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SEMP TOSHIBA

INTRODUÇÃO

Esta apostila é um material complementar ao Treinamento de Áudio da SEMP TOSHIBA,


que é um instrumento de apoio consulta e revisão, permitindo que este treinamento seja
transmitido para os demais funcionários do Posto Autorizado SEMP TOSHIBA. A base
deste material são os circuitos dos produtos MS7503/06/10/13/20/30 e serve também
para a linha antiga que possuem círculos bastante semelhantes permitindo usar a base
de conhecimento para todos os produtos da linha.

Os aparelhos reprodutores de áudio são circuitos eletrônicos dedicados à amplificação


de sinais elétricos cujas freqüências estão compreendidas na faixa de 20HZ a 20KHZ,
conhecida como faixa de áudio freqüências. Esses circuitos estão presentes em quase
tudo que esteja relacionado com os meios de comunicações.

Especificamente neste trabalho iremos detalhar a reprodução de: radio freqüências nas
faixas de AM/FM, Compact Disc Player, MP3, USB e o Amplificador de Saída de Áudio
Digital. Para uma melhor compreensão destes circuitos, é necessário conhecer alguns
conceitos de como se comporta um sinal elétrico que irá ser transformado em
informação acústica.

PROPRIEDADES DE UM SINAL

A forma de onda do sinal mais utilizado nas medições de áudio é a senoidal (senóide),
por ser um tom puro, livre de harmônicas. Para representarmos um sinal senoidal
precisamos conhecer sua amplitude e freqüência, ou periódo

NÍVEL E AMPLITUDE

A amplitude é o parâmetro que nos fornece o nível máximo do sinal, ao elevar ou


baixar o volume de uma música estamos atuando no nível de sua amplitude. Para
sinais alternados como a onda senoidal da figura anterior, o nível pode ser medido
pelo valor de pico, pelo valor de pico-a-pico ou pelo valor eficaz, também

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conhecido como valor RMS, que significa elevar o sinal ao quadrado, tirar
a média e extrair a raiz quadrada dessa média. Isso porque o sinal alternado
tem o valor médio igual a zero ao longo do tempo, considerando esse sinal
simétrico, pois a área do semi ciclo positivo é igual à área do semi-ciclo negativo.
Elevando esse sinal ao quadrado obtemos um resultado proporcional à
energia, cuja média, ao longo do tempo, é proporcional à potência eficaz ou média.

FREQUÊNCIA E PERÍODO

A freqüência, é o número de ciclos de um sinal periódico, existente em um


intervalo de tempo igual a 1 s (um segundo), e o período é o tempo de duração de
um ciclo. A freqüência pode ser especificada em ciclos por segundo (cps) ou em
hertz (Hz). Na figura abaixo temos um sinal de 1Hz e outro de 4Hz, no eixo
horizontal temos a escala de tempo, indo de 0 a 1s . O ciclo do sinal de 1 Hz
ocupa todo o eixo do tempo (1s) e o ciclo do sinal de 4Hz ocupa apenas ¼ do
eixo (0,25s ou 250ms), portanto o período do primeiro é T=1s e o período do
segundo é T=0,25s. Portanto conclui-se que a freqüência é o inverso do período,
e vice-versa: F=1/T e T=1/F.
1 Hz
1,0

0,5
AMPLITUDE

0,0
T = 1s
-0,5

-1,0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

4 Hz
1,0

0,5
AMPLITUDE

0,0
T = 0,25s
-0,5

-1,0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
Tempo em segundos

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POTÊNCIA

A potência é uma unidade de capacidade de fornecimento de energia no tempo, bem


como também de consumo. Qualquer circuito amplificador, consome potência da rede
(AC) quando é energizado, e isso inclui pré-amplificadores, amplificadores de Potência,
etc. A essa potência dá-se o nome de potência de consumo.

A potência fornecida, ou mais comumente potência de saída, é certamente uma das


características mais disputadas entre os fabricantes, o que vem promovendo uma busca
Constante de aumentos dessas potências. A forma de medir a potência de um amplificador
é aplicar um sinal senoidal à entrada deste e medir a tensão eficaz (EL) em uma carga
Resistiva de valor conhecido (RL). A potência, então, é calculada através da Equação;
2
P=EL
RL
Esta é a potência a ser especificada para o amplificador, conhecida como RMS.
durante a medição, a tensão de alimentação do amplificador (AC ou DC) deve ser mantida
constante, e as condições de teste (tensões, distorções, frequências, etc) devem ser as
Sugeridas por normas e de acordo com às especificações técnicas do amplificador.

Com base nos sinais da figura abaixo, observa-se que a potência do sinal dinâmico
é menor do que a potência do sinal estático, considerando ambos com amplitudes iguais.
As amplitudes são limitadas pelo circuito amplificador e isso mostra que sua potência
Nunca estará sendo plenamente utilizada por um sinal de programa musical ou de voz.
COMPARAÇÃO ENTRE UM SINAL SENOIDAL ESTÁTICO E DINÂMICO

SINAL DE ÁUDIO ESTATICO - TOM PURO


1,0

0,5
AMPLITUDE

RMS=0,707

0,0

-0,5

-1,0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

SINAL DE ÁUDIO DINÁMICO


1,0
RMS=0,329

0,5
AMPLITUDE

0,0

-0,5

-1,0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

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SISTEMAS BALANCEADOS E NÃO BALANCEADOS

Os sistemas balanceados têm elevada imunidade ao ruído, amplificando apenas os


sinais de interesse, utilizando de amplificadores diferenciais, que amplificam apenas a
diferença entre os sinais aplicados simultaneamente em suas duas entradas, sendo uma
Delas denominada de não inversora (+) e a outra de inversora (-). Se um mesmo sinal for
Aplicado simultaneamente às entradas inversoras (-) e não inversora (+), o resultado na
saída do amplificador diferencial será zero. Se dois sinais iguais, porém com polaridades
Invertidas, forem aplicados simultaneamente a cada uma das entradas o resultado será
Proporcional a sua soma.

MODOS DE OPERAÇÃO DE AMPLIFICADORES

Independente da classe de operação, é possível utilizar um amplificador de potência


com várias configurações, destacaremos duas configurações para operação em
estéreo e operação em mono.

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OPERAÇÃO EM ESTÉREO
CANAL
ESQUERDO
O estéreo é um efeito que esta Canal A

relacionado com o programa de


áudio a ser reproduzido. Quando
um amplificador é configurado
para operar em estéreo, o mesmo CANAL
DIREITO

será habilitado para operar com Canal B

dois sinais de áudio independentes,


inclusive o proprio sinal estéreo.

OPERAÇÃO EM MONO

Nesta configuração, é necessário


apenas um circuito amplificador
para reprodução do programa de Canal A

áudio. Quando um amplificador de


dois ou mais canais é posto para MONO

operar em mono, entende-se que


ambos os canais estão amplificando
Canal B
o mesmo programa, embora ainda
continue existindo a independência
entre os circuitos amplificadores.

DISTORÇÃO

Um circuito amplificador ideal entrega em sua saída um sinal que é a réplica do


sinal de entrada amplificado em amplitude, podendo diferir em fase ou com atraso no
tempo. Na prática, essa condição não é possível, pois os dispositivos semicondutores
não são lineares, têm resposta de frequência limitadas e operam dentro de restrições
impostas pelo processo de fabricação, além de introduzirem ruído. Como consequência
dessas limitações de operação, o sinal amplificado estará sempre sofrendo algum tipo
de deformação, ou seja, distorção.
DISTORÇÃO POR SATURAÇÃO E CORTE DE AMPLITUDE
1,0

0,5
AMPLITUDE

0,0

-0,5

-1,0
0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025 0,003 0,0035 0,004 0,0045 0,005
Tempo em segundos

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DISTORÇÃO POR SLEW RATE

Slew rate (taxa de inclinação) é o parâmetro que informa a máxima taxa de aumento
ou diminuição da tensão de saída, de um circuito amplificador, por unidade de tempo.
Todo circuito amplificador tem um limitação quanto a velocidade de resposta a uma
excitação de entrada, e essa limitação é expressa em Volt por microssegundo.
EFEITO DO SLEW RATE EM UM SINAL SENOIDAL
1,0

0,5
AMPLITUDE

0,0

-0,5

-1,0
0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025 0,003 0,0035 0,004 0,0045 0,005
Tempo em segundos

EFEITO DO SLEW RATE EM UM SINAL DE ONDA QUADRADA


1,0

0,5
AMPLITUDE

0,0

-0,5

-1,0
0 0,0005 0,001 0,0015 0,002 0,0025 0,003 0,0035 0,004 0,0045 0,005
Tempo em segundos

PROTEÇÃO DOS AMPLIFICADORES DE ÁUDIO

As proteções dos estágios amplificadores de áudio, devem garantir a integridade


do circuito eletrônico, mesmo nas mais extremas condições de operação.

PROTEÇÃO TÉRMICA

Essa proteção atua em função da temperatura interna e de partes internas de um


amplificador de áudio. Sensores térmicos são estrategicamente colocados no estagio
amplificador, com a função de monitorarem as temperaturas ali existentes.O aumento
da temperatura pode ocorrer devido a sobrecarga de potência, a temperatura
ambiente acima do limite especificado, a obstrução da ventilação, etc.

PROTEÇÃO CONTRA CURTO-CIRCUITO

Na possibilidade de ocorrer um curto-circuito na saída do amplificador, seja nos


terminais de saída, no cabo que faz a interligação amplificador / caixa acústica, ou
até mesmo no alto-falante. Um curto circuito danificará o amplificador caso este
não tenha algum tipo de proteção. Os amplificadores atuais dispoem de dispositivos
para limitar a corrente, e realizar a desconexão da carga.

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PROTEÇÃO CONTRA DC

Uma falha no circuito amplificador pode provocar o envio de tensão contínua (DC) à
caixa acústica ou alto-falante. Os amplificadores atuais trabalham com alimentação
simétrica e dispensam os capacitores de acoplamento. Tensões contínuas danificam
os alto-falantes, pois deslocam o cone da sua posição de repouso, forçando o
conjunto móvel e tensionando o anel de suspensão, além de aquecerem a bobina.

PROTEÇÃO CONTRA CEIFAMENTO (clipping)

O ceifamento ocorre sempre que o nível do sinal que está sendo amplificado
ultrapassa o limite de máxima excursão admissível no circuito amplificador. Um
circuito limitador pode realizar essa proteção, quando o clipping acontece, o ganho
do amplificador é reduzido automaticamente, minimizando o efeito.

PROTEÇÃO CONTRA TRANSITÓRIOS

É comum ouvirmos um som pop toda vez que ligamos ou desligamos algum
equipamento de áudio. Isso se deve ao fato de que ocorrem transitórios no momento
em que o circuito eletrônico é energizado. Uma forma de se evitar esse efeito é
desconectar, momentaneamente, os alto-falantes ou caixas acústicas do circuito
amplificador. Essa proteção é comumente chamada de MUTE (emudecimento).

AMPLIFICADORES CLASSE D

Os amplificadores Classe D, também conhecidos por amplificadores chaveados,


funcionam de uma forma bastate distinta, pois a etapa de potência opera como chaves
eletrônicas , abrindo e fechando alternadamente em alta velocidade. O sinal de entrada
é constante comparado com o sinal de forma triangular, gerado pelo próprio
amplificador, e de frequência muitas vezes maior do que a do próprio sinal de áudio.
Como resultado dessa comparação, surge um terceiro sinal de forma quadrada, que
excitará a etapa de potência . Na saída do estágio de potência, que fornece o sinal
quadrado amplificado, é colocado um filtro passa-baixa de modo a permitir a passagem
das frequências de áudio e atenuar as frequências acima desta. Assim, na saída do
filtro, temos o sinal de áudio amplificado. O fato da etapa de potência operar no modo
chaveado, faz com que o rendimento dos amplificadores Classe D possa atingir na
prática a casa dos 90% sendo que teóricamente, o rendimento pode alcancar 100%.

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Comparar o sinal a ser amplificado com uma onda triangular, e obter uma onda
quadrada, dá-se o nome de modulação por largura de pulso ou PWM, do inglês
Pulse Width Modulation. A figura abaixo mostra esse procedimento, a onda
quadrada resultante mantém sua amplitude constante, enquanto a largura varia
de acordo com a amplitude do sinal de áudio. Nos semiciclos positivos a onda
quadrada exibe uma duração maior acima do eixo (lado positivo) e nos semiciclos
negativos ocorre o oposto. Dessa forma, o valor médio da onda quadrada é o
próprio sinal de áudio que, por ser de frequência bem menor do que a da onda
quadrada, é recuperado através de um filtro passa-baixas.

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PLL : Phase-Locked Loop ou Elo Travado em Fase.

O PLL atua como sintetizador de freqüência para geração de portadoras e sinais de


sincronismo. O PLL é um caso particular de servo mecanismo ou sistema retro
alimentado. De acordo com a aplicação, pode ser implementado de forma analógica ou
digital ou por software em DSP (Processador de Sinais Digitais). Basicamente, o PLL é
um elo fechado com três componentes :

O detetor de fase, que fornece uma tensão de saída Vd cuja componente contínua Vc
é proporcional a diferença de fase entre os sinais Ve (sinal de entrada) e Vv (sinal do
VCO). Vd costuma também ser chamada de tensão de erro.

O filtro passa baixo, cuja função básica é eliminar a componente de alta freqüência
na saída do detetor de fase, e extrair somente a componente continua que serve de
tensão de controle Vc do VCO.

O VCO, oscilador controlado por tensão, gera um sinal cuja freqüência fv depende da
tensão de controle Vc.

Na ausência de sinal de entrada Ve, a tensão Vc é zero e o VCO oscila na freqüência


central fo. Com sinal de entrada Ve, e freqüência fe na faixa de captura, aparece uma
tensão Vd na saída do detetor de fase, tal que a freqüência do VCO seja alterada até
ser igual a freqüência do sinal de entrada, porém mantendo um erro ou diferença de fase
constante e tal que gere um Vc que sustente esta nova freqüência do VCO.

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A MODULAÇÃO E DEMODULAÇÃO DE UMA ONDA DE RÁDIO

Para ser capaz de transmitir informações, a onda de rádio deve ser modulada, isto é,
modificada para apresentar variações de amplitude ou freqüência. Esse processo é
realizado através da “mistura” de dois sinais. O “sinal puro”, que caracteriza a
estação de rádio, é “misturado” a um sinal modulador, que é produzido, por exemplo,
pelo microfone do locutor da estação de rádio.

MODULAÇÃO DE AMPLITUDE

Na modulação de amplitude (AM), a onda de rádio portadora é gerada com


amplitude e freqüência constantes. Depois disso, a onda portadora é modificada pela
introdução de uma onda, proveniente do microfone. As variações de amplitude da
onda proveniente do microfone ficam, então, “impressas” sobre a onda portadora. O
processo de produção do sinal que é efetivamente enviado pela antena transmissora
é chamado modulação. As estações emissoras de ondas de rádio que se utilizam da
modulação de amplitude para transmitir informações são chamadas de estações de
rádio AM (ou Amplitude Modulada).

MODULAÇÃO DE FREQÜÊNCIA

Outra forma de introduzir informações em uma onda de rádio é a modulação de


freqüência (FM). A modulação de freqüência é diferente da modulação de amplitude
(AM). No caso das emissões de FM, o sinal modulador interfere na produção do sinal
portador produzindo variações em sua freqüência. A modificação na freqüência da
onda portadora é determinada tanto pela amplitude quanto pela própria freqüência
do sinal proveniente do microfone. O sinal resultante ou “sinal modulado” é diferente
do que se obtém na modulação do tipo AM. Na modulação FM o sinal modulado
apresenta uma amplitude constante.

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FORMAS DE ONDA NA MODULAÇÃO AM-DSB

Considerando a frequência da portadora, e tom do sinal modulante, após a


modulação, a portadora será composta por três frequências; A portadora
modulada e as duas bandas laterais, resultantes do batimento entre a frequência
da portadora com a Frequência do sinal modulante.

AMPLITUDE

Em
SINAL DE BAIXA FREQUÊNCIA (ÁUDIO)
OU SINAL MODULANTE
+B
0 TEMPO

-B
-Em

AMPLITUDE

Ep

+A SINAL DE RF PURO, PORTADORA


SEM MODULAÇÃO
0 TEMPO

-A
-Ep

AMPLITUDE

Ep + Em Emax

+B
Ep

+A
Ep - Em Emin
SINAL DA PORTADORA, APÓS
TEMPO MODULAÇÃO

-Ep + Em

-A

-Ep
-B

Ep - Em

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DIAGRAMA EM BLOCOS – RECEPTOR AM-DSB

Sintonizador de RF: Os sinais de RF induzidos na antena são formados por diversas


frequências. O amplificador de RF além de amplificar, seleciona a frequência
desejada.
Misturador: O sinal de RF, recebido na antena, esta na faixa de 540KHz á 1680KHz,
a conversão na frequência intermediaria (FI), e realizada no circuito Misturador, com o
auxilio do Oscilador Local. Após o batimento do sinal recebido na antena, com o sinal
vindo do oscilador local, será obtida a frequência de FI de 455KHz.
Oscilador Local: Gera para o circuito Misturador, uma frequência sem modulação,
superior em 455KHz em relação a frequência sintonizada pelo Amplificador de RF.
Amplificador de FI: É constituido normalmente por dois amplificadores
transistorizados, sintonizados em 455KHz, tendo como função básica aumentar a
seletividade do receptor, proporcionando um alto ganho do sinal que sai do
Misturador.
Detetor: É formado por circuito detetor de envoltoria, que Irá filtrar a portadora de
455KHz, resultando a informação do sinal modulante (Áudio) que é a informação a ser
reproduzida na saída de áudio.
AGC – Controle Automático de Ganho: É o circuito formado por filtro passa baixa
que recupera o valor médio do sinal resultante da demodulação ( ou detecção ) e o
aplica à primeira etapa de FI.
Amplificador de Áudio: É composto pelo amplificador de áudio e pelo alto-falante,
tendo como função o tratamento final do sinal de áudio demodulado e sua adequação
ao gosto do ouvinte que utiliza o receptor.

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FORMAS DE ONDA NA MODULAÇÃO FM

Na modulação em frequência , a frequência instantânea da portadora é variada no


espectro de frequência, acima e abaixo em relação à frequência central. Essa
variação é proporcional ao valor instantâneo do sinal modulante e a amplitude da
onda modulada permanece inalterada.

Desvio da Portadora em Função da Amplitude do Sinal Modulante


F(KHZ)

+75

+50

TOM TOM TOM


+25
FRACO MÉDIO FORTE
FP
FREQUÊNCIA DA
PORTADORA
-25

-50

-75

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DIAGRAMA EM BLOCOS – RECEPTOR FM

Amplificador e Filtro de RF: Os sinais de RF induzidos na antena são formados por


diversas frequências. O amplificador de RF além de amplificar, seleciona a frequência
desejada.
Misturador: O sinal de RF, recebido na antena, esta na faixa de 88Mhz á 108Mhz, a
conversão na frequência intermediaria (FI), e realizada no circuito Misturador, com o
auxilio do Oscilador Local. Após o batimento do sinal recebido na antena, com o sinal
vindo do oscilador local, será obtida a frequência de FI de 10,7MHz.
Oscilador Local: Gera para o circuito Misturador, uma frequência sem modulação,
superior em 10,7MHz em relação a frequência sintonizada pelo Amplificador de RF.
Amplificador de FI: É responsável pela seletividade e ganho do receptor,
proporcionando um alto ganho do sinal que sai do Misturador, seus filtros estão
sintonizados na frequência de FI de 10,7MHz.
Limitador: Tem a função de limitar a variação em amplitude do sinal recebido, de
forma a manter a amplitude do sinal recebido constante.
Detetor: O sinal recebido é modulado em FM, para recuperar, o sinal transmitido, é
utilizado um demodulador de sinal de FM, que deve ter uma banda larga de maneira a
não distorcer o sinal recebido durante o processo de demodulação.
Deênfase: Na transmissão as frequências de áudio superior a 2122Hz (segundo FCC)
e 3183Hz (segundo o JIS) são atenuadas no processo de Preênfase, para limitar o
nível de ruído na transmissão, no processo de recepção é necessário amplificar estes
sinais que foram atenuados.
CAF (Controle Automático de Frequência): Monitora o nível DC do sínal de áudio
demodulado e o utiliza para ajustar a frequência de ressonância do Oscilador Local,
com o intuito de manter válida a relação: fOL – fRF = FI
Amplificador de Áudio: É composto pelo amplificador de áudio e pelo alto-falante,
tendo como função o tratamento final do sinal de áudio demodulado e sua adequação
ao gosto do ouvinte que utiliza o receptor.

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FM ESTÉREO

Partindo do príncipio que os sinais L(t) (de left = esquerdo) e R(t) ( de right = direito ),
que são as informações estéreo, devem ser codificadas de tal forma que os receptores
estéreo possam decodifica-las e os receptores mono possam receber os dois canais
misturados e somados. A partir da soma e diferença dos dois canais é possível
recupera-los novamente, mas como tanto a soma , quanto a diferença ocupam a
mesma região de frequências, uma das duas deverá ser deslocada. A soma não pode
ser deslocada, pois terá que ser recebida pelos aparelhos monofonicos, portanto à
diferença L(t) – R(t) deve ser deslocada no espectro de frequência.

Os sinais de áudio de 0 a 15KHz é a soma L(t) + R(t) dos dois canais e os sinais de
23KHz a 53KHz é a diferença L(t) – R(t) dos dois canais, modulada em AM-DSB/SC,
com portadora de 38KHz, é enviado um tom de 19KHz, chamado “sinal piloto”, a
partir do qual, dobrando sua frequência, recuperar a portadora da modulação de
L(t) – R(t) em AM-DSB/SC. A amplitude do sinal piloto é tal que provoque um desvio
de 7,5KHz na frequência da portadora, ou seja 10% do máximo permitido.

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RDS – RADIO DATA SYSTEM

Sistema de Dados de rádio (RDS) é uma tecnologia que permite a emissoras de


rádio FM (88MHZ – 108MHZ) enviarem um fluxo de dados com o conteúdo auditivo
que proporciona ao receptor uma variedade de facilidades que ajudam na afinação
de uma certa estação ou programa.

Entre as aplicações principais, destacamos as seguintes:

PI - identificação de programa: código que permite o receptor a distinguir entre


áreas nas quais o mesmo programa é transmitido e a identificação do próprio
programa.
PS - nome de serviço de programa: jogo de caráter alfanuméricos (até oito
caráter) mostrou na exibição, enquanto informando que estação está sendo afinada
(por exemplo.: RÁDIO 1).
RT - texto de rádio: isto recorre a transmissões de texto codificadas, comprimento
fixo (até 64 caráter), principalmente se dirigido a receptores de casa de consumidor
que seriam equipados com instalações de exibição satisfatórias,
AF - freqüências revezadas: lista de freqüências alternativas que levam a cabo a
mesma programação; um receptor equipado procuraria a freqüência que tem o
melhor sinal então.
TA - identificação de anúncio de tráfico: indica que um anúncio de tráfico está
sendo transmitido atualmente.
CT - tempo de relógio e data: tempo e códigos de data transmitidos para sincronizar
esta informação com os valores registraram no receptor.
PTY - Programa digitam procura: permite o receptor a procurar estações que
outorgam o tipo de programa (notícias, jogo esportivos, música, etc).

O fluxo de dados digital é transmitido a uma taxa de 1187,5 bits/s, modulado em


DSBSC por uma portadora de 57 KHz. A figura abaixo apresenta o espectro do sinal
de FM a ser transmitido, inclusive o sinal de RDS.

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COMPACT DISC - UNIDADE ÓPTICA

Para ler o disco utiliza-se um DIODO LASER e SISTEMA ÓPTICO do tipo 3 FEIXES.

Na figura abaixo pode ser observado uma unidade optica que transforma um
feixe de laser em três através de um artifício optico, partindo diretamente do prisma
polarizado para a superfície refletiva do disco. Na trajetória de retorno, o feixe não
encontra passagem pelo prisma, sendo então refletido para o fotodiodo, levando a
informação contida no disco.

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LENTE OBJETIVA:
É a responsável pela focalização do feixe de laser no disco.

FILTRO POLARIZADO ¼ De ONDA:


Irá converter o feixe do laser em luz circular.

LENTES COLIMADORAS:
Trabalha em conjunto com a lente objetiva. Sua finalidade é promover a concentração do
feixe do laser, fazendo com que o feixe principal e os secundários fiquem em paralelo.

PRISMA:
Dependendo da estrutura optica adotada, poderá haver mais de um prisma. Seu objetivo
principal é separar o feixe de laser que vai na direção do disco, que após refletido
retorna para os fotodiodos.

GRADE DE DIFRAÇÃO: (Utilizada somente nas unidades de três feixes).


O diodo laser gera apenas um feixe, a grade de difração colocada entre o diodo laser
e o prisma gera mais dois feixes, passando a unidade a ser definida como tendo
três feixes. Ao se chocar com a grade, o feixe se “abre” em vários, e dois deles são
aproveitados, produzindo, assim, os três feixes: o central, emitido pelo laser, e mais
dois secundários, obtidos após passar pela grade de difração.

LENTE CILÍNDRICA:
A luz refletida volta para a placa de ¼ de onda, que vai polarizar a luz verticalmente,
com isso a luz não passa pelo prisma polarizado, mas é refletida para a lente cilíndrica,
para ser focalizada no conjunto fotodiodos.

CONJUNTO DE FOTODIODOS:
Os fotodiodos serão os responsáveis pela transformação da luz que retorna, em
impulsos elétricos, e através deles o sistema fará o foco e a trilhagem. Dependendo
do tipo de unidade são utilizados quatro ou seis fotodiodos designados pelas letras
A,B,C e D montados numa configuração formando um minusculo quadrado. Se a
unidade for de um feixe, serão utilizados quatro fotodiodos para os dados, foco e
trilhagem, para a unidade de três feixes são utilizados mais dois fotodiodos,
designados pelas letras E e F, são utilizados apenas para a trilhagem, ficando os
diodos A,B,C e D para o foco e os dados contidos no disco.

CIRCUITO APC: (Controle Automático de Potência)


O circuito APC tem a função de fornecer a tensão de excitação do diodo laser e
controlar a potência da intensidade luz emitida.

DAT SEMP TOSHIBA 20


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A luz do laser é monocolor, assim todos os componentes do feixe estão na
mesma frequência e em fase, isso faz com que a luz possa ser projetada e
focalizada com absoluta precisão. O feixe do laser do CD PLAYER possui baixa
voltagem com radiação infra vermelha, ou seja, não emite luz visível e têm potência
de apenas um miliwatt.

O compact disc é um disco de material plástico (policarbonato) com 1.2mm de


espessura, 12cm de diâmetro e 16g de peso com uma superfície refletora, na qual o
laser é refletido.(LASER:Light Amplification by Stimulated Emission of radiation)
assim o LASER é um amplificador de luz produzindo um feixe de luz condensada
com altíssima intensidade.

O CD contém várias camadas. Primeiro para proteger os 8 trilhões de pits


microscópicos da sujeira e danos, o CD dispõe de uma camada plástica
protetora que permite a fácil penetração do raio laser. Logo abaixo um
revestimento de alumínio refletivo contém os pits. Por fim, o disco apresenta um
suporte transparente.

A camada protetora do lado do rotulo é bastante fina: somente 0,002mm. A figura


abaixo mostra o CD em corte exibindo suas várias camadas. Observe como os
como os pits contém informações binárias

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Leitura do disco

Os bits são prensados contra o disco prateado na forma de uma trilha de pits
(rebaixos) em espiral. Eles são lidos durante a reprodução através de um raio
laser de espessura microscópica. A leitura se inicia pelo centro, e segue em
direção a borda. Durante a reprodução, o número de rotações do disco é reduzido
de 500 para 200 rpm, a fim de manter uma velocidade de leitura constante. Os
dados contidos no disco são convertidos em pulsos elétricos através da reflexão
do raio laser em uma célula fotoelétrica.

Quando o raio laser atinge um land (salto), toda a sua luz é refletida e a fotocélula
libera corrente. Quando o raio laser brilha sobre um pit, somente metade da
intensidade da luz atinge a superfície; a outra metade segue para a parte profunda
do pit. A diferença em altura entre os dois locais é de exatamente um quarto do
comprimento da onda da luz do raio laser, de modo que o raio original é totalmente
eliminado pela interferência entre o raio refletido da superfície do disco e o raio
refletido o pit. Neste caso a fotocélula não produz corrente.

Como podemos ver na figura abaixo, a leitura deve ser bastante precisa pois a
trilha do pits é 30 vezes mais fina que um único fio de cabelo humano. Em
um disco compacto há 20.000 trilhas como mostradas no desenho abaixo:

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RASTREAMENTO ( TRACKING )
No sistema 3 de feixes, o feixe principal é usado para leitura da informação gravada.
Os 2 feixes secundários são usados para detectar erros de rastreamento. Para fazer
isso desloca-se os feixes secundários em frente e atrás do feixe principal para que
eles peguem ¼ de uma pista cada, conforme o exemplo 2 . Se o rastreamento for
normal, os lados + e – do amplificador serão iguais, e a saída do amplificador será
zero. Se porém os feixes estiverem fora de posição, exemplos 1 e 3, um dos feixes
irá refletir mais luz do que o outro, e com isso a saída do amplificador será + ou -.
Esta saída será aplicada ao sistema de servo para corrigir erros de rastreamento

FOCO
Para detectar e fazer correção do erro no sistema do FOCO, utiiliza-se o SISTEMA
de ÓPTICA ASTIGMATISMO, quando o feixe de luz atravessa o conjunto de lentes,
para atingir o disco, a luz refletida dependendo da distância entre as lentes e o
disco será DIVERGENTE, PARALELA ou CONVERGENTE (ver as figuras abaixo).
O feixe de luz voltando a atingir o espelho do PRISMA serão desviados para serem
detectados pelos 4 FOTO – SENSORES usados. O resultado, ou seja, a soma de
A+C e B+D será aplicado nas entradas de um APLIFICADOR DIFERENCIAL para
ser usado na eventual correção de erros do FOCO .

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Tape Deck

Todos os sistemas de Tape Decks têm dois sistemas principais: o sistema mecânico para
mover a fita além das cabeças, e o sistema eletrônico para gravar e reproduzir o sinal
de áudio na fita magnética.

O Sistema Mecanico

1. Braço Tensor
2. Rolo Livre
3. Guia
4. Cabeça Apagadora
5. Fita magnética
6. Cabeça Gravadora
7. Cabeça Reprodutora
8. Eixo pressionador
9. Rolo Pressor

O Sistema Eletrônico realiza o controle de velocidade com que o sinal de áudio da


fita magnética deve ser gravado ou reproduzido e funções de acionamento;
PLAY, REWIND, FAST FORWARD, STOP e PAUSE.

O Sistema eletrônico irá prover os circuitos necessários para reprodução e gravação


do sinal de áudio, como também a geração do sinal AC de Bias (80khz), pois o
sinal de áudio presente em fita magnética modula a portadora AC (Bias) de alta
freqüência para reduzir distorções.

Sinal de Áudio sem Bias


Sinal de Áudio apresenta distorção.

Sinal de Áudio Modulando a Sinal de Áudio com Bias


Portadora Bias. removido e sem distorção.
BIAS

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BARRAMENTO I2C

A maioria dos equipamentos atuais contém pelo menos uma unidade micro-
controladora e um grupo de ICs, para armazenar, exibir e executar as funções dos
circuitos canalógicos e digitais. Existem, é claro, muitas maneiras de interfacear
estes circuitos com a unidade micro-controladora, pórem, seria um grande
beneficio para o projeto do equipamento e também para o processo de produção
se este interface fosse simples e padronizado.

O I2C-bus foi desenvolvido e estruturado para atender estas exigencias. Os dados


são transferidos em ambas as direções até a taxa de 100kbits/s. Esta transmissão
requer apenas duas linhas seriais; uma para os dados e outra para o clock.
Desta forma, poucos terminais do micro - controlador são requeridos, e a
construção da PCB também pode ser simplificada. Além disso o I2C-bus é na
verdade um MULTI-MASTER capaz de controlar varios circuitos a ele conectados

Com o intuito de evitar qualquer perda de informação contida nos dados seriais, o
I2C-bus incorpora um endereço unificado para cada circuito integrado em específico,
e um protocolo de barras executa um procedimento de decisão para definir as
prioridades de controle. Quando um circuito integrado com clock rápido se
comuninca com outro de clock lento, o protocolo sincroniza efetivamente o sistema
definindo a fonte de clock.

O I2C-bus suporta um range relativamente grande de micro-controladores e


periféricos fabricados em diversas tecnologias.

Um exemplo típico de configuração I2C-bus em televisores é dado na figura abaixo.

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CARACTERÍSTICAS GERAIS

Ambas as linhas SDA e SCL são bidirecionais e estão conectadas à alimentação via
resistor PULL-UP ( veja figura abaixo ). Quando a barra está livre, ambas as linhas
permanecem em nível H. O estágio de saída do IC conectado à barra deve possuir
um coletor aberto ou um dreno aberto, para executar a função AND.

Os dados da linha SDA devem permanecer estáveis durante o período H dos pulsos
de clock. Os níveis lógicos da linha de dados devem mudar de H para L ou de L
para H, somente quando o sinal de clock da linha SCL estiver em nível L, conforme
mostra a figura abaixo.

H = HIGHT (NÍVEL ALTO)


L = LOW (NÍVEL BAIXO)

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MEMÓRIAS EEPROM

MEMÓRIA EEPROM é uma memória ROM que aceita ter seus dados apagados por
um pulso elétrico e ser reprogramada novamente. As memórias EEPROM ou
E2PROM utilizadas nos televisores possuem as seguintes características:

- Interface para o barramento I2C a fim de se comunicarem com o micro através das
linhas SDA e SCL;
- Alimentação VCC de 5 volts;
- Um pino de Habilitação ou Proteção de Escrita (WP=Write Protect);
- Pinos de endereçamento; A0, A1, A2.

O pino de Proteção de Escrita (WP), se houver e for mantido no nível lógico definido
pelo fabricante, permitirá que os dados gravados ou escritos na memória sejam
alterados, caso este pino for ligado ao nível lógico aposto, a operação ficará inibida.

A maioria das EEPROMs utilizadas atualmente em televisores, monitores ou vídeo


cassetes são de oito pinos. Os pinos de alimentação, terra e barramento I2C
(SDA e SCL) na maioria são os mesmos, conforme a figura abaixo;

O tamanho destas memórias varia entre 1K e 16K, sendo todas de 8 bits. Algumas
muito encontradas são conhecidas como:

(24 C 01) - (24 C 02) - (24 C 04) – (24 C 08)

Os números 01, 02, 04 e 08 significam que elas são de 1k, 2k, 4k e 8k, outro
parâmetro importante é a velocidade de escrita (Write Speed). Por exemplo, as
memórias 24C01B e 24C01C são iguais no que diz respeito ao tamanho, pois
ambas são de 1K, entretanto a velocidade de escrita da primeira é de 10 (ms) e
da segunda e 1 (ms)

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As duas letras que antecedem o código, indicam o fabricante da memória. Assim,
AT 24C02 e X 24C02 são memórias iguais, sendo a primeira fabricada pela ATMEL
e a segunda pela XICOR.

As EEPROMS constumam ter um pino de proteção de escrita conhecido como write


protect, podendo esta proteção ser total ou apenas atuar em parte da memória,
sendo detalhado por letras e numeros adicionais ao código. Como exemplo as
memórias fabricadas pela ATMEL; AT24C02 e AT24C02A são ambas de 2 Kbits,
entretanto a primeira tem proteção completa e a segunda proteção parcial na
escrita.

Ao substituir uma EEPROM todos esses dados devem ser considerados!

As memórias EEPROMs saem da fábrica “vazias” ou virgens e ao serem colocadas


no aparelho o micro se encarrega de armazenar os dados.

Certos programas de alguns micros não estão habilitados a realizar este


armazenamento e por isso embora a memória tenha um código comercial
comum, só poderá ser adquirida do fabricante pois já vem pré-gravada.

Em outros casos será necessário recorrer ao Menu de Serviço do aparelho para


realizar o armazenamento de dados.

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USB – UNIVERSAL SERIAL BUS

O USB (Universal Serial Bus) é um padrão de interconexão de equipamentos ao


computador, e transfere os dados digitais de forma serial, bidirecionalmente.
Através da conexão USB, pode-se acoplar ao computador scanners, impressoras,
interfaces MIDI, interfaces para jogos, etc).

Uma das principais vantagens da conexão USB é permitir que a adição de um


novo dispositivo seja feita de forma extremamente simples, bastando conectá-lo
com o cabo ao computador, sem mesmo ter que desligar o computador! O sistema
operacional detecta automaticamente o dispositivo e disponibiliza-o aos softwares
aplicativos. Não é necessário se preocupar com interrupções (IRQ) ou endereços.
O Windows tem suporte a USB desde a versão Win 95 OSR 2.5, e as placas-mãe
de Pentium II em diante também já têm suporte físico para USB.

A conexão USB funciona como uma rede, com taxa de transferência da ordem de
1 Mb/s. Teoricamente, cada conexão ("hub") de USB pode ter até 127 dispositivos,
sendo que a capacidade de corrente em cada conexão (cabo) é de até 500 mA.

USB 1.0 USB 2.0


Taxa de transferência (Mbps) 12 480
Máximo de dispositivos no barramento 127 127
comprimento máximo do cabo 30m 4,5m

CONEXÕES

Pin Sinal Descrição


1 VCC +5V
2 D- Data -
3 D+ Data +
4 GND Ground

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