados
individualmente 4 alto-falantes de 8/4/2 Ohm de impedância.
O módulo Pyramid PB800-GX possui o ajuste de Treble (agudos) atuante para o canal 1
e 2 e ajuste de Bass (graves) atuante somente no canal 3 e 4. Leve em consideração esta
informação no momento de projetar o seu som. Ao instalar os alto-falantes, subwoofer ou
twiters observer sempre a polarização dos conectores.
Através das chaves frontais podemos chavear o módulo para trabalhar em mono canal e
utilizar a saída em bridge, fazendo assim 2 canais stéreo com o dobro de potência. Veja a
figura abaixo. Lembre-se que o Treble será atuante no canal 1/2 e o Bass será atuante no
canal 3/4.
72
Também é possível chavear o canal 3/4 em mono para ligar um subwoofer em mono sob alta
potência e bidge, e ainda manter no canal 1/2 dois alto-falantes em stéreo, ambos para canal
esquerdo e direito. Se for instalar um subwoofer utilize o canal 3/4 em mono e sua saída em
bridge, deste modo poderá ajustar o nível de Bass (graves) através do controle frontal. Veja a
figura a seguir.
Também é possível chavear o canal 1/2 em mono e ligar sua saída em bridge para ligar um
twiter sob alta potência e ainda manter dois alto-falantes em stéreo, ambos para canal
esquerdo e direito. Se for instalar um twiter utilize o canal 1/2 em mono e sua saída em bridge,
deste modo poderá ajustar o nível de Treble (agudos) através do controle frontal. Veja a figura
a seguir.
73
Também é possível chavear o canal 1/2 em mono e utilizar sua saída em bridge para ligar um
tweter em mono sob alta potência, e chavear o canal 3/4 em mono e também utilizar a sua
saída em bridge para instalar um subwoofer. Se for instalar um twiter utilize o canal 1/2 em
bridge, deste modo poderá ajustar o nível de Treble (agudos) através do controle frontal. Para
instalar o subwoofer utilize o canal 3/4 em bridge, deste modo poderá ajustar o Bass (graves)
no controle frontal.Veja a figura a seguir.
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O modelo PB800-GX posui dois controles de níveis que atuam no sinal de entrada do módulo
de potência. Inicialmente colocamos os ajustes de nível na posição mínima e ajustamos o
volume da fonte de sinal para no máximo meio volume (mínimo de distorção). Ajuste o controle
de nível para a máxima potência de saída sem que ocorra distorções ocasionadas por
saturação da entrada, se ocorrer distorções no som, você poderá baixar o nível da saída da
fonte de sinal.
Os aparelhos mais modernos possuem saídas auxiliares para serem ligados aos módulos de
potência. Utilize as saídas auxiliares para ligar ao módulo de potência. Não é recomendado
utilizar as saídas de alto-falante da fonte de sinal para ligar na entrada do módulo de potência.
O módulo Pyramid PB800-GX não tem apresentado defeitos constantes, sendo uma boa opção
para aplicações com cargas de 4 Ohm com volumes de intensidade moderada (média
potência).
Sua potência nominal total é de 800 Watts PMPO sendo esta dividida em 4 canais de 200
Watts PMPO resultando em pouco mais de 50 Watts RMS por canal.
Queima do circuito de entrada remote: O circuito remote é composto pelo resistor R 516 ( 10 R)
e o diodo D501 (desconhecido) com a função de polarizar a entrada, este porém, está ligado
em série com o resistor. Estes componentes são responsável pela alimentação do circuito
integrado TL 494 (que liga o módulo) e o JRC 2409 . A queima destes componentes deixa o
módulo inoperante. Para o diodo podemos utilizar o diodo 1N4001 ou 1N4007.
ACENDENDO PROTEÇÃO APÓS ALGUNS SEGUNDOS LIGADA:
O defeito com certeza está na etapa de áudio, ou seja na saída dos amplificadores Push Pull
,que são 04.Verifique se há algum transistor das saídas em curto ou aberto,senão siga as
etapas abaixo:
Observe que a fonte de alimentação é dupla, sendo cada uma delas alimentar 02
amplificadores.
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Primeiro isole uma das fontes, retirando os 02 diodos schottky de um dos lados e ligue o
módulo.Se acender a proteção, recoloque-os no lugar e retire os do outro lado.Caso não
acenda a proteção, já sabemos qual lado dos amplificadores está o problema.
Verifique os resistores de fio das saídas que foram isoladas da proteção.
No meu caso um desses resistores de fio estava aberto.São resistores de 0R15 de 5W,mas se
houver algum mal contato,transistores e resistores alterados,em curto ou aberto nas etapas do
amplificador, o TL494 identificará como dano acionando assim a proteção, tendo visto que este
CI é um PWM e chaveado (além da freqüência) também de acordo com o consumo de corrente
, usando um comparador feito por um AO LM2904 ou LM358.
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G840- 4
FONTE QUEIMADA:
Utiliza 02 MOSFET FQP50N06, 02 resistores de polaridade dos Fet’s de 68R,e o PWM
utilizado é o TL494,conforme a foto abaixo:
Pode-se substituir os MOSFETs FQP50N06 pelos IRFZ44,que possuem uma corrente de dreno
de 50A e tensão VDSS de 60V.
Características do FQP50N06:
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Veja as características do IRFZ44:
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Já os resistores possuem tolerância de 5% e podem variar entre 47 R a 100R.
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Foto acima destacando os transformadores de freqüência(toroidais)
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BANDA VXICE 1800WRMS MONO DIGITAL
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Características do MOSFET IRFP90N20D
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Características do Diver IR2010S
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PLACA COMPLETA
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Esquema de um canal de áudio
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Entrada de áudio,
Ligação de altofalante:
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TH2250
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SAÍDA DE ÁUDIO QUEIMADA, ACENDENDO PROTEÇÃO:
Este equipamento utiliza em sua saída transistores Darlington em cascata..
Em cada canal possui 03 TIP105 e 03 TIP102.A maior dificuldade de se medir estes na placa é
que os mesmos são interligados em cacata, e qualquer um deles que apresentar uma fuga fica
difícil perceber, medindo-os na placa, sendo que o primeiro passo é retira-los e medi-los
individualmente.
Sua fonte é chaveada é baseada no CI PWM SG3525, e este serve para gerar uma tensão de
-12Vcc para alimentar o amplificador de áudio, tendo assim presente nos demais circuitos +12
e -12 Vcc.
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CONFIGURAÇÕES TÍPICAS DO SG3525
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CFA1000 1000W RMS @ 1
Módulo digital com amplificador tipo D, utilizando MOSFET IRF9640 para SUBWOOFEER.
FONTE QUEIMADA:
Visivelmente se constatou a queima dos MOSFETs da fonte, devido a carbonização visível.Os
MOSFETs utilizados nesta fonte são os IRF3205,com características semelhantes ao IRFZ44 e
48, porém com corrente praticamente o dobro dos IRFZ, que são de 50 a 60 A e o IRF3205 é
de 110A ,sendo não indicado utilizar os IRFZ, porém pode-se utilizar o IRF1405 trabalha com
correntes de até 169A ,sendo até mais eficiente.
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95
Esquema da fonte do Crossfire
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BOSS CX1000
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Este módulo possui as características básicas análoga aos Pyramid.Porem com uma fonte
maior(04 Fets por fonte)e ao invés de utilizar o LM2904 este utiliza um KIA4558, a saída
utilizando 04 transístores por canal ao invés de 02.
É um defeito muito simples de se resolver, pois o mesmo está nos conectores RCA,
provavelmente está com o terminal terra quebrado, sendo asssim basta medir o terra dos
conectores com a carcaça do módulo. Evite emendar o conector para evitar mau contato e
justamente uma peça muito barata, substitua.
As fontes de alimentação
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Observe a foto acima, os conectores RCA ficam nesta placa menor.
100
101
DICAS TÉCNICAS
Primeira coisa, melhorar os capacitores de entrada de alimentação, pra não ter queda,coloca
de 6800 µF/25V. Depois troca os IRFZ da fonte, original usa o IRFZ44, coloca os IRF3205 ou
IRF1405,. Enrolar o secundário do toroidal , original dá 23 voltas, enrola um com 33voltas.
Trocar os capacitores de filtro, coloca ,se possível, de 15.000 µF/70V,no secundário,. Trocar os
transistor de saida que é 2SB688 e o par 2SB718, e coloca os 2SA1941, e o par 2SC5198,. Ai
os excitadores trocar pelos BD139 e o BD140, que é o par. Agora pega os circuitos do pré que
usa o MC4558, coloca os LM072, pronto te garanto que você dobra a potencia do módulo....
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DATASHEET DE ALGUNS TRANSÍSTORES DE SAÍDA DE ÁUDIO
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TIPOS DE PINAGENS MAIS COMUNS
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