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Princípios Da Filosofia Do Direito
Princípios Da Filosofia Do Direito
Filosofia do Direito
G. W. F. Hegel
Martins Fontes
Princípios da Filosofia do Direito saiu em
B erlim em 1 9 1 8 . Trata-se do desenvol
vim ento de uma seção da Enciclopédia
das ciências filosóficas publicada no ano
anterior e onde Hegel expõe de maneira
dogm ática esse pensam ento, agora já ten
do atingido sua form a definitiva. O que
Hegel cham a de D ireito não é o direito
abstrato, que nos vem dos romanos, nem
o direito natural. “É a existência da vonta
de livre”; é a “liberdade consciente de si”,
o direito da pessoa, por exemplo, é ape
nas um m om ento no devir desta liber
dade. No sentido hegeliano, podemos ain
da situar o direito na história do espírito.
CAPA
Tradução
ORLANDO VITORINO
Martins Fontes
São Paulo 1997
Esta obra fo i publicada originalmente em alemão com o título
GRUNDLINIEN DER PHILOSOPHIE DER RECHTS
Copyright © Livraria Martins Fontes Editora Ltda.,
São Paulo, 1997, para a presente edição
1* edição
junho de 1997
Tradução
ORLANDO VITORINO a partir das versões
francesa de André Kaan e italiana de Giuseppe Maggiore
97-2041 CD U-340.12
Segunda P arte
A MORALIDADE SUBJETIVA
[§§ 105-107: Subjetividade]..................................... 97
[§§ 108-112: Subjetividade e objetividade].......... 98
[§§ 113-114: Ação]....................................................101
Primeira Seção: O PROJETO E A RESPONSABILIDADE ... 103
[§§ 115-116: Responsabilidade]............................ 103
[§§ 117-118: Projeto e direito de exame]...........104
Segunda Seção: A INTENÇÃO E O BEM-ESTAR........... 106
[§§ 119-120: O direito da intenção].....................106
[§§ 121-125: Satisfação subjetiva e bem-estar].... 108
[§§ 126-128: Direito e bem-estar]......................... 112
Terceira Seção: O BEM EA CERTEZA MORAL.............114
[§§ 129-131: O bem]................................................ 114
[§ 132: Direito de examinar o bem ]....................115
[§§ 133-135: Dever moral]...................................... 118
[§§ 136-138: A verdadeira certeza moral]............ 120
[§§ 139-140: Mal]....................................................... 123
[§ 141] Trânsito da moralidade subjetiva à mora
lidade objetiva..............................................138
Terceira P arte
A MORALIDADE OBJETIVA
[§§ 142-143: A moralidade objetiva como idéia
de liberdade]..................................... 141
[§§ 144-145: Objetividade da moralidade obje
tiva] ......................................................141
[§§ 146-147: Subjetividade da moralidade obje
tiva] ......................................................142
[§§ 148-149: Dever moral]...................................... 143
[§§ 150-151: Verdade].............................................. 145
[§§ 152-155: Direito moral].................................... 147
[§§ 156-157: Espírito moral objetivo]....................148
Primeira Seção: A FAMÍLIA............................................. 149
[§ 158: Amor]............................................................... 149
[§§ 159-160: Momentos da família]..........................149
A. O casamento............................................................... 150
[§§ 161-163: A relação de casamento].................... 150
[§ 164: A cerimônia do casamento]........................153
[§§ 165-166: Diferença de sexos].............................155
[§ 167: Monogamia]....................................................156
[§ 168: A proibição do incesto]...............................156
[§ 169: A propriedade da família].......................... 157
B. A fortuna da família................................................. 157
[§§ 170-171: Propriedade coletiva]......................... 157
[§ 172: O grupo de parentesco]............................. 158
C. A educação dos filhos e a dissolução da fa
mília..............................................................................159
[§ 173: O amor dos pais]..........................................159
[§§ 174-175: A educação dos filhos].......................159
[§ 176: A ruptura do casamento].............................161
[§ 177: A emancipação dos filhos]..........................161
[§§ 178-180: Direito sucessório]...............................162
[§ 181] Trânsito da família à sociedade civil......166
Segunda Seção: A SOCIEDADE CIVIL..............................167
[§§ 182-184: Uma sociedade de pessoas]............. 167
[§§ 185-187: O desenvolvimento da particula
ridade] .................................................. 168
[§ 188: Momentos da sociedade civil]...................173
A. O sistema das carências...........................................173
[§ 189: Carências subjetivas].................................... 173
a. [§§ 190-195] As modalidades das carên
cias e das suas satisfações.. 174
b. [§§ 196-198] As modalidades do trabalho. 177
c. [§§ 199-208] A riqueza................................... 178
B. A jurisdição.................................................................185
[§§ 209-210: O reconhecimento do direito pes
soal]........................................................185
a. [§§ 211-214] O direito como lei.................186
b. [§§ 215-218] A existência da lei................... 191
c. O tribunal........................................................195
[§§ 219-221: O julgamento público]....... 195
[§§ 222-228: O processo jurídico]............. 196
[§ 229: Da administração à corporação].. 202
C. Administração e corporação.................................202
[§ 230: O bem-estar particular como um direito].. 202
a. A administração...........................................203
[§§ 231-234: A necessidade de um poder
público universal]..................203
[§§ 235-240: A necessidade de uma regu
lamentação econômica para
a sociedade civil]....................204
[§§ 241-245: A pobreza na sociedade civil] 206
[§§ 246-248: A tendência da sociedade ci
vil à expansão colonial].............209
[§ 249: A missão da corporação].............. 211
b. [§§ 250-255] A corporação.......................... 212
[§ 256: Da sociedade civil ao Estado]..... 215
Terceira Seção: O ESTADO.............................................. 216
[§§ 257-258: O Estado como idéia moral objeti
va e liberdade concreta]....................216
[§ 259: Momentos do Estado].................................. 225
A. Direito político interno............................................ 225
[§§ 260-262: A relação do Estado com os indi
víduos] ...................................................225
[§§ 263-266: A relação do Estado com as insti
tuições] ..................................................229
[§§ 267-270: Os aspectos subjetivos e objetivos
do Estado: patriotismo, a Constitui
ção, Religião]........................................ 230
[§ 271: A Constituição como organismo].................243
I. Constituição interna para s i ................................244
[§§ 272-274: Momentos da Constituição ra
cional] .............................................. 244
a. O poder do príncipe....................................... 251
[§ 275: Três elementos do poder do prín
cipe] ........................................................251
[i. Universalidade]............................................. 252
[§§ 276-278: 1. Unidade da soberania].. 252
[§ 279: 2. O príncipe como pessoa e
sujeito individual]................... 254
[§§ 280-281: 3. O príncipe como indi
víduo natural].................. 259
[§ 282: O direito de graça].........................262
[ii. §§ 283-284: Particularidade: o direito do
soberano a escolher oficiais] 263
[iii. §§ 285-286: Individualidade: a estabilida
de do poder do príncipe]........264
b. O poder do Governo......................................266
[§§ 287-290: A estrutura do serviço civil]... 266
[§§ 291-292: Qualidade para o serviço pú
blico] ............................................. 268
[§§ 293-297: Os deveres dos servidores civis 269
c. O poder legislativo.......................................... 273
[§§ 298-299: A função de legislação].............273
[§ 300: O papel do monarca e do Gover
no na legislação].................................275
[§§ 301-304: As assembléias de ordem]........ 275
[§§ 305-307: A câmara alta]............................. 281
[§ 308: A câmara baixa].................................. 282
[§§ 309-310: A tarefa dos deputados].........284
[§ 311: A eleição dos deputados]..................286
[§§ 312-313: O sistema bicameral].................287
[§§ 314-315: A função da assembléia de
ordem]........................................287
[§§ 316-318: Opinião pública]........................ 288
[§ 319: Liberdade da comunicação pública].. 291
[§ 320: Da soberania para o interior à sobe
rania para o exterior]........................... 294
II. A soberania para o exterior...............................295
[§§ 321-324: O Estado como indivíduo]...........295
[§§ 325-328: O Estado militar e a guerra].........298
[§ 329: O poder do príncipe sobre as relações
com o exterior]...........................................301
B. O direito internacional............................................. 301
[§§ 330-331: O status do direito internacional].. 301
[§§ 332-333: Contratos entre Estados]..................302
[§§ 334-339: As relações entre Estados em tempo
de guerra]............................................... 304
[§ 340: Do Estado à história universal].................... 306
C. A história universal................................................... 307
[§§ 341-344: A história universal como história
do espírito].......................................... 307
[§ 345: O ponto de vista da história universal
está acima de julgamentos morais]........309
[§§ 346-351: Os períodos da história universal
como princípios nacionais]............ 309
[§§ 352-354: Os quatro impérios da história uni
versal]......................................................312
1-[§ 355] O império do oriente............................... 313
2. [§ 356] O império grego....................................314
3. [§ 357] O império romano............................... 315
4.[§§ 358-360] O império germânico..................... 316
XIII
----------------------------Princípios da Filosofia do Direito___________________
XIV
Prefácio do Tradutor à 1“ Edição
xv
Princípios da Filosofia do Direito
XVI
Prefácio do Tradutor à I aEdição
XVII
Princípios da Filosofia do Direito
XVIII
----------------------------Prefácio do Tradutor à I aEdição__________________
XIX
Princípios da Filosofia do Direito
xx
Prefácio do Tradutor à I aEdição
XXI
Princípios da Filosofia do Direito
ORLANDO VITORINO
XXII
Prefácio
XXIII
Princípios da Filosofia do Direito
XXIV
Prefácio
xxv
Princípios da Filosofia do Direito
XXVI
Prefácio
XXVII
Princípios da Filosofia do Direito
XXVIII
Prefácio
XXIX
Princípios da Filosofia do Direito
xxx
Prefácio
XXXI
Princípios da Filosofia do Direito
XXXII
Prefácio
XXXIII
Princípios da Filosofia do Direito
XXXIV
Prefácio
xxxv
Princípios da Filosofia do Direito
xxxvi
Prefácio
XXXVII
Princípios da Filosofia do Direito
XXXVIII
Prefácio
XXXIX
__________________ Princípios da Filosofia do Direito___________________
XL
Introdução
.1
Princípios da Filosofia do Direito
2
Introdução
3
Princípios da Filosofia do Direito
4
Introdução
5
Princípios da Filosofia do Direito
7
Princípios da Filosofia do Direito
8
Introdução
9
Princípios da Filosofia do Direito
10
Introdução
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Princípios da Filosofia do Direito
12
Introdução
5 - Contém a vontade:
a ) O elemento da pura indeterminação ou da pura
reflexão do eu em si mesmo, e nela se evanesce toda a
limitação, todo o conteúdo fornecido e determinado ou
imediatamente pela natureza, as carências, os desejos e
os instintos, ou por qualquer intermediário; a infinitude
ilimitada da abstração e da generalidade absolutas, o
puro pensamento de si mesmo.
N o ta - Os que consideram o pensamento como uma
faculdade particular, independente, separada da vontade
que é por sua vez concebida também como isolada, e
que, além disso, ainda têm o pensamento como perigoso
para as vontades, sobretudo para a boa vontade, esses
mostram assim, radicalmente, que nada sabem da nature
za da vontade (muitas vezes teremos de ter em conta, ao
ocuparmo-nos do mesmo assunto, esta observação).
É certo que o aspecto da vontade aqui definido -
esta possibilidade de me abstrair de toda a determina
13
Princípios da Filosofia do Direito
14
Introdução
15
Princípios da Filosofia do Direito
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Introdução
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Princípios da Filosofia do Direito
18
Introdução
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Princípios da Filosofia do Direito
20
Introdução
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Princípios da Filosofia do Direito
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Introdução
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Princípios da Filosofia do Direito
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Introdução
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Introdução
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Princípios da Filosofia do Direito
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Introdução
26 - A vontade:
a ) É simplesmente vontade objetiva no sentido de
que se tem a si mesma como destino e está portanto
conforme com o seu conceito;
b) Mas a vontade objetiva, enquanto desprovida da
consciência de si, é também a vontade mergulhada no
seu objetivo e no seu estado, qualquer que seja o seu
conteúdo (a vontade da criança ou dos hábitos, bem
como a dos escravos e das superstições);
c) A objetividade é, finalmente, a forma unilateral
que se opõe à determinação subjetiva da vontade, é por
tanto a imediateidade da existência como realidade exte
rior; neste sentido, a vontade só se toma objetiva no mo
mento de realizar os seus fins.
Nota - Introduzimos aqui essas definições lógicas da
objetividade e da subjetividade para que se note, ao con-
siderá-las (e dado que serão muitas vezes empregadas),
que com elas acontece o que ocorre com as opostas
diferenças e definições da reflexão: transformarem-se no
que lhes é oposto por causa do seu caráter finito e da
natureza dialética que dele lhes advém. Todavia, noutros
planos da oposição, mantém-se fixo para a imaginação e
para o intelecto o sentido que possuem, pois a sua iden
tidade ainda se mantém como algo de intrínseco. Na
vontade, porém, tais oposições são simultaneamente
abstrações e determinações reais da vontade que só
como concreta se pode conhecer; tais determinações le
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Princípios da Filosofia do Direito
30
Introdução
31
Princípios da Filosofia do Direito
32
Introdução
33
Princípios da Filosofia do Direito
34
Plano da Obra
35
Princípios da Filosofia do Direito
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Plano da Obra
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PRIMEIRA PARTE
O Direito Abstrato
39
Princípios da Filosofia do Direito
40
O Direito Abstrato
41
Princípios da Filosofia do Direito
42
O Direito Abstrato
43
Princípios da Filosofia do Direito
PRIMEIRA SEÇÃO
A P ro p r ie d a d e
41 - Deve a pessoa dar-se um domínio exterior para
a sua liberdade a fim de existir como idéia. Porque nesta
primeira determinação, ainda completamente abstrata, a
pessoa é a vontade infinita em si e para si, tal coisa dis
tinta dela, que pode constituir o domínio da sua liberda
de, determina-se como o que é imediatamente diferente
e separável.
44
O Direito Abstrato
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Princípios da Filosofia do Direito
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O Direito Abstrato
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O Direito Abstrato
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O Direito Abstrato
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O Direito Abstrato
A -A P ossessão
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O Direito Abstrato
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O Direito Abstrato
B - O Uso da Coisa
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O Direito Abstrato
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O Direito Abstrato
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O Direito Abstrato
C - Alienação da Propriedade
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O Direito Abstrato
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O Direito Abstrato
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Princípios da Filosofia do Direito
SEGUNDA SEÇÃO
O C on trato
72 - A propriedade, que no que tem de existência e
extrinsecidade já não se limita a uma coisa mas inclui
também o fator de uma vontade (por conseguinte estra
nha), é estabelecida pelo contrato. É neste processo que
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O Direito Abstrato
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- O Direito Abstrato
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Princípios da Filosofia do Direito
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O Direito Abstrato
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O Direito Abstrato
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B. Contratos d e troca
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O Direito Abstrato
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Princípios da Filosofia do Direito
TERCEIRA SEÇÃO
A In ju stiç a
82 - No contrato, o direito em si está como algo de
suposto, e a sua universalidade intrínseca aparece como
o que é comum à vontade arbitrária e à vontade particu
lar. Esta fenomenalidade do direito - em que ele mesmo
e a sua existência empírica essencial, a vontade particu
lar, coincidem imediatamente - torna-se evidente como
tal quando, na injustiça, adquire a forma de oposição
entre o direito em si e a vontade particular, tornando-se
então um direito particular. Mas a verdade desta aparên
cia é o seu caráter negativo, e o direito, negando esta
negação, restabelece-se e, utilizando este processo de
mediação, regressando a si a partir da sua negação,
acaba por determinar-se como real e válido aí mesmo
onde começara por ser em si e imediato.
80
O Direito Abstrato
A - O Dano Civil
81
Princípios da Filosofia do Direito
B - A Impostura
87 - Naquilo em que difere do direito particular e
existente, o direito em si é uma pura exigência. Nele re
side decerto o essencial mas em sua forma de dever-ser,
que, portanto, é ao mesmo tempo algo de subjetivo, de
inessencial e de aparente. É assim que o universal, que
no contrato começa por ser apenas uma comunidade ex
terior das vontades, se reduz, na vontade particular, a uma
simples aparência. É a impostura.
82
O Direito Abstrato
C - A Violência e o Crime
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O Direito Abstrato
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O Direito Abstrato
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O Direito Abstrato
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O Direito Abstrato
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SEGUNDA PARTE
A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
100
A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
102
A Moralidade Subjetiva
PRIMEIRA SEÇÃO
O P ro je to e a R e sp o n sa b ilid a d e
115 - A finitude da vontade subjetiva na imediatei-
dade da conduta consiste imediatamente no fato de ela
supor, para que seja efetiva, um objeto exterior diversa
mente condicionado. O ato introduz uma alteração nesta
existência dada, e a vontade é responsável por aquilo
que a realidade alterada contém do predicado abstrato
de ser minha.
Nota - Qualquer dado, qualquer estado produzido
constituem uma realidade exterior concreta que implica,
por conseguinte, uma inumerável quantidade de circuns
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
SEGUNDA SEÇÃO
A In ten çã o e o B em -E star
119 - A existência exterior da ação é um conjunto
complexo que indefinidamente se pode dividir em
minúcias e a ação ser então considerada como referente
a uma só dessas minúcias. Mas a verdade do individual
é o universal e a determinação da ação é, para si, um
conteúdo que não se isola da particularidade do exterior
mas em si mesmo absorve o conjunto diversificado. O
projeto, promanado como é de um ser pensante, não
contém apenas uma minúcia mas, essencialmente, este
aspecto universal: a intenção.
Nota - A intenção1 encerra etimologicamente a idéia
de uma abstração: é, por um lado, universal quanto à
forma mas, por outro lado, extrai do fato concreto um
aspecto isolado. O esforço de justificar pela intenção
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A Moralidade Subjetiva
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A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
TERCEIRA SEÇÃO
O B em e a C e rte za M o ra i
1 2 9 - 0 Bem é a Idéia como unidade do conceito da
vontade e da vontade particular - nela o direito abstrato
assim como o bem-estar, a subjetividade do saber e a
contingência da existência exterior são ultrapassados
como independentes para si mas mantendo-se e conti
nuando, ao mesmo tempo, em sua essência - , é a liber
dade realizada, o fim final absoluto do mundo.
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A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
128
A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
130
A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Subjetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Subjetiva
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_ Princípios da Filosofia do Direito
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TERCEIRA PARTE
A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
PRIMEIRA SEÇÃO
A F am ília
158 - Como substancialidade imediata do espírito, a
família determina-se pela sensibilidade de que é una,
pelo amor, de tal modo que a disposição de espírito cor
respondente é a consciência em si e para si e de nela
existir como membro, não como pessoa para si.
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Princípios da Filosofia do Direito
A - O C asam ento
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
B - A Fortuna da Família
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito ^
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
SEGUNDA SEÇÃO
A S o cied a d e C ivil
182 - A pessoa concreta que é para si mesma um fim
particular como conjunto de carências e como conjun
ção de necessidade natural e de vontade arbitrária cons
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Princípios da Filosofia do Direito
168
A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
no
A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
176
A Moralidade Objetiva
b) As Modalidades do Trabalho
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Princípios da Filosofia do Direito
c) A Riqueza
178
A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
180
A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
182
A Moralidade Objetiva
183
Princípios da Filosofia do Direito
184
A Moralidade Objetiva
B -A Jurisdição
185
Princípios da Filosofia do Direito
186
A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
188
A Moralidade Objetiva
189
Princípios da Filosofia do Direito
190
A Moralidade Objetiva
b) A Existência da Lei
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
194
A Moralidade Objetiva
c) O Tribunal
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
200
A Moralidade Objetiva
201
Princípios da Filosofia do Direito
C -Administração e Corporação
202
A Moralidade Objetiva
a) A Administração
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
Deus abscidit
pru den s O ceano dissociabili
terras
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
b) A Corporação
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
TERCEIRA SEÇÃO
O E sta d o
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
I
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
240
A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
242
A Moralidade Objetiva
243
Princípios da Filosofia do Direito
I - C onstituição In tern a p a r a si
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
250
A Moralidade Objetiva
a) O Poder do Príncipe
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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________________________ A Moralidade Objetiva--------------------------------------
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
b) O Poder do Governo
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
c) O Poder Legislativo
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
VoxPopuli, VoxDei
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
I I - A S oberan ia p a r a o Exterior
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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A Moralidade Objetiva
B - O Direito Internacional
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
304
A Moralidade Objetiva
305
Princípios da Filosofia do Direito
306
A Moralidade Objetiva
C - A História Universal
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
310
A Moralidade Objetiva
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Princípios da Filosofia do Direito
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A Moralidade Objetiva
1) O Im pério do Oriente
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Princípios da Filosofia do Direito
2 ) O Im pério Grego
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A Moralidade Objetiva
3 ) O Im pério R om ano
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_ Princípios da Filosofia do Direito
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Nota do Prefácio
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Nota do Plano da Obra
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Notas da Ia, 2a e 3a Partes
1. Em alemão: absicht.
2. Pascal cita ainda a intercessão de Cristo crucificado em favor
dos seus inimigos: “Perdoai-lhes, Senhor, que não sabem o que
fazem.” Tratar-se-ia de uma súplica supérflua caso a circunstância de
não saberem o que faziam implicasse para a ação a qualidade de não
ser má e de não carecer, portanto, do perdão. Cita também aquele
trecho em que Aristóteles (Ética a Nicômaco, III, 2) distingue se o
agente é oüÇ nòcoç ou se é áyvoqn). No primeiro caso, o da ignorân
cia, não agiu livremente (a ignorância refere-se às circunstâncias exte
riores - § 117a), e a ação não lhe deve ser atribuída. Mas no outro
caso Aristóteles diz: “Não sabe o mau o que deve fazer-se ou evitar-
se, e é precisamente isso (a ignorância) o que faz os homens injustos
e em geral maus. A ignorância na escolha entre o bem e o mal não
faz que uma ação seja involuntária (que não deve ser imputada) mas
apenas que seja má.” Tinha Aristóteles uma visão mais profunda das
relações entre o conhecimento e a ação do que aquela que se tomou
corrente na banal filosofia que afirma que a ignorância, o entusiasmo
e o sentintento constituem os verdadeiros princípios da ação moral.
3. “Que ele esteja completamente convencido, é a última coisa
de que duvidarei; mas quantos homens cometem os atos mais repug
nantes com uma sincera convicção? Se tal razão pode ser sempre uma
desculpa, então não há possibilidade de qualquer juízo racional
sobre o mal e o bem, sobre os atos que enobrecem e os que enver
gonham. O sonho passará a ter os mesmos direitos que a razão ou,
antes, a razão deixa de ter direitos, já não merece consideração, a sua
voz será um vazio. Bastará não duvidar para se estar na verdade.
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Princípios da Filosofia do Direito
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Notas da I a, 2a e 3 aPartes
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Notas da I a, 2" e 3 aPartes
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