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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM

ENGENHARIA DE Profº Danilo Carrasco Abrão


AUTOMAÇÃO E CONTROLE INDUSTRIAL
APRESENTAÇÃO PESSOAL
Formação:
Técnico em Eletrônica
Engenharia Elétrica/ Especialização em Eletrônica
Pós-graduação em Docência do Ensino Superior
Mestrado Sistemas Mecatrônicos*
Desenvolvimento de sistemas Android - IoT
Especialização em microcontroladores Microchip
APRESENTAÇÃO PESSOAL
Experiência Profissional:
Técnico em Eletrônica – REXAM/Ball Corporation, CAESB
Professor – SENAI, Universidade de Uberaba UNIUBE, Anhanguera FACNET,
Escola Técnica de Brasília ETB.
Coordenador de curso – Engenharia Elétrica Anhanguera FACNET
Analista de Sistema de Saneamento – Gerencia de Automação CAESB
Desenvolvimento de embarcados, kits didáticos e automação de máquinas e
equipamentos – Eletroskill Tecnologia.
EMENTA DA DISCIPLINA
Automação Industrial:

Controlador Lógico Programável - CLP


Lógica de Programação
Diagrama de Contatos
Lista de Instruções
Diagrama de Blocos
Aplicações do CLP na Industria
EMENTA DA DISCIPLINA
Automação Industrial:

Controlador Lógico Programável - CLP


Lógica de Programação
Diagrama de Contatos
Lista de Instruções
Diagrama de Blocos
Aplicações do CLP na Industria
EMENTA DA DISCIPLINA
Automação Industrial:

Controlador Lógico Programável - CLP


Lógica de Programação
Diagrama de Contatos
Lista de Instruções
Diagrama de Blocos
Aplicações do CLP na Industria
AULA 1
CONTROLADOR LÓGICO
PROGRAMÁVEL
Histórico do CLP
Vantagens e Desvantagens da Automação
Visão geral dos CLP’s
Partes de um CLP
Principio de funcionamento
Classe e aplicação
Questões de Revisão
AULA 2
LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
Conceitos de sistemas digitais
Funções e Portas Lógicas
Álgebra Booleana
Circuitos Lógicos
Aplicações
Questões de Revisão
AULA 3
DIAGRAMA DE CONTATOS
Controle a relés magnéticos e contatores.
Chaves de partida direta para motores.
Chaves operadas manualmente e mecanicamente.
Sensores.
Atuadores.
Circuito com selo.
Contadores e Temporizadores.
Aplicações.
Questões de Revisão.
AULA 4
LISTA DE INSTRUÇÕES
Norma IEC 61331-3.
Lista de instruções (ASSEMBLY).
Texto estruturado (C).
Questões de Revisão
AULA 5
DIAGRAMA DE BLOCOS
Blocos de funções.
Grafcet.
Blocos para manipulação de dados.
Questões de Revisão.
AULA 6
APLICAÇÃO NA INDÚSTRIA
Controle de inversores de frequência.
Controle de válvulas automáticas.
Sistemas pneumáticos.
Controle de nível.
Controle de vazão.
Controle de temperatura.
Controle de pressão.
Questões de Revisão
AULA 7
INTERFACE HOMEM
MÁQUINA
Funcionalidades.
Tipos de comunicação.
Elementos gráficos.
Gauges.
Barras.
Botões.
Programação.
Questões de Revisão
AULA 8
SISTEMAS SUPERVISÓRIOS
Funcionalidades.
Tipos de comunicação.
Elementos gráficos.
Elementos de controle, alarmes e avisos.
Criação de telas.
Questões de Revisão.
ALGUMA DÚVIDA?
PODEMOS COMEÇAR?
AULA 1
CONTROLADORES LÓGICOS
PROGRAMÁVEIS – CLP’S
AULA 1
OBJETIVOS
Entender a evolução da automação a partir da revolução industrial.
Definir o que é um controlador lógico programável (CLP) e listar suas vantagens
em relação ao sistema de relé.
Identificar as partes principais do CLP, descrevendo suas funções.
Esboçar a sequência básica de funcionamento do CLP.
Identificar as classificações gerais dos CLPs.
AULA 1
CONTROLADOR LÓGICO
PROGRAMÁVEL
Histórico do CLP
Vantagens e Desvantagens da Automação
Visão geral dos CLP’s
Partes de um CLP
Principio de funcionamento
Classe e aplicação
Questões de Revisão
HISTÓRICO DO CLP
Revolução Industrial
1ª Etapa – 1760 a 1860 – Inglaterra, indústria têxtil desenvolveu o tear mecânico.
HISTÓRICO DO CLP
Revolução Industrial
2ª Etapa – 1860 a 1900 - Alemanha, França, Rússia e Itália também se
industrializaram. O emprego do aço, a utilização da energia elétrica e dos
combustíveis derivados do petróleo, a invenção do motor a explosão, da locomotiva
a vapor e o desenvolvimento de produtos químicos.
HISTÓRICO DO CLP
Revolução Industrial
3ª Etapa – a partir de 1900 - O computador, o fax, a engenharia genética, o celular
seriam algumas das inovações dessa época.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA
AUTOMAÇÃO
Vantagens
Tarefas de trabalho que exijam muito esforço ou repetições.
Trabalho em ambientes perigosos como temperaturas extremas, atmosferas
radioativas, tóxicas ou insalubres.
Manuseio de cargas grandes, muito pesadas ou até mesmo cargas minúsculas, muito
sensíveis à intervenção humana.
Produção mais rápida e com custo menores de mão de obra.
Confiabilidade e padronização na produção, menor desperdício.
Sistemas de automação não adoecem.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA
AUTOMAÇÃO
Desvantagens
A tecnologia não é capaz de automatizar todas as tarefas, e em alguns casos a
habilidade manual é necessária.
Algumas tarefas custam mais para serem automatizadas do que para serem feitas de
forma manual.
Não é uma tarefa fácil prever o custo de pesquisa e desenvolvimento para
automatizar um processo.
Os custos iniciais são relativamente altos.
Manutenção qualificada para consertar e manter os sistemas de automação. Falhas
no sistema de automação podem gerar perdas totais de produção.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA
AUTOMAÇÃO
No geral, as vantagens parecem superar as desvantagens.
Seguramente, é possível dizer que os países que adotaram a automação desfrutam de
um padrão de vida mais elevado do que aqueles que não a adotaram.
Por outro lado, há uma preocupação com relação aos trabalhadores que perdem seus
empregos por conta da automação de suas tarefas.
Independentemente das implicações sociais que possam ocorrer, não existem dúvidas
de que a produtividade aumenta com a aplicação adequada de técnicas de automação.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DA
AUTOMAÇÃO
Qual a opinião de vocês?

A Automação é o causador do desemprego de pessoas?


VISÃO GERAL DOS CLP’S
Um CLP é um tipo de computador industrial que pode ser programado para executar
funções de controle.
Projetado para arranjos de múltiplas entradas e saídas.
Diminuição de fios se comparado ao sistemas de relés.
Modificações via software e não via hardware.
Redução nas dimensões de infraestrutura e instalação.
VISÃO GERAL DOS CLP’S
VISÃO GERAL DOS CLP’S
Maior confiabilidade: Após escrito e testado, pode
ser facilmente replicado para outro CLP.
Maior flexibilidade: Facilidade em modificar o programa,
otimizar processos e identificar defeitos.
Redução de custos.
Capacidade de comunicação
Tempo de resposta rápido.
VISÃO GERAL DOS CLP’S
Estrutura de um
Sistema de Automação
VISÃO GERAL DOS CLP’S
Contagem em alta velocidade
VISÃO GERAL DOS CLP’S
Programação
PARTES DE UM CLP
Partes de um CLP modular
PARTES DE UM CLP
Partes de um CLP fixo
PARTES DE UM CLP
Conexão
PARTES DE UM CLP
O processador (CPU) é o “cérebro” de um CLP e consiste, geralmente, em um
microprocessador, para a implementação lógica e controle das comunicações entre os
módulos.
A CPU controla todas as atividades e é projetada de modo que o usuário possa
introduzir o programa desejado em lógica ladder.
A E/S modular (Figura 1.10) é dividida por compartimentos cujos módulos podem
ser plugados separadamente, o que aumenta de maneira significativa suas opções e a
flexibilidade da unidade.
A fonte de alimentação fornece corrente contínua CC para os outros módulos que
estão plugados no rack.
PARTES DE UM CLP
Módulos
PARTES DE UM CLP
Módulos
PARTES DE UM CLP
Módulos
PARTES DE UM CLP
Módulo de entrada
PARTES DE UM CLP
Módulo de saídas
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
O principio de funcionamento é baseado em uma varredura de quatro estados.
De acordo com o programa instalado na memória do dispositivo, a execução se
repete ciclicamente, em tempo real.
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
O funcionamento de um CLP pode ser facilmente compreendido através do exemplo
a seguir.
Um motor misturados agita o líquido em um tanque quando a temperatura e pressão
atingem um valor desejado (set point).
Um ponto de comando para o motor é colocado através de um botão separado.
O processo é monitorado por sensores de temperatura e pressão que fecham seus
respectivos contatos quando as condições dos valores desejados são atingidas.
Como resolver?
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Exemplo
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Diagrama elétrico
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Entradas
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Saída
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Ladder
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Varredura
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Solução completa
PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
E se fosse necessário modificar o sistema?

Como ficaria o diagrama se o botão de acionar manualmente o motor somente


funcionasse se a temperatura estivesse dentro do valor de set point?

Você seria capaz de resolver? Vamos lá!


PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO
Resposta
CLASSE E APLICAÇÕES
Critérios.
Funcionalidade.
Número de entradas e saídas.
Custo.
Tamanho físico.
CLASSE E APLICAÇÕES
Nano – 15 pontos E/S
CLASSE E APLICAÇÕES
Micro – 15 a 128 pontos E/S
CLASSE E APLICAÇÕES
Grande porte – mais que 512 pontos E/S
QUESTÕES DE REVISÃO
1. O que é um controlador lógico programável (CLP)?
2. Liste cinco vantagens distintas que os CLPs oferecem em relação
aos sistemas de controle a relé convencional.
3. Explique a função principal de cada um dos componentes
principais de um CLP.
a. Módulo do processador (CPU);
b. Módulo de E/S;
c. Dispositivo de programação;
d. Módulo de fonte de alimentação.
QUESTÕES DE REVISÃO
4. Qual é a linguagem de programação-padrão usada nos CLPs?
5. O controlador lógico programável funciona em tempo real.
O que isso significa?
6. Dadas duas chaves com contato simples, escreva um programa
para ligar uma saída quando as chaves A e B forem
fechadas.
7. Dadas duas chaves com contato simples, escreva um programa
para ligar uma saída quando a chave A ou a chave B
for fechada.
QUESTÕES DE REVISÃO
8. Escreva um programa para o diagrama ladder a relé mostrado
na figura:
AULA 1
MUITO OBRIGADO PELA SUA ATENÇÃO.
NOS VEMOS NA PRÓXIMA AULA!
DÚVIDAS: DANILO.ELETRONICA@GMAIL.COM
AULA 2
LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
AULA 2
OBJETIVOS
Definir os sistemas de numeração e suas conversões.
Explicar os sistemas de códigos BCD e ASCII.
Definir os termos bit, byte, palavra (word), bit menos significativo, bit mais
significativo e como eles se aplicam nas posições binárias de memória.
Desenhar os símbolos lógicos, tabelas-verdade e citar as equações booleanas para
as funções AND, OR e NOT.
Montar circuitos de expressões booleanas e derivar equações booleanas para
circuitos lógicos dados.
AULA 2
LÓGICA DE PROGRAMAÇÃO
Conceitos de sistemas digitais
Funções e Portas Lógicas
Álgebra Booleana
Circuitos Lógicos
Aplicações
Questões de Revisão
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS

 Sistema decimal:
O sistema decimal, que é o mais comum, tem uma base de 10. A raiz ou base de
um sistema de números determina o total dos números ou dos diferentes símbolos ou
dígitos utilizados por aquele sistema; por exemplo, no sistema decimal, apenas 10
números ou dígitos – isto é ,os dígitos de 0 a 9 – são utilizados: o total de números de
símbolos é o mesmo da base, e o símbolo de maior valor é 1 a menos que a base.
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS

 Sistema binário:
O sistema binário utiliza o número 2 como base, e os únicos dígitos permitidos são 0 e 1. Com
circuitos digitais, é fácil distinguir entre dois níveis de tensão (isto é, +5 V e 0 V), que podem ser
relacionados com os dígitos binários 1 e 0. Portanto, este sistema pode ser facilmente aplicado para os
CLPs e sistemas de computador.
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS

 Sistema octal:
Para expressar um número no sistema binário, são necessários muito mais dígitos do que no
sistema decimal. Dígitos binários em excesso são incômodos para a leitura e para a escrita; por isso, são
usados outros sistemas de numeração relacionados. O sistema de numeração octal, um sistema de base
8, é usado porque 8 bits de dados formam um byte de informação que pode ser endereçada.
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS

 Sistema hexadecimal:
O sistema de numeração hexadecimal
(hex) é usado nos controladores programáveis
porque uma palavra de dados consiste em 16
bits, ou dois bytes de 8 bits. Ele é um sistema
de base 16, com o uso de A a F, para
representar os decimais de 10 a 15 (Tabela
3.5); e permite que o estado de um número
extenso de bits seja representado em um
espaço menor, como uma tela de computador,
ou mostrar o dispositivo de programação do
CLP.
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS

 Sistema hexadecimal:
Conversão de números hexadecimais
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS

 Código BCD:
O sistema decimal codificado em binário (BCD) fornece um meio conveniente de
trabalhar com números extensos que necessitam ser inseridos ou retirados da saída de
um CLP; ou seja, fornece um meio de converter um código prontamente trabalhado
pelos humanos (decimal) para um código prontamente trabalhado pelos equipamentos
(binário).
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS
 Equivalência entre sistemas de numeração
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS

 Código ASCII:
ASCII significa American Standart Code for Information Interchange (código-
padrão americano de intercâmbio de informação) e é um código alfanumérico. Os
caracteres acessados pelo código ASCII incluem 10 dígitos numéricos, 26 letras
minúsculas e 26 letras maiúsculas do alfabeto, e cerca de 25 caracteres especiais,
contando aqueles encontrados nas máquinas de escrever padrão.
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS
Tabela ASCII:
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS

 Bits de paridade:
A paridade é um sistema em que
cada caractere transmitido tem um bit
adicional, o que é conhecido como bit
de paridade. O bit pode ser um binário
0 ou 1, dependendo do número de 1s
ou 0s no próprio caractere.
TESTE DE CONHECIMENTO
As seguintes informações do CLP codificadas em binários devem ser programadas
com o uso do código hexadecimal.
Converta cada parte da informação binária para o código apropriado em
hexadecimal, para ser inserido pelo teclado do CLP.
a. 0001 1111
b. 0010 0101
c. 0100 1110
d. 0011 1001
TESTE DE CONHECIMENTO
O circuito codificador mostrado na figura é utilizado para converter os dígitos
decimais do teclado para o código binário. Cite o estado da saída (ALTO/BAIXO)
de A-B-C-D quando o número decimal:
a. 2 for pressionado;
b. 5 for pressionado;
c. 7 for pressionado;
d. 8 for pressionado.
TESTE DE CONHECIMENTO
Expressar o número decimal 18 em cada um dos seguintes códigos numéricos:
a. Binário;
b. Octal;
c. Hexadecimal;
d. BCD.
FUNÇÕES E PORTAS LÓGICAS

 As operações executadas pelo equipamento digital são baseadas em


três funções lógicas: AND, OR e NOT. Cada função tem uma regra que
determinará o resultado e um símbolo que representa a operação.
 Para os propósitos desta discussão, o resultado, ou a saída, é chamado
de Y, os sinais de entradas são chamados de A, B, C, e assim
sucessivamente. Além disso, o binário 1 representa a presença de um
sinal de ocorrência de algum evento, e o binário 0 representa a ausência
de sinal ou a não ocorrência do evento.
FUNÇÕES E PORTAS LÓGICAS
 Função AND ou “E”:
FUNÇÕES E PORTAS LÓGICAS
 Função OR ou “OU”:
FUNÇÕES E PORTAS LÓGICAS
 Função NOT ou “NÃO”:
FUNÇÕES E PORTAS LÓGICAS
 Função NAND e NOR (“NÃO E e NÃO OU”)
ÁLGEBRA BOOLEANA
ÁLGEBRA BOOLEANA
ÁLGEBRA BOOLEANA
CIRCUITOS LÓGICOS
Quanto mais complexos se tornam os
circuitos de portas lógicas, maior a necessidade de
expressá-los na forma booleana.
Veja um circuito lógico desenvolvido a partir
da expressão booleana Y = AB + C.
Expressão booleana: Y = AB + C
Portas necessárias (por inspeção):
•1 Porta AND com entradas A e B;
•1 Porta OR com entrada C e a saída da porta
•AND anterior.
CIRCUITOS LÓGICOS
Qual será o circuito de porta lógica
desenvolvido da expressão booleana Y = A(BC +
D)?
Expressão booleana: Y = A(BC + D)
Portas necessárias (por inspeção):
•1 Porta AND com entradas B e C;
•1 Porta OR com entrada B, C e D;
•1 porta AND com entradas A e a saída da porta
OR.
QUESTÕES DE REVISÃO
exemplos
CIRCUITOS LÓGICOS EM LADDER
CIRCUITOS LÓGICOS EM LADDER
CIRCUITOS LÓGICOS EM LADDER
CIRCUITOS LÓGICOS EM LADDER
AULA 2
MUITO OBRIGADO PELA SUA ATENÇÃO.
NOS VEMOS NA PRÓXIMA AULA!
DÚVIDAS: DANILO.ELETRONICA@GMAIL.COM
AULA 3
DIAGRAMA DE CONTATOS
AULA 3
OBJETIVOS
Identificar as funções do controle eletromagnético com relés, contatores e partida
de motores.
Explicar o funcionamento dos sensores e dispositivos de controle comumente
utilizados nas instalações de CLP.
Comparar o processo de controle sequencial e combinacional.
Programar o CLP diretamente a partir de uma descrição narrativa.
Explorar o simulador Zélio Soft..
AULA 3
DIAGRAMA DE CONTATOS
Controle a relés magnéticos e contatores.
Chaves de partida direta para motores.
Chaves operadas manualmente e mecanicamente.
Sensores.
Atuadores.
Circuito com selo.
Contadores e Temporizadores.
Aplicações com ZelioSoft 2.
Questões de Revisão.
CONTROLE A RELÉS MAGNÉTICOS E
CONTATORES
Relé: Embora o CLP tenha substituído a maior parte do controle lógico a relé, os
relés eletromagnéticos ainda são utilizados como dispositivo auxiliar para chavear
os dispositivos E/S de campo.
CONTROLE A RELÉS MAGNÉTICOS E
CONTATORES

Contator:
Um contator é um tipo especial de
relé projetado para funcionar com
cargas de potência elevada que
estão além da capacidade dos relés
de controle. Entre essas cargas
podemos citar lâmpadas,
aquecedores, transformadores,
capacitores e motores elétricos para
os quais é fornecida uma proteção
contra sobrecarga separadamente ou
não requerida.
CHAVE DE PARTIDA DIRETA PARA
MOTORES

São projetados para atender às


necessidades especiais de proteção
do circuito de controle do motor.
 Suportam a sobrecarga temporária
que ocorre na partida do motor.
Disparam e desconectam a energia
do motor se uma condição de
sobrecarga persistir.
Podem ser rearmados após a
correção da condição de sobrecarga.
CHAVE DE PARTIDA DIRETA PARA
MOTORES
CHAVES OPERADAS MANUALMENTE E
MECANICAMENTE.

Manualmente:
As chaves operadas manualmente
são acionadas pelas mãos e incluem
as chaves de alavanca, chaves de
botões de comando, chaves-faca e
chaves seletoras.
CHAVES OPERADAS MANUALMENTE E
MECANICAMENTE.

Mecanicamente:
Uma chave operada
mecanicamente é controlada
automaticamente por fatores como
pressão, posição ou temperatura. A
chave de fim de curso, ou chave-
limite, é um dispositivo muito
comum no controle industrial,
projetada para funcionar apenas
quando um determinado limite for
alcançado, e geralmente é acionada
pelo contato com um objeto como
um excêntrico.
SENSORES
Os sensores são utilizados na detecção e quase sempre na medição de algumas
grandezas. Eles convertem as variações mecânica, magnética, térmica, óptica e
química em tensões e correntes; são classificados pela grandeza que podem medir e
são importantes no controle de processo moderno de fabricação.
SENSORES
ATUADORES
Uma variedade de dispositivos de controle de saída pode ser operada pela saída de um CLP
para controle de processos industriais tradicionais. Esses dispositivos incluem sinaleiros,
relés de controle, chaves de partida direta de motores, alarmes, aquecedores, solenoides,
válvulas solenoides, pequenos motores e sirenes (sinaleiros sonoros).
ATUADORES
CIRCUITO SELO
Essencialmente, o selo no circuito é um método que objetiva manter uma corrente
circulando após uma chave ter sido pressionada e, em seguida, liberá-la. Nesse tipo de
circuito, o selo é um contato geralmente em paralelo com o dispositivo que é
pressionado momentaneamente.
RELÉS COM TRAVA
Os relés eletromagnéticos com trava são projetados para manter o relé fechado após a
retirada da alimentação da bobina. Eles são utilizados nos locais em que é necessário
que os contatos permaneçam abertos ou fechados mesmo se a bobina for desligada
momentaneamente.
CIRCUITOS SEQUENCIAIS E
COMBINACIONAIS
Um controle de processo sequencial é necessário para execução de processos que demandam
certas operações em uma ordem específica. Nas operações de envasamento e de fechamento
(batoque), as tarefas são: (1) envasar garrafas e (2) prensar tampa (batoque), tarefas que
devem ser executadas na ordem adequada, já que não é possível envasar após a prensagem da
tampa; portanto, esse processo requer um controle sequencial.
CIRCUITOS SEQUENCIAIS E
COMBINACIONAIS
Controles combinacionais requerem que certas operações sejam executadas sem levar em consideração a
sua ordem. A figura abaixo mostra outra parte do mesmo processo de envasamento de garrafas. Aqui, as
tarefas são: (1) colar etiquetas 1 na garrafa e (2) colar etiquetas 2 na garrafa, parte da operação em que a
ordem não é importante. Porém, muitos processos industriais que não são inerentemente de natureza
sequencial são executados de modo sequencial para uma maior eficiência na ordem das operações.
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
TEMPORIZADORES E CONTADORES
Existem geralmente três tipos diferentes de temporizadores no CLP: o temporizador de
retardo ao ligar (TON), o temporizador de retardo ao desligar (TOF) e o temporizador
de retenção ao ligar (RTO). O mais comum é o primeiro, que é a função básica.
Existem também várias outras configurações de temporização, sendo todas derivadas
de uma ou mais das funções básicas de retardo de tempo.
TON (Temporizador de retardo ao ligar) – Conta o intervalo de tempo quando a instrução é
verdadeira.
TOF (Temporizador de retardo ao desligar) – Conta o intervalo de tempo quando a instrução é
falsa.
RTO (Temporizador de retenção ao ligar) – Conta o intervalo de tempo quando a instrução é
verdadeira e retém o valor acumulado quando a instrução passar a ser falsa, ou quando ocorrer o
ciclo de energização.
RES (Reset) – Retorna o valor acumulado da contagem do temporizador retentivo a zero.
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
TESTE DE CONHECIMENTO
A figura ao lado mostra o processo usado no controle de nível de água
em uma caixa-d’água que liga e desliga uma bomba de descarga. Os
modos de operações devem ser programados como segue:
Posição desligada – A bomba-d’água desliga se estiver funcionando
e não liga se estiver desligada.
Modo manual – A bomba funciona se o nível de água na caixa
estiver acima do nível mínimo.
Modo automático – Se o nível de água da caixa atingir o nível
máximo, a bomba funciona de modo que possibilite a retirada da água
da caixa, baixando o seu nível. ––Quando o nível de água atingir o
nível mínimo, a bomba desliga.
Estado dos sinaleiros luminosos – Bomba-d’água funcionando
(sinaleiro verde – G). Estado do nível mínimo (sinaleiro vermelho –
R); Estado do nível máximo (sinaleiro amarelo – Y).
TESTE DE CONHECIMENTO
Uma porta de garagem basculante motorizada deve ser operada automaticamente nas posições aberta e fechada.
Os dispositivos de campo incluídos são os seguintes:
• Contatores do motor para a reversão, para subir e descer a porta.
• Chave-limite de descida normalmente fechada, para detectar se a porta está totalmente fechada.
• Chave-limite de subida normalmente fechada, para detectar se a porta está totalmente aberta.
• Botão de subida da porta normalmente aberto, para subir a porta.
• Botão de descida da porta normalmente aberto, para descer a porta.
• Botão de parada da porta normalmente fechado, para parar a porta.
• Sinaleiro vermelho da porta, para indicar se a porta está parcialmente aberta.
• Sinaleiro verde da porta, para indicar se a porta está totalmente aberta.
• Sinaleiro amarelo da porta, para indicar se a porta está parcialmente fechada. A sequência de operação requer
que:
• Quando o botão de subida for pressionado, energize o contator de subida do motor e a porta levante até que o
limite de subida seja acionado.
• Quando o botão de descida for pressionado, energize o contator de descida do motor e a porta desça até que o
limite de descida seja acionado.
• Quando o botão de parada for pressionado, o motor pare; o motor deve parar antes que ele inverta seu sentido.
TESTE DE CONHECIMENTO
A Figura 6.67 mostra o esboço de uma operação de carregamento contínuo,
processo que requer que caixas em movimento em uma esteira transportadora
sejam posicionadas automaticamente e carregadas. A sequência de operação
para o carregamento contínuo é da seguinte maneira:

• Dar a partida na esteira quando o botão de partida for momentaneamente


pressionado.

• Parar a esteira quando o botão de parada for momentaneamente pressionado.

• Energizar o sinaleiro de estado da esteira quando o processo estiver


funcionando.

• Energizar o sinaleiro de estado de espera quando o processo estiver parado.

• Parar a esteira quando a borda direita da caixa for detectada pelo fotossensor.

• Quando a caixa estiver na posição e a esteira parada, abrir a válvula


solenoide e permitir o carregamento da caixa. O carregamento deve parar
quando o sensor de nível passar a ser verdadeiro.

• Energizar o sinaleiro de carga completa quando a caixa estiver cheia. O


sinaleiro de carga completa deve permanecer energizado até que a caixa se
mova, saindo do alcance do fotossensor.
AULA 3
MUITO OBRIGADO PELA SUA ATENÇÃO.
NOS VEMOS NA PRÓXIMA AULA!
DÚVIDAS: DANILO.ELETRONICA@GMAIL.COM

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