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CLP – Controladores Lógico

Programáveis

Engenharia Elétrica - Disciplina - Automação e Robótica – Outubro/2016


Nome RA
Adriano Lourenço 2212108794
Antoniel Nascimento 2212108793
Arnaldo Ribeiro 2212102547
Clayton de Camargo 2214105994
Dennerson Lima 2213206325
Everton Avelino 2214104991
Josiel Marlos 2214110235
Thiago Ferreira 2212110829

Não sei se isso é necessário mais qualquer coisas


tiramos

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DEFINIÇÃO

Segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), CLP é um “equipamento


eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais”. Já para a
National Electrical Manufacturers Association (NEMA), trata-se de um “aparelho eletrônico
digital que utiliza uma memória programável para o armazenamento interno de instruções para
implementações específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e
aritmética, para controlar através de módulos de entrada e saída vários tipos de maquinasse
processos”.

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CLP E A AUTOMAÇÃO

CIRCUITOS
INTEGRADOS

ELETRICIDADE

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HISTÓRICO

• Criado em 1968 para General Motors pela Associação BedFord;

• Intuito: Substituir os painéis de relés;

• Desenvolvido inicialmente com componentes discretos;

• Posteriormente, microprocessadores passaram a ser usados;

• Atualmente é o mais popular dos controles de manufaturas.

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

O funcionamento de um CLP comum é dividido em três estágios:

• Varredura das entradas: o sistema executa a leitura dos sinais nas entradas e guarda os valores
em memória.

• Execução do programa: os valores obtidos no estágio anterior são processados conforme a


programação anteriormente feita.

• Atualização das saídas: os resultados são salvos em memória (para o caso de realimentação) e
as saídas são atualizadas.

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PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO

INÍCIO

ENTRADAS VARREDURA DAS


ENTRADAS

EXECUÇÃO DO
PROGRAMA

SAÍDAS ATUALIZAÇÃO
DAS SAÍDAS

VOLTA AO INÍCIO

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ESTRUTURA INTERNA DO CLP

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VANTAGENS

• Maior flexibilidade e possibilidade de reutilização; • Baixo nível de ruído e inexistência de faísca;

Maior escalabilidade; • Facilidade de interligação com outros sistemas;

• Menor espaço ocupado; • Facilidade de configuração e programação;

• Maior confiabilidade; • Funções adicionais: contadores, temporizadores etc.

• Menor custo para circuitos complexos;

• Menor consumo de energia elétrica;

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TAMANHO

Painel de Relés CLP

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CLASSIFICAÇÃO

• Compacto
É o dispositivo cujo todos os elementos presentes em um CLP estão em um único dispositivo.
Esses elementos são :
Entradas e saídas analógicas;
Contadores;
Módulo de comunicação;
IHM;
Expansões para entradas e saídas FRANCHI(2008).

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CLASSIFICAÇÃO

• Modular
Esse CLP é composto por módulos, onde cada um executa uma tarefa diferente. Pode-se ter a
fonte separada ou externa, módulos de memória e processamento, modulós de I/O. São
colocados em racks e definidos como dispositivos de médio e grande porte.
Os itens que compõem o CLP modular são : Rack; Fonte de alimentação; CPU;
Módulos de E/S. FRANCHI(2008).

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COMPONENTES

• Módulos de entrada/saída (I/O); • Luzes indicadoras (dependendo do tipo do CLP);


• CPU/Processador; • Terminal de programação.

• Memória de usuário;

•Memória de dados;

•Fonte de alimentação;

• Memória de programa supervisor;

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PONTO DE ENTRADA

• É o sinal recebido pelo CLP a partir de componentes externos;

• Podem ser analógicos e digitais (discretos)

• Os pontos de entrada analógicos reconhecem vários estados, de acordo com os números de bits
usado pelo conversor A/D da entrada e este sinal pode ser de (0 a 10 V / 4 a 20 mA).

• Os pontos de entrada digitais são compostos por dois estados: ligado ou desligado;

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PONTO DE SAÍDA

• É o sinal produzido pelo CLP para acionar componentes do sistema de controle.

• Podem ser analógicos ou digitais(discretos).

• Pontos de saída analógicos são usados no acionamento e controle de lâmpadas (dimmers),


motores, solenoides, válvulas e outros.
• Já os pontos de saída digitais são usadas no acionamento de lâmpadas, relés, transistores,
contatores e outros.

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PROGRAMAÇÃO

• LADDER.

• A linguagem Ladder é baseada na lógica de contatos.

• Contatos

• A liguagem Ladder trabalha basicamente com dois tipos de contatos : NA e NF. Esses
contatos são atribuidos a entradas como I0.0 por exemplo. O contato NA tem a característica
de verificar se a entrada a qual está atribuido está fechada, se a entrada estivar fechada seu
estado será verdadeiro e fechará o contato, caso contrário será falso e o contato permanecerá
aberto. FRANCHI(2008).

• O contato NF tem como característica verificar se a entrada a qual está atribuido está aberta,
se a entrada estiver aberta seu estado será verdadeiro e o contato permanecerá fechado, se
estiver fechada seu estado será falso e abrirá o circuito. Pode ser definida também como uma
porta lógica NOT. FRANCHI(2008).

• Na figura abaixo podemos verificar as simbologias utilizadas para cada fabricante.

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PROGRAMAÇÃO CONT.

• Relés e Bobinas
• O relé é um comutador eletromagnético que, através do campo magnético gerado por uma bobina
interna, abre ou fecha contatos internos presentes. Normalmente os relés podem possuir vários
contatos internos NA e NF dependendo do tipo e modelo. Os mais simples possuem um contato
central comum C e contatos NA e NF. Os contatos NA ficam abertos enquanto a bobina não
estiver energizada, ao energizar a bobina o contato fecha. Os contatos NF funcionam de forma
contrária aos contatos NA, quando a bobina não está energizada ele permanece fechado, ao
energizar a bobina ele abre.

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CONTADORES

• Saídas Set e Reset


As instruções set e reset são utilizadas para memorização dos sinais de saída do CLP. A instrução set
serve para acionar e manter acionado uma saída quando, na entrada associada a ela, houver um
pulso (passagem do nível lógico “0” para o “1”). Mesmo que a entrada associada à instrução set passe
para o nível lógico “0” (transição do nível lógico “1” para o “0”), a saída permanecerá
acionada. A instrução reset serve para desacionar e manter desacionado uma saída quando, na entrada
associada a ela, houver um pulso (passagem do nível lógico “0” para o “1”). A instrução reset
permanecerá em “0” mesmo que a entrada associada a ela passe para o nível lógico “0” (transição do
nível
lógico “1” para o “0”) PEREIRA(2008).

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CONTADORES

Os contadores tem a função de fazer uma contagem a cada pulso recebido em sua entrada.
Eles podem ser UP ou DOWN (contagem crescente ou decrescente). O número de contagens é definido nas
configurações do contador. Quando a contagem atinge o número de pulsos desejado, a saída do contador
será acionada passando de nível lógico “0” para “1”. Quando a entrada associada ao reset (R) do
contador for acionada, passando do nível lógico “0” para o “1”, o valor atual do contador será zerado,
podendo reiniciar a contagem assim que a entrada associada ao reset voltar ao estado inicial (nível lógico
“0”). PEREIRA(2008).

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TEMPORIZADORES

Os temporizadores são utilizados para verificar se uma operação ocorre dentro do tempo esperado ou
para definir o tempo de duração de uma operação. Em geral, podem existir três tipos de temporizadores e
em nosso CLP:
•Temporizador na energização (TON)
•Temporizador na desenergização TOFF)
•Temporizador de pulso (TP):

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LÓGICA LADDER

• Auxílio gráfico para a programação de CLPs;


• Baseada em esquemas elétricos de circuitos com relés;
• Funções lógicas são representadas por contatos e bobinas;

• Não foi criada para os CLPs;

• Fácil interpretação dos “programas”;

• Não exige grande quantidade de estudo e treinamento.

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SIMBOLOGIA

Contato Normalmente Aberto - NA

Contato Normalmente Fechado - NF

Bobina ou Saída

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Dúvidas?

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