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Sistema decimal:
O sistema decimal, que é o mais comum, tem uma base de 10. A raiz ou base de
um sistema de números determina o total dos números ou dos diferentes símbolos ou
dígitos utilizados por aquele sistema; por exemplo, no sistema decimal, apenas 10
números ou dígitos – isto é ,os dígitos de 0 a 9 – são utilizados: o total de números de
símbolos é o mesmo da base, e o símbolo de maior valor é 1 a menos que a base.
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS
Sistema binário:
O sistema binário utiliza o número 2 como base, e os únicos dígitos permitidos são 0 e 1. Com
circuitos digitais, é fácil distinguir entre dois níveis de tensão (isto é, +5 V e 0 V), que podem ser
relacionados com os dígitos binários 1 e 0. Portanto, este sistema pode ser facilmente aplicado para os
CLPs e sistemas de computador.
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS
Sistema octal:
Para expressar um número no sistema binário, são necessários muito mais dígitos do que no
sistema decimal. Dígitos binários em excesso são incômodos para a leitura e para a escrita; por isso, são
usados outros sistemas de numeração relacionados. O sistema de numeração octal, um sistema de base
8, é usado porque 8 bits de dados formam um byte de informação que pode ser endereçada.
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS
Sistema hexadecimal:
O sistema de numeração hexadecimal
(hex) é usado nos controladores programáveis
porque uma palavra de dados consiste em 16
bits, ou dois bytes de 8 bits. Ele é um sistema
de base 16, com o uso de A a F, para
representar os decimais de 10 a 15 (Tabela
3.5); e permite que o estado de um número
extenso de bits seja representado em um
espaço menor, como uma tela de computador,
ou mostrar o dispositivo de programação do
CLP.
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS
Sistema hexadecimal:
Conversão de números hexadecimais
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS
Código BCD:
O sistema decimal codificado em binário (BCD) fornece um meio conveniente de
trabalhar com números extensos que necessitam ser inseridos ou retirados da saída de
um CLP; ou seja, fornece um meio de converter um código prontamente trabalhado
pelos humanos (decimal) para um código prontamente trabalhado pelos equipamentos
(binário).
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS
Equivalência entre sistemas de numeração
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS
Código ASCII:
ASCII significa American Standart Code for Information Interchange (código-
padrão americano de intercâmbio de informação) e é um código alfanumérico. Os
caracteres acessados pelo código ASCII incluem 10 dígitos numéricos, 26 letras
minúsculas e 26 letras maiúsculas do alfabeto, e cerca de 25 caracteres especiais,
contando aqueles encontrados nas máquinas de escrever padrão.
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS
Tabela ASCII:
CONCEITOS DE SISTEMAS DIGITAIS
Bits de paridade:
A paridade é um sistema em que
cada caractere transmitido tem um bit
adicional, o que é conhecido como bit
de paridade. O bit pode ser um binário
0 ou 1, dependendo do número de 1s
ou 0s no próprio caractere.
TESTE DE CONHECIMENTO
As seguintes informações do CLP codificadas em binários devem ser programadas
com o uso do código hexadecimal.
Converta cada parte da informação binária para o código apropriado em
hexadecimal, para ser inserido pelo teclado do CLP.
a. 0001 1111
b. 0010 0101
c. 0100 1110
d. 0011 1001
TESTE DE CONHECIMENTO
O circuito codificador mostrado na figura é utilizado para converter os dígitos
decimais do teclado para o código binário. Cite o estado da saída (ALTO/BAIXO)
de A-B-C-D quando o número decimal:
a. 2 for pressionado;
b. 5 for pressionado;
c. 7 for pressionado;
d. 8 for pressionado.
TESTE DE CONHECIMENTO
Expressar o número decimal 18 em cada um dos seguintes códigos numéricos:
a. Binário;
b. Octal;
c. Hexadecimal;
d. BCD.
FUNÇÕES E PORTAS LÓGICAS
Contator:
Um contator é um tipo especial de
relé projetado para funcionar com
cargas de potência elevada que
estão além da capacidade dos relés
de controle. Entre essas cargas
podemos citar lâmpadas,
aquecedores, transformadores,
capacitores e motores elétricos para
os quais é fornecida uma proteção
contra sobrecarga separadamente ou
não requerida.
CHAVE DE PARTIDA DIRETA PARA
MOTORES
Manualmente:
As chaves operadas manualmente
são acionadas pelas mãos e incluem
as chaves de alavanca, chaves de
botões de comando, chaves-faca e
chaves seletoras.
CHAVES OPERADAS MANUALMENTE E
MECANICAMENTE.
Mecanicamente:
Uma chave operada
mecanicamente é controlada
automaticamente por fatores como
pressão, posição ou temperatura. A
chave de fim de curso, ou chave-
limite, é um dispositivo muito
comum no controle industrial,
projetada para funcionar apenas
quando um determinado limite for
alcançado, e geralmente é acionada
pelo contato com um objeto como
um excêntrico.
SENSORES
Os sensores são utilizados na detecção e quase sempre na medição de algumas
grandezas. Eles convertem as variações mecânica, magnética, térmica, óptica e
química em tensões e correntes; são classificados pela grandeza que podem medir e
são importantes no controle de processo moderno de fabricação.
SENSORES
ATUADORES
Uma variedade de dispositivos de controle de saída pode ser operada pela saída de um CLP
para controle de processos industriais tradicionais. Esses dispositivos incluem sinaleiros,
relés de controle, chaves de partida direta de motores, alarmes, aquecedores, solenoides,
válvulas solenoides, pequenos motores e sirenes (sinaleiros sonoros).
ATUADORES
CIRCUITO SELO
Essencialmente, o selo no circuito é um método que objetiva manter uma corrente
circulando após uma chave ter sido pressionada e, em seguida, liberá-la. Nesse tipo de
circuito, o selo é um contato geralmente em paralelo com o dispositivo que é
pressionado momentaneamente.
RELÉS COM TRAVA
Os relés eletromagnéticos com trava são projetados para manter o relé fechado após a
retirada da alimentação da bobina. Eles são utilizados nos locais em que é necessário
que os contatos permaneçam abertos ou fechados mesmo se a bobina for desligada
momentaneamente.
CIRCUITOS SEQUENCIAIS E
COMBINACIONAIS
Um controle de processo sequencial é necessário para execução de processos que demandam
certas operações em uma ordem específica. Nas operações de envasamento e de fechamento
(batoque), as tarefas são: (1) envasar garrafas e (2) prensar tampa (batoque), tarefas que
devem ser executadas na ordem adequada, já que não é possível envasar após a prensagem da
tampa; portanto, esse processo requer um controle sequencial.
CIRCUITOS SEQUENCIAIS E
COMBINACIONAIS
Controles combinacionais requerem que certas operações sejam executadas sem levar em consideração a
sua ordem. A figura abaixo mostra outra parte do mesmo processo de envasamento de garrafas. Aqui, as
tarefas são: (1) colar etiquetas 1 na garrafa e (2) colar etiquetas 2 na garrafa, parte da operação em que a
ordem não é importante. Porém, muitos processos industriais que não são inerentemente de natureza
sequencial são executados de modo sequencial para uma maior eficiência na ordem das operações.
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
TEMPORIZADORES E CONTADORES
Existem geralmente três tipos diferentes de temporizadores no CLP: o temporizador de
retardo ao ligar (TON), o temporizador de retardo ao desligar (TOF) e o temporizador
de retenção ao ligar (RTO). O mais comum é o primeiro, que é a função básica.
Existem também várias outras configurações de temporização, sendo todas derivadas
de uma ou mais das funções básicas de retardo de tempo.
TON (Temporizador de retardo ao ligar) – Conta o intervalo de tempo quando a instrução é
verdadeira.
TOF (Temporizador de retardo ao desligar) – Conta o intervalo de tempo quando a instrução é
falsa.
RTO (Temporizador de retenção ao ligar) – Conta o intervalo de tempo quando a instrução é
verdadeira e retém o valor acumulado quando a instrução passar a ser falsa, ou quando ocorrer o
ciclo de energização.
RES (Reset) – Retorna o valor acumulado da contagem do temporizador retentivo a zero.
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
APLICAÇÕES COM ZELIO SOFT 2
TESTE DE CONHECIMENTO
A figura ao lado mostra o processo usado no controle de nível de água
em uma caixa-d’água que liga e desliga uma bomba de descarga. Os
modos de operações devem ser programados como segue:
Posição desligada – A bomba-d’água desliga se estiver funcionando
e não liga se estiver desligada.
Modo manual – A bomba funciona se o nível de água na caixa
estiver acima do nível mínimo.
Modo automático – Se o nível de água da caixa atingir o nível
máximo, a bomba funciona de modo que possibilite a retirada da água
da caixa, baixando o seu nível. ––Quando o nível de água atingir o
nível mínimo, a bomba desliga.
Estado dos sinaleiros luminosos – Bomba-d’água funcionando
(sinaleiro verde – G). Estado do nível mínimo (sinaleiro vermelho –
R); Estado do nível máximo (sinaleiro amarelo – Y).
TESTE DE CONHECIMENTO
Uma porta de garagem basculante motorizada deve ser operada automaticamente nas posições aberta e fechada.
Os dispositivos de campo incluídos são os seguintes:
• Contatores do motor para a reversão, para subir e descer a porta.
• Chave-limite de descida normalmente fechada, para detectar se a porta está totalmente fechada.
• Chave-limite de subida normalmente fechada, para detectar se a porta está totalmente aberta.
• Botão de subida da porta normalmente aberto, para subir a porta.
• Botão de descida da porta normalmente aberto, para descer a porta.
• Botão de parada da porta normalmente fechado, para parar a porta.
• Sinaleiro vermelho da porta, para indicar se a porta está parcialmente aberta.
• Sinaleiro verde da porta, para indicar se a porta está totalmente aberta.
• Sinaleiro amarelo da porta, para indicar se a porta está parcialmente fechada. A sequência de operação requer
que:
• Quando o botão de subida for pressionado, energize o contator de subida do motor e a porta levante até que o
limite de subida seja acionado.
• Quando o botão de descida for pressionado, energize o contator de descida do motor e a porta desça até que o
limite de descida seja acionado.
• Quando o botão de parada for pressionado, o motor pare; o motor deve parar antes que ele inverta seu sentido.
TESTE DE CONHECIMENTO
A Figura 6.67 mostra o esboço de uma operação de carregamento contínuo,
processo que requer que caixas em movimento em uma esteira transportadora
sejam posicionadas automaticamente e carregadas. A sequência de operação
para o carregamento contínuo é da seguinte maneira:
• Parar a esteira quando a borda direita da caixa for detectada pelo fotossensor.