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Apontamentos Do 1º Ano DIURNO IIC 1º de Maio 2º Semestre1
Apontamentos Do 1º Ano DIURNO IIC 1º de Maio 2º Semestre1
1.1 CAIXA
1.2 BANCOS
N.B: Por natureza o Saldo da Conta CAIXA é sempre Devedor e representa o dinheiro
em cofre. O saldo da conta CAIXA também pode ser Nulo e nesta situação significa que
não existe nenhum valor monetário no cofre.
Embora não esteja prevista no PGC a conta CAIXA pode subdividir-se em subcontas
destinadas a controlar mais eficazmente os meios monetários existentes.
Assim, por exemplo, se a empresa possui uma sede e várias sucursais ou filiais, a conta
Caixa pode ter a seguinte subdivisão:
1.1 CAIXA
1.1.1 Caixa A
1.1.2 Caixa B
1.1.3 Caixa C
...
Actualmente, a maioria das empresas efectuam os seus pagamentos por meio de cheque
ou ordem de transferência, só as pequenas despesas é que são pagas por Caixa. Para se
efectuar o pagamento dessas pequenas despesas, as empresas criam a chamada Caixa
Pequena ou Fundo de Maneio.
Fundo de Maneio é um valor entregue a uma pessoa ou a uma secção com a finalidade
de efectuar pagamentos de pequenas despesas.
Para um controlo eficaz da Conta Caixa, cada responsável dos fundos em caixa deve
preencher diariamente a respectiva Folha de Caixa onde deve registar as entradas
(recebimentos) e as saídas (pagamentos) de acordo com os respectivos documentos
comprovativos.
Esta é uma situação normal e neste caso, não se efectua nenhuma regularização.
Regularização:
1.1 CAIXA
a 7.8 RENDIMENTOS E GANHOS FINANCEIROS
7.8.9 Outros rendimentos e ganhos financeiros
P/ diferença a mais em Caixa
Regularização:
6.9 GASTOS E PERDAS FINANCEIROS
6.9.8 Outros gastos e perdas financeiros
a 1.1 CAIXA
P/ diferença amenos em caixa
A Folha de Caixa
ENTRADAS SAÍDAS
Total Total
Conferiu Pago...........................................
____________________
Neste tipo de folha todos os movimentos são registados na mesma coluna e o saldo de
Caixa calcula-se após cada operação. Este tipo de folha é mais usada para o registo de
operações efectuadas com caixa Pequena ou Fundo de Maneio.
FOLHA DE CAIXA
Data Movimentos Valor
Este tipo de folha apresenta a coluna de saldo e o mesmo é calculado após cada
operação. Para além da coluna de saldo, apresenta a coluna de entrada e saída.
FOLHA DE CAIXA
Data Movimentos Entrada Saída Saldo
O Diário de Caixa
Como já nos referimos anteriormente, para um controlo eficaz dos valores em Caixa,
usa-se a Folha de Caixa. Entretanto, empresas há, que para além do preenchimento da
Folha de Caixa, exigem o preenchimento de um outro documento, o Diário de Caixa.
Diário de Caixa
RECEBIMENTOS PAGAMENTOS
Data Operações Importância Contrapartida Data Operações Importância Contrapartida
Total Total
b) Se o valor total dos 3 documentos fosse 10.000,00, qual seria o saldo no final do dia
15 de Novembro? (Antes da resposta apresentar fórmula e os cálculos).
No dia 02 de Maio do corrente ano o tesoureiro da empresa ABC foi entregue 20.000,00
para efectuar pagamento de pequenas despesas. Durante o dia ele efectuou pagamento
de 4 despesas tendo em sua posse 4 documentos (1 Recibo e 3 V.Ds). No final do dia o
saldo em cofre era 12.000,00.
b) Suponha que no final do dia o saldo em cofre era 0,00 e determine o valor dos 4
documentos. (apresentar fórmula e os cálculos).
A empresa Solução Fácil para efectuar pagamento de pequenas despesas decidiu criar
fundo de maneio e em 05 de Fevereiro do corrente ano este fundo foi entregue a
tesoureira da empresa. Durante este dia a tesoureira desta empresa efectuou pagamento
de 5 despesas, tendo em sua posse 5 documento: 3 Recibos e 2 VDs. No final do dia a
tesoureira efectuou cálculos e concluiu que o valor total dos 5 documentos é 5.000,00.
Depois dos cálculos ela abriu o cofre e encontrou 20.000,00.
A conta Caixa da empresa Nova Geração, Lda, que se dedica a venda de material de
construção, em 20 de Novembro de 2011 apresentava um Saldo de 30.000,00. Durante o
dia 21 do mesmo mês, efectuaram-se os seguintes movimentos com a conta Caixa:
Pretende-se:
A empresa ABC tem a sua sede na cidade de Chimoio e dedica-se a venda de produtos
alimentares. O Tesoureiro desta empresa forneceu a seguinte informação relativa aos
movimentos efectuados com a conta Caixa no dia 07 de Março de 2012.
Pretende-se preencher:
Geralmente, os que fazem depósito dos seus valores em instituições bancárias tem os
seguintes objectivos:
Depósito á Ordem
Depósito Com Pré-Aviso
Depósito a Prazo
Este ultimo tipo de depósito permite ao depositante ter alguma remuneração do valor
depositado, ou seja, permite ao depositante beneficiar se de juros.
Se a empresa estabelece relações comerciais com vários Bancos, ou seja, tem dinheiro
depositado em vários Bancos, deve-se criar Contas Divisionárias de acordo com o
número de Bancos.
Cada Banco deve ser representado por um Razão Auxiliar denominado Conta Corrente,
onde são registados os Débitos (Depósitos) e os Créditos (Levantamentos).
Nesta divisão, o Saldo da Conta 1.2 Bancos é dado pelo somatório dos Saldos das
contas correntes.
A Reconciliação Bancária
Periodicamente deverão ser conferidos os Saldos existentes em cada uma das Contas
Correntes e comparados com os Saldos indicados no Extracto Bancário fornecido pelo
Banco. Esta conferência de valores designa-se Reconciliação Bancária.
Pretende-se:
Dia 25- Transferência da conta do Standard Bank para a conta do fornecedor Armando
Carlos……………… 40.000,00
Pretende-se:
a) Lançamento das operações nos Razoes Auxiliares ou Contas Correntes de Bancos.
b) O valor que se encontrava depositado em cada um dos Bancos no final do mes de
Janeiro.
c) O Saldo da Conta 1.2 Bancos no final do mesmo mesmo.
O Extracto Bancário abaixo foi emitido pelo BIM e o Razão é da empresa Bom Gosto,
Lda, referente ao mês de Maio de 2012.
Pretende-se:
Pretende-se:
Ex: 4.2 Fornecedores; 4.3 Empréstimos Obtidos; 4.4 Estado; 4.6 Outros Credores.
A conta 4.1 Clientes é utilizada para registar os movimentos relacionados com a venda
de produtos (mercadorias) ou serviços, que não seja efectuada a pronto pagamento.
Movimentação.
A Conta 4.1 Clientes sendo do activo, Debita-se pelo valor inicial e pelos aumentos; e
Credita-se pelas diminuições.
Para o controlo das dívidas das entidades que adquirem produtos ou serviços sem que
tenham efectuado o seu pagamento imediato (Clientes), cria-se um ficheiro para cada
cliente o qual designa-se Ficha de Clientes ou Conta Corrente de Clientes ou Razão
Auxiliar de Clientes.
O no de fichas a serem cridas deve ser igual ao número de Clientes que a empresa
possui. Se por exemplo a empresa possui cinco clientes, então, devem ser criadas cinco
fichas de clientes.
Cada cliente deve ser representado na contabilidade por uma ficha, onde apenas se
registam as operações realizadas com o referido Cliente. O título da ficha é o nome do
Cliente.
As referidas fichas tem a estrutura de Razão Auxiliar e é por esta razão que também são
designadas Razão Auxiliar de Clientes.
Para o controlo das Letras a receber, cria-se igualmente fichas onde se registam as
Letras emitidas e aceites pelo Cliente.
N.B: O Saldo da conta 4.1 CLIENTES é dado pelo Somatório dos Saldos das Contas
Correntes de Clientes e das dividas a receber representadas por Letras a receber.
Nome do Cliente:
Saldos
Data Operações Débito Crédito Devedor Credor
Movimentação.
Esta conta sendo do Activo, Debita-se pelo valor inicial e pelos aumentos; e Credita-se
pelas diminuições, ou seja:
Debita-se pelas facturas emitidas, Notas de débito dos encargos não incluídos na
factura, e anulação de Letras anteriormente emitidas.
Credita-se pelos recebimentos dos valores de Clientes, Saques de Letras, Notas
de Crédito dos descontos não incluídos na factura, Devolução de produtos
vendidos a prazo, e anulação da divida incobrável.
4.1 CLIENTES
Nome do Cliente
a 7.1 VENDAS
7.1.1 Mercadorias
Exercício de aplicação no 01
João Malfez……………250,00
Mário Santana…………150,00
Dia 10 – Nota de Débito no 082 S/ Mário Santana relativa as despesas de transporte não
incluídas na Factura do dia 08……………… 100,00
Pretende-se:
Exercício de aplicação no 02
Em 02 de Maio de 2012, a Conta Clientes c/c da empresa Longa Vida, S.A, que se
dedica a venda de calçados estava assim distribuído:
Dia 03 – Factura no 253 S/ Tavares & Dias, Lda, relativa a venda de 20 pares de Sapatos
a 100,00 cada e 15 pares de Botas a 120,00 cada.
Pretende-se:
d) O Saldo da Conta 4.1 Clientes no final do mês de Maio e o Valor que a empresa
Longa Vida, S.A, tem a receber no final do mês em referência.
Letra é um título de crédito pelo qual a pessoa que emite (sacador) ordena a outra
(sacado) para lhe pagar a si, ou a sua ordem, uma determinada importância em divida
numa determinada data.
Movimentação
Na emissão de uma Letra, transfere-se a divida registada na subconta 4.1.1 Clientes c/c
para a subconta 4.1.2 Clientes-Títulos a receber.
4.1 CLIENTES
Nome do Cliente
a 4.1 CLIENTES
Nome do Cliente
Movimentação
Esta conta sendo do passivo, Debita-se pelas diminuições, e Credita-se pelo valor
inicial e pelos aumentos.
Para o controlo das dívidas com os fornecedores, cria-se um ficheiro para cada
fornecedor, o qual designa-se Ficha de Fornecedores ou Conta Corrente de
Fornecedores ou Razão Auxiliar de fornecedores.
Para o controlo das Letras a pagar, criam-se fichas onde são registados os aceites.
N.B: O Saldo da Conta Colectiva 4.2 Fornecedores é dado pelo somatório dos Saldos
das contas correntes de fornecedores e das dividas a pagar representadas por Letras a
pagar.
Nome do Fornecedor:
Saldos
Data Operações Débito Crédito Devedor Credor
Movimentação.
Esta Conta sendo do passivo, Debita-se pelas diminuições e Credita-se pelo valor inicial
e pelos aumentos, ou seja:
2.1 COMPRAS
2.1.1 Mercadorias
a 4.2 FORNECEDORES
Nome do fornecedor
P/ sua factura no
Exercício de aplicação no 01
Da Consulta efectuada na contabilidade da empresa Cristóvão & Luís, Lda, com sede na
cidade de Nampula, obteve-se a seguinte informação referente á Fornecedores, em 02 de
Agosto de 2010:
Pretende-se:
c) O valor que a empresa Cristóvão & Luís Lda, deve a cada um dos fornecedores no
final do mês de Agosto.
Exercício de aplicação no 02
Dia 06 – Factura no 532 da Solução Fácil, S.A, referente a 50 Sacos de farinha de Trigo
a 200,00 cada e 40 Caixas de massa tomate a 100,00 cada.
Dia 10 – Recibo no 954, relativo ao pagamento de 1/4 da divida do fornecedor Carlos &
Martins, Lda..
Dia 10 – Factura no 7853 Sociedade Comercial Longa Vida Lda referente a compra de
30 Sacos de Farinha de milho a 80,00 cada .
Dia 12 – Nota de Crédito no 352 da Solução Fácil, S.A relativa a devolução de 10 Sacos
de Farinha de Trigo adquiridos no dia 06.
Dia 29 – Factura no 835 de Carlos & Martins, Lda, relativa a 10 Caixas de Panelas a
1200,00 cada, 15 Caixas de Copos de vidro a 240,00 cada, 60 Baldes Plásticos a 30,00
cada e 80 Bacias Plásticas a 25,00 cada.
Pretende-se:
b) O valor que a Sociedade Ganha Pouco, S.A, deve a empresa Solução Fácil, S.A, no
final do mês de Janeiro.
Movimentação.
O Sacado depois de aceitar em pagar a Letra passa a designar-se Aceitante. Pelo aceite,
o aceitante fica com a obrigação de pagar a Letra na data de vencimento.
O aceite de uma Letra não diminui a divida a pagar aos fornecedores, apenas faz-se
transferência da divida registada na Conta 4.2.1 Fornecedores c/c para a Conta 4.2.2
Fornecedores-Títulos a pagar.
4.2 FORNECEDORES
Nome do fornecedor
a 4.2 FORNECEDORES
Nome do fornecedor
P/ aceite no…..
Registo contabilístico.
4.2 FORNECEDORES
Nome do fornecedor
Inventários são activos detidos para venda, ou em processo de produção para venda ou
ainda na forma de materiais para serem consumidos no processo de produção ou na
prestação de serviços.
Despesas de compra são todas aquelas suportadas desde o local de aquisição até ao de
armazenamento da mercadoria.
A conta 2.1 Compras Debita-se por contrapartida das contas 1.1 Caixa ou 1.2 Bancos
(se a compra for a pronto pagamento) e por contrapartida da conta 4.2 Fornecedores (se
a compra for a prazo).
Credita-se pelas devoluções de compra, por contrapartida das contas 4.2 Fornecedores
ou 1.1 Caixa ou 1.2 Bancos.
Credita-se ainda, no final do exercício económico por contrapartida das contas 2.2
Mercadorias ou 2.6 Matérias primas, auxiliares ou materiais,
Exercício de aplicação no 01
Exercício de aplicação no 02
No dia 15 de Abril de 2015 a empresa Nova Geração adquiriu 200 sacos de farinha de
trigo a 500,00 cada e no acto desta compra suportou o seguinte:
Pretende-se
a) Determinar o Custo de aquisição desta mercadoria.
b) Determinar o Custo de aquisição de cada saco de farinha de trigo
Elaborado por: dr. Carlos António Changaue Página 30
Contabilidade Geral
Exercício de aplicação no 03
No dia 12 de Maio de 2015 a empresa Longa vida adquiriu mercadorias e o gestor desta
empresa forneceu a seguinte informação relativa a esta compra:
Mercadorias são bens adquiridos e destinados a venda sem que recaiam sobre eles
alguma transformação industrial.
A conta 2.2 Mercadorias pode ser movimentada segundo um dos seguintes sistemas de
inventário:
Ela Debita-se no início do exercício económico pelo valor das existências iniciais e no
fim do exercício pelo valor das compras efectuadas durante o ano registadas na conta
2.1 Compras e ainda por contrapartida da conta 2.8 Regularização de Inventários ( se o
saldo desta última conta for devedor).
Credita-se no fim do ano por contrapartida da conta 6.1 Custo dos Inventários com a
subconta 6.1.1 Custo dos Inventários Vendidos ou Consumidos e da conta 2.8
Regularização de Inventários ( se o saldo desta última conta for Credor).
N.B: Para efeitos de registo contabilístico neste sistema de inventário cada operação de
compra e/ou venda de mercadorias efectua-se um lançamento.
Contabilização
2.1 COMPRAS
2.1.1 Mercadorias…………….. 4.500,00
a 1.1 CAIXA ………………………………………4.500,00
P/ Recibo no 207
Contabilização
4.1 CLIENTES
4.1.1 Clientes c/c
Nome do cliente………………5.000,00
a 7.1 VENDAS
7.1.1 Mercadorias……………………………..5.000,00
P/ Factura no 754
N.B: Para efeitos de registo contabilístico neste sistema de inventário cada operação de
compra e/ou venda de mercadorias efectuam-se dois lançamentos:
Contabilização
Contabilização
4.1 CLIENTES
4.1.1 Clientes c/c
Nome do cliente…………………….. 5.000,00
a 7.1 VENDAS
7.1.1 Mercadorias ……………………………………5.000,00
P/ Factura no 754
Grande parte das transacções comerciais que são realizadas pelas empresas são sujeitas
ao IVA, dai que é de extrema relevância fazer um estudo sobre este imposto.
Taxa do IVA
Funcionamento
Suponhamos que foram realizadas, relativamente a determinado produto, as transacções
seguintes:
Valor do
Intervenientes Compra Venda IVA liquidado IVA IVA a pagar
no circuito dedutível ao Estado
Produtor 1.000,00 1.000,00x17%= 170,00
170,00
Armazenista 1.000,00 2.000,00 2 000,00x17%= 1 000,00x17% 340-170=170
340,00 =170,00
Retalhista 2.000,00 3.000,00 3 000,00x17%= 2 000,00x17% 510-340=170
510,00 =340,00
TOTAL 510,00
Consumidor:
Compra ao retalhista por 3 000,00 Pagamento de IVA ao retalhista 3 000,00 x
17% = 510,00
N.B: Cada agente económico entrega ao Estado a diferença entre o montante do IVA
recebido do cliente (IVA liquidado) e o montante do IVA pago ao fornecedor (IVA
dedutivel).
Apuramento do IVA.
O IVA liquidado obtê-se através da aplicação da taxa do IVA (17%) sobre o valor total
das vendas, enquanto que, o IVA dedutível obtê-se através da aplicação da mesma taxa
sobre o valor total das compras e despesas.
O IVA liquidado também pode-se obter através do somatório do IVA que consta em
todos documentos referentes a vendas efectuadas durante o mês. O IVA dedutível
também pode-se obter através do somatório do IVA que consta em todos documentos
referentes a compras e despesas efectuadas durante o mês.
Se o IVA liquidado (IVA das vendas) for maior que o IVA dedutível (IVA das compras
e despesas), a Empresa tem IVA a pagar ao Estado, mas se o IVA liquidado (IVA das
vendas) for menor que IVA dedutível (IVA das compras e despesa), a empresa tem IVA
a recuperar, ou seja, tem um valor a receber do Estado.
Se o valor do IVA das vendas for igual ao valor do IVA das compras e despesas, a
empresa não tem IVA a pagar nem a recuperar.
N.B: Se os registos contabilísticos são feitos no diário geral, quando se pretende fazer o
apuramento do IVA, primeiro transfere-se o valor do IVA do diário geral para razões
esquemáticos e só depois é que se faz o apuramento propriamente dito.
Exercício de aplicação no 01
Pretende-se:
Exercício de aplicação no 02
Exercício de aplicação no 03
Pretende-se:
Esta conta é movimentada quando se compra e/ou vende-se mercadorias ou outros bens
e serviços sujeitos a IVA. É também movimentada nas situações relacionadas ao
pagamento de outros tipos de imposto e o pagamento de valores ao INSS ( Instituto
Nacional de Segurança Social ).
Quando se efectua aquisições, Debita-se a Conta 4.4 Estado com as Subcontas 4.4.3.2
IVA dedutível, 4.4.3.2.1 Inventários ( se for aquisição de Inventários ); ou 4.4.3.2.2
Activos Tangíveis e Intangíveis (se for aquisição de activos tangíveis e intangíveis ); ou
4.4.3.2.3 Outros bens e serviços ( se tratar-se de aquisição de outros bens ou serviços )
Quando se efectua venda, Credita-se a Conta 4.4 Estado com as Subcontas 4.4.3.3 IVA
liquidado e a 4.4.3.3.1 Operações gerais.
Depois destas transferências, as subcontas da conta 4.4 Estado ficam com saldo nulo,
excepto a subconta 4.4.3.5 IVA apuramento.
N.B: Se o Saldo da Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento for Credor, a empresa tem IVA a
pagar. Se o Saldo da Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento for Devedor, a empresa tem
IVA a recuperar.
Sc 85,00
O Saldo da Subconta 4.4.3.5 IVA apuramento é Credor. Nesta situação a empresa tem
IVA a pagar ao Estado no valor de 85,00.
Após esta conclusão, ou seja, depois de concluir-se que a empresa tem IVA a pagar ou a
recuperar efectuam-se os seguintes lançamentos no diário geral
1o 4.4 ESTADO
4.4.3.5 IVA apuramento ……………… 85,00
a 4.4 ESTADO
4.4.3.7 IVA a pagar……………………………… 85,00
P/ transferência do valor do IVA.
_____________________ / / ____________________
2o 4.4 ESTADO
4.4.3.7 IVA a pagar………….……… 85,00
a 1.1 CAIXA ou 1.2 BANCOS……………….…… 85,00
P/ pagamento do IVA
1o 4.4 ESTADO
4.4.3.8 IVA a recuperar ………………(Valor do IVA a recuperar)
a 4.4 ESTADO
4.4.3.5 IVA apuramento ……………………………(Valor do IVA a recuperar)
P/ transferência do valor do IVA
_____________________ / / ____________________
2o 4.4 ESTADO
4.4.3.9 IVA reembolsos pedidos ………………(Valor do IVA a recuperar)
a 4.4 ESTADO
4.4.3.8 IVA a recuperar ……………………………(Valor do IVA a recuperar)
P/ transferência do valor do IVA
_____________________ / / ____________________
3o 1.1 CAIXA ou 1.2 BANCOS
a 4.4 ESTADO
4.4.3.9 IVA reembolsos pedidos
Da consulta efectuada no diário geral da empresa Nova Visão, Lda com sede na cidade
de Lichinga, constatou-se a seguinte informação relativa a sua situação sobre IVA no
mês de Junho do ano passado.
b) A empresa tem IVA a pagar ou a recuperar. Justifique a tua resposta. Qual é o Valor?
(7) 1.200,00
(8) 800,00
(15)1.700,00
(20) 300,00
Se a compra for a prazo Credita-se a Conta 4.2 Fornecedores com a sua respectiva
Subconta.
Contabilização
2.1 COMPRAS
2.1.1 Mercadorias ……………………..(valor da mercadoria sem IVA)
4.4 ESTADO
4.4.3.2 IVA dedutível
4.4.3.2.1 Inventários ………………….(valor do IVA)
a 1.1 CAIXA / 1.2 BANCOS…………………..……( valor da mercadoria + do IVA)
P/ Recibo no…….
Contabilização
2.1 COMPRAS
2.1.1 Mercadorias ……………………..(valor da mercadoria sem IVA)
4.4 ESTADO
4.4.3.2 IVA dedutível
4.4.3.2.1 Inventários ………………….(valor do IVA)
a 4.2 FORNECEDORES
4.2.1 Fornecedores c/c
Nome do fornecedor………………………………(valor da mercadoria + do IVA)
P/ Factura no….
Contabilização
2.1 COMPRAS
2.1.1 Mercadorias …………………….48.000,00
4.4 ESTADO
4.4.3.2 IVA dedutível
4.4.3.2.1 Inventários……………….... 8.160,00
a 1.1 CAIXA………………………………………………56.160,00
P/ Recibo no 232
Durante o processo de aquisição de mercadorias geralmente ocorrem despesas de
compra e em alguns casos Descontos obtidos e Devoluções.
Quando as despesas de compra são assumidas pelo comprador e não serem incluídas na
factura, o fornecedor emite e envia uma Nota de Débito com a valor das despesas.
Descontos Obtidos.
4.2 FORNECEDORES
4.2.1 Fornecedores c/c
Nome do fornecedor………… (valor do desconto + do IVA).
a 2.1 COMPRAS
2.1.8 Descontos e abatimentos em compras……… (valor do desconto sem IVA).
a 4.4 ESTADO
4.4.3.4 IVA regularizações……………….……. (valor do IVA do desconto).
P/ Nota de Crédito no…. Referente ao desconto obtido.
4.2 FORNECEDORES
4.2.1 Fornecedores c/c
Nome do fornecedor………… (valor do desconto + do IVA).
a 7.8 RENDIMENTOS E GANHOS FINANCEIROS
7.8.5 Descontos de pronto pagamento obtidos…….(valor do desconto sem IVA).
a 4.4 ESTADO
4.4.3.4 IVA regularizações………………..…….(valor do IVA do desconto).
P/ descontos de pronto pagamento ou por antecipação de pagamento
obtidos
Contabilização.
4.2 FORNECEDORES
4.2.1 Fornecedores c/c
Nome do fornecedor……………… (valor da mercadoria devolvida + do IVA)
a 2.1 COMPRAS
2.1.7 Devoluções de compras……… ( valor da mercadoria devolvida sem IVA)
a 4.4 ESTADO
4.4.3.4 IVA regularizações……………….( valor do IVA)
P/ devolução de mercadorias
Na venda de mercadorias com IVA Debita-se a Conta 1.1 Caixa / ou 1.2 Bancos ( se a
venda for em numerário ou por transferência bancária), e Creditam-se as Contas 7.1
Vendas e 4.4 Estado, com as suas respectivas Subcontas.
Se a Venda for a prazo Debita-se a Conta 4.1 Clientes com a sua respectiva Subconta.
4.1 CLIETES.
4.1.1 Clientes c/c
Nome do cliente…………………………….(valor da mercadoria + do IVA )
a 7.1 VENDAS
7.1.1 Mercadorias………………………….……(valor da mercadoria sem IVA)
a 4.4 ESTADO
4.4.3.3 IVA liquidado
4.4.3.3.1 Operações gerais……………………………. (valor do IVA )
P/ Factura no…..
Contabilização
4.1 CLIETES
4.1.1 Clientes c/c
Mustafa Gafar 17.550,00
a 7.1 VENDAS
7.1.1 Mercadorias 15.000,00
a 4.4 ESTADO
4.4.3.3 IVA liquidado
4.4.3.3.1 Operações gerais 2.550,00
P/ Factura no 789
Contabilização
4.1 CLIETES.
4.1.1 Clientes c/c
Nome do cliente…………………( valor da despesa + do IVA )
a 7.1 VENDAS
7.1.1 Mercadorias………………………………………(valor da despesa sem IVA)
a 4.4 ESTADO
4.4.3.3 IVA liquidado
4.4.3.3.1 Operações gerais…………………… ( valor do IVA da despesa )
P/ nossa Nota de débito no ….., relativa as despesas não incluídas na Factura
no…..
7.1 VENDAS
7.1.7 Descontos e abatimentos…………. ( valor do desconto sem IVA)
4.4 ESTADO
4.4.3.4 IVA regularizações…………… ( valor do IVA do desconto )
a 4.1 CLIETES.
4.1.1 Clientes c/c
Nome do cliente……………………………….(valor do desconto + do IVA )
P/ descontos comerciais concedidos
Contabilização
7.1 VENDAS
7.1.6 Devolução de vendas…………………( valor da mercadoria recebida sem IVA)
4.4 ESTADO
4.4.3.4 IVA regularizações ………………..( valor do IVA da mercadoria recebida )
a 4.1 CLIETES.
4.1.1 Clientes c/c
Nome do cliente…………………………….( valor da mercadoria + do IVA )
P/ mercadorias devolvidas
Exercício de aplicação no 01
A empresa Longa Vida, Lda, tem a sua sede na cidade de Mocuba e dedica-se a venda
Computadores e Impressoras.
Pretende-se:
a) Lançamento das operações no diário geral da empresa Longa Vida, Lda, tendo em
conta que ela usa o Sistema de Inventário Periódico ou Intermitente na movimentação
das mercadorias.
A Sociedade Castro & Melo Lda, tem a sua sede na cidade da Beira e dedica-se a
comercialização de material de construção.
Dia 12 – Nota de débito no 402 da Construa Lda, relativa a despesa suportada e por
lapso nao registada na Factura no 705 referente a mercadoria do dia 06… 1.000,00. IVA
a taxa de 17%.
Dia 22 – Factura no 202, relativo a venda ao comerciante José João, de 1.500 sacos de
cimento no valor de 658.125,00. IVA incluído.
Pretende-se:
a) Lançamento das operações no diário geral da Sociedade Castro & Melo, Lda, tendo
em conta que ela usa o Sistema de Inventário Periódico ou Intermitente na
movimentação das mercadorias.
Para o uso destes métodos, geralmente organiza-se Fichas de Armazém para cada
Artigo. Nestas fichas registam-se as entradas das mercadorias em função do custo de
aquisição e as saídas das mesmas em função do método que se utiliza no armazém para
a valorização das existências.
Este é o método caracterizado pela determinação de um custo médio sempre que entram
no armazém novas mercadorias de valores diferentes.
Custo Médio =
Ou seja:
QT
FIFO é uma abreviatura da palavra inglesa (First In First Out) que em língua
Portuguesa significa “Primeiro a entrar, Primeiro a Sair”.
LIFO é uma abreviatura da palavra inglesa (Last In First Out) que em língua
portuguesa significa “Ultimo a Entrar Primeiro a Sair”.
Cada um dos métodos (Custo Médio Ponderado, FIFO e LIFO) origina um valor
diferente para o custo das mercadorias a saída do armazém.
Ficha de armazém
Exercício de aplicação no 01
Em 01 de Março de 2011, nos armazéns da empresa Longa Vida, S.A, com sede na
cidade de Nampula e que se dedica a comercialização de arroz, havia 100 sacos de arroz
a 400,00 cada.
Pretende-se:
a) Custo Médio
b) FIFO
c) LIFO
Exercício de aplicação no 02
A empresa Nova Geração, Lda, tem a sua sede na cidade da Beira e dedica-se a
comercialização de bolachas. O fiel de armazém desta empresa forneceu a seguinte
informação relativa aos movimentos do armazém durante o mês de Agosto de 2010.
Dia 07 – Factura no 666 referente a aquisição 400 caixas de bolachas a 160,00 cada
Dia 22 – Recibo no 254 relativo a aquisição de 300 caixas de bolachas a 170,00 cada.
Dia 28 – Recibo no 124 relativo a aquisição de 100 caixas de bolachas a 162,00 cada.
Pretende-se:
a) Custo Médio
b) LIFO
c) FIFO
Os Activos Tangíveis
Activos tangíveis são os bens palpáveis, móveis e imóveis que a empresa utiliza na sua
actividade operacional os quais não se destinam a ser vendidos e que tem carácter de
permanência superior a um ano.
A depreciação
As causas que podem provocar a depreciação dos activos tangíveis são: o desgaste pelo
uso, acção do tempo, e obsolescência (provocada pela evolução tecnológica).
Para determinar-se a taxa de depreciação divide-se 100% pelo nº de anos de vida útil do
bem.
100% onde:
t= n = no de anos de vida útil do bem
n
100%
t=
n
100% R: A taxa anual de depreciação da viatura é 20%.
t= = 20% a.a
5
A Amortização
Para além deste método ou critério, também usa-se com relativa frequência o método
ou critério de desgaste funcional.
Este método pressupõe que o desgaste do bem é directamente proporcional a sua vida
útil e o valor das quotas a amortizar é constante ao longo da vida útil do bem.
t = taxa de amortização
Vr = valor residual
OU
Q = ( Va – Vr ) × t
Designa-se valor residual, ao valor que se espera que venha a ser atribuído ao activo
tangível, no fim da sua vida útil.
Designa-se vida útil do bem, ao número de anos que se pressupõe que o bem esteja em
condições normais para o seu funcionamento ou utilização.
Quadro de Amortizações
Método directo;
Método indirecto.
Método directo
Por este método, o saldo da conta 3.2 Activos tangíveis evidencia o valor líquido
contabilístico do activo tangível.
Método indirecto
Por este método, o saldo da conta 3.2 Activos Tangíveis revela sempre o custo de
aquisição dos activos tangíveis.
Va = valor de aquisição.
N.B: Este é o método recomendável e o mais usado para o registo das amortizações de
activos tangíveis e intangíveis.
Exercício de aplicação nº 01
A sociedade Boa vida, SA, adquiriu em Fevereiro de 2005 uma máquina no valor de
3.000,00. Para esta máquina prevê-se uma vida útil de 5 anos.
Pretende-se:
Exercício de aplicação nº 02
Pretende-se:
e) Se esta sociedade tivesse vendido a impressora no final de 2011 a 800,00, teria ganho
ou perda? Justifique a tua resposta sem se esquecer de referenciar o valor do ganho ou
da perda.
Exercício de aplicação nº 03
3.1 A empresa NOVA visão, Lda, adquiriu em Janeiro de 2007, uma viatura marca
Toyota no valor de 100.000,00.
Para esta viatura prevê-se uma vida útil de 4 anos. A empresa usa o método de quotas
constantes e a taxa de amortização da viatura é 25%
Pretende-se:
Abertura de Escrita.
Esta fase consiste em Debitar as contas em que estão registados elementos patrimoniais
do activo (contas do activo) e Creditar as contas em que estão registados elementos
patrimoniais do passivo (contas do passivo) com que a empresa ou o comerciante inicia
a sua actividade comercial e creditar também a conta 5.1 CAPITAL.
Exercício de aplicação no 1.
Pretende-se:
Pretende-se:
Tipos de Sociedades
Sociedades por quotas são aquelas cujo capital se encontra dividido em quotas e a
responsabilidade de cada sócio é limitada ao valor da sua quota.
Designa-se quota, a parcela do capital ou uma parte do capital das sociedades por
quotas.
1ª Subscrição do capital.
2ª Realização do capital
Para o registo contabilístico desta fase, Debita-se a conta 4.5 OUTROS DEVEDORES
com a subconta “4.5.2 Subscritores de capital” e Credita-se a conta 5.1 CAPITAL.
Nesta fase, devem ser registados os nomes dos sócios e os respectivos valores por eles
subscritos.
Nesta fase de realização, sócios há que por vezes entregam valores a mais em relação ao
valor que haviam subscrito. Este valor a mais designa-se suprimento ou prestação
suplementar. Nesta situação considera-se que a sociedade tem uma divida a pagar ao
sócio que entregou valor a mais e este valor credita-se na conta 4.6 OUTROS
CREDORES com a subconta 4.6.7 Credores- Sócios, Accionistas ou proprietários.
Augusto Pires………………………….2.050,00
Bernardo Silva………………………... 500,00
Fernando Soares……………………….1.450,00
No dia 07 de Janeiro do mesmo ano o sócio Bernardo Silva realizou a totalidade da sua
quota de 500,00 em numerário.
Fernando Soares realizou parte da sua quota no dia 08, entregando a sociedade uma
viatura marca Toyota avaliada em 1.400,00.
No dia 10, Augusto Pires realizou a sua quota entregando a sociedade os seguintes
elementos patrimoniais afectos a sua actividade comercial:
Pretende-se:
O capital, no montante de 60.000,00 foi subscrito em partes iguais pelos dois sócios, os
quais realizaram da seguinte forma:
No dia 07 de Junho do mesmo ano, Ali Satar transferiu o património que possuía em 30
de Maio de 2009, para a nova sociedade.
No mesmo dia Artur Muanaco Uabure transferiu para a nova sociedade os seguintes
elementos patrimoniais:
Pretende-se:
Acções são títulos de crédito representativos de uma parte do capital das sociedades
anónimas.
Emissão de acções;
Subscrição das acções;
Realização do capital
Em regra geral, não se pode emitir acções abaixo do par, porque isto significaria que é
um projecto á partida sem sucesso.
Quando o número das acções subscritas for inferior ao número das acções emitidas, os
sócios fundadores devem requerer o cancelamento provisório do registo da sociedade ou
podem desistir da constituição da mesma.
a 5.1 CAPITAL
No caso de o valor de subscrição ser superior em relação ao valor nominal das acções,
efectua-se o seguinte lançamento:
N.B: Nesta fase de realização, Debitam-se as contas em que estão registados elementos
patrimoniais do activo (contas do activo) e Creditam-se as contas em que estão
registados elementos patrimoniais do passivo (contas do passivo), e também Credita-se
a conta 4.5 OUTROS DEVEDORES com a subconta 4.5.2 subscritores de capital.
Para os sócios (accionistas) que adquirem as acções via banco e bolsa de valores,
Debita-se a conta 1.2 BANCOS e a sua respectiva subconta, e Credita-se a conta 4.5
OUTROS DEVEDORES com a subconta 4.5.2 subscritores de capital.
Para a liberação das suas acções, em 25 de Janeiro do mesmo ano os sócios Marito
Mário e Alaiz Marcelino entregaram valores em numerário.
No mesmo dia, os sócios Edrisse Jafar e Tânia Simão realizaram as suas acções por
meio de transferência Bancária para o BIM.
Pretende-se:
Foi constituída no dia 7 de Agosto de 2009 por escritura pública no cartório notarial da
cidade de Lichinga, a sociedade anónima com a firma Electrodomésticos Comercial SA,
com um capital de 15.000.000,00 representado por 15.000 acções de igual valor.
Os sócios fundadores Artur João e Mauro Marinho subscreveram 3.000 acções e 2.500
acções respectivamente segundo o seu valor nominal.
No dia 15 d Agosto do mesmo ano, o sócio Artur João para liberar o valor subscrito
transferiu os seguintes elementos patrimoniais para a sociedade:
Os restantes sócios pagaram as suas acções subscritas no dia 20 de Agosto, por meio de
transferência bancária para o BIM.
Pretende-se:
N.B: Este último é raro de ocorrer, na medida em que dificilmente os rendimentos duma
empresa podem ser iguais aos gastos.
2ª Inventariação do património;
3ª Regularização de contas;
5ª Apuramento de resultados;
9ª Enceramento de contas;
Este balancete obtêm-se apartir dos registos efectuados nos livros contabilísticos da
empresa.
Para certificar se o valor contabilístico das contas coincide com o valor real dos bens,
direitos e obrigações, é necessário efectuar-se um inventário geral.
Todos estes inventários parciais têm por objectivo verificar se o saldo contabilístico
coincide com a realidade de cada elemento patrimonial.
A regularização das contas tem por objectivos adequar os saldos das contas a sua
realidade.
Ex: Consumo de água, energia, etc., no fim do exercício económico em curso a serem
pagos no ano seguinte.
2. Gastos pagos e registados no exercício económico em curso, mas que os mesmos não
dizem respeito a este exercício (gastos diferidos).
Ex: Renda de um imóvel referente ao mês de Dezembro, a ser recebida no ano seguinte,
etc.
Este balancete é elaborado com base nos dados do balancete de verificação do mês de
Dezembro e nos dados obtidos na fase de regularização de contas.
Nesta fase, faz-se transferência do saldo das contas da classe 6 (Gastos e Perdas) e da
classe 7 (Rendimentos e Ganhos), para as contas da classe 8 (Contas de Resultados). A
transferência é feita por meio de lançamentos designados lançamentos de apuramento
de resultados.
7.1 VENDAS
___________________ _______________________
Para o apuramento dos resultados correntes, transferem-se os saldos das contas 8.1
RESULTADOS OPERACIONAIS e 8.2 RESULTADOS FINANCEIROS para a conta
8.3 RESULTADOS CORRENTES.
O Balancete final elabora-se com base nos dados do balancete rectificado e nos dados
obtidos nos lançamentos de apuramento de resultados.
Este balanço elabora-se apartir das contas que apresentam saldo no Balancete final
O encerramento das contas é feito apartir das contas que figuram no Balanço Final,
através de um lançamento da 4ª formula onde são Debitadas todas as contas do Passivo
e as de Capital Próprio; e são Creditadas todas as contas do Activo pelos respectivos
valores.
Reabertura de Contas
Para o efeito, são Debitadas todas as contas que no encerramento apresentavam saldo
devedor (Contas do Activo), são Creditadas todas contas que no encerramento
apresentavam saldo credor (Contas do Passivo e de Capital Próprio).
Aplicação de Resultados
A Parte do resultado líquido do período que não for aplicado, é transferido para a conta
5.9 RESULTADOS TRANSITADOS.
Exercício de aplicação no 01
A empresa Nova Visão tem a sua sede na cidade de Tete e dedica-se a comercialização
de vestuário. Da consulta efectuada na sua contabilidade no final do mês de Dezembro
de 2013, obteve-se a seguinte informação.
Pretende-se:
a) Regularização das contas no diário geral e passagem dos lançamentos para razões
esquemáticos.
b) Balancete Rectificado.
e) Balancete final.
f) Balanço final.
N.B: Antes dos lançamentos de regularização no diário geral, o último lançamento foi
no 20. Se a sociedade tem lucro considere que o imposto previsto é de 32%.
Exercício de aplicação no 02
Pretende-se:
a) Regularização das contas no diário geral e passagem dos lançamentos para razão
esquemático.
b) Balancete Rectificado.
e) Balancete final.
f) Balanço final.
N.B: Antes dos lançamentos de regularização no diário geral, o último lançamento foi
no 60. Se a sociedade tem lucro considere que o imposto previsto é de 32%.
Exercício de aplicação no 03
A Sociedade Lopes & Morais, Lda, tem a sua sede na cidade da Beira, e dedica-se a
comercialização de material de construção.
Pretende-se:
a) Regularização das contas no diário geral desta Sociedade, tendo em conta que o
último lançamento efectuado no seu diário geral é no 25, e passagem dos lançamentos
para razão esquemático.
b) Balancete Rectificado.
e) Balancete final.
f) Balanço final.
N.B: Antes dos lançamentos de regularização no diário geral, o último lançamento foi
no 25. Se a sociedade tem lucro considere que o imposto previsto é de 32%.
FIM do 2º Semestre
Bibliografia Recomendada.