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Funcionamentos escolares e Produgao de fracasso escolar e sofrimento Boaris de aula Soca! (© cstudo dos funcionamentosescolares¢ sua rela com © fracasso escolar o sofrimento das erianga/ovens que chegarn 808 pscologos com queixasescolares fem sido fundamental para ‘satendimentas que temos desenvolvido, em Orienagio 3 Que x3 Escolar femar o ambiente escola &coetente com a concepg30 de que 0 Sujeto se estutura na elagio com o Outro, um don pilares de noso pensarento e prtias. Em se stand de nosson Ustirios, entendemos que a ideia de Outro inclu os ambiemtes ‘escolares em que estiveram e ext imerson ‘As informagbes reflexes sobre tl rela ofetecem-nos clementos para investigarmos, compreendetmon e atutinos jun to ansenvolvidos ma produsio e manutengio das ques escolares (oriangaadolescenres, suas fans ¢ escola), individualmente em suas incerelagdes. Debrugarmo-nos sobre as funciomamentos, no entant, tz © perigo de airar algo que tem atravewado a relagi entre mui tos pricdlogos eas escolas com as quai procuram (ou prociraram «€ depois desitram) entrar em contatodireto. Tra se do precon- «cto contra os professores das escolas pli Ete prfisionas vem sendo depositérios das mazelas do ensino, vistos como " icilogs do Seigo de Pkloia Escolar da Universidade de St Palo sme Psa Basar ¢cnlemds ts ess de Apcoanens ‘Sm "Orcnagio 1 Ques Ear Eval aponnd case incomperentes, malformaos, eyobsss sem compromisso com seus anos. Mingidos por esta visko dos profewores que ven sedis rinando, sustentada por uma als serial das icles do astema caolare pls crensa na yperondade do saber pico logio em relagin 30 dos mesmos, muiasvexes os psicSlogos propsem aos profesores ama relagio vertical, que ¢ reeusada po cles. Esa teaio dos docenes€ emtedida como resi assim, muitas expeincias de intel coma escola no ate diene gucias ecolates que se podleriam desenvolve, se parssem de outros presupestos, no acontecem. "A ccola,como ocore com as naiwighs em geal, € wn campo de comeadigécse paradoxos. Nelaauam fxgas que te ‘dem » produ frcaso sofrimento nas psoas gu dels fern parte, Arua, também, freas que impusionam no sent op to. ee. Acsola sim, habiada por muitos seres manos que onsroem vids, inteligtca, dada, gdade,aleria am. (© convvio com qualquer isis escolar teard experician dk adisiragio, patio e carbo por dnersos de seus persona em, inlumdo muitos edcadores. Quem pode ler ets palaias {abe dso, poss, cenamente, psow por, no ming, ums exola (provavelmente vita, na condicao de aluno, & 36 recorrer a sa vivéncia, 'Nio podemos, no entamto, deixar de reconhecer que 0 en- sino brasileiro (endo apenas 0 brasileiro) enconeis, de longa ‘ara, em stuasSo calamitona, com altos fndices de evasio © repeténcia ¢ com a maiora don extudanes concenados na 1? série, de onde tm yande ifealade desi. A part do inal dh década de 1990, com aiplantagio da Progresso Continua da em diveros etados e municipios, como o estado de S80 Tara ana cmmpreeasto mals apeofndada de plitcs de Progzenio Cont Stais na Edetaio sonme'6cpile woe ovens: "Decale de Exist + Pobonie Contmnds uu relcbe complen de Lys se Sou is Paulo e sus capital, esta situagto se agrava, Implementada de ‘maneira autortiria sem garantit as condigbes minimas neces- sirias para rornar-se um avango, cl politica publica convertew-se quae sempre, na pritica, em promogio automatica (supressio da repeténcia). Asim, tornou 0 fadice de epeténcia 2 andlise da distribuigio dos alunos pelos anos exolares (fluo) instru rmentos pouco eficazes para dimensionar a capacidade de ensinar de nossas escolss A partic de 1995, 0 ministério da Edueagio passou a pro- mover, biamualmente, avaliagdes nacionais, com 0 objetivo de verifier os conhecimentos dos alunos gue estao na metade (4 sétic) € n0 fim (8* série) do Ensino Fundamental e no fim (3* série) do Ensino Médio, Essas avaligdes, os SAEBs (Sistema de Avaliagio da Educagio Bisca) tém-se prestado, melhor do que 0s indices de repeténcia ¢ a anilise do fluso, » informat sobre a eficiéncia de nossa escolas em sua tarefa bisca de en- sinar a ler, eserever € contar,além da transmissio de outros conhecimentos e habilidades. (Os resultados do SAEB de 2003? revelam um quadeo gue continua desastroso, Evidenciam, por exemplo, que menos de 5% do estanes da 4 série estio adequadamente alabetizados pars a série, sendo que quase 19% sio, provavelmente, analfabeos Reproduzimos, a seit, uns das tabelas de resus desse ‘examea tito deilastragio, segnida do quadko explcaiv de sas ‘ategorias para que o leitor posa fazer suas prpiasansliss, ‘Opts or sat reads d pnd SAE pla cide de ass i wall Em us ep ont ao eee lai do i do nico da Eds vernal po ts ordain otis Nana talon Regis Edaconan (NER, hp Iwore ny gweld ‘sez0ptetdewBRASI-pl econ tame O Peon te sti oS 954 cee aia ‘ede 200) 50 enomtraten dpa lin Sach 2003 Série do Ensino Fundamental ‘Lingua Portuguesa Percent de ertudantes nor etigis de constuto de competincis es1kG0 | Brat Suaese | Nore Tapomca—|—Ta aos | aa ‘ree 36% aioe ais mesa | 997% am Eo Riots ae 17 Zi oi is ws ia tegen Mas ce Nis doyle abides de Kies minis codes com gusto aon de ccolrzagi, Ni fren olfatticaon legume. No cone fem responder o ens da Pov Caco Nib ler competes ke defor and aco sna cata Contra enemies single So tos da el po fh, Decaican apes ampere de nama mpl «cue, oie ‘norman expan, env ons ade Iiemedio CComexand + deevoter 2 abides de kr, is pins do ive cide par sr, Inference excise eos ms longo ‘Serocam «fina dew es iafrsatoy recone o te de uh ‘ext ca ka rincpl econ on clement qe cameron ars ‘a nt come confi gear om penonagn 0 deta do confi shaban ‘Adeguado ‘So leore co ntl de corre de tents alegand sie Sto etres ‘ta heady conic Wea cata ¢ cece ‘ntstos narrator mas loge concer 0 elo de ido decoentes {2 to de ponmngis dingnem cvor de haror mas Senta & Tada eu ex crn em pan examin cuban, depres reap de cus cometnca mpl es, al deus abs, Como, por gue caminhos, chega-se a tal cenério? Como so qual a dindmica dos hasidores deste drama? A pesquisa das ‘causas do fracaso escola, tradicionalmente, teve como f0c0 as

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