SUPLEMENTO DE LEITURA

Pantanáutilus
Ana Carolina Neves

Nome do aluno:
Ano:
Nome da escola:

1. Explique o título do livro: Pantanáutilus.

O título do livro alude ao pequeno submarino inventado por Manu, avô da narradora,
para uma viagem de exploração pelas planícies inundadas do Pantanal sul-mato-
-grossense. Professor: relacione o submarino Pantanáutilus com o Náutilus, inventado por
Júlio Verne em seu livro Vinte mil léguas submarinas.

2. Em Pantanáutilus, encontramos alguns personagens bastante marcantes.

a) Descreva, em poucas palavras, as principais características dos persona-
gens a seguir:

Manu: Avô da narradora, casado com dona Aqualina, mora na fazenda Acuri Alto,
no Pantanal sul-mato-grossense. É inventor e autor do Guia para nada, livro de
reflexões para “fazer nada”.

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 Veio Geraldo: Bugre velhíssimo, mora em uma tapera no meio do mato e fala
a língua dos bichos.

Lau: Rapaz paraguaio. Trabalha na fazenda de Manu, toca modas de viola e conta
histórias sobre o Pantanal, região de que conhece os lugares mais interessantes.

b) Associe cada um dos personagens a seguir a sua fala.

A Haroldo B “Guria, tu é que me preocupas. Tu é nova

demais para desaprender a fazer nada.”

B Manu D “Alas, Madre de Dios! Queda tranquila, señora!”

C Veio E [...] “vou fazer um arroz de carreteiro e umas

Geraldo chipas para o jantar e o café da manhã. [...]
Vocês vão ter sustância por um dia inteiro.”

D Lau A “Fico não, companheiro, agradeço.

Só vim trazer a guria.”

E Dona C “Caranguejo não é peixe? Caranguejo peixe é?

Aqualina Caranguejo só é peixe na enchente da maré? ”

3. “Eraum dos muitos amigos esquisitos do meu avô Manu, que era também
uma pessoa diferente, como vocês vão ver.” Explique por que o avô Manu
era uma pessoa diferente.
Manu era uma pessoa diferente por várias razões: por exemplo, pela maneira de ver o
mundo, acreditando que as pessoas poderiam se transformar naquilo que quisessem; ou,
então, pelo fato de inventar geringonças, como os calculadores da densidade das nuvens
de aleluias ou o submarino Pantanáutilus.

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4. O avô Manu “passava grande parte do seu dia investindo no que ele chamava
de ‘exercícios de transmutação’, que iam desde meditação até tentativas de
conversar com plantas, formigas e outros seres”. Qual era o objetivo do avô
Manu com esses exercícios de transmutação?
Manu acreditava que, por meio desses exercícios, poderia experimentar ser tanto outros
seres vivos quanto coisas sem vida, como pedras, vento ou rios.

5. “Ao passar por mim, abaixou-se para pegar uma chipa e, despistadamente,
entregou-me um bilhete e saiu pela porta da cozinha. O bilhete dizia: ‘Tenho
um plano. Me encontre na oficina quando terminar’. Eu adorava os planos do
meu avô.”

a) Em que consistia o plano de Manu?

Consistia em mandar sua neta explorar a planície inundada do Pantanal dentro do
submarino Pantanáutilus para depois lhe contar tudo o que vira na viagem.

b) A menina deveria realizar o plano sozinha? Quem a acompanharia?

Manu já havia imaginado que a neta não seguiria viagem sozinha, mas acompanhada
pelo Macacaquinho.

6. O Veio Geraldo lançou um grande desafio para a menina.

a) Em que consistia esse desafio?
Consistia em descobrir o significado de um mistério, assim formulado: “Caranguejo
não é peixe? Caranguejo peixe é? Caranguejo só é peixe na enchente da maré?”.

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 b) A menina conseguiu vencer o desafio lançado pelo Veio Geraldo?
Ao final, a menina concluiu não ter resposta para o desafio, mas, sim, muitas dúvidas.

7. “Quando voltamos da viagem de submarino, e antes de o Guia para nada ser

diluído no Pantanal, eu também escrevi umas palavras nele.”

E você? Não gostaria de incluir algumas palavras no Guia para nada? Reflita
um pouco a respeito de sua vida, de sua relação com as pessoas e com as
coisas que o(a) cercam e crie um texto seu, que pudesse ser incluído no guia
criado pelo vô Manu.

Resposta pessoal. O objetivo da atividade é exercitar a capacidade de expressão dos

alunos. Pedir-lhes que leiam seus textos para os demais colegas.

4 Elaboração: Emerson Tin