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Cavaleiro da Rosa

Esta cerimônia originalmente era chamada de “Knight of Rose


Degree”. Apesar de seu nome sugerir que seja um grau, na
verdade não é. Trata-se de uma cerimônia equivalente à
Cerimônia das Flores do Monitor de Cerimônias Públicas. A
sigla “L” designa Líder (o apresentador).

L Este é um tributo às nossas mães, que suportaram a dor e enfrentaram o


vale da sobra da morte para nos conceder o precioso dom da vida. Cada
criança tem apenas uma mãe. Há quem tente substituí-la, assumindo o
papel materno – e por isso lhe seremos eternamente gratos –, mas só a
mãe verdadeira lançou o espírito do filho no mar de existência e assim
colocou a moeda da vida em suas mãozinhas infantis.

L “Meu filho!”, disse ela orgulhosamente no início da vida e, se Deus


permitir, até nos umbrais da morte ela repetirá: “Meu filho!”. Não importa
quantos anos se passem nem quanto pecado ou maldade lhe imponha o
mundo: ela sempre recordará a inocência do princípio, da infância de seu
filhinho.
L Nós também temos recordações. Lembramos de sua paciência e do
armário cheio de coisas deliciosas quando chegávamos com fome.
Lembramos de nossos cadarços, sempre tão fáceis à habilidade de seus
dedos. Lembramos do cuidado de lavar e passar e de roupas limpas a
qualquer hora. Lembramos de seus braços abertos em nosso choro e das
esperanças com que nos preenchia em nosso medo. Lembramos de mãos
reconfortantes na doença e de mãos que, mesmo cansadas, preparavam
algo especial para nós. Lembramos do sono que a fizemos perder e de
orações elevadas apenas ao nosso bem. Lembramos disso tudo e muito
mais.

(O Líder segura apenas uma rosa vermelha, enquanto recita o poema


seguinte)

Como a rosa a mãe seria,


Nos diz a Cavalaria;
Uma flor, seu galardão, Nosso
amor e gratidão.
L Deixamos nossa primeira rosa sobre o altar em reconhecimento à mãe de
Frank Sherman Land, cuja influência se estendeu a milhares de jovens de
todo o mundo através de seu filho.

(O Líder coloca a rosa sobre o altar, dá um passo para trás e faz o seguinte
tributo a Frank Sherman Land)

L Quando Frank Sherman Land, o fundador da Ordem DeMolay, atingiu a


maioridade, percebeu que devia à sua mãe toda aquela maravilhosa
filosofia de vida útil que ele ensinava tão bem aos meninos. Foi ela quem
primeiro incentivou o seu amor pela escola dominical, ajudando-o a obter
dez anos de frequência exemplar, o que lhe renderia uma valiosa bíblia.
Foi ela quem o encorajou a organizar uma escolinha bíblica no porão de
sua casa em Saint Louis, quando ele mal havia deixado o jardim de
infância. A mãe era tudo para Frank Land, pois ela representava todo o
bem necessário a este mundo.

(O Líder manuseia uma pequena bíblia com capa de couro)

Ainda tenho aquela bíblia


Que ela lia comumente,
Mas os anos a fizeram
Desbotar tão gentilmente!

A fitinha que marcava


As passagens ao porvir
Está aqui, sempre aguardando
Olhos para conduzir.

Uma lágrima vertida


Nesta folha, por um triz...
Gostaria de saber
Se de triste ou feliz!
Esta é a marca de seu dedo?
Acho que, com tal vigor,
Ela orava por mais força
Pra vencer a noite e a dor.

E quem saberia então


O que o tempo desvanece?
Mas na Palavra de Deus
Sua alma permanece.

L Frank Sherman Land encontrou inspiração nas lições da bíblia, assim


como a sua amada mãe havia lhe ensinado.

(O Líder guarda a bíblia que está em suas mãos)

L Os candidatos poderiam se levantar?

L Recebam esta rosa: um presente às suas mães, um símbolo da vida e do


amor que ela lhes deu. Guardem bem o dia de hoje na memória, assim
como elas guardaram vocês um dia. Ao voltarem para casa, digam quanto
elas significam para vocês. No fundo de seus corações, nos anos
vindouros, queiram retribuir todo o amor e devoção que elas lhes
dedicaram. Comecem dando atenção àquelas pequenas coisas que tanto
significam para elas. Algum dia, talvez, vocês encontrem esta mesma rosa
entre as páginas de uma bíblia.

(Dois Cavaleiros distribuem as rosas enquanto o Líder recita os seguintes


versos)

Mil mensagens elas falam


Estas rosas em botão Pois
em todas, realmente,
Se esconde um coração.
Dão alívio ao sofrimento
Do enfermo entregue à sorte
E iluminam todo canto
Onde existem dor e morte.

Esperança elas prometem


Nos enlaces conjugais
E dão glória nos altares
Que adornam os funerais.

Brotam na senda da vida


E florescem no jazigo.
Seu perfume não distingue
Nem o rei nem o mendigo.

Mil mensagens reservadas


Aos que podem ver, enfim,
Refletida a eternidade
Nas florzinhas do jardim.

(Pode-se utilizar um fundo musical de órgão ou piano até que todas as


rosas sejam distribuídas; em todo caso, o Líder espera que se complete a
distribuição. Os cavaleiros retornam ao meio da sala e, junto com o Líder,
permanecem virados para os candidatos enquanto o Líder recita a
conclusão)
Como as rosas do verão,
Como a neve cristalina,
O silêncio da manhã,
Ou a tarde que termina;
Como o que o mestre viu
Do afeto que se sente,
Ela veio e se foi
Para cima novamente.

Mas a vida que é guiada


Pela luz do amor materno
É bem mais que um caminho Para
o firmamento eterno:
Ela esteve no Calvário
E, de forma atemporal,
Alimenta-se da chama Da
lembrança filial.

Assim brilha aquele fogo


Sobre o qual nós temos dito:
Um farol na escuridão,
Um lampejo no infinito.
Todo o ouro, toda a prata,
São tesouros sem valia
Comparados com aquilo
Que somente a mãe faria!

(O líder pede que os candidatos se sentem)

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