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Megaestrada que liga o Brasil ao Chile se transforma na rota do desenvolvimento de MS

Annice Dias e a amiga Maria Emiliana Cavuto Abrão são turismólogas. Por mais de 20 anos
trabalharam com a atividade em Porto Murtinho, cidade de 17,5 mil habitantes, que fica no
Pantanal, em Mato Grosso do Sul, na fronteira do Brasil com o Paraguai. No município, o turismo
de pesca se consolidou, mas elas sempre sonharam com mais.
Empregadas no setor público e no privado, queriam abrir o próprio negócio e oferecer aos visitantes
a oportunidade de vivenciar tudo aquilo que as encantava em sua terra natal: a contemplação das
belezas pantaneiras, a observação dos pássaros, os sabores da gastronomia local e a riqueza cultural
do casario histórico.
Há dois anos as amigas perceberam que tinha chegado o momento de transformar o sonho em
realidade. Em 2021, o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, assinou a ordem de serviço para
a construção da Ponte da Bioceânica. A estrutura, que começou a ser erguida no ano seguinte, liga
Porto Murtinho, no Brasil, a Carmelo Peralta, no Paraguai, e representa a superação do maior
gargalo logístico para a viabilização do Corredor Bioceânico, a megaestrada que liga os portos de
Santos (SP), aos do Chile.
Com a medida, o presidente paraguaio pôs fim as incertezas sobre o projeto da rota bioceânica e deu
iniciou a um processo que mudaria a geografia econônima, cultural e social de regiões que tanto no
seu país, quanto no Brasil, eram consideradas “fim de linha”, pela localização, para se
transformarem em centros de um importante corredor logístico continental.
A megaestrada, segundo estudos da Empresa de planejamento e Logística (EPL) pode encurtar em
mais de 9,7 mil quilômetros de rota marítima a distância nas exportações brasileiras para a Ásia. Em
uma viagem para a China, por exemplo, pode reduzir em 23% o tempo, cerca de 12 dias a menos.
Esse ganho logístico representa incremento de competitividade para os produtos sul-mato-
grossenses e brasileiros. Além disso, a rota possibilita o incremento da comercialização entre os
quatro países por onde passa: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, além de promover a integração
cultural e o turismo.
“A Rota Bioceânica foi nosso start. Percebemos uma grande oportunidade que essa ligação nos
oferecia, pois vai aumentar o fluxo de pessoas de vários países passando pela região, para que
pudessemos trabalhar novos segmentos turísticos em Porto Murtinho. Queríamos mostrar que além
da pesca, temos as belezas dos rios Paraguai, Apa e Branco, a Cachoeira do Apa, uma cidade repleta
de prédios históricos e de monumentos e ainda nossa gastronomia, com todas as influências que
teve da fronteira e que a tornam tão marcante. Com o projeto da rota e a construção da ponte, Porto
Murtinho está em evidência. Temos muitas consultas de pessoas e famílias interessadas em
conhecer a região”, explicam as amigas e sócias.
A agência de Annice e de Maria Emiliana, a Bio Rota Tur, foi a primeira do segmento na cidade, e
inovou também em um outro aspecto, é totalmente digital. Elas contam que optaram pelo formato
online, sem sede física, por conta de inicialmente serem somente as duas a trabalharem na empresa
e, em razão da demanda ainda estar se consolidando. “O turismo de pesca já está estabelecido. Os
visitantes já tem contato direto com os operadores. Então, estamos trabalhando um público
diferenciado e graças ao interesse despertado pela rota já temos interessados nas outras modalidades
que temos na cidade. Além de Porto Murtinho queremos trabalhar roteiros integrados, mostrando
inclusive o Paraguai”, ressaltam.
Para buscar apoio e orientação na condução do negócio, as empreendedoras apontaram que logo
após a formalização procuraram o Sebrae/MS.Elas contam que participaram de vários cursos e
capacitações oferecidas por meio de programas como “Cidade Empreendedora”e “Sebrae Delas”.
‘O Sebrae/MS é nosso grande parceiro, inclusive, estamos recebendo consultoria técnica para nos
ajudar a consolidar e crescer. Também temos nos convidado para participar de eventos na região
onde podemos divulgar nossa agência e fazer novos negócios. Foi assim, em Bonito, há algunas
semanas no Inspira Ecoturismo”, destacam.
Segundo o gerente da Regional Oeste do Sebrae/MS, Matheus da Silva Oliveira, desde 2019 quatro
municípios do sudoeste do estado, na região de passagem da rota, estão participando do programa
“Cidade Empreendedora”: Nioaque, Jardim, Bela Vista e Porto Murtinho. A iniciativa integra
gestão pública e pequenos negócios em um ambiente de oportunidades, para estimular a economia
local e desenvolver os municípios.
“No Cidade Empreendedora trabalhavamos o município como um todo, em várias frentes de
desenvolvimento. Em uma das vertentes olhamos todo o ambiente de negócios e fazemos o
atendimento direto ao empresário. Ajudamos esses empreendedores a se estruturarem, para que
quando a rota começar a operar, quando a ponte da Bioceânica ficar pronta, eles aproveitem todas
as oportunidades de crescimento que vão aparecer”, detalha.
Em outra vertente, o gerente da Regional Oeste do Sebrae/MS aponta que a entidade auxilia os
municípios a construírem um plano de desenvolvimento economico, voltado para identificar as
vocações de cada cidade e qual pode ser seu diferencial competitivo quando a rota começar a
operar. “Dentro desse processo do plano, com parceiros ajudamos a fomentar alguns dos segmentos
indicados nesse estudo”, ressalta.
Dentro deste trabalho, o gerente destaca que uma iniciativas é apresentar aos empreendedores
informações relacionadas ao comércio exterior, que deverá ser dinamizado com o corredor.
“Fazemos ações para explicar como é que funcionam os impostos, a legislação, a aduana e outros
processo que estão dentro desse contexto, para que o empresário, que, às vezes é pequeno, possa
sim se preparar para exportar ou até importar por meio da rota. Se você vai acessar um novo
mercado precisa se preparar para ele e aí, entra todo um processo de gestão e de como a empresa vai
se comportar com esse tipo de oepração. Tudo isso nos levamos para o empresário como uma
oportunidade, no âmbito dos programas do Sebrae/MS”, pontua.
No caso de Porto Murtinho, Matheus comenta que a cidade está no segundo estágio do programa,
em que por meio de cursos, consultorias, eventos e ações, se busca promover o desenvolvimento do
município e das empresas locais. Ele destaca duas vocações do município. Uma, fortalecer a cadeia
de micro, pequenas e médias empresas que atendem as grandes companhias que estão se instalando
no município. A segunda, desenvolver o potencial turistico. “A rota vai ligar a região a outros três
países da América do Sul. Além das grandes empresas e das exportações, também vamos ter toda a
questão de turistas estrageiros dentro da cidade. Então, junto com o município, com o Conselho
Municipal de Turismo e as empresas temos feito um trabalho para estruturação da cadeia, voltado
para fortalecer e gerar novos produtos, para que esse segmento também consiga aproveitar esse
movimento que será gerado quando a rota estiver aberta”.
Entre 2021 e 2023, o Sebrae/MS fez 9,3 mil atendimentos nos quatro municípios atendidos no
programa Cidade Empreendedora na região. Somente neste ano, foram 1,5 mil atendimentos,
beneficiando 876 empresas.
Outro empreendedor, que a exemplo de Annice e Maria Emiliana, acredita na região e se prepara
para investir ainda mais em razão do potencial da rota é Neodi Vicari. Ele investiu R$ 36 milhões
para construir a cerca de 13 quilômetros cidade, ao lado da BR-267, um estacionamento de triagem
de caminhões com capacidade para 400 veículos, um restaurante para atender aos motoristas e um
posto de combustível.
Ele explica que o investimento foi feito para atender o crescente movimento de caminhões que
passam pela região em direção aos terminais portuários, para o escoamento, principalmente de
grãos, pela hidrovia do rio Paraguai. Na época que entrou em operação, em 2020, operava o da
Agência Portuária de Porto Murtinho (APPM), que atualmente encontrasse desativado, e estava
prestes a começar a funcionar o da FV Cereais – que está totalmente em operação.
O empresário revela, entretanto, que já de olho, no potencial da Rota Bioceânica, que já tem projeto
pronto para ampliar o centro triagem e mais, construir um novo restaurante e um hotel com
capacidade entre 30 a 40 leitos na região. Ele conta que a localização dessa estrutura é estratégica,
deve ficar no cruzamento da alça de acesso que ligará a rodovia BR-267 a ponte da Bioceânica.
“O novo estacionamento vai ter capacidade para aproximadmente 500 caminhões. Nos já temos a
base toda pronta. A raspagem do solo, uma parte do aterro pronta. As demais obras nós vamos
começar quando o porto for a leilão [APPM] . O governo retomou a concessão e vai por a venda. O
novo operar vai ter demanda para mais caminhões e vamos avançar no projeto. Estamos também na
expectativa da licitação do ramal do acesso. Saindo essa licitação, nos queremos ver se começamos
as nossas obras junto”.
Vicari cálcula que deve investir no novo projeto para atender a demanda da rota entre R$ 18
milhões e R$ 20 milhões.
O empresário também formalizou parceria com o Sebrae e integr um Grupo de Trabalho (GT) de
Encadeamento Produtivo de Porto Murtinho. Esse GT é responsável por organizer e promover
ações de desenvolvimento de fornecedores, as micro e pequenas empresas locais.
Ele projeta uma mudança fenomenal na região com a rota. “Em um primeiro a região receberá um
fluxo grande de turistas. As pessoas estarão muito curiosas para conhecer a região e isso, além do
grande volume de veiculos de carga transitando vai puxar a demanda por hotéis, por restaurantes e
por outros serviços também. Hoje, por exemplo, sentimos falta de uma boa lavandeira e, eu não
quero investir em uma lavanderia, mas os motoristas de caminhões e carretas que passam por aqui
precisam desse serviço. Assim como precisam de alguém para cortar o cabelo e outros serviços. Isso
já está acontecendo. São coisas que ainda funcionam precariamente e vai vir uma demanda
gigantesca em todos os setores”.
Bio Rota Tur e o estacionamento de triagem de caminhões de Vicari são exemplos de como antes
mesmo de estar totalmente pavimentado e operacional, o Corredor Bioceânico, já alavanca o
desenvolvimento em Mato Grosso do Sul, o portal brasileiro da rota. No estado, novos negócios
estão sendo criados, empregos gerados, mão de obra, empresários e gestores capacitados e projetos
desenvolvidos pela iniciativa privada e pelo Poder Público para aproveitar o potencial que o
corredor rodoviário continental vai oferecer.
Em Porto Murtinho, por exemplo, o Mapa de Empresas do Governo Federal aponta que houve um
crescimento de 10,63% no número de novos negócios formais abertos no município na comparação
do primeiro quadrimestre de 2022 com o de 2023, com o número subindo de 47 para 52
empreendimentos.

Desenvolvimento além das fronteiras


A rota já está impulsionando o desenvolvimento além das fronteiras brasileiras. Em Carmelo
Peralta, cidade paraguaia vizinha a Porto Murtinho, e onde foi iniciada a construção da ponte da
Bioceânica, o corredor continental está fomentando a abertura de novas empresas e gerando
empregos.
“Carmelo Peralta é a cidade com maior crescimento e desenvolvimento do departamento (estado).
Isso vem ocorrendo desde 2019, quando foram iniciadas as obras de pavimentação da rota (no
Paraguai), gerando um grande impacto na economia local, na abertura de novos empregos e na
instalação de novos negócios”, aponta o secretário geral da cidade paraguaia, Hector Romero.
Ele destaca que pelo menos 15 novas empresas foram abertas na cidade, a maiora voltada para o
comércio de bebidas e alimentos, mas que aumentou muito a compra de terrenos, por parte de
empresários interessados em investir na prestação de serviço de demandas que surgiram com a rota.
Ao mesmo tempo em que celebra a chegada do desenvolvimento a região, o secretário geral aponta
que a pequena cidade, de 4,4 mil habitantes, sofre com o aumento das demandas por mais saúde,
educação e segurança pública, em razão das obras e projetos relacionados a rota. Somente na
construção da ponte da Bioceânica, cerca de 480 operários trabalham nas duas frentes (paraguaia e
brasileira).
“É muito complicado, porque são limitados os recursos municipais, mas contamos com parceiros
estratégicos, como o governo nacional, empresas e outros instituições que nos ajudam”, aponta o
secretário geral de Carmelo Peralta.

O que é a rota?
O Corredor Rodoviário Bioceânico, também conhecido por Rota Bioceânica, Corredor Bioceânico
ou ainda Rota de Integração Latino Americana (RILA) é uma megaestrada que conecta o porto de
Santos, no oceano Atlântico até os portos chilenos de Antofagasta e Iquique (oceano Pacífico). São
cerca de 3.485 quilômetros. No Brasil são 1.519 quilômetros, sendo 1.089 de Santos a Campo
Grande e 430 de capital sul-mato-grossense a Porto Murtinho. No estado passa por cidades como
Nioaque, Guia Lopes da Laguna, Jardim e Porto Murtinho, onde termina o trecho brasileiro.

No estado, um trecho de de aproximadamente 220 quilômetros na BR-267, entre as cidades de


Jardim e Porto Murtinho, que são os últimos no Brasil do "Corredor Bioceânico" está em condição
precária, com crateras na pista, afundamento de pavimento e falta de acostamento.

“Equipes do DNIT [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] estão trabalhando na


recuperação da rodovia, mas não têm dado conta, devido às chuvas e do grande movimento de
carretas bitrens. São cerca de 250 todo dia, levando principalmente grãos para o porto. A estrada foi
feita há 20 anos, quando nem tinha bitrem, era só caminhão e o movimento era muito menor, então
o pavimento não aguenta. Estão trabalhando, mas tem trechos que tem buracos bem feios”, disse o
prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra (PSDB).

Para fazer a manutenção e conservação do final do trecho brasileiro do corredor bioceânico, o DNIT
aponta que tem dois contratos de prestação de serviço em vigência, justamente para garantir a
trafegabilidade do segmento.

Além disso, o departamento licitou e a empresa contratada está elaborando o projeto executivo para
a restauração da BR-267, nos últimos 101,1 quilômetros deste trecho, entre o distrito de Alto
Caracol, em Caracol e Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul.

Esse projeto, conforme o DNIT, já é voltado para atender um fluxo ainda maior de veículos com o
corredor bioceânico, o DNIT diz que estão previstos a implantação de acostamentos, reforma do
pavimento, melhorias nas interseções e implantação de faixas adicionais de ultrapassagem (terceira
faixa).

O investimento previsto inicialmente para o projeto é de R$ 178 milhões e prazo de execução de


três anos (1080), a partir da ordem de serviço.

Ainda relacionado a megaestrada, o DNIT aponta que deve lançar ainda em junho a licitação das
obras do acesso ao lado brasileiro à ponte internacional sobre o rio Paraguai, que vai ligar a cidade
de Porto Murtinho, no Brasil, a Carmelo Peralta, no Paraguai.

O DNIT informou ao g1 que o acesso à ponte faz parte da mesma obra do Contorno Rodoviário
Norte de Porto Murtinho.

O departamento não atualizou o g1 sobre o valor do investimento, mas em fevereiro havia apontado
que a obra estava orçada em R$ 190 milhões. O prazo de execução é de 1 anos e seis meses. O
Contorno Rodoviário Norte de Porto Murtinho terá aproximadamente 13,1 km e partirá do km
678,10 na BR-267.

Na região deverá ser construído ainda um centro de controle aduaneiro.

No Paraguai são 559 quilômetros. Começa logo após a travessia do rio Paraguai, entre Porto
Murtinho, no Brasil e Carmelo Peralta. No local está sendo construída a ponte da Bioceânica.
A ordem de serviço da ponte foi dada no dia 13 de dezembro de 2021 pelo presidente paraguaio
Mario Abdo Benitez. Em sua página na internet, o consórcio Pybra, formado pelas empresas
Tecnoedil Construtora, do Paraguai, e Cidade Ltda e Paulitec Construções, do Brasil, aponta a
conclusão das obras no primeiro semestre de 2025.

A ponte está sendo construída em uma área que fica a cerca de 14 quilômetros da BR-267, em Porto Murtinho. O
investimento é de R$ 575,5 milhões e está sendo feito pela administração paraguaia da usina de Itaipu.

A estrutura, de 1.293 metros de comprimento e 20,10 metros de largura, é fundamental para


viabilizar a Rota Bioceânica. Atualmente, a ligação entre os dois países nessa região é feita somente
por balsas.

O Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai (MOPC) aponta que 19% das obras da
ponte da Rota Bioceânica já foram concluídas.

No Paraguai, a rota segue pelo norte do país, atravessando a região do Chaco (Pantanal paraguaio) e
passando por cidades como Mariscal Esticarribia e Pozo Hondo na fronteira com a Argentina.

De acordo com o MOPC, no Paraguai a extensão da Rota Bioceânica foi dividida em três trechos
para a pavimentação. O primeiro de Carmelo Peralta a Loma Plata tem 277 quilômetros e já está
concluído. O investimento na iniciativa foi de US$ 443 milhões.

Em Carmelo Peralta está sendo construída a ponte sobre o rio Paraguai, que ligará o país ao Brasil,
por Porto Murtinho.

O segundo trecho da rota no Paraguai vai de Cruce Centinela a Mariscal Estigarribia. Tem uma
extensão de 102 quilômetros e investimento previsto de US$ 110 milhões.

Segundo o ministério, sua pavimentação deve ocorrer após o trecho 3, já que existe outra rodovia na
região, a PY09, que foi remodelada e pode funcionar como alternativa para o trecho.

No início de março o governo paraguaio assinou o contrato para a pavimentação do terceiro trecho
da Rota Biocêanica no país (Rota PY15). É o intervalo entre as cidades de Mariscal Estigarribia e
Pozo Hondo, no departamento de Boquerón, com uma extensão de 224,8 quilômetros.
Segundo o MOPC, a obra terá um investimento de US$ 354,2 milhões, financiado com recursos do
Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) e será executada em três
lotes.

O ministério aponta que a partir da assinatura do contrato, as empresas vão ter seis meses para
elaborar o projeto final de engenharia da obra e dois anos para executar a pavimentação.

Além do asfaltamento da rodovia, também estão previstas melhorias viárias nas cidades de Mariscal
Estigarribia e Pozo Hondo, como construção de rotatórias, acessos aos aeroportos, cabines de
pedágio e pesagem de veículos.

Em Pozo Hondo, na fronteira com a Argentina, será construído ainda um centro de controle
aduaneiro.

Na Argentina, a rota tem 977 quilômetros. A megaestrada vai passar por Tartagal, San Salvador de
Jujuy até Paso de Jama, na fronteira com o Chile.
Após cruzar a Cordilheira dos Andes, passar pelo Deserto do Atacama, chegando a San Pedro do
Atacama, pode se optar por descer aos portos de Antofagasta ou subir até os portos de Iquique. No
território chileno, o corredor tem um percurso de aproximadamente 430 quilômetros.

Competitividade da rota

Estudo da Empresa de planejamento e Logística (EPL) e do Ministério das Relações Exteriores


aponta que o Corredor provocará uma série de impactos na logística regional, como: estimular a
formação de novos fluxos de comércio e investimento; redução dos custos de transporte e de
logística, elevando a competitividade e permitindo o acesso a regiões de crescente poder aquisitivo
ou ampla oferta de insumos e estímulo a exploração da multimodalidade e a melhoria das vias
hidroviária, ferroviária e aérea.

Conforme o EPL, pode encurtar em mais de 9,7 mil quilômetros de rota marítima a distância nas
exportações brasileiras para a Ásia. Em uma das analises feitas pelo trabalho compara o envio de
uma carga de Campo Grande para Mumbai, na Índia. Primeiro pelo modelo em uso atualmente,
seguindo de caminhão da capital sul-mato-grossense para o porto de Santos e depois seguindo de
navio pelo oceano Atlântico, atravessando para o oceano Pacífico pelo Canal do Panamá. Depois
pelo corredor bioceânico até o Porto de Antofagasta, no Chile. Via Santos, a distância percorrida
será de 32.228 quilômetros e via Antofagasta, 22.451, ou seja, 9.777 quilômetros a menos. Isso
representa uma economia no valor do frete de 18,8%, com o preço caindo de US$ 538,63 por
tonelada para US$ 437,24 por toneladas transportada. Para conferir a íntegra do trabalho clique
aqui!

Em outra comparação, o EPL analisa o despacho de uma carga para Shangai, na China. Via Santos,
passando pelo Canal do Panamá, são 24.156 quilômetros de distância, que deverão ser percorridos
em 54 dias e 8 horas em média. Via Antofagasta serão 18.677 quilômetros em uma viagem que deve
durar 42 dias e 1 hora. A redução de 23% no tempo de viagem, cerca de 12 dias a menos.

Além disso, o estudo aponta uma série de vantagens competitivas no uso dos portos chilenos em
relação a Santos, como redução de 88% no valor da praticagem (assessoramento para o navio
atracar), de US$ 30 mil para US$ 3,6 mil; de 77,7% no tempo de estadia/atracação/fundeio, de 9
para 2 dias; de 50% na demurrage (taxação por manter a carga em área portuária além do tempo que
foi determinado em contrato), de US$ 30 mil para US$ 15 mil, entre outras.

Potencialidade para Mato Grosso do Sul

Em 2019 um grupo multidisciplinar formado por oito professores, sendo sete da Universidade
Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e um da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),
além de um técnico da instituição sul-mato-grossense e estudantes, participaram de um projeto de
pesquisa sobre a Rota Bioceânica.

O trabalho chamado de “Apontamento sobre o Corredor Bioceânico Brasil-


-Norte do Chile: Economia, Logística, Direito, Turismo e História”, foi concluído no fim de 2022, e
resultou em um ebook, que foi publicado dentro da página da UFMS sobre o corredor. Para acessar
clique aqui!

O estudo coordenado pelo professor Erick Pusch Wilke, mestre em Cultura & Turismo e doutor em
Administração na linha de estudo e pesquisa Estratégias Organizacionais, apontou que o corredor
oferere diversas oportunidades para Mato Grosso do Sul, como: aumento da competitividade dos
produtos, aprofundamento das relações entre os países; possibilidade da exploração do potencial
exportador de outros produtos produzidos pelo estado, em especial da agricultura familiar, melhoria
na infraestrutura de cada região envolvida, recebimento de novos investimentos públicos e
privados; geração de novos empregos; aumento da arrecadação dos municípios por onde o corredor
passa em razão da maior demanda por produtos e serviços e incremento no turismo.

“Trabalhamos eixos centrais, buscando registrar não somente as oportunidades, mas também os
desafios, porque a materialização vai acontecer. Na questão logística, por exemplo, quais seriam
essas oportunidades e desafios para Mato Grosso do Sul e Porto Murtinho? No turismo, como se
colocam os destinos turisticos e os municípios ao longo da rota. Eles estão preparados? Não estão
preparados? Quais são os desafios, existem produtos formatos ou não para receber esse trânsito de
pessoas que passam pelo caminho rodoviário? Na questão da economia, quais produtos são do
interesse internacional? Quais atividades produtivas poderiam se beneficiar do corredor bioceânico?
Tem propriedades circunvizinhas aos municípios percorridos pela rota? Será que essas comunidades
estariam organizadas e quais produtos teriam maior vazão, maior possibilidade de percorrer um
caminho internacional ou mesmo ganhar com o trânsito de pessoas ao longo do caminho? Esssa
foram algumas das questões levantadas”.

Entre as atividades e setores que podem ter grande benefício com a rota, o coordenador da pesquisa
citou três no estado. O primeiro o de carne. “A rota pode ser uma alternativa interessante para a
carne de Mato Grosso do Sul. Atualmente, 80% da nossa produção é exportada por Paranaguá (PR)
e por Santos (SP). Pode ser uma alternativa viável exportar pelo corredor para outros países da
América do Sul e para a Ásia”.

Ele destacou também o potencial da agricultura familiar do estado para se beneficiar do corredor.
Explicou que os municípios ao longo da rota em Mato Grosso do Sul já tem produção de itens como
leite, mandioca, mel, entre outros, que podem acabar percorrendo o corredor, desde que haja
orgnização dos produtores por meio de associações ou cooperativas. “Esses produtos podem sim ser
colocados nas prateleiras do Paraguai, Argentina e Chile. Existe uma vocação do estado para
comercilizar esses produtos”, ressaltou.

O terceiro item destacado pelo coordenador do estudo é o turismo. “Prevemos um caminho de


oportunidades. Uma rota de 2,3 mil quilômetros que percorre quatro países com paisagens e
culturas diversas. Um trajeto relativamente curto, mas que precisa de uma identidade, precisa ter
valor agregado, com as grandes rotas de turismo no mundo, como a 66, que atravessa os Estados
Unidos. Lá você tem um produto, tem uma construção, tem uma identidade com valor agregado”.

Ele explicou que o estado identificou algumas cidades polo, chamadas de cidades eixo, que podem
receber uma grande demanda de turistas e que tem de estar preparadas para atender esses visitantes.
Entre elas estão, Campo Grande e Porto Murtinho em Mato Grosso do Sul, Mariscal Estigarribia, no
Paraguai, San Salvador de Jujuy e Salta, na Argentina, e San Pedro do Atacama, Iquique e
Antofagasta, no Chile.

“Em Campo Grande, por exemplo, o turista pode descer no aeroporto, alugar um carro e percorrer
todo o corredor. A cidade pode receber ainda mais turistas vindos de todo o Brasil e de todo o
mundo”, comentou, reiterando que o setor deve estar preparado para receber esse grande volume de
visitantes com qualidade e com todas as possibilidades que a rota oferece.

O professor diz que o grupo já entrou com um novo projeto de extensão para atualizar todo o
trabalho de pesquisa e que a proposta é novamente transformar o resultado em um ecook, com uma
linguagem mais simples, para que possa ser acessível a todas as pessoas interessadas na rota.
Em 2017, quando uma expedição de empresários do setor de logística e da produção e autoridades
públicas, avaliou a viabilidade do corredor, a Associação Brasileira de Agências de Viagens em
Mato Grosso do Sul (ABAV-MS), já apontava a pontencialidade do corredor.

Na época a instituição ressaltava que o corredor possibilitará um acesso mais fácil ao turista brasileiro aos
grandes atrativos da região, como a Cordilheira dos Andes, no trecho argentino e chileno e ao deserto do Atacama,
também no Chile.

Também possibilitará a “descoberta” pelo público de recantos com imenso potencial turístico ainda
não tão explorados, como as cidades históricas de arquitetura e inspiração europeia, de San
Salvador de Jujuy e Salta, na Argentina; as que ficam no meio do Pantanal paraguaio (Chaco), como
Carmelo Peralta, Loma Plata, Marechal Estigarribia e Pozo Hondo; e as que ficam no litoral
chileno, como Antofagasta e Iquique, entre outras.

Em contrapartida, deve aumentar, conforme a análise feita naquele momento pela instituição, o
fluxo de turistas do Paraguai, Argentina e Chile, e também de outros países sul-americanos a Mato
Grosso do Sul, para conhecer belezas como as de Bonito e do Pantanal.

Análise

O secretário estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação


(Semadesc), Jaime Verruck, esteve no fim de maio, visitando as obras de construção da ponte da
Bioceânica, entre Carmelo Peralta e Porto Murtinho, e saiu animado com o andamento do projeto.

"Hoje visitamos o canteiro de obras da Ponte Bioceânica, onde se vê claramente um avanço mais
intenso das obras no lado paraguaio. E essa é uma estratégia da própria construtora que depois vai
desenvolver o lado brasileiro. O que nós percebemos claramente primeiro é o andamento do
cronograma previsto. Ou seja nós temos aí a previsão que a ponte seja concluída até dezembro de
2024, para que seja inaugurada ainda no primeiro semestre de 2025", destacou.

Segundo ele, a Rota traz uma mudança na geopolítica da América do Sul, na produção e
comercialização de produtos. "Aí começamos a ter a dimensão da magnitude do projeto. Estamos
criando uma alternativa para escoar a produção brasileira de atingir o maior mercado do mundo que
o asiático para os nossos produtos que era colocado pelo Panamá colocado pelo corredor
rodoviário", enfatizou.

No entanto, para que os municípios tenham ganhos neste projeto será preciso infraestrutura de
mercado, logística e muito planejamento. "Precisamos de diretrizes e direcionamento para
aproveitar a oportunidade que será única para os municípios do Estado, assim como as cidades do
Chaco Paraguaio o Norte da Argentina e o Chile. Mas precisamos de infraestrutura e planejamento",
frisou o secretário.

Planejamento é a palavra-chave utilizar pelo prefeito de Porto Murtinho, Nelson Cintra (PSDB),
para definir como a cidade se preparar para receber a Rota Bioceânica. Ele diz que o município de
17,5 mil habitantes, que tem na pecuária a principal atividade econômica, já sente os reflexos do
empreendimento e cita como um dos efeitos a valorização imoliária, que ultrapassa os 200% em
alguns casos.

“Estamos recebendo muitos investimentos. São recursos para melhoria no aeroporo, para ampliação
do hospital, ampliação de escolas, pavimentação urbana. Além disso estamos fazendo plano diretor
da cidade, queremos organizar o crescimento. Porto Murtinho deve se transformar em um centro
logístico de distribuição de cargas para o Brasil e do Brasil para os outros países da rota e para a
Ásia. Alguns falam em mil conteiners por dia. Outros em dois mil. Para que essa estrutura não seja
implantada de modo desordenado, estamos estudando junto com universidades a criação de um
projeto modelo para o país de armazenamento, o que inclui preocupação com a sustentabilidade
dessas estruturas”.

O prefeito diz que o andamento do projeto mudou a perspectiva da população em relação a cidade.
“Porto Murtinho era encarada com uma cidade de final de linha, que fica muito isolada e que estava
esquecida no tempo. Depois de 2017, quando houve a assinatura do compromisso de viabilização
do corredor pelos governos do Brasil e do Paraguai, a situação mudou. A esperança chegou. Hoje,
com as obras em andamento a poulação estão muito animada. As pessoas estão aproveitando as
oportunidades de capacitação oferecidas por entidades como Sebrae/MS e Sesi para se preparar para
as oportunidades que já estão surgindo e as que vão vir com a rota”, conclui.

Gargalo

O ministro de carreira do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), João Carlos Parkinson,
diz que a questão alfandegária entre os quatro países que compõem a Rota Bioceânica é atualmente
a grande questão em discussão no projeto.

Ele defende a implementação nas aduanas fronteiriças dos quatro países de processos simplificados
e centros de controle integrados, a exemplo do que ocorreo no Passo de Jama, que fica na
Cordilheira dos Andes, na fronteira entre a Argentina e Chile.

O ministro aponta que com a integração digital e procedimentos antecipados haverá uma
interferência mínina na estrada e na fronteira, com desembaraço aduaneiro feito entre 3 e 6 horas.

O Ministro apontou que o controel da carga deve ser limitado à simples verificação da
documentação, da garantia e do lacre.

Parkinson disse que em uma aduana não integrada, o tempo de um caminhão parado pode chegar a
72 horas, com um custo de R$ 3,3 mil, em razão das despesas com diárias, alimentação, seguro,
multa por atraso. Em contrapartida, em uma aduana integrada, em que equipes dos dois países
trabalhem lado a lado nas áreas de segurança, vigilância sanitária e desembaraço aduaneiro, esse
tempo cai para 6 horas e o custo despenca para R$ 281,15.

“Priorizamos em um primeiro momento a integração física, agora é a integração aduaneira. Tem que
ter uma integração no trabalho [em Porto Murtinho], como já ocorrem São Borja (RS). O
funcionário brasileiro trabalha ao lado do estrangeiro e ai não tem problema de carimbo, de nada. Já
acionei todos os órgãos permanentes e todos citam a falta de estrutura para colocar nessa aduana
integrada. Precisamos agora da ação política do governo brasileiro para viabilizá-la”, ressaltou.

O governo de Mato Grosso do Sul também se preocupa com a questão alfandegaria e trabalha para
auxliar na resolução do gargalo. "Percebemos aqui a grande necessidade de agilizar a questão
alfandegária. Este é um foco que a Semadesc tem dado neste ano que é a constituição das
alfândegas. Fica muito claro que a estrutura alfandegária disponível hoje no Mercosul não é
suficiente para dar competividade para a Rota. Então, hoje aqui tivemos disponibilidade de verificar
onde será instalada a alfândega. Mas o mais importante disso é que o Estado avance em toda a
estruturação legal dessas alfândegas para que possamos pensar em 2025 e 2026 a Rota já
operando", concluiu o secretário Jaime Verruck.

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Xx-x-x-x-x-

2.396
Turismo
Em relação ao turismo, perpectiva amplamente positiva, a gente prevê um caminho de
oportundiades, em torno, de mil e trezentos, mil e quinhetos quilômetros , que percorre quatro
países, são diversas paísagens, diversas culturas, diversas regiões, em apenas esse trajeto. Um
trajeto relativamente curto. E você pega outras rotas, de turismo no munod, como a 66 que
atravessa o estados unidos e lá você tem um produto, tem uma construção, tem uma identidade com
valor agregado. Aqui a gente precisa também caminhar para ter um valor agregado do corredor
bioceânico.
Então temos alguns cidades centrais, que chamos de cidades eixo, que podem receber uma gtrnade
demanda de turistas e isso tem que estar preparado para recebr esses visitante.
Em um primeiro momento a gente acredita que serão pessoas que vão pegarf eus carros, vão colocar
a família, pa ra conhecer os países vizinhos. A gente tem então, Campo Grande como uma cidde
dentral para ceber turistas que virão do Brasil interiro e do mundo, podem descer através do
aeroporto e daqui pegar um carro ou se valer de algum prestador de serviço para percorrer o
corroedor biocânico, temos porto mutiinho, que está se desenvolvendo batante para o turismo e tem
produtos interessaantíssimos e que também precisa de produtos, além do turismo de pesca. NO
paraguai tem mariscal estigarribia, que é uma cidade central, que é bastanmte carente de
infraestrutura. Não tem produto turistico central, mas próximo tem uma comunidade menonita, que
chama muita a ttenção pela comunidade e pode vir a se tornar um ponto turisitico, deois na
sequência temos na argentina. San Salvador de Jujuy, que é uma cidade muit preparada par ao
turismo, ao lado, 140 km, temos a cidade de salta, que é abasolutramente turistica e etem uma
paisagem lindíssima. Jà aso pés da corgilheita. Depois de você subir e descer a cordilheira, que é
uma experi~encia [única, é e uma experiência que deve ser foco de interesse par ao turista nacional
e internacional, ai você tem san pedro de atacama, no chile, peculiar, comunidade pequena, com
característica única par ao turismo. E já no pac´fico, temos antofagasta e iquique, que são cidades
portuárias e tem pecualirdades do turismo. Então em uma rota curta você tem quatro países, várias
paísagens, basta que o turismo esteja se prparando ao longo do tempo para recebr essa quantidaded
de turistas, com qulaidade e cm, possibildades quetem ao longo do cminho.

A demanda tem um papel essencial. Qando o empre´sario, e a gente tá falando do desenvolvimento


do turismo, depende do setor privado. A gente preicsa ter uma oferta, e a gente precisa de uma
oferta. Um atrativo. Que desejam explorar, tem que ser oferta qualificada. Tem que estar presente
nas ag~encias de viagem, tem que estar na prateleira das ag~encias de viagem para ser
comercializada. Então uma demanda tende a trazer intressados e de empresas querendo investir ao
longo do cmainho. Se a gente quiser um panorama geral, eu acredito que campo grande, iniclmante
com umad as cidade centrais ou cabeceira da rota, acredito que demorou um puqounho para intergar
as ações para o corredor.

O projeto foi criado no fim de 2019, iniciamos em 2020, e a gente ficamos um período da
pandemia, desenolvendo trabalho remoto e envolveu professores da UFMS, de tecnicos e da UFSC,
convidados, que nos ajudou na área de economia

eu, coordenadndo,
professor edigar costa, eronildo barbosa (hisótira), francisco baiardo (logistica0, debora fitipaldi
(uems), luciane carvalho (economia0, Inez felix (direito), roberto beurel (UFSC, olhar senior sobre
pesquisa)

Desenvolver remotatmente, ao fim do preojeto, quator cinco meses teve acesso ao campo.

NO fim de 2022, iniciatiou de 2023, nos finlaizamos o rpojeto. Tem complicado em um ebook
eletrônico, de afáciol acesso, dentro da página do corredor da UFMS.

A gente entoru como novo projeto, de extensão para revitalizar, os artigos, professor eronildo, desse
primeiro trablaho. Atualizando os artigos, as obras, a ideia é transformar ebook, em linguagem mais
simples, mas acessível para ser degustado por todas as pessoas.

Trablahou eixos centyraiws, buscando oportundiades mas também desafios, porque materialização
vai acontecer e trazer muitas omportundiades para as comunidades que estão ao longo desse
caminho. Vai trazer muita oportunidade e também alguns desafios. Foram desenvolvidos ao longo
desses

questão logisticia, quais seriam as oportundiades e desafios para mS e porto Murtinho. No turismo,
como se colocam os destinos turismo e os municípios ao longo, estão preparados, não estão
presrados, quais são os desafios, existem produtos formatados ou não para receber esse transito de
pessoas, que passam pelo caminho rodoviário.

Na questão da economia, quais produtos são interesses do intersse internacional. Quais atividades
produtividas poderiam se beneficiar do corredor bioceânico. Tem propriedades circunvizinh aos
municíipos percorridos pela rota. Será que essas comundiades estariam organizadas. E quais
produtos teriam maior vazão, maior possibilidade de percorrer um caminho internaiconal ou mesmo
caganhar com o trânsito de pessoas ao longo do caminho.

O trabalho assalariado vai aumentar com essa rota. Inclusive, Porto Murtinho já recebe um grande
número de interessados, de pessoas querendo investir no municípío e na região. Então, o que se
identificou nessas regiões, e da naureza juridica. A gente imagina que deve aumentar a quantidade
de dissidios jurídicos, de demandas, entre fornecedores, entre patrão e edmpregado, de alguns
serviços podem aumentar. O estado está preparado, quais são as comarcas, as varas juridivas mais
poríximas.
Eixo de his´toria, como começou tudo isso, qual foi concepção inicial da história, Quem foram os
personagens, as pesosas, momento, os desafios e as principais ações que foram realizadas para
chegar nesse projeto chamado de corredor bioceãnico.

Logística, algumas possibilidade, Produtos na área de importação e exportação. Ele acaba sendo
alternativa interessante talvez de um produto como a carne de MS. Hoje, 80% da carne do estado é
exportada por paranaguá e porto de são paulo. Pode ser alternativa viável exportar pelo corredor.
Existem ainda algumas microrregiões do estadoque tema´bm podem se utilizar do canal de
comunicação para atender os países vizinhos, o paraguai, a argentina e o chile. Mato Grosso do sul
também recebendo produtos importados desses países. Ou seja, a presença de produtos importados
desses países também pode aumentar, dependnedo do fluxo que se estabelecer.

Ah uma demanda para organização de alguns produtos. A agricultura famíliar, menor, de


subsistência 2que tem na vazção de produtos específicos, tem a reigão se sidrolñaida, de guia lopes,
de jardim, de prto mutinho. Abobora, cana, leite, mandioca, mel. São muito presentes no c orredor
em ms, são asentamentos com potencial de agricultura e para integração desse produto na
regiõnlaização. Então, esses produtos podem percorrer o corredor bioceânico, desde que haja ali a
organizçaão dessas cooperativas, dessas formas de comercnailziação e serem colocados nas
prateleiras do paraguai, argentina e chile. Há uma vocação do estado para tender esses produtos.

O estado tem se prewparado para isso. Tem se movimentado para diversas áreas. Vai ter transito de
carga grande. Aumento do número de caminhões transitando. Caminhoneiros necwessitando de
serviços nos pontos de parada, de alimentação e tamb´[em trabalhos no ambiente portuário como
em porto murtinho. Então o trabalhoar avulso e o trabalhoador portuário vai predcicar que o estado
estejha muito presente, para atender alguns tipos de negóciação. Coletiva. Dissidio. E na prestaçãod
e serviço, o estado deve promover caminho, para que serviços esteja condizentes com esse perfil de
trabalhadores e de pessoas transitando no corredor. A expectativa é que esse fluxo de pessos, de
cargas e de cmainhões seja grnade, e que o estado crie mecanismos par aestar incentivando a
iniciativa privada. Os locais de parada, os locais de hospedagem para atender tod essa demana.

Turismo
Em relação ao turismo, perpectiva amplamente positiva, a gente prevê um caminho de
oportundiades, em torno, de mil e trezentos, mil e quinhetos quilômetros , que percorre quatro
países, são diversas paísagens, diversas culturas, diversas regiões, em apenas esse trajeto. Um
trajeto relativamente curto. E você pega outras rotas, de turismo no munod, como a 66 que
atravessa o estados unidos e lá você tem um produto, tem uma construção, tem uma identidade com
valor agregado. Aqui a gente precisa também caminhar para ter um valor agregado do corredor
bioceânico.
Então temos alguns cidades centrais, que chamos de cidades eixo, que podem receber uma gtrnade
demanda de turistas e isso tem que estar preparado para recebr esses visitante.
Em um primeiro momento a gente acredita que serão pessoas que vão pegarf eus carros, vão colocar
a família, pa ra conhecer os países vizinhos. A gente tem então, Campo Grande como uma cidde
dentral para ceber turistas que virão do Brasil interiro e do mundo, podem descer através do
aeroporto e daqui pegar um carro ou se valer de algum prestador de serviço para percorrer o
corroedor biocânico, temos porto mutiinho, que está se desenvolvendo batante para o turismo e tem
produtos interessaantíssimos e que também precisa de produtos, além do turismo de pesca. NO
paraguai tem mariscal estigarribia, que é uma cidade central, que é bastanmte carente de
infraestrutura. Não tem produto turistico central, mas próximo tem uma comunidade menonita, que
chama muita a ttenção pela comunidade e pode vir a se tornar um ponto turisitico, deois na
sequência temos na argentina. San Salvador de Jujuy, que é uma cidade muit preparada par ao
turismo, ao lado, 140 km, temos a cidade de salta, que é abasolutramente turistica e etem uma
paisagem lindíssima. Jà aso pés da corgilheita. Depois de você subir e descer a cordilheira, que é
uma experi~encia [única, é e uma experiência que deve ser foco de interesse par ao turista nacional
e internacional, ai você tem san pedro de atacama, no chile, peculiar, comunidade pequena, com
característica única par ao turismo. E já no pac´fico, temos antofagasta e iquique, que são cidades
portuárias e tem pecualirdades do turismo. Então em uma rota curta você tem quatro países, várias
paísagens, basta que o turismo esteja se prparando ao longo do tempo para recebr essa quantidaded
de turistas, com qulaidade e cm, possibildades quetem ao longo do cminho.

A demanda tem um papel essencial. Qando o empre´sario, e a gente tá falando do desenvolvimento


do turismo, depende do setor privado. A gente preicsa ter uma oferta, e a gente precisa de uma
oferta. Um atrativo. Que desejam explorar, tem que ser oferta qualificada. Tem que estar presente
nas ag~encias de viagem, tem que estar na prateleira das ag~encias de viagem para ser
comercializada. Então uma demanda tende a trazer intressados e de empresas querendo investir ao
longo do cmainho. Se a gente quiser um panorama geral, eu acredito que campo grande, iniclmante
com umad as cidade centrais ou cabeceira da rota, acredito que demorou um puqounho para intergar
as ações para o corredor.
Ai a gente tem Porto Murtinho que já despertou j[á um tempo para rota. Tem desenvolvido ações de
capacitação junto a alguns segmentos do turismo. Por exemplo, como turismo de observação de
aves, Tem capacitado muitos guias. Tem capacitado emrpesários locais na gestão e abertura de
novos negócios, voltados para o turismo, então a gente v~e que o papel do municíipo é
imprescínvível para estar forrtalecendo essa iniciativa do turismo.

No interior do parabuai a gente já vem uma diviculdade mai0or, porque o norte do paraguai é mais
racente de recursos. Nas cidades da argentina e do chile avanço maior, mais preparados para o
turismo. Basta agora que se crie uma identidade única desse corredor e que se trablhe em conuunto
para que não fiquem iniciativas isoladas para desenvolver o turismo, que seria uma pena, o ideal é
que seja trablaho em conjunto para levar ao desenvolvimento de todos os destinos turisticos.

Porto muirtinho, restaurante inaugura, hotel prestes a ser construído,


Campo Grande, sidrolândia (mel, mandioca), Nioaque (mel, mandioca, abobora), Jardim (mel) e
Porto Murtinho, vão se beneficiar muito, Paraleloo serra da bodoquena, pantanal, bonito (passagem
de interessadso e que trabalhnao diritonho os conceitos, podm sair da rota e acessar esses destinos
turisticos paralelos a rodata).

A gente apontou gargalos em cada uma das áreas, há uma expectativa positiva de que tudo seja
materializado. A infraesturutra físcia, rodoviária, vai aocntecer. O paragai vai entreghar suas obras,
como já entregou o primeiro tramo, vai entregar o segundo, que chega a fronteira da argentina de
marechal estigarribia até a fornteira. Agora a espxtiativa dos empresários, especialmente,
os do ramo da logística é que seja viavel você colocar o sua carga, transitando por essa rota e que
seja competitiva em relação as alternativas que temos hoje.
Então para que seja competigivo, é necessário haver investimento em segurança, investimento em
tecnologia, em comunicação, para fazer monitoramento da carga, pontos de parada, de acesso para
que caminhoneiro, os trabalhadores tenham conforto e consigam fazer esse trajeto da melhor
maneira póssível, é necessário que haja agilidade para o desembaraço das mercadorias, em cada
uma das fronteiras, então já se cheogu a dados que os caminhones que ficaram parados três dias,
seis, até nove dias e cada dia parado giera em torno de R$ 3 mil por cmainhõa, então isso acaba
complicando muito par ao emrpes´rio na decisão de utilizar ou não o correrdor. A infraetrua vai
contecer, mas é necessário agilidade de comunicação entre os páise para bializarf que as aduanas
sejam comunicadas, que haja interligação e facilitar o acesso e o transito de mercadorias.

A ghenmte acredita que deve mudar a história de MS, dando ao rodutor sul-mato-grossense ao
produtor dessa regiões agricolas do centro-este, mais uma opção, quiça uma opção competitiva,
viavel, para o escoamento de toda a produção feita no centro-oeste e no MS. MS pode ser o
caminho vi´vel no centro da américa do sul. Deixa de ser a lateral, o ponto esquecido no mapa do
brasil, para se tornar o centro do escoamento de produção ded crgas, transito mwercadorias e
pessoas, posicionado no centro da américa do sul, como um foco centrl, a gente tem essa expectativ
muito positvia, que o corredor vá mudar a his´toria de mato grosos o dsul e que o estado e as
empresas saivam aproveitar essa oprtunidade.

Alfandegas
Alfândegas

xx---x-x-

Empresa, serbae, empresa, carmelo, potencial rota, ufms, verruck, prefeito e parkinson

Conforme o EPL, pode encurtar em mais de 9,7 mil quilômetros de rota marítima a distância nas
exportações brasileiras para a Ásia. Um exemplo citado pela pesquisa compara o envio de uma
carga de Campo Grande para Mumbai, na Índia, pela rota tradicional, seguindo de caminhão da
capital sul-mato-grossense para o porto de Santos e depois indo pelo Atlântico e atravessando para o
Pacífico pelo Canal do Panamá e seguido pelo corredor bioceânico até o Porto de Antofagasta, no
Chile.
Via Santos, a distância que o contêiner vai percorrer será de 32.228 quilômetros e via Antofagasta,
22.451, ou seja, 9.777 quilômetros a menos. Isso vai representar uma economia no frete de 18,8%,
de US$ 538,63 por tonelada para US$ 437,24 por toneladas transportada.
Em outra comparação, o EPL analisa o despacho de um container para Shangai, na China. Via
Santos, passando pelo Canal do Panamá, são 24.156 quilômetros de distância, que deverão ser
percorridos em 54 dias e 8 horas em média. Via Antofagasta serão 18.677 quilômetros em uma
viagem que deve durar 42 dias e 1 hora. A redução de 23% no tempo de viagem, cerca de 12 dias a
menos.
Além disso, o estudo aponta uma série de vantagens competitivas no uso dos portos chilenos em
relação a Santos, como:
Praticagem em Santos: US$ 30.000/navio Praticagem no Chile: US$ 3.600/navio
Tempo Médio de
Estadia/Atracação/Fundeio
Santos 8 - 9 dias
Antofagasta 1 - 2 dias
O gasto com demurrage médio em Santos
é de US$ 30.000 por dia!
Em Antofagasta, é de US$ 15.000 por dia!
Em Santos, os navios demoram em média 4 x mais tempo em fundeio, atracação e movimento da
carga do que em Antofagasta!

Custo do frete para contêineres de 20” e 40”


Origem-Destino 20" 40"
Santos - Shanghai $2.045,00 $2.650,00
Antofagasta-Shanghai $1.455,00 $1.713,00
Diferença $590,00 $937,00
*cotação de 30/09/19
29%

A megaestrada, segundo estudos do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e


Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog/MS), deve encurtar em mais de 8 mil quilômetros de rota
marítima a distância nas exportações brasileiras para a Ásia, possibilitando ainda o incremento das
negociações entre os quatro países por onde passa: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, além de
promover a integração cultural e o turismo.
Atualmente, entre as rotas marítimas, uma das mais utilizadas nas exportações de produtos
brasileiros para a Ásia, em especial, a China, tem saída pelos portos do sul e sudeste do país e passa
pelo Cabo da Boa Esperança, contornando o continente africano. Essa rota possui menos restrições
de tamanho para navios graneleiros e não tem taxas relacionadas à travessia.
Outra alternativa é o Canal do Panamá, uma via artificial de 82 quilômetros construída no istmo do
Panamá, que conecta os oceanos Atlântico ao Pacífico. Entretanto, para utilizar o canal é necessário
pagar um pedágio às autoridades panamenhas, que controlam o fluxo de navios. O valor é calculado
com base no valor da carga transportada.
Dados da Empresa de planejamento e Logística (EPL) apontam que um navio com 5 mil TEUS
(unidade equivalente a 20 pés e correspondente à capacidade de um contêiner padrão, com 5,9 m de
comprimento), ou seja, 5 mil containers de 20 pés, ou 2,5 mil de 40 pés, tem um gasto de R$ 450
mil para passar pelo Canal do Panamá.
Mas o que é o Corredor Bioceânico?

Queriam que os visitantes tivessem a oportunidade de vivenciar tudo o que

No município, que tem a pecuária como principal atividade econômica, o turismo de pesca ganhou
espaço, mas elas sempre sonharam em “vender” também para os visitantes os outros atrativos
locais: as belezas pantaneiras, a observação dos pássaros, o casario histórico.

O ecoturismo, a observação
¿Secretario General?

As amigas Annice Dias e Maria Emiliana Cavuto Abrão são turismólogas e trabalharam por mais 20
anos com a atividade em Porto Murtinho

E apesar de trabalharem há mais de duas décadas com a atividade em Porto Murtinho, no Pantanal
de Mato Grosso do Sul, sempre como empregadas ou funcionárias de órgãos públicos, alimentavam
o sonho de abrir de abrir seu próprio negócio.
O “start” para transformar o sonho em realidade ocorreu há dois anos. O presidente paraguaio
Mario Abdo Benitez, assinou a ordem de serviço para a construção da Ponte da Bioceânica

A ponte ligará Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta, no Paraguai. A construção está no
cronograma de conclusão, prevista para entrega em dezembro de 2024. Em janeiro de 2023, as
obras devem começar do lado brasileiro.

Mario Abdo Benitez, em ato na fronteira com a presença do governador Reinaldo Azambuja.

em ato na fronteira com a presença do governador Reinaldo Azambuja.

Annicce Dias e Maria Emiliana Cavuto Abrão são turismólogas. Amigas, trabalham com a atividade
há mais de 20 anos em Porto Murtinho.

Annice Diaz
Maria Emiliana Cavuto Abrão

O Corredor Bioceânico, a megaestrada que liga os portos de Santos (SP), no Brasil (oceano
Atlântico), aos do Chile (oceano Pacífico) mesmo antes de estar totalmente pavimentada e
operacional, já alavanca o desenvolvimento em Mato Grosso do Sul, o portal brasileiro da rota.
No estado, novos negócios estão sendo criados, empregos gerados, mão de obra, empresários e
gestores capacitados e projetos desenvolvidos pela iniciativa privada e pelo Poder Público para
aproveitar o potencial que o corredor rodoviário continental vai oferecer.
A megaestrada, segundo estudos do Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de Cargas e
Logística de Mato Grosso do Sul (Setlog/MS), deve encurtar em mais de 8 mil quilômetros de rota
marítima a distância nas exportações brasileiras para a Ásia, possibilitando o incremento das
negociações entre os quatro países por onde passa: Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, além de
promover a integração cultural e o turismo.
Atualmente, entre as rotas marítimas, uma das mais utilizadas nas exportações de produtos
brasileiros para a Ásia, em especial, a China, tem saída pelos portos do sul e sudeste do país e passa
pelo Cabo da Boa Esperança, contornando o continente africano. Essa rota possui menos restrições
de tamanho para navios graneleiros e não tem taxas relacionadas à travessia.
Outra alternativa é o Canal do Panamá, uma via artificial de 82 quilômetros construída no istmo do
Panamá, que conecta os oceanos Atlântico ao Pacífico. Entretanto, para utilizar o canal é necessário
pagar uma taxa, um pedágio, às autoridades panamenhas, que controlam o fluxo de navios. O valor
é calculado com base no valor da carga transportada e pode chegar, conforme o relatório de
pesquisa e extensão “Apontamento sobre o Corredor Bioceânico Brasil--Norte do Chile: Economia,
Logística, Direito, Turismo e História”, produzido por diversos professores, pesquisadores e
acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), até a US$ 800 mil,
dependendo do tamanho da embarcação.

Para poder utilizar o canal é necessário pagar uma taxa de utilização (pedágio) às autoridades
panamenhas que controlam o fluxo de navios. A receita média anual é de US$ 2 bilhões ao ano. O
valor do pedágio é calculado com base no valor da carga transportada. O custo médio da passagem
de um navio fica em torno de US$ 143 mil (podendo chegar a US$ 250 mil, dependendo do
tamanho da embarcação), ou, ainda, um custo médio de US$ 8,73 por tonelada de carga
movimentada.
Todas pagam milhares de dólares para seus gigantescos navios porta-contêineres usarem a
passagem marítima,

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