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PRG

PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS


DOCUMENTO ANEXO DE SEGURANÇA CCB Setor 1

PGR – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO PST 04.00

Conteúdo

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 3
2. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR............................................................................. 4
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................... 4
2.2 OBJETIVO E APRESENTAÇÃO DO PGR ............................................................................................ 4
2.3 ETAPAS DA ESTRUTURA DO PGR ................................................................................................... 4
2.4 ATIVIDADE PRINCIPAL DA INSTITUIÇÃO ........................................................................................ 5
2.5 ATIVIDADES / SETORES AVALIADOS .............................................................................................. 6
2.6 COORDENAÇÃO DO PGR ............................................................................................................... 6
2.7 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES............................................................................................ 7
3. RISCOS AMBIENTAIS............................................................................................................................. 8
3.1 RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS DAS ATIVIDADES ............................ 10
3.2 AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS DAS ATIVIDADES .............................................................. 11
3.2.1 CATEGORIA DE RISCO (Quanto às conseqüências) ............................................................... 11
3.2.2 NÍVEIS DE RISCO (Quanto à probabilidade).......................................................................... 12
3.2.3 Matriz de Probabilidades (identificada por “MP”) ............................................................... 13
3.2.4 Matriz de níveis de risco (Magnitude do risco) .................................................................... 13
3.3 INVENTÁRIO DE RISCOS .............................................................................................................. 14
4. MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO ADOTADAS PELA EMPRESA............................................................ 14
4.1 RISCOS FÍSICOS ........................................................................................................................... 14
4.2 RISCOS QUÍMICOS ...................................................................................................................... 16
4.3 RISCOS BIOLÓGICOS ................................................................................................................... 17
4.4 RISCOS ERGONÔMICOS .............................................................................................................. 17
4.5 RISCOS MECÂNICOS/DE ACIDENTES............................................................................................ 17
5. TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO........................................................................................... 18
5.1 PROTEÇÃO COLETIVA.................................................................................................................. 18
5.2 PROTEÇÃO INDIVIDUAL .............................................................................................................. 18
6. PLANO DE AÇÃO................................................................................................................................. 19
6.1 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA.............................................................................................. 19
6.2 CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS .................................................................................... 22
6.3 PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA (PAE) ..................................................................................... 23
6.4 INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES E ACIDENTES .............................................................................. 23

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PGR – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO PST 04.00

6.5 AUDITORIAS ............................................................................................................................... 24


6.6 DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PGR ...................................................................................... 24
6.6.1 Contratadas ........................................................................................................................ 24
7. MEDIDAS DE PREVENÇÃO .................................................................................................................. 25
8. CONCLUSÃO....................................................................................................................................... 26

1. INTRODUÇÃO
GERENCIAMENTO DE RISCOS (Risk Management)

Pode ser definida como a ciência, que visa à proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros de
uma empresa, no que se refere à eliminação, redução ou ainda financiamento dos riscos, caso seja
economicamente viável.

A gerência de riscos deve fazer parte da cultura interna da empresa e ser integrada a todos os níveis. O
gerente de riscos e a equipe que os gestiona devem, isto sim, funcionar como catalisadores das atuações da
empresa frente aos riscos.
O gerente de riscos deve trabalhar com as pessoas encarregadas da segurança e também com os auditores
internos, para localizar os riscos derivados de qualquer disfunção organizacional, onde a visão global da
empresa e experiência permite um entendimento mais fácil dos problemas.

Na SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO, o gerenciamento de riscos consiste na aplicação sistemática de


políticas, procedimentos e práticas voltadas para a eliminação, a redução, o controle e a monitoração dos
riscos, impostos por instalações ou atividades perigosas, para as pessoas, para o patrimônio, público ou
privado e para o meio ambiente.
O gerenciamento de riscos é precedido de avaliações, qualitativas ou quantitativas, do potencial de danos,
em termos de perdas patrimoniais, vítimas ou impactos ambientais, decorrentes de situações anormais nas
instalações ou atividades de interesse, de forma a propiciar as condições necessárias para a previsão desses
eventos indesejados e a magnitude de suas respectivas consequências, possibilitando assim a adoção de
medidas preventivas e corretivas, compatíveis com os possíveis episódios.
O Programa de Gerenciamento de Riscos da CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL – SETOR 1 é um documento
de gestão, com diretrizes para o efetivo gerenciamento dos riscos nos seus estabelecimentos.
Estabelece, também, as atividades e mecanismos voltados para as etapas de controle e verificação, de
forma a assegurar que as ações requeridas sejam implementadas para a adequada gestão dos riscos
associados com as instalações e atividades pertinentes.
O PGR abrange aspectos relativos à segurança das atividades, procedimentos de trabalho e de
manutenção, treinamento e capacitação de técnicos e trabalhadores, procedimentos de resposta a
emergências e de análise de riscos, conforme estabelecido na NORMA REGULAMENTADORA N.º 01 -
DISPOSIÇÕES GERAIS e GERENCIAMENTO DE RISCOS OCUPACIONAIS

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2. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR


2.1 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA

EMPRESA: CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL


CGC: 61.526.398/0001-99
ENDEREÇO: RUA VISCONDE DE PARNAÍBA, 1616
MOOCA - SÃO PAULO - SP – CEP 03164300
FONES: (11) 3299-2000

2.2 OBJETIVO E APRESENTAÇÃO DO PGR

O PGR objetiva o reconhecimento e a reavaliação dos riscos ambientais nas diversas atividades e trabalhos
da instituição, bem como o planejamento das ações prioritárias visando a eliminação ou, pelo menos, a
redução desses riscos a níveis toleráveis, buscando a preservação da vida e evitar danos físicos e psíquicos
às pessoas, como também a necessidade de se manter sob controle todos os agentes ambientais de risco,
levando-se em consideração a proteção do homem, do meio ambiente, bem como evitar danos a
propriedade e a interrupção de suas atividades.

Através da antecipação, identificação de fatores de risco, avaliação e conseqüente controle dos riscos
ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, a instituição poderá estabelecer
critérios de pré-seleção de quais riscos ou de quais medidas de controle serão mais adequadas e propícias
para sua realidade.

Assim, o PGR foi estruturado de forma a:

a) Evitar os riscos ocupacionais que possam ser originados no trabalho;


b) Identificar os perigos e possíveis lesões ou agravos à saúde;
c) Avaliar os riscos ocupacionais indicando o nível de risco;
d) Classificar os riscos ocupacionais para determinar a necessidade de adoção de medidas de prevenção;
e) Implementar medidas de prevenção, de acordo com a classificação de risco e na ordem de prioridade
estabelecida na alínea “g” do subitem 1.4.1; e
f) Acompanhar o controle dos riscos ocupacionais.

2.3 ETAPAS DA ESTRUTURA DO PGR

a) A primeira etapa é aquela voltada à elaboração e implementação com a antecipação dos riscos
ambientais, o que chamamos de “prevenção” ou mesmo antevisão dos possíveis riscos a serem
detectados durante uma análise preliminar de riscos de uma determinada atividade ou processo.
A antecipação deverá então envolver a análise de projeto de novas instalações, métodos ou processos
de trabalho, ou de modificações daqueles já existentes, visando identificar os riscos potenciais e a
introduzir medidas de proteção para sua redução ou eliminação.

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b) A próxima etapa do programa se refere ao reconhecimento dos riscos existentes nos locais de trabalho:

 Estabelecimento de prioridades, metas e cronograma;


 Avaliação dos fatores de risco e da exposição dos trabalhadores;
 Acompanhamento das medidas de controle implementadas;
 Monitoramento da exposição aos fatores de riscos;
 Registro e manutenção dos dados por, no mínimo, vinte anos e
 Avaliação periódica do programa.

O principal objetivo da caracterização básica é tornar o profissional familiarizado com o processo de


trabalho, coleta de informações e identificação dos riscos reais e potenciais, além de servir de subsídio para
as avaliações qualitativas e quantitativas.

 As avaliações qualitativas são aquelas empregadas para se obter resultados de como o processo de
trabalho está interagindo com os demais, qual implicação ou efeito está gerando subentende-se
aqui que essa interação não é apenas material, mas também humana. Lembramos que o ser
humano deve ser o principal beneficiado com essas mudanças e alterações.
 A avaliação quantitativa é o subsídio primordial, para se obter o grau de risco ou a toxidade a que o
trabalhador está exposto. Muitas vezes tais avaliações serão necessárias para se determinar qual
medida é a mais adequada a se adotar.

c) A próxima etapa, das medidas de controle, é aquela que visa eliminar, minimizar ou controlar os
riscos levantados nas etapas anteriores.
Adotar medidas preventivas onde haja probabilidade de ultrapassagem dos limites de exposição
ocupacional e monitoramento periódico.
As medidas de controle propostas devem ser sempre de comum acordo com os responsáveis pelos
processos e os profissionais da área de Segurança e Medicina do Trabalho.

O monitoramento de exposição aos riscos deverá ser feito pelo menos uma vez ao ano, juntamente com o
balanço anual do Programa de Gerenciamento de Riscos ou sempre que necessário, quando houver
mudança de processo, de equipamento, maquinário ou atividades.

o PGR pode ser implementado por unidade operacional, setor ou atividade

2.4 ATIVIDADE PRINCIPAL DA INSTITUIÇÃO

Liturgia – Celebração de cultos de adoração a Deus.

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2.5 ATIVIDADES / SETORES AVALIADOS

Conforme preconizado pela NR-1, no seu item 1.5.3.1.1.1: “A critério da organização, o PGR pode ser
implementado por unidade operacional, setor ou atividade.” A Congregação Cristã No Brasil estabeleceu
este PGR para o setor, área e atividades identificadas abaixo:

Área de Engenharia do Setor 1 (conforme definido pela administração central da Congregação


Cristã no Brasil)

Atividades: construção civil e manutenção de instalações físicas das casas de oração e seus anexos
(administração, casa de comodatário, cozinha, dormitório, espaço infantil, estacionamento,
lavanderia, salas de costura ou de musica ou da piedade etc.)

2.6 COORDENAÇÃO DO PGR

De acordo com a estrutura organizacional da CCB – SETOR 1, a Coordenação Geral do Programa de


Gerenciamento de Riscos é de responsabilidade dos Responsáveis pelo Grupo de Trabalho de SST do
Setor, a quem cabe delegar outras atribuições e responsabilidades, de acordo com as atividades
previstas no Programa.
Cabe também ao coordenador do PGR reportar os resultados da implementação e do acompanhamento do
PGR para a Administração, bem como supervisionar o desenvolvimento e a revisão dos diversos sistemas
de gerenciamento previstos no presente PGR.
Com relação à implementação, o Coordenador do PGR deve assegurar que a capacitação e os demais
recursos necessários estejam disponíveis e adequados para o bom andamento das atividades previstas no
programa.
São atribuições do Coordenador do PGR:

 Coordenar as diversas atividades previstas no PGR;


 Gerenciar as atividades de análise, avaliação e revisão dos riscos;
 Implementar as eventuais recomendações decorrentes do processo de gerenciamento de
modificações;
 Assegurar e acompanhar as avaliações de segurança, por meio de auditorias periódicas, incluindo
a verificação de:
o Medidas recomendadas em estudos de análise de riscos;
o Atualização de normas, procedimentos operacionais e de segurança;
o Cumprimento de instruções de trabalho;
o Programas de treinamento e capacitação de operadores;
 Avaliar as ações e procedimentos adotados em situações de emergência;
 Promover a integração entre as diversas áreas para o cumprimento das ações previstas no PGR;
 Elaborar e apresentar relatórios periódicos à ADMINISTRAÇÃO DO SETOR 1.

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2.7 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

A gestão do Plano de Gerenciamento de Riscos é de responsabilidade da instituição.


No momento de um incidente, são os integrantes do PGR que colocarão em prática todos os
procedimentos nele descritos. Desta forma, a tabela a seguir define as responsabilidades de cada Área /
Função dentro do empreendimento.

Definição de Responsabilidades do PGR.

ÁREA / FUNÇÃO RESPONSABILIDADE


• Fornecer recursos para implantação do PGR;
Administração e
• Garantir a realização de treinamentos;
assessores
• Acompanhar o andamento das realizações do PGR;
• Dar suporte ao SESMT a e CIPA quando existentes;
Secretaria
• Solicitar treinamentos de capacitação conforme as necessidades levantadas;
• Fazer os levantamentos de riscos necessários, evidenciando as medidas para
eliminar e ou minimizar os riscos encontrados;
• Elaborar procedimentos internos de segurança, incluindo a ordem de Serviço;
• Realizar inspeções de rotinas e apontar para as gerências situações não conformes
com os procedimentos de segurança;
• Treinar todos os colaboradores nos procedimentos necessários;
• Participar ativamente do PEI (Programa de Emergência Individual) quando este
existir na empresa;
• Manter atualizada as informações necessárias à área médica ocupacional;
GT SST • Fazer a implantação dos EPI’s, treinar o colaborador quanto ao seu uso correto e
guarda;
• Fazer a recomendação da implantação do EPC, de acordo com a necessidade;
• Participar de reuniões com gerências;
• Garantir que os prestadores de serviço conheçam as normas de segurança antes do
início de suas atividades na empresa;
• Fazer uma avaliação para levantamento dos riscos inerentes a atividade que será
realizada por prestadores de serviço;
• Garantir a formação de uma Brigada de Emergência com colaboradores treinados;

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ÁREA / FUNÇÃO RESPONSABILIDADE


• Manter o prontuário clinico do colaborador em dia;
• Realizar os exames médicos admissional, periódico, de retorno ao trabalho e
demissional de acordo com a necessidade;
• Promover campanhas de saúde e de qualidade de vida na empresa;
Medicina
• Participar de reuniões com gerências;
Ocupacional
• Manter o prontuário clinico do colaborador em dia;
• Realizar os exames médicos admissional, periódico, de retorno ao trabalho e
demissional de acordo com a necessidade;
• Promover campanhas de saúde e de qualidade de vida na empresa;
• Participar de reuniões com gerências;
• Fazer com que sejam cumpridas as normas de segurança vigentes na empresa;
Assessores • Liberar seus colaboradores para treinamentos e participações em CIPA e Brigada de
Emergência;
• Cumprir as normas de segurança;
Trabalhadores,
• Responsabilizar-se pela guarda e conservação do seu EPI;
voluntários e
• Informar a seu superior, qualquer irregularidade observada no ambiente de
contratados.
trabalho que possa vir a causar algum tipo de acidente;

3. RISCOS AMBIENTAIS

Consideram-se riscos ambientais, tudo que tem potencial para gerar acidentes no trabalho, em função de
sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição. Dividem-se em agentes físicos, químicos,
biológicos e ergonômicos além do risco de acidentes.

 AGENTES FÍSICOS: São representados pelas condições físicas no ambiente de trabalho, tais como
vibração, radiação, ruído, calor e frio que de acordo com as características do posto de trabalho,
podem causar danos a saúde.
Muitos fatores de ordem física exercem influências de ordem psicológica sobre as pessoas, interferindo
de maneira positiva ou negativa no comportamento humano conforme as condições em que se
apresentam.
Portanto ordem e limpeza constituem um fator de influência positiva no comportamento do
trabalhador.

 AGENTES QUÍMICOS: Podem ser encontrados na forma gasosa, líquida, sólida e/ou pastosa. Quando
absorvidos pelo organismo, produzem na grande maioria dos casos, reações diversas, dependendo da
natureza, da quantidade e da forma da exposição à substância.
Por exemplo, POEIRAS - são partículas sólidas dispersas no ar por ação mecânica (vento), de lixadeiras,
serviços de raspagem e abrasão, polimento, acabamento, escavação, etc.; dependendo do tamanho da

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partícula, podem causar pneumoconiose (caso da sílica) ou até tumores de pulmão (caso amianto); as
poeiras mais grossas causam alergias e irritações nas vias respiratórias.

 AGENTES BIOLÓGICOS: São microorganismos presentes no ambiente de trabalho tais como: bactérias,
fungos, vírus, bacilos, parasitas e outros. São capazes de produzir doenças, deterioração de alimentos,
mau cheiro, etc.
Apresentam muita facilidade de reprodução, além de contarem com diversos processos de
transmissão.

 AGENTES ERGONÔMICOS: É o conjunto de conhecimentos sobre o homem e seu trabalho. Tais


conhecimentos são fundamentais ao planejamento de tarefas, postos e ambientes de trabalho,
ferramentas, máquinas e sistema de produção a fim de que sejam utilizados com o máximo de
conforto, segurança e eficiência. Os casos mais comuns de problemas ergonômicos são: Esforço físico
intenso, levantamento e transporte manual de peso, exigência de postura inadequada, monotonia e
repetitividade.

 RISCOS DE ACIDENTES: São todos os fatores que colocam em perigo o trabalhador ou afetam sua
integridade física ou moral. São considerados como riscos geradores de acidentes: arranjo físico
deficiente; máquinas e equipamentos sem proteção; ferramentas inadequadas; ou defeituosas;
eletricidade; incêndio ou explosão; animais peçonhentos; armazenamento inadequado.
Exemplos:
o Arranjo físico deficiente - É resultante de: prédios com área insuficiente; localização
imprópria de máquinas e equipamentos; má arrumação e limpeza; sinalização incorreta ou
inexistente; pisos fracos e/ou irregulares.
o Máquinas e equipamentos sem proteção - Máquinas obsoletas; máquinas sem proteção
em pontos de transmissão e de operação; comando de liga/desliga fora do alcance do
operador; máquinas e equipamentos com defeitos ou inadequados; EPI inadequado ou não
fornecido.
o Ferramentas inadequadas ou defeituosas - Ferramentas usadas de forma incorreta; falta de
fornecimento de ferramentas adequadas; falta de manutenção.
o Eletricidade - Instalação elétrica imprópria , com defeito ou exposta; fios desencapados;
falta de aterramento elétrico; falta de manutenção.
o Incêndio ou explosão - Armazenamento inadequado de inflamáveis e/ou gases;
manipulação e transporte inadequado de produtos inflamáveis e perigosos; sobrecarga em
rede elétrica; falta de sinalização; falta de equipamentos de combate ou equipamentos
defeituosos.

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TABELA DE AVALIAÇÃO AMBIENTAL


AGENTE INFLUÊNCIAS
Conforto térmico
TEMPERATURAS EXTREMAS Desidratação e perda de sal
Acidentes
Doenças infecciosas
Surdes
Dificuldade de comunicação verbal
Tensão Psicológica
Concentração mental prejudicada
RUÍDO E VIBRAÇÕES
Alteração do metabolismo
Falta de equilíbrio
Falta de concentração e visão turva
Cefaléia
Acidentes
Intoxicações
Doenças - Profissionais e do trabalho
AGENTES QUÍMICOS
Distúrbios fisiológicos
Cefaléia
Efeitos fisiológicos no mecanismo de visão e musculatura que comanda os
movimentos dos olhos
Qualidade de serviço
ILUMINAÇÃO E CORES
Influências psicológicas
Cefaléia
Acidentes
Alterações fisiológicas
RADIAÇÃO IONIZANTE E NÃO
Cegueira
IONIZANTE
Doenças profissionais e do trabalho
Embolia
PRESSÕES ANORMAIS Distúrbios fisiológicos
Efeitos psicológicos
Doenças infecto-contagiosas
AGENTES BIOLÓGICOS
Dermatoses
Doenças do aparelho respiratório
POEIRAS MINERAIS
Dermatoses

3.1 RECONHECIMENTO E AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS DAS ATIVIDADES

Elaboração do Inventário de Riscos.


Este Item contempla a etapa de identificação dos perigos associados às atividades que envolvem a
construção e manutenção dos estabelecimentos da CCB SETOR 1.
Para esta etapa foi utilizada a técnica de Análise de Segurança de Tarefas (AST), cujo principal objetivo é
identificar os eventos perigosos cujas falhas têm origem na instalação em análise, contemplando tanto as
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falhas intrínsecas de equipamentos, de instrumentos e de materiais, como erros humanos, através da


decomposição das tarefas por passos e a identificação dos perigos em cada passo.

Aplicação da análise de segurança de tarefas.

1. Inventário das tarefas


2. Identificação das tarefas críticas
3. Decomposição das tarefas em passos
4. Identificação de perigos e perdas possíveis
5. Comprovação da eficiência
6. Recomendações
7. Formalização dos procedimentos e o seu acompanhamento

3.2 AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS DAS ATIVIDADES

METODOLOGIA
Método para avaliação, valoração dos riscos e a classificação em níveis de risco para seu eventual
gerenciamento.

3.2.1 CATEGORIA DE RISCO (Quanto às conseqüências)

Tabela A.1 - Classificação de riscos


Proposta por Mangili Junior e Rota Neto (2009)

Danos ao sistema, patrimônio, máquinas ou


Classificação Categoria Danos ao indivíduo (ser humano)
equipamentos
A falha é totalmente previsível e se encontra
dentro de períodos esperados de manutenção.
Apenas interrupção repentina e breve do
É caracterizada pelo fim da vida útil de peças e
processo ou atividade.
partes do sistema. Seu acontecimento apesar de
Desprezível I Sem dano funcional ou qualquer tipo de
previsível, não pode ser antecipado ou
lesão.
precisado.
Não gera perda financeira que possa caracterizar
prejuízo.
 Interrupções das atividades por alguns  A falha é previsível ou controlável, porém
minutos ou horas, não excedendo a meio se antecipa a programas de manutenção.
período. Pode ocorrer devido ao fim da vida útil de
 Impactos contra o corpo, ou quedas peças ou partes; por funcionamento
Mensurável II leves, com dor momentânea, sem inadequado, estresse mecânico ou uso
envolver danos maiores ou lesões inadequado.
internas e/ou externas, podendo ser  Ocasionará danos de pequena monta ao
compensada ou controlada sistema, de forma moderada sendo passível
adequadamente. de total recuperação.

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Danos ao sistema, patrimônio, máquinas ou


Classificação Categoria Danos ao indivíduo (ser humano)
equipamentos
 Interrupções das atividades por algumas
 A falha não é previsível. Pode ocorrer devido a
horas, além de meio período, porém
funcionamento ou operação inadequados
não excedentes a um dia.
Baixo do sistema. Ocorrerá dentro de um risco
III  Impactos contra o corpo, ou quedas,
aceitável.
com dor momentânea, sem lesões
 Ocasionará degradação do sistema e danos de
internas ou lesões externas superficiais
forma reversível total ou parcialmente.
e/ou pequenas.
 Interrupções das atividades por algumas
horas, além de meio período, porém sem  A falha não é previsível. Degradará o
exceder a um dia. É necessário o sistema de forma crítica, causando lesões,
afastamento do funcionário. danos substanciais, ou resultará num risco
Médio IV
 Impactos contra o corpo, ou quedas, inaceitável, necessitando ações corretivas
com dor persistente, com lesões internas imediatas.
ou externas que necessitem de  Causará um acidente.
intervenção médica.
 Interrupções das atividades por um ou
mais períodos, podendo chegar a alguns
 A falha não é previsível. Produzirá severa
dias. Afastamento do funcionário.
degradação do sistema, resultando em sua
Alto V  Impactos contra o corpo, ou quedas,
perda parcial.
com dor persistente e lesões internas
 Causará um acidente.
e/ou externas que necessitem de
intervenção médica, cirúrgica e repouso.
 A falha é totalmente imprevisível. Produzirá
severa degradação do sistema, resultando
em sua perda total.
Lesões irreversíveis (amputação de membros,
Catastrófico VI  Causará sem dúvida um acidente. Como
sequelas) ou morte.
podemos verificar, algumas falhas podem
mudar de categoria dependendo da
atividade para qual se destina o item de falha.

3.2.2 NÍVEIS DE RISCO (Quanto à probabilidade)

Tabela A.2 - Classificação da dificuldade em se aplicar medidas preventivas

D = Dificuldade das medidas preventivas


Classificação Descrição Peso
Eficazes mas com possibilidade de falhas.
Baixa 1
As medidas são de fácil implementação, rápidas e de alta aceitabilidade.
Pouco eficazes.
Média 2
As medidas são implementáveis, rápidas, de aceitabilidade moderada.
Pouco eficazes e com muitas falhas.
Alta 3
As medidas são de difícil implementação, lentas, de baixa aceitabilidade.
Ineficazes.
Altíssima As medidas são implementáveis mas com alto grau de complexidade, demoradas e a sua aceitação 4
se dá com grande relutância.

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Tabela A.3 - Classificação da exposição ao risco

E = Exposição ao Risco
Classificação Descrição Peso
Eventual De uma vez por ano a menos de uma vez por ano 1
Média Uma vez por semestre 2
Freqüente De uma vez por semana a uma vez por mês 3
Muito Freqüente Mais de uma vez por semana 4

3.2.3 Matriz de Probabilidades (identificada por “MP”)


Entrelaçamento entre a tabela 6.4 (Dificuldade na aplicação de medidas preventivas) e a tabela 6.5
(Exposição ao risco):

(E) = Exposição ao risco


MP
1 2 3 4

1 1 2 3 4
(D) = Dificuldade de
prevenção

2 2 4 6 8
Verde = Baixa
3 3 6 9 12 Amarela = Média
Laranja = Alta
4 4 8 12 16
Vermelha = Altíssima

3.2.4 Matriz de níveis de risco (Magnitude do risco)

MR = MP = Probabilidade
Magnitude do
risco 1-2 3-4 6 8 9 12 16

1 1-2 3-4 6 8 9 12 16
C = Conseqüência do dano/
Categoria do risco

2 2-4 6-8 12 16 18 24 32

3 3-6 9-12 18 24 27 36 48

4 4-8 12-16 24 32 36 48 64

5 5-10 15-20 30 40 45 60 80

6 6-12 18-24 36 48 54 72 96

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Risco mínimo Risco alto

Risco baixo Risco crítico

Tabela A.4 - Níveis de Intervenção X Nível de Risco

Nível de Risco (NR) estimado a


Nível de Intervenção (NI)
partir da Matriz Ponderal

Nível de Risco Mínimo Sem necessidade de intervenção. Risco Tolerável.

Intervir se possível. Requer análise e deve ser feito para melhorar o


Nível de Risco Baixo
processo ou atividade.
Intervir rapidamente. Adotar medidas de controle ou neutralização
Nível de Risco Alto
dos riscos.
Urgência na intervenção (imediata). Se necessário interromper
Nível de Risco Crítico
processo ou atividade até a intervenção ser adotada.

A análise dos resultados apresentados na MATRIZ DE NÍVEL DE RISCO (MAGNITUDE) com a tabela dos
NÍVEIS DE INTERVENÇÃO norteia a priorização de ações que devem ser tomadas em prol da minimização
das conseqüências e danos ao individuo e ao processo.

3.3 INVENTÁRIO DE RISCOS

O inventário foi elaborado através do preenchimento da planilha AS 01 - Análise Preliminar de Risco,


disponível para consulta no repositório de documentos da ENGENHARIA – SETOR 1, composta por duas
matrizes de risco:

1. Construção E Reforma
2. Manutenção E Limpeza.

4. MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO ADOTADAS PELA EMPRESA


4.1 RISCOS FÍSICOS
RUÍDO

Os pontos críticos, de elevado nível de ruído nas diferentes atividades nas obras, conforme descritos
anteriormente foram amplamente discutidos e avaliados, a possibilidade de enclausuramento dos
equipamentos se mostrou até o momento impraticável.
Visando a redução dos níveis de ruído nos locais em que o enclausuramento da fonte é impraticável vem
sendo feita o enclausuramento do funcionário ou através do uso de abafadores adequados, tipo concha ou

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PGR – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO PST 04.00

plug que melhor se adaptaram às condições de operação e conforto do pessoal, permitindo uma redução
de aproximadamente 25% do nível de ruído, de acordo com o fabricante.
Especificamente na Demolição e concretagem, passou a ser exigido. O serviço médico da instituição adota o
monitoramento através dos resultados de exames audiométricos periódicos para todos os trabalhadores
expostos a níveis de ruído acima do especificado pela norma, apresentados nos Atestados de Saúde
Ocupacional - ASO.

VIBRAÇÕES

Este agente de risco se apresenta nas atividades de frente de serviços causados pelos marteletes,
equipamentos de sondagem e perfuração de solo, vibradores de concreto e retroescavadeiras com
pequena freqüência.
Não foi encontrado nenhum meio de eliminar este agente.

RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES

Nas operações de solda elétrica e corte com maçarico são cumpridas as normas de segurança para o uso de
equipamentos de proteção individual, quais sejam óculos e máscaras especiais de solda, luvas de couro
(raspa), avental de couro e polainas sendo substituídos sempre que danificados, além de calçado adequado
substituído. Não foi estabelecido o uso de exaustores para sucção da fumaça oriunda das soldas, pelo fato
dos trabalhos serem realizados em ambiente abertos e ventilados.

CALOR

Em função da proximidade dos motores das máquinas os trabalhadores podem ficar expostos ao calor e da
temperatura externa, principalmente os serviços executados em locais fechados como o forro das casas de
oração. Para minimizar o calor são usados exaustores e ventilação artificial.

UMIDADE

A única medida possível para enfrentar este agente adverso inerente á própria atividade de construção civil
e manutenção é o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) como botas de borracha, avental,
luvas de couro, luvas de PVC e capas de trevira nas atividades onde se fazem necessárias. Os EPIs são
substituídos sempre que estiverem danificados ou no caso das botas de borracha a cada 120 dias.

ILUMINAÇÃO INADEQUADA

A atividade mais afetada por este agente de risco é a atividade em subsolo quando, eventualmente, a
energia precisa ser desligada, já que nas demais atividades a devida manutenção de luminárias adequadas
tem resolvido a questão.

ELETRICIDADE

As atividades que envolvem instalações e manutenção elétrica em qualquer estabelecimento da instituição


são restritas a trabalhadores treinados para tal fim. O uso de equipamentos de proteção individual

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DOCUMENTO ANEXO DE SEGURANÇA CCB Setor 1

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especiais para eletricidade são obrigatórios tais como, luvas isolantes para controladores de cabos
(cabistas) com proteção para até 2.500 volts sobreposta por uma luva de PVC contra abrasão, atrito e
resíduos de carvão, bastões isolantes e afins são sempre empregados quando os trabalhos indicarem a
necessidade de seu uso, ou seja em trabalhos com linha energizada. Além da revisão periódica nas redes e
cabos pela equipe de manutenção elétrica. Existe uma constante preocupação do Serviço de Segurança e
da manutenção no sentido de alertar para qualquer situação de risco, como fios desencapados, instalações
precárias e similares.

4.2 RISCOS QUÍMICOS


POEIRAS

O combate às poeiras de obra de construção e, principalmente, de demolição, que é grande geradora de


poeiras, é feito com a utilização de água em toda área em que essa medida é possível.
Além desta medida de prevenção coletiva, são fornecidas máscaras de proteção especiais contra poeiras
em quaisquer situações em que se faça necessário, de acordo com a avaliação do serviço de segurança.
Desta forma, assume-se que o agente de risco ambiental de que se trata este item encontra-se
perfeitamente sob controle, não havendo necessidade de atuação sobre o mesmo.

FUMOS

Quase que em sua totalidade, os procedimentos de corte e soldagem são realizados a céu aberto ou área
com ventilação. Caso sejam realizados serviços a quente, com soldas elétricas ou oxi-acetilênica em locais
confinados, o procedimento de emissão de Permissão de Entrada e Trabalho (PET) prevê a necessidade de
instalação de exaustores para eliminação ou minimização do risco.

NÉVOA

Risco não observado nas atividades avaliadas.


O único risco observado é quanto a vapores, que podem se desprender de determinados produtos de
impermeabilização e tintas a base de solventes. Para estes casos, é exigida a utilização de proteção
respiratória com filtros químicos contra vapores orgânicos

GASES

Risco não observado nas atividades avaliadas.

PRODUTOS QUÍMICOS

A exposição a produtos químicos ocorre nas atividades que exigem manuseio de: produtos vedantes,
controle de praga, impermeabilização, pintura e limpeza.
Para cada produto é fita consulta da Ficha De Informação De Segurança De Produto Químico (FISPQ),
conforme estabelecido pela ABNT NBR 14725-Parte 4, para definição da proteção mas adequada ao
produto utilizado.

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DOCUMENTO ANEXO DE SEGURANÇA CCB Setor 1

PGR – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO PST 04.00

4.3 RISCOS BIOLÓGICOS


VÍRUS, BACTÉRIAS, FUNGOS E PARASITAS

Risco identificado para as atividades de jardinagem e limpeza. Na atividade de jardinagem, pode expor os
trabalhadores a contato com pelos, urina e fezes de felinos e roedores. Na limpeza ou manutenção da rede
de esgotamento de sanitários existe, ainda que com pequena freqüência, a exposição a esgoto doméstico.
Para ambos os casos está previsto a utilização de equipamentos de prevenção ao contato direto.

4.4 RISCOS ERGONÔMICOS


LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO

Agente de risco conforme descrito, proveniente do transporte de materiais diversos, tais como,
ferramentas, material e equipamentos de obra, bancos internos, mangueiras de pressão etc., todavia não
são de pesos superiores a 30 kg, sempre que exceder utiliza-se carros transportadores apropriados ou com
auxilio de outro trabalhador. Dependendo da necessidade, deverá ser providenciado: talhas manuais ou
mecânicas e equipamentos de içamento e guinchos nos casos de transporte de peças pesadas em
determinados locais.

POSTURA INADEQUADA

Agente de risco inerente a diversas, se não a maioria, das atividades de reconhecimento e avaliação dos
riscos ambientais, somado ao eventual mau dimensionamento das instalações, fazendo com que os
trabalhadores exerçam alguma função em postura inadequada.

MONOTONIA E REPETITIVIDADE

Agente de risco inerente a algumas atividades de algumas funções, porém os trabalhadores executam as
tarefas de forma intermitente.

4.5 RISCOS MECÂNICOS/DE ACIDENTES


PROBABILIDADE DE INCÊNDIO OU EXPLOSÃO

São três únicas possibilidades de explosão ou principio de incêndio nas atividades desenvolvidas na
instituição: corte a quente com mistura oxigênio e acetileno, armazenagem e manuseio de tintas a base de
solvente e carregamento de baterias estacionárias do sistema de emergência, por liberação de hidrogênio.
O manuseio e operação de cilindros de corte oxi-acetilênica são restritos a maçariqueiros e soldadores
treinados e os mantidos em perfeitas condições de uso, isentos e distantes de óleos e graxas, mangueiras
padronizadas e com válvulas anti-retrocesso e corta-chamas nas saídas dos cilindros.
As tintas são armazenadas fora da área de serviços.
A instalação das baterias e seu carregamento são feito em locais ventilados.

ANIMAIS PEÇONHENTOS

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DOCUMENTO ANEXO DE SEGURANÇA CCB Setor 1

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Agentes de risco inerente a própria atividade, porém existe o uso de botas de borracha e luvas para
minimizar o risco.

OUTRAS SITUAÇÕES DE RISCO DE ACIDENTES

Em todas as atividades da CCB SETOR 1, existe constantemente o risco de outros tipos de acidentes, não
especificadas nos itens anteriores. São situações imprevistas em que podem ocorrer ferimentos, contusões
e similares, em função de condições ou atos inseguros no exercício das diversas atividades.
Ao longo dos anos foram realizados trabalhos de melhorias, adaptando-as as normas vigentes. As
atividades desenvolvidas na instituição possuem agente de risco considerado de grau elevado, já que
situações inerentes à própria atividade executada na indústria da construção podem criar condições
favoráveis a acidentes de natureza grave.

5. TIPOS DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO

Distinguimos dois tipos básicos de proteção: a individual e a coletiva.

5.1 PROTEÇÃO COLETIVA

São as medidas de ordem geral executadas no ambiente de trabalho, nas máquinas e nos equipamentos,
assim como medidas orientativas quanto ao comportamento dos trabalhadores para evitar os atos
inseguros e medidas preventivas de Medicina do Trabalho.

Exemplos de Equipamentos de Proteção Coletiva – EPC

• Sistemas de ventilação;
• Proteção de máquinas;
• Proteção em circuitos e equipamentos elétricos;
• Proteção contra ruído e vibrações;
• Proteção contra quedas;
• Proteção contra incêndios;
• Sinalização de segurança;
• Normas e regulamentos de segurança.

5.2 PROTEÇÃO INDIVIDUAL

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Equipamento de proteção individual é todo o meio ou dispositivo de uso pessoal, destinado a preservar a
saúde do trabalhador no exercício de suas funções. Pode-se classificá-los, agrupando-os segundo a parte do
corpo que devem proteger:

a) PROTEÇÃO PARA CABEÇA – Por exemplo: capacetes, protetor facial contra impactos e respingos,
óculos de segurança contra impacto, óculos para soldar, máscaras para soldar ( solda elétrica),
protetor auricular tipo “ plug”, protetor auricular circumauxiliar (tipo “concha”).
b) PROTEÇÃO PARA MEMBROS SUPERIORES – Por exemplo: as luvas de raspa de couro, luvas de lona,
luvas impermeáveis (borracha ou plástico), luvas de amianto, mangas de couro, mangas
impermeáveis, dedeiras, etc...
c) PROTEÇÃO PARA MEMBROS INFERIORES: Exemplo: os sapatos de segurança comum e com
biqueiras ou palmilha de aço, botas de borracha cano curto ou longo, perneiras de raspa de couro.
d) PROTEÇÃO DO TRONCO: Por exemplo: avental de raspa de couro, avental de lona ou trevira,
avental de amianto, avental plástico.
e) PROTEÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS: Destina-se a proteger e impedir, que as vias respiratórias
sejam atingidas por gases ou substâncias nocivas ao organismo. Exemplo: máscaras semifacial,
máscaras facial, máscaras de filtro, máscaras com suprimento de ar, máscaras contra gases.
f) CINTOS DE SEGURANÇA – Destina-se a proteger o trabalhador que exerce suas atividades em
lugares altos, prevenindo possíveis quedas.

6. PLANO DE AÇÃO
6.1 PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA

Este item estabelece os procedimentos de segurança envolvendo todas as atividades de Construção,


Reforma, Manutenções preventiva e corretiva e Limpeza, de modo que todas as operações sejam
executadas de acordo com procedimentos padronizados e pré-estabelecidos, que contemplem
detalhadamente cada passo a ser seguido nas diferentes atividades, de acordo com os critérios de
segurança requeridos.

A CCB – SETOR 1 possui um conjunto de procedimentos documentados, de fácil acesso, que


descrevem como os trabalhadores voluntários, funcionários e contratados devem executar com segurança
as tarefas consideradas no Inventário de Riscos – ver AS 01 - ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCO.

A CCB – SETOR 1 revisa ou atualiza os procedimentos operacionais caso ocorra modificação em


alguma atividade ou, caso não haja modificação, num período de no máximo 5 anos. Em caso de revisão
ou atualização de qualquer procedimento operacional ou outra atividade relacionada, será fornecido o
acesso aos colaboradores das áreas de engenharia e manutenção, através da plataforma digital (Caminho:
https://drive.google.com/drive/u/0/folders/1WoIJ5vwTopT2rEg3KCzNl_gwOaGR5jrZ). A partir deste
caminho terão acesso a todos os procedimentos de segurança atualizados.

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PGR – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO PST 04.00

Vale ressaltar que os procedimentos e documentos de segurança e operação, mesmo já consolidados na


instituição, estão sempre sujeitos a mudanças, necessitando de revisões periódicas sempre que
detectada a necessidade de alteração em função de mudanças de processos, tecnologias envolvidas
nas operações e mudanças nas próprias instalações, de modo com que representem as condições e
práticas atualizadas da empresa.

A seguir são apresentados os títulos dos Procedimentos e Instruções de Trabalho pertinentes às atividades
da CCB – setor 1:

Matriz de documentos do Sistema de Gestão em SST.

Tipo de
Código N° Rev. Titulo Descrição
documento
Atividades com elevado nível de
risco:
1. Trabalhos em Altura.
2. Trabalhos em Eletricidade.
01 00 Atividades críticas 3. Espaços Confinados.
Procedimento 4. Bloqueio e Etiquetagem.
PST de Segurança 5. Içamento de Carga.
do Trabalho 6. Proteção de Máquinas.
7. Estabilidade de Solo.
02 00 Plano de Emergência.
03 00 Elaboração de PMOC
PGR – Plano de
04 00
Gerenciamento de Risco.
01 00 Espaços confinados
Sistema para permissão de
05 00 Trabalho em altura
Instrução trabalho
INS Normativa de Trabalho em altura – Inspeção
06 00
Segurança de escadas
Inspeção Prévia Obras e
07 00
Demolições
Analise preliminar de perigos Identifica os perigos e calcula os
01 00
e riscos riscos de cada atividade.
Documentos
Controle de documentos – Documento para consulta rápida
AS anexos de 02 00
Empresas e Trabalhadores e liberação para atividades.
Segurança
Matriz de documentos do Estrutura documental para
03 00
SGSST controle de emissão e revisão.
PTA – Permissão Para
01 01
Trabalho Em Altura
Registro
Trabalho Em Altura – Check-list de inspeção de pré uso
RS Segurança 02 01
Inspeção De Escadas em escadas
(Formulários)
Trabalho Em Altura – Check-list de andaime tubular
03 01
Inspeção De Andaimes (tipo MILLS e ROHR)

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DOCUMENTO ANEXO DE SEGURANÇA CCB Setor 1

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Tipo de
Código N° Rev. Titulo Descrição
documento
Análise Preliminar De Risco -
04 02
APR
Permissão Entrada e Trabalho
05 01
- PET
06 00 Check-List Vistoria De Imóveis
07 00 Ficha de entrega de EPI

NOTA: O documento (anexo) AS03-00 - Matriz de documentos do SGSST, é a referencia atualizada a cada
documento revisado, criado ou eliminado do sistema de gestão em segurança da CCB – SETOR 1.

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DOCUMENTO ANEXO DE SEGURANÇA CCB Setor 1

PGR – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO PST 04.00

6.2 CAPACITAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS

O treinamento adequado dos trabalhadores é uma exigência da maior importância do PGR, uma vez que
tem por finalidade garantir que os funcionários estejam cientes dos riscos inerentes às suas atividades,
estando capacitados a desempenhar suas funções dentro dos níveis de segurança aceitos pelas Normas
Regulamentadoras e legislação vigente.
Desse modo, todos os trabalhadores têm por obrigação conhecer os riscos de suas tarefas, assegurando
a prevenção exigida na realização de suas funções. Além disso, todos os colaboradores devem conhecer os
conceitos associados ao atendimento à emergência.

A seguir é apresentada a lista dos treinamentos exigidos pelas NRs em função da atividade a ser
desenvolvida dentro dos processos de Construção, Reforma, Manutenções e Limpeza:

NR ITEM DESCRIÇÃO
Treinamentos dispostos nas NRs – É obrigatória emissão de certificados.
Inicial – antes do inicio de atividades,
1 1.6 Periódico – definido pelas NR ou prazo determinado pelo empregador
Eventual – Mudanças (procedimentos, condições de trabalho ou risco); acidente
grave ou afastamento superior a 180 dias
6 6.6.1 EPI - uso adequado, guarda e conservação
Material necessário à prestação dos primeiros socorros, guardado em local
7 7.5.1
adequado e aos cuidados de pessoa treinada para esse fim.
EPC - Treinamento sobre as medidas de caráter coletivo, procedimentos que
9.3.5.3 assegurem a sua eficiência e de informação sobre as eventuais limitações de
9 proteção
EPI - programa de treinamento dos trabalhadores quanto à sua correta utilização e
9.3.5.5
orientação sobre as limitações de proteção que oferece.
Comprovação de Capacitação de trabalhadores para intervenções em
10.2
estabelecimentos com carga instalada superior a 75 kW
Treinamento para intervenções em instalações elétricas com tensão igual ou
10 10.6 superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente
contínua
Treinamento de segurança, específico em segurança no Sistema Elétrico de Potência
10.7
(SEP)
Treinamento para habilitar operador de equipamentos de transporte, com força
11 11.1.5
motriz própria.
Capacitação de trabalhadores envolvidos na operação, manutenção, inspeção e
12 12.135
demais intervenções em máquinas e equipamentos
18.14 Operador de Grua e Sinaleiro/Amarrador de carga.
18.15.2.7 Montagem e desmontagem de andaimes
18
18.17 Alvenaria, revestimentos e acabamentos (carga horária mín. 4h)
18.20 Locais confinados
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DOCUMENTO ANEXO DE SEGURANÇA CCB Setor 1

PGR – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO PST 04.00

NR ITEM DESCRIÇÃO
Máquinas, equipamentos e ferramentas diversas
18.22
Anexo IV - Operador de Plataforma de Trabalho Aéreo - PTA
Os canteiros de obra devem ter equipes de operários organizadas e especialmente
18.26.5 treinadas no correto manejo do material disponível para o primeiro combate ao
fogo.
18.28.2 O treinamento admissional deve ter carga horária mínima de 6 (seis) horas
33 33.3.1 Capacitação de trabalhadores autorizados/ Vigias e Supervisores de Entrada
Trabalho em altura - treinamento, teórico e prático, com carga horária mínima de
35 35.3
oito horas.

6.3 PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA (PAE)

PREPARAÇÃO PARA EMERGÊNCIAS - Independentemente das ações preventivas previstas neste plano,
um Plano de Ação de Emergência (PAE) deve ser elaborado, e considerado como parte integrante do
processo de gerenciamento de riscos.

O PAE deve se basear nos resultados obtidos no estudo de análise e avaliação de riscos, quando
realizado, e na legislação vigente.

O principal objetivo do Plano de Ação de Emergência é orientar, disciplinar e determinar os


procedimentos a serem adotados pelos funcionários e colaboradores em geral durante a ocorrência de
situações de emergência nas instalações do empreendimento.

Para as atividades consideradas neste PGR, o PAE está formalizado pelo procedimento PST 02.00 Plano de
Emergência.

6.4 INVESTIGAÇÃO DE INCIDENTES E ACIDENTES

O procedimento de investigação de incidentes/acidentes tem por objetivo estabelecer os requisitos para a


identificação de todos os elementos que contribuíram para a ocorrência, a fim de se buscar mecanismos e
ações com vistas de reincidências.
Incidentes que resultem ou possam resultar em não conformidades operacionais, impactos
ambientais, danos à integridade física de pessoas ou ao patrimônio são, obrigatoriamente,
investigados.
A investigação é iniciada o mais breve possível após a ocorrência, sendo elaborado um relatório, apontando
a descrição da ocorrência, suas causas e recomendações.

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DOCUMENTO ANEXO DE SEGURANÇA CCB Setor 1

PGR – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO PST 04.00

6.5 AUDITORIAS

As auditorias têm por objetivo verificar o cumprimento de cada item do PGR, a fim de identificar situações
de não conformidade que possam influenciar na segurança das atividades desenvolvidas, buscando de
forma preventiva, identificar situações que possibilitem alguma ocorrência indesejável.
Todos os trabalhos, decorrentes da auditoria realizada e atividades correlatas, são devidamente
documentados e as não conformidades e recomendações submetidas, apreciadas e validadas pelo
Grupo de Trabalho (GT) de Verificação Cruzada, que resultam em um plano de trabalho.
A auditoria do PGR está inserida no âmbito do Sistema de Verificação Cruzada, onde os auditores são
independentes, por pertencerem a setores diferentes da CCB,

6.6 DIVULGAÇÃO E MANUTENÇÃO DO PGR

As informações relativas ao Programa de Gerenciamento de Riscos – PGR estão disponíveis a todos


os funcionários que têm responsabilidades relacionadas com as atividades e operações CCB SETOR 1.
Cabe aos responsáveis proceder à divulgação das atualizações nos documentos que norteiam as
atividades do PGR, após as devidas aprovações e respeitadas eventuais restrições para o manuseio e
circulação, quando se tratarem de documentos controlados, de acordo com a política de confidencialidade
da empresa.

6.6.1 Contratadas

Em atendimento ao disposto no item 5.8.3 da NR 1, que determina:

“Organizações contratantes devem fornecer às contratadas informações sobre riscos ocupacionais sob sua
gestão e que possam impactar nas atividades das contratadas.”

Foi elaborado o MANUAL SSMA PARA TERCEIROS que deve ser enviado para o contratado, juntamente
com o Inventário de Riscos, a planilha AS 01 - Análise Preliminar de Risco, com comprovante de
recebimento e de ciente a ser assinada pelo contratado, de forma a evidenciar o atendimento a este
requisito.

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PGR – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO PST 04.00

7. MEDIDAS DE PREVENÇÃO

Cronograma de medidas de prevenção e formas de acompanhamento.

Formas de
Medidas de prevenção Periodicidade / Responsável
acompanhamento
Segurança do trabalho - Técnicos e
Engenheiros de Segurança do Trabalho
Saúde – Médicos, Enfermeiros e Técnicos de
Bimestral / Acompanhamento
Controle de profissionais Enfermagem
nas reuniões RA (Regional
voluntários do Setor 11. Combate a princípios de incêndio e pânico –
Administrativa).
bombeiros Militares, Civis e Brigadistas
Meio ambiente – Técnicos, Tecnólogos e
Engenheiros Ambientais
Adequação de acessos e sistemas de
ancoragem - Quadro de Acompanhamento
de Instalação do Sistema de Ancoragem |
Bimestral / Acompanhamento
Regional SP
Trabalho em altura nas reuniões RA (Regional
Treinamentos NR 35 - acompanhamento de
Administrativa).
Colaboradores Voluntários treinados para
trabalho em altura.
Acompanhamento de exames médicos - ASO
Acompanhamento de serviços de reforma,
Inspeções de segurança
demolição, construção e manutenções Mensal - GT SST2
nas casas de oração.
preventivas.
Acompanhamento bimestral nas reuniões RA
(Regional Administrativa)
Apoio
Estrutura
Melhoria contínua
Conhecimento técnico na segurança e saúde
do trabalho
Auditoria – Verificação Treinamentos Semestral – GT SST2
Evidências de treinamentos e forma de
armazenamento
Sistema de ancoragem e linha de vida
Liberação de trabalho em altura
Trabalho em altura com empresas
contratadas
Brigada de incêndio

1
Controle de profissionais voluntários do Setor 1, que juntamente com os demais Setores, compõe o “DESMTV” da
Regional São Paulo (Departamento de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho Voluntário).
2
GT SST – Grupo de Trabalho da Equipe de Saúde e Segurança do Trabalho.
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DOCUMENTO ANEXO DE SEGURANÇA CCB Setor 1

PGR – PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCO PST 04.00

Formas de
Medidas de prevenção Periodicidade / Responsável
acompanhamento
Verificação e acompanhamento de trabalhos
de risco
Verificações e acompanhamento

8. CONCLUSÃO

Os resultados obtidos pelos acompanhamentos e aferição das medidas de prevenção adotadas, ficam
registrados em relatórios e atas de reunião sob gestão da Administração São Paulo.
As auditorias semestrais realizadas no âmbito da “Verificação Cruzada” são realizadas por auditores da área
de segurança, porém de setores diferentes, que assegura um caráter de independência dos auditores em
relação aos processos auditados.

Com a estruturação do sistema de gerenciamento de riscos conforme este programa (PGR), somado à
demonstração dos resultados dos acompanhamentos realizados segundo o cronograma apresentado no
item 7, evidenciamos a implementação das medidas de prevenção e respectivos ajustes, de forma
planejada e adequada às atividades desenvolvidas na CCB Setor 1 e, consequentemente, envidamos o
atendimento da legislação vigente aplicável a essas atividades, garantindo a execução das atividades em
níveis de risco considerados aceitáveis pelos parâmetros adotados no Gerenciamento de Riscos (GRO)
apresentado no item 3 deste documento.

São Paulo, 20 de outubro de 2020

Armando Spina Giliberti


Engenheiro de Segurança do Trabalho
Registro Nacional: CAU nº A179604-6

GT SST - Setor 1 Centro (Engenharia SP)


armando.spina@congregacao.org.br

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