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A Estrutura de Funcionamento Do Mercosul (2019) .
A Estrutura de Funcionamento Do Mercosul (2019) .
Estrutura institucional e
funcionamento
Secretaria do MERCOSUL
Junho, 2019
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Secretaria do MERCOSUL (SM)
Direção
María Fernanda Monti
Elaboração
Setor de Assessoria Técnica (SAT)
Alejandro Puglia Macaronis
Esteban Rogel Chaler
Marcus Maurer de Salles
Pablo Riera Duarte
Leonardo Pankiewicz
Ana Belén Costa
Secretaria do MERCOSUL
MERCOSUL: Estrutura institucional e funcionamento (DT SM N° 02/2019).
Montevidéu, 2019. 25 páginas.
Secretaria do MERCOSUL
Dr. Luis Piera, 1992, Andar I.
Montevidéu, Uruguai.
Tel.: (+598) 2412-9024
E-mail: secretaria@mercosur.int
http://www.mercosur.int
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Conteúdo
1. Antecedentes
3. Estrutura Institucional
9. Parlamento
10. Secretaria
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1. ANTECEDENTES
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Embora o bloco comece com um impulso de natureza econômica e comercial, a
integração regional conseguiu aprofundar-se em outras áreas de natureza social
e cidadã, como as dimensões cultural, educativa e produtiva.
Cronologia
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2. ESTADOS PARTES E ASSOCIADOS
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Por sua vez, os membros da ALADI podem ter status de Estados Associados. Para
isso, requer-se que o MERCOSUL tenha assinado acordos de livre comércio com
eles, e que posteriormente solicite-se a condição de associado. Esta é a situação
atual de Chile, Colômbia, Equador e Peru.
Igualmente, também podem ser Estados Associados aqueles países com os quais
o MERCOSUL celebre acordos no marco do artigo 25 do Tratado de Montevidéu
1980 - TM80 - (acordos com outros Estados ou áreas de integração econômica
da América Latina). É o caso da Guiana e do Suriname.
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3. ESTRUTURA INSTITUCIONAL
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Para o cumprimento de suas funções, o CMC conta com órgãos ou foros
dependentes a saber: a Comissão de Representantes Permanentes do
MERCOSUL, Reuniões de Ministros, Grupos de Alto Nível, Grupo Mercado
Comum, entre outros.
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Os Ministérios das Relações Exteriores de cada país exercem a coordenação
nacional do GMC. A referida função está sob responsabilidade de um
Coordenador Nacional, a quem corresponde também a coordenação em nível
interno dos temas relativos ao MERCOSUL com o resto dos Ministérios e
organismos nacionais envolvidos no processo de integração, a fim de definir a
posição nacional nas negociações. Também, é função do Coordenador Nacional
orientar e supervisionar as tarefas das seções nacionais dos órgãos e foros
dependentes.
Está integrada por membros titulares e membros alternos por Estado Parte e é
coordenada pelos Ministérios das Relações Exteriores. Reúne-se pelo menos uma
vez ao mês ou sempre que for solicitado pelo Grupo Mercado Comum ou por
qualquer um dos Estados Partes.
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ordem alfabética, seguindo a presidência do Conselho do Mercado Comum (POP,
Artigo 5°).
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Além dos órgãos dependentes dos órgãos decisórios, o POP define outros órgãos
que compõem a estrutura institucional, de natureza representativa e consultiva,
como a Comissão Parlamentar Conjunta, substituída posteriormente pelo
Parlamento do MERCOSUL, e pelo Foro Consultivo Econômico e Social; ou de
natureza de apoio técnico e administrativo, como a Secretaria do MERCOSUL.
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4. SISTEMA DECISÓRIO E NORMATIVO
A maioria das normas do MERCOSUL têm vigência simultânea nos Estados Partes.
Exceções
1) normas que regulamentem aspectos internos do funcionamento do
MERCOSUL; e
2) normas cujo conteúdo já se encontra regulado no ordenamento jurídico
interno de algum Estado, em tal caso o Estado informa à Secretaria a existência
da norma nacional em questão.
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5. SISTEMA DE SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS
O TPR está composto por árbitros permanentes, um por cada Estado Parte, com
seus respectivos alternos, e por um quinto árbitro, nacional de um dos Estados
Partes, escolhido por unanimidade; caso não for possível, por sorteio.
O TPR pode atuar como tribunal de alçada perante os laudos proferidos por um
Tribunal Arbitral Ad Hoc (TAAH) ou como primeira e única instância, em cujo caso,
seu laudo não será passível de recurso de revisão.
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6. CONFORMAÇÃO DA UNIÃO ADUANEIRA
Atualmente, os únicos bens que estão excluídos do livre comércio são o açúcar,
produto sobre o qual os Estados podem aplicar uma tarifa no comércio intrazona;
e os bens do setor automotor, que se comercializam sob o amparo de acordos
bilaterais.
Também, previu-se que os Estados Parte pudessem manter tarifas diferentes para
um grupo limitado de produtos, mediante as listas nacionais de excepções ao
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TEC, também vigentes atualmente. A quantidade de produtos suscetíveis de
serem incluídos nas listas varia conforme o tamanho relativo dos Estados Partes.
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7. RUMO A UM MERCADO COMUM
Para isso e para facilitar a livre circulação de bens no espaço ampliado, em 2004,
o MERCOSUL adotou um programa de trabalho tendente à eliminação da dupla
cobrança do TEC, o que implica que uma mercadoria proveniente de terceiros
mercados, que é importada em um dos Estados Parte e que, eventualmente e por
diversos motivos, deve ser reexportada a outro Estado Parte, volta a estar sujeita
ao pagamento das tarifas de importação.
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permanecer no território do Estado receptor, a exercer qualquer atividade por
conta própria ou alheia, à reunião familiar e à igualdade de direitos civis.
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8. FUNDO DE CONVERGÊNCIA ESTRUTURAL
Total Aprovados %
PROGRAMA I – Convergência Estrutural 25 917.222.044 91,26%
PROGRAMA II – Desenvolvimento da Competitividade 10 45.999.477 4,58%
PROGRAMA III - Coesão Social 8 40.444.802 4,02%
PROGRAMA IV – Fortalecimento Institucional 6 1.357.824 0,14%
49 1.005.024.147
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Os projetos aprovados até a data alcançam mais de US$ 1.000 milhões, sendo
63% e 27% dos projetos destinados ao Paraguai e ao Uruguai, respectivamente,
o que está alinhado com o objetivo do Fundo, de redução de assimetrias, com
ênfase nos países de menor desenvolvimento econômico relativo do bloco.
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9. PARLAMENTO
O PARLASUL tem um regulamento interno que prevê dez sessões plenárias por
ano, na sede em Montevidéu, ou, por solicitação, no território de qualquer Estado
Parte.
Atos do PARLASUL
Pareceres: opiniões emitidas pelo Parlamento sobre normas enviadas pelo
CMC antes da sua aprovação legislativa em um ou mais Estados Partes.
Projetos de Normas: são proposições normativas apresentadas para
consideração do CMC.
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Anteprojetos de Normas: são proposições que têm como objetivo a
harmonização das legislações dos Estados Partes, são dirigidas aos Paramentos
Nacionais para a sua eventual consideração.
Declarações: manifestações do PARLASUL sobre qualquer assunto de interesse
público
Recomendações: indicações gerais dirigidas aos órgãos decisórios do
MERCOSUL.
Relatórios: estudos sobre temas específicos, realizados por uma ou mais
comissões permanentes ou temporárias, aprovados pelo Plenário.
Disposições: são normas gerais, de caráter administrativas, que dispõem sobre
a organização interna do PARLASUL.
Solicitação de Opiniões Consultivas: O PARLASUL poderá solicitar opiniões
consultivas ao Tribunal Permanente de Revisão.
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10. SECRETARIA
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A imagem seguinte mostra o organograma da Secretaria do MERCOSUL:
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